Morte Celular: uma abordagem funcional da apoptose e de outros mecanismos de morte Andrew Oliveira Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Morte Celular: uma abordagem funcional da apoptose e de outros mecanismos de morte Andrew Oliveira Silva"

Transcrição

1 II Curso de Sinalização Celular no Câncer Teoria e Prática da Biologia Celular Tumoral Laboratório de Sinalização e Plasticidade Celular Morte Celular: uma abordagem funcional da apoptose e de outros mecanismos de morte Andrew Oliveira Silva De 22 a 26 de Outubro de 2012

2 morte (do latim mors) óbito (do latim obitu) falecimento (falecer + mento) desencarne (deixar a carne) O Dia da Morte; pintura de William- Adolphe Bouguereau ( ) Cessamento permanente das atividades biológicas necessárias à manutenção da vida de um organismo

3 MORTE CELULAR Células são expostas a uma perturbação da homeostase, que transpassa um ponto irreversível de restauração, levando a morte. Caminho sem volta Quantidade e intensidade do sinal

4 MORTE CELULAR INJÚRIAS

5 ADAPTADO DE: Carvalho e Recco-Pimentel (2007) SINAIS DE MORTE CELULAR ESTÍMULOS fisiológico RESULTADO MORTE PROGRAMADA patológico brando severo MORTE TRAUMÁTICA

6 SINALIZAÇÃO DE MORTE CELULAR ESTÍMULOS PATOLÓGICOS = MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS ADAPTAÇÃO LESÃO REVERSÍVEL MORTE CELULAR

7 CLASSIFICAÇÃO DE MORTE CELULAR Criação de um Comitê de Nomenclatura em Morte Celular (2005) Editores do periódico Cell Death and Differentiation Guido Kroemer

8 Guido Kroemer et al. Cell Death and Diff. (2007)

9 Guido Kroemer et al. Cell Death and Diff. (2009)

10 Guido Kroemer et al. Cell Death and Diff. (2011)

11 COMO DEFINIR MORTE CELULAR???

12 Perda da estabilidade da Memb. Plasmática

13 Fragmentação das células

14 Engolfamento por fagócitos

15 COMO DEFINIR MORTE CELULAR???

16 CLASSIFICAÇÃO DE MORTE CELULAR MORTE CELULAR TRAUMÁTICA Traumatismo ou doença Processo de morte passiva Processo patológico PROGRAMADA Processo fisiológico normal Participação ativa da célula Mecanismo altamente regulado

17 CLASSIFICAÇÃO DE MORTE CELULAR Clássicas: NECROSE ACIDENTAL APOPTOSE PROGRAMADA

18 CLASSIFICAÇÃO DE MORTE CELULAR Clássicas: NECROSE ACIDENTAL APOPTOSE PROGRAMADA

19 NECROSE: definição Necrosis (do grego Nekros = morte; + Osis = estado alterado de saúde) Chamado, também, de Oncose (do grego ónkos = intumescimento)

20 Necrose: Características Inchaço Celular Comprometimento Da Produção De Energia (ATP) Redução do Volume Nuclear Núcleo Picnótico Perda De Compartimentalização Citoplasmática Perda Da Estabilidade Da Membrana Plasmática Rompimento Extravazamento Do Conteúdo Intracelular

21

22 Syntichaki P. et al. Nature Ver. Neurosc (2003)

23 NECROSE em câncer Zona interna do tumor HIPÓXIA necrose Necrose fatores de inflamação neovascularização

24 NECROSE PROGRAMADA Necroptose via de sinalização controladora da necrose Sobrevivência e proliferação RIP1 Necrostatina

25 Tamajusuku AS. Et al (2010); Necrose: metodologias de avaliação Iodeto de Propídeo (PI)

26 Tamajusuku AS. Et al (2010); Necrose: metodologias de avaliação Iodeto de Propídeo (PI) Citometria de fluxo

27 Necrose: metodologias de avaliação Ensaio de ativação de proteases (calpaína e catepsinas) Medição dos níveis de ATP Fosforilação de RIP1 Ubiquitinação de RIP1 Geração de ROS Clivagem específica de PARP-1

28 PROLIFERAÇÃO CELULAR MORTE CELULAR PROGRAMADA Homeostase do organismo Regulação do número de células do organismo Fiscalização da integridade celular Manutenção da capacidade proliferativa controlada

29 CLASSIFICAÇÃO DE MORTE CELULAR Clássicas: NECROSE ACIDENTAL MORTE AUTOFÁGICA APOPTOSE PROGRAMADA

30 Autofagia: tipo de morte celular??? Processo fisiológico de degradação e reciclagem de moléculas e organelas sobrevivência

31 Autofagia: tipo de morte celular???

32 CLASSIFICAÇÃO DE MORTE CELULAR Clássicas: NECROSE ACIDENTAL MORTE AUTOFÁGICA APOPTOSE PROGRAMADA

33 Kerr, JF; J of pathology and bacteriology (1965) Apoptose: descoberta John Foxton Ross Kerr (1965) definiu a morte celular programada, diferenciando-a da morte traumática nomeou este tipo de morte de APOPTOSE do grego, que significa queda das folhas

34 Apoptose: definição É um processo de morte celular programada, responsável pela remoção de células e tecidos alterados ou dispensáveis, exercendo uma importante papel na manutenção da estrutura dos órgãos e tecidos, impedindo a proliferação de células injuriadas e/ou desnecessárias que podem comprometer o correto funcionamento tecidual e a homeostase do organismo.

35 Zuzarte-Luis, (2002) Apoptose: fisiológica Eliminação das membranas interdigitais

36 Apoptose: fisiológica Seleção de linfócitos hipereativos ou não reativos

37 Apoptose: fisiológica Desenvolvimento e morfogênese de anfíbios

38 APOPTOSE: estímulos de indução Radiações Drogas Choque térmico Infecções virais Metais pesados Agentes Oxidantes Inibidores metabólicos Jejum Hipóxia

39 APOPTOSE: Características Arredondamento da célula retração de pseudópodes Redução do volume celular Piknosis Condensação da cromatina Fragmentação nuclear Karyorrhexis Poucas ou quase nenhuma alteração estrutural em organelas citoplasmáticas Blebbing na membrana citoplasmática manutenção da integridade sem extravazamento do conteúdo citoplasmático Engolfamento por fagócitos in vivo

40

41

42 Em mamíferos, cerca de células são produzidas a cada segundo através de mitose e um número similar morre por apoptose (Vaux and Korsmeyer, 1999, Cell)

43 Apoptose: sinalização

44 Receptores de morte (TNF) Bid truncada (tbid) Bcl-2 Bcl-xL Mcl-1 Bak Bax Caspase 8 MITOCÔNDRIA PRISON Caspase 3 Cit.C, Smac e AIF APOPTOSE P53 PUMA, Noxa, Bim Bad

45 Apoptose: Vias de indução VIA EXTRÍNSECA DE INDUÇÃO DE APOPTOSE VIA INTRÍNSECA DE INDUÇÃO DE APOPTOSE

46 VIA EXTRÍNSECA DE INDUÇÃO DE APOPTOSE

47 Apoptose: Receptores de morte da família TNF

48 Apoptose: transdução do sinal

49 Apoptose: conexão entre vias Bid pró-apoptótico da família Bcl-2 Substrato de caspases iniciadoras Forma truncada = ativada Desestabilização da membrana mitocondrial Ativação da via intrínseca

50 Apoptose: integrantes da via extrínseca

51 Apoptose: Vias de indução VIA EXTRÍNSECA DE INDUÇÃO DE APOPTOSE VIA INTRÍNSECA DE INDUÇÃO DE APOPTOSE

52 VIA INTRÍNSECA DE INDUÇÃO DE APOPTOSE

53 Apoptose e seus reguladores Reguladores positivos Proteínas pró-apoptóticas Morte Genes supressores tumorais Câncer genes inativados Reguladores Negativos Proteínas anti-apoptóticas Sobrevivência Proto-oncogenes Câncer genes superexpressos

54 Apoptose: família bcl-2 Bcl-2 B-cell Lymphoma 2 diversos membros proteínas pró-apoptóticas proteínas anti-apoptóticas Domínios de homologia com Bcl-2 domínio BH Domínio de interação entre os integrantes da família Bcl-2

55 Apoptose: família bcl-2 Strasser A. Nature Reviews Immunol (2005)

56 Apoptose: família Bcl-2 e a Mitocôndria Vaskivuo T. Regulation of apoptosis in the female reproductive system (2002)

57 Apoptose: família Bcl-2 e a Mitocôndria Ehrlich E. QUIAGEN reviews (2011)

58 Apoptose: anti-apoptótico X pró-apoptótico Clarke &Tyler Nature reviews (2009)

59 Garrido C et al. Cell Death and Diff. (2006) Apoptose: Permeabilização da Membrana externa da mitocôndria

60 Apoptose: Apoptossomo formação dependente de energia (ATP)

61 Apoptose: Apoptossomo

62 Apoptose: Apoptossomo Lindholm D. JCB (2004)

63 Apoptose: familia das IAPs IAP s Inhibitors of Apoptosis Domínio BIR (Baculoviral IAP repeat) 1 a 3 domínios Inibem a ativação de pro-caspases inibem a atividade de caspases ativadas: Promover a degradação de caspases Sequestro de caspases ativadas Wei Y. ABBS (2008)

64 Apoptose: familia das IAPs Wei Y. ABBS (2008)

65 Apoptose: familia das IAPs

66 Apoptose: caspases CASPASE Cisteine ASPartic-acid protease protease com um resíduo de cisteína importante para a clivagem de proteínas clivagem após resíduos de ácido aspártico importantes em diversos mecanismos celulares além da apoptose

67 Apoptose: caspases Sintetizadas na forma de pró-enzimas inativadas P R Ó C A S P A S E S Pró-domínio Domínio principal Ativação a partir da clivagem 2 grupos de caspases: Caspases Iniciadoras (Casp 8,10) autoclivagem Caspases Efetoras (Casp 3, 6, 7) clivadas pelas iniciadoras

68 Apoptose: caspases Lavrik IN. (ActaNaturae)

69 Apoptose: caspases Vaskivuo T. Regulation of apoptosis in the female reproductive system (2002)

70 Apoptose: integrantes da via intrínseca

71 Apoptose: p53 como supressor tumoral

72

73 Silva AO et al. Unpublished data Apoptose: apoptose e câncer SILENCIAMENTO DE XIAP combinado com SUPEREXPRESSÃO DE p53

74 Apoptose: apoptose e câncer

75 Apoptose: apoptose e câncer

76 Apoptose: metodologia de avaliação Ensaio TUNEL TUNEL Terminal deoxynucleotidyl transferase dutp nick end labeling Detecção de DNA fragmentado Resultado da indução de apoptose Outros processos indução de fragmentação de DNA ENSAIOS COMPLEMENTARES

77 Apoptose: metodologia de avaliação Ensaio TUNEL

78 Apoptose: metodologia de avaliação Ensaio de Cometa

79 Apoptose: metodologia de avaliação Imunofluorescência Atividade de caspase Substrato de caspase Degradação do substrato gera coloração vermelha Análise por microscopia de fluorescência

80 Apoptose: metodologia de avaliação AnexinaV/IP Marcação de fosfatidilserina Externalização de fosfatidilserina apoptose Análise por citometria de fluxo ou microscopia de fluorescência Um dos ensaios mais usados para indicar apoptose

81 Apoptose: metodologia de avaliação AnexinaV/IP

82 Apoptose: metodologia de avaliação Western blot

83 Apoptose: metodologia de avaliação apostain Cromatina condensada Anticorpo anti-ssdna Desnaturação térmica Na presença de formamida Desnaturação apenas em células apoptóticas

84 Apoptose: metodologia de avaliação Microscopia eletrônica

85 Apoptose: metodologia de avaliação Microscopia óptica

86 Mortes Atípicas

87 Mortes Atípicas Catástrofe Mitótica

88 Mortes Atípicas Catástrofe Mitótica

89 CLASSIFICAÇÃO DE MORTE CELULAR Clássicas: NECROSE Atípicas: Necroptose Anoikis Cat. mitótica MORTE AUTOFÁGICA APOPTOSE Cornificação Excitotoxicidade Degeneração Walleriana Paraptose Piroptose Pironecrose Entose

90

91 Necrose X Apoptose Carvalho & Recco-Pimentel (2007)

92 Necrose X Apoptose Carvalho & Recco-Pimentel (2007)

93 Necrose X Apoptose Carvalho & Recco-Pimentel (2007)

94 Agradecimentos

95 Realização

96 Obrigado!!!!

Morte Celular Programada (Apoptose)

Morte Celular Programada (Apoptose) UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Morte Celular Programada (Apoptose) Profa. Dra. Nívea Macedo APOPTOSE A morte celular desempenha

Leia mais

Morte Celular Programada. Morte Celular Programada I

Morte Celular Programada. Morte Celular Programada I Morte Celular Programada Morte Celular Programada I Prof a. Luciana B. Chiarini Sala: G2-04, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho Centro de Ciências de Saúde Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

Apoptose em Otorrinolaringologia

Apoptose em Otorrinolaringologia Apoptose em Otorrinolaringologia Teolinda Mendoza de Morales e Myrian Adriana Pérez García Definição A apoptose é um processo biológico existente em todas as células de nosso organismo, conhecida desde

Leia mais

Tema 10: Ciclo Celular, Diferenciação e Morte Celular

Tema 10: Ciclo Celular, Diferenciação e Morte Celular Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 10: Ciclo Celular, Diferenciação e Morte Celular Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Noções básicas da

Leia mais

Genética Molecular Humana Profa. Dra. Ana Elizabete Silva

Genética Molecular Humana Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Genética Molecular Humana Profa. Dra. Ana Elizabete Silva SUMÁRIO Histórico e Conceito Tipos de morte celular: Apoptose x Necrose Características gerais da apoptose Funções da apoptose Mecanismos bioquímicos

Leia mais

Morte Celular Programada

Morte Celular Programada RNM 0003 Morte Celular Programada Prof a : LETICIA FRÖHLICH ARCHANGELO Ribeirão Preto - 16.05.18 Número de células: Proliferação Diferenciação Morte TECIDO EM EQUILÍBRIO Apoptose Suicídio celular - Morte

Leia mais

P R O G R A M A D E E N S I N O. Carga horária total: 60 Teórica: 45 Prática: 15 Estágio:

P R O G R A M A D E E N S I N O. Carga horária total: 60 Teórica: 45 Prática: 15 Estágio: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG CEP 37130-000 Fone: (35) 3299-1000. Fax: (35) 3299-1063 P R O G R A M A D E E N S I N O

Leia mais

MORTE CELULAR NECROSE APOPTOSE AUTOFAGIA ACIDENTAL PROGRAMADA TRAUMATISMO DOENÇA PROCESSO FISIOLÓGICO NORMAL PROGRAMA GENETICAMENTE REGULADO

MORTE CELULAR NECROSE APOPTOSE AUTOFAGIA ACIDENTAL PROGRAMADA TRAUMATISMO DOENÇA PROCESSO FISIOLÓGICO NORMAL PROGRAMA GENETICAMENTE REGULADO Morte Celular MORTE CELULAR ACIDENTAL PROGRAMADA TRAUMATISMO DOENÇA PROCESSO FISIOLÓGICO NORMAL PROCESSO PATOLÓGICO PROGRAMA GENETICAMENTE REGULADO NECROSE APOPTOSE AUTOFAGIA MORTE CELULAR ACIDENTAL PROGRAMADA

Leia mais

APOPTOSE, OU MORTE CELULAR PROGRAMADA

APOPTOSE, OU MORTE CELULAR PROGRAMADA APOPTOSE, OU MORTE CELULAR PROGRAMADA é um processo essencial para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos, sendo importante para eliminar células supérfluas ou defeituosas. As células têm um conjunto

Leia mais

4 fases. o Fase S o Fase M o Fase G1 o Fase G2. Status de nutrientes

4 fases. o Fase S o Fase M o Fase G1 o Fase G2. Status de nutrientes Pós-graduação em Nutrição Clínica e Gastronomia Funcional do NECPAR NUTRIÇÃO NO CÂNCER Nut. Ariana Ferrari Período que ocorre os eventos necessários para a divisão celular 4 fases o Fase S o Fase M o Fase

Leia mais

METABOLISMO. Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo

METABOLISMO. Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo METABOLISMO Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo Mas o que é metabolismo? Metabolismo é o nome que damos ao

Leia mais

Apoptose, ou morte celular programada

Apoptose, ou morte celular programada Apoptose, ou morte celular programada é um processo essencial para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos, sendo importante para eliminar células supérfluas ou defeituosas. As células têm um conjunto

Leia mais

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física?

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Fisiologia Humana QUESTÕES INICIAIS 1 2 3 Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Qual a importância dos conhecimentos

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do

Leia mais

Morte celular induzida pelo manganês em linhagens tumorais

Morte celular induzida pelo manganês em linhagens tumorais Instituto Nacional do Câncer Centro de Pesquisas Divisão de Biologia Celular Morte celular induzida pelo manganês em linhagens tumorais Érika Carvalho Rio de Janeiro *2009* Érika Carvalho Morte celular

Leia mais

A descoberta da célula

A descoberta da célula A descoberta da célula O que são células? As células são a unidade fundamental da vida CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula)

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Patologia Cirúrgica macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Exame Histopatológico Exame anatomopatológico é ATO MÉDICO! lâminas microscopia laudo

Leia mais

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. IGF- I System. Carlos Cas(lho de Barros

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. IGF- I System. Carlos Cas(lho de Barros Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes IGF- I System Carlos Cas(lho de Barros Visão Geral do Sistema IGF-I - É o maior mediador do crescimento intra uterino e pós natal - Receptor IGF- I crescimento

Leia mais

Morte Celular Programada e Patologias Associadas. Fátima do Rosário Lopes dos Reis Dias de Freitas MORTE CELULAR PROGRAMADA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS

Morte Celular Programada e Patologias Associadas. Fátima do Rosário Lopes dos Reis Dias de Freitas MORTE CELULAR PROGRAMADA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Fátima do Rosário Lopes dos Reis Dias de Freitas MORTE CELULAR PROGRAMADA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde Porto 2012 Fátima do Rosário Lopes dos Reis

Leia mais

Centro de Patogénese Molecular Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Av. das Forças Armadas 1600-083 Lisboa

Centro de Patogénese Molecular Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Av. das Forças Armadas 1600-083 Lisboa S. Solá, T. Pedro, H. Ferreira, C. M. P. Rodrigues Centro de Patogénese Molecular Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Av. das Forças Armadas 1600-083 Lisboa Editado por Rui Gomes e Cristina

Leia mais

Controle do Ciclo Celular

Controle do Ciclo Celular Ciclo Celular Células-filhas Seqüência de eventos controlados e coordenados Divisão celular Replicação cromossômica e crescimento celular Problemas Ciclo celular Câncer Segregação cromossômica 1 Ciclo

Leia mais

CIENCIAS MOLECULARES E CELULARES

CIENCIAS MOLECULARES E CELULARES CIENCIAS MOLECULARES E CELULARES Profa. Ms Solange A O Neves Curso: Enfermagem 1 Apresentação do docente Professora Ms Solange Aparecida de Oliveira Neves 2 Curso: Enfermagem Disciplina: Ciências Moleculares

Leia mais

Profa. Josielke Soares josisoares@ig.com.br

Profa. Josielke Soares josisoares@ig.com.br Profa. Josielke Soares josisoares@ig.com.br A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. Com um microscópio muito

Leia mais

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos 1. Técnicas Experimentais para o Estudo da Expressão Gênica O curso terá como base o estudo da expressão gênica utilizando um fator de transcrição.

Leia mais

O fluxo da informação é unidirecional

O fluxo da informação é unidirecional Curso - Psicologia Disciplina: Genética Humana e Evolução Resumo Aula 3- Transcrição e Tradução Dogma central TRANSCRIÇÃO DO DNA O fluxo da informação é unidirecional Processo pelo qual uma molécula de

Leia mais

Resposta Imune contra o Câncer

Resposta Imune contra o Câncer Câncer é um termo genérico, que compreende em torno de 200 doenças, cujas células causadoras partilham algumas características em comum: Mutações genéticas; Crescimento descontrolado; Capacidade de migração

Leia mais

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade.

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade. ENZIMAS As enzimas são proteínas, catalisadores (aumenta a velocidade de uma determinada reação química) biológicos (proteínas) de alta especificidade. Praticamente todas as reações que caracterizam o

Leia mais

Iniciação. Angiogênese. Metástase

Iniciação. Angiogênese. Metástase Imunidade contra tumores Câncer Cancro, tumor, neoplasia, carcinoma Características: Capacidade de proliferação Capacidade de invasão dos tecidos Capacidade de evasão da resposta imune Câncer Transformação

Leia mais

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA...

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA... Atividade extra Fascículo 4 Biologia Unidade 9 Questão 1 A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA. O processo de divisão celular é composto por cinco etapas:

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Procariontes Eucariontes Localização Organização Forma Disperso no citoplasma

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 Componente Curricular: Citologia e Histologia Código: Pré-requisito: ---- Período

Leia mais

Mitocôndrias e Cloroplastos

Mitocôndrias e Cloroplastos Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Morfologia Biologia Celular Mitocôndrias e Cloroplastos Características gerais de mitocôndrias e cloroplastos Mitocôndrias

Leia mais

Onde surge uma célula, existia uma célula prévia, exatamente como os animais só surgem de animais e as plantas de plantas. Rudolf Virchow, 1958

Onde surge uma célula, existia uma célula prévia, exatamente como os animais só surgem de animais e as plantas de plantas. Rudolf Virchow, 1958 Onde surge uma célula, existia uma célula prévia, exatamente como os animais só surgem de animais e as plantas de plantas Rudolf Virchow, 1958 CICLO CELULAR A vida das células é formada por dois períodos:

Leia mais

Questões complementares

Questões complementares Questões complementares 1. Definir célula e os tipos celulares existentes. Caracterizar as diferenças existentes entre os tipos celulares. 2. Existe diferença na quantidade de organelas membranares entre

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

Diversidade do sistema endócrino

Diversidade do sistema endócrino Diversidade do sistema endócrino Importância Biomédica - hormônio palavra de origem grega despertar para a atividade - Definição clássica Conceito célula alvo - ação bioquímica ou fisiológica Importância

Leia mais

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas;

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; CAPÍTULO 01 A CÉLULA - Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; - O funcionamento interligado e harmonioso dessas estruturas mantém o corpo vivo, em funcionamento; A ORGANIZAÇÃO

Leia mais

Phycojuvenine INCI Name: Introdução: O processo de senescência Mitocôndrias O Centro Energético Celular

Phycojuvenine INCI Name: Introdução: O processo de senescência Mitocôndrias O Centro Energético Celular Phycojuvenine INCI Name: Water (and) Laminaria Digitata Extract. Introdução: O processo de senescência Diferente das outras partes do corpo quando a pele envelhece é visível externamente. A regeneração

Leia mais

Fisiologia da glândula Tireóide

Fisiologia da glândula Tireóide Universidade Federal do Espírito Santo PSICOLOGIA Fisiologia da glândula Tireóide Élio Waichert Júnior Localização anatômica Secreta 3 Hormônios: Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3) Calcitonina Prof. Élio

Leia mais

Identificar os reagentes, produtos e processos básicos da fotossíntese e da respiração celular.

Identificar os reagentes, produtos e processos básicos da fotossíntese e da respiração celular. 1 D1 (B) Identificar os reagentes, produtos e processos básicos da fotossíntese e da respiração celular. D2 (b) Explicar a inter-relação entre fotossíntese e respiração celular nas células dos organismos

Leia mais

Parte III: Manipulação da informação

Parte III: Manipulação da informação Parte III: Manipulação da informação Novos alvos terapêuticos É possível fazer uma classificação molecular dos tumores e correlacionar com prognóstico. E agora? Leucémias agudas : LMA (L. Mieloblástica

Leia mais

Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Disciplina de Genética Humana. Curso de Medicina. Estudo Dirigido: Ciclo Celular

Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Disciplina de Genética Humana. Curso de Medicina. Estudo Dirigido: Ciclo Celular Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre Disciplina de Genética Humana Curso de Medicina Estudo Dirigido: Ciclo Celular 1. Qual o papel de G0 no ciclo celular? Células ativas em divisão

Leia mais

Patologia Geral. Apoptose. Carlos Cas0lho de Barros Augusto Schneider

Patologia Geral. Apoptose. Carlos Cas0lho de Barros Augusto Schneider Patologia Geral Apoptose Carlos Cas0lho de Barros Augusto Schneider Apoptose Morte celular programada - > fenômeno em que a célula é es0mulada a acionar mecanismos que culminam com sua morte. A apoptose

Leia mais

FUNÇÃO MITOCONDRIAL. EM FOCO APOPTOSE, TERMORREGULAÇÃO E DNA MITOCONDRIAL.

FUNÇÃO MITOCONDRIAL. EM FOCO APOPTOSE, TERMORREGULAÇÃO E DNA MITOCONDRIAL. FUNÇÃO MITOCONDRIAL. EM FOCO APOPTOSE, TERMORREGULAÇÃO E DNA MITOCONDRIAL. Tiago F. O. de Lima 1, Diego A. Duarte 1, André Luís Braghini Sá 1. União das Instituições Para o Serviço, Ensino e Pesquisa UNISEP

Leia mais

Auto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia

Auto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia Auto-imunidade Doenças auto-imunes Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia Célula tronco-hematopoiética Pluripotente. - Progenitor linfóide comum - Progenitor

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

Imunidade aos microorganismos

Imunidade aos microorganismos Imunidade aos microorganismos Características da resposta do sistema imune a diferentes microorganismos e mecanismos de escape Eventos durante a infecção: entrada do MO, invasão e colonização dos tecidos

Leia mais

Professor Antônio Ruas

Professor Antônio Ruas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA APLICADA Aula 3 Professor Antônio Ruas 1. Assuntos: Introdução à história geológica

Leia mais

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 64823 MICROBIOLOGIA GERAL 17/34 ODONTOLOGIA MICROBIOLOGIA

Leia mais

Um dos sinais nos mecanismos de regulação de crescimento e desenvolvimento. Orientação das folhas (intensidade e ângulo da luz)

Um dos sinais nos mecanismos de regulação de crescimento e desenvolvimento. Orientação das folhas (intensidade e ângulo da luz) FITOCROMO 03/1 QUAL O PAPEL DA LUZ NOS VEGETAIS? Um dos sinais nos mecanismos de regulação de crescimento e desenvolvimento Orientação dos cloroplastos nas células Orientação das folhas (intensidade e

Leia mais

CITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS

CITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS CITOPLASMA Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: Biologia e Histologia São dotadas de membrana plasmática; Contêm citoplasma

Leia mais

CURSO de MEDICINA VETERINÁRIA - Gabarito

CURSO de MEDICINA VETERINÁRIA - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2005 e 1 o semestre letivo de 2006 CURSO de MEDICINA VETERINÁRIA - Gabarito Verifique se este caderno contém: INSTRUÇÕES AO CANDIDATO

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2014 Conteúdos Habilidades Avaliação

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2014 Conteúdos Habilidades Avaliação COLÉGIO LA SALLE BRASÍLIA SGAS Q. 906 Conj. E C.P. 320 Fone: (061) 3443-7878 CEP: 70390-060 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL Disciplina: Biologia Trimestre: 1º Professor(a): Camilla Silva (B1) e Elisangela

Leia mais

CITOLOGIA. Disciplina: Bioquímica Prof: João Maurício de Oliveira Coelho

CITOLOGIA. Disciplina: Bioquímica Prof: João Maurício de Oliveira Coelho CITOLOGIA Disciplina: Bioquímica Prof: João Maurício de Oliveira Coelho CÉLULA A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês

Leia mais

Biologia Celular: Transformação e armazenamento de energia: Mitocôndrias e Cloroplastos

Biologia Celular: Transformação e armazenamento de energia: Mitocôndrias e Cloroplastos FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA Biologia Celular: Transformação e armazenamento de energia: Mitocôndrias e Cloroplastos Prof. MSc Ana Paula

Leia mais

Correção dos exercícios da aula de células-tronco e diferenciação

Correção dos exercícios da aula de células-tronco e diferenciação Correção dos exercícios da aula de células-tronco e diferenciação 1.O sistema hematopoiético de mamíferos é um modelo para estudo de células-tronco. Se um camundongo for irradiado todas as células da sua

Leia mais

Técnicas de biologia molecular. da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala

Técnicas de biologia molecular. da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala Técnicas de biologia molecular da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala os mesmos genes, qual a diferença? Dogma central Localizando alvos Técnicas iniciais para evidenciar

Leia mais

NÚCLEO e DIVISÃO CELULAR

NÚCLEO e DIVISÃO CELULAR NÚCLEO e DIVISÃO CELULAR CÉLULA EUCARIONTE Cláudia Minazaki NÚCLEO Único; Normalmente: central Formato: acompanha a forma da célula Tamanho: varia com o funcionamento da célula Ciclo de vida da célula

Leia mais

Análise de expressão gênica

Análise de expressão gênica Universidade Federal do Espírito Santo Laboratório de Biotecnologia Aplicado ao Agronegócio Análise de expressão gênica Fernanda Bravim EXPRESSÃO GÊNICA Processo pelo qual a informação contida em um gene

Leia mais

Membranas Biológicas e Transporte

Membranas Biológicas e Transporte Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Introdução a Bioquímica Membranas Biológicas e Transporte 1. Introdução 2. Os Constituintes

Leia mais

AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES. LLepiscopo

AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES. LLepiscopo AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES ÁGUA: ORIGEM DA VIDA A vida se iniciou nos oceanos, onde se originaram os primeiros espécimes Necessária a todos os organismos; Fonte renovável, porém preciosa.

Leia mais

Introdução à Biologia Celular e Molecular. Profa. Luciana F. Krause

Introdução à Biologia Celular e Molecular. Profa. Luciana F. Krause Introdução à Biologia Celular e Molecular Profa. Luciana F. Krause Níveis de organização Desenvolvimento da Teoria Celular Século XVII desenvolvimento das lentes ópticas Robert Hooke (1665) células (cortiça)

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2013 Conteúdos Habilidades Avaliação

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2013 Conteúdos Habilidades Avaliação SGAS Q. 906 Conj. E C.P. 30 Fone: (061) 3443-7878 Disciplina: Biologia Trimestre: 1º Professor(a): Elizangela (B1), Guilherme (B) Série: 3º Turmas: 301, 30, 303, 304 PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 013

Leia mais

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE Credenciada pela Portaria/MEC nº 206/2002 D.O.U. 29/01/2002 ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO LTDA CNPJ: 03.866.544/0001-29 e Inscrição Municipal nº 005.312-3

Leia mais

METABOLISMO DE LIPÍDEOS

METABOLISMO DE LIPÍDEOS METABOLISMO DE LIPÍDEOS 1. Β-oxidação de ácidos graxos - Síntese de acetil-coa - ciclo de Krebs - Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa 2. Síntese de corpos cetônicos 3. Síntese de

Leia mais

Apoptose no endométrio humano e endometriose

Apoptose no endométrio humano e endometriose Apoptose no endométrio humano e endometriose ginecologia Marcos Mendonça Professor adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

Leia mais

Envelhecimento e morte celular

Envelhecimento e morte celular Envelhecimento e morte celular Autores: Carla Simone Seibert e José Lopes Soares Neto Sumário I. Introdução II. Características genéticas e o envelhecimento III. O papel das mitocôndrias no envelhecimento

Leia mais

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma:

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma: IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS Aluno(a): Turma: Querido (a) aluno (a), Este estudo dirigido foi realizado para que você revise

Leia mais

Degradação de Polímeros

Degradação de Polímeros Degradação de Polímeros Degradação de Polímeros e Corrosão Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes 1. Introdução Degradação é qualquer reação química destrutiva dos polímeros. Pode ser causada

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 17 MITOCÔNDRIAS E RESPIRAÇÃO CELULAR

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 17 MITOCÔNDRIAS E RESPIRAÇÃO CELULAR BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 17 MITOCÔNDRIAS E RESPIRAÇÃO CELULAR Retículo endoplasmático Invólucro nuclear Núcleo Mitocôndria Procarionte fotossintético Cloroplasto Procarionte ancestral Eucariote ancestral

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS

AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS Apesar da diversidade entre os seres vivos, todos guardam muitas semelhanças, pois apresentam material genético (DNA) em que são encontradas todas as informações

Leia mais

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Estudo Dirigido Organelas membranosas- Compartimentos

Leia mais

Citologia, Histologia e Embriologia

Citologia, Histologia e Embriologia FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA Citologia, Histologia e Embriologia Educação Física 1º P Prof. Msc Ana Paula de Souza Paixão O que significa

Leia mais

Butylene Glycol; Water (Aqua); Dihydromyricetin. Modelador do tecido adiposo: a solução cosmética para o tratamento da gordura localizada.

Butylene Glycol; Water (Aqua); Dihydromyricetin. Modelador do tecido adiposo: a solução cosmética para o tratamento da gordura localizada. Produto INCI Definição MYRICELINE Butylene Glycol; Water (Aqua); Dihydromyricetin Modelador do tecido adiposo: a solução cosmética para o tratamento da gordura localizada. Propriedades Os tratamentos cosméticos

Leia mais

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Prof. Emerson

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Prof. Emerson ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Prof. Emerson Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: São dotadas de membrana plasmática; Contêm

Leia mais

QUESTÃO 40 PROVA DE BIOLOGIA II. A charge abaixo se refere às conseqüências ou características da inflamação. A esse respeito, é INCORRETO afirmar:

QUESTÃO 40 PROVA DE BIOLOGIA II. A charge abaixo se refere às conseqüências ou características da inflamação. A esse respeito, é INCORRETO afirmar: 22 PROVA DE BIOLOGIA II QUESTÃO 40 A charge abaixo se refere às conseqüências ou características da inflamação. A esse respeito, é INCORRETO afirmar: a) Se não existisse o processo inflamatório, os microorganismos

Leia mais

COMUNICAÇÃO CELULAR. Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto

COMUNICAÇÃO CELULAR. Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto COMUNICAÇÃO CELULAR Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto O que é comunicação celular? As células possuem um sistema responsável por: Geração Transmissão Recepção Resposta. Uma

Leia mais

N1001 ATENÇÃO, ALUNO! Agora, você vai responder a questões de Biologia.

N1001 ATENÇÃO, ALUNO! Agora, você vai responder a questões de Biologia. N1001 ATENÇÃO, ALUNO! Agora, você vai responder a questões de Biologia. Questão 01 B100010RJ Observe o esquema abaixo. 46 23 46 23 46 23 23 Disponível em: . Acesso

Leia mais

QUESTÕES ENVOLVENDO ASPECTOS GERAIS DA CITOLOGIA COM ÊNFASE NA IMPORTÂNCIA DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS PARA O MUNDO VIVO. Prof.

QUESTÕES ENVOLVENDO ASPECTOS GERAIS DA CITOLOGIA COM ÊNFASE NA IMPORTÂNCIA DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS PARA O MUNDO VIVO. Prof. Questão 01 QUESTÕES ENVOLVENDO ASPECTOS GERAIS DA CITOLOGIA COM ÊNFASE NA IMPORTÂNCIA DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS PARA O MUNDO VIVO Prof. Cláudio Góes O mundo vivo é construído de tal forma que podemos estabelecer

Leia mais

CONTROLE GENÉTICO DA MORTE CELULAR

CONTROLE GENÉTICO DA MORTE CELULAR Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas LGN 5799 - SEMINÁRIOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS CONTROLE GENÉTICO DA MORTE CELULAR Aluno: João Fernando Bortoleto Orientador:

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica Citometria Biologia molecular

Leia mais

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos

Leia mais

EXERCÍCIOS PARA O 8 ANO (2015)

EXERCÍCIOS PARA O 8 ANO (2015) EXERCÍCIOS PARA O 8 ANO (2015) 1- A Fábrica Celular Células de bactérias (procarióticas) e células animais (eucarióticas), apresentam semelhanças e diferenças. a) Qual a estrutura presente em ambas que

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÃMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÃMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Câmpus Jataí Curso:Biomedicina Disciplina:Biologia Celular Carga horária semestral:64 Teórica: 48 Prática: 16 Semestre/ano:1/2013 Turma/turno: 1 período/

Leia mais

Senescência celular: Um mecanismo endógeno antitumoral

Senescência celular: Um mecanismo endógeno antitumoral celular: Um mecanismo endógeno antitumoral José Eduardo Vargas Dep. Biofisica Centro de Biotecnologia UFRGS - 2011 - Viver é envelhecer, nada mais. (Simone de Beauvoir)? Como se define o envelhecimento

Leia mais

ALINY PEREIRA DE LIMA

ALINY PEREIRA DE LIMA Serviço Público Federal Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Biologia Doutorado Área de Concentração: Biologia Celular e Molecular ALINY PEREIRA DE

Leia mais

Exercícios de Citoplasma e organelas

Exercícios de Citoplasma e organelas Exercícios de Citoplasma e organelas Material de apoio do Extensivo 1. (PUC) No interior da célula, o ATP produzido em um processo (I) é utilizado na síntese de enzimas digestivas (II) e no mecanismo de

Leia mais

Toxicologia in vitro: Principais modelos utilizados

Toxicologia in vitro: Principais modelos utilizados Toxicologia in vitro: Principais modelos utilizados Alexandre Bella Cruz Rilton Alves de Freitas Toxicologia in vitro: Principais modelos utilizados Objetivo Conhecer Métodos para Avaliação de Genotoxicidade

Leia mais

O citoplasma das células

O citoplasma das células UNIDADE 2 ORIGEM DA VIDA E BIOLOGIA CELULAR CAPÍTULO 8 Aula 1/3 Eucariontes x Procariontes Estruturas citoplasmáticas: Citoesqueleto Centríolos, cílios e flagelos 1. CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS

Leia mais

UNIDADE II UNIDADE III

UNIDADE II UNIDADE III MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG. CEP 37130-000 Fone: (35) 3299-1000. Fax: (35) 3299-1063 P R O G R A M A D E E N S I N O

Leia mais

Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas

Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Noções básicas da Mitose e Meiose Ciclo Celular Noções básicas da Mitose e Meiose Ciclo Celular Fase S e

Leia mais

O CITOPLASMA E SUAS ORGANELAS

O CITOPLASMA E SUAS ORGANELAS O CITOPLASMA E SUAS ORGANELAS Citoplasma região entre a membrana plasmática e o núcleo (estão presentes o citosol e as organelas). Citosol material gelatinoso formado por íons e moléculas orgânicas e inorgânicas

Leia mais

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias 2 Adriano de Carvalho Nascimento Biologia tumoral Carcinogênese História natural do câncer Aspectos clínicos dos tumores Biologia tumoral Carcinogênese (bases moleculares do câncer): Dano genético

Leia mais