Relatório de Avaliação 2011

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1 Relatório de Avaliação 2011 países de língua portuguesa

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3 2 Programa eportuguêse Regina Ungerer (coordenadora) Marcia Keiko Ito (technical officer) Departamento de Gestão e Intercâmbio do Conhecimento Núcleo de Inovação, Informação, Evidência e Pesquisa Organização Mundial da Saúde

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5 4 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 5 Introdução... 6 METODOLOGIA... 8 ANGOLA CABO VERDE GUINÉ-BISSAU MOÇAMBIQUE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Timor Leste Considerações finais ANEXOS... 68

6 5 AGRADECIMENTOS A rede eportuguêse, plataforma da Organização Mundial da Saúde, criada para fortalecer a colaboração entre os países de língua portuguesa nas áreas da informação e capacitação de recursos humanos para a saúde, agradece a todos os que direta ou indiretamente estiveram envolvidos na elaboração deste relatório, em especial os pontos focais nos Ministérios da Saúde e nos escritórios de representação da OMS nos países que contribuíram para compilar todas as informações aqui contidas. Um agradecimento especial aos gestores das Bibliotecas Azuis em todos os países cuja dedicação é refletida nos detalhes deste documento.

7 6 Introdução O português é a sétima língua mais falada do mundo 1 com quase 300 milhões de pessoas vivendo em oito países distribuídos por quatro continentes. É também a língua mais falada no hemisfério sul e o terceiro idioma mais falado no mundo ocidental depois do espanhol e do inglês. Pode-se mesmo dizer que o português é falado nos quatro cantos do mundo. Brasil nas Américas, Portugal na Europa, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe na África e Timor Leste no Sudeste Asiático. Há ainda diversos bolsões de expatriados vivendo em diversas regiões e países do mundo, sem esquecer a Guiné Equatorial, que em julho de estabeleceu o português como a terceira língua oficial do país e agora aguarda sua inserção como membro integral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Apesar de sua representatividade, o português não é uma língua oficial das Nações Unidas e os profissionais de saúde dos países da CPLP na África vinham constantemente solicitando à Organização Mundial da Saúde (OMS) informações atuais, relevantes e em seu próprio idioma que pudessem ajudar a capacitar os profissionais de saúde das mais diversas áreas. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), dentre os oito países de língua portuguesa, cinco (Moçambique, Guiné-Bissau, Angola, Timor Leste e São Tomé & Principe) estão entre os menos desenvolvidos do mundo e por isso mesmo necessitando de muita ajuda externa. Com a adoção da Declaração do Milênio no ano 2000, desencadeou-se uma pletora de iniciativas, programas, ações globais e várias declarações com a intenção de diminuir as diferenças entre os países, combater a extrema pobreza e dar esperança de uma vida melhor à população mundial. Em novembro de 2004, durante o Fórum global de pesquisa em saúde, realizado na Cidade do México, em que um dos temas centrais foi a inclusão digital, a OMS comprometeu-se com a criação de redes de informação em saúde em idiomas locais como uma forma de contribuir para a diminuição da lacuna entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento no que concerne a informação em saúde. Neste contexto foi criada, em 2005, a rede eportuguêse, com o objetivo de fometar parcerias e fortalecer a colaboração entre os oito países de língua portuguesa nas áreas da informação e capacitação de recursos humanos em saúde. Uma das primeiras atividades desenvolvidas pela rede eportuguêse foi a criação, em 2006, de uma Biblioteca compacta contendo informação básicas de saúde pública, doenças infecciosas, cuidados de enfermagem, saúde materna e infantil, AIDS, entre outros como forma de suprir a carência de informação em zonas rurais ou distantes dos grande centros urbanos. Esta biblioteca compacta, conhecida como Biblioteca Azul (BA), foi baseada em um 1 Ethnologue Languages of the world

8 7 modelo similar desenvolvido pela biblioteca da Organização Mundial da Saúde desde 1997 para suprir as necessidades de informação em saúde nos países de língua francesa e inglesa da África. A seleção do conteúdo da Biblioteca Azul em português foi realizada com a ajuda de pontos focais nos escritórios de representação da OMS nos países, assim como nos respectivos Ministérios da Saúde. Por meio de um memorando de entendimento assinado entre o Ministério da Saúde do Brasil e a OMS, foi possível receber o material gratuitamente, diminuindo grandemente o custo destas bibliotecas. Em 2009, o Alto Comissariado da Saúde de Portugal comprometeu-se da mesma forma, através de um memorando de entendimento, a suprir parte do material para as bibliotecas azuis. Desde a primeira BA enviada para Moçambique em 2006 até o final de 2011, a rede eportuguêse facilitou o envio de 153 bibliotecas azuis para os cinco países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e 20 para Timor Leste com apoio financeiro de diversas agências e instituições como: A Comissão Europeia dentro do projeto 9.ACP.MTR04, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Global Health Workforce Alliance (GHWA), o Fundo Árabe para o Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (AGFUND), o Escritório de Representação da PAHO/OMS no Brasil e em Moçambique e algumas Organizações Não Governamentais. Em uma primeira avaliação realizada em 2010, pôde-se constatar a importância destas BA para todos os PALOP e esta serviu como base para a elaboração do presente relatório. Este documento é o seguimento e a complementação do relatório realizado em 2010 e tem o objetivo de aprofundar a avaliação, uso e disseminação das Bibliotecas Azuis em cada um dos países e sua inserção dentro do Programa eportuguêse da OMS, além de conter dados relativos à necessidade de aumentar o número de BAs em cada país, de acordo com as informações fornecidas pelos pontos focais nos países. Este relatório poderá servir para sensibilizar agências de financiamento a apoiarem este projeto localmente.

9 8 METODOLOGIA Baseado nas informações obtidas em , contatou-se os pontos focais da rede eportuguêse nos escritórios de representação da OMS nos países para que estes fossem o oficial de ligação entre os coordenadores nacionais e os gestores das bibliotecas azuis (BA) para a aplicação dos questionários, recebimentos das respostas e envio dos dados para a para a coordenação da rede eportuguêse em Genebra. Estes profissionais foram fundamentais para localizar cada Biblioteca azul no terreno assim como para identificar e contatar cada gestor de BA. A partir de uma lista com o nome e contato dos responsáveis por cada uma das Bibliotecas Azuis desenvolveu-se um questionário estruturado que foi aplicado com a colaboração dos pontos focais nos escritórios de representação da OMS nos países e coordenadores nacionais. Este método permitiu o maior envolvimento e apropriação do projeto BA pela OMS local e fortaleceu a colaboração com os gestores locais, que passaram a ver estes profissionais da OMS como um parceiro e contato para o futuro. Desenvolveu-se um questionário ampliado que foi aplicado nos locais que haviam participado e respondido ao inquérito de 2010 e foi personalizado por país baseado nas respostas anteriores. Como forma de divulgar, promover e incentivar o projeto das BAs, a rede eportuguêse encaminhou um pequeno cartaz do projeto BA para cada um dos gestores e pontos focais que participaram do inquérito. Moçambique, sendo o país que mais recebeu BAs devido à grande divulgação do projeto entre as inúmeras agências de cooperação e ONGs que atuam no país, e onde os pontos focais tanto no escritório de representação da OMS quanto no centro de documentação do Instituto Nacinal de Saúde (INS) sempre estiveram muito envolvidos com o treinamento para os gestores e com a aquisição de BAs, teve a possibilidade de produzir relatórios individuais, detalhados e mais frequentes, e estes relatórios foram utilizados para a presente avaliação. Até o momento da realização deste relatório, a rede eportuguêse não havia recebido informações precisas sobre a localização, uso e a identificação dos gestores responsáveis pelas bibliotecas azuis enviadas para Angola, e por isso a avaliação deste país não está completa. Em Timor Leste, como as bibliotecas azuis só chegaram em dezembro de 2011, o processo de avaliação do uso das BAs seguiu outro caminho, pois foi possível aplicar um questionário de avaliação prévio ao recebimento das bibliotecas, considerando que a coordenaora da rede eportuguêse, Dra. Regina Ungerer, encontrava-se em Dili para treinar profissionais de saúde para utilizar a plataforma HINARI, uso das Bibliotecas Virtuais em Saúde (BVS) e capacitar os gestores da BAs que haviam sido identificados pelo Ministério da Saúde. Este foi um cenário ideal para obter informações prévias sobre os futuros gestores e expectativa dos futuros usuários. 3

10 9 Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe são os únicos países que designaram um coordenador nacional para as Bibliotecas Azuis. Os questionários encontram-se nos anexos 1, 2 e 3.

11 10 ANGOLA 1. Contexto Angola está localizada na costa sudoeste da África e tem uma superfície de km 2, dividida em 18 províncias e 164 municípios, com uma população de habitantes. O país possui 0.8 médicos e 13.5 enfermeiros por habitantes (World Health Statistics, 2011). Sua estrutura sanitária é composta por 8 hospitais nacionais (centrais), 32 hospitais provinciais (gerais), 228 hospitais municipais e centros de saúde e 1453 postos de saúde. Angola é um país com enormes recursos naturais, como o gás e diamantes, e já é considerado como o maior produtor de petróleo da África. Com uma estabilidade política de mais de 10 anos, o país vem crescendo rapidamente, refletindo positivamente em seus indicadores de saúde. Mesmo assim, Angola ainda sofre com o alto risco de epidemias devido ao insuficiente acesso a água potável, ao saneamento básico precário e ao peso de doenças infecciosas, tais como a malária, a tuberculose e o HIV/SIDA e mais recentemente a poliomielite. Considerando que somente 40% da população tem acesso a serviços de saúde, o país enfrenta um grande desafio para cumprir com os seus objetivos do desenvolvimento do milênio, diminuir a mortalidade materna, implementar o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e refazer seu sistema de saúde 4. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que avalia o índice de desenvolvimento humano (IDH) de 187 países, Angola encontra-se em 148º lugar. O IDH utiliza determinados indicadores para medir o desenvolvimento de uma população e não somente o produto nacional bruto (PNB), que considera unicamente a dimensão econômica. Além de medir o PNB per capita, o IDH avalia a expectativa de vida ao nascer e o grau de escolaridade. 4 Estratégia de Cooperação da OMS com o país

12 11 Tabela 1 Indicadores de desenvolvimento para Angola ANGOLA População 5 IDH 6 (2012) PNB 7 Expectativa de vida ao nascer m/f 8 Média em anos de escolaridade 9 Mortalidade materna 100 mil NV 10 18, US$ / Figura 1 Tendência de desenvolvimento de Angola de 1980 a De 2006 a 2011 foram enviadas 31 BAs para Angola. No entanto, não foi possível avaliar o uso e a disseminação das Bibliotecas Azuis no país, pois a rede eportuguêse não recebeu as informações necessárias sobre a distribuição, o uso e a identificação dos gestores das BAs no país. De acordo com uma informação preliminar recebida em 2010 do Escritório de Representação da OMS em Luanda, duas bibliotecas haviam sido enviadas para as províncias de Cabinda e Cuanza Norte. 5 World Health Statistics PNUD World Bank ( 8 World Health Statistics Média em número de anos de escolaridade por pessoas acima de 25 anos PNUD World Health Statistics PNUD

13 12 Recentemente, o Ministério da Saúde através do Escritório de Representação da OMS em Luanda informou que outras 10 BAs foram entregues em 2011: Figura 2 Mapa de Angola com a localização das BAs 1 para o Hospital Pediátrico de Luanda (junho 2011) 1 para a Direção Provincial de Saúde de Luanda (junho 2011) 1 para a província de Uige (junho 2011) 2 para a província de Lunda Norte (agosto e outubro 2011) 1 para a província de Lunda Sul (outubro 2011) 1 para a província de Huambo (outubro 2011) 1 para a província de Malange (outubro 2011) 1 para a província do Zaire (janeiro 2012) 1 para a província de Moxico (outubro 2011) As demais bibliotecas aguardam a decisão do Ministério da Saúde para serem distribuídas às províncias em falta. Também não houve oportunidade para que a rede eportuguêse proporcionasse treinamento para os gestores e responsáveis pelas Bibliotecas Azuis. Tabela 2 Número de Bibliotecas Azuis por ano e financiador Ano Quantidade Financiador OMS AFRO (I-TECH) ANGOLA Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia Ministério da Saúde de Angola Ministério da Saúde de Angola Roll Back Malaria (acordo com a rede eportuguêse) TOTAL 31

14 13 2 Galeria de fotos Saída da OMS Chegada em Luanda Entrega oficla de 4 Bibloitecas Azuis pelo Representante da OMS ao Ministro da Súde, Dr. José Van Dúnem em 2010 Cerimônia official de entrega das BAs em 2010

15 14 CABO VERDE 1. Contexto Cabo Verde é um arquipélago localizado a cerca de 460 km da costa do continente africano entre os paralelos 15 e 17 graus de latitude norte e entre os paralelos e de longitude oeste de Greenwich. Situa-se em pleno oceano Atlântico ao largo do Senegal e da Mauritânia, em frente à Guiné-Bissau. O país é constituído por 10 ilhas sendo 9 habitadas (Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau, Sal, Boavista, Maio, Santiago, Fogo e Brava) e seis ilhéus ao norte ou Barlavento: Branco, Raso, Pássaros, Rabo de Junco, Sal Rei e Baluarte. Ao sul ou Sotavento estão os ilhéus de: Santa Maria, Grande, Rombo, Baixo, Cima, Rei, Luiz Carneiro, Sapado e Areia. A Ilha de Santa Luzia e todos os ilhéus são desabitados. Sua superfície é de Km 2 com uma população de habitantes. A densidade de médicos e enfermeiros é de 5.7 e 13.2 por habitantes, respectivamente (World Health Statistics, 2011). O país dispõe de dois hospitais centrais (um na cidade da Praia, na Ilha de Santiago, e outro na cidade de Mindelo, na Ilha de São Vicente), 3 hospitais regionais, 5 centros de saúde reprodutiva, 17 delegacias de saúde, 30 centros de saúde, 34 postos sanitários e 113 unidades sanitárias de base. Cabo Verde é um dos cinco países mais desenvolvidos da África e, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que avalia o índice de desenvolvimento humano (IDH) de 187 países, Cabo Verde encontra-se em 133º lugar e é considerado como um país de médio desenvolvimento. Desde o ano 2000, os casos confirmados de malária reduziram-se em mais de 50% e a incidência de tuberculose encontra-se em 68 por habitantes (Relatório Estatístico de Cabo Verde 2010). A mortalidade infantil diminuiu de 23 em 2001 para 20 em 2009 (Relatório Estatístico de Cabo Verde 2010) e a mortalidade materna reduziu de 230 em 1990 para 94 em 2008 (World Health Statistics, 2011).

16 15 Tabela 3 Alguns indicadores de desenvolvimento para Cabo Verde CABO VERDE População 12 IDH 13 (2012) PNB 14 Expectativa de vida ao nascer m/f 15 Média em anos de escolaridade 16 Mortalidade materna 100 mil NV US$ / Figura 3 Tendência de desenvolvimento de Cabo Verde de 1980 a De 2006 a 2011 foram enviadas 13 BAs para Cabo Verde e todas distribuídas conforme figura ao lado. As 13 Bibliotecas Azuis encontram-se em sete ilhas. A Ilha do Sal e a Ilha de São Vicente ainda não dispõem de um exemplar. 10 BAs encontram-se em Delegacias de Saúde e 3 em Centros de Saúde. Figura 4- Mapa de Cabo Verde com a localização das BAs 12 World Health Statistics PNUD World Bank ( 15 World Health Statistics Média em número de anos de escolaridade por pessoas acima de 25 anos PNUD World Health Statistics PNUD

17 16 Tabela 4 Localização das Bibliotecas Azuis por instituição, cidade e ilha Instituição Cidade Ilha Quantidade Delegacia de Saúde da Ribeira Grande de Santo Antão Ribeira Grande de Santo Antão Santo Antão Delegacia de Saúde do Paúl Paúl 1 Delegacia de Saúde do Porto Novo Porto Novo 1 Delegacia de Saúde da Ribeira Brava Ribeira Brava São Nicolau 1 Delegacia de Saúde de Boa Vista Boa Vista Boa Vista 1 Centro de Saúde do Maio Maio Maio 1 Delegacia de Saúde de Santa Cruz Delegacia de Saúde do Tarrafal de Santiago Centro de Saúde da Ribeira Grande de Santiago - Cidade Velha Centro de Saúde da Calheta de São Miguel Santa Cruz Tarrafal 1 Santiago Ribeira Grande 1 Calheta de São Miguel 1 Delegacia de Saúde dos Mosteiros Mosteiros 1 Fogo Delegacia de Saúde de São Filipe São Filipe 1 Delegacia de Saúde da Brava Brava Brava 1 TOTAL Tabela 5 Número de Bibliotecas Azuis por ano e financiador Ano Quantidade Financiador OMS AFRO TOTAL 13 Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia (4) Rede eportuguêse por meio do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia (4) Aliança Global para a Força de Trabalho em Saúde

18 17 2. Análise do uso das Bibliotecas Azuis O primeiro contato com os 13 gestores das Bibliotecas Azuis em Cabo Verde foi feito por telefone em 2010, quando se aplicou um questionário básico e estruturado sobre o uso, gestão e manutenção da BA. Em 2011, o Escritório de Representação da OMS em Cabo Verde foi o ponto focal responsável pela aplicação do questionário subsequente, que foi adaptado a cada um dos 13 locais que dispunham de uma Biblioteca Azul. 92% dos gestores responderam ao questionário. A compilação dos dados foi enviada à coordenação da rede eportuguêse Perfil dos gestores da BA Sete gestores foram substituídos entre 2010 e 2011, sendo que atualmente 5 são médicos, 3 enfermeiros, 3 administradores, 1 nutricionista e 1 desconhecido. Somente um responsável afirmou ter participado de um curso de gestão de bibliotecas ministrado pela International Continuing Nursing Education (ICNEC) em Os outros gestores nunca receberam qualquer formação para administrar as Bibliotecas Azuis. Nove gestores afirmaram que conhecem bem o material da Biblioteca Azul. Um alegou não conhecer nada sobre o material por ser novo na função, mas disse que iria se informar melhor. Somente um gestor afirmou não exitir ações de promoção da Biblioteca Azul em seu local de trabalho. No entanto, nota-se que mesmo com a promoção do uso da Biblioteca Azul existe uma fraca aderência dos usuários. Em uma instituição, o gestor afirmou ter aumentado seu entendimento e apropriação sobre o uso das BAs desde que recebeu a Biblioteca Azul e passou a divulgá-la em sua instituição por meio de circulares durante reuniões, e até o delegado de saúde da instituição sente-se à vontade para falar sobre a Biblioteca Azul dentro da unidade. Tabela 6 Profissão dos gestores das BAs em Cabo Verde Profissão dos gestores das BAs Quantidade Médico 5 Enfermeiro(a) e/ou parteiro(a) 3 Administrador 3 Nutricionista 1 Desconhecido 1 TOTAL 13

19 Controle e empréstimo do material Em seis instituições, o controle do material emprestado aos usuários é feito por meio das fichas de empréstimos anexadas aos livros. Em outros dois locais, além das fichas há também um controle realizado por meio de um inventário dos livros. Além disso, em três delegacias de saúde há um controle adicional realizado pelo gestor que identifica o nome dos livros e os usuários que fazem empréstimos. Cinco gestores não fazem estatísticas de empréstimos do material, e em outras cinco instituições observa-se o seguinte: 2 instituições: média de 3 a 4 usuários por semana 2 instituições: média de 6 usuários por semana 2 instituições: média de 15 a 20 usuários por semana Em todos os 12 locais, os usuários podem fazer empréstimo dos livros durante alguns dias. Tabela 7 Comparação entre os temas mais consultados em 2010 e 2011 Tema Saúde pública 1 4 DST/AIDS 1 3 Dengue e febre amarela 1 0 Vigilância epidemiológica 1 0 Saúde materno-infantil 0 3 Cuidados de enfermagem 0 3 Doenças não transmissíveis 0 2 Doenças infecciosas e parasitárias 0 1 Protocolos de emergência médica 0 1 Cuidados básicos de enfermagem 0 1 Ginecologia/obstetrícia 0 1 Trauma 0 1 Paludismo 0 1 Dengue 0 1 Vacinação 0 1 Laboratório 0 1 Farmacologia 0 1 Educação sexual 0 1

20 Temas mais procurados na Biblioteca Azul As necessidades de informação adicional e os temas mais procurados variam em cada local. Mas destacam-se abaixo os temas mais citados. Delegacia de Saúde de São Filipe na ilha do Fogo: psicologia/psiquiatria; enfermagem; clínica médica; traumato-ortopedia; imunoalergologia. Delegacia de Saúde de Santa Cruz na Ilha de Santiago: técnicas ou práticas usadas no dia a dia dos enfermeiros; primeiros socorros; revistas e livros sobre gestão em saúde. Delegacia de Saúde do Tarrafal na Ilha de Santiago: saúde materna e perinatal, planejamento familiar. Centro de Saúde da Ribeira Grande na Ilha de Santiago: medicina interna; farmácia; cirurgia; atenção primária em saúde. Centro de Saúde da Calheta de São Miguel na ilha de Santiago: medicina interna; pediatria; enfermagem. Delegacia de Saúde da ilha Brava: cuidados de urgência a traumatizados; pediatria. Delegacia de Saúde da ilha de Boa Vista: primeiros socorros; diabetes; hipertensão arterial. Um dos locais destacou que houve uma mudança em relação aos temas mais procurados de um ano a outro, sendo que os usuários têm solicitado mais frequentemente documentos relacionados a doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. Dois gestores mencionaram que documentos sobre administração e atendimento ao público poderiam completar a coleção. Deve-se ressaltar que as Bibliotecas Azuis possuem um enorme acervo na área dos cuidados de enfermagem, atenção primária, saúde materna e gestão. 2.4 Avaliação do projeto pela ótica dos gestores É unânime a afirmação de que a Biblioteca Azul é uma ferramenta extremamente útil para os profissionais das instituições, sendo considerada um excelente recurso tanto para a atualização e revisão de tópicos, como para a aquisição de novos conhecimentos. É clara a dificuldade de acesso à informação em saúde pelas diversas categorias profissionais de Cabo Verde, e as Bibliotecas Azuis vieram preencher em parte esta lacuna. O gestor do Centro de saúde Calheta de São Miguel na ilha de Santiago foi mais longe e relatou que a BA tem facilitado a pesquisa de temas específicos para palestras ministradas nas unidades básicas de saúde e nas escolas. Além disso, a BA tem ajudado a aumentar o conhecimento dos profissionais de sua unidade e o material tem servido de apoio para médicos e enfermeiros durante situações de emergência. Na delegacia de saúde da Ilha Brava, os documentos da BA têm ajudado na formação contínua dos profissionais da unidade e também na formação dos estudantes do ensino secundário. No entanto, uma das limitações das Bibliotecas Azuis é seu espaço reduzido, o que restringe o número de documentos e livros que ela pode conter.

21 20 Muitos gestores gostariam de receber mais material e ampliar a bibliografia disponível. Também houve uma sugestão para que houvesse um armário com uma porta transparente para que os títulos ficassem aparentes e mais fáceis de serem identificados. Além disso, sugeriu-se que a OMS e o Ministério da Saúde deveriam promover o uso das Bibliotecas Azuis dentro e fora das unidades, bem como treinamentos para a melhor gestão das bibliotecas. Finalmente, um dos responsáveis mencionou que deveria existir uma BA em cada hospital e centro de saúde do país. 2.5 Necessidade de aumentar o número de Bibliotecas Azuis De acordo com o ponto focal das Bibliotecas Azuis no escritório de representação da OMS em Praia, Sr. Justiniano de Mendonça, Cabo Verde poderia se beneficiar de uma Biblioteca Azul em cada unidade de saúde, mas devido ao grande número de locais ainda sem uma BA, a sua aquisição e distribuição deveria seguir um critério de prioridades. Assim, seria possível dividir as prioridades em cinco níveis e quantificar cada um dos níveis, conforme listado abaixo: Nível de prioridade 1: 4 Delegacias de Saúde e 25 Centros de Saúde TOTAL: 16 BIBLIOTECAS (13 centros já receberam uma BA) Nível de prioridade 2: 23 Postos de Saúde - TOTAL: 23 BIBLIOTECAS Nível de prioridade 3: 122 Unidades Sanitárias de Base - TOTAL: 122 BIBLIOTECAS Nível de prioridade 4: 2 Hospitais Centrais, 3 Hospitais Regionais TOTAL: 5 BIBLIOTECAS Nível de prioridade 5: Outras instituições: Biblioteca Nacional, Biblioteca da Escola de Enfermagem, Biblioteca do Centro Nacional de Desenvolvimento Sanitário (CNDS), Biblioteca da Ordem dos Médicos de Cabo Verde, Biblioteca da Associação de Promoção da Saúde Mental A Ponte, Biblioteca da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Universidades (Jean-Piaget, Uni-CV), Sede da OMS em Praia: pelo menos 9 BIBLIOTECAS Em suma, para suprir todas as unidades de saúde e bibliotecas de Cabo Verde, seriam necessárias outras 175 Bibliotecas Azuis. Mas, como os recursos são limitados, o objetivo inicial seria cobrir os níveis de prioridade de números 1 e 2, ou seja 39 bibliotecas. Esforços devem ser feitos junto às agências de financiamento e cooperação para a aquisição de maior número de Bibliotecas Azuis assim como para promover a capacitação dos responsáveis. O Ministério da Saúde e o Escritório de Representação da OMS no país poderiam ser mais ativos em seu envolvimento com as Bibliotecas Azuis e disseminação das atividades da rede eportuguêse no geral.

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23 22 GUINÉ-BISSAU 1. Contexto A República da Guiné-Bissau localiza-se na costa ocidental da África. Faz fronteira com o Senegal ao norte e com a Guiné-Conacri ao sudeste. Tem uma superfície de km 2, dividida em uma parte continental e outra insular (arquipélago dos Bijagós) com aproximadamente 80 ilhas separadas do continente por canais. O país é composto por oito regiões, 36 setores e o setor autônomo de Bissau. A Guiné-Bissau tem uma população de habitantes (World Health Statistics, 2011). O número de médicos por habitantes é de 0.5 e o de enfermeiros 5.5 (World Health Statistics, 2011). O país possui: 2 hospitais nacionais 5 hospitais regionais 1 centro de saúde mental 1 centro de reabilitação motora 1 hospital filantrópico 1 clínica filantrópica 1 hospital militar 5 centros de saúde tipo A (com internação e bloco cirúrgico) 14 centros de saúde tipo B (com internação sem bloco cirúrgico) Diversos centros de saúde do tipo C (sem internação e sem bloco cirúrgico) A Guiné-Bissau é um país marcado pelas doenças infecciosas, comportamentos de risco tais como o tabagismo, alcoolismo, consumo de drogas e práticas sexuais de risco, condições desfavoráveis do meio ambiente e por uma alimentação desequilibrada agravada pela dificuldade do sistema de saúde de responder às necessidades da população, o que se reflete na alta mortalidade materno-infantil. O país enfrenta também a malária, infecções respiratórias agudas e doenças diarreicas. Desconhece-se o peso das doenças não transmissíveis devido às deficiências do sistema nacional de informação sanitária, agravadas pela limitação orçamentária do setor, que depende quase que exclusivamente da ajuda externa Estratégica de Cooperação da OMS com a Guiné-Bissau (

24 23 De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que avalia o índice de desenvolvimento humano (IDH) de 187 países, a Guiné-Bissau encontra-se em 176º lugar. O IDH utiliza determinados indicadores para medir o desenvolvimento de uma população e não somente o produto nacional bruto (PNB), que considera unicamente a dimensão econômica. Tabela 8 Indicadores de desenvolvimento para Guiné-Bissau GUINÉ-BISSAU População 20 IDH 21 (2012) PNB 22 Expectativa de vida ao nascer m/f 23 Média em anos de escolaridade 24 Mortalidade materna 100 mil NV 25 1, US$ / Figura 5 Tendência de desenvolvimento de Guiné-Bissau de 1980 a World Health Statistics PNUD World Bank ( 23 World Health Statistics Média em número de anos de escolaridade por pessoas acima de 25 anos PNUD World Health Statistics PNUD

25 24 Das 14 bibliotecas recebidas pela Guiné-Bissau, 12 foram distribuídas até o final de As outras 2 estão previstas para serem enviadas oportunamente para São Domingos e para a Associação de Saúde Pública. Figura 6 Mapa de Guiné-Bissau com a localização das BAs Tabela 9 Localização das Bibliotecas Azuis por instituição e cidade Instituição Cidade Quantidade Instituto Nacional de Saúde Bissau 1 Escola Nacional de Saúde Bissau 1 Faculdade de Medicina Raúl Díaz Arguelles Sede Carlos J. Finlay Faculdade de Medicina Raúl Díaz Arguelles Sede Ernesto Che Guevara Faculdade de Medicina Raúl Díaz Arguelles Sede Camilo Cienfuegos Faculdade de Medicina Raúl Díaz Arguelles Sede Celia Sánchez Manduley Faculdade de Medicina Raúl Díaz Arguelles Sede José Martí Pérez Faculdade de Medicina Raúl Díaz Arguelles Sede Manuel Piti Fajardo CONGAI Confederação das Organizações Não Governamentais e Associações Intervenientes ao Sul do Rio Cacheu Associação de Cooperação com a Guiné-Bissau e AFASCA Associação de Filhos e Amigos do Sector de Cacheu Missão Católica AJUC Associação dos Jovens Unidos do Sector de Calequisse Bula 1 Mansôa 1 Bafatá 1 Gabú 1 Quinhamel 1 Bissau 1 Cachungo 1 Cacheu 1 Calequisse 1

26 25 Escritório de Representação da OMS em Bissau Bissau 1 São Domingos São Domingos 1 Associação de Saúde Pública Bissau 1 TOTAL 14 Tabela 10 Número de Bibliotecas Azuis na Guiné-Bissau por ano e financiador Ano Quantidade Financiador Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia (4) Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia 2 com apoio da Aliança Global para a força de trabalho em saúde Rede eportuguêse através de um acordo de financiamento com o Escritório de Representação da OPAS no Brasil Doação dos estagiários da OMS TOTAL Análise do uso das Bibliotecas Azuis A aplicação dos questionários foi realizada pelo ponto focal da rede eportuguêse e coordenador nacional das Bibliotecas Azuis no país, Dr Mouhammed Djicó Ould Ahmed, Diretor do Centro de Informação e Comunicação para a Saúde. No entanto, devido à dificuldade de comunicação e deslocamento dentro do país, só foi possível compilar informações de três locais: O Instituto Nacional de Saúde (INASA), a Escola Nacional de Saúde (ENS) e a Confederação das Organizações Não Governamentais e das Associações Intervenientes ao Sul do Rio Cacheu (CONGAI). O INASA e a ENS haviam participado da avaliação em 2010 e responderam a um questionário ampliado e adapatado. Em CONGAI, sendo a primeira vez que o responsável participava de uma avaliação de uso da BA, foi aplicado um questionário mais simplificado Perfil dos gestores da BA Os três gestores que responderam ao inquérito atual não haviam participado da avaliação de 2010, já que no INASA e na ENS houve alteração da pessoa responsável pelas Bibliotecas Azuis. No INASA, o responsável é um técnico superior de comunicação, no CONGAI, a responsável é técnica administrativa pública e econômica social e na ENS o responsável não tem formação profissional formal. Os profissionais do INASA e da ENS afirmaram ter participado de um curso de formação, ministrado pela Dra. Regina Ungerer, coordenadora da rede eportuguêse, em fevereiro de

27 , no Centro de Informação e Comunicação em Saúde (CICS/INASA), que foi útil para a organização das consultas e pesquisas. Os dois profissionais do INASA e da ENS afirmaram que conhecem bem o material que compõe a Biblioteca Azul e que fazem promoção do projeto. O responsável pela BA em CONGAI não havia participado de nenhuma capacitação anterior, mas afirmou que há um encontro todos os sábados à tarde no Centro de Desenvolvimento Educativo de Canchungo (CDE) para explorarem os livros da BA Controle e empréstimo do material No INASA não há controle dos livros e nem do número de usuários. Na ENS, o controle dos livros é feito por meio do título e da numeração dos livros. Há aproximadamente 80 estudantes que frequentam a biblioteca por dia, sendo que não se fazem empréstimo de livros, ou seja estes devem ser utilizados no local. Em CONGAI, o controle do acervo é feito através de uma ficha produzida pela própria instituição e há entre 7 e 20 usuários que buscam informações semanalmente. O empréstimo do material é autorizado durante alguns dias Temas mais procurados na Biblioteca Azul A lista abaixo reflete as três instituições que participaram da pesquisa e, portanto pode não ser reflexo de todo o país. Saúde da mulher Saúde da criança (citado em duas instituições) Aleitamento materno Nutrição Doenças sexualmente transmissíveis Gestão e administração em saúde Doenças infecciosas e vacinação Doenças parasitárias e controle de vetores Epidemiologia Doenças tropicais negligenciadas Pesquisa O livro Onde não há médico Parto prolongado Parteira Nacional No INASA há uma procura grande por livros sobre doenças de potencial epidêmico na região e sobre pesquisas clássicas Avaliação do projeto pela ótica dos gestores Todos os três gestores afirmaram que a Biblioteca Azul é um instrumento bastante útil para os profissionais de suas instituições e que estes têm consultado e solicitado informações adicionais sobre livros, manuais e revistas. A gestora da BA de CONGAI citou como exemplo os estagiários de medicina que têm explorado os livros da Biblioteca Azul, já que estes os ajudam nas suas práticas. Ela sugeriu que fossem criadas sessões de comunicação e de sensibilização nas escolas e nos setores de administração públicas e privadas, além de uma capacitação para a bibliotecária. Ainda nesta instituição, os usuários solicitaram que o espaço funcione também à noite.

28 27 Notou-se que os estudantes das universidades e da ENS têm tido mais interesse nos livros da Biblioteca Azul. Em 2011, o INASA passou-se a ter mais controle sobre a entrada e saíde dos livros. A promoção da Biblioteca Azul na ENS passou a ser realizada pelos professores nas salas de aula e o controle do número de usuários agora é feito por meio do cartão dos estudantes. 3. Necessidade de aumentar o número de Bibliotecas Azuis De acordo com o coordenador nacional, Sr. Djicó, seriam necessárias no país mais 12 BAs para que fossem distribuídas para cada uma das 11 regiões sanitárias e também para o Hospital Nacional Simão Mendes localizado na capital. Locais prioritários para receberem Bibliotecas Azuis: 1. Sede da região sanitária de Bafatá 2. Sede da região sanitária de Bijagós 3. Sede da região sanitária d Biombo 4. Sede da região sanitária de Bissau 5. Sede da região sanitária de Bolama 6. Sede da região sanitária de Cacheu 7. Sede da região sanitária de Farim 8. Sede da região sanitária de Gabú 9. Sede da região sanitária de Oio 10. Sede da região sanitária de Tombali 11. Sede da região sanitária de Quínara 12. Hospital Nacional Simão Mendes Apesar de a Guiné-Bissau ser um dos países com mais necessidade de ajuda externa, ainda não houve interesse de Organizações Não Governamentais para a aquisição e distribuição de Bibliotecas Azuis. É necessário o maior envolvimento do Escritório de Representação da OMS no país, assim como das autoridades para que o projeto Biblioteca Azul possa crescer. No entanto, deve-se levar em consideração as difíceis condições do país.

29 28 4. Galeria de fotos Treinamento para os gestores das BAs realizado em fevereiro de 2011 no INASA Treinamento para os gestores das BAs realizado em fevereiro de 2011 no INASA Biblioteca em célula universitária Saida da Biblioteca Azul doada pelos internos da OMS em 2011 Biblioteca em célula universitária

30 29

31 30 MOÇAMBIQUE 1. Contexto Moçambique é o único país de língua portuguesa situado na costa sudeste da África, banhada pelo oceano Índico. Faz fronteira ao norte com a Tanzânia, o Malawi e a Zambia ao noroeste, o Zimbabwe a oeste e a Swazilandia e a África do Sul ao sudoeste. Sua superficie é de km 2 e possui uma população de habitantes (World Health Statistics, 2011). Existe no país uma proporção de 0.3 médicos e 3.1 enfermeiros por cada habitantes (World Health Statistics, 2011) e é um dos 36 países africanos com maior déficit de recursos humanos para a saúde. O país é dividido em 11 províncias e 128 distritos, sendo que a rede sanitária é formada por 49 hospitais, 775 centros de saúde e 514 postos de saúde. Moçambique sofre com uma enorme carga de doenças infecciosas tais como a malária, tuberculose, hanseníase, helmintíases e HIV/AIDS. O país vem trabalhando para aumentar a vacinação contra doenças imunopreveníveis, a diminuição do sarampo e do tétano neonatal e para evitar que a poliomielite se espalhe pelo país 27. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que avalia o índice de desenvolvimento humano (IDH) de 187 países, Moçambique encontra-se em 184º lugar. O IDH utiliza determinados indicadores para medir o desenvolvimento de uma população e não somente o produto nacional bruto (PNB), que considera unicamente a dimensão econômica. 27 Estratégia de Cooperação da OMS com o país -

32 31 Tabela 11 Indicadores de desenvolvimento para Moçambique MOÇAMBIQUE População 28 IDH 29 (2012) PNB 30 Expectativa de vida ao nascer m/f 31 Média em anos de escolaridade 32 Mortalidade materna 100 mil NV 33 22, US$ / Figura 7 Tendência de desenvolvimento de Moçambique de 1980 a Deve-se destacar que Moçambique é o país que mais avançou com as atividades da rede eportuguêse, liderando o desenvolvimento de sua Biblioteca Virtual em Saúde Nacional. É também o primeiro PALOP que implantou o seu Observatório de Recursos Humanos em Saúde e que mais se envolveu com o projeto das Bibliotecas Azuis. De 2006 a 2011 encomendou e recebeu 83 BAs. Devido ao grande número de Bibliotecas Azuis adquiridas pelo Escritório de Representação da OMS em Maputo e as diversas ONG que atuam no país, os pontos focais da rede eportuguêse tanto no Escritório de representação da OMS quanto no Centro de 28 World Health Statistics PNUD World Bank ( 31 World Health Statistics Média em número de anos de escolaridade por pessoas acima de 25 anos PNUD World Health Statistics PNUD

33 32 Documentação do Instituto Nacional de Saúde (INS) desenvolveram um sistema de treinamento, capacitação para os gestores e monitoramento das Bibliotecas Azuis. Desta forma, em Moçambique não foi preciso aplicar um questionário de avaliação de uso das Bibliotecas Azuis. O presente relatório é baseado nas informações fornecidas por estas duas instituições. 20 relatórios de avaliação foram produzidos em Moçambique pelo Centro de Documentação do Instituto Nacional de Saúde/Ministério da Saúde (INS/MISAU) e Escritório de Representação da OMS. Todas as 83 bibliotecas foram distribuídas nas 11 províncias do país e um total de 621 pessoas, entre profissionais de saúde e da informação, além de usuários, foram treinadas para usar e manter as Bibliotecas Azuis, conforme informação abaixo. Figura 8 Mapa de Moçambique com a localização das 83 BAs

34 33 Tabela 12 Localização das 83 Bibliotecas Azuis por província e distrito Província Distrito Financiador Quantidade Cidade de Maputo Província de Maputo Gaza Inhambane Sofala Hospital Geral de Mavalane Centro de Saúde de Xipamanine 1 Cooperação Italiana Centro de Saúde de Chamanculo 1 Centro de Saúde da Polana Caniço 1 Instituto de Ciências de Saúde de Maputo Escritório de APHL (Association of Public Health Laboratories) APHL Instituto Superior de Ciências de Saúde 1 Hospital Distrital de Matutuine Centro de Saúde de Moamba APHL 1 Centro de Saúde de Xinavane 1 Hospital Rural de Chokwe Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia Lionde Millennium Village-Chokwé 1 One UN JointProgram Chibuto Millennium Village 1 Centro de Formação de Saúde de Chicumbane Hospital Rural de Chicuque Hospital Distrital de Massinga WCO Moçambique 1 Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia Centro de Saúde de Inharrime WCO Moçambique/FICA 1 Hospital Rural de Vilanculos 1 Centro de Formação de Saúde de Inhambane Hospital Rural de Buzi Centro de Saúde da Munhava WCO Moçambique 1 Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia Centro de Saúde de Chingussura 1 Hospital Rural de Nhamatanda Cooperação Italiana 1 Hospital Rural de Gorongosa 1 Hospital Central da Beira

35 34 Manica Tete Zambezia Hospital Rural de Marromeu 1 WCO Moçambique/FICA Hospital Rural de Caia 1 Instituto de Ciências de Saúde da Beira WCO Moçambique 1 Centro de Saúde de Nhacolo 1 APHL Centro de Saúde de Espungabera 1 Centro de Saúde de Machaze WCO Moçambique/FICA 1 Centro de Saúde de Gondola WCO Moçambique 1 Hospital Rural de Catandica Moatize Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia CaboraBassa WCO Moçambique/FICA 1 Mutarara 1 Centro de Formação de Saúde de Tete WCO Moçambique 1 Hospital Rural de Alto Molócuè Centro de Saúde de Chinde 1 Centro de Saúde de Gilé 1 Hospital Rural de Gurúe 1 Hospital Distrital do Ile 1 Centro de Saúde de Inhassunge 1 Centro de Saúde de Lugela 1 Hospital Distrital de Maganja da Costa 1 Hospital Rural de Milange 1 Hospital Rural de Mocuba 1 Centro de Formação em Saúde de Mocuba Friends in Global Heath 1 Hospital Rural de Morrumbala 1 Centro de Saúde de Mopeia 1 Hospital Distrital de Namacurra 1 Centro de Saúde de Namarroi 1 Hospital Distrital de Nicoadala 1 Centro de Saúde de Pebane 1 Instituto de Ciências de Saúde de Quelimane Centro de Reciclagem em Saúde 1 Direção Provincial de Saúde da Zambézia

36 35 Hospital Provincial de Quelimane 1 Escritório de Friends in Global Health 1 Malua Millennium Village-AltoMolocué One UN JointProgram 1 Nampula Niassa Cabo Delgado Hospital Rural de Ribaué 1 APHL Unidade sanitária do distrito de Angoche 1 Instituto de Ciências de Saúde de Nampula WCO Moçambique 1 Lumbo Millennium Village-Ilha de Moçambique One UN JointProgram 1 Hospital Distrital de Saúde da Ilha de 1 Moçambique Rede eportuguêse através do Hospital Rural de Monapo projeto 9.ACP.MTR04 da 1 Nacala a velha Comissão Europeia 1 Centro de Saúde Meconta 1 Itoculo Millennium Village-Monapo One UN JointProgram 1 Unidade sanitária do distrito de Cuamba 1 APHL Unidade sanitária do distrito de Marrupa 1 Centro de Saúde de Mecanhelas Centro de Saúde de Maua WCO Moçambique/FICA 1 Centro de Saúde de Lago/Metangula 1 Centro de Formação de Saúde de Niassa (Lichinga) WCO Moçambique 1 Centro de Formação de Saúde de Pemba WCO Moçambique 1 Wiwanana SolidarMed (WIWANANA) 1 Hospital Rural de Montepuez Centro de Saúde de Macomia WCO Moçambique/FICA 1 Centro de Saúde de Muatilde-Muidumbe 1 Centro de Saúde de Ancuabe Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Ação Social Chiure SolidarMed (WIWANANA) TOTAL 83

37 36 Tabela 13 Número de Bibliotecas Azuis por ano e financiador Ano Quantidade Financiador Escritório de Representação da OMS em Moçambique Escritório de Representação da OMS em Moçambique Escritório de Representação da OMS em Moçambique Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia ONG Friends of Global Heath ONG - WIWANANA / Solidar Med Rede eportuguêse através do projeto 9.ACP.MTR04 da Comissão Europeia APHL (Association of Public Health Laboratory) Escritório de representação da OMS em Moçambique Agência de Cooperação Italiana Doação TOTAL 83 Tabela 14 Data e localização dos treinamentos para o uso das Bibliotecas Azuis Data 1 outubro maio novembro novembro novembro 2010 Local 1) Centro de Formação Provincial de Saúde de Niassa (província de Niassa) 2) Instituto de Ciências de Saúde de Nampula (província de Nampula) 3) Centro de Formação provincial de saúde de Tete (província de Tete) 4) Instituto de ciências de saúde da Beira (província de Sofala) 1) Hospital Rural de Chokwé (província de Gaza) 2) Centro de Formação de Saúde de Chicumbane (província de Gaza) 3) Hospital Rural de Chicuque (província de Inhambane) 4) Centros de Formação de Saúde de Inhambane (província de Inhambane) 1) Centro de Formação de Saúde de Niassa (Lichinga, província de Niassa) 2) Instituto de Ciências da Saúde de Nampula (província de Nampula) 1) Hospital Rural de Búzi (província de Sofala) 2) Hospital Rural de Catandica (província de Manica) 1) Centro Provincial de formação de saúde de Tete (província de Tete) 2) Instituto de ciências de saúde da Beira (província de Sofala) 3) Hospital Central da Beira (província de Sofala) 6 18 de fevereiro ) Hospital Rural de Xinavane (província de Maputo)

38 de fevereiro ) Centro de Saúde de Moamba (província de Maputo) 8 10 a 19 de abril ) Unidade sanitária do distrito de Cuamba (província de Niassa) 2) Unidade sanitária do distrito de Marrupa (província de Niassa) 3) Unidade sanitária do distrito de Ribaué (província de Nampula) 4) Unidade sanitária do distrito de Angoche (província de Nampula) 9 17 a 23 de abril e 25 de maio e 10 de junho ) Centro de Saúde de Espungabera (distrito de Mossurize) 2) Centro de Saúde de Nhacolo (distrito de Tambara, província de Manica) 1) Hospital Geral de Mavalane 2) Centro de Saúde de Polana Caniço 3) Centro de Saúde de Xipamanine 4) Centro de Saúde de Chamanculo (cidade de Maputo) realizado no Instituto Nacional de Saúde 1) Hospital Rural de Gorongosa (província de Sofala) 2) Hospital Rural de Nhamatanda (província de Sofala) 3) Centro de Saúde de Munhava (província de Sofala) 4) Centro de Saúde de Chingussura (província de Sofala) 5) Hospital Central da Beira (província de Sofala) de julho ) Hospital Rural de Ribáué (província de Nampula) a 19 de agosto ) Hospital Distrital de Matutuine (província de Maputo) a 26 de agosto a 17 de setembro ) Distritos de Nicoadala (província de Zambézia) 2) Distrito de Namacurra (província de Zambézia) 3) Distrito de Maganja da Costa (província de Zambézia) 4) Distrito de Pebane (província de Zambézia) 5) Distrito de Lugela (província de Zambézia) 6) Distrito de Namarrói (província de Zambézia) 7) Distrito de Ile (província de Zambézia) 8) Distrito de Gurué (província de Zambézia) 9) Distrito de Milange (província de Zambézia) 10) Distrito de Morrumbala (província de Zambézia) 11) Distrito de Mopeia (província de Zambézia) 12) Distrito de Mocuba (província de Zambézia) 13) Distrito de Gilé (província de Zambézia) 14) Distrito de Alto-Molókwè (província de Zambézia) 1) Distrito de Marromeu (província de Sofala) 2) Distrito de Caia (província de Sofala) de setembro ) Hospital Rural de Machaze (província de Manica) de outubro a 5 de novembro a 28 de outubro ) Hospital Rural de Montepuez (província de Cabo Delgado) 2) Centro de saúde de Macomia (província de Cabo Delgado) 3) Centro de Saúde de Mualtide (província de Cabo Delgado) 4) Hospital Rural de Monapo 5) Hospital Distrital de Saúde da Ilha de Moçambique 6) Centros de saúde de Meconta 7) Centro de Saúde Nacala a Velha (província de Nampula) 1) Hospital Rural de Mutarara (província de Tete) 2) Hospital Rural do Songo (província de Tete)

39 a 28 de outubro a 19 de novembro ) Centro de Saúde de Moatize (província de Tete) 1) Distrito de Mauá (província de Niassa) 2) Distrito de Mecanhelas (província de Niassa) 3) Distrito de Lago Metangula (província de Niassa) 1) Centro de Saúde de Inharrime (província de Inhambane) 2) Hospital Distrital de Massinga (província de Inhambane) 3) Hospital Rural de Vilanculos (província de Inhambane) 2. Análise do uso das Bibliotecas Azuis Em Moçambique houve dois cenários diferentes: Instituições onde o processo de entrega formal das BAs e treinamento dos gestores e usuários foram feitos no mesmo momento. Instituições onde as BAs haviam sido entregues previamente e os gestores não haviam recebido treinamento ou orientação antes da visita dos responsáveis nacionais e formadores. Um ponto positivo nas diversas sessões de capacitação em Moçambique foi a oportunidade que os responsáveis nacionais pelo treinamento tiveram de dialogar com os diversos diretores provinciais de saúde além dos diretores das instituições e diretores pedagógicos, o que contribuiu para o fortalecimento do projeto Biblioteca Azul e rede eportuguêse e para a discussão de prioridades de informação para as províncias e o treinamento e avaliação do uso das bibliotecas em si. Sempre que possível, no ato de entrega, foi feita uma apresentação inicial das Bibliotecas Azuis para os gestores, funcionários da administração, médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, agentes de serviço médico, alunos e professores. As sessões foram seguidas de discussões em grupos, sessões práticas para avaliação dos conteúdos das caixas, aplicação de questionários e coleta de sugestões e recomendações. Um ponto forte em Moçambique foi o fato de os responsáveis nacionais terem associado, muitas vezes, a formação dos gestores da BA à apresentação da Biblioteca Virtual em Saúde Nacional e ao treinamento na plataforma HINARI, promovendo e divulgando várias atividades da rede eportuguêse ao mesmo tempo que capacitando profissionais. Em alguns locais, foram doados livros e revistas, incluindo a Revista Médica de Moçambique, e entregue fichas de empréstimo dos livros. Na Biblioteca do Centro de Formação de Saúde de Pemba, a formação dos gestores das Bibliotecas Azuis foi seguida pela instalação de software de gestão de documentos. Profissionais de várias instituições ressaltaram a importância do acompanhamento dos representantes nacionais do projeto (INS e Escritório de Representação da OMS), sobretudo para a divulgação e motivação dos gestores e usuários locais.

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