Necessidade de Separação dos Subtipos de Ligações VC2 e VC3 TELEFÔNICA BRASIL S/A

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1 Necessidade de Separação dos Subtipos de Ligações VC2 e VC3 TELEFÔNICA BRASIL S/A 1) Planilha de formação de preços. Falta de Minutagem dos sub-tipos de ligações vc1, vc2 e vc3. O Anexo V do Termo de Referência (bem como Anexo I da ata de Registro de preços) apresentou planilhas de preços que, contudo, contém equívocos no que tange à não determinação de cotação separada para os diversos subtipos de ligações VC2 e VC3. De fato, as referidas planilhas limitaram-se a categorizar a cotação para ligações VC2 e VC3 Móvel-Fixo e VC2 e VC3 Móvel-Móvel, não indicando espaço separado para cotação do valor individual de cada subtipo de ligações dentro dos tipos VC2 e VC3 (móvel-móvel mesma operadora, móvel-móvel outra operadora e móvel - fixo) e ainda, não deixando claro ainda se os subtipos móvel-móvel são de mesma ou de outra operadora. Nesta senda, requer-se sejam especificados todos os tipos (e subtipos) de ligações que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão almeja contratar, com a quantidade de consumo estimado para cada tipo de ligação, haja vista que tal informação repercute decisivamente no valor da proposta de preços. 2) Tarifa zero para ligações entre os aparelhos pertencentes aos planos contratados. Esclarecimento quanto à cobrança de roaming. Questão que merece ser esclarecida é a referente ao alcance da previsão de cotação do serviço descrito como móvel-móvel intragrupo (minutos) previsto nas planilhas do Anexo V do Termo de Referência e do Anexo I da Ata de Registro de preços. Tal previsão não deixa claro se o serviço se refere ao serviço de ligações intragrupo zero. Caso o seja, não restou claro se a tarifa zero nas ligações entre os aparelhos pertencentes aos planos contratados é apenas para ligações locais ou se atinge também as ligações nacionais. Neste sentido, caso a pretensão seja que a tarifa zero alcance ligações regionais e nacionais (e não apenas as ligações locais), é necessário prestar alguns esclarecimentos acerca dos valores dos serviços. Nesse diapasão, deve ser previsto que caso o serviço intragrupo seja utilizado em todo o território nacional haverá a cobrança dos valores de AD e DSL, sendo possível, assim, a cobrança de um valor fixo mensal pelo serviço apenas se este for utilizado no local onde as linhas foram habilitadas. TIM CELULAR S/A

2 Questionamento 2 EDITAL DE LICITAÇÃO 1/2014 ANEXO I DO EDITAL - MINUTA DE TERMO DE REFERÊNCIA c. Item 3 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Local (VC1), compreendendo as ligações entre os telefones móveis fornecidos ao Órgão/entidade em regime de comodato (intragrupo). Nossa solicitação: Faz-se necessário esclarecer que as ligações móvel-móvel intra-grupo poderão ser gratuitas e ilimitadas quando o celular que origina a ligação e o que recebe a ligação possuírem o mesmo código nacional e estiverem localizados em uma cidade com o mesmo código nacional dos mesmos, mediante pagamento de uma assinatura mensal. Desta forma, solicitamos que seja incluída na planilha de preços, linha específica para cotação do mesmo, porém caso contrário estas ligações serão tarifadas como ligação Móvel-Móvel mesma operadora, não atingindo assim a economicidade esperada pela Administração. Questionamento 3 EDITAL DE LICITAÇÃO 1/2014 ANEXO I DO EDITAL - MINUTA DE TERMO DE REFERÊNCIA e. Item 5 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Longa Distância Nacional (VC2 e VC3), compreendendo as ligações entre os telefones móveis fornecidos ao Órgão/entidade em regime de comodato (intragrupo nacional). Nossa solicitação: Faz-se necessário esclarecer que as ligações móvel-móvel intra-grupo inclusive entre acessos com código nacional diferentes, poderão ser gratuitas e ilimitadas, mediante pagamento de uma assinatura mensal. Desta forma, solicitamos que seja incluída na planilha de preços, linha específica para cotação do mesmo, porém caso contrário estas ligações serão tarifadas como ligação Móvel-Móvel mesma operadora, não atingindo assim a economicidade esperada pela Administração. Questionamento 14 EDITAL DE LICITAÇÃO 1/2014 ANEXO III DO TERMO DE REFERÊNCIA PERFIL DE TRÁFEGO POR CIDADE E UASG Descrição Resumida do Item Quantidade Anual Estimada VC2 e VC3 Móvel-Móvel Preço Unitário Valor Anual Nossa solicitação: Referente ao item VC2 e VC3 Móvel-Móvel, solicitamos que seja informado o tráfego detalhado, ou seja, Móvel-Móvel (mesma operadora) e Móvel-

3 Móvel (outras operadoras), pois como existem custos diferentes na composição dessas tarifas, a análise detalhada resultará em uma proposta comercial mais agressiva. CLARO EMPRESAS 13 Do intragrupo 23 DA ADESÃO POR OUTROS ÓRGÃOS. c. Item 3 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Local (VC1), compreendendo as ligações entre os telefones móveis fornecidos ao Órgão/entidade em regime de comodato (intragrupo). Este serviço somente será utilizado para tráfego local, ou seja, dentro do mesmo DDD e somente as linhas do mesmo CNPJ? Se não, gentileza esclarecer, pois alterações de preços serão necessárias. 14 Do intragrupo nacional e. Item 5 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Longa Distância Nacional (VC2 e VC3), compreendendo as ligações entre os telefones móveis forneceidos ao Órgão/entidade em regime de comodato (intragrupo nacional). f. Item 6 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Longa Distância Nacional (VC2 e VC3), compreendendo as ligações para telefones móveis da mesma operadora que originou a chamada. Como já destacado na presente, os serviços de telecomunicações são divididos em outorgas, existindo operadoras de SMP e STFC. Então, da forma que está sendo solicitado este serviço COTADO NOS LOTES DE SMP, não há como a prestadora de SMP prestar sem a presença da operadora de STFC o que beneficia a TELEFÔNICA (VIVO) e TIM, que já possuem outorgas unificadas, ademais são serviços de responsabilidade da operadora de STFC e deveriam estar na planilha de serviços de STFC ou a saída mais viável seria a Unificação das Planilhas de Julgamento, em GLOBAL, visto que teríamos o julgamento Global de todos os lotes e a solução de subcontratação parcial ou Consórcio resolveria e pacificaria todas as operadoras sejam elas prestadoras de todos os serviços em um mesmo CNPJ ou não assentados todas as concorrentes em pé de igualdade. As operadoras do Serviço Móvel Pessoal, ofertam serviço (Tarifa Zero Nacional intra grupo e intra rede), e este serviço é remunerado através do pagamento de valor mensal de assinatura e o cliente faz ligações para todas as linhas do grupo e qualquer número da mesma operadora. OI 11. Das planilhas de formação de preços

4 Nas planilhas de formação de preços encontramos as seguintes divergências e ou necessidades de correção: a) Não consta o item de Assinatura por linha nas planilhas de formação de preços. Conforme já informado nesta Impugnação, este item é de fundamental importância para a formação de preços das Operadoras. b) Considerando que a presente Licitação foi dividida em lotes distintos para ligações locais (SMP) e ligações de longa distância nacional e internacional (STFC), verificou-se que os itens 6, 32 e 58 das planilhas de formação de preços, embora estejam atrelados ao SMP, preveem também o fornecimento de serviços na modalidade Longa Distância (VC2 e VC3). f. Item 6 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Longa Distância Nacional (VC2 e VC3), compreendendo as ligações para telefones móveis da mesma operadora que originou a chamada. f. Item 32 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Longa Distância Nacional (VC2 e VC3), compreendendo as ligações para telefones móveis da mesma operadora que originou a chamada. f. Item 58 Serviço Telefônico Móvel-Móvel no Plano Pós-pago e na modalidade Longa Distância Nacional (VC2 e VC3), compreendendo as ligações para telefones móveis da mesma operadora que originou a chamada. Diante disso, é relevante observar que tais serviços fazem parte do STFC. Logo, estes itens deveriam ter sido considerados nas planilhas de formação de preço dos grupos de STFC. Por essa razão, entende-se que os serviços em questão deveriam estar previstos nos grupos relativos à prestação do STFC e não no SMP, e, nesse sentido, solicita-se adequação dos aludidos itens. Não obstante o exposto e requerido, na remota hipótese destas previsões serem mantidas, é forçoso destacar a necessidade de que a previsão de subcontratação dos serviços seja excluída do presente Edital, haja vista que não pode haver prestação do VC2 e VC3 sem a devida outorga da empresa vencedora do Grupo, sob pena de incorrer na previsão de crime prevista na LGT, de prestação clandestina dos serviços de Telecom, já tratadas no item 4 desta manifestação ( IMPOSSIBILIDADE DE SUBCONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TELEFÔNICOS ). c) Necessidade de divisão do serviço de Internet Banda Larga para celulares e Modens/Tablets (itens 13,14, 39,40, 65 e 66 das planilhas de formação de preços). Trata-se de prestação de serviços diferentes com características e custos distintos. Sendo assim, para que as Operadoras ofereçam os valores corretos sem prejuízo para a Administração, se faz necessária a divisão dos itens nas planilhas de preços para as linhas de voz que terão pacotes de dados e para as linhas de dados sem uso de voz que serão utilizadas em Modens e Tablets. EMBRATEL

5 2 Do necessário agrupamento das chamadas de VC2 (longa distância nacional) e VC3 (longa distância internacional) no mesmo lote Primeiramente cumpre-nos destacar o art. 3 da Lei 8.666/93, in verbis: Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Desta feita, ponderamos sobre as vantagens para a Administração Pública, decorrentes do agrupamento das chamadas de Longa Distância Nacional (VC2) e de Longa Distância Internacional (VC3) em um mesmo grupo, inerentes à maior facilidade de gerenciamento do futuro contrato, o que consequentemente repercute em maior garantia e segurança em seu cumprimento. O próprio Tribunal de Contas da União (TCU), em decisão sobre caso semelhante,, considerou que a reunião de itens em um único lote afasta possível restrição à competitividade, por isso rejeitou o pedido de fracionamento do objeto em questão. O Professor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, no Parecer nº 2086/00, elaborado no Processo nº 194/2000, do TCDF, ensina ainda que: Insistimos, portanto, que ao decidir agrupar as chamadas de VC2 e VC3 em grupo único, por motivos operacionais, o MP otimizaria sua gestão, repercutindo em uma logística mais econômica e viável, tendo em vista a orientação jurisprudencial vigente. Não bastassem os argumentos anteriormente expostos, suficientes a justificar o pedido desta empresa, ponderamos, também, o fato de que será impossível ao MP efetuar o controle da realização de chamadas utilizando os CSPs de operadoras distintas, por parte de seus usuários, ao se manterem os tráfegos das chamadas de VC2 e VC3 para telefones móveis da mesma operadora que originou a chamada e que pertencem, atualmente, aos Grupos 1,3 e 5, bem como das chamadas de VC2 e VC3 (para operadoras distintas da qual se originou a chamada e que pertencem aos Grupos 2,4 e 6). As consequências negativas da manutenção do Edital, com a redação original, vão muito além das dificuldades operacionais inerentes ao controle da realização de chamadas, podendo afetar, também, o próprio orçamento do contrato, quando do encaminhamento incorreto das chamadas para um item de maior custo ou, ainda, para operadora não contratada. RESPOSTA As referidas empresas questionam a forma de agrupamento dos serviços de Móvel-Fixo e Móvel-Móvel em VC2 e VC3, alegando serem diferentes, inclusive para composição de preços. A Equipe de Planejamento de Contratação decidiu por manter os itens dessa forma, uma vez que os resultados de licitações anteriores demonstraram grande proximidade de valores entre os serviços.

6 Parte da separação indagada já está representada pelos itens 16, 42 e 68 para móvel-fixo; 6, 32 e 58 para móvel-móvel da mesma operadora e 17, 43 e 69 para móvelmóvel de outras operadores. Adicionalmente, foram inseridos percentuais de estimativa de uso de 35% e 65% para os itens de VC2 e VC3, respectivamente, dispostos nos itens 5, 6, 16, 17, 31, 32, 42, 43, 57, 58, 68 e 69. Observação: todos os itens mencionados são do Termo de Referência.