UHE JIRAU PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS DO CANTEIRO DE OBRAS PORTO VELHO-RO, SETEMBRO DE 2011.

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1 UHE JIRAU PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS DO CANTEIRO DE OBRAS PORTO VELHO-RO, SETEMBRO DE Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 1

2 1 APRESENTAÇÃO O presente Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) apresenta as atividades para a restauração das áreas degradadas oriundas da instalação do canteiro de obras da UHE Jirau, a ser implantada no Rio Madeira. As áreas que se encontram dentro da área de inundação estarão fora do âmbito do presente PRAD. A seguir será apresentado um embasamento teórico, e posteriormente a descrição das atividades para cada uma das 36 áreas previstas do canteiro de obras (16 Na Margem Esquerda e 20 na Margem Direita), totalizando ,53 m 2 (683,8 hectares) ( ,00 m² na Margem Esquerda e ,53 m² na Margem Direita). Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 2

3 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO Identificações Proprietário do Imóvel Executora Responsabilidade Técnica Localização do imóvel: coordenadas dos vértices do polígono do canteiro de obras INTRODUÇÃO OBJETIVOS GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS META METODOLOGIA REMOÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANEJO DO MATERIAL VEGETAL E DO HORIZONTE SUPERFICIAL LIMPEZA DAS ÁREAS DE TRABALHO REAFEIÇOAMENTO DO TERRENO TÉCNICAS NUCLEADORAS TRANSPOSIÇÃO DE SOLO ESPÉCIES HERBÁCEAS CULTIVADAS/HIDROSSEMEADURA TRANSPOSIÇÃO DE GALHARIA PLANTIOS DE MUDAS EM GRUPOS DE ANDERSON TRATOS CULTURAIS DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE RESTAURAÇÃO EM CADA ÁREA DEGRADADA MARGEM DIREITA ÁREA 1 CASCALHEIRA ÁREA 2 CASCALHEIRA ÁREA 3 ESTOQUE DE MADEIRA 02- PORTARIA ÁREA 4 PORTARIA PRINCIPAL ÁREA 5 ESTOQUE DE MADEIRA 04 (INDUSTRIAL) ÁREA 6 POÇO ARTESIANO PRÓXIMO ETA ATRACADOURO ÁREA 7 CANTEIRO PIONEIRO ÁREA 8 ESTOQUE DE MADEIRA 03 (ÁREA 69) ÁREA 9 ESCRITÓRIO DEFINITIVO ÁREA 10 ALOJAMENTO A/B ÁREA 11 ALOJAMENTO C ÁREA 12 LIGAÇÃO ETE ACAMPAMENTO/LAGOA DE TRATAMENTO ÁREA 13 ÁREA DE EMPRÉSTIMO (AO LADO DO ALOJAMENTO C ) ÁREA 14 ÁREA ENESA ÁREA 15 ÁREA DE EMPRÉSTIMO (ACESSO PORTO/CANTEIRO) ÁREA 16 CANTEIRO INDUSTRIAL E CENTRAL DE BRITAGEM ÁREA 17 JAZIDA A3/A ÁREA 18 PAIOL DE EXPLOSIVOS ÁREA 19 ACESSOS ÁREA 20 ACAMPAMENTO CFJ MARGEM ESQUERDA ÁREA 1 ATRACADOURO ÁREA 2 CANTEIRO PIONEIRO ÁREA 3 PAIOL DE EXPLOSIVOS ÁREA 4 CANTEIRO INDUSTRIAL ÁREA 5 PÁTIO ENESA ÁREA 6 ACAMPAMENTO ENESA ÁREA 7 BOTA-FORA ÁREA 8 BOTA-FORA ÁREA 9 BOTA-FORA ÁREA 10 BOTA-FORA ÁREA 11 ESTOQUE DE ROCHA ÁREA 12 CENTRAL DE BRITAGEM ÁREA 13 ACESSOS ÁREA 14 ESTOQUE DE MADEIRA ÁREA 15 ESTOQUE DE MADEIRA ÁREA 16 ÁRES DE EMPRÉSTIMO, ESTOQUE DE MADEIRA E ÁREA DE PEDREIRA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 3

4 2. INFORMAÇÕES GERAIS 2.1. Identificações Proprietário do Imóvel NOME: ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL S.A. ENDEREÇO: BR 364 KM 824 UHE JIRAU BAIRRO: JACI-PARANÁ CEP: TELEFONE: (69) CNPJ: / MUNICÍPIO: Porto Velho UF: RO Executora Construções e Comércio Camargo Corrêa NOME: S.A. ENDEREÇO: BR 364 KM 824 UHE JIRAU BAIRRO: JACI PARANÁ CEP: TELEFONE: (69) CNPJ: / MUNICÍPIO: Porto Velho UF: RO Responsabilidade Técnica PEIXOTO E MARIOT ORG. PLANEJ. BIODIVERSIDADE LTDA. NOME: CREA: 4166EMRO TÉCNICO RESP. ALEXANDRE MARIOT HABILITAÇÃO: Eng. Agrônomo CREA: D SC / ENDEREÇO: RUA ELIAS GORAYEB Nº 900 BAIRRO: N. SENHORA GRAÇAS CEP: MUNICÍPIO: Porto Velho UF: RO CONTATO: alexandre_mariot@yahoo.com.br Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 4

5 Localização do imóvel: coordenadas dos vértices do polígono do canteiro de obras Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 5

6 3 - INTRODUÇÃO Devido a grande degradação que o Bioma Amazônia sofreu e continua sofrendo, diversas ações no sentido de recuperar esse ecossistema tão importante devem ser realizadas. Uma dessas ações é a restauração dessas áreas degradadas. A restauração dos ecossistemas degradados pode ser um instrumento para a formação de corredores que venham a unir fragmentos remanescentes, permitindo assim a continuidade do fluxo gênico, necessário para a manutenção das espécies e da variabilidade de suas populações. Para a restauração da vegetação de uma determinada área deve ser priorizada a utilização de espécies nativas que ocorram naturalmente em condições de clima, solo e umidade semelhantes às da área a ser recomposta, visando minimizar a introdução de espécies exóticas. Esse aspecto deve ser obedecido devido aos genótipos ocorrentes na área, o que facilita a adaptação do material a ser introduzido. A distinção entre processos de recuperação e restauração tem como fundamentos detalhes da ecologia básica e neste contexto torna-se muito significativa a preocupação com os processos interativos entre plantas e animais (Reis et al., 2003). A importância desta distinção ficou reforçada no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei no 9.985, 18/07/2000, Diário Oficial 19/07/2000): Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: XIII - RECUPERAÇÃO: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original; XIV - RESTAURAÇÃO: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original. Portanto, em algumas áreas, como taludes em estruturas definitivas, a recuperação através de uma hidrossemeadura poderá atender aos objetivos propostos: proteger o solo contra a erosão, restituindo a área a uma condição não Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 6

7 degradada. Porém, em outras áreas, como nas áreas planas das áreas de apoio (alojamentos, escritórios, etc.), a restauração do ecossistema deve ser o objetivo. A restauração deve ser através do plantio, não só de espécies arbóreas, mas também com as distintas formas de vida existentes no ecossistema original, como as ervas, os arbustos, as lianas e as epífitas, em plantios de ilhas de alta diversidade ou grupos de Anderson (Reis et al., 2003). A presença de espécies pertencentes a diferentes formas de vida é um dos critérios mencionados por vários autores (Leitão-Filho, 1992; Rodrigues & Nave, 2000) quando se considera a restauração de uma área. Apesar de não haver um consenso quanto ao número mínimo de espécies a ser utilizado em projetos de restauração, acredita-se que quanto maior o grau de fragmentação do habitat, maior deve ser este número (Rodrigues & Nave, 2000). A restauração de uma área degradada através do plantio heterogêneo de mudas de espécies nativas em grandes áreas torna-se oneroso e tende a fixar a composição no processo sucessional por um período mais prolongado, promovendo inicialmente apenas o crescimento dos indivíduos das espécies plantadas. Para Ferretti (2002) e Kageyama et al. (2002), os princípios e conceitos envolvidos no processo de sucessão secundária parecem ser os mais apropriados a serem utilizados, já que é através deste processo que as espécies se regeneram naturalmente nas formações florestais tropicais, e devem consistir, antes de tudo, na adoção de um conjunto de medidas voltadas a acelerar o processo natural de sucessão em direção ao estágio climáxico, visando sempre a redução dos custos envolvidos em tal processo (Kageyama & Gandara, 2000). Técnicas de restauração através da nucleação possibilitam a diminuição dos custos de implantação, além de propiciar uma significativa melhoria nas qualidades ambientais, permitindo um aumento na probabilidade de ocupação deste ambiente por outras espécies. Como técnicas nucleadoras para restauração podemos citar a transposição de solo, a semeadura direta e hidrossemeadura, os poleiros artificiais, a transposição de galharia e o plantio de mudas em ilhas de alta diversidade (grupos de Anderson) (Reis et al., 2003). Essas técnicas são muito aplicáveis na paisagem a ser recuperada, tornando-se uma tentativa de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 7

8 recriar-se artificialmente o processo sucessional (Kageyama & Gandara, 2000), pois possibilitam o aumento gradativo da biodiversidade local, obedecendo aos estágios sucessionais naturais de uma floresta nativa, onde os núcleos formados irradiarão biodiversidade para as áreas circundantes. Portanto, o processo de restauração de uma área não deve ser um processo estanque no tempo, onde ocorre uma revegetação com espécies arbóreas num primeiro momento e a área é abandonada. É um processo gradual e longo, onde a própria natureza se encarrega de sua continuidade e do incremento da biodiversidade local, tanto vegetal quanto animal, sendo o monitoramento uma prática constante e de fundamental importância para a efetivação desse processo. Como conseqüência da restauração de áreas ocorrerá uma maior cobertura do solo, ocasionando a proteção ambiental das encostas, melhoria das propriedades físico-hidrológicas dos solos no que se refere à estruturação, infiltração e percolação; recarga do lençol freático e melhor administração do recurso água nas bacias; estabilização e minimização do processo erosivo dos solos e assoreamento dos rios e represas. A restauração de áreas atualmente degradadas é, incontestavelmente, essencial para a sobrevivência da fauna regional, representando para ela local de refúgio, água (também como local de nidificação, entre outros) e alimento. Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 8

9 3 OBJETIVOS 3.1 GERAL O objetivo geral deste PRAD é restaurar as áreas degradadas na abrangência do canteiro de obras da UHE Jirau OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Restabelecer a relação solo/água/planta nas áreas atingidas pelo empreendimento; - Controlar os processos erosivos e minimizar o possível carreamento de sedimentos e a degradação ambiental; - Contribuir para a reconstituição da vegetação em suas condições originais, nas áreas impactadas pelo canteiro de obras; - Recompor a paisagem tanto quanto possível; - Recuperar a estabilidade dos terrenos frente aos processos da dinâmica superficial; - Monitorar as áreas recuperadas visando à manutenção das ações implementadas até o ano agrícola seguinte ao plantio. 4 - META Recuperar e recompor todos os sítios onde se verificará intervenção para implantação do canteiro de obras da UHE JIRAU. Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 9

10 5 - METODOLOGIA A seguir são apresentadas as descrições das metodologias a serem implementadas nesse projeto, sendo que na seqüência são citadas as metodologias adotadas em cada área a ser restaurada. As fotos utilizadas nesse projeto são oriundas do processo de restauração de outros canteiros de obras da CCCC REMOÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANEJO DO MATERIAL VEGETAL E DO HORIZONTE SUPERFICIAL Nos processos de restauração de áreas degradadas as deficiências de solo são sempre o grande problema. Cada vez que vai ocorrer um impacto mais profundo dever-se-ia inicialmente retirar a camada fértil do solo para posterior uso (Foto 01). Quando este processo é demorado, se perdem as sementes do banco de plântulas e toda a fauna associada, incluindo os microorganismos. A remoção e o armazenamento, de forma adequada, do material vegetal e das camadas superiores do solo, para futura utilização, constituem uma prática comprovada e eficiente na recuperação de áreas degradadas, pois é na camada superior do solo que se concentram os teores mais altos de matéria orgânica e a atividade microbiológica. Portanto, no momento do refeiçoamento do terreno para a instalação do canteiro de obras as camadas superiores, onde a topografia permita, serão removidas e armazenadas para posteriormente serem utilizadas para restaurar as áreas impactadas, trazendo vantagens. Essa atividade aproveita o banco de sementes e toda a fauna do solo associada. É possível programar para resgatar o banco de sementes de diferentes tipologias vegetacionais da região impactada, levando uma fina camada de solo que além de conter muitas sementes de espécies pioneiras, propícias para restaurar áreas degradadas, acompanha uma rica diversidade de microorganismos. Pode-se também conservar espécies comuns e raras, desde que seja do grupo ecológico das espécies pioneiras ou secundárias iniciais. O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 10

11 solo removido para a instalação do canteiro de obras será estoque em pilhas com altura não superior a 2,5 metros de altura. Foto 01 Remoção do solo vegetal LIMPEZA DAS ÁREAS DE TRABALHO Antes de iniciar os serviços de restauração das áreas afetadas, a CCCC irá executar uma limpeza do terreno na qual serão removidos os vestígios de construção ou de exploração existentes (Foto 02). As benfeitorias e equipamentos do canteiro de obras serão retirados pela CCCC para utilização em outras obras. É o caso dos alojamentos, escritórios, oficinas, laboratórios e demais estruturas provisórias que são desmontadas e transportadas para outras obras. Os resíduos e entulhos das obras, bem como restos de estruturas e de instalações temporárias, estoques de material excedente ou inútil, bases (pisos) e fundações serão retirados e depositados nas depressões do terreno que foram Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 11

12 formadas pelas instalações da obra, processo este denominado de preenchimento. Nas áreas onde eventualmente restarem matacões, sobras ou entulhos de obras civis, estes serão removidos ou, na impossibilidade, reagrupados junto às paredes dos taludes com declividades mais acentuadas, para serem recobertos com terra, de modo a se integrarem à topografia adjacente. As estradas serão raspadas para retirada da camada de forro de pátio, sendo o material distribuído nas estradas localizadas nas proximidades ou depositado nas depressões do terreno que foram formadas pelas instalações da obra. Foto 02 Limpeza das áreas de trabalho REAFEIÇOAMENTO DO TERRENO O reafeiçoamento do terreno tem como objetivo a recomposição final do relevo, mediante o redimensionamento dos taludes de corte e aterro e a Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 12

13 reordenação de linhas de drenagem, procurando harmonizar a morfologia do conjunto das áreas afetadas com o seu futuro uso e a paisagem (Foto 03). O trabalho será composto da Sistematização do Terreno e do Preparo do Solo. A Sistematização do Terreno é composta pelo conjunto de serviços que, objetivando a configuração final do terreno, facilitará a introdução da futura cobertura vegetal. Esta etapa iniciará com o retaludamento, que consiste na atividade de remodelação dos taludes de corte e aterro, mediante a redução de sua extensão e declividade, e a suavização dos contornos e contatos com as demais linhas do relevo da área. Foto 03 Reafeiçoamento do terreno. Quando ocorrerem situações em que a topografia resultante no canteiro de obras apresente superfícies inclinadas muito extensas e com declividades muito acentuadas, os taludes serão desdobrados, criando patamares (ou terraços) escalonados. Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 13

14 Nos locais onde a exploração de materiais para a obra provocar a formação de crateras, devido a escavações profundas, será necessário reafeiçoar o seu interior, através da ação combinada de preenchimento da cratera com rejeitos de outras áreas (item Limpeza das Áreas de Trabalho) e de redução da declividade dos taludes de cortes. Nos casos em que as escavações forem superficiais, os cortes de vertentes serão atenuados e as superfícies aplainadas reconstruídas. Em seguida será realizado o reordenamento das linhas de drenagem. Os solos das áreas degradadas, principalmente daquelas com intensa movimentação de máquinas e/ou sem cobertura, possuem baixa taxa de infiltração, aumentando o escorrimento superficial e a ocorrência de processos erosivos. Quando a declividade não for acentuada, serão implantados canais de drenagem e camaleões diretamente no terreno, para conduzirem o excesso de águas pluviais até as estruturas de drenagem construídas nas extremidades do terraço. Essa solução ajudará o desenvolvimento da cobertura vegetal que for implantada, já que facilitará a infiltração da água. Com o tempo, esses dispositivos acabarão se integrando à paisagem. No caso de declividades mais acentuadas, as soluções requeridas para a drenagem da área poderão exigir tratamento mais elaborado como, por exemplo, a utilização de canaletas de concreto, caixas coletoras para dissipação de energia, canal coletor de sedimentos, controle do grau de inclinação dos canais e valetas. A etapa de Preparo do Solo será realizada após a Sistematização do Terreno através de diversos procedimentos. O primeiro deles é a escarificação/subsolagem de solo compactado, que tem por finalidade revolver a superfície do terreno, rompendo as camadas compactadas e impermeáveis, fatores prejudiciais ao desenvolvimento da vegetação a ser implantada. Essa atividade será realizada nos locais onde o solo encontra-se compactado pela terraplenagem necessária à implantação das estruturas da obra (benfeitorias provisórias) ou pela circulação de equipamentos pesados (estradas que serão desativadas e pátios de estacionamento). Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 14

15 Para a descompactação das camadas superficiais será utilizado escarificador, enquanto que as camadas mais profundas serão descompactadas com subsolador. Em ambos os casos, os trabalhos serão realizados com solo seco e obedecendo as curvas de nível para evitar a formação de depósitos de água. Após a descompactação do solo, será realizada a adição da camada fértil de solo, onde a topografia permitir e for necessário. Será transposto solo armazenado no início da instalação do canteiro de obras e do solo retirado das áreas que serão inundadas pelo lago quando possível, sendo essa técnica descrita no item Técnicas Nucleadoras. A espessura dessa camada dependerá da disponibilidade de material. O material será espalhado uniformemente sobre toda área afetada, obedecendo a conformação topográfica do terreno. Procurarse-á cobrir todo o solo com essa camada fértil, porém, quando o material não for suficiente, serão depositados em núcleos. Em locais onde a área a ser recuperada não apresentar mais os horizontes do solo, como os locais de exploração de pedreiras, será depositado uma camada de aproximadamente 20 cm de subsolo sobre a rocha e daí então será depositada a camada fértil de solo. Após a adição da camada fértil do solo, o mesmo será corrigido quanto à fertilidade (100 kg/hectare, N-P-K) e acidez (1,0 toneladas/hectare, calcário) quando necessário, objetivando proporcionar condições favoráveis à germinação das sementes e ao desenvolvimento das mudas. A adubação será realizada ao nível de correção no momento do plantio das mudas e ao nível de manutenção de acordo com as necessidades identificadas. Após a distribuição, o calcário e o adubo serão incorporados através de gradagem ou subsolagem. 5.4 TÉCNICAS NUCLEADORAS Nas áreas a serem restauradas serão utilizadas as seguintes técnicas nucleadoras, baseadas em Reis et al. (2003) e Mariot (2005). São técnicas inovadoras que estão resultando em restaurações de áreas muito eficientes, possibilitando a conexão de áreas anteriormente separadas pela fragmentação da Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 15

16 floresta. Essas técnicas já foram aplicadas com grande êxito na UHE Campos Novos (SC), Salto Pilão (SC), Foz do Chapecó (SC/RS), Serra do Facão (GO) e Batalha (GO/MG), e já estão incorporadas no novo formulário de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas do IBAMA-SC. Portanto, os textos a seguir são descrições destes métodos nucleadores. TRANSPOSIÇÃO DE SOLO O solo a ser transposto (Figura 01) e utilizado na restauração das áreas degradadas será o utilizado e oriundo da descrição do item REMOÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANEJO DO MATERIAL VEGETAL E DO HORIZONTE SUPERFICIAL. Essa técnica foi utilizada na UHE Campos Novos com grande êxito, tornando desnecessário o plantio de mudas em muitos casos pela germinação das sementes presentes no banco de sementes do solo. Figura 01. A transposição de solo permite a colonização da área degradada com uma diversidade de micro, meso e macro organismos capazes de nuclear um novo ritmo sucessional (Fonte Reis et al., 2003). ESPÉCIES HERBÁCEAS CULTIVADAS/HIDROSSEMEADURA Após as atividades de Limpeza das Áreas de Trabalho e Reafeiçoamento do Terreno o solo das áreas estará exposto, sem cobertura vegetal, que é a Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 16

17 defesa natural e mais eficiente contra erosão. Para uma rápida cobertura do solo, reestruturação do mesmo e o desenvolvimento de um sistema radicular que controlará o processo erosivo, serão utilizadas espécies de gramíneas, leguminosas e crucíferas. Está sendo proposta uma combinação de gramíneas (painço (50 kg/ha); aveia-preta (50 kg/ha)), leguminosas (calopogônio (10 kg/ha); crotalária (50 kg/ha)) e crucífera (nabo-forrageiro (50 kg/ha)), para as áreas de plantio de mudas, e a semeadura de brachiária (100 kg/hectare) para as áreas sem plantio de mudas, como os Acampamentos da Margem Direita pois retornarão as fazendeiros da região. As gramíneas desempenharão importante papel na produção de massa verde, as leguminosas na fixação biológica de nitrogênio e as crucíferas na produção de massa verde e no rompimento de possíveis camadas compactadas do solo através de sua raiz pivotante. Caso haja dificuldade na disponibilização de sementes na ocasião do plantio poderão ser utilizadas outras espécies, desde que atendam aos objetivos propostos. Visando a obtenção de melhores resultados, será realizada consorciação das espécies citadas acima. O consórcio a ser utilizado dependerá, basicamente, da disponibilidade de sementes no mercado. Quando a semeadura for realizada em áreas de baixa declividade, o processo de recomposição vegetal será composto pelo plantio das espécies herbáceas consorciadas com posterior implantação das outras técnicas nucleadoras. Após o lançamento das sementes será realizada a cobertura das mesmas através de uma gradagem leve. Em locais de declividade acentuada, principalmente taludes de corte de estradas e aqueles formados para implantação das estruturas da obra, a técnica de plantio das espécies herbáceas será a de hidrossemeadura (Foto 04). Esta técnica vem sendo empregada com sucesso em diversas obras e consiste na utilização de uma mistura aquo-pastosa composta por adubos orgânicos e minerais, celulose ou papel picado para conservar a umidade (acetamulch), adesivo específico para fixar a semente e celulose, e sementes de herbáceas, que serão colocadas por último na mistura visando reduzir sua quebra por atrito mecânico. O plantio será realizado em época chuvosa, evitando-se a rega. Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 17

18 Antes da hidrossemeadura será realizada a repicagem do talude, ou seja, serão feitos sulcos ou pequenas covas nos taludes. Estes sulcos poderão ser em linhas horizontais longitudinais ao longo do talude, tendo 20 a 30 cm de distância entre os sulcos e 3 a 5 cm de largura, sendo ligeiramente inclinado para dentro do talude, ou em pontos distanciados 10 cm entre si e distribuídos irregularmente sobre a superfície do talude. Nos dois casos os sulcos terão boa profundidade (cerca de 5 cm), formando reentrâncias no solo que irão melhorar as condições de penetração das sementes e manutenção da umidade. Foto 04 Hidrossemeadura. TRANSPOSIÇÃO DE GALHARIA Em áreas degradadas pela retirada das camadas superiores do solo a principal preocupação consiste na reposição de matéria orgânica para que microorganismos possam disponibilizar nutrientes (sais minerais) para as plantas colonizadoras. Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 18

19 Fontes disponíveis e baratas de matéria orgânica nem sempre estão disponíveis próximo de áreas degradadas. No processo de enchimento dos reservatórios das Usinas Hidrelétricas grandes quantidades de galharias são acumuladas próximo à barragem e este material pode ser retirado e colocado junto as área em processo de restauração para que propiciassem um ambiente adequado para a formação de solo (Figura 02). Esse material também pode ser oriundo do desmatamento para a instalação do canteiro de obras e da área a ser inundada. Figura 02. Restos de vegetação, quando enleirados podem oferecer excelentes abrigos para uma fauna diversificada e um ambiente propício para a germinação e desenvolvimento de sementes de espécies mais adaptadas aos ambientes sombreados e úmidos. Na UHE Itá Reis (2001) e na UHE Campos Novos constatou-se que: Troncos maiores e de madeiras mais moles, rapidamente mostraram sinais de trituramento realizado, principalmente, por larvas de coleópteros. Este processo representa que há uma colonização de insetos capazes de atrair seus predadores. Caracterizou o início de uma cadeia alimentar tanto para os animais predadores destes insetos como para as plantas que poderiam aproveitar os sais minerais disponibilizados pelo trituramento da madeira; Muitas aves começaram a utilizar estes montes na procura de insetos e para fazerem ninhos; Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 19

20 Foi observado que a galharia passou a servir de abrigo para ratos e cobras; Alguns troncos ou árvores arrancadas iniciaram um processo de brotamento formando plantas novas. Isto foi observado para plantas de figueiras, bambus, capins; Os montes de galharia foram sendo, aos poucos, cobertos por vegetação; A vegetação dos montes foi ocupando as linhas entre as fileiras de galharia. Essa técnica nucleadora é uma forma eficiente de obtenção de matéria orgânica para as áreas. O fato de muitos pássaros virem até a galharia para caçarem insetos trará para estes montes muitas sementes através de suas fezes. Muitos pássaros que comem insetos são onívoros, ou seja, se alimentam também de frutos (Foto 05). A quantidade de galharia utilizada será variável em função da disponibilidade de material, sendo transposto em no máximo 4 pontos por hectare. Foto 05 Pássaro pousado sobre galharia. Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 20

21 PLANTIOS DE MUDAS EM GRUPOS DE ANDERSON A implantação de mudas produzidas em viveiros florestais é uma forma de gerar núcleos capazes de atrair maior diversidade biológica para as áreas degradadas, conforme Anderson (1953). Esses núcleos são compostos por cinco mudas plantadas em formato de +, sob espaçamento 1 metro x 1 metro, com 4 mudas nas bordas e uma central (Foto 06). Considerando uma área de bordadura, cada núcleo ocupará uma área de 7 m². Foto 06 Mudas plantadas em núcleo. O plantio de toda uma área degradada com mudas geralmente é oneroso e tende a fixar o processo sucessional por um longo período promovendo apenas o crescimento dos indivíduos das espécies plantadas. Esse pensamento se deve a visão dendrológica reforçada pela incorporação da fase arbórea, pulando todas as demais fases iniciais da sucessão, dando importância à estrutura da floresta em detrimento dos processos dinâmicos naturais (Reis et al., 2006). A produção de ilhas como defendido por Reis et al. (2003) e Kageyama & Gandara (2000) sugere a formação de pequenos núcleos onde são colocadas plantas de distintas formas de vida (ervas, arbustos, lianas e árvores). Espécies Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 21

22 com maturação precoce têm a capacidade de florir e frutificar rapidamente atraindo predadores, polinizadores, dispersores e decompositores para os núcleos formados. Isso gera condições de adaptação e reprodução de outros organismos, como as plantas nucleadoras registradas nos trabalhos que embasaram a teoria desta proposta de restauração, e resgatam as interações entre os organismos do sistema, possibilitando a expressão dos fenômenos eventuais, considerados mais importantes que os normais. O reflorestamento total de uma área degradada impede que os fenômenos eventuais possam se expressar, impedindo a entrada de fluxos externos. O conjunto de núcleos criados através das ilhas de alta diversidade tornase mais efetivo quando seu planejamento previr uma produção diversificada de alimentos durante todo o ano. Damasceno (2005), realizando monitoramento em áreas restauradas através de plantio convencional de mudas, verificou que essa metodologia não garante a auto-sustentabilidade do sistema. A autora verificou que as espécies regenerantes foram as mesmas das espécies plantadas, pelo impedimento da eventualidade de se expressar, ou seja, novas espécies não entraram no sistema. Além disso, esses ambientes apresentaram baixa diversidade de formas de vida (poucas árvores com presença de lianas e epífitas) e baixa complexidade florística. O plantio é apenas o primeiro passo na restauração de uma área degradada, porém é crucial para o sucesso da implantação, devendo ser executado com o maior cuidado possível. O plantio será realizado na época das chuvas, de outubro à março de cada ano. Será realizado em covas executadas manualmente que terão dimensões mínimas de 40 cm de diâmetro por 40 cm de profundidade. No ato do plantio, a embalagem da muda será retirada totalmente, tomando-se o cuidado para não destorroar o substrato original. O colo da muda ficará no mesmo nível que a superfície do terreno, e será recoberto por uma fina camada de terra. A adubação será realizada na própria cova misturado homogeneamente com o solo, na quantidade de 50, 100 ou 150 g por cova, variando de acordo com a exigência nutricional de cada espécie. Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas UHE Jirau 22

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