Biologia 4 aula 1 COMENTÁRIOS ATIVIDADES PARA SALA COMENTÁRIOS ATIVIDADES PROPOSTAS

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1 Biologia 4 aula 1 1. A quantidade de gás oxigênio no ar atingiu o nível atual, em torno de 21%, e nele se mantém graças à atividade fotossintetizante das bactérias, algas e plantas. Estima-se que as bactérias e as algas planctônicas sejam responsáveis por quase 90% da fotossíntese realizada no planeta. 4. A. Tecidos especializados para o transporte de seiva: 4 traqueófita. B. Órgãos reprodutores visíveis (estróbilos e sementes): 3 fanerógama. C. Formação do tubo polínico para a ocorrência da fecundação: 2 sifonógama. D. Sementes encerradas dentro do fruto: 1 angiospermas. 2. Para viver no ambiente terrestre, as plantas desenvolveram um sistema radicular que permite a retirada de água do solo, um sistema vascular capaz de distribuir a água no corpo da planta e um sistema de revestimento (epiderme e cutícula) que evita a perda de água. Além disso, conse-guiram reter o gametófito feminino e, por conseguinte, o embrião sobre a planta-mãe, ou seja, passaram a produzir sementes. As briófitas atuais não apresentam os tecidos condutores de água e alimentos, denominados xilema e floema, respectivamente, os quais estão presentes nas plantas vasculares (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas). Embora algumas briófitas (musgos da família Bryidae) tenham tecidos condutores especiali-zados (leptoma e hadroma), as paredes celulares não são lignificadas como as das plantas vasculares. O surgimento da semente foi um evento importante do ponto de vista evolutivo, pois a semente tem um grande valor de sobrevivência. Nas plantas atuais, esse fenômeno ocorre nas fanerógamas (gimnospermas e angiospermas). As briófitas e as pteridófitas não possuem sementes. A proteção que a semente confere ao embrião, além do alimento que lhe está disponível nos estágios críticos de germinação e estabelecimento, dá às plantas com sementes uma grande vantagem seletiva em relação àquelas dotadas de esporos livres. O surgimento das flores e frutos também constituiu um importante avanço evolutivo para as plantas, porém esse fenômeno é exclusivo das angiospermas. 3. I. ( F ) São procariontes apenas as bactérias e as arqueobactérias II. ( V ) III. ( V ) Os principais grupos de algas presentes no fitoplâncton são diatomáceas e dinoflagelados. Esses organismos, junto com as bactérias fotossintetizantes, constituem a base da cadeia de alimentação nos mares e lagos. Por meio da fotossíntese, os seres fotossintetizantes captam a energia da luz e a transformam em energia química, que fica armazenada nas moléculas orgânicas das células. Ao servirem de alimento para outros seres vivos, transferem a eles a energia que originalmente captaram da luz. 5. Pteridófitas vegetais, vascularizados (traqueófitas), não possuem flores (criptógamas), não possuem sementes, não possuem tubo polínico, dependente da água na reprodução graças à presença de anterozóides. 1. Como sabemos, o porte das plantas é diretamente influenciado pela presença ou não, na sua estrutura, de um sistema de condução bem desenvolvido, que garan-ta o suprimento efetivo de água (e minerais) a todas as suas partes e em tempo hábil. Desta forma, podemos notar o pequeno porte das briófitas (avasculares) quando comparado aos demais grupos de indivíduos do Reino Plantae (vasculares), como as pteridófitas, as gimnospermas e as angiospermas. 2. Briófitas e pteridófitas dependem da água para a reprodução, uma vez que seus gametas masculinos, os anterozóides, são flagelados, necessitando, portanto, de um substrato aquoso para o seu deslocamento. Já gimnospermas (espermatófitas cujas sementes não estão protegidas dentro dos frutos, daí dizer-se plantas com sementes nuas ) e angiospermas (espermatófitas cujas sementes encontram-se protegidas no interior dos frutos) desenvolveram o tubo polínico, uma estrutura capaz de permitir a fusão dos gametas masculino e feminino sem que para isso houvesse a participação da água. 3. A partir das pteridófitas, seguindo-se pelas gimnospermas e angiospermas, pode-se encontrar raízes, caules e folhas propriamente ditos, diferentemente dos rizóides, caulóides e filóides encontrados nas briófitas, bem como a presença de vasos condutores de seiva (xilema e floema). Vale destacar, ainda, que a maioria das samambaias apresenta caule do tipo rizoma, o qual cresce paralelo à superfície do solo ou logo abaixo dela. Caules desse tipo também são encontrados em diversas angiospermas., B, D 3ª SÉRIE E EXTENSIVO OLÍMPICOS VOLUME 1 BIOLOGIA 4 1

2 4. Briófitas e pteridófitas dependem da água para a reprodução, uma vez que seus gametas masculinos, os anterozóides, são flagelados, necessitando, portanto, de um substrato aquoso para o seu deslocamento. 5. Apesar de as pteridófitas, em relação às briófitas, apresentarem mais adaptações ao ambiente terrestre, a maioria delas ainda está restrita a ambientes úmidos. Isso ocorre principalmente porque dependem da água para a reprodução sexuada. Assim sendo, as primeiras traqueófitas que passaram a apresentar essa independência da água para a reprodução foram as gimnospermas. Tal independência está relacionada com o surgimento dos grãos de pólen, do tubo polínico, dos óvulos e das sementes. 6. Na história evolutiva dos vegetais, as pteridófitas foram os primeiros exemplares a apresentar vasos condutores de seiva, dotados de paredes reforçadas (lignificadas). 7. Apesar de as pteridófitas, em relação às briófitas, apresentarem mais adaptações ao ambiente terrestre, a maioria delas ainda está restrita a ambientes úmidos. Isso ocorre principalmente porque dependem da água para a reprodução sexuada. Assim sendo, as primeiras traqueófitas que passaram a apresentar essa independência da água para a reprodução foram as gimnospermas. Tal independência está relacionada com o surgimento dos grãos de pólen, do tubo polínico, dos óvulos e das sementes. 8. Nas classificações mais antigas, as algas, em especial as multicelulares também conhecidas como talófitas e- ram consideradas plantas, já que, à primeira vista, assemelhavam-se a essas em muitas características morfofisiológicas (eucariontes, autótrofos, ocorrência de parede celular celulósica e de plastos, multicelularidade). Entretanto, as classificações mais modernas, que utilizam a metodologia cladística, consideram como pertencentes ao Reino Plantae todos os organismos que apresentam, no ciclo de vida, embriões maciços que se desenvolvem às custas do organismo materno, ou seja, matrotrófico. Com isso e, a- lém de serem multicelulares, as células das talófitas não e- xibem um elevado grau de interdependência, como o observado nas plantas, desde briófitas até angiospermas, condição para a ocorrência de tecidos verdadeiros. 9. As briófitas e as pteridófitas dependem da água para a reprodução, pois os gametas masculinos são flagelados e precisam deslocar-se em meio aquoso para encontrarse com os gametas femininos que são imóveis. 10. Em gimnospermas e angiospermas, o grão de pólen inicia sua germinação com a célula do tubo originando uma estrutura longa, o tubo polínico, o qual servirá como transportador para os núcleos espermáticos atingirem a oosfera, vale destacar que nas gimnospermas um dos núcleos espermáticos se degenera, chegando apenas um ao gametófito feminino. Já nas angiospermas, os dois núcleos espermáticos chegam ao óvulo: um fecunda a oosfera, resultando no zigoto, e o outro funde-se com os dois núcleos polares, originando o tecido triplóide denominado endosperma. Fala-se, então, neste caso, em dupla fecundação, um fenômeno exclusivo das angiospermas. aula 2 1. Na história evolutiva das plantas, o principal papel dos frutos deve ter sido a proteção das sementes; posteriormente, ocorreram adaptações que conferiram ao fruto a função de disseminar as sementes, fazendo-as chegar a lugares distantes da planta que as produziu. Por um lado, isso garante que as novas plantas não concorram com sua genitora e suas irmãs pelos recursos do ambiente; por outro lado, permite que elas se espalhem e colonizem novos ambientes, com maior chance de sobrevivência da espécie. 2. A maioria das pteridófitas apresenta caule subterrâneo do tipo rizoma, do qual partem as folhas. As folhas das samambaias, de modo geral, lembram as penas de aves. São muitas vezes longas, apresentam divisões (folíolos) e crescem em comprimento pelas pontas, que são enroladas (báculos), lembrando a posição do feto no interior do útero. Na época da reprodução, os folíolos ficam férteis e neles surgem pontos escuros, os soros, verdadeiras unidades de reprodução. 3. Grupo Dispersão por Estruturas para transporte de água e nutrientes Briófitas Esporos Ausentes Gimnospermas Sementes Presentes Angiospermas Frutos ou sementes Presentes 4. No curso da evolução, as angiospermas derivaram de um grupo de gimnospermas. Assim, os eventos evolutivos que surgiram nas gimnospermas relacionados com a independência da água para a reprodução sexuada persistiram nas angiospermas. Na linhagem das angiospermas, entretanto, surgiram outras estruturas de proteção do óvulo e da semente: os ovários (abrigam os óvulos; após a fecundação dão origem aos frutos) e os frutos. As angiospermas também são fanerógamas e, assim, os elementos relacionados com a reprodução sexuada encontram-se reunidos em estruturas de reprodução evidentes, as quais, neste caso, são denominadas flores. O surgimento das flores garantiu às angiospermas um modo bastante eficiente de reprodução sexuada. Nesse caso, a polinização pode ocorrer pelo vento, como acontece nas gimnospermas, mas também por meio de animais, como insetos, pássaros e morcegos. O surgimento dos frutos protegendo ainda mais as sementes foi outra condição que garantiu grande eficiência da dispersão dessas plantas no ambiente terrestre. 2 3ª SÉRIE E EXTENSIVO OLÍMPICOS VOLUME 1 BIOLOGIA 4

3 5. Monocotiledôneas Eudicotiledôneas Cotilédones Um Dois Folhas Nervuras paralelas e folhas invaginantes Nervuras reticuladas e folhas pecioladas Flores Frutos Estrutura interna do caule Sistema radicular Exemplos Compostas de 3 elementos ou seus múltiplos (trímeras) Com 3 lojas (ou múltiplos) Feixes vasculares espalhados pelo caule Fasciculado Alho, cebola, aspargo, abacaxi, íris, bambu, grama, arroz, trigo, centeio, aveia, cana-deaçúcar, milho, gengibre e palmeiras em geral Compostas de 4 ou 5 elementos ou seus múltiplos (tetrâmeras ou pentâmeras, respectivamente) Com 2 ou 5 lojas (ou múltiplos) Feixes vasculares dispostos em torno de um cilindro central Axial ou pivotante Eucalipto, rosa, morango, pêra, maçã, feijão, ervilha, goiaba, jabuticaba, algodão, cacau, laranja, mamão, maracujá, cacto, mandioca, seringueira, tomate, café 1. No curso da evolução, as angiospermas derivaram de um grupo de gimnospermas. Assim, os eventos evolutivos que surgiram nas gimnospermas relacionados com a independência da água para a reprodução sexuada persistiram nas angiospermas. Na linhagem das angiospermas, entretanto, surgiram outras estruturas de proteção do óvulo e da semente: os ovários (abrigam os óvulos; após a fecundação dão o- rigem aos frutos) e os frutos. 2. Briófitas e pteridófitas dependem da água para a reprodução, uma vez que seus gametas masculinos, os anterozóides, são flagelados, necessitando, portanto, de um substrato aquoso para o seu deslocamento. Já gimnospermas e angiospermas desenvolveram o tubo polínico, uma estrutura capaz de permitir a fusão dos gametas masculino e feminino sem que para isso houvesse a participação da água. 3. MUSGOS Briófitas (Criptógamas) Avasculares Rizóide, caulóide e filóide Gametas masculinos flagelados (anterozóides) Fase predominante do ciclo: gametofítica SAMAMBAIAS Pteridófitas (Criptógamas) Vasculares Raiz, caule (rizoma) e folha Gametas masculinos flagelados (anterozóides) Fase predominante do ciclo: esporofítica 4. Nas briófitas, a fase duradoura é a gametofítica e a fase temporária é a esporofítica. Quando observamos um musgo verde, com rizóides, caulóides e filóides, estamos observando um gametófito. Nesses vegetais, o esporófito depende do gametófito para nutrição, vivendo sobre ele. Nas pteridófitas as plantas perenes contendo raízes, caules e folhas, correspondem ao esporófito. Estas plantas desenvolvem pequenas estruturas circulares distribuídas regularmente pela margem da superfície inferior das folhas. Estas estruturas correspondem aos soros, que contém esporângios, estruturas produtoras de esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e levados pelo vento, que ao caírem no solo germinam dando origem aos protálos que constituem os gametófitos, geralmente monóicos. 5. Musgos: briófita avasculares Vasos de avencas: pteridófita vasculares sem sementes Vasos de samambaias: pteridófita vasculares sem sementes Vaso com um exemplar de pinheiro: gimnosperma vascular com sementes Caixa com mudas de feijão: angiosperma dicotiledônea vascular com semente Caixa com mudas de milho: angiosperma monocotiledônea vascular com semente 6. Espinho: modificação foliar que ajuda na diminuição das perdas de água por evaporação (transpiração). Gavinha: modificação caulinar (uva e maracujá), radicular (algumas orquídeas) ou foliar (ervilha); tem como característica enrolar-se a um suporte, uma vez que são sensíveis ao toque (tigmotropismo). Prótalo: geração gametofítica, que nas samambaias é uma pequena lâmina clorofilada, com gametângios. Tubo polínico: tubo formado pela germinação do grão de pólen e que contém os gametas masculinos. Permite a o- corrência da fecundação nas fanerógamas na ausência da água. 7. As angiospermas são as únicas plantas dotadas de flores como estruturas destinadas à reprodução. 3ª SÉRIE E EXTENSIVO OLÍMPICOS VOLUME 1 BIOLOGIA 4 3

4 8. As briófitas e as pteridófitas são dependentes da água na reprodução. 9. Sementes encerradas no interior de frutos ( urna ) é uma característica exclusiva das angiospermas. 10. Briófitas: gametófito como fase predominante do ciclo de vida. Pteridófitas, gimnospermas e angiospermas: esporófito como fase predominante do ciclo de vida. aula 3 1. O crescimento secundário dos vegetais é decorrente da atividade dos câmbios. Algumas células parenquimáticas adultas sofrem desdiferenciação, transformando-se em células meristemáticas. Estas células comporão os cha-mados meristemas secundários, representados por: a) felogênio (ou câmbio da casca): originará a feloderme e o súber, cujo conjunto damos o nome de periderme; b) câmbio interfascicular: formará o xilema e o floema secundários. 2. I. Protoderme (originará a epiderme). II. Procâmbio (originará câmbio fascicular, xilema e floema primários). III. Meristema fundamental (originará os tecidos parenquimáticos, colênquima e esclerênquima). 3. A cultura de ápices caulinares é uma estratégia bastante utilizada para a obtenção de linhagens de plantas que reúnem características de grande importância agronômica em um menor espaço de tempo e, muitas vezes, livres de patógenos. A utilização de células do ápice caulinar decorre do fato de estas serem ainda indiferenciadas, ou seja, com grande capacidade de se diferenciar em quaisquer tipos de células que comporão um vegetal adulto, desde que devidamente estimuladas. 4. Meristemas primários: crescimento longitudinal do vegetal (ápice caulinar e subápice radicular). Meristemas secundários: crescimento em espessura do vegetal (felogênio e câmbio interfascicular). 5. A invasão do ambiente terrestre pelas plantas foi um dos mais importantes eventos da história da Terra. As primeiras plantas terrestres deviam ocupar locais encharcados. A água continuava essencial para a sobrevivência das plantas e principalmente para a reprodução, pois os gametas masculinos ainda tinham que alcançar o feminino nadando. As condições deviam ser rigorosas, sob alta exposição solar, períodos de seca frequentes e solos pobres. Os níveis de CO 2 estavam diminuindo e os de O 2 subindo. A fotossíntese promoveu o acúmulo de oxigênio levando a formação da camada de ozônio, essencial para que as plantas pudessem emergir do escudo de água. Inicialmente, as plantas terrestres deviam ser semelhantes as briófitas, sem restrições mecânicas, compostas por um corpo taloso sem tecidos de condução ou sustentação especializados. Mudanças anatômicas e fisiológicas durante o Orduviciano e o Siluriano foram então as mais importantes. Mas o contato com a atmosfera exigiu também mudanças biofísicas e bioquímicas, dentre elas a formação de camadas protetoras, como a cutícula e a esporolina, que armazenam a perda de líquidos. As trocas gasosas passaram mais tarde a ser realizadas por poros especializados denominados estômatos. A produção de metabólitos secundários como os compostos fenólicos também contribuiu para a proteção contra os raios ultravioletas, o parasitismo e a predação. Gametóforos mais altos proveriam uma dispersão mais eficiente para os esporos gerados nos esprófitos que ali germinassem. Sem sistema vascular, o sistema axial das primeiras plantas terrestres era mantido exclusivamente devido ao turgor, limitando o crescimento de apêndices e a altura da planta a apenas alguns centímetros. O desenvolvimento de um sistema de condução representou uma inovação fisiológica e mecânica importante para as plantas terrestres, mas elas continuaram restritas a ambientes úmidos. A aparição de estruturas de fixação e absorção (raízes) permitiu que esses seres captassem água e sais de maneira mais adequada. 1. Meristemas primários: crescimento longitudinal do vegetal (ápice caulinar e subápice radicular). Meristemas secundários: crescimento em espessura do vegetal (felogênio e câmbio interfascicular). 2. A cultura de ápices caulinares é uma estratégia bastante utilizada para a obtenção de linhagens de plantas que reúnem características de grande importância agronômica em um menor espaço de tempo e, muitas vezes, livres de patógenos. A utilização de células do ápice caulinar decorre do fato de estas serem ainda indiferenciadas, ou seja, com grande capacidade de se diferenciar em quaisquer tipos de células que comporão um vegetal adulto, desde que devidamente estimuladas. 4 3ª SÉRIE E EXTENSIVO OLÍMPICOS VOLUME 1 BIOLOGIA 4

5 3. Os meristemas são tecidos permanentemente jovens que retêm a potencialidade para divisões (mitoses) após o término da embriogênese. 4. O câmbio suberógeno do caule surge a partir de uma camada de células corticais localizadas imediatamente abaixo da epiderme. Sua atividade produz novas células que se diferenciam em parênquima para o interior, constituindo o feloderma, e em súber para o exterior. A camada de células mortas suberificadas constitui um tecido de proteção que reveste o caule das plantas arbóreas. Em muitas árvores, a atividade do câmbio suberógeno cessa depois de algum tempo e um novo câmbio surge mais internamente, passando a produzir novos e- lementos de súber e de feloderma. A periderme antiga morre e passa a se chamar ritidoma. Com o aumento do diâmetro do caule, o ritidoma fende-se e solta-se do tronco como placas. 5. Os vacúolos são circundados por uma única membrana (tonoplasto), podendo ocupar a maior parte do volume celular. São preenchidos com o suco celular, que se constitui principalmente de água. Frequentemente contém fragmentos antocianínicos; armazenam meta-bólitos primários e secundários; quebram e reciclam macromoléculas. 6. As células meristemáticas são indiferenciadas, ou seja, não exibem uma função definida, podendo, uma vez devidamente estimuladas, originar quaisquer tipos de células que irão compor um vegetal adulto. 7. Meristemas primários: crescimento longitudinal do vegetal (ápice caulinar e subápice radicular). Meristemas secundários: crescimento em espessura do vegetal (felogênio e câmbio interfascicular). 8. Os ápices caulinares e radiculares são dotados de células indiferenciadas com elevado poder de multiplicação (células meristemáticas). 9. O crescimento secundário dos vegetais é decorrente da atividade dos câmbios. Algumas células parenquimáticas adultas sofrem desdiferenciação, transformando-se em células meristemáticas. Estas células comporão os cha-mados meristemas secundários, representados por: a) felogênio (ou câmbio da casca): originará a feloderme e o súber, cujo conjunto damos o nome de periderme; b) câmbio interfascicular: formará o xilema e o floema secundários. 10. As traqueófitas possuem tecidos vasculares, denominados floema e xilema, que transportam líquidos e nutrientes. O xilema possui lignina que sustenta a planta ereta. Nelas, é o esporófito a fase dominante no ciclo da vida. Ele é vistoso, possuindo diferenciação de raízes, folhas e caule. Fotossin-tetizante, o esporófito cresce de maneira independente. O gametófito por sua vez é reduzido, especialmente nos grupos mais derivados. Alguns autores acreditam que as Licófitas surgiram de maneira independente das demais traqueófitas e consideram as plantas vasculares difiléticas ou arafiléticas. Além das Licophytas (Lycopo-dium, Selaginella e Isoetes), encontramse entre as traqueófitas, as Sphenophyta (Equisetum, rabo de cavalo, com registro de 300Ma) que também possuem esporângios reunidos em estróbilos, as Psilotohyta (Psilotum e Tmesipteris, sem raízes) e as Pterophytas (as verdadeiras samambaias com mais de espécies). Nas Pterophytas, os esporângios ficam na face das folhas e geralmente ficam reunidos em soros protegidos ou não por um indúzio. A maioria das espécies está incluída em Filicales, que possuem frondes compostas, com desenvolvimento circinado, gametófitos bissexuados, mas funcionalmente unissexuados. aula 4 1. Estômatos: absorção de gás carbônico. Súber: proteção. Parênquima clorofilado: fotossíntese. Parênquima de reserva: acúmulo de amido. Colênquima: sustentação. Lenho: condução. 2. Xilema: tecido complexo, formado por vários tipos de células, dentre elas os elementos de vasos e traqueídeos. Colênquima: tecido de sustentação formado por células vivas, com paredes espessas, constituídas de celulose, pectina e outras substâncias. Periciclo: tecido responsável pela formação de raízes laterais. Esclerênquima: tecido mecânico de sustentação, constituído por células com paredes espessas, ricas em celulose e lignina. Floema: tecido complexo formado por vários tipos de células, dentre elas destacam-se as células com placas crivadas. 3. I. D 4 c II. B 3 a III. C 2 e IV. A 5 d V. E 1 a 3ª SÉRIE E EXTENSIVO OLÍMPICOS VOLUME 1 BIOLOGIA 4 5

6 4. I. Epiderme superior (revestimento). II. Parênquima clorofiliano (síntese de compostos orgânicos a partir da fotossíntese). III. Estômatos (trocas gasosas). 5. Talófitas e briófitas são desprovidas de vasos condutores de seiva. 1. Meristema: suas células são capazes de se dividirem para formar o organismo vegetal. Esclerênquima: apresenta paredes celulares espessas, a- bundantes em lignina para sustentar o corpo do vegetal. Parênquima: um de seus tipos contém células clorofiladas capazes de realizar a fotossíntese. Traqueídes: conduz a seiva bruta. 2. Estômatos (folhas) e lenticelas (caules): trocas gasosas Xilema: condução de seiva bruta (água e sais minerais). 3. Conforme o lenho envelhece, gradualmente torna-se nãofuncional na condução e no armazenamento. Antes que isso aconteça, entretanto, o lenho geralmente sofre mudanças visíveis, que envolvem a perda de substâncias de reserva e a infiltração por várias substâncias (como óleos, resinas, gomas e taninos) que o colorem e algumas vezes o tornam aromático. Este lenho, geralmente mais escuro e não-condutor, é denominado cerne, enquanto o lenho mais claro, que atua na condução, é denominado alburno. Evidenciado nas plantas com crescimento secundário, este fenômeno permite ao xilema atuar na sustentação do vegetal, juntamente com colênquima e esclerênquima, formando um tecido que se conhece pela denominação de estereoma. 4. I. xilema; II. elementos de vaso; III. traqueídes. (Retificação do gabarito) 5. Na figura, a seta indica o parênquima paliçádico, responsável pela realização da fotossíntese. 6. Subida da seiva bruta: xilema ou lenho. Descida da seiva elaborada: floema ou líber. 7. Os estômatos são estruturas de grande importância nas trocas gasosas entre os tecidos internos da planta e o meio externo, além de atuarem no controle da saída de água da planta por transpiração. Encontram-se preferencialmente nas folhas. Cada estômato é formado por duas células clorofiladas chamadas células-guarda, entre as quais há uma abertura denominada ostíolo ou poro estomático. As células-guarda podem abrir e fechar o ostíolo, controlando a transpiração da planta e as trocas gasosas entre elas e o meio ambiente. 8. Insetos que se alimentam de líquidos vegetais conseguem seu alimento calórico introduzindo a tromba (probóscide) nos vasos condutores de seiva elaborada (floema ou líber), cuja localização é mais externa frente aos vasos xilemáticos. 9. I colênquima; II vivo; III núcleo. 10. Floema: tecido de condução. Parênquima: tecido de síntese de armazenamento. Esclerênquima: tecido de sustentação. Xilema: tecido de condução. Meristema: tecido embrionário. aula 5 1. As gemas axilares podem ser encontradas na junção dos ramos com o pecíolo de uma planta. À medida que o meristema apical cresce e vai formando folhas, uma região de células meristemáticas é deixada para trás entre o ramo e a folha. Estão normalmente dormentes, inibidas pelo hormônio auxina, produzida pelo meristema apical. Se o meristema for removido ou tiver crescido de maneira a que a distância para a gema axilar seja grande, esta poderá tornar-se ativa (não sofre de inibição pela auxina). Tal como o meristema apical, as gemas axilares poderão dar ramos ou flores. 2. A camada celular mais interna do córtex da raiz, que delimita o cilindro vascular, é o endoderma, constituído por células bem encaixadas entre si e com reforços especiais nas paredes. Esses reforços, em forma de cinta, caracterizam as células do endoderma e são denominados estrias casparianas ou estrias de Caspary. 3. Pneumatóforos são raízes aéreas com função respiratória que se diferenciam a partir de uma raiz subterrânea e crescem em direção à superfície, ficando expostas ao ar ou à água. Possuem pequenos orifícios, os pneumatódios, através dos quais acontecem trocas 6 3ª SÉRIE E EXTENSIVO OLÍMPICOS VOLUME 1 BIOLOGIA 4

7 gasosas entre a raiz e o meio. Ocorre em plantas que vivem em solos pobres em oxigênio, como a Avicenia schaueriana, frequente nos manguezais brasileiros. 4. I acloforiladas; II orgânicos; III inorgânicos. 5. Manguezais: raízes-escora (maior suporte à planta em solo argiloso) e pneumatóforos (obtenção de oxigênio diretamente do ar, dada a pobreza do solo dessa substância); Lagos: aerênquima (garante a flutuação); Cerrado: caules tortuosos (escleromorfismo oligotrófico); Caatinga: espinhos (adaptação foliar que diminui as perdas de água por evaporação). 1. A coifa é um capuz formado por células vivas que reveste a zona de multiplicação celular das raízes. 2. Palmeiras em geral, sendo monocotiledôneas, apresentam sistema radicular do tipo fasciculado. 3. Pneumatóforos são raízes aéreas com função respiratória que se diferenciam a partir de uma raiz subterrânea e crescem em direção à superfície, ficando expostas ao ar ou à água. Possuem pequenos orifícios, os pneumatódios, através dos quais acontecem trocas gasosas entre a raiz e o meio. Ocorre em plantas que vivem em solos pobres em oxigênio, como a Avicenia schaueriana, frequente nos manguezais brasileiros. Um aerênquima bastante desenvolvido nesse tipo de raiz favorece a estocagem de oxigênio num ambiente em que o solo é paupérrimo nessa substância, em virtude da elevada taxa de decomposição da matéria orgânica que se acumula nesses ecossistemas. 4. Zona pilífera: apresenta projeções radiculares, cuja epiderme encontra-se adaptada à absorção de água e nutrientes. 5. As raízes tuberosas, além da absorção de nutrientes, são armazenadoras de reservas nutritivas, provenientes da atividade fotossintética realizada nas folhas. É o caso da mandioca, da cenoura, da beterraba, da batata-doce, do rabanete e do nabo. 6. Plantas com raízes-escora e raízes respiratórias são típicas dos ecossistemas de manguezal, um vez que respectivamente, provêm maior fixação do vegetal no solo argiloso e possibilitam a obtenção de oxigênio diretamente da atmosfera, em virtude da pobreza de oxigênio do solo do manguezal. 7. O periciclo é constituído por uma ou mais camadas de células com características meristemáticas, dispostas ao redor de todo o cilindro vascular, separando-o do endoderma. Origina as raízes laterais. 8. O meristema secundário é encontrado no meio dos tecidos diferenciados da raiz e do caule, sendo formado a partir de células adultas, já diferenciadas, que voltam ao estado embrionário, readquirindo a capacidade de se dividir. Esse fenômeno é chamado desdiferenciação celular. Esse meristema é responsável pelo crescimento em espessura, sendo encontrado nas gimnospermas (plantas com semente mas sem fruto, como o pinheiro) e nas angiospermas (plantas com flor e fruto) lenhosas (árvores e arbustos). O meristema secundário forma-se nas regiões laterais do caule e da raiz. Na parte externa ele é chamado felogênio; na parte mais interna, onde estão os vasos condutores, ele é chamado câmbio. 9. A. Via simplasto (refere-se aos conteúdos celulares, isto é, ao que está contido nas membranas plasmáticas). B. Via apoplasto (refere-se a tudo que se localiza externamente às membranas plasmáticas, ou seja, compreende os espaços existentes entre as paredes das células e os espaços microscópicos presentes nas próprias paredes celulósicas) I. (V) II. (F) III. (V) IV. (V) Tanto em A quanto em B os sais minerais são transportados por diferenças de concentração entre o solo e o cilindro central, sem que haja gasto de energia. 10. O periciclo é constituído por uma ou mais camadas de células com características meristemáticas, dispostas ao redor de todo o cilindro vascular, separando-o do endoderma. Origina as raízes laterais Rev.: Juliana 3ª SÉRIE E EXTENSIVO OLÍMPICOS VOLUME 1 BIOLOGIA 4 7

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