Recurso em Sentido Estrito

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1 Recurso em Sentido Estrito É o recurso mediante o qual se procede ao reexame de uma decisão, nas matérias especificadas em lei, possibilitando-se ao próprio juiz recorrido uma nova apreciação da questão, antes da remessa dos autos à segunda instância. O recurso em sentido estrito é taxativo, sendo cabível em algumas hipóteses do artigo 581 do CPP. Algumas hipóteses que tratam da Execução Penal foram abarcadas pelo recurso de Agravo (previsto no artigo 197 da lei 7.210/84 Lei de Execuções Penais ou LEP). O prazo para interposição é de 5 dias (art 586) sendo as razões e as contrarazões apresentadas em 2 (dois) dias, conforme artigo 588 do CPP. O juiz a quo pode se retratar, pois assim é expresso no artigo 589 do CPP: Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso ao juiz, que, dentro de 2 (dois) dias, reformará ou sustentará o seu despacho.... Caberá recurso em sentido estrito, conforme artigo 581 do CPP, da decisão, despacho ou sentença: Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou a queixa; II - que concluir pela incompetência do juízo; III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; IV que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; (Redação dada pela Lei nº 7.780, de ) VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; 1

2 XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; XVII - que decidir sobre a unificação de penas; XVIII - que decidir o incidente de falsidade; XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; XXII - que revogar a medida de segurança; XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação; XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples. Nos casos dos incisos XI e XII revogados, os institutos são da Lei de Execuções Penais, ou seja, o recurso cabível é agravo em execução, artigo 197 da LEP. No caso do inciso XVII a medida é unificação das penas, a qual está regulada pelo artigo 66, III, a, da Lei de Execução Penal, sendo de competência do Juiz da Execução, portanto dando ensejo ao recurso de agravo em execução, artigo 197 da LEP. Os incisos XIX a XXIV tratam dos incidentes da execução da pena. Tais decisões são abordadas na lei 7810/1984, sendo atacadas através de recurso de agravo em execução (artigo 197 da LEP) e não mais comportam o recurso em sentido estrito. Apelação É o recurso manifestado pela parte que se julga prejudicada pela decisão judicial e interposto para o Tribunal superior para que a revogue no todo ou em parte (Bento de Faria). Cuida-se de recurso contra decisões definitivas, que julgam extinto o processo, apreciando ou não o mérito, devolvendo ao tribunal amplo conhecimento da matéria (Nucci). 2

3 a) Seu fundamento legal é o art. 593 do CPP: Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior; III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. 1 o Se a sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa ou divergir das respostas dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem fará a devida retificação. 2 o Interposta a apelação com fundamento no n o III, c, deste artigo, o tribunal ad quem, se Ihe der provimento, retificará a aplicação da pena ou da medida de segurança. 3 o Se a apelação se fundar no n o III, d, deste artigo, e o tribunal ad quem se convencer de que a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, dar-lhe-á provimento para sujeitar o réu a novo julgamento; não se admite, porém, pelo mesmo motivo, segunda apelação. 4 o Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra. A matéria que foi julgada (sentença) será encaminhada ao órgão superior para ser reexaminada. Dizem que é a devolução da matéria ao poder jurisdicional, porém em outra instância. O órgão jurisdicional para onde foi encaminhado o recurso - ad quem, analisará toda a matéria impugnada pelo recurso: Art As apelações poderão ser interpostas quer em relação a todo o julgado, quer em relação a parte dele. 3

4 A apelação permite apreciar a sentença e analisar toda a questão que possa favorecer ao réu, mesmo que não seja alvo de pedido. É a possibilidade de, no silêncio do recorrente, a apelação ser recebida em termos amplos. b) Processamento da Apelação: O interessado (Ministério Público, réu, advogado, terceiro, ofendido, C.A.D.I., etc.) poderá apelar. Art Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor apelação, que não terá, porém, efeito suspensivo. PRAZO Apresentado o recurso, via de regra em 5 dias a contar da intimação, o interessado deverá apresentar as razões da apelação: Art Assinado termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias. Ouvida a parte contrária o recurso seguirá à Instância Superior. o 4

5 Exceção: Art Nos recursos em sentido estrito, com exceção do de habeas corpus, e nas apelações interpostas das sentenças em processo de contravenção ou de crime a que a lei comine pena de detenção, os autos irão imediatamente com vista ao procurador-geral pelo prazo de cinco dias, e, em seguida, passarão, por igual prazo, ao relator, que pedirá designação de dia para o julgamento. Parágrafo único. Anunciado o julgamento pelo presidente, e apregoadas as partes, com a presença destas ou à sua revelia, o relator fará a exposição do feito e, em seguida, o presidente concederá, pelo prazo de 10 (dez) minutos, a palavra aos advogados ou às partes que a solicitarem e ao procurador-geral, quando o requerer, por igual prazo. OBSERVAÇÕES Art Se o réu condenado fugir depois de haver apelado, será declarada deserta a apelação. Art A apelação de sentença condenatória terá efeito suspensivo, salvo o disposto no art. 393, a aplicação provisória de interdições de direitos e de medidas de segurança (arts. 374 e 378), e o caso de suspensão condicional de pena. Art Findos os prazos para razões, os autos serão remetidos à instância superior, com as razões ou sem elas, no prazo de 5 (cinco) dias, salvo no caso do art. 603, segunda parte, em que o prazo será de trinta dias. No caso de procedimento sumaríssimo a fundamentação do recurso está no artigo 76, 5º c.c. o artigo 82 da Lei 9 099/95: Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. 2º O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias. 3º As partes poderão requerer a transcrição da gravação da fita magnética a que alude o 3º do art. 65 desta Lei. 4º As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento pela imprensa. 5º Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão. 5

6 A apelação será examinada no tribunal, mas é vedada a reformatio in pejus (reformar para piorar a situação do réu, em recurso exclusivo da defesa). Indiretamente também é vedada esta situação, o que ocorreria, por exemplo, em caso de anulação. Se a decisão é anulada, a outra que é prolatada não pode ser mais gravosa (mesmo em relação à primeira). São efeitos da apelação: a) Devolutivo possibilidade de revisão da matéria por órgão superior. b) Suspensivo a condenação é cumprida após a confirmação da decisão pelo órgão superior, o que permite, em regra, que o condenado primário e de bons antecedentes venha a ser preso em momento posterior. c) Extensivo mesmo o co-réu que não apelar se beneficia do recurso do outro co-réu que apelou. Não há juízo de retratação no recurso de apelação. Agravo em Execução É o recurso cabível das decisões proferidas, durante a fase executiva, pelo juiz da vara das execuções. A denominação foi adotada pela jurisprudência para o recurso, previsto no artigo 197 da LEP (lei nº 7210/84): Art Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo. Aplica-se o disposto acerca do recurso em sentido estrito, porém endereçado ao juiz da execução. A interposição deverá ser feita no prazo de 5 dias; as razões e contra-razões serão feitas no prazo de 2 dias, sendo cabível a retratação. Agravo nos Tribunais Recurso que visa a impugnação de decisão lesiva ao interesse da parte, tomado por membro de tribunal, quando proferida individualmente, dirigindo-se ao órgão colegiado. Encontra previsão na lei e nos regimentos dos tribunais. Quando se trata da primeira hipótese, chama-se simplesmente agravo; no caso da segunda espécie, agravo regimental (Nucci). Lei 8038/90: 6

7 Art Da decisão do Presidente do Tribunal, de Seção, de Turma ou de Relator que causar gravame à parte, caberá agravo para o órgão especial, Seção ou Turma, conforme o caso, no prazo de cinco dias. AGRAVOS: 1. AGRAVO INOMINADO (agravinho) 2. AGRAVO REGIMENTAL 1 1 DO AGRAVO REGIMENTAL - REGIMENTO INTERNO DO STF Art Ressalvadas as exceções previstas neste Regimento, caberá agravo regimental, no prazo de cinco dias de decisão do Presidente do Tribunal, de Presidente de Turma ou do Relator, que causar prejuízo ao direito da parte. RISTF: art. 305 (remessa de julgamento ao Pleno e provimento de AI). CPC: art. 545 (5 dias) e 2 do art. 557 (multa: agravo regimental infundado). Lei n /99: 5 do art. 28 (5 dias). Lei n /99: parágrafo único do art. 4 (ADI) parágrafo único do art. 15 (ADC). Lei n /99: 2 do art. 4 (ADPF). Resolução/STF n. 186/99: Regula recolhimento da multa prevista no 2 do art. 557 do CPC. 1 A petição conterá, sob pena de rejeição liminar, as razões do pedido de reforma da decisão agravada. 2 O agravo regimental será protocolado e, sem qualquer outra formalidade, submetido ao prolator do despacho, que poderá reconsiderar o seu ato ou submeter o agravo ao julgamento do Plenário ou da Turma, a quem caiba a competência, computando-se também o seu voto. RISTF: art. 6, II, d (Pleno: AgR) art. 8, I (Pleno e Turmas) art. 21, 3 (em mesa) art. 72 (Relator de AgR). 3 Provido o agravo, o Plenário ou a Turma determinará o que for de direito. RISTF: art. 83, III (independe de pauta) art. 93, parágrafo único (dispensa acórdão). CPC: art. 544, 4 (conversão em RE). 7

8 Serve para impugnar decisão singular de julgador (de tribunal) Previsão na própria lei Prazo de 5 dias Serve para impugnar decisão isolada de membro de tribunal Regimento Interno de tribunal o prevê Prazo determinado no R. Interno 3. AGRAVO DE DESPACHO DENEGATORIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL: É agravo de instrumento que visa impugnar decisão que impede o recurso extraordinário e / ou especial de ter seguimento. A fundamentação está no art. 544 do Código de Processo Civil: Art Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo de instrumento, no prazo de 10 (dez) dias, para o Supremo Tribunal Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça, conforme o caso. 1 o O agravo de instrumento será instruído com as peças apresentadas pelas partes, devendo constar obrigatoriamente, sob pena de não conhecimento, cópias do acórdão recorrido, da certidão da respectiva intimação, da petição de interposição do recurso denegado, das contra-razões, da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. As cópias das peças do processo poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. 2 o A petição de agravo será dirigida à presidência do tribunal de origem, não dependendo do pagamento de custas e despesas postais. O agravado será intimado, de imediato, para no prazo de 10 (dez) dias oferecer resposta, podendo instruí-la com cópias das peças que entender conveniente. Em seguida, subirá o agravo ao tribunal superior, onde será processado na forma regimental. 3 o Poderá o relator, se o acórdão recorrido estiver em confronto com a súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, conhecer do agravo para dar provimento ao próprio recurso especial; poderá ainda, se o instrumento contiver os elementos necessários ao julgamento do mérito, determinar sua conversão, observandose, daí em diante, o procedimento relativo ao recurso especial. 4 o O disposto no parágrafo anterior aplica-se também ao agravo de instrumento contra denegação de recurso extraordinário, salvo quando, na mesma causa, houver recurso especial admitido e que deva ser julgado em primeiro lugar. Art Da decisão do relator que não admitir o agravo de instrumento, negar-lhe provimento ou reformar o acórdão recorrido, caberá agravo no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso, observado o disposto nos 1 o e 2 o do art O agravo regimental não terá efeito suspensivo. 8

9 Embargos Infringentes e de Nulidade Os embargos infringentes e de nulidade estão previstos no artigo 609, parágrafo único do CPP: Art Os recursos, apelações e embargos serão julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis de organização judiciária. Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência. Trata-se de recurso privativo da defesa e são oponíveis contra acórdão não unânime e desfavorável ao réu (recurso de apelação e recurso em sentido estrito). Os embargos são de nulidade quando a divergência tratar de matéria processual; são infringentes quando a divergência versar sobre mérito ou pena. O prazo para oposição do recurso é de 10 (dez) dias - prazo este, único, para interposição e razões. A interposição é dirigida ao juiz relator ou desembargador relator da câmara criminal do Tribunal de Instância Superior correspondente ao recurso original. Embargos de Declaração Os embargos de declaração, previstos no artigo 619 do CPP, têm por objetivo esclarecer uma sentença ou acórdão sempre que houver ambigüidade, omissão, contradição ou obscuridade. O prazo para oposição é de 2 (dois) dias a contar da publicação da sentença ou acórdão: Art Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão. Art Os embargos de declaração serão deduzidos em requerimento de que constem os pontos em que o acórdão é ambíguo, obscuro, contraditório ou omisso. 1 o O requerimento será apresentado pelo relator e julgado, independentemente de revisão, na primeira sessão. 2 o Se não preenchidas as condições enumeradas neste artigo, o relator indeferirá desde logo o requerimento. Quando opostos contra acórdão serão dirigidos ao juiz ou desembargador relator do tribunal competente; quando opostos contra sentença serão endereçados ao juiz processante. O artigo 382 do CPP estabelece a medida de correção de sentença de 1º grau, são os chamados embarguinhos : 9

10 Art Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou omissão. Carta Testemunhável Há possibilidade de o juiz a quo não haver recebido o recurso ou, se recebendo, obstado seu seguimento, causando prejuízo à parte. A carta testemunhável, prevista no artigo 639 do CPP propicia à instância superior a reparação de tal gravame: Art Dar-se-á carta testemunhável: I - da decisão que denegar o recurso; II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem. Trata-se de recurso subsidiário, sendo cabível na hipótese de não haver recurso. O prazo para interposição, consoante artigo 640 do CPP, será de 48 horas, após o despacho denegatório do recurso, devendo ser requerida ao escrivão do Ofício, havendo o requerimento da extração da carta testemunhável: Art A carta testemunhável será requerida ao escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao despacho que denegar o recurso, indicando o requerente as peças do processo que deverão ser trasladadas. Art O escrivão, ou o secretário do tribunal, dará recibo da petição à parte e, no prazo máximo de cinco dias, no caso de recurso no sentido estrito, ou de sessenta dias, no caso de recurso extraordinário, fará entrega da carta, devidamente conferida e concertada. Art O escrivão, ou o secretário do tribunal, que se negar a dar o recibo, ou deixar de entregar, sob qualquer pretexto, o instrumento, será suspenso por trinta dias. O juiz, ou o presidente do Tribunal de Apelação, em face de representação do testemunhante, imporá a pena e mandará que seja extraído o instrumento, sob a mesma sanção, pelo substituto do escrivão ou do secretário do tribunal. Se o testemunhante não for atendido, poderá reclamar ao presidente do tribunal ad quem, que avocará os autos, para o efeito do julgamento do recurso e imposição da pena. Art Extraído e autuado o instrumento, observar-se-á o disposto nos arts. 588 a 592, no caso de recurso em sentido estrito, ou o processo estabelecido para o recurso extraordinário, se deste se tratar. Art O tribunal, câmara ou turma a que competir o julgamento da carta, se desta tomar conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se estiver suficientemente instruída, decidirá logo, de meritis. Art O processo da carta testemunhável na instância superior seguirá o processo do recurso denegado. 10

11 Art A carta testemunhável não terá efeito suspensivo. Deverá ser obedecido o rito do recurso em sentido estrito, conforme artigo 588 do CPP. O juiz a quo pode se retratar, pois assim é expresso o artigo 589 do CPP: Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso ao juiz, que, dentro de 2 (dois) dias, reformará ou sustentará o seu despacho.... Decisão de meritis pelo Tribunal ad quem - Artigo 644 do CPP. O testemunhante deve arrazoar plenamente seu recurso, pois o Tribunal, Câmara ou Turma poderá mandar processar o recurso ou decidir de meritis se a carta estiver suficientemente instruída. Assim, as razões são endereçadas primeiramente ao juiz (que poderá retratar-se) e, em seguida ao tribunal competente, fará um breve relato dos fatos e ingressará em sua tese defensiva salientando a injustiça da denegação do recurso. Ao final fará o pedido de processamento do recurso denegado e que o tribunal, por uma de suas câmaras decida quanto ao mérito, o que somente ocorrerá caso o juiz de 1ª instância não se retrate. Recurso Especial. O recurso especial encontra cabimento nas hipóteses previstas no artigo 105, III, a, b e c da Constituição Federal: 1. Causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 2. Julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 3. Der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. O processamento segue os art. 26 e seguintes da lei de 28/05/90: Art Os recursos extraordinário e especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos no prazo comum de quinze dias, perante o Presidente do Tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: I - exposição do fato e do direito; II - a demonstração do cabimento do recurso interposto; III - as razões do pedido de reforma da decisão recorrida. Parágrafo único - Quando o recurso se fundar em dissídio entre a interpretação da lei federal adotada pelo julgado recorrido e a que lhe haja dado outro Tribunal, o recorrente fará a prova da divergência mediante certidão, ou indicação do número e da página do jornal oficial, ou do repertório autorizado de jurisprudência, que o houver publicado. 11

12 Art Recebida a petição pela Secretaria do Tribunal e aí protocolada, será intimado o recorrido, abrindo-se-lhe vista pelo prazo de quinze dias para apresentar contra-razões. 1º - Findo esse prazo, serão os autos conclusos para admissão ou não do recurso, no prazo de cinco dias. 2º - Os recursos extraordinário e especial serão recebidos no efeito devolutivo. 3º - Admitidos os recursos, os autos serão imediatamente remetidos ao Superior Tribunal de Justiça. Portanto, o recurso especial versa acerca de matéria infraconstitucional decidida em única ou última instância proferida pelos tribunais regionais federais, tribunais estaduais, do Distrito Federal e Territórios. O prazo é de 15 dias. O recurso é dirigido ao presidente do tribunal recorrido A presidência do tribunal recorrido é destinatária da peça de interposição do recurso. O recorrido é intimado para apresentar resposta em 15 dias. Há necessidade de pré-questionamento da matéria recursal para admissibilidade do recurso. Também é exigido pagamento do porte de remessa e de retorno dos autos. Caso não seja admitido o recurso pode o prejudicado ingressar com o agravo de despacho denegatório de recurso especial (em 10 dias). O STJ fará novo juízo de admissibilidade recursal examinando seus pressupostos gerais e constitucionais. Recurso Extraordinário O recurso extraordinário está previsto no artigo 102, III, a, b e c da Constituição Federal e também segue o processamento dos artigos 26 e seguintes da lei de 28/05/90. É cabível das decisões proferidas pelos Tribunais que contrariem, quase em todos os casos, a Constituição Federal. O prazo é de 15 dias. O pré-questionamento é requisito para o recurso (súmulas 282 e 356 do STF). O recurso será dirigido ao presidente do tribunal recorrido. Cabível para julgar: 1. as causas decididas, em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição Federal; 2. declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 12

13 3. julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição; 4. ******julgar válida lei local contestada em face de lei federal. A presidência do tribunal recorrido é destinatária da peça de interposição do recurso. O recorrido é intimado para apresentar resposta em 15 dias. Há necessidade de pré-questionamento da matéria recursal para admissibilidade do recurso. O PRE-QUESTIONAMENTO é o debate obrigatório e anterior sobre alguma alegação que está contida no recurso, possibilitando a defesa de uma tese jurídica. A matéria deve ter repercussão geral. Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. Recurso Ordinário Constitucional Pode ter destinação ao STF, quando lhe couber... II - julgar, em recurso ordinário: a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; b) o crime político; Pode ter destinação ao STJ para julgar: 1. os mandados de segurança decididos em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; 2. as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no país. 3. Pode ser interposto quando tratar o habeas corpus, mandado de segurança, habeas data e mandado de injunção, decididos em única ou última instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão. Seu efeito é o devolutivo e o suspensivo. O processamento cumpre ao relator do STJ ou do STF, para que venha realizar a admissibilidade do recurso. 13

14 Embargos de Divergência Cabíveis quando houver divergências dentro do mesmo órgão jurisdicional. Prazo de interposição é de 15 dias, conforme Regimento Interno dos Tribunais. O efeito é meramente devolutivo: Veja o que determina o Regimento Interno do STF sobre o cabimento deste recurso: Art Cabem embargos de divergência à decisão de Turma que, em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento, divergir de julgado de outra Turma ou do Plenário na interpretação do direito federal. Art A divergência será comprovada mediante certidão, cópia autenticada ou pela citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que tiver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. Parágrafo único. Não serve para comprovar divergência acórdão já invocado para demonstrá-la, mas repelido como não dissidente no julgamento do recurso extraordinário. Art Não cabem embargos, se a jurisprudência do Plenário ou de ambas as Turmas estiver firmada no sentido da decisão embargada, salvo o disposto no art Art Cabem embargos infringentes à decisão não unânime do Plenário ou da Turma: I que julgar procedente a ação penal; II que julgar improcedente a revisão criminal; III que julgar a ação rescisória; IV que julgar a representação de inconstitucionalidade; V que, em recurso criminal ordinário, for desfavorável ao acusado. Reclamação É o recurso interposto contra decisões que deixem de cumprir os julgados dos tribunais, ofendendo a sua autoridade e usurpando-lhes a competência (Nucci). 14

15 Seu fundamento é constitucional (arts. 102, l e 103-A, 3 o da Constituição Federal). Também pode ser encontrada na Lei 8038/90, art. 13: Art Para preservar a competência do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões, caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público. Parágrafo único - A reclamação, dirigida ao Presidente do Tribunal, instruída com prova documental, será autuada e distribuída ao relator da causa principal, sempre que possível. Art Ao despachar a reclamação, o relator: I - requisitará informações da autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, que as prestará no prazo de dez dias; II - ordenará, se necessário, para evitar dano irreparável, a suspensão do processo ou do ato impugnado. Art Qualquer interessado poderá impugnar o pedido do reclamante. Art O Ministério Público, nas reclamações que não houver formulado, terá vista do processo, por cinco dias, após o decurso do prazo para informações. Art Julgando procedente a reclamação, o Tribunal cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à preservação de sua competência. Art O Presidente determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão posteriormente. 15

16 OBSERVAÇÕES FINAIS: RECURSO DE OFÍCIO, OBRIGATÓRIO, NECESSÁRIO OU ANÔMALO. RECURSO DE OFÍCIO, OBRIGATÓRIO, NECESSÁRIO OU ANÔMALO. PROTESTO POR NOVO JÚRI: CORREIÇÃO PARCIAL: ARTIGO 574 DO CPP: I da sentença que conceder habeas corpus; II absolvição (art 411 do CPP). SENTENÇAS ABSOLUTÓRIAS REFERENTES A CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR OU CONTRA A SAÚDE PÚBLICA. O ARTIGO 7º DA LEI 1521/1951 DISPÕE QUE: OS JUÍZES RECORRERÃO DE OFÍCIO SEMPRE QUE ABSOLVEREM OS ACUSADOS EM PROCESSO DE CRIME CONTRA A ECONOMIA POPULAR OU CONTRA A SAÚDE PÚBLICA, OU QUANDO ARQUIVAREM OS AUTOS DO RESPECTIVO INQUÉRITO POLICIAL. DA DECISÃO QUE CONCEDER A REABILITAÇÃO, ARTIGO 746 DO CPP, NÃO ESTANDO TAL DISPOSITIVO REVOGADO PELA LEI 7.210/84 (LEI DA EXECUÇÃO PENAL), POIS É COMPATÍVEL COM A MESMA E COM O INSTITUTO DA REABILITAÇÃO. REVOGADO. Recurso cabível dos despachos que acarretam inversão tumultuária na ordem legal dos atos processuais desde que não haja para a hipótese recurso próprio previsto e lei. 16

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