Material Didático de Direito Penal n. 4: Concurso de Crimes no Direito Penal Brasileiro.
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- Rubens Casado Fernandes
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1 [Digite o nome da empresa] Material Didático de Direito Penal n. 4: Concurso de Crimes no Direito Penal Brasileiro. Produzido por Gisele Alves e Tassya Moura. 2014
2 CONCURSO DE CRIMES ESPÉCIES DE CONCURSO DE CRIMES Enquanto no Concurso de Pessoas um grupo de pessoas pratica um único crime, no concurso de Crimes ocorre o contrário: uma pessoa ou um grupo de pessoas dão causa a vários delitos, configurando uma Pluralidade de Delitos. No entanto, dependendo da forma como o agente der causa aos vários delitos, as soluções jurídicas serão diferenciadas. Encontramos em nossa Legislação, três formas de Concurso de Crimes, a saber: 1. Concurso Material de Crimes (Art. 69 CP) 2. Crime Continuado (Art. 71 CP) 3. Concurso Formal de Crimes (Art. 70 CP) Todos são casos em que a MESMA PESSOA/PESSOAS causa/causam VÁRIOS DELITOS, mas de formas diferentes; e para cada tipo de Concurso de Crimes haverá uma solução jurídica diferente. 1. CONCURSO MATERIAL DE CRIMES (Art. 69 CP) Frase que identifica o Concurso Material de Crimes: Pluralidade de condutas dando causa a uma pluralidade de crimes (idênticos ou não). Ou seja, no Concurso Material o mesmo sujeito pratica uma pluralidade de condutas (por ação ou omissão) e tais condutas dão causa a vários crimes. Através das ações ou omissões surgem vários delitos que podem ser delitos idênticos ou distintos. Vale dizer que tais crimes não têm relação de continuidade um com outro. Ex.: A matou B. No dia seguinte furtou um automóvel. Em outro dia estuprou alguém. Temos várias condutas dando causas a crimes distintos, mas poderíamos ter várias ações dando causa a vários crimes idênticos: Ex.: A matou X hoje; Y amanhã e Z depois de amanhã, em circunstâncias completamente distintas. Solução jurídica do Concurso Material: O agente é punido pelo SOMATÓRIO das penas de TODOS os delitos praticados, sejam os crimes idênticos ou distintos, conforme previsto no art. 69 do CP. No Brasil não existe pena perpétua, havendo limite para a execução de penas, a saber, 30 anos, conforme o definido no art. 75 do CP. Assim, independente do agente ter praticado 1, 2, 3 ou 10 crimes, se a unificação das penas, ou seja, o somatório das sanções dos crimes praticados, exceder 30 anos, o agente só poderá cumprir 30 anos. E porque condena-se a pessoa a mais de 30 anos? Condena-se a mais de 30 anos porque quando uma pessoa recebe uma pena privativa de liberdade, ela tem direito a alguns benefícios, tais como: Progressão de Regime, Livramento Condicional, dentre outros. Tais benefícios, normalmente, só são concedidos pelo juiz quando a pessoa já cumpriu uma parte da pena.
3 Ex.: Suponhamos que A tenha sido condenado a 50 anos de prisão. Para receber o benefício de Progressão de Regime, precisa ter cumprido, por exemplo, 1/6 ou 2/5 (primário condenado por crime hediondo) ou 3/5 (reincidente condenado por crime hediondo), da sua pena. Qual será a base de cálculo? 30 anos ou 50 anos? A base de cálculo será de 50 anos, ou seja, sempre o total da pena, embora o agente só possa executar no máximo 30 anos. (Atual posicionamento do STF). Isso significa que nos casos de penas muito extensas, o tempo que o agente precisa cumprir para ter direito ao benefício já excede o prazo de 30 anos. No entanto, alguns doutrinadores discordam deste entendimento, defendendo que a base de cálculo deveria ser o limite máximo de execução de pena no Brasil, ou seja, 30 anos, com base no argumento de que a utilização do valor total da pena como base de cálculo fere o princípio da Individualização da Pena. Qual a maior dificuldade observada no Concurso Material de Crimes? A confusão do Concurso Material de Crimes Idênticos com o Crime Continuado. No Concurso Material de Crimes Idênticos, o sujeito pratica várias condutas e com essas condutas pratica vários crimes idênticos. Ex: pratica vários homicídios na forma simples, sempre na forma do caput do artigo 121 do CP, por exemplo. No Crime Continuado: Pluralidade de Ações ou Omissões (que ocorre no mesmo dia ou em dias/horários diferentes) dando causa a crimes da Mesma Espécie, onde um Crime é considerado continuação do outro, havendo, portanto, um Nexo de Continuidade. 2. CRIME CONTINUADO (Art. 71 CP) Diferenciemos: 1. Concurso Material de Crime Idênticos: O sujeito pratica várias condutas, causando Crimes Idênticos. Frase Definidora: Pluralidade de Condutas (várias ações humanas de uma mesma pessoa ou de um grupo de pessoas, praticando determinadas ações juntos) dando causa a uma Pluralidade de Crimes (sejam eles iguais/idênticos ou distintos). 2. Crime Continuado: Frase Definidora: Pluralidade de Condutas (várias ações de uma mesma pessoa ou de um grupo de pessoas), dando causa a uma pluralidade de crimes DA MESMA ESPÉCIE com um Nexo de Continuidade. OBSERVAÇÃO Crime Continuado Crime Permanente Crime Continuado Concurso Material de Crimes
4 Diferença de Crime Idêntico para Crime da Mesma Espécie: A denominação Crimes da Mesma Espécie inclui forma simples do crime e suas derivações. Já a nomenclatura Crimes Idênticos inclui necessariamente o mesmo tipo penal. Diante disso a denominação Crimes da mesma espécie tem um sentido mais amplo, que inclui crime idêntico. Assim, o crime da mesma espécie é aquele que inclui a Forma Simples do Crime (Caput) e as suas derivações (Parágrafos). Ex.: Art. 121 Caput (Homicídio Simples) e Art º (Homicídio Qualificado) são crimes da mesma espécie. = O agente pratica o mesmo tipo penal sempre. Observação.: Há uma posição na doutrina que define como crimes da mesma espécie todo aquele que viola o mesmo bem jurídico. Tal posicionamento só é utilizado em poucos casos. De acordo com tal posição, se Joãozinho tivesse praticado hoje um crime de homicídio e amanhã um crime de aborto, estes seriam considerados crimes da mesma espécie, por ofenderem o mesmo bem jurídico: a vida. Tal posicionamento se aplica raramente, portanto em regra, utilizase a posição acima mencionada. No entanto, ainda assim, é possível confundir Crime Continuado com Concurso Material de Crime. Nas definições destes dois institutos temos: Concurso Material: Prática de várias ações ou omissões (que podem ser no mesmo dia ou em dias/horários diferentes) dando causa a vários crimes Idênticos ou não Idênticos; Crime Continuado: Pluralidade de Ações ou Omissões (que podem ser no mesmo dia ou em dias/horários diferentes) dando causa a crimes da mesma espécie ligados por um nexo de continuidade. ATENÇÃO: No crime continuado, como um crime guarda relação/ligação com o outro, parece que houve um único crime, mas não é um único crime, são vários crimes. No Crime Continuado, um é considerado continuação do outro e o nome jurídico desta continuação é Nexo de Continuidade (Ligação de Continuidade), que se encontra definido no Art. 71 do CP: Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. O Nexo de Continuidade significa que os crimes da mesma espécie ocorrem nas Mesmas Condições de: 1. Tempo; 2. Lugar; 3. Maneira de Execução (mesmo Meio e Modo de Operar); 4. Outras Semelhanças. Como Outras Semelhantes podemos citar: 1. Mesmas Qualidades das Vítimas (Ex.:Sempre mulheres e ascendentes/ descendentes); 2. Mesmos Motivos, etc. Se os crimes da mesma espécie forem praticados nestas mesmas condições, um crime é considerado continuação do outro. Só será Crime Continuado se houver uma ligação entre os crimes praticados, Não é necessário que todas as condições se repitam, basta que a maioria das condições esteja presente.
5 Questão: Para que os crimes da Mesma Espécie sejam considerados Continuados, eles precisam ter sido praticados no mesmo dia? Não. E ainda, não precisam ser repetidas todas as condições do crime, apenas a MAIORIA. Se a maioria das condições se repete nos Crimes da Mesma Espécie, isto é o suficiente para considerar o Crime Continuado. Ex.: O caso Suzane Louise Von Richthofen, que matou os pais, junto com seu namorado e irmão deste. Ex.: Chacina praticada por um ex-aluno na Escola Tasso da Silveira em Realengo. Solução jurídica do Crime Continuado: O crime continuado é um instituto jurídico, que quando criado, objetivava beneficiar o réu. Desta forma, o legislador criou uma ficção jurídica na qual um crime encontra-se ligado ao outro, como se fosse um único crime, embora na prática tenham ocorrido diversos crimes; o que se explica pelo fato das condições de execução e outras serem as mesmas nos diversos crimes praticados. Assim, são duas as possíveis soluções jurídicas, independente de quantos crimes da mesma espécie o agente deu causa: 1ª solução: Pega-se a maior pena dentre os crimes praticados e aumenta-se ATÉ o triplo. Tal solução cabe quando o crime praticado for com violência ou grave ameaça à pessoa e desde que praticados contra vítimas diferentes. Exemplos de crimes com violência ou grave ameaça à pessoa: Homicídio, Roubo, Estupro, Extorsão mediante sequestro, Lesão Corporal; etc. Tal solução se aplica tanto ao caso da Suzane Von R.; quanto ao caso da Chacina na escola em Realengo, pois os crimes ocorreram com violência ou grave ameaça e contra vítimas diferentes. Mas não se aplica à mulher vítima de lesão corporal diária pelo marido, pois embora haja violência e grave ameaça, tratase da Mesma Vítima. 2ª solução: Aplica-se a pena de um dos crimes (o que for maior) e aumenta-se em 1/6 à 2/3 (Art. 71 CP) Esta solução aplica-se qualquer crime, menos aos que se adequam à primeira solução. Assim, terá cabimento tal solução nos crimes sem violência OU grave ameaça à pessoa executados na forma de continuidade delitiva, assim como se aplicará aos crimes que mesmo com violência ou ameaça, ocorreram contra a mesma vítima, de forma continuada. Ex.: A é funcionário de uma loja de departamentos. Durante 7 dias seguidos realiza furtos na loja em que trabalha, sempre ao fim da tarde, quando os demais funcionários estão muito ocupados.. Um dia furta uma camisa do flamengo; noutro dia furta um chaveiro do flamengo; no terceiro dia furta um CD da Xuxa, etc. Quanto às Circunstâncias: Trata-se de crime sem violência ou grave ameaça à pessoa (furto), praticado nas mesmas condições de tempo, lugar, modo de execução, mesma vítima (proprietário da loja), e outras semelhanças. Solução jurídica: Utiliza-se a pena de um dos vários furtos por ele praticado e aumenta-se de 1/6 a 2/3. Essa será a pena por todos os furtos por ele praticado em continuidade.
6 Existe um limite de tempo para reconhecer o crime continuado? A Jurisprudência firmou o seguinte: Só reconhece como Crime Continuado aqueles crimes cometidos num prazo máximo de 30 dias do último para o subsequente. Os crimes da Mesma Espécie praticados no prazo posterior ao de 30 dias após a ocorrência do anterior, não entrarão no computo do prazo do Crime Continuado. Deveremos somar a solução do Crime Continuado com a pena inteira do outro crime praticado no prazo posterior aos 30 dias, fazendo concurso material; ainda que tal crime seja da mesma espécie. No entanto, há quem questione tal entendimento, pois em nenhum momento a lei fixou prazo para o Crime Continuado. Assim, a qualquer momento este prazo pode mudar, pois tal prazo não é reconhecido em Lei, apenas na Jurisprudência. Diferença do Crime Continuado para o Crime Permanente: No Crime Permanente a ação ou omissão se prolonga no tempo e o sujeito pratica um ÚNICO crime. O agente mantém a prática da ação e enquanto não parar de praticar a conduta, o crime está se prolongando e a consumação se estendendo no tempo. Já no Crime Continuado o agente pratica DIVERSOS crimes, em continuidade. O Efeito da Súmula 711 do STF nos Crimes Continuados A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Havendo sucessão de leis no tempo, qual legislação deverá ser aplicada ao Crime Continuado? O STF, em sua Súmula 711, diz que deve ser aplicada a lei no instante em que cessou a série criminosa. Seja ela mais severa ou mais benéfica. Ocorre da mesma forma no crime permanente. Por ficção jurídica o art. 71 do CP determina que a série deve ser considerada como um único crime. A lei aplicada será a última. A doutrina contesta essa posição, pois no crime permanente, realmente, entende-se ser possível o crime ocorrer na vigência de 3 leis diferentes. Mas no crime continuado entende-se que isso não ocorre, pois o Crime Continuado é uma ficção jurídica, de forma que, na verdade, ocorreram vários crimes que são considerados como um só para beneficiar o réu.
7 Crime Continuado Lei 1 Art. 155 Lei 2 Lei 3 Art. 155 Art. 155 Art. 155 Vários Crimes Considera-se um único crime com a pena aumentada Havendo sucessão de leis no tempo, qual legislação deverá ser aplicada ao Crime Permanente? Crimes permanentes são crimes de consumação que se prolonga no tempo. É importante observar os verbos, transportar, portar, manter, ter em depósito, etc. Enquanto o agente estiver praticando o ato está praticando o crime. Mas durante a prática do crime, pode ocorrer alteração na legislação. Neste caso qual lei será aplicada? Ex: Na vigência da lei um o sujeito começa a praticar um crime (Ex.: Crime de seqüestro). Nesse caso, estaremos diante de um Crime Permanente enquanto a liberdade da pessoa não for restaurada. Neste caso, a lei a ser aplicada será aquela que estiver vigente no momento que cessar o crime, segundo a Súmula 711 do STF.
8 Crime Permanente Lei 1 Lei 2 Lei 3 Dia 5 Crime Dia 25 (cessou o crime) O crime permanente OCORRE na vigência de 3 leis Como fica a aplicação da lei, com o conflito de leis no tempo? O STF diz que será aplicada a lei que estiver em vigor no momento que cessou o crime, seja ela mais severa ou mais benéfica. Não é caso de exceção. A lei não retroage, pois a lei 3 surgiu durante a Pratica do crime, mesmo sendo esta mais severa. VALE A ÚLTIMA LEI 3. CONCURSO FORMAL DE CRIMES (Art. 70 CP) Neste tipo de Concurso, o sujeito com apenas UMA ação ou omissão, dá causa a uma PLURALIDADE de crimes (dolosos ou culposos). A frase de referência é: Unidade de Conduta causando uma Pluralidade de Crimes. Ex.: Joãozinho querendo se vingar de 5 amigos que o trapacearam em uma partida de futebol, passa na porta de um bar onde se encontravam e joga um explosivo. A conduta acaba causando, além da morte dos amigos, a morte de outras 3 pessoas que estavam próximas, tendo o criminoso aceitado isso como possível. Temos 2 tipos de Concurso Formal. Em ambos, o agente utiliza apenas UMA conduta e gera VÁRIOS Crimes. - Concurso Formal Perfeito - Concurso Formal Imperfeito 1. Concurso Formal Perfeito Agente pratica uma ÚNICA ação, mas não quer vários crimes Dolosos. Podem ocorrer de 2 formas:
9 1ª hipótese: Agente com uma conduta/ação descuidada dá causa a vários crimes CULPOSOS São os casos de Imprudência, Imperícia ou Negligencia. Ex.: A avança com seu carro um semáforo que sinalizava com a cor vermelha que ele deveria parar, com tal ação imprudente mata 2 pessoas que atravessavam a rua, mas sem intenção de matar. A solução jurídica aqui será mais favorável ao réu, pois ele não queria os dois crimes (homicídio culposo), que causou com uma única conduta imprudente. Solução Jurídica Aplica-se a pena de um só dos crimes (o que tiver a pena maior se distintos, ou em caso de crimes iguais a pena de qualquer um, já que idênticas) e aumenta de 1/6 a 1/2. 2ª hipótese: Caso em que a ação do agente encontra-se direcionada a pratica de um crime doloso, mas acaba praticando também outro crime/crimes culposo (os). Ou seja, são os casos em que apenas com uma Ação/Omissão o agente dá causa a um crime doloso, mas pelo desvio no golpe, o agente causa outro(s) Culposo (os). Trata-se de uma situação de erro na execução (art. 73 do CP). Ex.: João tem o Dolo de matar A. Mas, além de matar A, com a única ação executada, atinge também o ombro de B. O crime de homicídio de A é doloso, mas a lesão corporal de B é culposa. Solução Jurídica: Aplica-se a maior pena dos crimes praticados (normalmente a pena relativa ao crime doloso) e aumentase de 1/6 a 1/2. Não há somatório de penas neste caso. Esta será a punição de TODOS os Crimes independente de quantos tenham sido praticados. 2. Concurso Formal Imperfeito Com apenas uma ação, o agente dá causa a vários crimes DOLOSOS (Desígnios Autônomos = Vários Dolos). Por isso é chamado de imperfeito, pois normalmente quando o sujeito pratica uma única ação visa apenas um resultado. Mas neste caso, o agente, ao planejar a ação, já possui o dolo de vários crimes. Com apenas UMA ação o agente possui vários dolos (Dolos Autônomos /Desígnios Autônomos), dando causa a vários crimes dolosos. Vejamos exemplos de concurso formal imperfeito. Ex.: A joga um explosivo com o intuito de matar 5 pessoas (João, Bernardo, Marcelo, Augusto e Fábio), no entanto, sabe que próximo destes, estão 2 pessoas que, não conhece. Mesmo prevendo a possibilidade de atingir tais pessoas, não se importa e joga o explosivo. Com a referida ação ele mata os 5 que desejava (dolo direto de 1º grau) e também mata as 2 pessoas que estavam próximas (dolo eventual) Ex2.: João difama 3 amigas com o mesmo discurso. Uma mesma ação, um mesmo discurso é utilizado para difamar 3 pessoas. Trata-se de Concurso Formal Imperfeito. Assim, sempre que o agente, com a sua ação almejar diversos crimes dolosos, trata-se de Concurso Formal Imperfeito. Solução Jurídica do Crime Formal Imperfeito: Soma-se TODAS as penas. Mas se esta totalidade exceder 30 anos, o agente executará apenas 30 anos, conforme a previsão do art. 75 do CP. Obs.: Embora a solução jurídica seja semelhante a do crime material, são institutos completamente diferentes, pois no concurso formal há apenas UMA ação e no material são VÁRIAS ações.
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral vol. 1, 16ª ed. São Paulo: Saraiva, CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral vol. 1, 16ª ed. São Paulo: Saraiva, ESTEFAM, André. Direito Penal: parte geral vol. 1, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte geral vol. 1, 13ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, MASSON, Cleber. Direito penal esquematizado: parte geral vol. 1, 6ª ed. rev., atual. ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012.
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