Monitorização da Prescrição de Medicamentos de Ambulatório
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1 Monitorização da Prescrição de Medicamentos de Ambulatório Indicadores Nacionais (Fevereiro a Setembro de 2011) Lisboa, 15 de Novembro de 2011 Ministério da Saúde Gabinete do Secretário de Estado da Saúde
2 Índice 1. Enquadramento Resultados Receitas Electrónicas versus Receitas Manuais Valor (euros) comparticipado pelo SNS com Receitas Electrónicas versus Receitas Manuais Embalagens de Medicamentos Genéricos versus Medicamentos de Marca Valor (euros) comparticipado pelo SNS com Medicamentos Genéricos versus Medicamentos de Marca Receituário por Grupo Fármaco-terapêutico (GFT) Receitas Manuais mencionadas como Excepções Conclusões Metodologia Anexo I Evolução dos Indicadores (Fevereiro a Setembro de 2011) Anexo II Receituário por Grupo Farmacoterapêutico Anexo III - Distribuição das Receitas Manuais mencionadas como Excepções Setembro de Anexo IV Ficha Metodológica dos Indicadores... 26
3 1. Enquadramento A denominada prescrição electrónica de medicamentos (conforme alínea a do Art. 3º da Portaria nº198/2011) constitui a primeira fase do processo de desmaterialização de todo o ciclo de prescrição, dispensa e conferência da facturação do medicamento. Está associada à diminuição de erros na prescrição (ilegibilidade, falta e/ou imprecisão de dados, interacções medicamentosas incorrectas, etc.), à melhoria da qualidade dos serviços prestados e da gestão de recursos, ao incentivo à prescrição por DCI e ao uso de Genéricos. Torna também mais eficiente o controlo do ciclo de Prescrição-Prestação-Conferência, particularmente para medicamentos comparticipados pelo SNS e, através disso, ajuda no combate ao desperdício e à fraude. Este processo já se encontra em marcha há algum tempo, em alguns sectores do sistema de saúde português, mas foi objecto de despacho e generalização obrigatória em Julho de 2011, com efeito a dia 1 Agosto de Em 2010 foi centralizada, ao nível do Centro de Conferências de Facturas (CCF), a verificação de todas as receitas de medicamentos, prescritas por médicos, médicos dentistas e odontologistas com direitos limitados de prescrição, sendo possível disponibilizar atempadamente e com maior rigor os dados sobre receitas e comparticipações facturadas ao SNS, desde então. O MoU assinado entre o Governo Português e o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e União Europeia (UE), contempla, nos pontos 3.56 e 3.57, a obrigatoriedade da prescrição electrónica de medicamentos e meios complementares de diagnóstico, abrangidos por sistemas de comparticipação pública, para todos os médicos, tanto no sector público como no sector privado, bem como o desenvolvimento de relatórios periódicos de prescrição a serem distribuídos aos médicos (Despacho nº9186/2011, Diário da República, 2ª série nº139 de 21 de Julho de 2011). Assim, prevê-se: Medida Tornar obrigatória a prescrição electrónica de medicamentos e meios de diagnóstico, abrangidos por sistemas de comparticipação pública, para todos os médicos tanto no sector público como no sector privado [T3 2011]. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 1
4 Medida Melhorar o sistema de monitorização da prescrição de medicamentos e meios de diagnóstico e pôr em prática uma avaliação sistemática de cada médico em termos de volume e valor, em comparação com normas de orientação de prescrição e de outros profissionais da área de especialização (peers). Será prestada periodicamente informação a cada médico sobre o processo (por trimestre, por exemplo), em particular sobre a prescrição dos medicamentos mais caros e mais usados, com início no T A avaliação será efectuada através de uma unidade específica do Ministério da Saúde tal como o Centro de Conferência de Facturas. Sanções e penalizações serão previstas e aplicadas no seguimento da avaliação [T3 2011]. Considerando fundamental na melhoria da eficiência e sustentabilidade financeira do SNS o aumento da prescrição de medicamentos Genéricos a actual política do medicamento visa ampliar esta medida, igualmente contemplada no MoU: Medida Incentivar os médicos, a todos os níveis do sistema, tanto público como privado, a prescrever Genéricos e os medicamentos de Marca que sejam menos dispendiosos [T3 2011]. Medida Remover todas as barreiras à entrada de Genéricos, especialmente através da redução de barreiras administrativas/legais, com vista a acelerar a comparticipação de Genéricos [T4 2011] Pretende-se com o presente relatório descrever as principais linhas de tendência em relação à abrangência da prescrição Electrónica de medicamentos nos diferentes sectores do sistema de saúde (Cuidados de Saúde Primários, Hospitais do SNS e Medicina Privada), bem como às cotas de medicamentos Genéricos em quantidade e volume de facturação para comparticipação pelo SNS, nos referidos sectores. Numa primeira fase, definiu o Ministério da Saúde como sua responsabilidade elaborar relatórios periódicos e divulga-los publicamente. Há lugar a outros relatórios internos ao Ministério da Saúde quer ao nível de entidades quer ao nível dos médicos individualmente e de forma progressiva até ao final de Em 2012 estará consolidado o mecanismo de feedback individual, de base regular. NOTA 1 - Os métodos e a ficha metodológica dos indicadores seleccionados para monitorizar a prescrição electrónica de medicamentos são apresentados no final deste relatório. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 2
5 2. Resultados 2.1. Receitas Electrónicas versus Receitas Manuais No período compreendido entre Fevereiro e Setembro de 2011, a percentagem de receitas Electrónicas em relação ao total de receitas aceites no Centro de Conferência de Facturas apresenta uma tendência crescente, registando-se um aumento relativo global de 21%, que foi mais acentuado a partir de 1 Agosto (Fevereiro:71%; Julho: 75%; Agosto: 84%; Setembro:86%), mês em que passou a ser obrigatória a prescrição electrónica. Esta tendência verificou-se em todos os sectores considerados - Cuidados de Saúde Primários (CSP), Hospitais do SNS e Medicina Privada (figura 1) apesar de existir ainda entre eles uma elevada diferenciação na adesão à prescrição Electrónica embora com tendência para estreitar. É nos CSP que se verifica uma maior prescrição por via Electrónica, seguindo-se os Hospitais do SNS e por fim a Medicina Privada (Setembro 2011: 97%, 95% e 43%, respectivamente). Figura 1. Evolução da percentagem (%) de Receitas Electrónicas sobre Total Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS A análise da evolução temporal realça as melhorias registadas nos sectores mais atrasados na prescrição Electrónica como é o caso dos Hospitais do SNS (Fevereiro: 76%; Setembro: 95%) e a Medicina Privada (Fevereiro: 7%; Setembro: 43%). Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 3
6 No que se refere ao volume global (número) de receitas prescritas aceites pelo CCF (figura 2), os valores mais elevados verificam-se nos CSP seguindos da Medicina Privada e por fim os Hospitais do SNS. O aumento da proporção de receitas Electrónicas é evidente em todos os sectores. Figura 2. Evolução do número de Receitas Electrónicas e de Receitas Manuais Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS Comparativamente aos meses homólogos (Fevereiro a Setembro de 2010), registam-se avanços positivos na prescrição Electrónica em todos os sectores e em todos os meses, com excepção do mês de Abril na Medicina Privada. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 4
7 2.2. Valor (euros) comparticipado pelo SNS com Receitas Electrónicas versus Receitas Manuais Também o valor (euros) comparticipado pelo SNS com as receitas Electrónicas em relação ao total (Electrónicas + Manuais) regista um aumento gradual ao longo dos meses e diferenças expressivas nos sectores considerados, continuando a destacarse os CSP (figura 3). Como seria espectável, os aumentos são mais acentuados a partir de Julho, com entrada em vigor da legislação. Figura 3. Evolução da percentagem (%) do valor ( ) comparticipado pelo SNS com Receitas Electrónicas sobre o Total Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS Entre Fevereiro e Setembro de 2011, a percentagem do valor comparticipado pelo SNS com receitas Electrónicas aumentou de 92% para 96% nos CSP, de 74% para 93% nos Hospitais do SNS e de 7% para 40% na Medicina Privada. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 5
8 O valor total comparticipado pelo SNS com receitas médicas Electrónicas (figura 4) regista ligeiras variações ao longos dos meses analisados, sendo sempre muito superior nos CSP em relação aos restantes (Setembro de 2011: euros nos CSP, euros nos Hospitais do SNS e euros na Medicina Privada). Figura 4. Evolução do valor ( ) comparticipado pelo SNS com Receitas Electrónicas e com Receitas Manuais Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS Comparando o periodo analisado com os meses homólogos conclui-se que a tendência é muito variável, quer em termos mensais quer entre sectores. Nos CSP, registam-se sempre decréscimos no valor comparticipado com receitas electónicas; nos Hospitais do SNS registam-se aumentos (com excepção do mês de Abril); na Medicina Privada identificam-se aumentos nos meses de Fevereiro, Junho, Julho e Agosto e decréscimos nos restantes. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 6
9 2.3. Embalagens de Medicamentos Genéricos versus Medicamentos de Marca As acentuadas diferenças identificadas na evolução a partir de Julho e entre sectores ao nível da prescrição Electrónica versus Manual, não se verifica de igual modo na análise dos medicamentos Genéricos versus medicamentos de Marca, apesar de alguma alteração no ritmo de crescimento da percentagem de genéricos. Entre Fevereiro e Julho de 2011 a percentagem de embalagens de Genéricos no total de embalagens evoluiu de 30,8% a 32.8% (CSP); de 26,9% a 28,2% (Hosp); e de 23,3% a 24.6% (MedPriv). Com taxas de crescimento mensal entre 0,22% (Hosp e MedPriv) e +0,33% (CSP). Entre Julho e Agosto verificaram-se aumentos de 32.8% para 33.7% (CSP); de 28.2% para 30,2% (Hosp); e de 24.6% para 26.4% (MedPriv) o que significou aumentos de +0,9% (CSP), + 2% (Hosp), e + 1,8% (MedPriv), com média de +1,5%. Este padrão marcante de crescimento permaneceu em Setembro com aumentos para os 34% nos CSP; 31%, nos Hospitais SNS e 27% na Medicina Privada. Em suma a proporção de embalagens de Genéricos sobre total de embalagens que vinha a aumentar de forma tímida (+0,22 a +0.33% por mês) entre Fevereiro e Julho, teve evolução muito positiva de Julho para Setembro com taxas de crescimento por sector entre os +0,6% e os +1,2% por mês em média. Figura 5. Evolução da % Embalagens de Medicamentos Genéricos sobre o Total Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 7
10 O volume de embalagens aviadas de medicamentos Genéricos registou uma tendência progressiva de subida (figura 5), quase sobreponível nos três sectores, embora mantendo-se sempre uma diferença importante que, em Setembro 2011, se traduzia em 34% para os CSP, 30% para os Hospitais SNS, e 27% para sector de Medicina Privada. O número de embalagens de medicamentos Genéricos e de Marca comparticipadas pelo SNS oscila ao longo dos meses do semestre considerado (figura 6), sendo a média mensal para o total de sectores de embalagens de Genéricos e de de Marca. Figura 6. Evolução do número de Embalagens de Medicamentos Genéricos e de Medicamentos de Marca Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS A análise comparativa dos valores actuais com os do período homólogo (Fevereiro a Setembro de 2010), evidencia o aumento da quota de medicamentos Genéricos em relação ao total, em todos os meses e em todos os sectores (excepção do mês de Abril na Medicina Privada). Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 8
11 2.4. Valor (euros) comparticipado pelo SNS com Medicamentos Genéricos versus Medicamentos de Marca A figura 7 representa evolução da proporção do valor gasto pelo SNS em comparticipações com medicamentos Genéricos sobre o total, o que pode estar associado a alterações nos seus próprios preços, uma vez que de uma forma global (figura 8) o gasto com medicamentos não se alterou significativamente. Figura 7. Evolução da percentagem (%) do valor ( ) comparticipado pelo SNS com Medicamentos Genéricos sobre o Total Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS A percentagem do valor (euros) comparticipado pelo SNS com medicamentos Genéricos em relação ao total regista uma variação ao longo dos meses analisados, com uma tendência a partir de Julho para um aumento expressivo. Os CSP destacam-se novamente por apresentarem os valores mais elevados, havendo uma quase sobreposição de valores entre os Hospitais do SNS e a Medicina Privada (23%, 18% e 17%, respectivamente). Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 9
12 O valor comparticipado pelo SNS com medicamentos Genéricos e de Marca tem oscilado ligeiramente ao longo dos meses, sendo o valor médio mensal, respectivamente, de euros e de , na totalidade dos sectores. Figura 8. Evolução do Valor ( ) comparticipado pelo SNS com Medicamentos Genéricos e com Medicamentos de Marca Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS Quando comparado o período entre Fevereiro e Setembro de 2011 com o homólogo de 2010 verifica-se uma redução da relação entre o valor gasto em comparticipação com medicamentos no total e também com medicamentos Genéricos. Em média, essa redução foi de -36% nos CSP, -26% nos Hospitais do SNS e -44% na Medicina Privada. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 10
13 2.5. Receituário por Grupo Fármaco-terapêutico (GFT) Figura 9. Evolução dos 10 principais GFT por volume de embalagens Figura 10. Evolução dos 10 principais GFT por valor SNS Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 11
14 Figura 11. Distribuição do volume por GFT e Sector (Setembro 2009) Figura 12. Distribuição do Valor SNS por GFT e Sector (Setembro 2009) Para os grupos de medicamentos para Nutrição, Correctivos da volémia e das alterações electrolíticas, Medicamentos usados no tratamento de intoxicações, Vacinas e imunoglobulinas e Produtos para a vigilância da Diabetes não existem Genéricos. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 12
15 Nos CSP e nos hospitais regista-se uma maior prescrição de medicamentos Genéricos do que na Medicina Privada. A proporção do uso de genéricos entre os sectores é muito diferente consoante o grupo fármaco terapêutico GFT (ver figura 13). Figura 13. Percentagem de Genéricos por Grupo Farmacoterapêutico Setembro 2011 Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS A título de exemplo (Anexo II), no GFT com maior volume e valor em comparticipação SNS o GFT respectivo ao aparelho cardiovascular o uso de genéricos é mais significativo ao nível da prescrição nos hospitais SNS do que nos CSP, sendo mais baixo na Medicina Privada. No caso dos fármacos antihipertensores a diferença chega a 10% entre proporção de genéricos nos hospitais versus a que se encontra na Medicina Privada. Nos fármacos antidislipidémicos tem havido crescimento do uso de genéricos mas é um dos subgrupos onde a diferença na proporção de embalagens de medicamentos genéricos é maior entre CSP (67%) e a Medicina Privada (50%). Esta diferença é semelhante á encontrada no caso dos medicamentos para o aparelho digestivo e genito-urinário. Sendo esta a tendência na maioria dos GFT há contudo uma excepção. A proporção de Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 13
16 medicamentos genéricos para afecções cutâneas é superior na Medicina Privada (9%) do que no sector público (CSP 5%; Hospitais SNS 7%), sendo que não tem sofrido alterações entre Fevereiro e Setembro No GFT dos anti-infecciosos o recurso a genéricos pelos médicos no exercício da Medicina Privada é mais de 10% inferior ao sector público (36% versus CSP-45% e HospSNS 48%) num grupo que representava mais de 4 milhões de euros em comparticipação SNS. No caso dos medicamentos para o sistema nervoso central as proporções de genéricos têm vindo a aumentar, e a aproximarem-se entre os 3 sectores, o gasto em comparticipações com genéricos subiu 5% em 7 meses, mas com o total do GFT subiu mais de 3 milhões de euros em 7 meses, principalmente à custa de gastos com comparticipações de fármacos de marca. Este comportamento não se verificou no GFT 08.5 insulinas e antidiabéticos orais, onde também se registou um aumento do volume das comparticipações SNS entre Fevereiro e Setembro de 2011 de cerca de 2.8 milhões de euros (+19,3%) mas em que esse aumento foi acompanhado de uma proporcional subida dos gastos com genéricos. (+19.1%). Em suma as percentagens de medicamentos genéricos em cada grupo fármacoterapêutico são muito diferentes o que poderia estar relacionado com a disponibilidade de fármacos genéricos, no entanto, as variações entre sectores (entre 0 a 20%) para o mesmo grupo fármaco-terapêutico não podem ser explicadas por esse fenómeno. Caso apenas fossem extrapoladas as maiores proporções de genéricos em cada GFT para os 3 sectores, a redução da comparticipação SNS com medicamentos poderia ascender a milhões de euros mensais. NOTA: Os valores da distribuição das receitas segundo o Grupo Farmacoterapêutico e representatividade dos Genéricos são apresentados no ANEXO II. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 14
17 2.6. Receitas Manuais mencionadas como Excepções A Portaria nº198/2011 de 18 de Maio estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição Electrónica bem como as excepções para continuar a prescrever manualmente: a) em domicílio; b) falência do sistema electrónico; c) volume de prescrição igual ou inferior a 50 receitas por mês; d) inadaptação comprovada. A última alínea carece de registo prévio pelo profissional e confirmação pela respectiva Ordem, neste caso, apenas a Ordem dos Médicos, uma vez que a Ordem dos Médicos Dentistas não aceitou emitir estatuto de inadaptação a nenhum dos seus membros. A figura 14 mostra a distribuição de frequência do número de médicos por número de receitas/mês. Em Setembro de médicos (58%) prescreveram 50 ou menos receitas e acima deste valor. Figura 14. Distribuição de frequência do nº médicos por nº de receitas mensais (Set 2011) Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 15
18 Em Agosto de 2011, 44% das receitas Manuais foram identificadas como excepções, sendo que 3% pertenciam a prescrição no domicílio, 30% a falência do sistema electrónico, 7% a um volume de receitas 50/mês, 3% a inadaptação comprovada do Médico e 1% assinalaram excepção sem especificar o motivo. O elevado número de receitas Manuais sem indicação de excepção poderá ficar-se a dever ao facto de terem sido contabilizadas receitas de Julho e meses anteriores, quando não era obrigatório a menção de excepção. Em Setembro de 2011 a percentagem das excepções no total das receitas Manuais sobe para os 80%: 6% de prescrição no domicílio, 52% de falência do sistema electrónico, 11% de volume de receitas 50/mês, 7% de inadaptação comprovada do Médico e 6% assinalaram excepção sem especificar o motivo. É na Medicina Privada que se verifica o maior número de receitas Manuais com a identificação da excepção (85%), seguindo-se os CSP (71%) e por fim os Hospitais do SNS (51%). Em todos os sectores a excepção por falência do sistema é a mais elevada (CSP:58%, Hospitais SNS: 38% e Medicina Privada:51%). Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 16
19 Como seria expectável, a excepção referente à prescrição no domicílio e ao volume 50/mês corresponde é mais expressiva na prática de Medicina Privada (13%, CSP: 1% e Hospitais SNS: 3%). É igualmente no sector privado que se registam a maior percentagem de receitas passadas manualmente devido à inadaptação comprovada do prescritor (8%, CSP: 3% e Hospitais SNS: 4%). Figura 15. Distribuição do Nº de Receitas Manuais mencionadas como Excepção (Setembro 2011) Fonte: Elaborado com base nos dados do SIARS/SIM@SNS Em termos de valor comparticipado pelo SNS, as excepções correspondem a 68% do total de receitas Manuais nos CSP, 40% nos Hospitais do SNS e 76% na Medicina Privada. Os valores da distribuição das receitas Manuais segundo a existência ou não de excepção, por volume e valor, são apresentados no ANEXO III. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 17
20 3. Conclusões 1. Entre Fevereiro e Setembro de 2011, a percentagem de receitas Electrónicas em relação ao total de receitas aceites no Centro de Conferência de Facturas, registou um aumento relativo global, que foi mais acentuado (21%) entre Julho e Setembro (Fevereiro:71%; Julho: 75%; Agosto: 84%; Setembro:86%). É nos CSP que se verifica uma maior prescrição por via Electrónica, seguindo-se os Hospitais do SNS e por fim a Medicina Privada (Setembro 2011: 97%, 95% e 43%, respectivamente). A percentagem do valor comparticipado pelo SNS com receitas Electrónicas acompanhou esta tendência; Nas prescrições manuais ainda existentes a invocação da excepção por falência do sistema é a mais frequente (30%), seguindo-se o volume de prescrições 50 receitas/mês (7%), a prescrição no domicílio (3%) e a inadaptação comprovada do Médico (3%). 2. A proporção de embalagens de Genéricos sobre total de embalagens que vinha a aumentar de forma tímida (+0,22 a +0.33% por mês) entre Fevereiro e Julho, teve evolução muito positiva de Julho para Setembro com taxas de crescimento médias por mês entre os +0,6% e os 1.2% após a obrigatoriedade da receita electrónica. Mantém-se a diferença entre os 3 sectores, encontrando-se em Setembro de 2011 em 34% nos CSP, 31% nos Hospitais SNS e 27% no sector de Medicina Privada. Em consonância aumentou expressivamente de Julho para Agosto a percentagem do valor gasto com comparticipação SNS com medicamentos Genéricos em relação ao total; 3. O volume de embalagens no seu total mantém-se estável, sendo o crescimento do total de embalagens de Genéricos modesto, o que, associado o decréscimo de gastos com comparticipação pode significar que houve uma poupança para o SNS sem alteração significativa na oferta de medicamentos à população. Este efeito foi sentido em especial no subgrupo de cuidados primários; 4. As percentagens de medicamentos genéricos em cada grupo fármacoterapêutico são muito diferentes o que poderia estar relacionado com a disponibilidade de fármacos genéricos, no entanto, as variações entre sectores para o mesmo grupo fármaco-terapêutico não podem ser explicadas por esse fenómeno e atingem os 18% nalguns casos. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 18
21 4. Metodologia Numa primeira fase, para monitorizar a prescrição Electrónica de medicamentos, foram seleccionados indicadores que se pretende serem aplicáveis a diferentes escalas (nacional a individual), níveis de cuidados (primários/hospitalares) e agentes financiadores (público/utentes), sendo estes: Número de Receitas Electrónicas aceites; Número de Receitas Manuais aceites; Percentagem de Receitas Electrónicas sobre o total; Valor (euros) comparticipado com Receitas Electrónicas; Valor (euros) comparticipado com Receitas Manuais; Percentagem do valor (euros) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre o total; Número de embalagens de medicamentos Genéricos; Número de embalagens de medicamentos de Marca; Percentagem de embalagens de medicamentos Genéricos sobre total; Valor (euros) comparticipado com medicamentos Genéricos; Valor (euros) comparticipado com medicamentos de Marca; Percentagem do valor (euros) comparticipado com medicamentos Genéricos sobre o total; Para cada indicador estabelece-se a comparação dos valores do mês em análise com o mês homólogo. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Apoio às ARS s (SIARS), consolidados a nível nacional no sistema SIM@SNS. A ficha metodológica de cada indicador encontra-se descriminada no Anexo I. Foram considerados dados referentes a medicamentos dispensados em farmácias de ambulatório de prescrições efectuadas até ao último dia de cada mês; receitas conferidas pelo Centro de Conferência de Facturas de acordo com o seu local de prescrição: Cuidados de Saúde Primários, Hospitais do SNS ou Medicina Privada. Na análise da informação é necessário ter em consideração que em alguns meses a prescrição pode sofrer flutuações consideráveis decorrentes de variáveis relacionadas com os Médicos (baixas médicas, licenças de parentalidade, férias, entre outras) ou com a sazonalidade de determinadas patologias. Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev.-Setembro. 2011) Página 19
22 Anexo I Evolução dos Indicadores (Fevereiro a Setembro de 2011) ID Métrica Mês Fevereiro 2011 Março 2011 Abril 2011 Subdivisão Prescrição CSP Hosp SNS M Privada CSP Hosp SNS M Privada CSP Hosp SNS M Privada Volume de prescrição 1 Nº Receitas Electrónicas Aceites Nº Receitas Manuais Aceites % Receitas Electrónicas sobre Total 92,72% 76,17% 7,01% 93,80% 77,01% 7,95% 94,25% 77,95% 8,04% - Nº Receitas Electrónicas Aceites (mês homólogo) Nº Receitas Manuais Aceites (mês homólogo) % Receitas Electrónicas sobre Total (mês homólogo) 88,82% 68,96% 5,14% 89,31% 68,60% 6,50% 90,25% 70,20% 7,60% - Variação do Volume das Receitas Electrónicas entre mês actual/homólogo 8,10% 27,39% 38,77% 4,10% 25,13% 10,92% 1,89% 24,83% -8,38% Valores Comparticipação 4 Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas Valor ( ) comparticipado com Receitas Manuais % Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre Total 91,82% 74,11% 6,80% 92,88% 74,95% 7,78% 93,38% 75,91% 7,98% - Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas (mês homólogo) Valor ( ) comparticipado com Receitas Manuais (mês homólogo) % Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre Total (mês homólogo) -14,39% 1,55% 2,88% -16,84% 0,55% -12,47% -20,15% -0,58% -27,59% - Variação do Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas entre mês actual/homólogo 87,26% 65,74% 5,25% 87,76% 65,94% 6,50% 88,79% 67,42% 7,61% Detalhe Genérico - Volume 7 Nº Embalagens de Medicamentos Genéricos Nº Embalagens de Medicamentos de Marca % Embalagens de Medicamentos Genéricos sobre Total 30,82% 26,88% 23,30% 31,25% 26,93% 23,66% 31,40% 27,07% 23,63% - Nº Embalagens de Medicamentos Genéricos (mês homólogo) Nº Embalagens de Medicamentos de Marca (mês homólogo) % Embalagens de Medicamentos Genéricos sobre Total (mês homólogo) 25,34% 22,06% 20,74% 25,72% 22,08% 20,71% 26,03% 22,42% 20,88% - Variação do Volume Embalagens de Med. Genéricos entre mês actual/homólogo 23,57% 37,54% 12,15% 17,18% 30,83% 0,28% 15,10% 30,97% -4,42% Detalhe Genérico - Valor 10 Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos Valor ( ) comparticipado com Medicamentos de Marca % Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos sobre Total 24,42% 19,47% 19,66% 24,80% 19,26% 19,91% 23,13% 18,24% 18,31% - Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos (mês homólogo) Valor ( ) comparticipado com Medicamentos de Marca (mês homólogo) % Valor ( ) comparticipado com Med. Genéricos sobre Total (mês homólogo) 28,44% 21,45% 23,50% 29,02% 21,71% 23,76% 29,15% 21,83% 23,76% - Variação do Valor ( ) comparticipado com Med. Genéricos entre mês actua/ homólogo -30,15% -18,26% -33,57% -32,85% -21,51% -38,73% -39,75% -26,20% -46,80% Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 20
23 ID Métrica Mês Maio 2011 Junho 2011 Julho 2011 Subdivisão Prescrição CSP Hosp SNS M Privada CSP Hosp SNS M Privada CSP Hosp SNS M Privada Volume de prescrição 1 Nº Receitas Electrónicas Aceites Nº Receitas Manuais Aceites % Receitas Electrónicas sobre Total 94,21% 77,86% 8,85% 94,47% 78,82% 9,32% 95,00% 81,22% 10,72% - Nº Receitas Electrónicas Aceites (mês homólogo) Nº Receitas Manuais Aceites (mês homólogo) % Receitas Electrónicas sobre Total (mês homólogo) 90,87% 71,12% 7,30% 90,46% 72,45% 4,68% 91,14% 72,54% 4,64% - Variação do Volume das Receitas Electrónicas entre mês actual/homólogo 10,22% 26,83% 14,00% 9,57% 28,15% 92,28% 11,33% 28,66% 120,10% Valores Comparticipação 4 Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas Valor ( ) comparticipado com Receitas Manuais % Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre Total 93,40% 75,89% 8,37% 93,66% 76,46% 8,40% 94,22% 78,64% 9,68% - Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas (mês homólogo) Valor ( ) comparticipado com Receitas Manuais (mês homólogo) % Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre Total (mês homólogo) 89,42% 68,44% 7,20% 89,16% 69,51% 4,63% 89,85% 69,66% 4,53% - Variação do Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas entre mês -12,83% 3,31% -11,90% -11,41% 5,49% 43,71% -14,02% 2,15% 58,63% actual/homólogo Detalhe Genérico - Volume 7 Nº Embalagens de Medicamentos Genéricos Nº Embalagens de Medicamentos de Marca % Embalagens de Medicamentos Genéricos sobre Total 31,82% 27,33% 23,90% 32,25% 27,63% 24,25% 32,80% 28,21% 24,60% - Nº Embalagens de Medicamentos Genéricos (mês homólogo) Nº Embalagens de Medicamentos de Marca (mês homólogo) % Embalagens de Medicamentos Genéricos sobre Total (mês homólogo) 26,72% 22,81% 21,49% 27,37% 24,10% 21,87% 27,40% 24,62% 21,84% - Variação do Volume Embalagens de Med. Genéricos entre mês actual/homólogo 24,68% 35,64% 2,50% 21,58% 32,57% 5,32% 22,58% 25,90% 3,25% Detalhe Genérico - Valor 10 Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos Valor ( ) comparticipado com Medicamentos de Marca % Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos sobre Total 23,73% 18,52% 18,53% 24,04% 18,72% 18,73% 21,75% 16,81% 16,23% - Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos (mês homólogo) Valor ( ) comparticipado com Medicamentos de Marca (mês homólogo) % Valor ( ) comparticipado com Med. Genéricos sobre Total (mês homólogo) 29,94% 21,99% 24,22% 30,57% 23,45% 25,16% 31,20% 23,91% 25,83% - Variação do Valor ( ) comparticipado com Med. Genéricos entre mês actua/ homólogo -33,84% -21,53% -42,03% -33,69% -23,41% -41,11% -42,83% -36,37% -53,34% Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 21
24 ID Métrica Mês Agosto 2011 Setembro 2011 Subdivisão Prescrição CSP Hosp SNS M Privada CSP Hosp SNS M Privada Volume de prescrição 1 Nº Receitas Electrónicas Aceites Nº Receitas Manuais Aceites % Receitas Electrónicas sobre Total 96,30% 91,65% 29,34% 96,80% 94,79% 43,19% - Nº Receitas Electrónicas Aceites (mês homólogo) Nº Receitas Manuais Aceites (mês homólogo) % Receitas Electrónicas sobre Total (mês homólogo) 91,59% 73,29% 4,85% 91,84% 73,23% 5,21% - Variação do Volume das Receitas Electrónicas entre mês actual/homólogo 14,62% 44,10% 442,96% -6,72% 29,32% 574,59% Valores Comparticipação 4 Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas Valor ( ) comparticipado com Receitas Manuais % Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre Total 95,65% 88,43% 26,06% 96,26% 92,64% 40,40% - Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas (mês homólogo) Valor ( ) comparticipado com Receitas Manuais (mês homólogo) % Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre Total (mês homólogo) 90,42% 70,15% 4,73% 90,64% 71,10% 5,30% - Variação do Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas entre mês actual/homólogo -11,28% 13,85% 282,23% -31,73% -10,68% 345,75% Detalhe Genérico - Volume 7 Nº Embalagens de Medicamentos Genéricos Nº Embalagens de Medicamentos de Marca % Embalagens de Medicamentos Genéricos sobre Total 33,68% 30,17% 26,43% 34,08% 30,67% 26,72% - Nº Embalagens de Medicamentos Genéricos (mês homólogo) Nº Embalagens de Medicamentos de Marca (mês homólogo) % Embalagens de Medicamentos Genéricos sobre Total (mês homólogo) 28,69% 26,21% 23,21% 32,28% 27,65% 24,14% - Variação do Volume Embalagens de Med. Genéricos entre mês actual/homólogo 24,99% 30,87% 1,43% -11,00% 4,25% -13,90% Detalhe Genérico - Valor 10 Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos Valor ( ) comparticipado com Medicamentos de Marca % Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos sobre Total 22,22% 17,82% 17,23% 22,65% 17,92% 17,68% - Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos (mês homólogo) Valor ( ) comparticipado com Medicamentos de Marca (mês homólogo) % Valor ( ) comparticipado com Med. Genéricos sobre Total (mês homólogo) 31,27% 24,43% 26,34% 34,38% 25,10% 27,21% - Variação do Valor ( ) comparticipado com Med. Genéricos entre mês actua/ homólogo -40,41% -34,14% -54,62% -57,65% -51,05% -62,01% Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 22
25 Anexo II Receituário por Grupo Farmacoterapêutico Fevereiro Setembro Variação Fevereiro-Setembro CSP Hospitais SNS Med Privada Total SNS 01. Medicamentos anti-infecciosos ,9-17,9-25,7-27,5 Genérico 42% 42% 31% % 48% 36% ,5 14,4 14,3-14,4 02. Sistema nervoso central ,5 9,1-4,6 13,5 Genérico 25% 27% 22% % 31% 26% ,4 17,3 16,4 3,1 03. Aparelho cardiovascular ,7 5,4-4,5 7, Classe Ia (tipo quinidina) ,9 1,9-6,8 9,2 Genérico 23% 31% 18% % 35% 23% ,6 12,7 24,4 28, Anti-hipertensores ,3 5,0-5,1 7,8 Genérico 30% 34% 24% % 38% 28% ,4 9,5 14,0 8, Vasodilatadores ,3-0,1-6,8 6,1 Genérico 21% 21% 15% % 24% 19% ,3 18,6 25,9 19, Antidislipidémicos ,9 12,5 0,2 7,9 Genérico 60% 51% 47% % 57% 50% ,3 11,9 6,3 15,0 04. Sangue ,4 8,5-1,0-3,0 Genérico 24% 13% 20% % 14% 22% ,3 6,8 10,3-9,4 05. Aparelho respiratório ,2-8,4-19,8 4,7 Genérico 5% 5% 3% % 7% 3% ,2 27,3 24,9 13,3 06. Aparelho digestivo ,6 9,0-5,5-19,0 Genérico 60% 47% 47% % 48% 50% ,2 2,0 6,4-33,2 07. Aparelho geniturinário ,9 9,3-4,3 10,7 Genérico 43% 31% 26% % 34% 28% ,5 7,1 7,1 6,4 08. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas ,1 5,7-5,3 18, Hormonas da tiróide e antitiroideus ,7 7,7-1,3 15,2 CSP Hospitais SNS Med Privada Total SNS Genérico 0% 0% 0% 0 2% 5% 3% Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom ,6 8,2 0,7 19,3 Genérico 27% 18% 22% % 20% 24% ,2 6,9 10,3 19, Hormonas sexuais ,3 5,0 4,1 24,8 Genérico 4% 6% 5% % 8% 7% ,0 41,9 62,5 97, Estimulantes da ovulação e gonadotropinas ,0 32,2 9,9 9,6 CSP Hospitais SNS Med Privada Total SNS Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 23
26 CSP Hospitais SNS Fevereiro Setembro Variação Fevereiro-Setembro Med Privada Total SNS CSP Hospitais SNS Med Privada Genérico 0% 0% 0% 0 0% 0% 0% Aparelho locomotor ,8 0,7-13,8 2,4 Genérico 29% 26% 23% % 30% 26% ,0 15,3 11,8-3,7 10. Medicação antialérgica ,0-11,3-27,6-23,6 Genérico 24% 15% 11% % 21% 15% ,2 42,3 30,3-16,1 11. Nutrição ,8 8,1-6,5 9,0 Genérico 0% 0% 0% % 0% 0% Correctivos da volémia e das alterações electrolíticas ,1 9,6-1,2 0,9 Genérico 0% 0% 0% 0 0% 0% 0% Medicamentos usados em afecções cutâneas ,4 9,3-5,1 10,3 Genérico 5% 6% 9% % 7% 9% ,6 10,8-2,1-7, Produtos para aplicação nasal ,0-10,0-16,3-16,0 Genérico 5% 5% 2% % 7% 3% ,9 43,1 122,3 15,3 15. Medicamentos usados em afecções oculares ,3 5,3-11,1 13,3 Genérico 1% 2% 1% % 3% 1% ,2 44,6 21,6 54,8 16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores ,1 18,8 5,5 14,7 Genérico 38% 27% 29% % 26% 33% ,1-3,6 12,2 16,5 17. Medicamentos usados no tratamento de intoxicações ,0 5,2-9,9 9,3 Genérico 0% 0% 0% 0 0% 0% 0% Vacinas e imunoglobulinas ,3 42,5 54,5 141,4 Genérico 0% 0% 0% 0 0% 0% 0% 0 Produtos para Monitorização da Diabetes ,8 11,5-1,5 12,7 Genérico 0% 0% 0% 0 0% 0% 0% 0 Total SNS CSP Hospitais SNS Med Privada Total SNS Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 24
27 Anexo III - Distribuição das Receitas Manuais mencionadas como Excepções Setembro de 2011 Subdivisão Prescrição Cuidados Primários Hospitais SNS Não SNS Receita Electrónica (S/N) Manual Electrónica Manual Electrónica Manual Electrónica Excepção Nº Receitas Totais % por Excepção % Excepção no Total Valor SNS Valor PVP a) Prescrição no domicílio ,17% 0,07% b) Falência do sistema electrónico ,06% 1,86% c) Volume de Receitas <= 50 por mês ,07% 0,03% d) Inadaptação comprovada ,07% 0,10% Sem alínea, apenas menção a Excepção ,96% 0,22% Sem alínea ou menção a Excepção (SIM@SNS) ,67% 0,92% Total ,00% 3,20% Não Aplicável - Prescrição Electrónica ,00% 96,80% Total ,00% 96,80% a) Prescrição no domicílio 507 1,19% 0,06% b) Falência do sistema electrónico ,99% 1,98% c) Volume de Receitas <= 50 por mês ,07% 0,16% d) Inadaptação comprovada ,61% 0,19% Sem alínea, apenas menção a Excepção ,65% 0,24% Sem alínea ou menção a Excepção (SIM@SNS) ,48% 2,58% Total ,00% 5,21% Não Aplicável - Prescrição Electrónica ,00% 94,79% Total ,00% 94,79% a) Prescrição no domicílio ,56% 3,72% b) Falência do sistema electrónico ,41% 29,20% c) Volume de Receitas <= 50 por mês ,11% 7,45% d) Inadaptação comprovada ,93% 4,50% Sem alínea, apenas menção a Excepção ,82% 3,31% Sem alínea ou menção a Excepção (SIM@SNS) ,17% 8,62% Total ,00% 56,81% Não Aplicável - Prescrição Electrónica ,00% 43,19% Total ,00% 43,19% Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 25
28 Anexo IV Ficha Metodológica dos Indicadores Indicador Designação Numerador Denominador Unidade de medida Observações (1) Número de Receitas Electrónicas Aceites Número de receitas comparticipadas pelo SNS e aceites pelo Centro de Conferência de Facturas (CCF) que tenham sido prescritas por programa Informático Número Os programas actualmente utilizados para a prescrição electrónica em CSPs são o SAM, o MedicineOne, o Vitacare e o AlertCare. (2) Número de Receitas Manuais Aceites Número de receitas comparticipadas pelo SNS e aceites pelo CCF que tenham sido prescritas manualmente Número (3) Percentagem de Receitas Electrónicas sobre o Total _ (1) (1)+(2) Percentagem (4) Valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas (5) Valor ( ) comparticipado com Receitas Manuais Valor em Euros das receitas comparticipadas pelo SNS e aceites pelo CCF que tenham sido prescritas por programa Informático Valor em Euros das receitas comparticipadas pelo SNS e aceites pelo CCF que tenham sido prescritas manualmente Euros Euros Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 26
29 Indicador Designação Numerador Denominador Unidade de medida Observações (6) Percentagem do valor ( ) comparticipado com Receitas Electrónicas sobre o Total (7) Número de embalagens de Medicamentos Genéricos (8) Número de embalagens de Medicamentos de Marca (9) Percentagem de Medicamentos Genéricos sobre Total (10) Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos (11) Valor ( ) comparticipado com Medicamentos de Marca (12) Percentagem do Valor ( ) comparticipado com Medicamentos Genéricos sobre o Total _ (4) (4)+(5) Percentagem Número de embalagens de medicamentos Genéricos comparticipadas pelo SNS Número de embalagens de medicamentos de Marca comparticipadas pelo SNS Valor em Euros da comparticipação pelo SNS em medicamentos Genéricos Valor em Euros da comparticipação pelo SNS em medicamentos de Marca/não genéricos Número Número (7) (7)+(8) Percentagem Euros Euros _ (10) (10)+(11) Percentagem Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais (Fev./Set. 2011) Página 27
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