SISTEMA DIGESTÓRIO. Profª Kátia Nóbrega Profª Terezinha Nóbrega

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1 SISTEMA DIGESTÓRIO Profª Kátia Nóbrega Profª Terezinha Nóbrega

2 1. INTRODUÇÃO O sistema digestório é constituído por um conjunto de órgãos que realiza o processo da digestão. Consiste de um tubo ou canal alimentar, com um pouco mais de 10 m, além de órgãos anexos.

3 1. INTRODUÇÃO COMPONENTES CANAL ALIMENTAR GLÂNDULAS ANEXAS Cavidade oral Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso -Glândulas salivares -Fígado -Pâncreas (CASTRO, 1985)

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5 RELAÇÕES 2. CAVIDADE ORAL Anteriormente com o exterior, através da rima bucal. Posteriormente Com a faringe (parte oral) através do istmo das fauces.

6 2. CAVIDADE ORAL FUNÇÕES Preensão Ingestão Mastigação Degustação Digestão (início) Respiração Fala Expressão facial

7 2. CAVIDADE ORAL 2.1 VESTÍBULO LIMITES Anterior lábios e bochechas Posterior dentes e gengivas

8 2.1 VESTÍBULO 2. CAVIDADE ORAL Comunicação com a cavidade própria da boca Espaços Interdentais espaços entre os dentes Espaços Retromolares espaços após os 3º molares de cada lado de cada arcada

9 2.1.1 LÁBIOS 2. CAVIDADE ORAL São pregas cutâneo músculo mucosas que circundam a boca ou rima bucal.

10 2.1.1 LÁBIOS 2. CAVIDADE ORAL FACES Face Cutânea externa Face Mucosa interna

11 2. CAVIDADE ORAL LÁBIOS LIMITES Súpero-lateralmente sulco nasolabial Inferiormente sulco labiomentual

12 Filtro 2. CAVIDADE ORAL LÁBIOS ESTRUTURAS Ângulo da boca Margem livre

13 2. CAVIDADE ORAL BOCHECHAS Formam as paredes laterais móveis da cavidade oral, sendo como extensões dos lábios. Sua estrutura é semelhante à dos lábios.

14 2. CAVIDADE ORAL BOCHECHAS ESTRUTURAS Glândulas bucais Corpo adiposo da bochecha Orifício do ducto parotídeo (MOORE; DALLEY, 2001)

15 2. CAVIDADE ORAL GENGIVAS Circundam o processo alveolar da maxila e da mandíbula e o colo dos dentes (para sua fixação). Coloração rósea (diferente da cor das demais túnicas mucosas que é avermelhada) GENGIVITE

16 2. CAVIDADE ORAL 2.2 CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA CONSTITUIÇÃO Teto palato Palato duro Palato mole

17 2. CAVIDADE ORAL DENTES São estruturas cônicas, constituídas de tecidos resistentes (osso compacto e esmalte), fixados nos alvéolos dentários da mandíbula e das maxilas.

18 2.2.1 DENTES PARTES DOS DENTES 2. CAVIDADE ORAL Coroa parte externa Colo parte de ligação entre a coroa e a raiz Raiz parte fixada ao alvéolo

19 2. CAVIDADE ORAL DENTES ESTRUTURA DOS DENTES Esmalte Cemento Dentina Polpa

20 2. CAVIDADE ORAL DENTES TIPOS DE DENTES Incisivos Caninos Pré-molares Molares

21 2.2.1 DENTES DENTIÇÕES 1ª dentição ou dentição temporária 20 dentes 2. CAVIDADE ORAL 2ª dentição ou dentição permanente 32 dentes

22 2. CAVIDADE ORAL LÍNGUA É um órgão miomucoso que pode assumir várias formas e posições devido à sua grande mobilidade.

23 2. CAVIDADE ORAL LÍNGUA Divisão Está dividida em duas partes: Corpo Raiz

24 2. CAVIDADE ORAL LÍNGUA RAIZ É a parte faríngea da língua, seu 1/3 posterior. Separada do corpo pelo Sulco Terminal

25 2.2.2 LÍNGUA CORPO 2. CAVIDADE ORAL É a parte oral, que se aloja na cavidade própria da boca. Corresponde aos 2/3 anteriores.

26 3. Faringe CONCEITO É um órgão músculo-membranoso, em forma de telha, cuja abertura anterior comunica-o com as cavidades: nasal, oral e com a laringe. Participa dos sistemas respiratório e digestório. Na faringe tem-se o cruzamento do ar e do bolo alimentar. O ar penetra na cavidade nasal e se dirige para a laringe, enquanto o bolo alimentar penetra na cavidade bucal e se dirige para o esôfago. O cruzamento ocorre ao nível da parte laríngea da Faringe.

27 3. Faringe LIMITES Superior. Base do crânio Inferior. Margem inferior da cartilagem cricóidea da laringe (C6)

28 3. Faringe SITUAÇÃO Posteriormente cavidade nasal, cavidade oral e a laringe, com os quais se comunica. Anteriormente coluna vertebral

29 3. Faringe DIVISÃO Parte Nasal da Faringe Parte Oral da Faringe Parte Laríngea da Faringe

30 3. Faringe 3.1 PARTE NASAL DA FARINGE PAREDES TETO E PAREDE POSTERIOR. Formam uma superfície contínua, situada abaixo do corpo do osso esfenóide e superfície basilar do osso occipital. Em sua mucosa, encontra-se uma estrutura constituída de tecido linfóide, a tonsila faríngea.

31 3. Faringe 3.1 PARTE NASAL DA FARINGE PAREDES PAREDE LATERAL Óstio faríngeo da tuba auditiva Toro tubário Prega salpingopalatina (anterior) Prega salpingofaríngea (posterior) Recesso faríngeo

32 3. Faringe 3.1 PARTE NASAL DA FARINGE COMUNICAÇÃO: Com a cavidade nasal, através dos cóanos.

33 ÂNULO LINFÓIDE DA FARINGE 1. TONSILA FARÍNGEA. Encontra-se na mucosa do teto e da parede posterior da parte nasal da Faringe. Quando inflamada é vulgarmente chamada de Adenóide e pode causar a obstrução dos cóanos, forçando uma respiração bucal e voz tamponada ou nasal. 2. TONSILA TUBÁRIA. Coleção de tecido linfóide na túnica submucosa da Faringe, próximo ao óstio faríngeo da tuba auditiva, na mucosa que reveste o recesso faríngeo. Quando aumentada de volume, pode obstruir o referido óstio, provocando perda parcial da audição por absorção gradual de ar na cavidade do ouvido médio. Além disso, na existência de infecção e inflamação, há possibilidade de uma otite média, por propagação para o ouvido médio (o inverso também pode ocorrer), o que provoca perda temporária ou permanente da audição. 3. TONSILA PALATINA. Coleções de tecido linfóide de cada lado da parte oral da Faringe, no intervalo entre os arcos palatinos (palatoglosso e palatofaríngeo). Apresenta uma cápsula, a cápsula tonsilar. São conhecidas como amídalas, estando freqüentemente inflamadas, constituindo amidalites, sofrendo involução na puberdade. Sua retirada cirúrgica é denominada tonsilectomia. 4. TONSILA LINGUAL. Conjunto de tecido linfóide na submucosa do dorso da parte faríngea ou raiz da língua.

34 3. FARINGE 3.2 PARTE ORAL DA FARINGE PAREDES Teto. Constituído pelo palato mole

35 3. FARINGE 3.2 PARTE ORAL DA FARINGE PAREDES Parede Lateral. Inclui o arco palatoglosso, a fossa tonsilar, a tonsila palatina e o arco palatofaríngeo.

36 3. FARINGE 3.2 PARTE ORAL DA FARINGE PAREDES Assoalho - Estendese do sulco terminal da língua à margem superior da Epiglote. Compreende a parte faríngea da língua, (com a Tonsila Lingual), as pregas glossoepiglóticas (mediana e lateral) e as valéculas epiglóticas.

37 3. FARINGE 3.2 PARTE ORAL DA FARINGE COMUNICAÇÃO Com a cavidade oral por meio do istmo da garganta (istmo das fauces).

38 3. FARINGE PARTE LARÍNGEA DA FARINGE PAREDES Superior. Corresponde a parede inferior (assoalho) da parte Oral da Faringe. Inferior. Continua-se com o esôfago através de um estreitamento denominado constrição cricoesofágica.

39 3. FARINGE PARTE LARÍNGEA DA FARINGE PAREDES Posterior. Relaciona-se com os corpos vertebrais de C4- C6. Anterior. Corresponde ao Ádito da Laringe e a face posterior da Laringe.

40 3. FARINGE PARTE LARÍNGEA DA FARINGE PAREDES Laterais. Apresenta os seios piriformes. COMUNICAÇÃO. Com a Laringe, através do Ádito da Laringe.

41 3. FARINGE CONSTITUIÇÃO ANATÔMICA TÚNICA FIBROSA TÚNICA MUSCULAR TÚNICA MUCOSA

42 MÚSCULOS DA FARINGE MÚSCULO CAMADA DIREÇÃO DAS FIBRAS AÇÃO CONSTRICROR SUPERIOR CONSTRICTOR MÉDIO CONSTRICTOR INFERIOR Externa Circular Todos os músculos da faringe, atuam na deglutição. O esfíncter cricofaríngico regula a passagem do bolo alimentar da faringe para o esôfago ESTILOFARÍNGICO Interna Longitudinal PALATOFARÍNGICO SALPINGOFARÍNGICO

43 4. ESÔFAGO Conceito O esôfago é um tubo muscular que se estende entre a faringe e o estômago.

44 4. ESÔFAGO Situação O esôfago está situado no pescoço, no tórax e no abdome. No tórax, situa-se ventralmente a coluna vertebral, dorsalmente a traquéia, próximo à aorta. Atravessa o m. diafragma para desembocar no estômago.

45 4. ESÔFAGO Divisão Partes: Cervical Torácica Abdominal

46 4. ESÔFAGO Luz do esôfago Aumenta com a passagem do bolo alimentar. Os movimentos peristálticos impulsionam o bolo alimentar.

47 DIVISÃO DA CAVIDADE ABDOMINAL Há 2 formas de divisão da cavidade abdominal: Em regiões Epigástrica Umbilical hipogástrica Hipocôndrica direita Lombar direita Inguinal direita Hipocôndrica esquerda Lombar esquerda Inguinal esquerda Em quadrantes

48 DIVISÃO DA CAVIDADE ABDOMINAL Há duas formas de divisão da cavidade abdominal: Em regiões Em quadrantes Superior direito Superior esquerdo Inferior direito Inferior esquerdo

49 6. PERITÔNIO Conceito O peritônio é uma serosa que apresenta duas lâminas, uma parietal, peritônio parietal,que reveste as paredes do abdome e outra visceral, peritônio visceral que reveste as vísceras. Entre eles há uma cavidade virtual, a cavidade peritonial, que contém pequena quantidade de líquido.

50 6. PERITÔNIO Órgãos retroperitoniais Alguns órgãos abdominais situam-se junto a parede posterior do abdome e nestes casos, o peritônio parietal é anterior a eles, sendo pois considerados, retroperitoniais. Ex: os rins e o pâncreas.

51 6. PERITÔNIO Mesos, ligamentos e omentos. Algumas vísceras salientam-se na cavidade abdominal, destacando-se da parede, e o peritônio que as reveste as acompanha, de modo que, entre o órgão e a parede, forma-se uma lâmina peritonial denominada meso ou ligamento. Outras vezes, estas pregas se estendem entre dois órgãos e recebem o nome de omento.

52 7. ESTÔMAGO CONCEITO O estômago é uma dilatação do canal alimentar que une o esôfago ao intestino. SITUAÇÃO Está situado logo abaixo do m. diafragma, com sua maior porção à esquerda do plano mediano.

53 7. ESTÔMAGO ORIFÍCIOS Proximal: Óstio cárdico Distal: Óstio pilórico PARTES Parte cárdica (cárdia) Fundo Corpo Parte pilórica

54 7. ESTÔMAGO Margens Direita: Curvatura menor Esquerda: Curvatura maior Mucosa Características Apresenta numerosas pregas longitudinais que desaparecem com a distensão do órgão.

55 8. INTESTINO DELGADO CONCEITO É a 5ª porção do canal alimentar, mede aproximadamente de 6 a 8m. DIVISÃO Duodeno Jejuno Íleo

56 8. INTESTINO DELGADO Duodeno

57 8. INTESTINO DELGADO Jejuno-ílio

58 8. INTESTINO GROSSO CONCEITO Constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado.

59 8. INTESTINO GROSSO CARACTERÍSTICAS Haustros Tênias Apêndices epiplóicos

60 8. INTESTINO GROSSO SEGMENTOS Ceco Apêndice vermiforme Colo ascendente Colo transverso Colo descendente Colo sigmóide Reto

61 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO Conceito É a mais volumosa glândula do corpo humano que desempenha importante papel nas atividades vitais do organismo. Interfere no metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas, secreta a bile, e participa de mecanismos de defesa.

62 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO FACES Diafragmática Lobo direito Ligamento falciforme Lobo esquerdo

63 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO FACES VISCERAL Lobo direito Lobo esquerdo Lobo quadrado Lobo caudado

64 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO FACES VISCERAL Entre o lobo direito e o lobo quadrado, se situa a vesícula biliar. Entre o lobo direito e o lobo caudado há um sulco que aloja a veia cava inferior.

65 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO FACES VISCERAL Entre os lobos quadrado e caudado, há uma fenda transversal, a porta do fígado, por onde passam os elementos que constituem o pedículo hepático: artéria hepática, veia porta, ducto hepático comum, nervos e linfáticos.

66 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO FACES VISCERAL Entre os lobos quadrado e esquerdo, há um sulco que aloja o lig. Redondo do fígado. Entre os lobos caudado e esquerdo, há um sulco que aloja o ligamento venoso.

67 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO VIAS BILIARES Dúctulos bilíferos intra-hepáticos confluem para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo, os quais se unem ao nível da porta do fígado para formar o ducto hepático comum.

68 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO VIAS BILIARES O ducto hepático comum conflui com o ducto cístico, que drena a vesícula, para formar o ducto colédoco, que se une ao ducto pancreático para se abrir na 2ª porção do duodeno.

69 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR FÍGADO VIAS BILIARES O ducto hepático comum conflui com o ducto cístico, que drena a vesícula, para formar o ducto colédoco, que se une ao ducto pancreático para se abrir na 2ª porção do duodeno.

70 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR PÂNCREAS CONCEITO Depois do fígado é a glândula mais volumosa do sistema digestório. É uma glândula endócrina e e exócrina. A secreção endócrina é a insulina e a secreção exócrina é o suco pancreático.

71 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR PÂNCREAS SITUAÇÃO Situa-se posteriormente ao estômago, em posição retroperitonial, estando fixada à parede abdominal posterior. DIVISÃO Cabeça Corpo Cauda

72 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR GLÂNDULAS SALIVARES PARÓTIDAS Situação Ducto excretor Processo infeccioso

73 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR GLÂNDULAS SALIVARES SUBMANDIBULAR Situação Ducto excretor

74 9. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR GLÂNDULAS SALIVARES SUBLINGUAL Situação Ducto excretor