A7-0059/83. Justificação

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1 A7-0059/83 83 Carl Schlyter em nome do Grupo Verts/ALE Considerando 16-A (novo) (16-A) Segundo as recomendações da Organização Mundial de Saúde, os lactentes com baixo peso à nascença devem ser alimentados com o leite da própria mãe. Não obstante, uma pequena percentagem dos lactentes com baixo peso à nascença e dos prematuros pode ter necessidades nutricionais específicas que nem sempre podem ser satisfeitas pelo leite materno nem pelas fórmulas normais para lactentes. Os alimentos para esses lactentes devem respeitar as regras aplicáveis aos alimentos para fins medicinais, quando este tipo de alimento é escolhido como a fórmula mais adequada, tendo em conta a situação médica específica da criança. As fórmulas destinadas a lactentes com baixo peso à nascença ou a prematuros devem, em qualquer caso, respeitar as exigências da Diretiva 2006/141/CE. Justificação A proteção da amamentação deste grupo de crianças vulneráveis é particularmente importante. A percentagem de lactentes com baixo peso à nascença e de prematuros que se considera poderem necessitar de suplementos vitamínicos e minerais para além do leite materno, principalmente aqueles que têm um peso muito baixo à nascença, é muito pequena

2 (por exemplo, no Reino Unido, o número de crianças com um peso abaixo dos 1500g representa 1% de todos os nascimentos). Se a formulação do relatório ENVI permanecer inalterada, poderá ser interpretada como se os lactentes com baixo peso à nascença e os prematuros precisassem, em geral ou com grande frequência, de fórmulas especiais. Ora tal não é o caso e a OMS recomenda claramente que os lactentes com baixo peso à nascença sejam alimentados com o leite da própria mãe.

3 A7-0059/84 84 Carl Schlyter em nome do Grupo Verts/ALE Artigo 10 n.º 2 alínea b) (b) Requisitos relativos à utilização de pesticidas em produtos agrícolas destinados à produção desses alimentos e relativos aos resíduos de pesticidas nesses alimentos; (b) Requisitos relativos às restrições de utilização de pesticidas em produtos agrícolas destinados à produção desses alimentos e relativos aos resíduos de pesticidas nesses alimentos; estes requisitos incluem uma proibição da utilização de pesticidas que contêm substâncias ativas, agentes de proteção ou agentes sinérgicos que, ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, são classificados mutagénicos das categorias 1A ou 1B, cancerígenos das categorias 1A ou 1B, tóxicos para a reprodução das categorias 1A ou 1B, considerados como possuindo propriedades desreguladoras do sistema endócrino suscetíveis de causar efeitos prejudiciais nos seres humanos, ou substâncias ativas aprovadas como «candidatas para substituição" nos termos do artigo 24.º do Regulamento (CE) n º 1107/2009 para a produção dos alimentos referidos no artigo 1.º, n.º 1, alíneas a) e b). Justificação Para além dos requisitos gerais sobre a utilização de pesticidas previstos no artigo 9.º do

4 relatório ENVI, devem ser aplicadas regras mais rigorosas aos alimentos para lactentes e crianças jovens. Os lactentes e as crianças jovens são especialmente sensíveis aos desreguladores endócrinos ou outras substâncias tóxicas. Esses produtos químicos não devem, por conseguinte, ser utilizados no processo de produção.

5 A7-0059/85 85 Carl Schlyter em nome do Grupo Verts/ALE Artigo 10 n.º 3-A (novo) 3-A. A publicidade às fórmulas para lactentes e fórmulas de transição deve permitir aos consumidores estabelecer uma clara distinção entre fórmulas para lactentes e fórmulas de transição e evitar qualquer risco de confusão entre essas categorias de produtos. Os Estados- Membros têm o direito de continuar a restringir ou proibir a publicidade aos alimentos para lactentes e crianças jovens. Justificação Atualmente, a Diretiva 2006/141/CE da Comissão relativa às fórmulas para lactentes e fórmulas de transição restringe a publicidade às fórmulas para lactentes. Os consumidores, contudo, podem ser induzidos em erro, atendendo a que, por vezes, é difícil distinguir as fórmulas para lactentes das fórmulas de transição. Para não sugerir vantagens na utilização de alimentos especiais para crianças numa dieta normal adequada às crianças, deve ser conferida aos Estados-Membros a possibilidade de restringirem ainda mais a publicidade aos alimentos destinados a lactentes ou crianças jovens.

6 A7-0059/86 86 Daciana Octavia Sârbu em nome do Grupo S&D Artigo 10 n.º 3-A (novo) 3-A. A publicidade a fórmulas para lactentes e fórmulas de transição deve restringir-se a publicações especializadas em cuidados infantis e publicações científicas e deve conter apenas informações de natureza científica e factual. Os Estados-Membros podem ainda restringir ou proibir tal publicidade. A publicidade às fórmulas para lactentes e fórmulas de transição deve permitir aos consumidores estabelecer uma clara distinção entre fórmulas para lactentes e fórmulas de transição e evitar qualquer risco de confusão entre essas categorias de produtos.

7 A7-0059/87 87 em nome do Grupo ALDE Esther de Lange em nome do Grupo PPE Carl Schlyter em nome do Grupo Verts/ALE Julie Girling em nome do Grupo ECR Kartika Tamara Liotard em nome do Grupo GUE/NGL Artigo 11 n.ºs 1 e 2 Artigo 11 Artigo 11 Lista da União de substâncias autorizadas 1. Podem ser adicionados aos alimentos referidos no artigo 1.º, n.º 1, vitaminas, aminoácidos e outras substâncias, desde que satisfaçam as seguintes condições: a) Não representam, com base nos dados científicos disponíveis, uma preocupação em termos de segurança para a saúde dos consumidores; e Estabelecimento de uma lista de substâncias autorizadas 1. Tendo em conta as Diretivas 2006/141/CE e 2006/125/CE e o Regulamento (CE) n.º 953/2009, são atribuídas à Comissão competências para adotar, o mais tardar até... [2 anos após a data de entrada em vigor do presente regulamento], atos delegados em conformidade com o artigo 15.º, com vista a inserir no anexo -1 uma lista de vitaminas, minerais e outras substâncias que podem ser adicionadas a cada categoria de alimentos enumerados no artigo 1.º, n.º 1.

8 b) Estejam disponíveis para utilização pelo corpo humano. 2. Até [2 anos após a data de entrada em vigor do presente regulamento], a Comissão estabelece, e posteriormente atualiza, uma lista da União de substâncias autorizadas que satisfazem as condições do n.º 1, por meio de regulamentos de execução. A introdução de uma substância na lista da União inclui uma especificação da substância e, se for caso disso, determina as condições de utilização e os critérios de pureza aplicáveis. Esses regulamentos de execução são adotados nos termos do procedimento de exame referido no artigo 14.º, n.º 2. Por razões devidamente justificadas de urgência extrema relacionada com riscos para a saúde emergentes, a Comissão adota atos de execução imediatamente aplicáveis que atualizam a lista da União em conformidade com o artigo 14.º, n.º Podem ser adicionados aos alimentos referidos no artigo 1.º, n.º 1, vitaminas, aminoácidos e outras substâncias, desde que satisfaçam as seguintes condições: a) Não representem, com base nos dados científicos disponíveis, geralmente aceites e avaliados pelos pares, uma preocupação em termos de segurança para a saúde dos consumidores; b) Estejam disponíveis para utilização pelo corpo humano. (b-a) Sejam adequados à utilização nutricional a que se destinam; (b-b) Produzam, com base em provas científicas geralmente aceites, efeitos nutricionais e/ou fisiológicos. 2-A. No caso das substâncias referidas no n.º 2 que constituem nanomateriais artificiais aplicam-se as seguintes condições adicionais: (a) A condição prevista no n.º 2, alínea a),

9 tenha sido demonstrada com base em métodos de ensaio adequados; e b-a) O seu valor nutricional e a adequação às pessoas a quem se destinam tenham sido comprovados. (A substituição da expressão "lista da União" por "Anexo -1"aplica-se a todo o texto. A adoção da presente alteração impõe adaptações técnicas em todo o texto). (O n. 1 do texto da Comissão passou a ser o n.º 2 e o n.º 2 do texto da Comissão passou a ser o n.º 1, com modificações.) Justificação Por motivos de segurança jurídica e de transparência, as vitaminas, os minerais e outras substâncias devem ser incluídas no anexo do regulamento e não num documento que não seja parte integrante do mesmo. Desta forma, o regulamento será permanentemente atualizado e revisto (de maneira automática, após a inclusão de uma substância). Elaborar uma lista separada seria, portanto, inútil. O anexo deve ser completado e atualizado mediante atos delegados. Atendendo a que no artigo 4.º, nº 3, da Diretiva 2009/39/CE foi utilizado o procedimento de regulamentação com controlo para estabelecer e atualizar a lista, o que garantia que o Parlamento pudesse "vetar" uma inclusão ou atualização, o PE não pode aceitar a utilização de atos de execução, que não preveem essa possibilidade, para precisamente o mesmo poder de estabelecer e atualizar a lista de substâncias.