DURAÇÃO DO TRABALHO CONCEITO DE JORNADA DE TRABALHO

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1 DURAÇÃO DO TRABALHO CONCEITO DE JORNADA DE TRABALHO Teorias - Do tempo efetivamente trabalhado: conta-se o tempo em que o empregado trabalha efetivamente, excluídas as paralisações da atividade. - Do tempo à disposição do empregador: conta-se o tempo à disposição no centro de trabalho onde o empregado se apresenta, excluído o trajeto desde de sua residência. - Do tempo in itinere: conta-se o tempo à disposição do empregador e o período em que o empregado se desloca de sua residência para o trabalho, e vice-versa, sem desvio de percurso. Posição do Direito Brasileiro Predomina a teoria do tempo à disposição do empregador no centro de trabalho (CLT art. 4º, 238 caput, 1 o e 4 o, CLT art. 309 e 492 único; L /60 art. 48; L /72 art. 5 o, 6 o ; L /78 art. 21, 4 o ; L /78 art. 19; L /84 art. 20 e 23, 2 o ; L /94 art. 20, 1 o ; TST 96, 118 e TST 366). Não se consideram tempo à disposição as variações de horário no registro de ponto não superiores de 5 minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários. Se ultrapassado esse limite, todo o tempo excedente deve ser considerado extraordinário (CLT art. 58, 1 o ; TST 366; SBDI-1 372). Tampouco se considera à disposição do empregador o tempo gasto para pagamento do salário logo após o expediente (CLT art. 465). Excepcionalmente o legislador também considera integrante da jornada o tempo in itinere nessas circunstâncias: - O ferroviário removido ou comissionado fora da sede, tem computado como de trabalho normal e efetivo o tempo gasto em viagens, sem direito à percepção de horas extraordinárias (CLT art. 238, 2 o ); - O ferroviário das turmas de conservação da via permanente tem computado na jornada o tempo de deslocamento de ida para o trabalho, desde a casa da turma, até o ponto do seu trecho onde realizará o serviço (CLT art. 238, 3 o ); - O ferroviário das turmas de conservação da via permanente tem computado na jornada o tempo de deslocamento de volta do trabalho, desde o ponto onde realizou o serviço, até a casa da turma, quando em serviço fora do seu trecho (CLT art. 238, 3 o ); - O ferroviário das turmas de conservação de obras-de-arte (pontes, passarelas, viadutos etc.), linhas telegráficas ou telefônicas e edifícios, tem computado o tempo de viagem de ida ou de volta para o local de serviço que exceder de 1 hora (CLT art. 238, 6 o ); - O aeronauta tem computado o tempo de deslocamento como tripulante extra para assumir ou retornar à base após o voo (L /84 art. 23 caput e art. 31); - O trabalhador em minas de subsolo tem computado o tempo de deslocamento desde a boca da mina, até o local de trabalho, e vice-versa (CLT art. 294); - O empregado transportado pelo empregador para local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte público regular tem computado o tempo despendido no trajeto para o serviço e para o retorno (CLT art. 58, 2 o ). No caso de microempresas ou de empresas de pequeno porte, é facultado fixar o tempo médio despendido in itinere, bem como a forma e a natureza da remuneração, por meio de acordo ou convenção coletiva (CLT art. 58, 3º); O Tribunal Superior do Trabalho também considera como à disposição o tempo in itinere despendido pelo empregado em condução fornecida pelo empregador, para local de trabalho de 1

2 difícil acesso ou não servido por transporte público regular (TST 90, I; SBDI-1 Transitória 36). A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas in itinere (TST 90, II). A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas in itinere (TST 90, III). Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas in itinere remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público (TST 90, IV). Considerando que as horas in itinere são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo (TST 90, V). Critérios especiais de contagem a) Sobreaviso: - Tempo em que ferroviário efetivo permanece em sua residência aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço, em escala de no máximo 24 horas. As horas de sobreaviso são remuneradas à razão de 1/3 do salário normal (CLT art. 244, 2 o ), sem a incidência do adicional de periculosidade (TST 132, II). O artigo 244, 2 o, da CLT é aplicável por analogia aos eletricitários, mas suas horas de sobreaviso são calculadas sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial e não apenas sobre o salário básico (TST 229). Não se considera sobreaviso a circunstância de o empregado utilizar BIP ou equipamentos de comunicação à distância, como telefone celular, rádio etc. (SBDI-1 49). SOUTO MAIOR critica essa tese e sustenta o direito do empregado de se desconectar do trabalho (vide artigo: Do direito à desconexão do trabalho, in: - Tempo em que aeronauta permanece em local à sua escolha, em que possa apresentar-se no local de trabalho em até 90 minutos, em escala de no máximo 12 horas e por até 2 dias por semana ou 8 dias por mês. Não há limite de dias para empregado em táxi-aéreo (L /84 art. 25, 1 o e 2 o ). As horas de sobreaviso são remuneradas à razão de 1/3 do salário normal (L /84 art. 23). - Tempo de, no máximo 12 horas (L /72 art. 5º, 2º), em que o petroleiro permanece à disposição do empregador por 24 horas para prestar assistência aos trabalhos normais ou atender a necessidades ocasionais de operação (L /72 art. 5 o e 1 o ), em escala de no máximo 15 dias (L /72 art. 8 o ), tendo garantido repouso de 24 horas consecutivas a cada 24 horas de sobreaviso. As horas de sobreaviso são remuneradas com o salário normal. Além disso, é devido adicional de 20% do salário básico mensal (L /72 art. 6 o, I e II). Este regime aplica-se ao empregado com responsabilidade de supervisão, engajado em trabalhos de geologia de poço, ou em apoio operacional nas atividades de exploração, perfuração e transferência de petróleo no mar ou exploração, perfuração e produção de petróleo em áreas terrestres distantes ou de difícil acesso (L /72 art. 5º). b) Prontidão: - Tempo em que ferroviário permanece nas dependências da estrada de ferro aguardando ordens, por no máximo 12 horas. As horas de prontidão são remuneradas à razão de 2/3 da hora normal (CLT art. 244, 3 o ). c) Reserva: - Tempo em que aeronauta permanece no local de trabalho à disposição do empregador, por no máximo 6 horas nas empresas de transporte aéreo regular ou 10 horas nas empresas de táxi-aéreo (L /84 art. 26, 1 o e 2 o ), sendo as horas de reserva remuneradas como horas normais. 2

3 Exclusão da contagem (marítimos) Não são computadas na jornada as horas despendidas pelos marítimos: - em virtude de responsabilidade pessoal do tripulante no desempenho de funções de direção (CLT art. 249, a ); - na iminência de perigo, para salvaguarda ou defesa da embarcação, dos passageiros, ou da carga, a juízo exclusivo do comandante ou do responsável pela segurança a bordo (idem, b ); - por motivo de manobras ou fainas gerais que reclamem a presença, em seus postos, de todo o pessoal de bordo (idem, c ); - na navegação lacustre e fluvial, quando se destina ao abastecimento do navio ou embarcação de combustível e rancho, ou por efeito das contingências da natureza da navegação, na transposição de passos ou pontos difíceis, inclusive operações de alívio ou transbordo de carga, para obtenção de calado menor para essa transposição (idem, d ). CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA Quanto à duração da jornada - Normal ou ordinária: que se desenvolve dentro do limite legal, convencional ou contratual. - Prorrogada, extraordinária ou suplementar: que ultrapassa o limite legal, convencional ou contratual. Quanto à duração do trabalho semanal - Tempo integral (ou normal): cujo horário normal é igual ou superior a 26 horas por semana (CLT art. 58-A). - Tempo parcial: cujo horário normal é igual ou inferior a 25 horas por semana (CLT art. 58-A). No contrato a tempo parcial, o salário (CLT art. 58-A, 1 o ) e as férias (CLT art. 130-A) são proporcionais à duração do trabalho, não se admite prorrogação da jornada por acordo de prorrogação ou acordo de compensação (CLT art. 59, 4 o ) e nem a conversão de 1/3 das férias em abono pecuniário (CLT art. 143, CLT art. 143, 3 o ). Quanto ao período - Diurna: que se desenvolve em horário diurno. - Noturna: que se desenvolve em horário noturno (vide a seguir "Trabalho noturno"). Quanto à possibilidade de interrupção - Contínua (no sentido do art. 71 da CLT): que se desenvolve sem interrupções, salvo os intervalos intrajornada (vide a seguir "Intervalos legais"). - Contínua (no sentido doutrinário): que se desenvolve sem nenhuma interrupção (ex.: trabalho igual ou inferior a 4 horas diárias, CLT art. 71 caput; petroleiro, L /72 art. 2 o, 2 o ). - Descontínua (no sentido doutrinário): que se desenvolve com interrupção no intervalo intrajornada (vide a seguir "Intervalos legais"). - Intermitente: que se desenvolve com outras interrupções diversas do intervalo intrajornada. Há quatro hipóteses legais de trabalho intermitente: a) do marítimo, ao qual se aplicam todas as normas sobre duração do trabalho, com peculiaridade de que pode ser conservado em seu posto de modo contínuo ou intermitente entre 0 e 24 horas do dia civil (CLT art. 248); o trabalho 3

4 intermitente não pode ocorrer por período inferior a 1 hora (CLT art. 248, 1 o ); nos serviços de quarto nas máquinas, passadiço, vigilância e outros prejudiciais à saúde, os períodos de labor não podem ser superiores a 4 horas, com intervalos não inferiores a essa mesma proporção (CLT art. 248, 2 o ); b) do empregado rural, ao qual também se aplicam todas as normas sobre duração do trabalho, com a peculiaridade de que trabalho seja executado em duas ou mais etapas diárias, desde que haja interrupção de no mínimo 5 horas entre uma e outra (Decr /74 art. 10, único); c) do ferroviário de estação do interior, de tráfego de pouca intensidade, ao qual não se aplicam as regras sobre duração do trabalho, salvo quanto ao intervalo entre jornadas de 10 horas e ao repouso semanal remunerado (CLT art. 243); d) da mãe social, à qual não se aplicam as regras sobre duração do trabalho, salvo quanto ao repouso semanal remunerado (L /87 art. 6 o ). LIMITAÇÃO DA JORNADA REGRAS GERAIS - Duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada a compensação de horários e a redução mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (CF art. 7º, XIII); jornadas menores podem ser fixadas por lei, convenções etc.; jornadas maiores são ilegais. - Jornada normal de 6 horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva (CF art. 7º, XIV). A interrupção do trabalho para repouso e alimentação (intervalo intrajornada) não descaracteriza o turno ininterrupto de revezamento (TST 360). Do mesmo modo, a interrupção da atividade do empregador não descaracteriza o turno de revezamento, se o empregado alterna turnos diurnos e noturnos de trabalho, pois a alternância de horários é prejudicial à saúde (SBDI-1 360). O estabelecimento de jornada superior a seis horas e inferior a oito horas depende de regular negociação coletiva, e exclui o direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras (TST 423). Não existindo instrumento coletivo que fixe jornada diversa, o empregado horista submetido a turno ininterrupto de revezamento faz jus ao pagamento das horas extraordinárias laboradas além da 6ª, bem como ao respectivo adicional (SBDI-1 274). O ferroviário submetido a escalas variadas, com alternância de turnos, faz jus à jornada especial de 6 horas prevista na CF art. 7º, XIV (SBDI-1 275). - Para os demais ferroviários, as frações de 1/2 hora superiores a 10 minutos são computadas como 1/2 hora (CLT art. 242). E para os marítimos, as horas extraordinárias de trabalho são indivisíveis, computando-se a fração de hora como hora inteira (CLT art. 250, único). - Duração do trabalho de até 25 horas semanais para contratos a tempo parcial (CLT art. 58-A). - Adicional de horas extras de 50% no mínimo (CF art. 7º, XVI). - Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno (CF art. 7º, IX). PRORROGAÇÃO LEGAL DA JORNADA Acordo de prorrogação de horas - Conceito: ajuste de vontade, por meio de documento escrito, destinado a legitimar a prorrogação da jornada normal de trabalho por simples necessidade de serviço (CLT art. 59, caput). - Limite e remuneração: até 2 horas por dia (CLT art. 59, caput, Protocolo anexo do Decr /75 art. 5 o, c ; L /61 art. 8 o, 3 o ), remuneradas com adicional de no mínimo 50% (CF art. 7º, XVI). Para o jornalista, o limite de 5 horas normais por dia pode ser elevado a 7 horas diárias, desde que seja estipulado aumento do salário correspondente ao excesso do tempo trabalhado, e desde que seja concedido intervalo intrajornada (CLT art. 304 caput). Os empregados comissionistas (TST 340) e os assalariados por produção (SBDI-1 235), já têm remuneradas as horas extras, fazendo jus apenas ao adicional pelo tempo correspondente à prorrogação da jornada, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas (TST 340). Os que 4

5 recebem salário misto, parte por unidade de tempo e parte por comissões ou por produção, devem ter as horas extras calculadas de maneira igualmente mista: sobre a parcela por unidade de tempo devem ser pagas as horas e o respectivo adicional; sobre a parcela variável (comissões ou produção), deve ser pago somente o adicional (TST 340 e SBDI-1 235). - Forma: sempre escrita, mediante acordo individual, acordo coletivo ou convenção coletiva (CLT art. 59, caput, CLT art. 304 caput, L /91 art. 8 o, 3 o, Decr /62 art. 10, 1 o ). Nas atividades insalubres (CLT art. 60), no trabalho em minas de subsolo (CLT art. 295) e nas prorrogações permanentes do músico (L /60 art. 42, 3 o ) é necessária autorização prévia do Ministério do Trabalho. Não é exigido acordo escrito ou verbal, individual ou coletivo, para o ferroviário das equipagens de trens (CLT art. 239). - Cabimento: é cabível a todos os empregados (CLT art. 59, e CF art. 7º, XVI), exceto às telefonistas (CLT art. 227, 1 o ; SBDI-1 273), aos menores de 18 anos (CLT art. 413 caput, Decr /62 art. 34), aos aprendizes (CLT art. 432 caput), aos cabineiros de elevadores (L /57 art. 1º, único) e nos contratos a tempo parcial (CLT art. 59, 4 o ). Quanto aos bancários, o TST julga incabível a celebração de acordo de prorrogação na admissão, mas o permite se posterior a ela (CLT art. 225; TST 199 I e II). Acordo de compensação de horas compensação semanal e banco de horas - Conceito: ajuste escrito para que o excesso de horas de uma jornada seja compensado com a diminuição do trabalho em outra ou em outras jornadas no período de uma semana (acordo ou compensação semanal) ou no período de um ano (acordo anual ou banco de horas; CLT art. 59, 2º). - Limite e remuneração: até duas horas por dia, que somadas à jornada normal não podem ultrapassar o máximo de 10 horas diárias. Não há remuneração, porque as horas excedentes são compensadas com a diminuição ou ausência de trabalho em outros dias (CLT art. 59 caput e 2º). Se não houver compensação, é devido o pagamento com base no salário e com o adicional da época do pagamento (CLT art. 59, 3º). - Forma: por acordo escrito, coletivo ou individual, ou por convenção coletiva (CF art. 7º, XIII; TST 85, I). O acordo individual é válido se não houver norma coletiva em sentido contrário (TST 85, II). Para os menores de 18 anos, o acordo deve ser obrigatoriamente coletivo (CLT art. 413, I). O acordo coletivo também é exigido em regimes de compensação que ultrapassem o limite de 10 horas diárias ou 44 horas semanais, como o regime 12x36 ou o da semana espanhola (SBDI-1 323), exceto no caso do bombeiro civil, em que o regime 12x36 é previsto em lei (L /09 art. 5 o ). Nas atividades insalubres, é necessária autorização prévia do Ministério do Trabalho para celebração de acordo individual de compensação (CLT art. 60), mas a autorização é dispensada em caso de compensação estabelecida por convenção ou acordo coletivo (TST 349). Tanto o acordo individual, quanto o acordo coletivo, devem ser celebrados por escrito (TST 85, I). Se não ultrapassado o limite da duração semanal do trabalho, o não-atendimento das exigências legais para a compensação (p. ex.: acordo individual em vez do coletivo, acordo verbal em vez de escrito etc.), ou mesmo o acordo tácito, não implicam repetição do pagamento das horas compensadas, sendo devido apenas o respectivo adicional; porém, as horas não compensadas devem ser pagas integralmente, isto é, hora e adicional (TST 85, III). A prorrogação habitual da jornada desnatura o regime de compensação, hipótese em que as horas excedentes ao limite semanal devem ser pagas como extras, e as destinadas à compensação devem ser remuneradas apenas com o adicional (TST 85, IV). O acordo individual de compensação pode ser celebrado sem determinação de prazo, mas o acordo coletivo não pode ser ajustado por prazo superior a 2 anos (CLT art. 614, 3 o ). Para o marítimo é dispensado qualquer acordo (CLT art. 250), bastando o registro em livro da 5

6 prorrogação e da compensação (CLT art. 251). - Cabimento: é cabível a todos os empregados (CLT art. 59, e CF art. 7º, XVI), inclusive aos menores de 18 anos por acordo coletivo (CLT art. 413, I) e aos petroleiros em regimes de 8 ou de 12 horas (L /72 art. 2 o a 4 o ; SBDI-1 240). Mas é vedado aos aprendizes (CLT art. 432 caput), aos cabineiros de elevadores (L /57 art. 1º, único), nos contratos a tempo parcial (CLT art. 59, 4 o ), e nas atividades insalubres, salvo neste último caso com prévia licença do Ministério do Trabalho (CLT art. 60) ou mediante convenção ou acordo coletivo (TST 349). Prorrogação por motivo de força maior - Conceito: prorrogação decorrente de acontecimento inevitável em relação à vontade do empregador e para o qual este não concorreu direta ou indiretamente (CLT art. 501; exemplo: incêndio, inundação etc.). - Limite e remuneração: em regra não há limite (CLT art. 61 caput e 2º, 1ª parte, CLT art. 240 caput, Protocolo anexo do Decr /75 art. 5 o, e ); porém, para os menores de 18 anos, a jornada normal somada à prorrogação não podem ultrapassar 12 horas (CLT art. 413, II). Para os músicos, a jornada normal somada à prorrogação não pode ser superior a 7 horas (L /60 art. 42, II). Para os médicos, dentistas e auxiliares de laboratório e radiologistas, a prorrogação não pode superar 2 horas (L /61 art. 8 o, 3 o ). E, para os aeronautas, a jornada só pode ser prorrogada em 60 minutos (L /84 art. 22, caput). Conforme a CLT art. 61, 2 o, as horas extras decorrentes de força maior deveriam ser pagas sem adicional, mas entende-se hoje que devam ser remuneradas com adicional de no mínimo 50% (CF art. 7º, XVI). Os empregados comissionistas (TST 340) e os assalariados por produção (SBDI-1 235), já têm remuneradas as horas extras, fazendo jus apenas ao adicional pelo tempo correspondente à prorrogação da jornada, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas (TST 340). - Forma: desnecessário acordo, mas a prorrogação deve ser comunicada ao Ministério do Trabalho em 10 dias no caso dos empregados em geral (CLT art. 61, 1 o, CLT art. 240) e em 5 dias no caso de jornalista (CLT art. 304 único). No caso do aeronauta, a prorrogação deve ser comunicada pelo comandante ao empregador em 24 horas após o término da viagem, e comunicada pelo empregador ao Ministério da Aeronáutica (atual Ministério da Defesa) no prazo de 15 dias (L /84 art. 22, 1 o ). Entendemos que, atualmente, a comunicação deva ser feita à ANAC, vez que a fiscalização da atividade aeronáutica não compete mais ao Ministério da Defesa. No caso do menor, o prazo era de 48 horas (CLT art. 413 único, combinado com o art. 376, único), mas o art. 376 da CLT foi revogado (L /01), o que pressupõe aplicar-se agora a regra geral (10 dias, CLT art. 61, 1 o ). - Cabimento: cabível a todos os empregados, sem exceção. Prorrogação para conclusão de serviços inadiáveis - Conceito: prorrogação por conta de serviços que devam ser concluídos na mesma jornada, cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto (ex.: descarregamento de produtos perecíveis; conclusão da viagem no transporte público de passageiros etc.). - Limite e remuneração: a soma das horas normais e da prorrogação não pode ultrapassar 12 horas (CLT art. 61, 2º, segunda parte). Mas não há previsão de limite para os trabalhadores de Itaipu (Protocolo anexo do Decr /75 art. 5 o, e ). As horas extras devem ser remuneradas com o adicional de pelo menos 50% (CF art. 7º, XVI). Os empregados comissionistas (TST 340) e os assalariados por produção (SBDI-1 235), já têm remuneradas as horas extras, fazendo jus apenas ao adicional pelo tempo correspondente à prorrogação da jornada, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas (TST 340). 6

7 - Forma: é desnecessário acordo, mas a prorrogação deve ser comunicada ao Ministério do Trabalho em 10 dias (CLT art. 61, 1 o ). - Cabimento: cabível a todos os empregados, exceto aos menores (CLT art. 413) e aos aprendizes (CLT art. 432 caput). Reposição de paralisações - Conceito: reposição de horas perdidas com paralisações do trabalho por causas acidentais ou de força maior (ex.: incêndio), mediante autorização do Ministério do Trabalho. Também se admite a reposição de horas perdidas em decorrência de greve, mediante acordo coletivo, convenção coletiva, laudo arbitral ou sentença normativa (L /89 art. 7 o ). - Limite e remuneração: até 2 horas por dia, que somadas à jornada normal não podem ultrapassar 10 horas diárias. A reposição só pode ocorrer por, no máximo, 2 horas por dia, em 45 dias por ano (CLT art. 61, 3º). As horas trabalhadas em reposição devem ser remuneradas com o adicional de no mínimo 50% (CF art. 7º, XVI). Os empregados comissionistas (TST 340) e os assalariados por produção (SBDI-1 235), já têm remuneradas as horas extras, fazendo jus apenas ao adicional pelo tempo correspondente à prorrogação da jornada, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas (TST 340). - Forma: é necessária autorização do órgão do Ministério do Trabalho (CLT art. 61, 3º). - Cabimento: é cabível a todos os empregados (CLT art. 59, e CF art. 7º, XVI), exceto aos menores de 18 anos (CLT art. 413), aos aprendizes (CLT art. 432 caput) e nas atividades insalubres, salvo neste último caso com prévia licença do Ministério do Trabalho (CLT art. 60). PRORROGAÇÃO ILEGAL DA JORNADA A prorrogação da jornada, fora das hipóteses legais, sujeita o empregador a multa administrativa aplicada pelo Ministério do Trabalho, e, no plano do contrato de emprego, o obriga a pagar as horas extras prestadas pelo empregado (TST 376, I e II). Também permite ao empregado postular a dispensa indireta, caso não seja paga a sobrejornada (CLT art. 483, d ) ou sejam exigidos serviços superiores às suas forças (CLT art. 483, a ), desde que essas faltas sejam suficientemente graves. PRORROGAÇÃO HABITUAL DA JORNADA A habitualidade da prestação extraordinária implica a integração de seu pagamento na remuneração dos repousos semanais e feriados (L. 605/49 art. 7º, a e b ; TST 172), bem como o reflexo no aviso prévio indenizado (CLT art o ), nas férias com o acréscimo de 1/3 (CLT art. 142, 5º) e nas gratificações natalinas (TST 45). Independente da habitualidade, as horas extras refletem no FGTS e, se for o caso, na indenização de 40% pela despedida imotivada (L /90, arts. 15 e 18). A nosso ver, a parcela decorrente do reflexo das horas extras no repouso semanal remunerado tem natureza remuneratória e, por isso, também deve repercutir no aviso prévio indenizado, nas férias com o acréscimo de 1/3, nas gratificações natalinas e no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Todavia, a opinião do TST é de que o reflexo das horas extras no repouso semanal remunerado não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, porque isso implica bis in idem (SBDI-1 394). A prorrogação habitual da jornada descaracteriza o acordo de compensação, se existir, hipótese em que as horas excedentes do limite semanal devem ser pagas como horas extraordinárias e as destinadas à compensação devem ser remuneradas apenas com o adicional (TST 85, IV). 7

8 PERÍODOS DE DESCANSO INTERVALOS LEGAIS Intervalos interjornadas ou entre jornadas Intervalo entre o término de uma jornada e o início de outra de, no mínimo: - 8 horas: pescador profissional (Decr.-lei 221/67 art. 22) horas: jornalista profissional (CLT art. 308), ferroviário das equipagens de trens (CLT art. 239, 1 o ), ferroviário de estação do interior (CLT art. 243) horas: empregado comum (CLT art. 66; TST 110), mulher (CLT art. 382) menor (CLT art. 412), rural (L /73 art. 5 o ), músico profissional (L /60 art. 47), portuário empregado (L /65 art. 7º, 4 o ) e portuário avulso (L /98 art. 8 o ) horas: operador cinematográfico (CLT art. 235, 2 o ) horas: ferroviário cabineiro de estação de tráfego intenso (CLT art. 245) horas: empregado em telefonia sujeito a horários variáveis (CLT art. 229 caput). - 12, 16 ou 24 horas: aeronauta, respectivamente, para jornadas de até 12 horas (intervalo de 12 horas), de 13 a 15 horas (intervalo de 16 horas), ou de mais de 15 horas (intervalo de 24 horas; L /84 art. 34). Se forem cruzados 3 ou mais fusos horários em um dos sentidos da viagem, o repouso deve ser acrescido de mais 2 horas por fuso cruzado (art. 35). Intervalos intrajornada normais Intervalos usufruídos durante a jornada e não computados em sua duração: - 15 minutos por jornada, se esta for de 4 a 6 horas diárias (CLT art. 71, 1º), inclusive para o bancário (CLT art. 224, 1 o ; SBDI-1 178), para o aeroviário (Decr /62 art. 10, 3 o ) e para o rural (SBDI-1 381). - 1 a 2 horas por jornada, se esta exceder de 6 horas por dia (CLT art. 71 caput e SBDI-1 380), inclusive para mulher (CLT art. 383), aeroviário (Decr /62 art. 10, 2 o ) e telefonista, cujo o almoço deve ocorrer entre 10h00 e 13h00, e cujo jantar deve ocorrer entre 16h00 e 19h30 (CLT art. 230, 2 o ; SBDI-1 273). O intervalo pode ser superior a 2 horas por acordo escrito ou por acordo coletivo ou convenção coletiva (CLT art. 71, caput). Também pode exceder de 2 horas nos espetáculos teatrais e circenses, desde que a natureza ou a tradição o exijam (L /78 art. 21, 3 o ). O intervalo pode ser reduzido a menos de 1 hora somente por autorização do Ministério do Trabalho, desde que haja refeitório no local e os empregados não se submetam ao trabalho em horas extras (CLT art. 71, 3 o ). Não se admite a redução por negociação coletiva, salvo no caso dos condutores e cobradores de empresas de transporte público urbano, desde que o trabalho não exceda 7 horas diárias e 42 semanais e sejam garantidos intervalos menores e fracionados ao final de cada viagem (SBDI-1 342, I e II). O intervalo pode ser suprimido, na hipótese do trabalho em turnos ininterruptos do petroleiro, mediante o fornecimento de refeição gratuita no local de trabalho e o pagamento em dobro da hora de alimentação (L /72 art. 2 o, 2 o e art. 3 o, II e III). - 1 hora para o músico profissional (L /60 art. 41, 2 o ). Nos espetáculos de ópera, bailado e teatro musicado, é facultada a concessão de intervalo de várias horas em benefício do rendimento artístico e desde que a tradição e a natureza do espetáculo o exijam (L /60 art. 43). - 1 hora no mínimo, para o empregado rural, observados os usos e costumes (L /73 art. 5 o ; Decr /74 art. 5 o, 1 o ), porque se aplicam a ele as normas mínimas destinadas aos empregados urbanos (CLT art. 71, 1 o e 4 o e SBDI-1 381). Salvo acordo escrito ou convenção ou acordo coletivo (CLT art. 71, caput), O limite máximo de 2 horas pode ser excedido se for costume na região. - Até 2 horas, para o portuário em serviços de capatazia (L /65 art. 5 o ). 8

9 - 1 hora para os ferroviários em geral (CLT art. 238, 5 o ), inclusive os cabineiros nas estações de tráfego intenso (CLT art. 245). No regime de prontidão, havendo alimentação no local, a jornada pode prolongar-se por 12 horas sem intervalo. Não havendo alimentação, é obrigatória a concessão de um intervalo de 1 hora (CLT art. 244, 4 o ). Para o pessoal das equipagens de trens, o intervalo é computado na jornada se a alimentação for tomada em viagem ou nas estações durante as paradas (CLT art o ), ou se entre dois períodos de trabalho for concedido intervalo inferior a 1 hora (CLT art. 238, 4 o ) minutos, para o aeronauta em reserva ou em treinamento (exceto treinamento em simulador), devendo ser concedidos entre 12h00 e 14h00, ou entre 19h00 e 21h00 (L /84 art. 44 caput e 1 o e 2 o ) minutos, para aeronauta tripulante de helicóptero, usufruídos em terra ou a bordo de unidades marítimas (L /84 art. 43, 2 o ). Intervalos intrajornada especiais a) Intervalos usufruídos durante a jornada em condições especiais, computados na duração do trabalho: - 10 minutos a cada 90 minutos de trabalho, para os serviços permanentes de mecanografia e digitação (CLT art. 72 e TST 346) minutos a cada 90 minutos de trabalho, para os médicos, dentistas e auxiliares (L /61 art. 8 o, 1 o ) minutos a cada 3 horas, para os empregados em minas de subsolo (CLT art. 298) minutos a cada 1 hora e 40 minutos de trabalho, para os serviços em câmaras frigoríficas (CLT art. 253). Considera-se artificialmente frio, para esse fim, o ambiente com temperatura inferior a 15ºC nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 12ºC na quarta zona, e a 10ºC nas quinta, sexta e sétima zonas (CLT art. 253, único) minutos após 3 horas de trabalho, para os empregados em serviços de telefonia, radiotelefonia etc., sujeitos a horários variáveis (CLT art. 229 caput) minutos a cada 3 horas, para os radialistas empregados em setores de cenografia e caracterização (L /78 art. 18, III) minutos, duas vezes por dia, para a mãe empregada amamentar o filho nos seis primeiros meses de vida da criança (CLT art. 396), inclusive para a aeroviária (Decr /62 art. 32). - De 45 a 60 minutos, para alimentação do aeronauta durante a viagem quando em terra, ou alimentação na própria aeronave a cada 4 horas quando em voo (L /84 art. 43, 1 o, a e b ). b) Intervalos usufruídos durante a jornada em condições especiais que, a nosso ver, não são computados na duração do trabalho: - 15 minutos entre o término da jornada normal e o início da prorrogação, para as mulheres e menores (CLT art. 384 e 413, único) minutos entre o término da jornada normal e o início da prorrogação, para o músico profissional (L /60 art. 42, 2 o ). - 1 hora entre o término da jornada diurna e o início da jornada noturna, para o operador cinematográfico, quando haja cumulação das jornadas até 3 vezes por semana (CLT art. 235, caput). - 2 horas entre o término da jornada normal e o início da eventual prorrogação para exibição extraordinária, para o operador cinematográfico (CLT art. 234, único). - 4 horas entre um turno e outro, para o marítimo em serviços de quarto nas máquinas, passadiço, vigilância e outros que possam prejudicar a sua saúde (CLT art. 248, 2 o ). 9

10 Ausência dos intervalos entre jornadas ou intrajornada - Entre jornadas: implica o pagamento do tempo trabalhado no intervalo como hora extra, inclusive com o respectivo adicional (TST 110 e SBDI-1 355). - Intrajornada especial: segundo a jurisprudência dominante, implica o pagamento do tempo trabalhado no intervalo como hora extra, inclusive com o respectivo adicional. - Intrajornada normal: implica o pagamento do tempo correspondente como hora extra, independente de exceder ou não o limite de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanais (CLT art. 71, 4º). Segundo o TST a não-concessão total ou parcial implica o pagamento total do período correspondente (SBDI-1 307). Tal pagamento tem natureza remuneratória e reflete nas outras parcelas do contrato (SBDI-1 354). É inválida previsão em norma coletiva para sua redução ou supressão, salvo no caso dos condutores e cobradores de empresas de transporte público urbano, desde que o trabalho não exceda 7 horas diárias e 42 semanais e sejam garantidos intervalos menores e fracionados ao final de cada viagem (SBDI-1 342, I e II). Para o ferroviário das equipagens de trens, o intervalo inferior a 1 hora implica o pagamento como extra da hora integral (CLT art. 238, 4 o ). Para os demais ferroviários, as frações de 1/2 hora superiores a 10 minutos são computadas como 1/2 hora (CLT art. 242). E, para os marítimos, as horas extraordinárias de trabalho são indivisíveis, computando-se a fração de hora como hora inteira (CLT art. 250, único). TRABALHO NOTURNO Limites, cômputo e remuneração - Empregado urbano: considera-se noturno o trabalho das 22h00 às 5h00, com adicional de 20% para os empregados em geral (CLT art. 73, caput e 2º), inclusive mulheres (CLT art o e 2 o ) e aeroviários (Decr /62 art. 17, 3 o, 4 o e 5 o ) ou com adicional de 25% para os engenheiros e arquitetos (L A/66 art. 7º) e redução da hora para 52 minutos e 30 segundos (CLT art. 73, caput e 1º). - Aeronauta: considera-se noturno o voo realizado entre o pôr e o nascer do sol, (L /84 art. 41, 1 o ), com adicional de 20% (CLT art. 73 caput) e redução da hora para 52 minutos e 30 segundos (L /84 art. 41, 2 o ). - Portuário: considera-se noturno o trabalho das 19h00 às 7h00 (L /65 art. 4 o, 1 o ; SBDI-1 60, I), com adicional de 20% para os trabalhadores em geral (CLT art. 73, caput), ou adicional de até 50% para os empregados em serviços de capatazia sujeitos à jornada especial de 6 horas (L /82 art. 2 o ), sem redução da hora noturna (SBDI-1 60, I). - Petroleiro/petroquímico: considera-se noturno o trabalho das 22h00 às 5h00, com adicional de 20% (CLT art. 73, caput; L /72 art. 3 o, I e art. 4 o ), sem redução da hora noturna (TST 112). - Empregado rural na agricultura: considera-se noturno o trabalho das 21h00 às 5h00 h, com adicional de 25% (L /73 art. 7º e único). Não há previsão de redução da hora noturna, mas não é devida, conforme a jurisprudência, dado que o período noturno é de 8 horas. - Empregado rural na pecuária: considera-se noturno o trabalho das 20h00 às 4h00, com adicional de 25% (L /73 art. 7º e único). Não há previsão de redução da hora noturna, mas não é devida, conforme a jurisprudência, porque o período noturno é de 8 horas. - Empregado em Itaipu: considera-se noturno o trabalho das 22h00 às 5h00, com adicional de 30% (Protocolo anexo do Decr /75 art. 5 o, f ). Não há previsão de redução da hora noturna. - Advogado: considera-se noturno o trabalho das 20h00 às 5h00, com adicional de 25% (L /94 art. 20, 3 o ). Não há previsão de redução da hora noturna. 10

11 Horários mistos Nos horários iniciados no período diurno e terminados no período noturno (horários mistos) aplicamse as regras correspondentes às horas noturnas quanto ao pagamento do adicional (CF art. 7, IX) e, se for o caso, quanto à redução (CLT art. 73, 4 o ). O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras (SBDI-1 97) e do FGTS (L /90 art. 15) e, sendo habitual, integra o salário do empregado para todos os efeitos (TST 60, I). Prorrogação Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, a prorrogação também é considerada trabalho noturno (CLT art. 73, 5 o ; TST 60, II). No mesmo sentido, é a prorrogação do portuário empregado em serviços de capatazia, sujeito à jornada especial de 6 horas (L /82 art. 2 o caput). REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOS Repouso semanal remunerado É o descanso remunerado de 24 horas consecutivas. É devido a todos os empregados, sem exceção (CF art. 7º, XV e L. 605/49), e também aos trabalhadores avulsos (L. 605/49 art. 3 o, CF art. 7º, XV e XXXIV), aos trabalhadores temporários (L /74 art. 12, d ) e aos médicos residentes (L /81 art. 5 o, 1 o ). O repouso pode coincidir ou não com o dia civil, e deve ser concedido preferentemente aos domingos (CF art. 7 o, XV; Protocolo anexo do Decr /75 art. 5 o, g ), mas não obrigatoriamente, exceto para a mulher, cujo descanso deve ser dominical no todo ou em parte (CLT art. 385), e para os comerciários, cujo repouso deve coincidir com o domingo pelo menos uma vez a cada três semanas (L /00 art. 6 o, único). A Portaria MTE 417, de , prevê que os agentes da fiscalização devem exigir das empresas autorizadas a funcionar aos domingos a concessão de repouso dominical a cada sete semanas (art. 2 o, "b"). A nosso ver a portaria não tem fundamento legal, especialmente porque pensamos que os artigos 67 a 69 da CLT encontram-se tacitamente revogados pela L. 605/49, que regulou inteiramente a matéria (LICC art. 2 o, 1 o ). No entanto, existe opinião diversa, de que os artigos 67 a 69 da CLT encontram-se vigentes. Para os que a expressam, o descanso semanal deve ser concedido obrigatoriamente aos domingos, no todo ou em parte, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço (CLT art. 67). Para esses, o labor dominical sujeita-se a prévia autorização do Ministério do Trabalho, para o que é necessário laudo técnico que indique as necessidades mencionadas, acordo coletivo ou anuência dos empregados com assistência da entidade sindical e escala de revezamento (Portaria MTE 3.118, de ). Para os empregados em geral, o repouso deve ser concedido uma vez por semana, isto é, no máximo após seis dias de trabalho, sendo ilegal a concessão após o sétimo dia de labor consecutivo pois, se isso ocorrer, o dia que seria destinado ao descanso deve ser remunerado em dobro (SBDI-1 410). Mas, para os petroleiros e petroquímicos, o repouso deve ser concedido: a cada 3 turnos, para os empregados em turnos de 8 horas (L /72 art. 3 o, V); a cada turno, para os empregados em turnos de 12 horas (L /72 art. 4 o, II); na proporção de 24 horas para cada período de 24 horas de sobreaviso (L /72 art. 6 o, I). 11

12 Feriado É descanso remunerado previsto em lei, em decorrência de motivos de ordem civil ou religiosa (L. 605/49 art. 8 o ). Os feriados são classificados em civis ou religiosos, embora essa denominação não exprima a realidade, pois alguns feriados civis são de cunho religioso e certos feriados religiosos têm motivação civil. - Feriados civis: são a) os declarados em lei federal; b) a data magna do Estado fixada em lei estadual; c) os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do Município, fixados em lei municipal (L /95 art. 1 o, I, II e III). São feriados declarados em lei federal (feriados nacionais) os dias 1º de janeiro, 21 de abril, 1º de maio, 7 de setembro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro (L. 662/49 art. 1 o, com redação da L /02), o dia 12 de outubro (L /80 art. 1 o ) e os dias em que se realizarem eleições (L /65 art. 380; L /97 art. 1 o e 2 o ). Além destes, o dia 14 de maio é feriado para os trabalhadores em Itaipu, dia em que se comemora a independência do Paraguai (Protocolo anexo do Decr /75 art. 5 o, g ). A data magna do Estado é estabelecida por lei estadual, por exemplo: no Rio de Janeiro, 15 de março, em que se comemora a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara (Lei Estadual 4.308/04); na Bahia, 2 de julho, em que se comemora a consolidação da independência do Brasil (Constituição Estadual art. 6 o, 3 o ); em Pernambuco, 6 de março, em que se comemora o início da Revolução Pernambucana de 1817 (Lei Estadual /07); em São Paulo, 9 de julho, em que se comemora a Revolução Constitucionalista de 1932 (Lei Estadual 9.497/97). - Feriados religiosos: os dias de guarda, declarados em lei municipal, de acordo com a tradição local e em número não superior a quatro, neste incluída a Sexta-Feira da Paixão (L /95 art. 2 o ). Entre os feriados religiosos, incluem-se normalmente Corpus Christi e a data de celebração do santo padroeiro do Município. Remuneração - A remuneração dos repousos e dos feriados é condicionada à frequência integral do empregado durante a semana (L. 605 art. 6º). - A regra geral é que a remuneração deve corresponder a um dia de serviço, computados os adicionais habitualmente percebidos (L. 605/49 art. 7º). - Para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês, deve corresponder a um dia de serviço, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas (L. 605/49 art. 7º, a ). - Para os que trabalham por hora, deve corresponder à jornada normal de trabalho, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas (L. 605/49 art. 7º, b ). - Para os que trabalham por tarefa ou peça, deve corresponder ao salário equivalente às tarefas ou peças feitas durante a semana, no horário normal de trabalho, dividido pelos dias de serviço efetivamente prestados ao empregador (L. 605/49 art. 7º, c ). - Para o empregado em domicílio, deve corresponder ao quociente da divisão por 6 da importância total da sua produção na semana (L. 605/49 art. 7º, d ). - Para os comissionistas e os que percebem salário variável, a remuneração equivale à de um dia de serviço por semana (TST 27). - Para os trabalhadores avulsos, a remuneração consiste no acréscimo de 1/6 calculado sobre os salários efetivamente percebidos pelo trabalhador e paga juntamente com eles (L. 605/49 art. 3 o ). - Para os professores, o cálculo deve ser feito considerando-se o mês constituído de quatro semanas e meia (CLT art. 320, 1º). - Os empregados cujos salários não sofram descontos por motivo de feriados civis ou religiosos são considerados já remunerados nesses mesmos dias de repouso, conquanto tenham direito à remuneração 12

13 dominical (L. 605/49 art. 7º, 1 o ). - Os empregados mensalistas ou quinzenalistas, cujo cálculo de salário mensal ou quinzenal, ou cujos descontos por faltas sejam efetuados na base do número de dias do mês ou de 30 e 15 diárias, respectivamente, já têm remunerados os dias de repouso semanal pelo salário regular (L. 605/49 art. 7º, 2 o ). - trabalho em dias de descanso ou feriados deve ser compensado com a concessão de folga em outro dia, ou remunerado em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal (L. 605/49 art. 9 o ; Decr /62 art. 14; L /65 art. 7º, 7º; TST 146; SBDI-1, 410). Repousos especiais a) Aeronauta: - Tem direito a folgas, que correspondem ao repouso semanal do empregado comum. Devem ser concedidas no mínimo 8 folgas por mês (L /84 art. 38). Das 8 folgas mensais, 2 devem ser consecutivas, coincidindo uma delas com um sábado ou domingo (L /84 art. 38, 1 o ). - A folga é de 24 horas consecutivas, contadas a partir do término do intervalo entre jornadas, e deve ser usufruída na base domiciliar do empregado (L /84 art. 37); - Deve ocorrer no máximo após o 6 o período consecutivo de até 24 horas à disposição do empregador, contados a partir da apresentação (L /84 art. 37, 1 o ). - No caso de voos internacionais de longo curso não programados, a folga pode ser concedida após o 6 o período, mas deve ser de 48 horas após o intervalo entre jornadas (L /84 art. 37, 2 o ). - Se o tripulante é designado para curso fora da base, a folga pode ser usufruída nesse local, mas no regresso é devida ao aeronauta licença remunerada de 1 dia para cada 15 dias fora da base (L /84 art. 39, caput). b) Petroleiro/petroquímico: - Para os empregados em turnos de 8 horas, o repouso deve ser de 24 horas a cada 3 turnos (L /72 art. 3 o, V e art. 7º). - Para os empregados em turnos de 12 horas, o repouso deve ser de 24 horas a cada turno (L /72 art. 4 o, II e art. 7º). - Para os empregados em regime de sobreaviso, o repouso deve ser 24 horas a cada período de 24 horas de sobreaviso (L /72 art. 6 o, I e art. 7º). c) Vendedor e viajante: em seguida a cada viagem deve ser concedido repouso de 3 dias para cada mês da viagem realizada, não podendo, porém, ultrapassar o limite de 15 dias (L /57 art. 9 o ). EMPREGADOS EXCLUÍDOS DAS REGRAS SOBRE A DURAÇÃO DO TRABALHO a) Empregados aos quais não se aplicam quaisquer normas de proteção sobre a duração do trabalho, exceto quanto ao repouso semanal remunerado e feriados: - empregado em serviço externo incompatível com a fiscalização do horário de trabalho (CLT art. 62, I; SBDI-1 332); - ocupante de cargo de gestão (CLT art. 62, II e art. 499); - marítimo no desempenho de função de direção, assim considerada aquela que a bordo se ache constituída em um único indivíduo com responsabilidade exclusiva e pessoal (CLT art. 249, a ); - mãe social (L /87 art. 6 o ); - empregado doméstico (CF art. 7º, único; L /72). b) Empregados aos quais não se aplicam as normas relativas aos limites da duração do trabalho, ressalvado o direito ao repouso semanal remunerado e ao intervalo entre jornadas: - ferroviário de estação do interior, cujo intervalo entre jornadas é de 10 horas (CLT art. 243; TST 13

14 61); - pescador profissional, cujo intervalo entre jornadas é de 8 horas (DL 221/67 art. 22); c) Empregados aos quais se exclui apenas o direito à remuneração das horas extraordinárias: - portuário ocupante de cargo de direção ou chefia (L /65 art. 7º, 9 o ). FÉRIAS AQUISIÇÃO As férias são adquiridas a cada 12 meses contados da data da admissão (CLT art. 130, caput). O período aquisitivo pode ser alterado se: - O empregado perder o direito a férias, na forma dos incisos I a IV do artigo 133 da CLT (idem, art. 133, 2 o ). - O empregado contar com menos de 12 meses de serviço e usufruir férias coletivas proporcionais (CLT art. 140). PERDA DO DIREITO O empregado perde o direito a férias por: - Despedimento por justa causa, hipótese em que não lhe são devidas as férias proporcionais, mantendo-se, porém, o direito às férias integrais porventura já adquiridas (CLT, arts. 146 e 147 e TST 171). Alguns sustentam que a Convenção 132 da OIT só exclui o direito às férias proporcionais quando não completados 6 meses de serviço (OIT 132 art. 5, 2 e art. 11), sendo devidas mesmo na dispensa sem justa causa. - Gozo de licença remunerada por mais de 30 dias (CLT art. 133, II). - Paralisação da empresa com percepção de salário por mais de 30 dias (CLT art. 133, III). - Afastamento por mais de 6 meses durante o período aquisitivo, contínuos ou descontínuos, decorrentes de auxílio doença previdenciário ou acidentário (CLT art. 133, IV). - Faltas sem justificativa mais de 32 vezes no período aquisitivo (CLT art. 130). CONCESSÃO - As férias devem ser concedidas nos 12 meses subsequentes ao período aquisitivo, chamado período concessivo (CLT art. 134), sob pena de serem remuneradas em dobro (CLT art. 137 e TST 81). - Nesse período, a época de concessão deve ser a que melhor atenda ao interesse do empregador (CLT art. 136); - Os membros da mesma família que trabalham na mesma empresa têm o direito de gozar as férias no mesmo período, desde que não prejudique o serviço (CLT art. 136, 1º). - O menor estudante tem direito de gozar as férias no período de férias escolares (CLT art. 136, 2º). - A concessão das férias deve ser comunicada por escrito com 30 dias de antecedência (CLT art. 135). - As férias devem ser concedidas de uma só vez. O fracionamento em dois períodos é permitido somente em casos excepcionais (CLT art. 134, 1 o ), nas férias coletivas (CLT art. 139, 1 o ) e no trabalho marítimo (CLT art. 150, 1 o ). As frações não podem ser inferiores a 10 dias (CLT art. 134, 1º), salvo para o marítimo, cuja fração não deve ser inferior a 6 dias (CLT art. 150, 1 o e 2 o ). Alguns sustentam que o fracionamento não pode ser inferior a 2 semanas ininterruptas em razão da Convenção 132 da OIT (OIT 132 art. 8, 2). 14

15 - Aos menores de 18 anos e maiores de 50 anos é vedado o fracionamento das férias individuais (CLT art. 134, 2º). - Durante as férias, o empregado não pode prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a faze-lo por força de contrato regular (CLT art. 138). DURAÇÃO a) Contrato a tempo integral (CLT art. 130 e TST 46 e 89): - 30 dias, se ocorrerem até 5 faltas injustificadas no período aquisitivo; - 24 dias, se ocorrerem de 6 a 14 faltas injustificadas no período aquisitivo; - 18 dias, se ocorrerem de 15 a 23 faltas injustificadas no período aquisitivo; - 12 dias, se ocorrerem de 24 a 32 faltas injustificadas no período aquisitivo. b) Contrato a tempo parcial (CLT art. 130-A): - 18 dias para a duração do trabalho semanal de 23 a 25 horas; - 16 dias para a duração do trabalho semanal de 21 a 22 horas; - 14 dias para a duração do trabalho semanal de 16 a 20 horas; - 12 dias para a duração do trabalho semanal de 11 a 15 horas; - 10 dias para a duração do trabalho semanal de 6 a 10 horas; - 8 dias para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a 5 horas; - metade dos tempos acima, se o empregado faltar mais de sete vezes sem justificativa no período aquisitivo. c) Portuário avulso (L /65 art. 16): - 30 dias, se permanecer à disposição da Administração do Porto nos 12 meses do período contratual e não ocorrerem mais de 6 faltas ao serviço nesse período, justificadas ou não; - 23 dias, se permanecer à disposição da Administração do Porto por mais de 250 dias, durante o período de 12 meses; - 17 dias, se permanecer à disposição da Administração do Porto por mais de 200 dias e menos de 250 dias, durante o período de 12 meses; - 11 dias corridos, se permanecer à disposição da Administração do Porto por mais de 150 dias e menos de 200 dias, durante o período de 12 meses. d) Doméstico: 30 dias após cada período de 12 meses de trabalho prestado à mesma pessoa ou família (L /72 art. 3 o, Decr /73 art. 6 o ). Não há previsão de escalonamento em razão do número de faltas injustificadas ao serviço. e) Feriados: a Convenção 132 da OIT prevê que os dias feriados oficiais ou costumeiros, quer se situem ou não dentro do período de férias, não serão computados como parte do período de férias anuais remuneradas previsto no 3 do artigo 3 acima, o qual prevê que a duração das férias não deverá em caso algum ser inferior a 3 (três) semanas de trabalho, por 1 (um) ano de serviço. Pensamos que referida norma não se aplica aos empregados brasileiros, cujo período de férias, de 30 dias ininterruptos, é mais benéfico que o da Convenção. Todavia, há quem entenda que, em razão da Convenção 132 da OIT, são devidos os dias de férias da lei brasileira, acrescidos dos feriados intercorrentes no período de descanso. REMUNERAÇÃO - A remuneração das férias deve ser equivalente à que o empregado receberia se estivesse em serviço (CLT art. 142 e ). - Quando o salário é pago por hora, com jornadas variáveis, deve ser apurada a média do período aquisitivo e aplicado o valor do salário na data da concessão (CLT art. 142, 1 o ). - Quando o salário é pago por tarefa, deve ser tomada a média da produção no período aquisitivo 15

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