Módulos de Comunicação Série

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1 O módulo EUSART - Enhanced Universal Synchronous Asynchronous Receiver Transmitter - Receptor/ Transmissor Síncrono/Assíncrono Série Avançado, é um periférico interno de comunicações I/O série. Também é conhecido como SCI - Serial Communications Interface - Interface de Comunicações Série. Contém todos os geradores de relógio, shift-registers e registos de dados necessários para fazer uma emissão, ou recepção, de dados série, independentemente da execução do programa principal. Como o seu nome indica, aparte do uso do relógio para sincronização, este módulo também pode estabelecer comunicações assíncronas, o que o torna insubstituivel em algumas aplicações. Como exemplo, no caso de ser dificil, ou impossivel, de disponibilizar canais especiais de Relógio e Dados, ex.: controlo remoto por rádio ou infravermelhos, o módulo EUSART é uma solução bastante conveniente. O sistema EUSART, dentro do PIC16F887, tem as seguintes características: Transmissão/Recepção Assíncrona em Full-Duplex (envia e recebe ao mesmo tempo); Tamanho de dados configuravel entre 8 ou 9 bits; Detecção de endereço no modo de 9 bits; Detecção de erro, de registo de entrada já cheio; Comunicação Hall-Duplex (ou envia, ou recebe) no modo Síncrono Mestre, ou Escravo. 123

2 Modo Assíncrono da EUSART A EUSART transmite e recebe dados, usando um formato normalizado de non-return-to-zero (NRZ), ou não-retorna-ao-zero. Como de pode ver na figura abaixo, este modo não usa sinal de relógio, enquanto os dados estão a ser transferidos: EUSART em modo Assíncrono Cada pacote de dados é transferido da seguinte maneira: Quando parado, o pino de saída está no estado lógico 1; Cada transmissão de dados começa com um bit START, que é sempre zero (0); Cada pacote de dados tem 8 ou 9 bits de tamanho, onde o LSB é sempre o primeiro a ser transferido; Cada transmissão de dados termina com um bit de STOP, que tem sempre estado lógico (1). 124

3 Transmissor Assíncrono da EUSART Transmissor Assíncrono da EUSART De maneira a possibilitar a transmissão de dados com o módulo EUSART, é necessário configurá-lo para trabalhar como transmissor. Ou seja, é necessário definir o estado dos seguintes bits: TXEN = 1 - O transmissor da EUSART está ligado, activando este bit no registo TXSTA; SYNC = 0 - A EUSART está configurada para funcionar em modo assíncrono, desactivando este bit do registo TXSTA; SPEN = 1 - Activando este bit do registo RCSTA, a EUSART é activada e o pino TX/CK é automaticamente configurado como saída. Se este bit é simultaneamente usado para alguma função analógica, esta deve ser desactivada, limpando o bit correspondente no registo ANSEL. O cerne do transmissor EUSART, é o shift-register TSR, que não é directamente acessivel pelo utilizador. De maneira a iniciar a transmissão, o módulo deve estar ligado, activando o bit TXEN. Os dados a enviar, devem ser escritos no registo TXREG, o que vai causar a seguinte sequência de eventos: 125

4 O byte é imediatamente transferido para o shift-register TSR; O registo TXREG mantém-se vazio, o que é indicado pela flag TXIF do PIR1. Se o bit TXIE do registo PIE1 estiver activo, uma interrupção é gerada. De qualquer modo, quer a interrupção esteja activa, ou não, esta flag é sempre activada. Também, não pode ser apagada pelo sotware, mas é apagada quando se escreve para o TXREG; A electrónica empurra os dados para o pino TX, ao mesmo ritmo do relógio interno: START bit... dados... STOP bit; Quando o último bit abandona o TSR, o bit TRMT do registo TXSTA é automaticamente activado; Se, entretanto, o TXREG recebeu um novo caracter, todo o procedimento é repetido imediatamente ao STOP bit do caracter anteriormente transmitido. O envio de dados de 9 bits, é habilitado activando o bit TX9 do TXSTA. O bit TX9D do TXSTA é o nono MSB. Quando da transferência, o TX9D deverá ser escrito, antes de escrever para o TXREG. Todos os noves bits de dados serão transmitidos, assim que a escrita no TXREG estiver completa. 126

5 Receptor Assíncrono da EUSART Receptor Assíncrono da EUSART Para activar a recepção de dados, é necessário fazer o seguinte: CREN = 1 - O receptor da EUSART é ligado, activando este bit no registo RCSTA; SYNC = 0 - A EUSART está configurada para funcionar em modo assíncrono, desactivando este bit do registo TXSTA; SPEN = 1 - Activando este bit do registo RCSTA, a EUSART é activada e o pino TX/CK é automaticamente configurado como saída. Se este bit é simultaneamente usado para alguma função analógica, esta deve ser desactivada, limpando o bit correspondente no registo ANSEL. Quando estes passos forem concluidos, e o START bit detectado, os dados são transferidos para o shift-register RSR pelo pino RX. Quando o STOP bit fôr recebido, a seguinte ocorre: 127

6 Os dados são automaticamente transferidos para o RCREG, se vazio; A flag RCIF é activada, e uma interrupção, se estiver habilitada pelo bit RCIE no PIE1, ocorre. De igual forma ao transmissor, a flag é limpa apenas quando se lê do RCREG. Não esquecer que é uma memória de recepção de dois bytes, o que permite receber dois caracteres simultaneamente; Se o RCREG estiver ocupado, com os dois bytes e o shift-register detectar um STOP bit, o bit the Overflow OERR vai ser activado. Neste caso, os dados que chegaram são perdidos, e o bit OERR deverá ser limpo pelo software. Tal é feito desactivando e activando o bit CREN. NOTA: não é possivel receber novos dados, enquanto o bit OERR estiver activo; Se o STOP bit for zero, o bit FERR do RCSTA é activado, indicando erro na recepção; Para receber dados com 9 bits, é necessário activar o bit RX9 no RCSTA. Detecção de Erros na Recepção Há dois tipos de erros que o microcontrolador pode detectar automaticamente. O primeiro é chamado de erro de Framing, e ocorre quando o receptor não detecta o STOP bit no tempo certo. Este erro é indicado pelo bit FERR do RCSTA. Se este bit estiver activado, significa que a última recepção de dados pode estar incorrecta. É importante lembrar: Um erro de Framing não gera uma interrupção por si próprio; Se este bit estiver activo, os últimos dados têem erros; Um erro de Framing, não impossibilita a recepção de dados; O bit FERR é limpo, lendo os dados recebidos; O bit FERR não pode ser limpo por software. Se necessário, pode ser limpo, desactivando o bit SPEN do RCSTA. Vai simultaneamente causar Reset de todo o sistema EUSART. Outro tipo de erro, é chamado de Overrun. A memória de receoção pode conter dois caracteres. Um erro overrun vai ser gerado se o terceiro caracter é recebido. Simplesmente não há espaço para outro byte, e um error é inevitavel. Quando esta situação acontece, o bit OERR do RCSTA é activado. As consequências são as seguintes: 128

7 Os dados já recebidos, e armazenados na memória de recepção, podem ser normalmente lidos; Nenhum byte adicional vai ser recebido, enquanto o bit OERR não for desactivado; Este bit não é directamente acessivel. Para o limpar, é necessário desactivar o bit CREN do RCSTA, ou fazendo um Reset ao módulo EUSART, limpando o bit SPEN do TCSTA. Recepção de dados de 9 bits Além de receber dados de 8 bits, o sistema EUSART suporta recepção de dados com 9 bits. No lado transmissor, o nono bit está agarrado ao byte original, mesmo antes do STOP bit. No lado receptor, quando o bit RX9 do RCSTA está activo, o nono bit vai ser automaticamente escrito no bit RX9D, do mesmo registo. Quando este byte é recebido, o programador deve ter em atenção em como o vai ler. O nono bit deverá ser lido antes de ler os restantes 8 bits, pois se não o fizer, o nono bit será automaticamente limpo. Recepção de dados a 9 bits 129

8 Detecção de endereços Quando o bit ADDEN do registo RCSTA está activo, o módulo EUSART está habilitado a receber dados de 9 bits, onde todos os dados de 8 bits serão ignorados. Embora pareça uma restrição, este modo permite a comunicação série entre vários microcontroladores. O principio de operação é simples. O Mestre envia 9 bits, que representa o endereço de um microcontrolador. Todos os microcontroladores Escravos que partilham a linha de transmissão, recebem estes dados. Todos os escravos deverão ter o bit ADDEN activado, para permitir a detecção de endereço. Depois da recepção, cada Escravo verifica se esse endereço é o seu. O software, depois de confirmar o endereço, deverá desactivar a detecção de endereço, limpando o bit ADDEN. O dispositivo Mestre continua o envio de dados de 8 bits. Todos os dados passando pela linha de transmissão, vão ser recebidos e reconhecidos apenas pelo Escravo já correctamente endereçado. Após receber o último byte, o Escravo deverá activar o bit AD- DEN. de maneira a poder detectar outra vez os endereços. 130

9 Registo TXSTA CSRC - Bit de selecção da origem do relógio. É apenas usado no modo síncrono. 1 - modo Mestre. Clock é gerado internamente pelo gerador de Baud Rate; 0 - modo Escravo. Clock é gerado por uma fonte externa. TX9 - Bit de activação de transmissão de 9 bits 1 - Transmissão a 9 bits 0 - Transmissão a 8 bits TXEN - Bit de activação da Transmissão 1 - Transmissão activa 0 - Transmissão desligada SYNC - Bit de selecção do modo da EUSART 1 - EUSART funciona no modo síncrono 0 - EUSART funciona no modo assíncrono SENDB - Bit de envio de caracter de break. Apenas usado em modo assíncrono, e apenas no caso de descobrir o standard do barramento LIN 1 - O envio do caracter Break activado 0 - O envio do caracter Break terminou BRGH - Bit de selecção de High Baud Rate (alta velocidade de relógio) no modo assíncrono. Não afecta a EUSART no modo síncrono. 131

10 1 - EUSART funciona em alta velocidade 0 - EUSART funciona em baixa velocidade TRMT - Bit de estado do Shift-Register de Transmissão 1 - Registo TSR está vazio 0 - Registo TSR está cheio TX9D - Nono bit de dados transmitidos. Pode ser usado para endereço ou para bit de paridade. Registo RCSTA SPEN - Bit de activação da porta Série 1 - Porta Série activa. Os pinos RX/DT e TX/CK são automaticamente configurados como entrada e saída, respectivamente 0 - Porta Série desactivada RX9 - Bit de activação da Recepção de 9 bits 1 - Recepção de 9 bits 0 - Recepção de 8 bits SREN - Bit de activação de Recepção singular. Usado apenas em modo síncrono, quando o microcontrolador funciona como Mestre 1 - Recepção singular activada 0 - Recepção singular desactivada 132

11 CREN - Bit de activação de Recepção contínua Modo Assíncrono: 1 - Recepção contínua activada 0 - Recepção contínua desactivada Modo Síncrono 1 - Recepção contínua activada, até o bit CREN ser limpo 0 - Recepção contínua desactivada ADDEN - Bit de activação de Detecção de Endereço 1 - Activa a detecção de endereço, com recepção a 9 bits 0 - Desactiva a detecção de endereço, e o nono bit pode ser usado como bit de paridade FERR - Bit de erro de Framing 1 - Na recepção, erro de Framing detectado 0 - Sem erro de Framing OERR - Bit de erro de Overrun 1 - Na recepção, erro de Overrun detectado 0 - Sem erro de Overrun RX9D - O nono bit dos dados recebidos, pode ser usado com endereço, ou bit de paridade BRG - Baud Rate Generator - Gerador de Relógio para a EUSART Se se olhar atentamente para o diagrama do receptor/transmissor assíncrono da EUSART, em ambos os casos, pode ver-se que o sinal de relógio do temporizador local BRG, é usado para a sincronização. A mesma fonte de relógio é usada no modo síncrono. Este temporizador consiste em dois registos de 8 bits, num total de 16 bits. 133

12 Gerador de Baud Rate da EUSART Um número escrito para estes dois registos, determina o Baud Rate - Velocidade da porta Série. Além do mais, ambos o bit BRGH do TXSTA e o bit BRGH16 do BAUDCTL, influenciam a frequência de relógio. A fórmula usada para calcular o Baud Rate, é dada pela tabela abaixo: Bits SYNC BRG1G BRGH BRG / EUSART Mode Baud Rate Formula bit / assíncrono Fosc / [64 (n + 1)] bit / assíncrono Fosc / [16 (n + 1)] bit / assíncrono Fosc / [16 (n + 1)] bit / assíncrono Fosc / [4 (n + 1)] 1 0 x 16-bit / assíncrono Fosc / [4 (n + 1)] 1 1 x 16-bit / assíncrono Fosc / [4 (n + 1)] As tabelas seguintes, contêem valores que devem ser escritos no registo SPBRG, e nos bits SYNC, BRGH e BRGH16, de maneira a obter Baud Rates padronizadas. As fórmulas usadas para determinar o Baurd Rate, são: 134

13 135

14 136

15 Registo BAUDCTL 137

16 ABDOVF - Flag de Overflow da detecção de Auto-Baud-Rate, é apenas usado no modo assíncrono, durante a detecção do baud rate 1 - Temporizador Auto Baud Rate chegou ao fim 0 - Temporizador Auto Baud Rate não chegou ao fim RCIDL - Flag de Recepção parada, apenas usado no modo assíncrono 1 - A recepção está parada 0 - O START bit foi recebido, e a recepção está em progresso. SCKP - Bit de selecção da polaridade do Relógio Síncrono Modo Assíncrono: 1 - Dados invertidos na transmissão no pino RC6/TX/CK 0 - Dados não invertidos na transmissão no pino RC6/TX/CK Modo Síncrono: 1 - Sincronização no flanco ascendente do relógio 0 - Síncronização no flanco descendente do relógio WUE - Bit que habilita o Wake-up ( acordar ) pela EUSART 1 - O receptor aguarda por um flanco descendente no pino RC7/RX/DT, para acordar o microcontrolador do modo Sleep 0 - O receptor funciona normalmente ABDEN - Bit de habilitação de Detecção Automática do Baud Rate, apenas em modo assíncrono 1 - Modo de detecção automática do baud rate está ligado. Este bit é automaticamente limpo aquando da detecção do baud rate 0 - Modo de detecção automática do baud rate está desligado 138

17 Resumidamente: Enviar dados pela EUSART em modo assíncrono: O baud rate deverá ser ajustado, pelos bits BRGH do registo TXSTA, e BRG16 do registo BAUDCTL, e pelos registos SPBRGH espbrg; O bit SYNC do TXSTA deverá ser limpo, e o bit SPEN do RCSTA deverá ser activado, de maneira a ligar a porta série; Na transmissão de 9 bits, o bit TX9 do TXSTA deverá ser activado; A transmissão de dados é habilitada, activando o bit TXEN do TXSTA. O bit TXIF do PIR1 é automaticamente activado; Se for necessário haver um interrupção, o bit TXIE do PIE1, e os GIE e PEIE do INTCON deverão ser activados; Na transmissão de 9 bits, o valor do nono bit deverá ser escrito no bit TX9D do TXSTA; A transmissão inicia quando se escreve no registo TXREG; Receber dados pela EURSAR em modo assíncrono: O baud rate deverá ser ajustado, pelos bits BRGH do registo TXSTA, e BRG16 do registo BAUDCTL, e pelos registos SPBRGH espbrg; O bit SYNC do TXSTA deverá ser limpo, e o bit SPEN do RCSTA deverá ser activado, de maneira a ligar a porta série; Se for necessário haver uma interrupção, o bit RCIE do PIE1, e os GIE e PEIE do INTCON deverão ser activados; Na recepção de 9 bits, o bit RX9 do RCSTA deverá ser activado; A recepção de dados deverá ser habilitada, activando o bit CREN do RXSTA; O registo RCSTA deverá ser lido, para tirar a informação de possiveis erros que ocorreram durante a transmisssão. Na recepção a 9 bits, o nono bit estará armazenado neste registo; O byte recebido e armazenado no registo RCREG, deverá ser lido. 139

18 Activar o modo de Detecção de Endereço: O baud rate deverá ser ajustado, pelos bits BRGH do registo TXSTA, e BRG16 do registo BAUDCTL, e pelos registos SPBRGH e SPBRG; O bit SYNC do TXSTA deverá ser limpo, e o bit SPEN do RCSTA deverá ser activado, de maneira a ligar a porta série; Se for necessário haver uma interrupção, o bit RCIE do PIE1, e os GIE e PEIE do INTCON deverão ser activados; O bit RX9 do RCSTA deverá ser activado; O bit ADDEN do RCSTA deverá ser activado, o que habilita que um caracter recebido, seja interpretado como endereço; A recepção de dados deverá ser habilitada, activando o bit CREN do RXSTA; Imediatamente após os 9 bits serem recebidos, o bit RCIF do PIR1 é automaticamente activado. Se habilitada, uma interrupção é gerada; O registo RCSTA deverá ser lido, para tirar a informação de possiveis erros que ocorreram durante a transmisssão. Na recepção a 9 bits, o nono bit estará armazenado neste registo; Os 8 bits recebidos e armazenados no registo RCREG, deverão ser lidos. Agora deve ser feita a verificação do endereço. Se coincidirem, é necessário limpar o bit ADDEN do RCSTA, o que possibilita a continuidade da recepção em 8 bits. 140

19 Modo Síncrono da EUSART O módulo MSSP - Master Sínchronous Serial Port, Porta Série Síncrona Mestre, é bastante útil, porque é ao mesmo tempo um dos mais complexos circuitos dentro do microcontrolador. Ele permite comunicações de alta velocidade entre o microcontrolador e periféricos externos, usando algumas linhas de I/O. É comum usá-lo para ligar a ecrãns LCD, conversores A/D, EEPROM s série, shift-registers, entre outros. A principal funcionalidade deste tipo de comunicações é a de ser síncrona, e óptimo para sistemas onde há um só Mestre, e um ou mais Escravos. O dispositivo Mestre tem os circuitos necessários para a geração do Baud Rate, e fornece o Relógio para todos os dispositivos do sistema. Os dispositivos Escravos, podem dessa maneira, eliminar o gerador de Relógio interno. O módulo MSSP funciona das seguintes maneiras: Modo SPI, Serial Peripheral Interface Modo I2C, Inter-Integrated Circuit Módulo MSSP 141

20 Como se pode ver na figura, um módulo MSSP representa metade do hardware necessário para estabelecer uma comunicação série, enquanto que a outra metade está presente no dispositivo com que se vai trocar a informação. Apesar dos módulos serem iguais em ambos os lados, os seus modos são essencialmente diferentes, dependendo se operam como Mestre ou Escravo: Se o microcontrolador a ser programado, controla outros dispositivos, então vai funcionar como Mestre. Um módulo definido como tal, vai gerar o relógio quando necessário, e apenas quando informação é enviada/recebida. Depende do Mestre, se a ligação é estabelecida, ou não. Se o microcontrolador a ser programado, é parte de um sistema periférico, então vai funcionar como dispositivo Escravo. Então, terá sempre de aguardar os pedidos por parte do Mestre. Modo SPI O modo de SPI permite o envio/recepção simultânea, de dados de 8 bits, usando 3 linhas I/O; SDO - Saída de dados série - linha de transmissão; SDI - Entrada de dados série - linha de recepção; SCK - Relógio série - linha de síncronização. Em conjunto com esta linha, se o microcontrolador trocar informação com vários periféricos, a quarta linha, SS, também pode ser usada. Ver figura abaixo. SS - Selecção de Escravo - um pino adicional usado para selecção de dispositivo. Está apenas activo se o microcontrolador está em modo Escravo. Quando opera em modo SPI, o módulo MSSP usa um total de 4 registos: SSPSTAT - registo de estado; 142

21 SSPCON - registo de controlo; SSPBUF - registo de armazenamento de dados; SSPSR - shift register (não disponivel directamente) Os primeiros três registos são possiveis de escrever/ler, e podem ser alterado a qualquer momento, enquanto que o quarto registo, como não está disponivel, é usado para converter os dados para formato série. Modo SPI Como pode ser visto na figura abaixo, o cerne do módulo SPI consiste em, dois registos ligados aos pinos para receber, transmitir e sincronizar. Modo SPI O Shift Register, SSPRS, é directamente ligado aos pinos do microcontrolador, e usado para transmissão de dados em formato série. O SSPRS tem a sua entrada e saída, e desloca os dados para dentro/fora do dispositivo. Por outras palavras, cada bit que aparece na entrada (linha de recepção) simultaneamente empurra outro bit para a saída (linha de transmissão). 143

22 O registo SSPBUF, é um bloco de memória para temporariamente armazenar a informação escrita no SSPRS, até que os dados recebidos estejam prontos. Após a recepção dos 8 bits de dados, esse byte é deslocado para o SSPBUF. Esta dupla memória dos dados recebidos, SSPBUF, permite ao próximo byte ser recebido, antes de ler os dados acabados de receber. Qualquer escrita no SSPBUF durante a transmissão/recepção de dados, é ignorada. Nomeadamente, se as configurações do modo forem esquecidas, a transferência de dados SPI significa que apenas se escreve e lê deste registo. Enquanto que o funcionamento do módulo em si, é automaticamente feito por hardware. Resumidamente: Antes de inicializar o SPI, é necessário especificar certos pontos: Modo Mestre, o pino SCK é a saída de relógio; Modo Escravo, o pino SCK é a entrada de relógio; Fase do bit de entrada, no meio ou no fim do ciclo de relógio, bit SMP; Flanco do relógio, bit CKE; Baud Rate, só no modo Mestre; Modo de selecção de Escravo, no modo Escravo apenas. Passo 1 O byte a transmitir, deve ser escrito para a memória temporária SSPBUF. Imediatamente depois, se o módulo SPI opera em modo Mestre, o microcontrolador vai automaticamente fazer os passos 2, 3 e 4. Se o módulo SPI opera como Escravo, o microcontrolador não vai fazer nenhum destes passos, até que o pino SCK detectar um sinal de relógio. 144

23 Passo 2 Este byte é agora deslocado para o registo SSPSR, e a memória temporária SSPBUF não é limpa. Passo 3 Sincronizado com o relógio de entrada, este byte é empurrado para o pino de saída, sendo o MSB primeiro, enquanto o registo é simultaneamente preenchido com bits do pino de entrada. No modo Mestre, o microcontrolador gera o relógio, enquanto o Escravo usa o relógio externo SCK. Passo 4 O registo SSPSR está preenchido, quando os 8 bits de dados forem recebidos. É indicado activando os bits BF e SSPIF. O byte recebido é automaticamente movido do SSPSR para o SSPBUF. Como a transferência é feita automaticamente, o programa principal é normalmente executado, enquanto a transferência está em progresso. Nesse caso, a função do bit SSPIF é gerar uma interrupção, quando a transmissão está completa. Passo 5 Finalmente, o byte armazenado no SSPBUF está pronto a ser usado, e movido para qualquer registo disponivel. 145

24 Modo I2C O modo I2C é especialmente útil quando, o microcontrolador e um circuito integrado com o qual o micro deverá trocar informação, estiverem montados no mesmo sistema. Esta forma de transmissão de dados é comum a outros microcontroladores, ou circuitos integrados especializados, tais como memórias, sensores de temperatura, expansores de porta, relógios em tempo-real, etc. Similarmente ao SPI, a transferência de dados por I2C é síncrona e bidireccional. Desta vez, apenas dois pinos são usados para a transferência de dados. Estes são o SDA, dados série, e o SCL, relógio série. O programador deve configurar estes pinos como entradas/saídas, através dos bits do TRISC. Provavelmente não é directamente perceptivel, mas observando regras particulares (protocolos), este modo possibilita que 122 dispositivos diferentes estajam simultaneamente ligados, usando apenas dois pinos I/O. Funciona da seguinte maneira; o relógio necessário para sincronizar a operação de ambos os dispositivos, é sempre gerado pelo Mestre. A frequência de relógio mais habitual é de 100KHz, mas não há limite no caso de frequência mínima. Quando o Mestre e Escravo estão sincronizados com o relógio, toda a troca de dados é sempre iniciada pelo Mestre. Assim que o módulo MSSP está activo, fica a aguardar uma condição de Start. Primeiro, o Mestre envia o bit de Start, depois o endereço de 7 bits do Escravo, e finalmente o bit que especifica se vai ler ou escrever no Escravo. A seguir ao bit de Start, os oito bits são enviados para o registo SSPSR. Todos os Escravos partilham a linha de transmissão, e vão simultaneamente receber o primeiro byte, mas apenas um deles tem o endereço coincidente. Configuração Mestre e Escravo 146

25 Depois do primeiro byte ter sido enviado, o Mestre entra em modo de recepção, e aguarda o ACK - Acknowledge (confirmação) do Escravo com o endereço coindicente. Se o Escravo envia um ACK lógico 1, a transferência vai continuar até o Mestre enviar o bit de Stop. Esta é uma simples explicação de como dois dispositivos comunicam. Se necessário, este microcontrolador é capaz de controlar situações mais complicadas, onde 1024 dispositivos diferentes, partilhados por diferentes Mestres, estão ligados. Transferência de Dados A figura em baixo, mostra o diagrama de blocos do módulo MSSP no modo I2C: 147

26 Diagrama de blocos do módulo MSSP, em modo I2C O módulo usa estes registos, para trabalhar em I2C. SSPCON - registo de controlo 1 SSPCON2 - registo de controlo 2 SSPSTAT - registo de estado SSPBUF - registo de memória temporária para transmissão/recepção SSPSR - registo Shift-Register (não directamente acessível) SSPADD - registo de endereço SSPMSK - registo de máscara. 148

27 Registo SSPSTAT SMP - Bit de amostragem Modo SPI Mestre, este bit indica a fase dos dados 1 - O estado lógico é lido no fim do ciclo de relógio, 0 - O estado lógico é lido no meio do ciclo de relógio. Modo SPI Escravo. Este bit deve estar limpo, quando se usa SPI Escravo Modo I2C, Mestre ou Escravo 1 - Slew Rate - Controlo de interferências desligado, para velocidades de 100KHz; 0 - Slew Rate - Controlo de interferências ligado, para velocidades de 400KHz ou maiores. CKE - Bit de selecção do flanco de relógio CKP=0: 1 - Os dados são transmitidos no flanco ascendente; 0 - Os dados são transmitidos no flanco descendente. CKP=1: 1 - Os dados são transmitidos no flanco descendente. 0 - Os dados são transmitidos no flanco ascendente; D/A - bit de Dados/Endereço, é usado no modo I2C apenas 1 - Indica que o último byte recebido ou transmitido, foi de dados; 0 - Indica que o último byte recebido ou transmitido, foi de endereço. P - O bit de Stop, é usado no modo I2C apenas 1 - O Stop bit foi detectado; 149

28 0 - O Stop bit não foi detectado; S - Bit de Start, é usado no modo I2C apenas 1 - O bit de Start foi detectado; 0 - O bit de Start não foi detectado; R/W - Bit de Escrita/Leitura, usado em I2C apenas. Este bit guarda a informação R/W a seguir ao endereço. Só é válido desde a coincidência de endereço, até ao próximo bit de Start, Stop ou não-ack. I2C Escravo: 1 - Ler dados; 0 - Escrever dados. I2C Mestre: 1 - Transmissão em progresso; 0 - Transmissão parada. UA - Bit de refrescamento do endereço. É usado no modo de 10 bits de I2C. 1 - Indica que é necessário fazer o refrescamento do endereço no registo SSPADD; 0 - O endereço no SSPADD está correcto, e não precisa de ser refrescado. BF - Bit de estado do Buffer - memória intermédia temporária Durante a recepção em SPI ou I2C: 1 - Recepção completa. O SSPBUF está completo; 0 - Recepção não completa. O SSPBUF está vazio. Durante a transmissão em SPI ou I2C: 1 - Transmissão de dados em andamento (não inclui os bits ACK e STOP); 0 - Transmissão de dados completa (não inclui os bits ACK e STOP). 150

29 Registo SSPCON WCOL - bit de detecção de Colisão de Escrita 1 - Colisão detectada. Uma escrita para o SSPBUF foi tentada, enquanto que a condição I2C não era válida para uma transmissão se iniciar; 0 - Não houve colisão. SSPOV - Bit indicador de Overflow de Recepção 1 - Um novo byte foi recebido, enquanto o SSPSR continha o byte anterior. Como não há espaço para a recepção dos dados, um destes dois bytes deve ser limpo. Neste caso, o byte dentro do SSPSR é perdido; 0 - Dados série correctamente recebidos. SSPEN - Bit que habilita a porta série síncrona, e inicializa o módulo MSSP: No modo SPI: 1 - Liga módulo MSSP e configura os pinos SCK, SDO, SDI e SS, para a porta série; 0 - Desliga módulo MSSP e configura estes pinos como portas I/O. No modo I2C: 1 - Liga módulo MSSP e configura os pinos SDA e SCL, para a porta série; 0 - Desliga módulo MSSP e configura estes pinos como portas I/O. CKP - Bit de selecção da polaridade do Relógio, não usado em I2C Mestre No modo SPI: 1 - Modo de descanso para o relógio, é nível lógico alto; 0 - Modo de descanso para o relógio, é nível lógico baixo. No modo I2C Escravo: 151

30 1 - Habilita o relógio; 0 - Mantém o relógio a estado lógico 0, para dar mais tempo à estabilização dos dados. SSPM3-SSPM0 - Bits de selecção da porta série Síncrona. O modo é definido por estes três bits: SSPM3 SSPM2 SSPM1 SSPM0 Mode SPI Mestre, clock = Fosc/ SPI Mestre, clock = Fosc/ SPI Mestre, clock = Fosc/ SPI Mestre, clock = (saída TMR)/ SPI Escravo, pino SS de controlo ligado SPI Escravo, pino SS de controlo desligado, SS pode ser usado como pino I/O I²C Escravo, endereço de 7-bit usado I²C Escravo, endereço de 10-bit usado I²C Mestre, clock = Fosc / [4(SSPAD+1)] Máscara usada no modo I²C Escravo Não usado Modo controlado I²C Mestre Não usado Não usado I²C Escravo, endereço de 7-bit usado, bits START e STOP activam a interrupção I²C Escravo, endereço de 10-bit usado, bits START e STOP activam a interrupção Registo SSPCON2 152

31 GCEN - Bit de habilitação de Chamada Geral No modo I2C Escravo apenas: 1 - Habilita uma interrupção, quando uma chamada geral de endereço 0x000 é recebida no SSPSR; 0 - Chamada geral de endereço desligado. ACKSTAT - Bit de estado de ACKnowledge - confirmação No modo I2C Mestre transmissão apenas: 1 - ACK não foi recebido do Escravo; 0 - ACK foi recebido do Escravo. ACKDT - Bit de ACKnowledge No modo I2C Mestre recepção apenas: 1 - Não houve ACK; 0 - Houve ACK. ACKEN - Bit de habilitação de ACKnowledge No modo I2C Mestre recepção apenas: 1 - Inicia condição ACK nos pinos SDA e SCL, e transmite bit ACKDT. É automaticamente limpo por hardware; 0 - Condição ACK não iniciada. RCEN - Bit habilitação da Recepção No modo I2C Mestre apenas: 1 - Possibilita a recepção no modo I2C; 0 - Recepção desligada. PEN - Bit de habilitação da condição de STOP No modo I2C Mestre apenas: 1 - Inicia uma condição de STOP nos pinos SDA e SCL. Seguidamente, este bit é automaticamente limpo por hardware; 0 - Condição de STOP não iniciada. 153

32 RSEN - Bit de habilitação da condição de Repetição de START No modo I2C Mestre apenas: 1 - Inicia uma condição de START nos pinos SDA e SCL. Seguidamente, este bit é automaticamente limpo por hardware; 0 - A repetição de START não é iniciada. SEN - Bit de habilitação de condição de START ligada/prolongada (Enabled/Stretch) No modo I2C Mestre apenas: 1 - Inicia uma condição de START nos pinos SDA e SCL. Seguidamente, este bit é automaticamente limpo por hardware; 0 - A condição de START não é iniciada. I2C em modo Mestre O caso mais comum é quando o microcontrolador funciona como Mestre, e os periféricos como Escravos. Esta é a razão de apenas se falar aqui deste modo. Também se vai considerar que o endereço é de 7 bits, e o sistema electrónico só tem um microcontrolador, ou um só mestre. De maneira a ligar o módulo MSSP neste modo, é necessário fazer o seguinte: Configurar o Baud Rate, registo SSPADD; Configurar o Slew Rate - Controlo de interferências, bit SMP no registo SSPSTAT; Seleccionar o modo, registo SSPCON. Depois destes passo feitos, e do módulo ter sido ligado pelo bit SSPEN do SSPCON, deverá esperar-se pela electrónica interna indicar que está pronta para transmissão: bit SSPIF do registo PIR1 activado. Este bit deverá ser limpo por software, e seguidamente o microcontrolador está pronto a iniciar uma comunicação com os periféricos. 154

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