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1 Histórico Diretoria Código de Ética Mapa do Site Documentos AFRAC Estatuto Social Contate a AFRAC Comissão de Ética AFRAC Delegados Regionais Fabricantes ECF Fabricantes Suprimentos Fabricantes Periféricos Distribuidores Revendedores/Interventores Software Houses Colaboradores AIDC/RFID Agenda Fórum de Discussões Pesquisas AFRAC Consultoria Jurídica Curso Básico Automação Comercial Locação Espaço Eventos Anuncie em nosso site Bolsa de negócios Legislação Boletim Jurídico AFRAC Consulta por Estados Filiação PAF-ECF Prazos de Implantação FAQ Manual de Integração TEF-ECF Notícias Comunicados AFRAC Newsletters Encontro AFRAC - SPED Fiscal e NF-e Palestra "O Novo ECF" AUTOCOM 2009 Painel "Normatização do Papel Térmico" Comentários e Opiniões Orgãos Governamentais Entidades de Classe Quinta-feira, 14 de Maio de :56:05 AM. Página 1

2 Nas ondas do RFID Nesta semana está ocorrendo em São Paulo um dos mais importantes simpósios sobre a tecnologia de identificação e rastreamento por radiofreqüência (RFID). O 3º Simpósio Internacional de Soluções de Negócios em RFID é o maior do gênero na América Latina. Durante três dias, especialistas internacionais e brasileiros, universidades, fabricantes e usuários se aprofundarão no tema. Os visitantes serão convidados a fazer um "tour-rfid" na fábrica da HP, em Sorocaba, interior de São Paulo, para sentirem de perto como funciona uma linha de produção que utiliza essa tecnologia. São as primeiras iniciativas de RFID a ser tornarem realidade no País depois de anos falando no tema. Ainda são poucos os casos concretos. Dois deles foram escolhidos pelo DC Informática para ilustrar como anda a aplicação dessa tecnologia no País. O caso do Pão Açúcar, bastante conhecido, está lá, no Shopping Iguatemi, para o consumidor ver de perto como será um dia o "supermercado do futuro". Para o consultor Mário Duarte dos Santos Machado, especialista em Varejo e Operações de Cadeias de Suprimento e diretor da MD Consultoria, por enquanto vamos continuar a ver aplicações de RFID em alguns segmentos, ainda de forma muito pulverizada. Ele ressalta que uma adoção em massa, tanto lá fora como aqui, vai demorar para acontecer. Atualmente, empresas líderes nos seus segmentos estão buscando na tecnologia oportunidades de ganho de eficiência operacional. Tais empresas são as primeiras. Depois, outras vão segui-las, aprender com elas e também buscar esses e outros ganhos. "Mas as pequenas empresas somente se beneficiarão com o RFID na medida em que a difusão da tecnologia ocorrer em maior escala, o que, como disse, vai demorar para ocorrer", avisa. Custo da ineficiência - Apesar da longa espera, pequenas e médias empresas, ao longo do amadurecimento desta tecnologia, serão beneficiadas diretamente pelas melhorias operacionais de seus fornecedores e, conseqüentemente, pela redução dos custos dos produtos. "Hoje o custo da ineficiência das operações dos fornecedores está sendo pago pelo médio e pequeno empresário. E a conta não é pequena. Por isso eles devem bater forte na tecla da melhoria operacional", observa o consultor. Segundo Machado, o custo da etiqueta hoje não é mais um fator impeditivo, pois temos etiquetas de US$ 0,05 (5 cents de dólar) e logo não serão mais necessárias etiquetas, pois os rótulos serão efetivamente as etiquetas. As maiores dificuldades estão na avaliação dos processos, no que fazer com tanta informação e na forma como os sistemas legados tratarão essas informações, pois a maioria dos sistemas que estão aí não suportará esses volumes. O consultor lembra que, mesmo após quase 40 anos do início das operações com a tecnologia de código de Página 2

3 barras, nem 40% do potencial de utilização dessa tecnologia foi explorado. "O RFID não vai acabar, pelo menos em em médio prazo com o código de barras. As duas tecnologias são complementares em muitos processos e vão coexistir ainda por um bom tempo", salienta. A HP faz mais de 40 mil leituras e as transmissões de informações são realizadas para 99,5% da produção Em 2004, a HP elegeu sua unidade industrial em Sorocaba, São Paulo, para implantar um projeto-piloto de identificação e rastreamento por radiofreqüência (RFID). A tecnologia seria aplicada para identificar, conferir, localizar os produtos no estoque e expedir a mercadoria. O piloto foi tão bem-sucedido que agora a HP etiqueta os chassis das impressoras, com o propósito de obter informações sobre todo o ciclo de vida do produto na cadeia de suprimentos. Hoje, a unidade de Sorocaba é responsável por uma produção anual superior a um milhão de equipamentos HP, faz mais de 40 mil leituras, e as transmissões de informações são realizadas diariamente para 99,5% da produção. Mais de 65 leitoras estão instaladas para fazer a tarefa. Inaugurado oficialmente em 2005, o RFID CoE (Centro de Excelência em identificação por radiofreqüência da HP Brasil) demandou investimentos de aproximadamente US$ 3 milhões e é hoje uma referência mundial na criação de conceitos inovadores de uso de RFID na cadeia de suprimentos. DNA do produto - "A infra-estrutura faz a captura dos dados e reúne as informações relativas à execução da operação por meio de uma cadeia de suprimentos produtiva. A informação, dessa forma, retorna à HP e permite um gerenciamento mais eficiente. É o DNA do produto que viaja com a impressora por meio de toda a cadeia de suprimentos", explica o diretor de Operações para o Mercosul, Kami Saidi. Ele informa que emprego do RFID nesta primeira etapa do projeto, que contemplou desde o estoque de matérias-primas, passando pela linha de produção até embarque de impressoras, aumentou a visibilidade do processo produtivo e registrou importantes resultados: potencial de queda de 17% nos inventários e eliminação de erros no registro de transações. O tempo de embarque dos produtos foi reduzido em 12%, e conseqüentemente diminuiu o tempo de parada dos caminhões na movimentação interna dos produtos devido à agilidade nas transações sistêmicas. O RFID permitiu à HP criar uma identidade do produto que o acompanha ao longo da cadeia, agilizando o acesso a informações vitais, como aprovação nos testes de qualidade e validade de cartuchos de tinta, habilitando um controle mais eficiente de características críticas do produto ao longo da cadeia. "Este é um projeto de vanguarda, uma vez que os padrões para essa tecnologia ainda estão sendo discutidos mundialmente, com a participação ativa da HP", afirma Saidi. Momento de transição Osuperintendente da Associação ECR Brasil, Cláudio Czapski, é categórico quando aborda o tema: "o RFID é uma tecnologia bastante restrita tanto aqui quanto no exterior, e a razão é simples: seus ganhos só são percebidos quando se dá o uso maciço da tecnologia". Ele Página 3

4 ressalta que este cenário mudará quando o RFID se tornar interessante economicamente e toda a cadeia passar a adotá-lo. Enquanto essa restrição existir, tecnologias anteriores e consagradas, como o código de barras, continuarão em voga. Czapski observa que são poucas as empresas em que o código de barras não satisfaz suficientemente suas expectativas, em que sua capacidade como ferramenta de gestão já se exauriu, obrigando o usuário a partir para um patamar de tecnologia acima, como seria o caso do RFID. Para o superintendente da ECR, é preciso deixar claro que RFID não é plug and play. "Não se trata apenas de comprar chip e anteninha. Sua adoção requer mudanças profundas na infra-estrutura de TI, necessita de mão-de-obra especializada, investimentos na base de dados, padronização das informações e investimentos em hardware", ressalta. Na opinião do executivo, só o tempo dirá quantos anos serão necessários para termos RFID em todas as extremidades da cadeia. Mas isso acontece com qualquer tecnologia de ponta. "A consagração das etiquetas inteligentes tem um longo caminho a percorrer, mas quando ela se efetivar, com certeza os benefícios serão grandes para toda a cadeia, do fabricante ao consumidor". Supermercado high-tech Na loja do Pão de Açúcar do Shopping Iguatemi, RFID, Bluetooth, GPRS, telefonia IP, entre outras tecnologias Das 152 lojas da Rede Pão de Açúcar, distribuídas em oito Estados, uma chama a atenção do público por um motivo especial: é o modelo de como será o supermercado do futuro. Estamos falando da unidade do Shopping Iguatemi, na zona sul de São Paulo. A loja conceito, inaugurada há um ano, demandou investimentos na ordem de R$ 8 milhões, sendo 50% deste valor rateado entre os 13 parceiros tecnológicos do projeto. A loja do futuro continua sendo um grande laboratório de testes para o grupo. Num espaço de 940 metros quadrados, com mais de 12 mil itens de mercadorias, concentram-se RFID, Bluetooth, GPRS, telefonia IP, entre outras tecnologias de ponta. Sem dúvida, a grande sensação da loja é a Adega, onde o cliente encontra 365 rótulos, uma opção para cada dia do ano, contando inclusive com a qualidade dos 200 rótulos importados, todos devidamente "etiquetados" com a tecnologia RFID. Basta aproximar a garrafa do quiosque multimídia instalado na seção para receber todas as informações sobre a bebida, como: procedência, tipo de uva, preço, melhor acompanhamento, entre outras. Para não restar dúvidas sobre qual é a melhor indicação de vinho, segundo o menu escolhido, a tecnologia novamente se mostra uma aliada do cliente. O Pão de Açúcar contou com a parceria da Microsoft, da IBM, da Intermec e da RR Etiquetas. E o desfile de tecnologia segue pelos corredores da loja. Através de um sistema desenvolvido pela Gemco, com etiquetas eletrônicas da Unisys, o consumidor tem 100% de exatidão entre os preços das prateleiras e os registrados no caixa, eliminando todo o papel antes utilizado nessa operação. Leitores bióticos - Nos cinco quiosques multimídia Página 4

5 espalhados pela loja, o cliente recebe sugestões de receitas e dicas para utilização diferenciada dos produtos disponíveis. Basta digitar uma palavra e o consumidor já estará trilhando o caminho para chegar a uma composição que ele queira. Até na frente da balança existe atrativo para o cliente. São 40 diferentes tipos de frutas exóticas cadastradas no banco de dados de uma balança digital, com fotos e informações detalhadas, sugestões, dicas e receitas de pratos, saladas e sobremesas que poderão ser impressas na hora. Ao chegar aos check-outs com seu carrinho, o cliente ficará ainda mais surpreso com o formato de comunicação, que se vale exclusivamente da mídia eletrônica. Além de monitores, quiosques multimídia e rádio digital, ao passar pelo caixa, encontrará um novo sistema de check-outs com dois monitores (Customer Screen) da IBM. Nesse novo formato, um dos equipamentos ficará voltado para o operador, que utilizará a tecnologia touch screen", agilizando em até 30% o atendimento. O segundo monitor estará voltado para ele, cliente, tornando mais fácil o acompanhamento da operação de passagens de compras pelo caixa. Ainda nos caixas, os leitores bióticos (Speed Scaning) permitem a leitura do código de barras com o produto em movimento. Essa solução também recompõe os códigos danificados e identifica etiquetas de rádiofreqüência. Estão juntos no projeto 13 empresas de tecnologia: IBM, Microsoft, Unisys, Bematech/Gemco, Megamidia, Intermeq, RR Etiquetas, Cisco, Itautec, SoftwareExpress, VirtualGate, Vertigo e CA, que dividiram os investimentos. Fonte: Diario do Comércio 20/10/2008 Data da Publicação: 21/10/2008 Código de referência: 215 Envie esta matéria para um amigo Seu nome: Nome do seu amigo: do seu amigo: Pesquisa no Jornal on-line Utilize uma "palavra-chave" ou uma "frase exata" para realizar uma busca de matérias no banco de dados do Jornal on-line. Pesquisar: Sobre esta tecnologia. Imprimir Página 5

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