A agenda global em saúde e a

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1 A agenda global em saúde e a cooperação em saúde da FIOCRUZ Luiz Eduardo Fonseca Centro de Relações Internacionais em Saúde da FIOCRUZ (CRIS-Fiocruz) III Congreso de la Alianza Latinoamericana y del Caribe em Salud Global San Jose de Costa Rica, 20 de novembro de 2014

2 Plano da apresentação Conjuntura econômica, social e política global Conjuntura econômica, social e política do Sul e da AL Desafios à cooperação no plano global Cooperação Sul-Sul Questões de saúde Governança em saúde global Governança global para a saúde Cooperação em saúde do Brasil Discussões

3 Conjuntura econômica global (1/2) Transformações econômicas no Sul Alta commodities com grandes saldos comerciais pró AL: USD 467 bi, entre 2003 e 2009; ou USD 85 bi nas transações correntes; e acumulação de grandes reservas monetárias, de USD 152 bi para USD 510 bi investimentos econômicos e sociais dos Estadosnacionais emprego MAS baixa qualidade e salários, vulnerabilidade laboral e dificuldades de acesso à seguridade social.

4 Conjuntura econômica global (2/2) Crise econômica sistêmica e global do capitalismo: 2007: centro da economia globalizada (USA e EU) Crise da banca privada e reflexo nas dívida soberanas dos Estados-Nacionais Austeridade fiscal: redução de investimentos públicos e orçamentos sociais, inclusive em saúde. Desemprego. Economias emergentes (BRICS) afetados pela crise a partir de Privatização dos lucros; socialização dos prejuízos. Aprofundamento das desigualdades pré-existentes. Ameaças de uma nova recessão mundial.

5 Transformações políticas no Sul Anos 80-90: Políticas neoliberais com aberturas comerciais e redução do Estado fracassaram na AL e Caribe e reduziu a influência norte-americana na região. Emergem posições políticas de nacionalismos progressistas (combate às desigualdades sociais e a democratização do Estado) com integracionismo para fortalecimento regional Papel do Estado no desenvolvimento Consciência e reconhecimento das diversidades cultural, étnica, gênero, modos de vida e do impacto dos macro determinantes sociais na saúde Reforço da cooperação Sul-Sul (econômica, política e social), remontando ideal do Movimento Não Alinhado dos anos60

6 Conjuntura política global Surgimento de nações e economias emergentes ou em transição (BRICS e outros) com dimensões políticas e econômicas. Novos arranjos de governança regional plurinacionais (UE, União Africana, UNASUL, CELAC, ASEAN entre outros outros) Convivência do multi-lateralismo das Nações Unidas com novos arranjos de governança global (G8, G20 e outros) Poder político de Estados-nações frente às mega-corporações, financeiras e de produção

7 Situação social global EVN na África sub-sahariana é de apenas 53 anos, 27 anos menor do que nos países de alta renda Cerca de 925 milhões de pessoas padecem de fome crônica Cerca de 885 milhões não tem acesso à água potável Cerca de 2,6 bilhões sem acesso à saneamento básico As desigualdades são imensas entre países e no interior dos mesmos (Brasil, Índia, Indonésia, México etc) Fonte: UN/DESA (2011). The global social crisis: Report on the global social situation 2011.

8 Desafios à cooperação em saúde Globalização dos riscos em saúde Crescente urbanização/pobreza e exclusão social (alta mortalidade materna e de - de 5 anos; baixa expect. de vida Fluxos de migração (processo) e imigrantes (pessoas) Queda na fecundidade e no crescimento populacional com envelhecimento da população Marcadas iniquidades entre países e no interior dos mesmos Situação precária do setor saúde em diversos países de renda baixa e média do mundo Dupla carga de doença, DCNT, desnutrição-obesidade, doenças emergentes (Influenza A, H1N1, ébola) e reemergentes (dengue e cólera), violências e outras causas externas Novos estilos de vida não saudáveis Pessoas e não doenças negligenciadas

9 Pobreza e iniquidades 1,2 bilhões em extrema pobreza no mundo (renda de menos de 1 USD/dia): quase 50% na África e 37% na Ásia. Na AL e Caribe (2010) 177 milhões de pessoas (31,4%) eram pobres e 70 milhões (12,3%) indigentes Os insumos para a saúde são em geral muito caros e quase inacessíveis aos países pobres e aos pobres de todos os países Ganância das empresas farmacêutica e regras do comércio internacional. Regulação sempre inatingível Império das patentes sobre os pacientes

10 Sistemas de saúde nos PRMB Limitações na governança e baixas capacidades de análise, formulação e implementação de políticas sociais e de saúde Sistemas de saúde frágeis, fragmentados e mal preparados para enfrentar a dupla carga de doença Deficiências na força de trabalho e inadequados recursos tecnológicos. Migração da FTS. Sub-financiamento e inadequada distribuição, segundo as diversas opções de atenção à saúde e saúde pública Inexistência ou fragilidade do controle social

11 Portanto... A cooperação internacional em saúde é imperativo ético imprescindível para o desenvolvimento global e a saúde dos países de baixa renda

12 Modelo dominante na cooperação internacional em saúde (1/2) Proliferação e descoordenação / desarticulação da cooperação oferecida pelos doadores, sejam organizações multilaterais, agências nacionais, organizações filantrópicas e ONGs* Doadores pré-definem globalmente seus objetivos, programas e prioridades, não necessariamente adequados às necessidades dos países receptores Cooperação vertical (foco em enfermidades específicas ou problemas de saúde) vs. cooperação horizontal ou sistêmica (desenvolvimento dos sistemas de saúde) Redução da ajuda externa devido à crise econômica dos países desenvolvidos

13

14 Ajuda externa Decisiva para enfrentar DSS em países pobres Compromissos ODM: 0.7% do PIB Ajuda externa em queda

15 Modelo dominante na cooperação internacional em saúde (2/2) Países beneficiários freqüentemente incapazes de organizar e articular suas demandas Desarticulação entre MS e MRE e outros atores públicos e privados nos países beneficiários Superposição de projetos (território, temas, população etc.) Ausência em vários temas prioritários Fragmentação e baixa efetividade nos escassos recursos disponíveis localmente Assistência técnica vs. cooperação técnica

16 Alternativas ao modelo dominante (1/2) Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Declaração de Paris sobre Efetividade na Ajuda (2005): Apropriação, harmonização, alinhamento, resultados e mútua prestação de contas (accountability) Programa de Ação de Acra (2008) Abordagem setorial ampliada (sector-wide approach ou SWAPs)

17 Alternativas ao modelo dominante (2/2) Novas governança global para a saúde e governança da saúde global Saúde e diplomacia da saúde na política externa: Grupo de OSLO; ECOSOC especial Cooperação Sul-Sul (ou CTPD ou cooperação horizontal) e cooperação triangular Norte-Sul- Sul Brasil: Cooperação estruturante em saúde

18 Prioridades do Brasil na cooperação internacional Robusta política externa, seja nas relações com o sistema das Nações Unidas, seja com países desenvolvidos e em desenvolvimento Países, grupos e regiões prioritárias G 20 CPLP Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa, incluindo PALOP (Paises Africanos de Língua Oficial Portuguesa) UNASUL União de Nações Sul-americanas IBAS / BRICS Participação ativa COERENTE em instituições multilaterais, como OMC, OMPI, OMS e OPAS Exemplos: Convenção Marco sobre Controle do Tabaco; Declaração de Doha sobre Acordo TRIPS e Saúde Pública; e o Grupo de Trabalho Inter-governamental (IGWG) sobre Saúde Publica e Propriedade Intelectual; Reforma da OMS Saúde como prioridade da política externa do Brasil

19 Brasil: Cooperação estruturante em saúde Reforço global dos sistemas de saúde Capacitação de recursos humanos críticos Construção e/ou reforço de instituições estruturantes dos sistemas de saúde : os próprios Ministérios da Saúde (autoridade sanitária) e os Institutos Nacionais de Saúde, Escolas de Saúde Pública e Escolas de Governo em Saúde, Escolas Técnicas de Saúde, APS e instituições clínicas, escolas universitárias de formação profissional Princípios da Declaração de Paris

20 Governo e governança Governo: Direção, controle e administração das instituições do Estado. Nesta perspectiva, governo se assume como condução política e exercício do poder vinculado ao setor público e a Estado. Governança: Padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras dos sistemas econômico e sociais, incluindose não apenas os mecanismos tradicionais de agregação e articulação de interesses, tais como os partidos políticos e grupos de pressão, como também redes sociais informais, hierarquias e associações de diversos tipos

21 Governança em saúde Governança da saúde global: Conjunto de instituições e arranjos entre elas e a sociedade civil, para formular e implementar políticas no campo da saúde, em termos internacionais e globais (quando transcendem as fronteiras nacionais ou as relações entre os países). Reforma da OMS. Governança global e saúde: Assume que a saúde é fortemente influenciada por instituições e políticas externas ao setor saúde, como comércio, propriedade intelectual, trabalho, ambiente, entre outros. Proposta abrangerá outros setores. Diversas iniciativas. FIOCRUZ participa de várias.

22 Governança em saúde global Fragilização da OMS: diminuição da liderança; redução dos recursos financeiros (reforma) Surgimento de outros atores globais multi-laterais: UNAIDS, UNICEF, UNDP e outras Proliferação de estruturas e alianças públicoprivadas (Fundo Global, GAVI e outras) Multiplicidade de atores; descoordenação; ineficácia; ineficiência; agravamento com a crise econômica

23 Governança global para a saúde Determinantes sociais da saúde: Conferência Mundial, Rio de Janeiro (Outubro de 2011) e desdobramentos: Resolução EB 130 e AMS 65. UN-GA (2012 ou seguintes) Cobertura universal em saúde Governança global em saúde (diversas iniciativas). Exs.: Commission The Lancet University of Oslo Global Agreement on National and Global Responsibilities for Health (JALI Initiative) MDGs e pós-2015 Rio + 20: Saúde e ambiente no desenvolvimento sustentável

24 RECIIS R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde Rio de Janeiro, v.4, n.1, Mar., s/issue/view/30

25 Obrigado!

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