IMOP BENEFICIOS FINANCEIROS E TÉCNICOS IMOP
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- Margarida Soares Lage
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1 IMOP BENEFICIOS FINANCEIROS E TÉCNICOS IMOP
2 ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS: O IMOP é um equipamento DESENHADO para OTIMIZAÇÃO DE MOTORES INDUTIVOS Melhorar, localmente, o fator potência de uma carga indutiva, reduzirá a potência total consumida por uma instalação elétrica e, além disso, proporcionará os seguintes benefícios: 1. Poupança financeira Assegura-se que as perdas elétricas são reduzidas, logo os custos de eletricidade diminuem, poupando no consumo de energia ativa e reativa. 2. A Vida útil do equipamento aumenta Diminuindo as correntes nos circuitos, aumentamos a capacidade dos cabos, bem como dos componentes desses circuitos otimizados. 3. Aumentar a capacidade de carga do local libertando capacidade adicional para outras cargas. 4. Pode garantir que a Potência Contratada não seja excedida (evitando cortes de energia por proteção diferencial) 5. Benefício ambiental - Consumo de energia reduzido pelos consumidores significa menos emissões de Dióxido de Carbono. NATUREZA DA ENERGIA REACTIVA Energia ativa Todas as máquinas elétricas alimentadas com corrente alterna transformam a energia elétrica fornecida, em trabalho mecânico e calor. Esta energia mede-se em kwh e denomina-se por energia ativa. Os recetores que absorvem unicamente este tipo de energia denominam-se por resistivos. Energia reativa Certos recetores necessitam de campos magnéticos para o seu funcionamento (motores, transformadores...) e consomem outro tipo de energia denominada por energia reativa. A razão e que este tipo de cargas (denominadas indutivas) absorvem energia da rede durante a criação dos campos magnéticos de que necessitam para o seu funcionamento e fornecem energia a rede durante o funcionamento dos mesmos. Esta transferência de energia entre os recetores e a fonte (fig. 1), provoca perdas nos condutores, quedas de tensão nos mesmos, e um consumo suplementar de energia que não É diretamente aproveitada pelos recetores. 1
3 COMO SE PROVAM OS BENEFICIOS? 1º BENEFICIO Exemplo: Energia total necessária para uma potência activa de 600 kw FP POTÊNCIA ACTIVA 600 kw 600 kw 600 kw 600 kw 600 kw REACTIVA 800 kvar 612 kvar 450 kvar 291 kvar 0 kvar TOTAL 1000 kva 857 kva 750 kva 667 kva 600 kva Conclusão: Quanto mais próximo da unidade (1) for o fator potência, maior a disponibilidade de energia na rede do cliente. O cliente poderá optar por ficar com margem para novas instalações ou diminuir, no seu contrato com o fornecedor a quantidade de energia contratada, reduzindo assim a sua fartura. 2º BENEFICIO FP POTÊNCIA ACTIVA 360 kw 420 kw 480 kw 540 kw 600 kw REACTIVA 480 kvar 428 kvar 360 kvar 262 kvar 0 kvar TOTAL 600 kva 600 kva 600 kva 600 kva 600 kva Conclusão: Uma vez que existe agora mais potência ativa disponível na rede (não utilizada), o cliente pode optar por instalar mais equipamento, sem necessitar de aumento de potência, ou em alternativa, não pagar esses kw não utilizados. 2
4 PERDAS DE CARGA 2 FP Actual FP optimizado 3º BENEFICIO Exemplo: Otimização do fator potência de 0.65 para = 53% Conclusão: Reduz-se as perdas de carga, no exemplo acima, em 53%. OUTRA FORMA DE PROVAR BENEFICIOS TRIFÁSICO SEM COMPENSAÇÃO KW TR (V) Amperes FP - MOTOR FP - QGBT ,10 0,81 0,96 TRIFÁSICO COM COMPENSAÇÃO KW TR (V) Amperes FP - MOTOR FP - QGBT ,93 0,92 0,99 HORAS/DIA DIAS/MÊS PREÇO KWH HORAS/ANO , POUPANÇA KWH POUPANÇA 29441, ,70 ANUAL 3
5 DIMENSIONAMENTO Antes de conectar qualquer Sizing Unit (ISK), analisador ou outro equipamento, devemos tentar perceber a instalação global do cliente, nomeadamente: - Equipamentos de maior consumo - Número de horas de funcionamento (das XXh às YYh) dos vários equipamentos - Se existe bateria de compensação GLOBAL - Obter uma fatura de energia e confirmar o pagamento, ou não, de energia reactiva - Tentar fazer um esquema mental da instalação do cliente, se necessário fazer um pequeno esquema. QGBT Q.DISTR.1 Q.DISTR.2 Q.DISTR.2 CHILLER 1 ILUMINAÇÃO ESCRITÓRIO ILUMINAÇÃO ZONAS COMUNS CHILLER BOMBAS DISTRIBUIÇÃO Um pequeno, e simples esquema, ajuda a perceber a forma que está organizada a instalação e para nos ajudar a definir a forma de prestarmos um serviço de GRANDE QUALIDADE e garantir a melhor otimização à instalação do cliente. 4
6 ONDE COMPENSAR? COMPENSAÇÃO LOCAL Vantagens: Elimina/ reduz as penalizações por consumo excessivo de energia reativa. Otimiza toda a instalação elétrica. A corrente reativa Ir abastece-se no mesmo lugar do seu consumo. Aumento de disponibilidade de potência ativa (em kw). Observações: A corrente reativa não esta presente nos cabos da instalação. As perdas por efeito de Joule nos cabos são eliminadas. COMPENSAÇÃO PARCIAL Vantagens: Elimina/ reduz as penalizações por consumo excessivo de energia reativa. Otimiza uma parte da instalação, a corrente reativa não é transportada entre os níveis 1 e 2. Aumento de disponibilidade de potência ativa (em kw). Observações: A corrente reativa (Ir) está presente na instalação desde o nível 2 até aos recetores. As perdas por efeito de Joule nos cabos diminuem. COMPENSAÇÃO GLOBAL Vantagens: Elimina/reduz as penalizações por consumo excessivo de energia reativa. Ajusta a potência aparente (S em kva) à necessidade real da instalação. Descarrega o centro de transformação (potência disponível em kw). Observações: A corrente reativa (Ir) está presente na instalação desde o nível 1 até aos recetores. As perdas por efeito de Joule nos cabos não são diminuídas. 5
7 CONCLUSÃO: Vantagens da Empresa (CLIENTE) Redução significativa do custo de energia elétrica; Aumento da eficiência energética da empresa; Melhoria da tensão; Aumento da capacidade dos equipamentos de manobra; Aumento da vida útil das instalações e equipamentos; Redução do efeito Joule; Redução da corrente reativa na rede elétrica. Na maioria dos sistemas de distribuição de energia elétrica de estabelecimentos comerciais e industriais, as perdas RI 2 variam de 2,5 a 7,5% dos kwh da carga, dependendo das horas de trabalho a plena carga, bitola dos condutores e comprimento dos alimentadores e circuitos de distribuição. As perdas são proporcionais ao quadrado da corrente e como a corrente é reduzida na razão direta da melhoria do fator de potência, as perdas são inversamente proporcionais ao quadrado do fator de potência. 6
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