MÓDULO 1 - TRANSPORTE AÉREO E AEROPORTOS Cláudio Jorge Pinto Alves

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1 MÓDULO 1 - TRANSPORTE AÉREO E AEROPORTOS Cláudio Jorge Pinto Alves (versão: 07/05/2014) 1. INTRODUÇÃO A situação do Brasil, sexto agrupamento populacional no planeta, somando mais de 200 milhões de habitantes ( [1]), espalhados irregularmente sobre quilômetros quadrados, com uma malha rodoviária mal conservada, ferrovias inexistentes ou escassas e uma rede fluvial de baixa utilização, predispõe o transporte aéreo a ser considerado uma alternativa relevante de mobilidade e, às vezes, única de acesso a determinadas regiões. Mas os problemas que inviabilizaram o desenvolvimento eficiente dos meios de transporte no País também atingiram o modal aéreo, como a falta de: recursos, de adequada gerência e, algumas vezes, de visão e de competência. Das tabelas a seguir podem ser extraídas algumas conclusões. Apesar de possuir o segundo número de aeródromos (Tabela 1), comparando-se com os demais países, o Brasil apresenta índices modestos de desempenho em pax-km, como mostra a Tabela 3. Seus principais aeroportos (Tabela 5) não aparecem na listagem dos maiores ( top-50 ) apresentados na Tabela 2. As empresas aéreas nacionais ficam constantemente ameaçadas por uma conjuntura econômica desfavorável à aquisição dos seus equipamentos e pela situação sócio-geográfica do País, distante dos principais eixos econômicos. A listagem dos maiores grupos de empresas aéreas no mundo é mostrada na Tabela 4. Mas o transporte aéreo não é apenas um negócio comercial, serve como apoio estratégico, político e social. E para o seu desenvolvimento são necessários à evolução da infraestrutura e a implantação de auxílios à navegação e ao pouso. Somente assim a prestação de serviços relativa ao transporte aéreo pode se efetuar com eficiência, isto é, com rapidez, conforto e segurança. Tabela 1 Número de Aeródromos (2013 [1]) País Total Pista Pavimentada EUA Brasil México Canadá Russia Argentina

2 Tabela 2 - Principais Aeroportos do Mundo ([1] e [2]) Aeroporto Passageiros (milhões) 2013 Aeroporto Aeronaves 2012(mil) Atlanta (ATL) 95 Atlanta (ATL) 924 Beijing (PEK) 82 Chicago (ORD) 875 London (LHR) 70 Dallas (DFW) 647 Tóquio (HND) 68 Denver (DEN) 629 Chicago (ORD) 67 Los Angeles (LAX) 603 Los Angeles (LAX) 64 Charlotte (CLT) 540 Paris (CDG) 61 Beijing (PEK) 533 Dallas (DFW) 59 Las Vegas (LAS) 532 Dubai (DXB) 58 Houston (IAH) 529 Jakarta (CGK) 58 Paris (CDG) 514 Tabela 3 - Desempenho do Transporte Aéreo (2014 [3]) Grupo Ordem RPK* Delta United Air France AA Lufthansa Emirates British Airways Southwest China Southern Air China

3 Qantas China Eastern Cathay Pacific USAirways LATAM Ryanair (*) bilhão pax-km Tabela 4 - Principais Companhias Aéreas (2013 [3]) Ordem Grupo Frota 1 United Delta AA Southwest Lufthansa (Swiss) Fedex Air France (KLM-Alitalia) USAirways British Airways (Iberia) China Southern China Eastern Air Canada LATAM Qantas Air China Ryanair 299 Tabela 5 - Principais Aeroportos do Brasil em 2013 (2014 [7])

4 2. ORGANISMOS ENVOLVIDOS O transporte aéreo no Brasil foi, até o início desse século, gerenciado pelo Ministério da Aeronáutica que tinha como uma de suas finalidades apoiar, controlar e desenvolver a aviação civil no Brasil. Hoje ocorre um processo de separação, tendo sido criada uma agência civil (ANAC) e a administração de alguns dos principais aeroportos estar passando para a Iniciativa Privada. São diversos organismos e interlocutores que atuam no setor: SAC - Secretaria de Aviação Civil, criada em 2011, vinculada à Presidência da República e dedicada ao planejamento do setor. ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil que substituiu o DAC (Departamento de Aviação Civil) em 2005 como órgão regulamentador e fiscalizador do sistema. COMAR - Comando Aéreo Regional. São sete: I - Belém, II - Recife, III - Rio de Janeiro, IV - São Paulo, V - Porto Alegre, VI - Brasília e VII - Manaus. COMARA - Comissão de Aeroportos da Região Amazônica com sede em Belém. DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo que sucedeu a DEPV (Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo), regionalmente representada pelos SRPV, serviços regionais. Em algumas localidades esse serviço é executado pela INFRAERO. DIRENG - Diretoria de Engenharia, regionalmente representada pelos SERENG, serviços regionais. O SCI, Serviço Contra Incêndios, também está atrelado a essa diretoria. Em consonância com essas organizações, a partir da década de setenta, a administração aeroportuária foi atribuída à empresa de economia mista INFRAERO, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, ou a órgãos criados pelos Estados como o DAESP, Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo. Somente a partir de 2012 foram abertos processos de licitação para concessão da administração aeroportuária para a Iniciativa Privada. Guarulhos, Viracopos e Brasília, além do Novo Natal (São Gonçalo do Amarante) foram os primeiros a passaram ao novo regime. Galeão e Confins, em 2013, também entraram nesse processo. No exterior, mas ditando normas e regulamentações as quais o Brasil se orienta tem-se as seguintes associações: ICAO -- Organização da Aviação Civil Internacional, com sede em Montreal, congrega mais de 150 países, aonde se discutem e fixam direitos e deveres de seus estados membros, dando homogeneidade as regras a que está sujeita a aviação civil internacional. IATA -- Associação Internacional do Transporte Aéreo, congregando empresas aéreas de quase todo o mundo, definem tarifas e condições de serviço para os transportadores. ACI -- Conselho Internacional dos Aeroportos, reúne as principais companhias administradoras de aeroportos, a INFRAERO é uma das representantes brasileiras. FAA -- Administração Federal da Aviação, órgão regulamentador norte-americano cujos padrões são reconhecidos internacionalmente. 3. HISTÓRICO A evolução do transporte aéreo não pode ser tratada como uma simples sequência de eventos. Seu inter-relacionamento e a compreensão do seu desenvolvimento podem subsidiar o setor na identificação de possíveis problemas para o futuro. Eis uma versão desse histórico [5 e 6]: 1890 Leopoldo da Silva tenta organizar uma empresa de transporte aéreo com balões no Brasil; 1903 Irmãos Wright, em Norfolk, realizam o primeiro vôo do mais pesado que o ar; 1906 Alberto Santos-Dumont com seu 14-Bis vence concurso na França, plaina e aterrissa com seus próprios meios. Primeiro aeroplano; 1912 Início do transporte aéreo comercial, com dirigíveis, organizado pelo Conde de Zeppelin. Foram passageiros até DELAG - primeira companhia aérea comercial. Tentativas de estabelecimento de uma linha de balões para servir à Bacia Amazônica (Nelson Guillobel);

5 1914 Início do transporte de passageiros nos EUA, através de hidroaviões num percurso de 30 km, S.Petersburg Tampa Airboat Line (operou durante 4 meses); 1918 Início do serviço aéreo regular: Nova Iorque-Washington (correios); 1919 Primeira linha regular de passageiros: Key West (Flórida) e Havana com hidroaviões Liberty, 160 km cobertos em 90 minutos. Na Europa, a primeira ligação internacional regular: Londres-Paris, em bom tempo, diário com 8 passageiros e 3 tripulantes. Fundada a IATA por 6 companhias em Haia. Dessas pioneiras, hoje, resta a KLM; 1920 Fundação da Sociedade Colombo-Alemanha de Transporte Aéreo, a SCADTA, hoje Avianca, uma das mais antigas empresas do setor ainda em operação. Na América do Sul, a primeira linha regular, Bogotá-Barranquilla, na Colômbia. No Ministério de Viação e Obras Públicas foi criada a Inspetoria Federal de Navegação para analisar as concessões às solicitações de empresas aéreas; 1925 Contratada a Companhia Brasileira de Empreendimentos Aeronáuticos para exploração da linha Recife-Jaguarão. A Compagnie Generale d'entreprises Aeronautiques realiza voos comerciais Rio-Buenos Aires-Rio em 7 dias. Inicia-se a implantação da infraestrutura aeronáutica no Brasil pela Latécoere que, nove anos depois, foi incorporada à Air France; 1927 Fabricada pela Ford Motor Co. a primeira aeronave destinada ao uso comercial de passageiros (trimotor Tin Goose). Fundada a VARIG. A Latécoere inicia a linha Toulouse- Buenos Aires. Fundada a empresa Sindicato Condor, depois Cruzeiro, que foi incorporada à VARIG; 1930 A Nyrba (depois incorporada a Pan Am) com os hidros Comodore, percorre Belém- Porto Alegre pelo litoral em 4 dias. Cai a influência francesa com a disputa germano (Condor) - norte-americana (Pan Am) pela América do Sul; 1931 Primeiro vôo do CAM, depois CAN, ligando Rio-São Paulo. Criado o DAC - Decreto ; 1934 Ligação Brasil - Europa com dirigíveis. Fundada a VASP: início da linha aérea Marte-Ponta do Calabouço (Santos-Dumont) com os Junkers de 17 lugares; 1936 Inaugurado o Aeroporto de Congonhas; 1939/1945 Prejuízos às companhias aéreas nacionais que utilizavam material alemão. Melhorias nos aeródromos desde o Amapá até o Rio Grande pelos norteamericanos; 1941 Criação do Ministério da Aeronáutica; 1944 Criação da ICAO em Chicago; 1946 Fundação desordenada de dezenas de empresas áereas aproveitando as sobras da guerra; 1952 Entrada da operação comercial dos jatos pela BOAC (Comet); 1955 Fundada a Sadia, depois denominada, Transbrasil; 1956 Criação da COMARA (Comissão de Aeroportos da Região Amazônica). Maior número de cidades servidas pelo transporte regular na história do Brasil: 346; 1958 FAA estabelece-se para regulamentação do espaço aéreo, certificação de pessoal e equipamentos nos Estados Unidos; 1959 Caravelle da VARIG liga Buenos Aires à Nova Iorque (dezembro); 1960 Iniciado com o B707 a ligação: Londres-Los Angeles. Introdução dos jatos no transporte comercial traz problemas para os aeroportos, muitas cidades deixam de ser servidas. Concomitantemente, governo brasileiro incentivando a indústria automobilística e rasgando estradas pelo Brasil; 1967 Criação da CCPAI para coordenação do projeto do aeroporto internacional principal do País (supersônico). A escolha recaiu sobre no Rio de Janeiro; 1970 Fundada a EMBRAER; 1972 Criada a INFRAERO para administrar aeroportos do Brasil; 1975 Criado um modelo para a Aviação Regional no Brasil. Inaugurado o Aeroporto Internacional de Manaus; 1977 Inaugurado o novo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro;

6 1978 Instituída a CECIA (Comissão de Estudos e Coordenação da Infraestrutura Aeronáutica), núcleo do IAC (Instituto de Aviação Civil), hoje incorporado à ANAC, para estudar os problemas de infraestrutura aeronáutica; 1979 Criadas comissões específicas para o planejamento e projeto de aeroportos, COPASP (São Paulo) e COPAER (Belo Horizonte); 1981 Instituído grupo para desenvolvimento de equipamentos aeroportuários nacionalizáveis no DEPED (Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, órgão do Ministério da Aeronáutica); 1983 Criada comissão para coordenar pesquisas no setor, CCPIAR, na DIRENG. Inaugurado o Aeroporto Internacional de Confins, Belo Horizonte; 1985 Inaugurado o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos; 1986 IV CONAC inicia a eliminação do regime de indexação e encerra a fixação de preços e tarifas; 1989 Entrada da Transbrasil e da VASP no mercado internacional com ligações regulares; 1991 Falência da Pan American, um dos símbolos norteamericanos, início da "globalização"; V CONAC promove a redução gradual da regulação sobre o transporte aéreo brasileiro; 1995 Inaugurado o então Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Brasília (primeiro satélite). Aberto o Aeroporto de Kansai em Osaka (primeiro grande off-shore); 1996 Inaugurado o novo terminal do Aeroporto Afonso Pena em Curitiba. Aeroporto de São José dos Campos é incorporado à rede INFRAERO; 1998 VARIG passa a integrar a Star Alliance; 1999 Criado o Ministério da Defesa (fim do Ministério da Aeronáutica). Primeira licitação para construção (e posterior transferência/operação) pela iniciativa privada do TPS 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos; 2001 Entrada em serviço da Gol, empresa aérea regular que atua como low-cost. Interrompido o serviço da Transbrasil; Atentado terrorista no WTC em Nova Iorque estanca crescimento do transporte aéreo; 2004 Interrompido o serviço da VASP; 2005 Criada a ANAC; 2006 Grande crise da VARIG. Surge a nova VARIG. Maior acidente aéreo no Brasil gera a crise conhecida como Apagão Aéreo; 2007 Nova VARIG sai da Star Alliance. Gol adquire a VARIG; Brasil escolhido para sediar Copa da FIFA em 2014; 2008 Altos preços do combustível. Surge a Azul; 2010 TAM na Star Alliance; 2011 Criada a Secretaria da Aviação Civil (vinculada à Presidência da República) para planejar o setor. Efetuado o primeiro processo de licitação à Iniciativa Privada (SGA); 2012 GRU, VCP e BSB passam a ser geridos pela Iniciativa Privada; 2013 GIG e CNF passam para concessão privada; 2014 TAM, como LATAM, passa para a Oneworld. GRU, BSB e VCP inauguram novas instalações.

7 Na Tabela 6, por curiosidade histórica, são mostrados os 6 eventos tidos como pioneiros, dentro dos quesitos: regularidade (RE), aviação civil (AC), frequência diária (FD), passageiros (PA), internacional (IN) e sustentado, isto é, com cobrança de tarifa (SU). Tabela 6 - Eventos Pioneiros [6] Data Empresa Ligação RE AC FD PA IN SU Jan.1914 SPTAL Tampa-S.Petersburgo X X X X Mar.1918 AHMilLine Viena-Kiev X X X X Mai.1918 US Post Washington-NY X X X X Fev.1919 DLReederei Berlim-Weimar X X X X X Mar.1919 Farman Paris-Bruxelas X X X X X Ago.1919 AT&T Londres-Paris X X X X X X 4. REFLEXOS NA INFRAESTRUTURA Constata-se que o reflexo da evolução histórica sobre a infraestrutura pode ser segmentada em, pelo menos, 3 fases distintas: FASE UM --- época do pioneirismo, da aventura, quando a novidade do vôo atraía multidões. Balões e hidroaviões foram seus principais personagens. Os raides aéreos se constituíam em coqueluche. Nessa fase, na INFÂNCIA, não havia padrões aeroportuários a serem utilizados, qualquer descampado ou área livre servia como alternativa para pouso. FASE DOIS --- década de quarenta, os avanços tecnológicos decorrentes dos esforços de guerra fizeram as aeronaves voarem mais rápido e a requisitarem cada vez mais infraestrutura de terra. Nessa fase, na ADOLESCÊNCIA, os padrões aeroportuários a serem seguidos variavam freneticamente, levando um projeto de aeroporto rapidamente à obsolescência. FASE TRÊS --- década de setenta, a crise do petróleo muda o panorama industrial e tecnológico na busca de alternativas de energia. Nota-se uma inversão dos papéis, a indústria aeronáutica preocupa-se em atender às restrições do mercado e ao nível de sua infraestrutura, visam-se aspectos de economia, segurança e de proteção ao meio ambiente. Observa-se nessa fase, na MATURIDADE, preocupações da indústria com os aviônicos, com os novos materiais que se adequam a perfis aerodinâmicos mais eficazes e com os motores em termos de eficiência e de menor poluição sonora. São modelos que se compatibilizam com os aeroportos implantados. Na prática, em muitas regiões, essa fase ainda permanece nos dias de hoje. Alguns estudiosos identificam uma nova fase, a da OPORTUNIDADE. Afinal, os mercados dos países desenvolvidos e a competitividade global voltam a exigir aeronaves com um desempenho mais arrojado. Estudam-se equipamentos para vôos orbitais, fazendo ligações como Tóquio-Nova Iorque, Londres-Sydney em menos de 3 horas. Porém, continua a imagem de se adequar uma nova geração de aviões que possa ser operada nos grandes aeroportos já existentes. Hoje, somente no Japão, ousa-se estudar a implantação de um espaçoporto, no caso para Tóquio. Os NLA (New Large Aircraft) associam indústrias de países diferentes com o objetivo de satisfazer a um mercado já disponível. Mas, a maior movimentação se encontra no meio das companhias aéreas diante de uma conjuntura cada vez mais liberalizada. Empresas se associam buscando mercados e aumentos de produtividade. Grandes alianças se formam. Os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 causam grande impacto na aviação. Uma crise sem precedentes estanca

8 novos projetos. Megaempresas pedem concordata. Empresas low-cost passam a ganhar mercados. O A380, primeiro NLA, vira realidade em Adaptações em grandes aeroportos voltam a se tornar necessárias. A Boeing corre atrás do prejuízo com seu B IMPLANTAÇÃO DE AEROPORTOS Existiam épocas em que o aeroporto era traçado conforme as exigências que os aviões faziam. Hoje, o vulto da obra e as restrições de áreas próximas aos centros geradores de demanda transformaram o terminal aeroportuário num verdadeiro complexo dotado de vida própria e que vem ditando, assessorado pelas limitações impostas pela comunidade (contra o ruído, por exemplo), pela economia e pelos níveis de segurança junto às indústrias aeronáuticas, os padrões a serem perseguidos pelos avanços da tecnologia. Portanto, a definição não pode se prender a: "uma faixa de terra ou água destinada a operação de pouso e decolagem de aeronaves e dotada de instalações para o processamento adequado de passageiros e/ou cargas''. Suas fronteiras estão além, muito além dos limites físicos do terreno, o que dificulta a gerência de todo o complexo aeroportuário. Segundo o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86), nenhum aeródromo civil poderá ser utilizado sem estar devidamente cadastrado sendo que os aeródromos públicos e privados serão abertos ao tráfego através de processo, respectivamente, de homologação e registro. Para que um aeródromo se transforme num aeroporto precisa dispor das instalações adequadas a passageiros e cargas. O aeródromo também é denominado de campo de pouso. Os aeródromos para serem construídos precisam ter autorização da ANAC. Já o RBAC 139/2009 (da ANAC) exige que o aeroporto que no ano anterior tenha movimentado mais de um milhão de passageiros obtenha a sua Certificação Operacional. O Brasil, segundo o site da ANAC, tem 739 aeródromos públicos. Em Minas Gerais se concentram 97, enquanto em Alagoas e Sergipe, apenas 3, cada. Na região norte, o estado do Amazonas conta com 44, no nordeste, a Bahia tem 81, no sudeste, São Paulo tem 86. Na região sul, o Rio Grande do Sul dispõe de 63 e no centro-oeste, o Mato Grosso aparece com 42, esses são os estados brasileiros com maior número de aeródromos públicos em suas regiões. Pode-se resumir, nas seguintes fases, a implantação de um aeródromo, segundo a Resolução 158/2010: 1) Pedido de Autorização Prévia para Construção de Aeródromo (ou modificação de suas características) à Gerência de Engenharia de Infraestrutura Aeroportuária GENG/SIA da ANAC que tem 90 dias para emitir a autorização;; 2) Notificação de Término de Obra à ANAC com informação da ART referente à obra; 3) Requerimento de Inscrição ou Atualização ou Renovação no Cadastro de Aeródromos (inclui Ficha Cadastral). ANAC conclui em 120 dias a análise do pedido de cadastramento. 6. CLASSIFICAÇÕES EM AEROPORTOS Para o atendimento das mais diversas finalidades foram criadas várias classificações de aeroportos e/ou pistas, destacam-se: Operacional Segundo o RBAC 154/2009 [4] tem-se: A) Pista de Pouso por Instrumentos. Destinada a operação de aeronaves utilizando auxílios não visuais e podendo ser:

9 A.1) Pista de Aproximação de Não-Precisão) servida por um auxílio não visual e possuindo pelo menos orientação direcional adequada a uma aproximação reta; A.2) Pista de Aproximação de Precisão CAT 1 servida por auxílios de aproximação ILS (Instrumental Landing System- sistema de pouso por instrumentos) ou GCA (Ground Control Approach - um radar mais utilizado pelos aeródromos militares), destinada a operações até uma altura de decisão de 60 m (200 pés) e um RVR (Runway Visual Range - um alcance visual horizontal) de até 800 m (2600 pés); A.3) Pista de Aproximação de Precisão CAT 2 altura de decisão de 30 m (100 pés) e um RVR de até 400 m (1300 pés); A.4) Pista de Aproximação de Precisão CAT 3 não sendo aplicável altura de decisão e. com auxílios visuais destinada a operar com RVR de até 200 m (700 pés) { A }. com auxílios visuais destinada a operar com RVR de até 50 m (150 pés) { B }. destinada a operar sem o auxílio visual, com radar { C } B) Pista para Operação Visual. Destinada a operação de aeronaves usando procedimentos para aproximação visual. Física Adotada pela ANAC, no RBAC 154/2009, a classificação da OACI em seu Anexo 14 (Aerodromes) tem uma composição alfanumérica com um código de referência do aeródromo, em que se baseiam quase todos os requisitos geométricos (vide Tabela 7). Tal código depende do comprimento básico de pista da aeronave de referência (código numérico) e da condição crítica entre envergadura dessa aeronave e a distância entre as bordas mais externas dos pneus que compreendem o conjunto dos trens principais de pouso, trata-se de uma distância pouco superior à bitola da aeronave (código alfabético). A aeronave de referência seria aquela para a qual está sendo planejado o uso da pista e que requeira as maiores dimensões para sua operação regular. O comprimento básico requerido por uma aeronave está registrado em manuais da aeronave como a distância mínima necessária para operação com seu peso máximo operacional de decolagem numa pista sem declividade, sem efeito de ventos, sob as condições da Atmosfera Padrão (ISA), isto é, 15 graus Celsius ao nível do mar. Número Código Comprimento Básico(m) Tabela 7 - Código de Referência do Aeródromo [4] Letra Código Envergadura (m) Bitola (m) 1 até 799 A até 14,9 até 4,4 2 de 800 a 1199 B de 15,0 a 23,9 de 4,5 a 5,9 3 de 1200 a 1799 C de 24,0 a 35,9 de 6,0 a 8, em diante D de 36,0 a 51,9 de 9,0 a 13,9 E de 52,0 a 64,9 de 9,0 a 13,9 F de 65,0 a 79,9 de 14,0 a 15,9

10 Referências ( 1 ) (The World Fact Book) in ( 2 ) ( 3 ) in ( 4 ) ANAC Regulamento Brasileiro da Aviação Civil 154. Brasília. Maio, ( 5 ) TANEJA, N.K. - Introduction to civil aviation. Lexington Books, ( 6) GAVIES, R.E.G. - A history of the world s airlines. Oxford University Press, ( 7 )

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