10) PROCEDIMENTO DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS artigos 513 a 518 do CPP 1.

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1 1 PROCESSO PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PONTO 2: PROCEDIMENTO DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS; PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A HONRA; PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL; PONTO 3: PRERROGATIVA DE FUNÇÃO - Lei 8038/90; PROCEDIMENTOS DOS CRIMES FALIMENTARES Lei 11101/05, DROGAS, MARIA DA PENHA; PRERROGATIVA DE FUNÇÃO. 10) PROCEDIMENTO DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS artigos 513 a 518 do CPP 1. - Âmbito de incidência: - crimes funcionais próprios - crimes funcionais impróprios - os dois têm a mesma elementar, Funcionário Público, retirando esta elementar, do crime funcional próprio, não sobra crime algum, atipicidade absoluta. - No crime funcional impróprio retirando-se a elementar sobre crime. - crimes arts. 312 a 326 do CP 2 ; 359-A a 359-H, do CP 3 ; art. 3º 4, I, II e III, Lei 8137/90. 1 Art Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas. Art Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar. Art No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo acusado ou por seu defensor. Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações. Art O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação. Art Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I. Art Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro. 2 Art Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato culposo 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano.

2 2 DIREITO PROCESSUAL PENAL 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Peculato mediante erro de outrem Art Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Inserção de dados falsos em sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento Art Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas Art Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Concussão Art Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. Excesso de exação 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de ) Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de ) 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. Corrupção passiva Art Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº , de ) 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Facilitação de contrabando ou descaminho Art Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de ) Prevaricação Art Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº , de 2007). Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

3 3 DIREITO PROCESSUAL PENAL Condescendência criminosa Art Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. Advocacia administrativa Art Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. Violência arbitrária Art Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência. Abandono de função Art Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 1º - Se do fato resulta prejuízo público: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado Art Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. Violação de sigilo funcional Art Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 1 o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 2 o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Violação do sigilo de proposta de concorrência Art Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo: Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa. 3 Art. 359-A. Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa: (Incluído pela Lei nº , de 2000) Pena - reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2000) Parágrafo único. Incide na mesma pena quem ordena, autoriza ou realiza operação de crédito, interno ou externo: (Incluído pela Lei nº , de 2000) I - com inobservância de limite, condição ou montante estabelecido em lei ou em resolução do Senado Federal; (Incluído pela Lei nº , de 2000) II - quando o montante da dívida consolidada ultrapassa o limite máximo autorizado por lei. (Incluído pela Lei nº , de 2000) Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar (Incluído pela Lei nº , de 2000) Art. 359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em lei: (Incluído pela Lei nº , de 2000) Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2000) Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura (Incluído pela Lei nº , de 2000) Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa: (Incluído pela Lei nº , de 2000) Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.(incluído pela Lei nº , de 2000) Ordenação de despesa não autorizada (Incluído pela Lei nº , de 2000)

4 - não incide nos crimes praticados contra a administração da justiça e praticados por particular. - art. 513 CPP. - art. 514 do CPP é o que torna especial este procedimento, pois este artigo prevê que o agente seja notificado para apresentação de resposta preliminar prazo 15 dias. * Diferente da resposta à acusação do art do CPP. 4 feito o código. A resposta preliminar visa a suprir a falta de IP, na época em que foi Súmula do STJ. O art. 514 CPP não dispensa o art. 396 CPP, eis que possuem finalidades distintas. Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: (Incluído pela Lei nº , de 2000) Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2000) Prestação de garantia graciosa (Incluído pela Lei nº , de 2000) Art. 359-E. Prestar garantia em operação de crédito sem que tenha sido constituída contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei: (Incluído pela Lei nº , de 2000) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído pela Lei nº , de 2000) Não cancelamento de restos a pagar (Incluído pela Lei nº , de 2000) Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei: (Incluído pela Lei nº , de 2000) Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2000) Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura (Incluído pela Lei nº , de 2000) Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura: (Incluído pela Lei nº , de 2000)) Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2000) Oferta pública ou colocação de títulos no mercado (Incluído pela Lei nº , de 2000) Art. 359-H. Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia: (Incluído pela Lei nº , de 2000) Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2000) 4 Art. 3 Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal (Título XI, Capítulo I): I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social; II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 5 Art Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.(redação dada pela Lei nº , de 2008). 6 SÚM É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

5 Só quem tem direito a notificação para resposta preliminar é o funcionário público; o particular não tem direito, mesmo praticando o mesmo crime e sabendo da qualidade do outro. Se o Funcionário Público deixar a função ele perde o direito à resposta preliminar. A falta de resposta preliminar no STJ é relativa, no STF pode ser absoluta (art. 5º da CF). Com o advento da nova lei de prisão não há mais qualquer crime funcional inafiançável. Quem deve apresentar a resposta preliminar é um advogado do CPP: se for IMPO segue-se o rito sumaríssimo, a resposta preliminar do art. 514 CPP é suprida pela resposta preliminar do rito sumaríssimo (STJ). No caso de ser maior ou igual a 4 anos segue-se o rito comum ordinário. Contradição - com o art. 394, 1º 7, CPP quando for infração afeta ao rito sumário (infração com pena maior de 2 anos e menor de 4 anos). Prevalece o art. 518 do CPP e o processo segue o rito ordinário. Quando o agente tem foro privilegiado o rito é o da lei 8038/90. 11) PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A HONRA art. 519 a 523 do CPP engloba o crime de difamação. Os crimes contra a honra em sua maioria são de AP Privada, mas só ocorrerá audiência preliminar de tentativa de reconciliação em ação penal privada e a maioria é de competência do JEC, exceto injúria, art c/c do CP e os da Lei 11340/06. Ação penal Privada caberá a favor do querelante pedido de explicações, previsto no art do CP é medida preparatória e facultativa da queixa-crime (não interrompe e 5 7 Art O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº , de 2008). I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº , de 2008). II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº , de 2008). III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 8 Art Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. 2º - É punível a calúnia contra os mortos. Exceção da verdade 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. 9 Art As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. IV - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. (Incluído pela Lei nº , de 2003) Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.

6 não suspende prazo decadencial) e o pedido de explicações só previne o juízo, não cabendo ao MP. - art CPP audiência de tentativa de reconciliação só cabe na ação penal privada. Única ação penal disponível. Dessa audiência não participam os advogados, somente as partes, e nada do que foi dito nela é tomado a termo. Podendo ocorrer duas hipóteses: 1. não obtida a conciliação os autos são encaminhados ao MP para saber se este tem interesse de aditar a Queixa-Crime, no prazo de 3 dias, no silêncio, os autos vão para o juiz para receber ou rejeitar a queixa-crime. 2. Obtida a conciliação é extinta a punibilidade, pois a queixa-crime é arquivada. - Art CPP é condição de procedibilidade e sua não designação enseja nulidade absoluta, a não ser que a queixa-crime seja rejeitada. - Art CPP: Exceção da verdade, cabível na calúnia e difamação quando praticada contra funcionário público, jamais na Injúria. Exceção da verdade é como se fosse uma reconvenção do Processo Civil, medida para provar que o que ele disse é verdade. Questão prejudicial homogênea. Quando o querelante/excepto tem foro privilegiado (se aplica somente no caso de crime de calúnia) quem julga é ele. De regra é apresentada no prazo de resposta à acusação. Passadas essas fases segue-se o procedimento comum ordinário. 12) PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL as diferenças estão na fase pré-processual; Quando se trata de crime de ação penal privada aplicam-se os artigos 524 a 530 CPP 14, conforme previsão do art. 530-A do CPP. Quando se trata de crime 6 10 Art Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa. 11 Art Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes oportunidade para se reconciliarem, fazendo-as comparecer em juízo e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, não se lavrando termo. 12 Art No caso de reconciliação, depois de assinado pelo querelante o termo da desistência, a queixa será arquivada. 13 Art Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de dois dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal. 14 Art No processo e julgamento dos crimes contra a propriedade imaterial, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III do Título I deste Livro, com as modificações constantes dos artigos seguintes. Art No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito. Art Sem a prova de direito à ação, não será recebida a queixa, nem ordenada qualquer diligência preliminarmente requerida pelo ofendido. Art A diligência de busca ou de apreensão será realizada por dois peritos nomeados pelo juiz, que verificarão a existência de fundamento para a apreensão, e quer esta se realize, quer não, o laudo pericial será apresentado dentro de 3 (três) dias após o encerramento da diligência. Parágrafo único. O requerente da diligência poderá impugnar o laudo contrário à apreensão, e o juiz ordenará que esta se efetue, se reconhecer a improcedência das razões aduzidas pelos peritos. Art Encerradas as diligências, os autos serão conclusos ao juiz para homologação do laudo.

7 de ação penal pública (são a minoria), aplicam-se os artigos 530-B a 530-H CPP, conforme art. 530-I do CPP. Quando o crime for de ação penal privada: o querelante deverá fazer prova de seu direito de ação (legitimatio ad causam) isso será feito por meio de um MBA dirigido à Autoridade Judicial para que o material seja apreendido e periciado, desde que o crime tenha deixado vestígios, conforme art. 525 do CPP. O juiz deverá nomear dois peritos, que deverão entregar o laudo em três dias após o encerramento da diligência. O resultado desse laudo poderá ser impugnado pelo requerente. Art. 527 do CPP. Encerradas as diligências, os autos serão conclusos ao juiz para que decida sobre a homologação ou não do laudo. Da decisão homologatória cabe apelação. Sem a prova do direito de ação a queixa não será recebida. - Art. 528 CPP. Art. 529: é o prazo para o querelante entrar com a queixa-crime 30 dias para querelado solto; 8 dias para querelado preso. 7 Art Nos crimes de ação privativa do ofendido, não será admitida queixa com fundamento em apreensão e em perícia, se decorrido o prazo de 30 dias, após a homologação do laudo. Parágrafo único. Será dada vista ao Ministério Público dos autos de busca e apreensão requeridas pelo ofendido, se o crime for de ação pública e não tiver sido oferecida queixa no prazo fixado neste artigo. Art Se ocorrer prisão em flagrante e o réu não for posto em liberdade, o prazo a que se refere o artigo anterior será de 8 (oito) dias. Art. 530-A. O disposto nos arts. 524 a 530 será aplicável aos crimes em que se proceda mediante queixa. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-B. Nos casos das infrações previstas nos 1 o, 2 o e 3 o do art. 184 do Código Penal, a autoridade policial procederá à apreensão dos bens ilicitamente produzidos ou reproduzidos, em sua totalidade, juntamente com os equipamentos, suportes e materiais que possibilitaram a sua existência, desde que estes se destinem precipuamente à prática do ilícito. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-C. Na ocasião da apreensão será lavrado termo, assinado por 2 (duas) ou mais testemunhas, com a descrição de todos os bens apreendidos e informações sobre suas origens, o qual deverá integrar o inquérito policial ou o processo. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-D. Subseqüente à apreensão, será realizada, por perito oficial, ou, na falta deste, por pessoa tecnicamente habilitada, perícia sobre todos os bens apreendidos e elaborado o laudo que deverá integrar o inquérito policial ou o processo. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-E. Os titulares de direito de autor e os que lhe são conexos serão os fiéis depositários de todos os bens apreendidos, devendo colocá-los à disposição do juiz quando do ajuizamento da ação. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-F. Ressalvada a possibilidade de se preservar o corpo de delito, o juiz poderá determinar, a requerimento da vítima, a destruição da produção ou reprodução apreendida quando não houver impugnação quanto à sua ilicitude ou quando a ação penal não puder ser iniciada por falta de determinação de quem seja o autor do ilícito.(incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-G. O juiz, ao prolatar a sentença condenatória, poderá determinar a destruição dos bens ilicitamente produzidos ou reproduzidos e o perdimento dos equipamentos apreendidos, desde que precipuamente destinados à produção e reprodução dos bens, em favor da Fazenda Nacional, que deverá destruí-los ou doá-los aos Estados, Municípios e Distrito Federal, a instituições públicas de ensino e pesquisa ou de assistência social, bem como incorporá-los, por economia ou interesse público, ao patrimônio da União, que não poderão retorná-los aos canais de comércio. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-H. As associações de titulares de direitos de autor e os que lhes são conexos poderão, em seu próprio nome, funcionar como assistente da acusação nos crimes previstos no art. 184 do Código Penal, quando praticado em detrimento de qualquer de seus associados. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) Art. 530-I. Nos crimes em que caiba ação penal pública incondicionada ou condicionada, observar-se-ão as normas constantes dos arts. 530-B, 530-C, 530-D, 530-E, 530-F, 530-G e 530-H. (Incluído pela Lei nº , de 1º )

8 Esse prazo começa do dia em que o juiz homologa o laudo. A doutrina diz que perdido o prazo de 8 ou 30 dias pode o querelante pedir novo laudo de novo MBA e renovar o prazo, desde que dentro do prazo decadencial geral de 6 meses. Se a ação penal é pública, dispensa-se o MBA, pois a legitimidade do MP é constitucional, art. 129, I 15, da CF. Nesse caso, a polícia mesmo faz a apreensão dos objetos e a perícia. 13) PRERROGATIVA DE FUNÇÃO - Lei 8038/90 - ações penais originárias: a previsão em lei é oferecimento da denúncia, resposta preliminar, recebimento da denúncia, interrogatório, defesa prévia, instrução --- (antes de novembro de 2011) 1. prazo de 15 dias para oferecimento da denúncia/queixa se o acusado estiver solto e 5 dias se estiver preso. 2. art. 2º 16 - a instrução ficará a cargo do relator a ser designado para momento posterior, na forma do art do CPP. 3. análise, em sessão, sobre a proposta de arquivamento, sobre a rejeição da denúncia ou da queixa, art. 3º se tiver sido recebida denúncia/queixa notificação do denunciado para apresentar resposta preliminar no prazo de 15 dias, art. 4º 19. Nesta ocasião serão entregues ao 8 15 Art São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; 16 Art. 2º - O relator, escolhido na forma regimental, será o juiz da instrução, que se realizará segundo o disposto neste capítulo, no Código de Processo Penal, no que for aplicável, e no Regimento Interno do Tribunal. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) Parágrafo único - O relator terá as atribuições que a legislação processual confere aos juízes singulares. 17 Art Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 18 Art. 3º - Compete ao relator: (Vide Lei nº 8.658, de 1993) I - determinar o arquivamento do inquérito ou de peças informativas, quando o requerer o Ministério Público, ou submeter o requerimento à decisão competente do Tribunal; II - decretar a extinção da punibilidade, nos casos previstos em lei. III convocar desembargadores de Turmas Criminais dos Tribunais de Justiça ou dos Tribunais Regionais Federais, bem como juízes de varas criminais da Justiça dos Estados e da Justiça Federal, pelo prazo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até o máximo de 2 (dois) anos, para a realização do interrogatório e de outros atos da instrução, na sede do tribunal ou no local onde se deva produzir o ato. (Incluído pela Lei nº , de 2009) Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 1º - Com a notificação, serão entregues ao acusado cópia da denúncia ou da queixa, do despacho do relator e dos documentos por este indicados. 2º - Se desconhecido o paradeiro do acusado, ou se este criar dificuldades para que o oficial cumpra a diligência, proceder-se-á a sua notificação por edital, contendo o teor resumido da acusação, para que compareça ao Tribunal, em cinco dias, onde terá vista dos autos pelo prazo de quinze dias, a fim de apresentar a resposta prevista neste artigo. 19 Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 1º - Com a notificação, serão entregues ao acusado cópia da denúncia ou da queixa, do despacho do relator e dos documentos por este indicados.

9 acusado cópias da denúncia/queixa, despacho do relator e eventuais documentos juntados. 5. art. 5º 20 - réplica: se forem juntados documentos à resposta preliminar, nova vista a parte contrária, no caso órgão acusador. 6 art. 6º 21 - se decide em sessão colegiada sobre o recebimento da denúncia ou da queixa. 7 pela lei, recebida a denúncia/queixa, o acusado é citado e designação de interrogatório do acusado. Art. 7º 22. ** não é mais esse rito, conforme entendimento do STF e STJ, sendo o rito a ser seguido o do art. 400 CPP. Art. 7º, 1º, na sessão é facultado às partes a sustentação oral pelo prazo de 15 minutos. 8 Resposta à acusação, art. 8º incidência do art do CPP absolvição sumária, embora não prevista em lei. 10 instrução que, na ausência de previsão legal, seguirá o procedimento comum ordinário (* art. 400 CPP) art. 9º º - Se desconhecido o paradeiro do acusado, ou se este criar dificuldades para que o oficial cumpra a diligência, proceder-se-á a sua notificação por edital, contendo o teor resumido da acusação, para que compareça ao Tribunal, em cinco dias, onde terá vista dos autos pelo prazo de quinze dias, a fim de apresentar a resposta prevista neste artigo. 20 Art. 5º - Se, com a resposta, forem apresentados novos documentos, será intimada a parte contrária para sobre eles se manifestar, no prazo de cinco dias. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) Parágrafo único - Na ação penal de iniciativa privada, será ouvido, em igual prazo, o Ministério Público. 21 Art. 6º - A seguir, o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 1º - No julgamento de que trata este artigo, será facultada sustentação oral pelo prazo de quinze minutos, primeiro à acusação, depois à defesa. 2º - Encerrados os debates, o Tribunal passará a deliberar, determinando o Presidente as pessoas que poderão permanecer no recinto, observado o disposto no inciso II do art. 12 desta lei. 22 Art. 7º - Recebida a denúncia ou a queixa, o relator designará dia e hora para o interrogatório, mandando citar o acusado ou querelado e intimar o órgão do Ministério Público, bem como o querelante ou o assistente, se for o caso. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 23 Art. 8º - O prazo para defesa prévia será de cinco dias, contado do interrogatório ou da intimação do defensor dativo. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 24 Art O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº , de 2008). I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº , de 2008). II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº , de 2008). III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário deste Código ou de lei especial. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 3 o Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as disposições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 4 o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 5 o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 25 Art. 9º - A instrução obedecerá, no que couber, ao procedimento comum do Código de Processo Penal. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 1º - O relator poderá delegar a realização do interrogatório ou de outro ato da instrução ao juiz ou membro de tribunal com competência territorial no local de cumprimento da carta de ordem.

10 11 diligências art dias para apresentação de alegações finais escritas art art No dia da sessão de julgamento cada parte terá uma hora para sustentação oral. Assistente 1h desse tempo, que será acrescido ao réu. 14) PROCEDIMENTOS DOS CRIMES FALIMENTARES Lei 11101/05 - segue-se o procedimento comum sumário, independentemente, da quantidade de pena abstrata cominada ao crime, conforme o art da lei de falências. - Art o prazo prescricional tem termo inicial na data da recuperação extrajudicial, recuperação judicial ou decretação da falência (súmula 147 do STF está prejudicada). Único única causa interruptiva da prescrição penal fora do art do CP, quando for da recuperação a data da falência passa a ser o termo inicial. Os prazos se verificam de acordo com o art do CP. 10 2º - Por expressa determinação do relator, as intimações poderão ser feitas por carta registrada com aviso de recebimento. 26 Art Concluída a inquirição de testemunhas, serão intimadas a acusação e a defesa, para requerimento de diligências no prazo de cinco dias. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 27 Art Realizadas as diligências, ou não sendo estas requeridas nem determinadas pelo relator, serão intimadas a acusação e a defesa para, sucessivamente, apresentarem, no prazo de quinze dias, alegações escritas. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 1º - Será comum o prazo do acusador e do assistente, bem como o dos co-réus. 2º - Na ação penal de iniciativa privada, o Ministério Público terá vista, por igual prazo, após as alegações das partes. 3º - O relator poderá, após as alegações escritas, determinar de ofício a realização de provas reputadas imprescindíveis para o julgamento da causa. 28 Art Finda a instrução, o Tribunal procederá ao julgamento, na forma determinada pelo regimento interno, observando-se o seguinte: (Vide Lei nº 8.658, de 1993) I - a acusação e a defesa terão, sucessivamente, nessa ordem, prazo de uma hora para sustentação oral, assegurado ao assistente um quarto do tempo da acusação; II - encerrados os debates, o Tribunal passará a proferir o julgamento, podendo o Presidente limitar a presença no recinto às partes e seus advogados, ou somente a estes, se o interesse público exigir. 29 Art Recebida a denúncia ou a queixa, observar-se-á o rito previsto nos arts. 531 a 540 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal. 30 Art A prescrição dos crimes previstos nesta Lei reger-se-á pelas disposições do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal, começando a correr do dia da decretação da falência, da concessão da recuperação judicial ou da homologação do plano de recuperação extrajudicial. Parágrafo único. A decretação da falência do devedor interrompe a prescrição cuja contagem tenha iniciado com a concessão da recuperação judicial ou com a homologação do plano de recuperação extrajudicial. 31 Art O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - pela pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) III - pela decisão confirmatória da pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; (Redação dada pela Lei nº , de 2007). V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º ) VI - pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º ) 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 32 Art A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no 1 o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº , de 2010).

11 11 DIREITO PROCESSUAL PENAL A decretação da falência é condição objetiva de punibilidade - prazo para o MP oferecer denúncia (art ) se o falido estiver solto o MP pode aguardar a entrega do relatório do administrador judicial, para verificar a ocorrência de crime. Prazos: 5 dias se preso e 15 dias se solto, prazo do CPP. - art acabou o juízo universal da falência, eis que o juízo para julgar o crime é o criminal de onde foi decretada a quebra. - art todos os crimes são de ação penal pública incondicionada. 15) PROCEDIMENTO DA LEI DE DROGAS lei art o rito é o sumaríssimo, salvo se junto com os outros crimes da lei (art. 48, 1º 37 ), nem com casos de conexão e continência. I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº , de 2010). Prescrição das penas restritivas de direito Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 33 Art Intimado da sentença que decreta a falência ou concede a recuperação judicial, o Ministério Público, verificando a ocorrência de qualquer crime previsto nesta Lei, promoverá imediatamente a competente ação penal ou, se entender necessário, requisitará a abertura de inquérito policial. 1 o O prazo para oferecimento da denúncia regula-se pelo art. 46 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal, salvo se o Ministério Público, estando o réu solto ou afiançado, decidir aguardar a apresentação da exposição circunstanciada de que trata o art. 186 desta Lei, devendo, em seguida, oferecer a denúncia em 15 (quinze) dias. 2 o Em qualquer fase processual, surgindo indícios da prática dos crimes previstos nesta Lei, o juiz da falência ou da recuperação judicial ou da recuperação extrajudicial cientificará o Ministério Público. 34 Art Compete ao juiz criminal da jurisdição onde tenha sido decretada a falência, concedida a recuperação judicial ou homologado o plano de recuperação extrajudicial, conhecer da ação penal pelos crimes previstos nesta Lei. 35 Art Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. Parágrafo único. Decorrido o prazo a que se refere o art. 187, 1 o, sem que o representante do Ministério Público ofereça denúncia, qualquer credor habilitado ou o administrador judicial poderá oferecer ação penal privada subsidiária da pública, observado o prazo decadencial de 6 (seis) meses. 36 Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 1 o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. 2 o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 3 o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses. 4 o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses. 5 o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas. 6 o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

12 IP - art. 50 e 51 da Lei de drogas 38. Prazos 30 dias se preso e 90 se solto, prazos podem ser duplicados. Somente estes podem ser duplicados, não os judiciais. Laudo de constatação de quantidade e natureza da droga, Laudo provisório, serve para manter prisão e oferecimento da denúncia. Para condenação é necessário o laudo toxicológico/definitivo. Fase judicial a partir do art art resposta preliminar no prazo de 10 dias (igual ao art. 396 do CPP sendo que aqui é notificar e lá é citar). 5º - determinação pelo juiz de diligências, ainda com apresentação do preso. - opção pelo art. 55 o próximo passo é recebimento da denúncia/abs e depois AIJ; se for pelo CPP há chance de rejeição da denúncia citação- art. 396 CPP ABS AIJ. Depois segue rito sumário. 12 I - admoestação verbal; II - multa. 7 o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado. 37 Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal. 1 o O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei n o 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais. 38 Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. 1 o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 2 o O perito que subscrever o laudo a que se refere o 1 o deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto. Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária. 39 Art. 54. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo de 10 (dez) dias, adotar uma das seguintes providências: I - requerer o arquivamento; II - requisitar as diligências que entender necessárias; III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais provas que entender pertinentes. 40 Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 1 o Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas. 2 o As exceções serão processadas em apartado, nos termos dos arts. 95 a 113 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal. 3 o Se a resposta não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos no ato de nomeação. 4 o Apresentada a defesa, o juiz decidirá em 5 (cinco) dias. 5 o Se entender imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) dias, determinará a apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias.

13 13 CPP). DIREITO PROCESSUAL PENAL Pela lei interrogatório é primeiro ato, pela jurisprudência é o último (art. 400

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