Perdas Técnicas e Comerciais de Energia Elétrica em Sistemas de Distribuição

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Perdas Técnicas e Comerciais de Energia Elétrica em Sistemas de Distribuição"

Transcrição

1 Perdas Técnicas e Comerciais de Energia Elérica em Sisemas de Disribuição D. P. Bernardon 1,, IEEE, L. Comasseo 1,, IEEE, L. N. Canha, A. R. Abaide 1. AES Sul - Disribuidora Gaúcha de Energia S/A,. UFSM - Federal Universiy of Sana Maria 1 Resumo No novo conexo do seor elérico, em especial para os sisemas de disribuição, orna-se imporane reduzir as perdas de energia elérica, uma vez que elas acarream cuso econômico indeseável às empresas e aos consumidores, devido ao consumo desnecessário. O conhecimeno das perdas globais como um odo não é suficiene, pois a quanificação das perdas de energia elérica, segundo o ipo e o componene onde ocorrem, é que vai permiir idenificar qual ação a ser adoada para sua redução, direcionando de forma oimizada os recursos necessários. As concessionárias devem, porano, ser capazes de idenificar as perdas por ipo (écnicas ou comerciais) e o local onde ocorrem (redes secundárias, ransformadores de disribuição e redes primárias), para enarem alcançar o nível de perdas óimo [1]. A proposa dese rabalho é o desenvolvimeno e aplicação de algorimos e programa compuacional para deerminação das perdas écnicas e comerciais de energia elérica, idenificando em qual parcela dos sisemas de disribuição elas ocorrem. Palavras Chaves Fluxo de Poência, Perdas Comerciais de Energia, Perdas Técnicas de Energia, Sisemas de Disribuição. I. INTRODUÇÃO m dos grandes desafios das concessionárias é a redução U das perdas de energia elérica, ano comerciais como écnicas, uma vez que elas acarream cuso econômico indeseável às empresas e aos consumidores, devido ao consumo desnecessário. As perdas globais de energia, em um sisema de disribuição, podem ser enconradas subraindo a energia despachada pela subesação, saída do alimenador, da energia mensal medida dos consumidores aendidos pelo alimenador em quesão. Gm = SEm km k (1) Δ Gm = perda global de energia elérica na rede de disribuição para um período mensal (kh); SEm = energia elérica fornecida pela subesação, saída do alimenador, para um período mensal (kh); km k = consumo mensal de energia elérica de odos os consumidores aendidos pelo alimenador em quesão (kh). As perdas globais de energia são divididas em: perdas comerciais e perdas écnicas. São comerciais aquelas referenes à energia enregue ao consumidor, mas não faurada ou faurada incorreamene. Enquano as écnicas são inerenes ao processo de disribuição de energia, sendo causadas, em carga, devido à passagem da correne elérica nos diversos elemenos que compõem uma rede de disribuição e, em vazio, devido à exciação magnéica do núcleo dos ransformadores []. As concessionárias devem, porano, ser capazes de idenificar as perdas por ipo (écnicas ou comerciais) e o local onde ocorrem, para enarem alcançar o nível de perdas óimo. Em relação às perdas comerciais, o nível óimo é zero, iso é, o ideal é que oda energia realmene enregue aos consumidores sea faurada correamene. Já, em relação às perdas écnicas, o nível óimo será em função da opologia e do comprimeno das redes, dos maeriais e dos equipamenos uilizados, do comporameno da carga (equilíbrio, faor de carga, demanda máxima, nível de carregameno permissível...). O obeivo dese rabalho é o desenvolvimeno e aplicação de algorimos e ferramena compuacional para cálculos das perdas de energia elérica, idenificando por ipo e local onde ocorrem. II. PERDAS TÉCNICAS DE ENERGIA ELÉTRICA As perdas écnicas mais significaivas num sisema de disribuição ocorrem nos conduores primários, nos ransformadores de disribuição e nos conduores secundários, sendo geralmene desprezadas as perdas nos ramais de ligação, nos medidores, nos equipamenos de proeção e de manobra, nos reguladores de ensão, enre ouros, por serem suficienemene pequenas. Perdas écnicas de energia aiva e reaiva: T / = Δ ( ΔP + ΔP + ΔP ) Δ TT T / RP TD RS = Δ ( ΔQ + ΔQ + ΔQ ) Δ TQT RP (3) Δ TT e Δ TQT = perdas écnica de energia elérica, aiva e reaiva, na rede de disribuição para um período de empo T (kh, kvarh); Δ PRP e Δ QRP = perdas de poência, aiva e reaiva, na rede primária no insane (k, kvar); Δ PTD e Δ QTD = perdas de poência, aiva e reaiva, nos ransformadores de disribuição no insane (k, kvar); Δ PRS e Δ QRS = perdas de poência, aiva e reaiva, na rede secundária no insane (k, kvar); Δ = inervalo de empo (h). A maior dificuldade para deerminação das perdas écnicas, de energia e de poência, é que elas são definidas somene aravés de cálculos de fluxo de poência ou da aplicação de méodos para sua esimação. TD RS ()

2 A. Perdas de Energia na Rede Primária A resisência dos conduores é a principal causa das perdas de energia nas redes primárias, perdas Joule. Isso decorre da dissipação da energia elérica em calor, causada pela correne que flui nos conduores. Essa correne ambém provoca uma perda de energia reaiva na induância dos conduores, a qual é armazenada na forma de campos magnéicos. Perdas de energia aiva e reaiva na rede primária: T / Δ T / Δ P RP ( Ii Li ri ) Δ Δ = 3 Δ i, () T / Δ T / Δ Q RP ( Ii Li xi ) Δ Δ = 3 Δ i, (5) Δ PRP e Δ QRP = perdas de poência, aiva e reaiva, na rede primária no insane (k, kvar); I i = módulo da correne no ramo do alimenador enre os nós i e no insane (A); L i = comprimeno do ramo enre os nós i e (km); r i e x i = resisência e reaância uniárias do conduor localizado no ramo do alimenador enre os nós i e (k Ω /km). O programa desenvolvido deermina as perdas de poência, aiva e reaiva, nos conduores primários, durane o processo de cálculo do fluxo de poência em redes de disribuição [3]. Como a inenção é calcular as perdas de energia para um período de empo T, é necessário realizar o fluxo de poência para odos os insanes de empo denro do período. B. Perdas de Energia nos Transformadores de Disribuição As perdas de energia que ocorrem nos ransformadores de disribuição são composas especificamene pela soma de duas parcelas. A primeira, chamada de perdas em vazio, são as que ocorrem no núcleo do ransformador, por isso ambém são conhecidas como perdas no ferro. É a energia consumida, na forma aiva, devido às perdas por efeio Hiserese e por correnes parasias de Foucaul, e, na forma reaiva, devido à exciação magnéica do núcleo. Não dependem das variações de emperaura e da correne de carga, mas sim da ensão aplicada sobre as bobinas. A segunda parcela, chamada de perdas em carga, são as que ocorrem nos enrolamenos dos ransformadores, por isso ambém são conhecidas como perdas no cobre. Manifesam-se, na perda aiva, sob a forma de calor (efeio Joule), e, na perda reaiva, como a energia armazenada na forma de fluxos magnéicos dispersos na unidade ransformadora. Dependem direamene da carga do ransformador e das condições de emperaura dos enrolamenos. Perdas de energia aiva e reaiva nos ransformadores de disribuição: T / Δ T /Δ V S V n P TD P n P Δ Δ = Δ 0 +Δ Cn Δ Vn Sn V (6) T/ Δ T/Δ V S V n Q TD Q n Q Δ Δ = Δ 0 +Δ Cn Δ Vn Sn V (7) Δ PTD e Δ QTD = perdas de poência, aiva e reaiva, nos ransformadores de disribuição no insane (k, kvar); Δ P0n e Δ Q0n = perdas nominal de poência, aiva e reaiva, em vazio para o ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (k, kvar); Δ PCn e Δ QCn = perdas nominal de poência, aiva e reaiva, em carga para o ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (k, kvar); S n e S = poências, nominal e aplicada no insane, para o ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (kva); V n e V = ensões, nominal e aplicada no insane, para o ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (kv). Similar à rede primária, o sofware desenvolvido ambém deermina as perdas de poência, aiva e reaiva, nos ransformadores de disribuição, durane o processo de cálculo do fluxo de poência. Para isso, criou-se um banco de dados conendo os valores das perdas nominais, em vazio e em carga, para os ipos de ransformadores mais usuais []. Com a finalidade de ober resulados mais próximos da siuação real, as perdas são calculadas levando em consideração a ensão e a carga aplicadas aos ransformadores, para cada insane de empo. C. Perdas de Energia na Rede Secundária As perdas de energia, aiva e reaiva, nas redes secundárias, manifesam-se de forma similar às perdas na rede primária, porém, pelo fao de as concessionárias possuírem um cadasro opológico insuficiene ou inexisene, orna-se difícil deerminá-las. Nesse caso, opou-se por uilizar, no programa desenvolvido, modelos simplificados para represenação das redes secundárias, os quais são diferenciados pela esruura de disribuição e pelo número de consumidores [5]. Quando apenas um consumidor é aendido pelo ransformador de disribuição, considera-se que a carga é concenrada no final da rede secundária (Fig. 1). ransformador de disribuição I r + x Fig. 1: Modelo de rede secundária para um consumidor: carga concenrada no final da rede. As perdas de energia na rede secundária podem ser calculadas da seguine maneira: Perdas de energia aiva e reaiva na rede secundária: L

3 3 T / Δ T / Δ PRS Δ Δ = T / Δ T / Δ QRS Δ Δ = ( 3 I L r ) Δ ( 3 I L x ) Δ Δ PRS e Δ QRS = perdas de poência, aiva e reaiva, na rede secundária no insane (k, kvar); I = módulo da correne no secundário do ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador no insane (A); L = comprimeno da rede secundária conecada no ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (km); r e x = resisência e reaância uniárias do conduor da rede secundária conecada no ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (k Ω /km). Quando houver mais de um consumidor aendido pelo ransformador de disribuição, considera-se que a carga é uniformemene disribuída aravés da rede secundária, com o ransformador localizado no cenro de carga (Figura ). (8) (9) Observe a rede secundária da Fig. 3, com uma resisência uniária igual a 1 Ω / km : 10A 30A L = 0,6km 30A 10A 10A 10A Fig. 3: Rede secundária com resisência uniária igual a 1 10A Ω / km. O valor exao da perda de poência aiva é obido por: ΔP RS = 3 0,1 1 ( ) = 80 Uilizando a equação (13), em-se: 60 0,6 1 ΔP RS = = 50 Ou sea, nesse caso deverá ser uilizado um coeficiene de correção (Kc) para compensar essa diferença: 80 K C = = 1, Observe agora a rede secundária da Figura, com uma resisência uniária igual a 0,9 Ω / km : 7A 1A 1A 7A 7A 7A 7A 10A 7A i ½ I i i i Fig. : Modelo de rede secundária para mais de um consumidor. A correne a uma disância x (km) do ransformador, início da rede, é calculada por: I x = i x (10) onde i é a densidade linear de correne, dada em A/km. Supondo que a rede secundária apresena uma resisência uniária r ( Ω / km ), a perda de poência aiva em um elemeno de comprimeno dx (km) será: ΔPdx = 3 I X r dx = 3 ( i x) r dx (11) Para calcular a perda na rede ineira, basa inegrar equação (11), resulando: ΔP RS = L 3 L / L 3 i x r dx = i r 0 I i L = Considerando que, chega-se a: ½ I x i dx (1) i L L I L r ΔP RS = r = (13) Analogamene, para a perda de poência reaiva em-se: I L x ΔQ RS = (1) Essa equação é usa quando o número de consumidores ende a infinio, caso conrário aparece um erro nos cálculos. i L = 1,8km Fig. : Rede secundária com resisência uniária igual a 0,9 Ω / km. O valor exao da perda de poência aiva é: ΔP RS = 3 0,3 0,9 ( ) = 1111, 3 Empregando a equação (13), em-se: 1,8 0,9 ΔP RS = = 71, Resula para o coeficiene de correção: 1111,3 K C = = 1,555 71, Ou sea, o valor é idênico ao anerior, isso ocorre porque o coeficiene não depende dos parâmeros da rede e da carga, e sim somene do número de consumidores. A Fig. 5 apresena a curva dos valores de coeficiene de correção (K C ) em função do número de consumidores (N). A equação da curva pode ser definida, em forma de regressão de poência, por: 0,105 N K C = 1,663* (15) K C = coeficiene de correção; N = número de consumidores.

4 Coeficiene de Correção (Kc) COEFICIENTE DE CORREÇÃO X NÚMERO DE CONSUMIDORES Número de Consumidores (N) Fig. 5: Relação enre o coeficiene de correção e o número de consumidores. Se o número de consumidores aendidos for ímpar, considera-se que o ramal de serviço de um consumidor é conecado direamene no ransformador de disribuição. Assim sendo, ele não ocasiona perdas para a rede secundária, considerando o local de insalação dos medidores de consumo de energia elérica. Por isso, os edifícios são considerados, para a rede secundária, como sendo apenas um consumidor, viso que a sua carga é concenrada em único pono da rede. Assim, as perdas de energia na rede secundária podem ser calculadas para esse modelo, por: Perdas de energia aiva e reaiva na rede secundária: T / Δ T / Δ I L r PRS K Δ Δ = C Δ (16) T / Δ T / Δ I L x QRS K Δ Δ = C Δ (17) Δ PRS e Δ QRS = perdas de poência, aiva e reaiva, na rede secundária no insane (k, kvar); I = módulo da correne no secundário do ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador no insane (A); L = comprimeno da rede secundária conecada no ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (km); r e x = resisência e reaância uniárias do conduor da rede secundária conecada no ransformador de disribuição localizado no nó do alimenador (k Ω /km); K C = coeficiene de correção. Incluiu-se, no programa desenvolvido, um banco de dados conendo os modelos de rede secundária apresenados. Para deerminação do coeficiene de correção será uilizada a equação (15). As correnes aplicadas nos ransformadores de disribuição são obidas no processo de cálculo do fluxo de poência, sendo converidas para o secundário dos ransformadores. Já os valores de impedância, geralmene as concessionárias realizam um levanameno físico para uma amosra das redes secundárias, a fim de se ober o conduor mais ípico e a sua exensão média. Elas ambém podem empregar meodologias para definição da impedância em função da queda de ensão máxima aceiável. Nesse caso, deermina-se o valor de impedância que aende essa exigência para a condição de carga máxima. O sofware permie ober as perdas écnicas para cada elemeno das redes de disribuição, bem como seus valores oais. Para ober as perdas écnicas de energia para um deerminado período, é necessário realizar a esimação para odos os insanes de empo denro do período de empo considerado. Visando a oimizar o processo, desenvolveu-se no programa uma opção para calcular as perdas diárias de energia, ou sea, o programa execua auomaicamene o cálculo do fluxo de poência, para horas num inervalo horário. Assim, quando houver a necessidade, por exemplo, de deerminar as perdas écnicas de energia elérica para um período mensal, será necessário realizar apenas 30 esimações em vez de 70 (30 dias x horas). Evidenemene que essa abordagem só poderá ser uilizada quando as concessionárias possuírem sisemas de medidas remoas nas subesações. Esse méodo é o mais eficiene e preciso de odos, pois possibilia ober as perdas écnicas para qualquer insane de empo deseável, inclusive em empo real. Nos casos em que as subesações não possuam sisemas de medidas remoas, devem ser empregados méodos alernaivos para os cálculos das perdas de energia. D. Emprego de Algorimos Alernaivos para Cálculo das Perdas Técnicas de Energia Elérica Opou-se em uilizar rês modelos [6,7] para ober as perdas para um período maior de empo, os quais são usados quando se em apenas disponível: a medição dos alimenadores para um dia no mês, a represenação da carga elérica dos consumidores por demanda máxima e os dados de consumo mensal de energia elérica dos consumidores, respecivamene. TT = Td DE (18) TT = ΔPmax τ (19) TT = ΔP med K f T (0) Δ TT = perda écnica de energia elérica para um período de empo T; Δ Td = perda diária de energia elérica; D E = duração de dias equivalenes para o período de empo T; Δ Pmax = perda máxima de poência aiva na rede de disribuição; Δ Pmed = perda de poência aiva na rede de disribuição correspondene ao regime de demanda média mensal; K f = coeficiene de forma. A duração de dias equivalenes, pode ser obida por:

5 5 D E = SET SEd N T (1) D E = duração de dias equivalenes; SET = energia aiva fornecida pela subesação, saída do alimenador, para um período de empo T (kh); SEd = energia aiva fornecida pela subesação, saída do alimenador, para o dia em que foi realizado o cálculo das perdas diárias (kh); N T = número de dias no período de empo T. Em relação ao parâmero τ, exisem várias proposas para sua definição, a mais simples e a mais exaa consise na realização de cálculos direos com base nos valores horários de fornecimeno de energia, conforme a equação a seguir: τ = T i= 1 T SEhi SEh max T () SEhi = energia aiva fornecida pela subesação, saída do alimenador, para a hora i (kh); SEhmax = valor máximo de energia aiva horária fornecida pela subesação, saída do alimenador, durane o período de empo T (kh); T = período de empo em horas (h). Para definir o coeficiene de forma com base em caracerísicas indireas, pode-se aplicar a equação abaixo: 3 (Pmax Pmin ) Kf = 1 + (Pmax + Pmin ) (3) P max = poência aiva máxima medida para a saída do alimenador, durane o período de empo T (k); P min = poência aiva mínima medida para a saída do alimenador, durane o período de empo T (k). III. PERDAS COMERCIAIS DE ENERGIA ELÉTRICA As perdas de energia comerciais são deerminadas subraindo as perdas écnicas das perdas globais, sendo obidas apenas para a energia aiva, viso que o consumo de energia reaiva não é medido para a maioria dos consumidores. Como o consumo de energia dos consumidores é medido num período mensal, as perdas comerciais só poderão ser definidas ambém para esse período. Cm = Gm Tm () Δ Cm = perda comercial de energia elérica na rede de disribuição para um período mensal (kh); Δ Gm = perda global de energia elérica na rede de disribuição para um período mensal (kh); Δ Tm = perda écnica de energia elérica na rede de disribuição para um período mensal (kh). Apesar do programa desenvolvido não calcular direamene as perdas comerciais, seus resulados podem ser empregados para sua definição, uma vez que, aravés do cálculo do fluxo de poência em redes de disribuição, se obém as perdas écnicas. IV. RESULTADOS PRÁTICOS Devido à concessionária não possuir o cadasro opológico da rede secundária, foi empregado o méodo descrio no iem.c. Com relação aos valores de impedância, a empresa realizou um levanameno físico para uma amosra das redes, obendo como conduor mais ípico a biola CA e um comprimeno médio de 500 meros. Dese modo, em-se: = L r = 0,5 0,9633 = 0, 817Ω R RS e X RS = L x = 0,5 0,676 = 0, 338Ω R RS e X RS = resisência e reaância das redes secundárias ( Ω ); L = comprimeno médio das redes secundárias (km); r e x = resisência e reaância uniárias do conduor CA ( Ω /km ). Assim, eses dados são usados na Equação 16 para cálculo das perdas écnicas nas redes secundárias. A. Perdas Técnicas de Energia Elérica Como esudo de caso, são analisadas as perdas de energia, para um dia úil, no alimenador da concessionária ilusrado na Fig. 6. Fig. 6: Topologia do alimenador uilizado no esudo de caso. A proposa é verificar a conribuição de cada elemeno elérico do sisema em relação ao monane oal de perdas. Para isso, calcularam-se as perdas diárias de energia, com base nas informações cadasrais da rede de disribuição, na represenação das cargas eléricas dos consumidores aravés de curvas de carga ípicas e nas informações das medidas da subesação, saída do alimenador. Comparando as perdas diárias de energia aiva, para cada parcela da rede, em-se (Tab. 1):

6 6 TABELA 1 PERDAS DIÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA Perdas Diária de Energia Elérica Energia Diária Fornecida Redes Transformadores Primárias Disribuição Redes Secundárias Perda Toal 87,65Mh 1,37Mh,51Mh,1Mh 8,00Mh 100,0% 1,6%,9%,7% 9,1% Apesar de as perdas na rede secundária serem esimadas, o seu valor esá coerene com o esperado, pois, hisoricamene, as perdas écnicas no sisema de disribuição de baixa ensão vêm se manendo enre % e 6% [8]. É exremamene imporane que as concessionárias conheçam o percenual de perdas para cada componene das redes de disribuição, para idenificar qual ação a ser adoada para sua redução, direcionando de forma oimizada os recursos necessários. B. Emprego dos Algorimos Alernaivos para Cálculo das Perdas Técnicas e Comerciais de Energia Para definição das perdas écnicas e comerciais de energia elérica, escolheu-se como obeo de esudo um alimenador da concessionária que aende apenas consumidores primários. Dessa forma, não é considerada a influência da rede secundária. Para deerminação das perdas écnicas mensais realizou-se um comparaivo do valor obido com o cálculo do fluxo de poência diário para o período mensal e com os algorimos alernaivos, descrios aneriormene, os quais abordam as diferenes siuações que os dados poderão ser enconrados nas concessionárias. Já as perdas de energia comerciais são deerminadas subraindo as perdas écnicas das perdas globais. A Tabela apresena a comparação das perdas calculadas, pelos modelos, em relação à perda global. TABELA CÁLCULO DAS PERDAS MENSAIS DE ENERGIA ELÉTRICA EM k Perda Global Perda Calculada aravés de Fluxo Poência Diário 1º (Eq. 18) Modelos Alernaivos º (Eq. 19) 3 (Eq. 0) 7.173,3 6.87, ,78 5.1, ,90-1,% 3,7% 7,5% 6,5% Pode-se concluir para esse caso que as perdas comerciais são praicamene nulas, devido à diferença ser de apenas 1,%. Provavelmene, se fossem consideradas as perdas nos ramais de ligação, medidores e demais equipamenos, essa diferença diminuiria. Conforme esperado, a deerminação das perdas aravés do cálculo do fluxo de poência para o período considerado é o mais preciso e eficiene de odos, porém nem sempre se pode aplicá-lo. Já os resulados dos demais modelos ambém foram saisfaórios, não ulrapassando 7,5% de diferença. V. CONCLUSÕES O obeivo principal do rabalho consisiu em desenvolver algorimos e programa compuacional para deerminação das perdas de energia elérica, idenificando por ipo (écnicas ou comercial) e local onde ocorrem (redes primárias, ransformadores de disribuição e redes secundárias), resulando em uma ferramena úil, confiável e de fácil aplicação para as concessionárias de energia elérica. Em comparação aos sofwares convencionais, desacamse as seguines vanagens: possibilidade de ober as perdas eléricas nos ransformadores de disribuição e nas redes secundárias, possibilidade de calcular as perdas diárias nos elemenos eléricos, emprego de algorimos alernaivos para cálculo das perdas écnicas de energia elérica. Para uma avaliação real do desempenho do sofware, realizaram-se esudos de casos com dados reais das concessionárias de energia elérica. Como os resulados demonsrados e discuidos, apresenaram-se saisfaórios, o obeivo do rabalho foi alcançado. VI. REFERÊNCIAS [1] J.A CIPOLI, M.A. MARCO, N. SIMÃO, e al. Meodologia para Avaliação e Medição das Perdas Técnicas, Comerciais e Toais da Disribuição, I CITENEL ANNEL 001, Brasília / DF, 001. [] G. POSPELOV, N. SICH, Perdas de Poência e de Energia em Redes Eléricas, Energoaomizda, Moskow, p.16, [3] D.P. BERNARDON, e al. Emprego de novas Meodologias e Algorimos mais eficienes para Modelagem das Cargas Eléricas e Esimação de Esados em Sisemas de Disribuição, XVI SENDI Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica, Brasília / DF, novembro/00. [] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Transformadores para Redes Aéreas de Disribuição Padronização: NBR 50, Rio de Janeiro / RJ, novembro/1997. [5] A. ALMEIDA, R. PINHO, J. RAMALHO, e al. Simulador de Perdas Técnicas na Rede Secundária de Disribuição, XV SENDI Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica, Salvador / BA, novembro/00. [6] Y. ZELEZCO, Escolha de Meios para Redução das Perdas de Energia em Redes Eléricas, Energoaomizda, Moskow, [7] V. VOROTNITSKIY, Y. ZELEZCO, V. KAZANTSEV, e al. Perdas de Energia em Redes Eléricas dos Sisemas de Poência., Energoaomizda, Moskow, p.365, [8] J. BILBAO, E. TORRES, P. EGUIA, e al. Deerminaion of Energy Losses, XVI CIRED Inernaional Conference and Exhibiion on Elecriciy Disribuion, Holanda, unho/001. VII. BIOGRAFIA Daniel Bernardon nasceu em Sana Maria, Brasil, em 15 de seembro de Douorando do programa de pós-graduação em engenharia elérica da Universidade Federal de Sana Maria RS. Possui seis anos de experiência em Operação dos Sisemas Eléricos. Membro do IEEE desde 00.

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC) Deparameno de Engenharia Elérica Tópicos Especiais em Energia Elérica () ula 2.2 Projeo do Induor Prof. João mérico Vilela Projeo de Induores Definição do úcleo a Fig.1 pode ser observado o modelo de um

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa 68 4 ompensador Esáico de Poência Reaiva 4.1 Inrodução ompensadores esáicos de poência reaiva (s ou Saic var ompensaors (Ss são equipamenos de conrole de ensão cuja freqüência de uso em aumenado no sisema

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II Quesão 34 PROVA DE ENGENHARIA GRPO II Resposa esperada a) (Alernaiva 1) Ober inicialmene o equivalene elérico do corpo umano e depois monar o circuio elérico equivalene do sisema. Assim, pela Figura, noa-se

Leia mais

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 3. Comportamento de Componentes Passivos

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 3. Comportamento de Componentes Passivos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLIÉCNICA Deparameno de Engenharia de Sisemas Elerônicos PSI - EPUSP PSI 3031/3212 - LABORAÓRIO DE CIRCUIOS ELÉRICOS INRODUÇÃO EÓRICA - EXPERIÊNCIA 3 Comporameno de Componenes

Leia mais

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLIÉCNICA Deparameno de Engenharia de Sisemas Elerônicos PSI EPUSP PSI 3031 - LABORAÓRIO DE CIRCUIOS ELÉRICOS INRODUÇÃO EÓRICA - EXPERIÊNCIA 3 Comporameno de um componene

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

Capítulo 11. Corrente alternada

Capítulo 11. Corrente alternada Capíulo 11 Correne alernada elerônica 1 CAPÍULO 11 1 Figura 11. Sinais siméricos e sinais assiméricos. -1 (ms) 1 15 3 - (ms) Em princípio, pode-se descrever um sinal (ensão ou correne) alernado como aquele

Leia mais

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA ART643-07 - CD 262-07 - PÁG.: 1 UM MÉTD RÁPID PARA ANÁLISE D CMPRTAMENT TÉRMIC D ENRLAMENT D ESTATR DE MTRES DE INDUÇÃ TRIFÁSICS D TIP GAILA 1 - RESUM Jocélio de Sá; João Robero Cogo; Hécor Arango. objeivo

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade.

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade. Sumário nrodução 5 O circuio série em correne alernada 6 A correne em circuios série 6 Gráficos senoidais do circuio série 7 Gráficos fasoriais do circuio série 10 mpedância do circuio série 1 A correne

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Desenvolvimento de modelos e ferramenta computacional para avaliação dos riscos e minimização das violações de tensão em sistemas de distribuição

Desenvolvimento de modelos e ferramenta computacional para avaliação dos riscos e minimização das violações de tensão em sistemas de distribuição esenvolvimeno de modelos e ferramena compuacional para avaliação dos riscos e minimização das violações de ensão em sisemas de disribuição A. Méffe, enerq/epusp; C. C. B. de Oliveira, enerq/epusp; T. P.

Leia mais

F B d E) F A. Considere:

F B d E) F A. Considere: 5. Dois corpos, e B, de massas m e m, respecivamene, enconram-se num deerminado insane separados por uma disância d em uma região do espaço em que a ineração ocorre apenas enre eles. onsidere F o módulo

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031 Universidade Federal do io Grande do Sul Escola de Engenharia de Poro Alegre Deparameno de Engenharia Elérica ANÁLISE DE CICUITOS II - ENG43 Aula 5 - Condições Iniciais e Finais de Carga e Descarga em

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA)

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA) PEA 40 - LAORAÓRO DE NSALAÇÕES ELÉRCAS CONDUORES E DSPOSVOS DE PROEÇÃO (CDP_EA) RELAÓRO - NOA... Grupo:...... Professor:...Daa:... Objeivo:..... MPORANE: Em odas as medições, o amperímero de alicae deverá

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON) TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Misturas betuminosas determinação do módulo de resiliência

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Misturas betuminosas determinação do módulo de resiliência Méodo de Ensaio Página 1 de 5 RESUMO Ese documeno, que é uma norma écnica, esabelece o méodo para deerminar o módulo de resiliência de misuras beuminosas, de uilidade para projeo de pavimenos flexíveis.

Leia mais

3 Estudo da Barra de Geração [1]

3 Estudo da Barra de Geração [1] 3 Esudo da Barra de eração [1] 31 Inrodução No apíulo 2, raou-se do máximo fluxo de poência aiva e reaiva que pode chear à barra de cara, limiando a máxima cara que pode ser alimenada, e do possível efeio

Leia mais

UNIDADE 2. t=0. Fig. 2.1-Circuito Com Indutor Pré-Carregado

UNIDADE 2. t=0. Fig. 2.1-Circuito Com Indutor Pré-Carregado UNIDAD 2 CIRCUITOS BÁSICOS COM INTRRUPTORS 2.1 CIRCUITOS D PRIMIRA ORDM 2.1.1 Circuio com Induor PréCarregado em Série com Diodo Seja o circuio represenado na Fig. 2.1. D i =0 Fig. 2.1Circuio Com Induor

Leia mais

Voo Nivelado - Avião a Hélice

Voo Nivelado - Avião a Hélice - Avião a Hélice 763 º Ano da icenciaura em ngenharia Aeronáuica edro. Gamboa - 008. oo de ruzeiro De modo a prosseguir o esudo analíico do desempenho, é conveniene separar as aeronaves por ipo de moor

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

CEL033 Circuitos Lineares I

CEL033 Circuitos Lineares I Aula 13/03/2012 CEL033 Circuios Lineares I ivo.junior@ufjf.edu.br Sie Disciplina www.ufjf.br/ivo_junior CEL033_NOTURNO Teoria do Circuios Eléricos Alessandro Vola Físico Ialiano 1745-1827 1800- Invenção

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

Exercícios de torção livre em seção circular fechada - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

Exercícios de torção livre em seção circular fechada - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP São Paulo, dezembro de 2015. 1) a. Deerminar a dimensão a de modo a se er a mesma ensão de cisalhameno máxima nos rechos B-C e C-D. b. Com al dimensão pede-se a máxima ensão de cisalhameno no recho A-B.

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

Fluxo de Potência em Redes Modeladas no Nível de Subestação

Fluxo de Potência em Redes Modeladas no Nível de Subestação UNIERSIDADE FEDERAL DO ARANÁ Deparameno de Engenharia Elérica rograma de ós-graduação em Engenaria Elérica Apresenação Copel 28/5/21 Fluxo de oência em Redes Modeladas no Nível de Subesação rof. Elizee

Leia mais

4. Matriz de Sensibilidade dos Controles de Tensão

4. Matriz de Sensibilidade dos Controles de Tensão . Mariz de Sensibilidade dos Conroles de Tensão. Inrodução A mariz de sensibilidade dos conroles de ensão, aqui definida e denominada [CS], relaciona as ensões conroladas e as grandezas conroladoras em

Leia mais

Capítulo 2: Conceitos Fundamentais sobre Circuitos Elétricos

Capítulo 2: Conceitos Fundamentais sobre Circuitos Elétricos SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TE041 Circuios Eléricos I Prof. Ewaldo L. M. Mehl Capíulo 2: Conceios Fundamenais sobre Circuios Eléricos 2.1. CARGA ELÉTRICA E CORRENTE ELÉTRICA

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Função de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco

Função de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco Função de risco, h() 3. Função de risco ou axa de falha Manuenção e Confiabilidade Prof. Flavio Fogliao Mais imporane das medidas de confiabilidade Traa-se da quanidade de risco associada a uma unidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONA E TECNOÓGICA INSTITUTO FEDERA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOOGIA DE SANTA CATARINA CURSO TÉCNICO EM TEECOMUNICAÇÕES Disciplina: Elericidade e Insrumenação

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Noções de Espectro de Freqüência

Noções de Espectro de Freqüência MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Campus São José Curso de Telecomunicações Noções de Especro de Freqüência Marcos Moecke São José - SC, 6 SUMÁRIO 3. ESPECTROS DE FREQÜÊNCIAS 3. ANÁLISE DE SINAIS NO DOMÍNIO DA

Leia mais

PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 2 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 2 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 PROCESSO SELETIVO 27 2 O DIA GABARITO 2 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 31. No circuio abaixo, uma fone de resisência inerna desprezível é ligada a um resisor R, cuja resisência pode ser variada por um cursor.

Leia mais

k π PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 3 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

k π PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 3 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 PROCESSO SELETIVO 27 2 O DIA GABARITO 3 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 31. Um projéil é lançado horizonalmene de uma alura de 2 m, com uma velocidade inicial de módulo igual a 15 m/s. Desprezando-se a resisência

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

Lista de Exercícios n o.1. 1) O diodo do circuito da Fig. 1(a) se comporta segundo a característica linearizada por partes da Fig 1(b). I D (ma) Fig.

Lista de Exercícios n o.1. 1) O diodo do circuito da Fig. 1(a) se comporta segundo a característica linearizada por partes da Fig 1(b). I D (ma) Fig. Universidade Federal da Bahia EE isposiivos Semiconduores ENG C41 Lisa de Exercícios n o.1 1) O diodo do circuio da Fig. 1 se compora segundo a caracerísica linearizada por pares da Fig 1. R R (ma) 2R

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Respondidos (parte 13)

Respondidos (parte 13) U Coneúdo UNoas de aulas de Transpores Exercícios Respondidos (pare 3) Hélio Marcos Fernandes Viana da pare 3 Exemplo numérico de aplicação do méodo udo-ou-nada, exemplo de cálculo do empo de viagem equações

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE MESTRADO NTEGRADO EM ENG. NFORMÁTCA E COMPUTAÇÃO 2013/2014 EC0014 FÍSCA 2o ANO 1 o SEMESTRE Nome: Duração 2 horas. Prova com consula de formulário e uso de compuador. O formulário pode ocupar apenas uma

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Análise de Pós-optimização e de Sensibilidade

Análise de Pós-optimização e de Sensibilidade CPÍULO nálise de Pós-opimização e de Sensibilidade. Inrodução Uma das arefas mais delicadas no desenvolvimeno práico dos modelos de PL, relaciona-se com a obenção de esimaivas credíveis para os parâmeros

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais

LOCALIZAÇÃO ÓTIMA DE BANCOS TRIFÁSICOS DE REGULADORES DE TENSÃO EM ALIMENTADORES RADIAIS DE DISTRIBUIÇÃO

LOCALIZAÇÃO ÓTIMA DE BANCOS TRIFÁSICOS DE REGULADORES DE TENSÃO EM ALIMENTADORES RADIAIS DE DISTRIBUIÇÃO LOCALIZAÇÃO ÓTIMA DE BANCOS TRIFÁSICOS DE REGULADORES DE TENSÃO EM ALIMENTADORES RADIAIS DE DISTRIBUIÇÃO MANOEL F. DE MEDEIROS JR. Deparameno de Engenharia de Compuação e Auomação, Universidade Federal

Leia mais

Problema Inversor CMOS

Problema Inversor CMOS Problema nersor CMS NMS: V = ol K = 30 μa/v PMS: V = ol K = 30 μa/v A figura represena um inersor CMS em que os dois ransísores apresenam caracerísicas siméricas A ensão de alimenação ale V =5 ol ) Sabendo

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

Circuitos Elétricos- módulo F4

Circuitos Elétricos- módulo F4 Circuios léricos- módulo F4 M 014 Correne elécrica A correne elécrica consise num movimeno orienado de poradores de cara elécrica por acção de forças elécricas. Os poradores de cara podem ser elecrões

Leia mais

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo.

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo. Inrodução ao Conrole Óimo: Oimização de funções e funcionais. Oimização paramérica. Problema de conrole óimo com empo final fio. Oimização Deerminação de uma ação que proporciona um máimo de benefício,

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

2 Formulação do Problema

2 Formulação do Problema 30 Formulação do roblema.1. Dedução da Equação de Movimeno de uma iga sobre Fundação Elásica. Seja a porção de viga infinia de seção ransversal consane mosrada na Figura.1 apoiada sobre uma base elásica

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução 5 Solução por Regressão Simbólica 5.. Inrodução ese capíulo é descrio um esudo de caso uilizando-se o modelo proposo no capíulo 4. reende-se com esse esudo de caso, mosrar a viabilidade do modelo, suas

Leia mais

Confiabilidade e Taxa de Falhas

Confiabilidade e Taxa de Falhas Prof. Lorí Viali, Dr. hp://www.pucrs.br/fama/viali/ viali@pucrs.br Definição A confiabilidade é a probabilidade de que de um sisema, equipameno ou componene desempenhe a função para o qual foi projeado

Leia mais

As cargas das partículas 1, 2 e 3, respectivamente, são:

As cargas das partículas 1, 2 e 3, respectivamente, são: 18 GAB. 1 2 O DIA PROCSSO SLTIVO/2006 FÍSICA QUSTÕS D 31 A 45 31. A figura abaixo ilusra as rajeórias de rês parículas movendo-se unicamene sob a ação de um campo magnéico consane e uniforme, perpendicular

Leia mais

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS ! "#$ " %'&)(*&)+,- /2*&4365879&4/:+58;2*=?5@A2*3B;- C)D 5,5FE)5G+ &4- (IHJ&?,+ /?=)5KA:+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G- D - ;/);& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 9 a de ouubro de 27 APLICAÇÃO DA ANÁLISE

Leia mais

2 CONCEITOS TEÓRICOS FUNDAMENTAIS

2 CONCEITOS TEÓRICOS FUNDAMENTAIS 2 CONCEITOS TEÓRICOS FUNDAMENTAIS Ese capíulo esá dividido em rês pares. A primeira é dedicada aos fundamenos da Teoria da Elasicidade, em paricular da Elasicidade Linear. A segunda pare raa dos conceios

Leia mais

6ROXomR: A aceleração das esferas é a mesma, g (aceleração da gravidade), como demonstrou

6ROXomR: A aceleração das esferas é a mesma, g (aceleração da gravidade), como demonstrou 6ROXomR&RPHQWDGD3URYDGH)VLFD. O sisema inernacional de unidades e medidas uiliza vários prefixos associados à unidade-base. Esses prefixos indicam os múliplos decimais que são maiores ou menores do que

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

AULA PRÁTICA-TEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM

AULA PRÁTICA-TEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA Elerônica I AULA PRÁTICATEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM

Leia mais

4 Procedimentos de solução

4 Procedimentos de solução 4 Procedimenos de solução De acordo com Leis e chrefler (998), os roblemas de acolameno fluido mecânico odem ser resolvidos aravés de esraégias acoladas ou desacoladas. As soluções acoladas dividem-se

Leia mais

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt Experiência Circuio RLC érie Regime DC Aluno: Daa: / /. Objeivos de Aprendizagem dese Experimeno A experiência raa de circuios ransiórios de segunda ordem. O objeivo dese experimeno é: Analisar as diferenes

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO DE REDES DE TRANSMISSÃO CONSIDERANDO A INCERTEZA DA DEMANDA

PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO DE REDES DE TRANSMISSÃO CONSIDERANDO A INCERTEZA DA DEMANDA TRABALHO DE GRADUAÇÃO PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO DE REDES DE TRANSMISSÃO CONSIDERANDO A INCERTEZA DA DEMANDA Gabriel Taruce Gondim Brasília, 01 de Julho de 2016 UNIVERSIDADE DE BRASILIA FACULDADE DE TECNOLOGIA

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Análise e Processamento de BioSinais

Análise e Processamento de BioSinais Análise e Processameno de BioSinais Mesrado Inegrado em Engenaria Biomédica Faculdade de Ciências e Tecnologia Slide Análise e Processameno de BioSinais MIEB Adapado dos slides S&S de Jorge Dias Tópicos:

Leia mais

INF Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 3

INF Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 3 INF01 118 Técnicas Digiais para Compuação Conceios Básicos de Circuios Eléricos Aula 3 1. Fones de Tensão e Correne Fones são elemenos aivos, capazes de fornecer energia ao circuio, na forma de ensão e

Leia mais

Capítulo 2. Modelização matemática por equações diferenciais

Capítulo 2. Modelização matemática por equações diferenciais DINÂMICA DE SISTEMAS BIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS Capíulo. Modelização maemáica por equações diferenciais Se quisermos definir uma axonomia de sisemas, que nos apoie no esabelecimeno de uma eoria unificadora,

Leia mais

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento do conversor Buck.

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento do conversor Buck. 12 Conversores Capíulo CCCC: Conversor Buck Mea dese capíulo Esudar o princípio de funcionameno do conversor Buck objeivos Enender o funcionameno dos conversores cccc do ipo Buck; Analisar conversores

Leia mais

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil VI SBQEE 21 a 24 de agoso de 5 Belém Pará Brasil Código: BEL 03 7573 Tópico: Aspecos Conrauais Legais APLICAÇÃO DA MODERNA TEORIA FINANCEIRA NA AVALIAÇÃO DE CONTRATOS DE PERFORMANCE EM QUALIDADE DA ENERGIA

Leia mais

Lista de Função Exponencial e Logarítmica Pré-vestibular Noturno Professor: Leandro (Pinda)

Lista de Função Exponencial e Logarítmica Pré-vestibular Noturno Professor: Leandro (Pinda) Lisa de Função Eponencial e Logarímica Pré-vesibular Nourno Professor: Leandro (Pinda) 1. (Ueg 018) O gráfico a seguir é a represenação da 1 função f() log a b 3. (Epcar (Afa) 017) A função real f definida

Leia mais

4. SINAL E CONDICIONAMENTO DE SINAL

4. SINAL E CONDICIONAMENTO DE SINAL 4. SINAL E CONDICIONAMENO DE SINAL Sumário 4. SINAL E CONDICIONAMENO DE SINAL 4. CARACERÍSICAS DOS SINAIS 4.. Período e frequência 4..2 alor médio, valor eficaz e valor máximo 4.2 FILRAGEM 4.2. Circuio

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física Moderna Aula 3 Professora: Mazé Bechara Aula 3 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger: para odos os esados e para esados esacionários. Aplicação e inerpreações.

Leia mais

GABARITO CURSO DE FÉRIAS MATEMÁTICA Professor: Alexandrino Diógenes

GABARITO CURSO DE FÉRIAS MATEMÁTICA Professor: Alexandrino Diógenes Professor: Alexandrino Diógenes EXERCÍCIOS DE SALA 4 5 6 7 8 9 0 E C D D A D E D A D 4 5 6 7 8 9 0 C E D B A B D C B A QUESTÃO Seja a função N : R R, definida por N(n) = an + b, em que N(n) é o número

Leia mais

Física C Semi-Extensivo V. 4

Física C Semi-Extensivo V. 4 Física C Semi-Exensivo V. 4 Exercícios 0) C 07) 4 0) E 03) E I. Correa. II. Incorrea. A inensidade do campo magnéico no pono A seria nula se as correnes eléricas ivessem o mesmo senido. III.Incorrea Incorrea.

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

Amplificadores de potência de RF

Amplificadores de potência de RF Amplificadores de poência de RF Objeivo: Amplificar sinais de RF em níveis suficienes para a sua ransmissão (geralmene aravés de uma anena) com bom rendimeno energéico. R g P e RF P CC Amplificador de

Leia mais