Inspecção de Marcas Rodoviárias, com equipamento estático e dinâmico
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2 , com equipamento estático e dinâmico SAFETRAFFIC / AFESP Coordenador da SC2 / CT 155
3 As Marcas desempenham um papel fundamental no guiamento dos condutores. Delimitam vias de circulação Separam sentidos de circulação Indicam os limites do pavimento Delimitam zonas mortas (onde não se circula) Complementam a sinalização vertical Regulam a circulação (estacionamento, ultrapassagem)
4 Função fundamental das Marcas Proporcionar informação visual ao condutor seja em condições de iluminação diurna, ou em condições de iluminação nocturna (luzes do próprio veículo). A importância da informação visual foi demonstrada há mais de 30 anos por Anderssen e Nilsson, em que o risco de acidente para um veículo circulando isolado: Durante o dia independente do traçado (expresso em termos de distância de visibilidade) Durante a noite inversamente proporcional á distância de visibilidade
5 Condução diurna: O condutor dispõe de um campo de visão mais amplo (maior distância de visibilidade e maior ângulo de visão). A informação que lhe chega a partir da estrada e sua envolvente permite-lhe uma condução que podemos classificar como praticamente automática. Condução nocturna: A visão periférica diminui muito (em condições meteorológicas adversas ainda mais) e o ângulo de visão passa a ser tão reduzido que o condutor apenas pode ver os elementos que se encontram sobre a estrada ou nas suas proximidades. É nesta altura que as Marcas passam a ser a sua principal referência.
6 Inspecção de Marcas
7 Inspecção de Marcas
8 Inspecção de Marcas
9 Inspecção de Marcas
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12 A inspecção de marcas rodoviárias faz parte de uma outra actividade mais abrangente, normalmente designada como Inspecção de Segurança Rodoviária. Nesta última, cabe a verificação de outros equipamentos e características da infra-estrutura com importância relevante na Segurança Rodoviária.
13 Marcas - características Geométricas - implantação/localização - alinhamento - dimensões e forma - largura - relação traço/espaço Ópticas - visibilidade diurna - visibilidade nocturna Superficiais - atrito
14 Apesar da importância de todas, vamos hoje debruçar-nos sobre uma delas: Visibilidade Nocturna Apenas uma em cada quatro (25%) viagens tem lugar de noite. Apesar disso cerca de 50% dos acidentes ocorrem em período nocturno. Este facto vem confirmar, como vimos anteriormente, que há diferenças substanciais entre as condições que o condutor enfrenta de dia e de noite.
15 Falar de visibilidade nocturna implica falar de Rerorreflexão (RL). Grande parte da luz que incide sobre as esferas de vidro que se encontram incrustadas no material com que foi materializada a marca, é reflectida na direcção do emissor. Chama-se a este fenómeno Retrorreflexão.
16 3 1:refracção 2:reflexão 3:refracção 1 Esfera de vidro 2 Material da marca rodoviária
17 Com excepção das telas para colar (sinalização temporária) e de alguns símbolos, as Marcas são em regra construídas in situ. Esse facto leva a que a sua execução esteja sujeita a um vasto conjunto de factores que conjugados ou de forma isolada influenciam a qualidade final do produto. Daqui resulta então um material que não apresenta homogeneidade nas suas características fundamentais, como é o caso de RL.
18 Influências sobre RL ücondições de aplicação (temperatura, humidade, limpeza, vento, equipamento, experiência do aplicador, dosificações de tinta e esferas, qualidade do vidro, etc. ücondições da infra-estrutura (natureza e textura do pavimento, largura e traçado, localização da marca, volume e composição do tráfego, limpeza de neve etc.)
19 Marca RL Média Coeficiente de Desvio padrão Rodoviária (mcd/(lux*m2) variação Guia direita % Guia esquerda % Eixo direito % Eixo esquerdo % Guia direita % Guia esquerda % Eixo direito % Eixo esquerdo %
20 PK RL mcd/(lux*m2) Variação de RL ao longo de uma marca longitudinal valores de 100 em 100 m
21 EN 1436:2007 Branco Pav. seco Classe RL em mcd/(lux*m2) R0 Sem requisitos R2 RL>=100 R3 RL>=150 R4 RL>=200 R5 RL>=300
22 Ângulo de observação Ângulo de entrada metros
23 Controlo de RL Equipamentos Portáteis ou estáticos (Delta, Zehentner) Dinâmicos (centenas de km diários) EcoDyn, Laserlux, Zehentner
24 Inspecção de Marcas
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26 Inspecção de Marcas
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29 Equipamentos dinâmicos A recolha de medidas foi efectuada a passo constante de 0.40 m, ao longo de cada passagem sobre a marca rodoviária respectiva, obtendo-se como valor representativo a média de cada 250 medidas, ou seja, um único valor por cada troço de 100 m percorridos. São apresentados valores correspondentes a RL, Cd (contraste diurno) e Cn (contraste nocturno).
30 Equipamentos dinâmicos PK Cd RL
31 Equipamentos dinâmicos
32 Equipamentos dinâmicos Retrorreflexão >300
33 O recurso a um equipamento dinâmico de medida, proporciona a possibilidade de levar a cabo uma medição fiável, rápida e sem risco, da visibilidade (diurna e nocturna) das Marcas, em grandes extensões de estrada, o que supõe um decisivo avanço no Controlo das garantias e na gestão da conservação das obras de sinalização horizontal.
34 Os métodos tradicionais de medição com recurso a equipamentos portáteis, são dispendiosos, lentos e perigosos para o operador. Por outro lado são incapazes de proporcionar uma conclusão global exacta do estado das Marcas num troço extenso de estrada
35 ENV Road Marking Materials. Quality Control. Performance in use. Descreve métodos para o controlo de qualidade das marcas rodoviárias aplicadas sobre o pavimento e da sua geometria. Pode usar-se com objectivos de Fiscalização e/ou de Conservação.
36 Estradas de Portugal Zonas de medida Troço com 300 m representativo das condições prevalecentes na secção da estrada em avaliação. 1 zona de medida por cada 5 km de extensão. Mínimo de 1 zona (extensões inferiores a 5 km. Marcas transversais 1 zona de medida por cada lote de 750 m2 5 ensaios por cada zona de medida.
37 1. Programar campanhas de inspecção regular e sistemática das Marcas. Só desta forma podem ser correctamente planeadas as acções de conservação preventiva, afectando os recursos financeiros disponíveis ás marcas que realmente necessitam intervenção. 2. Especificar valores mais ambiciosos para RL, quer para a aceitação de marcas novas, quer na definição da vida útil.
38 MUITO OBRIGADO
PROPOSTA AFESP/GRUPO DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA (Comissão de Obras Públicas) ALTERAÇÃO AO RST
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