ANEXO I MINUTA DE PROJETO DE LEI ORGÂNICA DA SEGURANÇA PÚBLICA PROJETO DE LEI Nº DE 2015
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- Júlia Camelo Barroso
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1 ANEXO I MINUTA DE PROJETO DE LEI ORGÂNICA DA SEGURANÇA PÚBLICA PROJETO DE LEI Nº DE 2015 Dispõe sobre o funcionamento dos órgãos de segurança pública. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO XX DO REGISTRO DA OCORRÊNCIA E INÍCIO DA PERSECUÇÃO PENAL Seção I Da Autoridade Policial Art. XX Considera-se autoridade policial, para todos os fins, o agente do Poder Público que ocupa cargo e exerce funções policiais, investido legalmente para atuar nas atividades de polícia administrativa ou polícia judiciária. Seção II Do registro da ocorrência Art. XX É dever de todo policial ou agente público competente registrar em boletim de ocorrência as infrações penais ou administrativas que presenciar, bem como as que lhe forem comunicadas pela vítima, por testemunha ou por qualquer pessoa que venha a tomar conhecimento do ocorrido. 1º O registro deverá ser realizado pelo primeiro policial ou agente público competente que presenciar ou receber a solicitação de registro da infração, podendo ser iniciado no atendimento telefônico de emergências dos órgãos de policiamento ostensivo, eletronicamente ou via internet. 2º O boletim de ocorrência deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I - data, hora, local da ocorrência, e unidade policial ou órgão responsável;
2 II - nome, posto, cargo ou função e número do registro do policial ou agente público competente e do perito, quando houver; III - nome, idade, número de registro civil e endereço residencial de todas as vítimas, testemunhas e suspeitos ou presos, assim como os sinais físicos característicos destes últimos, quando possível; IV - narração do fato com todas as circunstâncias, e classificação da infração penal ou administrativa vislumbrada pelo policial ou agente público competente responsável pelo atendimento ou pela prisão ou apreensão; e V indicação do tipo penal, quantidade, cor e marca das armas, veículos e objetos apreendidos, furtados, roubados ou danificados, quando for o caso. 3º Ainda que, diante das informações, não seja possível concluir qual delito tenha sido cometido, deve ser indicado o tipo penal provável, registrada a ressalva no campo das observações. 4º A qualquer momento, após receber o boletim de ocorrência, o órgão responsável poderá rever e alterar a classificação penal do fato atribuída pelo policial ou agente público competente que efetuou o registro. 5º Os órgãos policiais federais, estaduais e do Distrito Federal deverão possuir numerador único de boletins de ocorrências e compartilhá-los entre si e com o órgão do Ministério Público competente, preferencialmente de forma eletrônica, vinculado ao numerador único nacional administrado pelo SINESP. 6º Os bancos de dados de registros criminais serão administrados pela União, Estados e Distrito Federal, de acordo com a respectiva competência e circunscrição, e transmitidos ao SINESP para a formação do sistema nacional de estatísticas criminais. 7º O número registrado no Boletim de Ocorrência deverá acompanhar a instauração do inquérito, a denúncia e o processo, que constarão em campo próprio no banco de dados do SINESP. Seção III Do Termo Circunstanciado de Ocorrência Art. XX Nas situações onde for constatada a prática de infração penal de menor potencial ofensivo, a autoridade policial lavrará o competente Termo Circunstanciado de Ocorrência, encaminhando-o ao juizado competente, na
3 forma prevista nas Leis nº 9.099, de 26 de setembro de 1995 e nº , de 12 de julho de Parágrafo único. Havendo impossibilidade circunstancial de atuação concomitante de diversas infrações, a autoridade policial deverá, conforme diretrizes institucionais, dar prioridade àquelas de maior potencial ofensivo. Seção IV Do Auto de Prisão em Flagrante Art. XX Nas situações em que for constatado o flagrante delito de crimes de maior potencial ofensivo, a autoridade policial, nos termos do art. XX desta lei, (conceito de autoridade policial) realizará a lavratura de Auto de Prisão em Flagrante, de acordo com os procedimentos previstos nos arts. 301 a 310 do Código de Processo Penal. 1º Durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, o preso ficará recolhido em unidade policial, sob a custódia da autoridade policial que presidir o procedimento. 2º Os termos de apresentação e apreensão de objetos serão lavrados pela autoridade policial competente. 3º Tão logo findem os procedimentos referentes à lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, as partes serão encaminhadas ao titular da ação penal, que formalizará o feito junto ao juízo competente. 4º Na hipótese da autoridade policial constatar a existência de excludente de ilicitude, não imporá prisão em flagrante ao autor do fato, comunicando ao juiz as razões. CAPÍTULO XX DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA Seção I Da Polícia Federal Art. XX A Polícia Federal é órgão permanente, estruturado em carreira, organizado e mantido pela União, essencial à segurança pública e integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça.
4 Art. XX São competências da Polícia Federal: I exercer as funções de Polícia Judiciária e de investigação criminal no âmbito da União, ressalvada a competência dos órgãos de polícia judiciária militar; II - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas fundações públicas, autarquias e empresas públicas; III - atuar, com exclusividade, perante a Organização Internacional de Polícia Criminal - INTERPOL e outras organizações internacionais de natureza policial, ressalvadas as competências do Ministério das Relações Exteriores; IV - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; V - efetuar o controle e a fiscalização sobre produtos, insumos e precursores químicos de drogas; VI - prevenir e reprimir o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; VII - apurar as infrações penais contra a ordem tributária federal, a ordem econômico-financeira, a organização do trabalho e o sistema financeiro; VIII - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, ressalvadas as competências das Forças Armadas; IX - apurar infrações de ingresso e permanência irregular de estrangeiros em território nacional; X - apurar infrações penais cometidas a bordo de navios e aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; XI - organizar, executar e manter os serviços de registro, cadastro, controle e fiscalização de armas de fogo, ressalvadas as competências das Forças Armadas, além de conceder e expedir porte nacional de arma, permitida a delegação a órgãos dos Estados e do Distrito Federal; XII - reprimir e apurar crimes políticos e eleitorais;
5 XIII - exercer as funções de polícia judiciária eleitoral; XIV - apurar infrações que envolvam disputa sobre direitos indígenas; XV - apurar os crimes contra os direitos humanos de competência da Justiça Federal; XVI - apurar infrações penais cometidas contra o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural da União; XVII - apurar outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição, segundo se dispuser em lei; XVIII - coordenar a prevenção e repressão da turbação e do esbulho possessório em prédios públicos federais e demais propriedades, rurais ou urbanas, pertencentes à União; XIX - auxiliar na segurança pessoal do Presidente da República, do Vice- Presidente da República e respectivos familiares, e dos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República, a pedido do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; XX - coordenar e executar a segurança pessoal: a) dos demais Chefes dos Poderes da União, quando por eles solicitado ao Ministro de Estado da Justiça; b) dos Ministros de Estado, por determinação do Ministro de Estado da Justiça; e c) de Chefe de Missão Diplomática Brasileira no exterior, por solicitação do Ministro de Estado das Relações Exteriores, com autorização do Ministro de Estado da Justiça, no caso de a missão não ter sido atribuída às Forças Armadas; XXI - auxiliar na segurança de Chefe de Missão Diplomática acreditado junto ao governo brasileiro e de outros dignitários estrangeiros em visita ao País, por solicitação do Ministério das Relações Exteriores, com autorização do Ministro de Estado da Justiça;
6 XXII - exercer, com exclusividade, as funções de Polícia Judiciária e a investigação criminal no âmbito da persecução penal internacional; XXIII - fiscalizar e supervisionar o cumprimento das normas de segurança para estabelecimentos bancários; XXIV - credenciar empresas de segurança privada e de transporte de valores, autorizar seu funcionamento e fiscalizar e supervisionar suas atividades, na forma da lei, permitida a delegação a órgãos estaduais e do Distrito Federal; XXV - realizar ações de inteligência e de contra-inteligência policial, objetivando a prevenção e a repressão criminal; XXVI - realizar coleta, busca e análise de dados de interesse policial, destinados a orientar o planejamento e a execução de suas competências, na forma da lei; XXVII - exercer as atividades de perícia criminal oficial da União; XXVIII - realizar, no âmbito da atividade de Polícia Judiciária da União, a atividade de identificação humana, necessária à segurança pública, aos procedimentos pré-processuais e aos processos judiciais; XXIX - implementar, coordenar e controlar o sistema nacional de identificação criminal, promovendo a integração entre os órgãos de segurança pública; XXX - implementar, coordenar e controlar a expedição de: a) documentos de viagem e passaportes, ressalvada a competência do Ministério das Relações Exteriores; b) registro nacional de estrangeiro; c) carteira nacional de trabalhador em segurança privada; d) carteira funcional de servidor do quadro da Policia Federal; e e) outras hipóteses previstas em regulamento; XXXI - prevenir e reprimir os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
7 XXXII - manter e gerenciar banco nacional de perfis genéticos para fins de investigação criminal; e XXXIII - apurar outras infrações penais por determinação do Ministro de Estado da Justiça, no âmbito de suas competências. Parágrafo único. As funções institucionais da Polícia Federal serão desempenhadas exclusivamente por integrantes de seus quadros. Seção II Da Polícia Rodoviária Federal Art. XX A Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira de cargo único, de nível superior, essencial à segurança pública, destina-se ao patrulhamento nas rodovias e estradas federais, compreendendo a realização de ações de prevenção e manutenção da ordem pública, incolumidade das pessoas e do patrimônio, ações de enfrentamento às infrações penais e demais ações afetas à segurança pública, mediante o exercício do poder e da atividade de polícia nas áreas de interesse da União e, privativamente, de autoridade e de polícia de trânsito na circunscrição das rodovias e estradas federais. Art. XX Compete à Polícia Rodoviária Federal para efetivação de seu mister institucional no âmbito das rodovias e estradas federais: I planejar, coordenar e executar ações de policiamento; II planejar, coordenar, executar, bem como promover ações de prevenção de acidentes de trânsito; III executar e promover ações de orientação e educação para a segurança do trânsito; IV exercer as funções de autoridade policial e autoridade de trânsito, cabendo-lhe: a) planejar e executar a fiscalização de trânsito, autuar infratores, adotar medidas administrativas cabíveis, expedir notificações e aplicar penalidades;
8 b) planejar, autorizar, realizar e fiscalizar o serviço de batedor de veículos de cargas superdimensionadas, indivisíveis ou perigosas; c) realizar serviço de remoção e guarda de veículos e cargas; d) cobrar e arrecadar as multas que aplicar por infrações de trânsito, as custas de processos administrativos para imposição de penalidades e os valores decorrentes dos serviços que prestar, conforme regulamentação; e) gerir o Fundo Federal de Segurança Rodoviária, destinando no início de todo exercício fiscal o equivalente a cinco por cento do valor arrecadado para o Instituto Nacional do Trânsito Seguro (INTRASEG) a ser criado por lei específica do Poder Executivo Federal; f) alienar os bens sob sua guarda e não reclamados por seus proprietários na forma da lei; g) realizar as atividades de atendimento de acidente de trânsito, socorro às vítimas, confecção de boletim de ocorrência, perícia de local de acidente, análise de disco diagrama ou similar, teste de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em lei ou regulamento, imprescindíveis à completa elucidação dos acidentes e crimes de trânsito ocorridos nas rodovias e estradas federais. h) assegurar a livre circulação nas rodovias e estradas federais, inclusive mediante o controle e a restrição ao trânsito de veículos; i) informar ao órgão responsável pela manutenção, conservação e sinalização das vias as situações que possam comprometer a segurança do trânsito, solicitando as providências necessárias, podendo adotar medidas emergenciais, inclusive as de interdição da via e de embargo de obras e instalações não autorizadas; j) analisar as solicitações e conceder autorização, quando for o caso, para a realização de eventos à margem das rodovias e estradas federais. V promover e participar da integração dos órgãos nacionais e internacionais relacionados com a segurança pública, viária e de transportes; VI lavrar termo circunstanciado de ocorrência nas hipóteses previstas em lei, encaminhando-o à autoridade competente;
9 VII integrar missão diplomática brasileira, por solicitação do Ministro de Estado das Relações Exteriores, com autorização do Ministro de Estado da Justiça; VIII assessorar o chefe da missão diplomática brasileira em assuntos de segurança pública e viária no âmbito internacional. IX auxiliar na escolta e segurança dos deslocamentos do Presidente da República, Chefes de Estado e demais autoridades públicas, quando necessário e sob a coordenação do órgão competente; X atuar no planejamento e executar o serviço de batedor nos deslocamentos do Presidente da República, Vice-Presidente da República, Chefes de Estado, delegações internacionais e demais autoridades equiparadas; XI prevenir e enfrentar a prática de infrações penais, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência, em especial: os crimes de trânsito; tráfico de drogas, armas e seres humanos; contrabando e descaminho; exploração sexual infanto juvenil e de trabalho em condições análogas a de escravidão e crimes contra o meio ambiente; XII realizar atividades de inteligência inerentes às suas atribuições ou por requisição das autoridades competentes; XIII - Produzir informação de natureza investigativa, inclusive pericial, capaz de subsidiar o titular da ação penal nos crimes de trânsito e demais crimes ocorridos ou flagranciados nas vias terrestres federais; XIV - Conduzir flagranciados em crimes de trânsito ou nos demais crimes nas vias terrestres federais, prioritariamente, para o titular da ação penal ou para uma delegacia de polícia judiciária, na ausência do primeiro. XV - Mediante requisição ministerial, produzir informação de natureza investigativa, inclusive pericial, capaz de subsidiar o titular da ação penal nos crimes de trânsito e demais crimes ocorridos ou flagranciados fora dos limites das vias terrestres federais; XVI apurar e punir, na forma da lei, as infrações administrativas de seus servidores; XVII realizar processos de recrutamento, seleção, lotação, remoção, formação continuada e especialização dos seus servidores, bem como as
10 demais atividades de ensino necessárias ao pleno cumprimento das atribuições pelos seus servidores; XVIII atuar em ações de defesa civil, conforme a política nacional de proteção e defesa civil (PNPDEC). Seção III Da Polícia Ferroviária Federal Art. XX A Polícia Ferroviária Federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira de cargo único, de nível superior, essencial à segurança pública, destina-se ao patrulhamento nas ferrovias federais, compreendendo a realização de ações de prevenção e manutenção da ordem pública, incolumidade das pessoas e do patrimônio, ações de enfrentamento às infrações penais e demais ações afetas à segurança pública, mediante o exercício do poder e da atividade de polícia nas áreas de interesse da União e, privativamente, de autoridade policial na circunscrição das ferrovias federais. Art. XX Compete à Polícia Ferroviária Federal para efetivação de seu mister institucional no âmbito das ferrovias federais: I planejar, coordenar e executar ações de policiamento; II planejar, coordenar, executar, bem como promover ações de prevenção de acidentes; III executar e promover ações de orientação e educação para a segurança ferroviária; IV exercer as funções de autoridade policial nas ferrovias federais, cabendolhe: a) planejar e executar a fiscalização de tráfego ferroviário, autuar infratores, adotar medidas administrativas cabíveis, expedir notificações e aplicar penalidades; b) planejar, autorizar, realizar e fiscalizar o serviço de transporte de cargas e passageiros; c) realizar serviço de remoção e guarda de locomotivas e cargas, na esfera de sua competência;
11 d) cobrar e arrecadar as multas que aplicar por infrações às normas de tráfego ferroviário, as custas de processos administrativos para imposição de penalidades e os valores decorrentes dos serviços que prestar, conforme regulamentação; f) alienar os bens sob sua guarda e não reclamados por seus proprietários na forma da lei; g) realizar as atividades de atendimento de acidente ferroviário, socorro às vítimas, confecção de boletim de ocorrência, perícia de local de acidente e outros procedimentos estabelecidos em lei ou regulamento, imprescindíveis à completa elucidação dos acidentes e crimes ocorridos nas ferrovias federais. h) assegurar a livre circulação nas ferrovias federais; i) informar ao órgão responsável pela manutenção, conservação e sinalização das vias ferroviárias as situações que possam comprometer a segurança do trânsito, solicitando as providências necessárias, podendo adotar medidas emergenciais, inclusive as de interdição da via e de embargo de obras e instalações não autorizadas; j) analisar as solicitações e conceder autorização, quando for o caso, para a realização de eventos à margem das ferrovias federais. V promover e participar da integração dos órgãos nacionais e internacionais relacionados com a segurança pública, ferroviária e de transportes; VI lavrar termo circunstanciado de ocorrência nas hipóteses previstas em lei, encaminhando-o à autoridade competente; VII integrar missão diplomática brasileira, por solicitação do Ministro de Estado das Relações Exteriores, com autorização do Ministro de Estado da Justiça; VIII assessorar o chefe da missão diplomática brasileira em assuntos de segurança pública e ferroviária no âmbito internacional. IX prevenir e enfrentar a prática de infrações penais, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência, em especial: tráfico de drogas, armas e seres humanos; contrabando e descaminho; exploração sexual infanto juvenil e de trabalho em condições
12 análogas a de escravidão e crimes contra o meio ambiente; X realizar atividades de inteligência inerentes às suas atribuições ou por requisição das autoridades competentes; XI - Produzir informação de natureza investigativa, inclusive pericial, capaz de subsidiar o titular da ação penal nos crimes ocorridos ou flagranciados nas vias ferroviárias federais; XII - Conduzir flagranciados em crimes de trânsito ou nos demais crimes nas vias ferroviárias federais, prioritariamente, para o titular da ação penal ou para uma delegacia de polícia judiciária, na ausência do primeiro. XIII apurar e punir, na forma da lei, as infrações administrativas de seus servidores; XIV realizar processos de recrutamento, seleção, lotação, remoção, formação continuada e especialização dos seus servidores, bem como as demais atividades de ensino necessárias ao pleno cumprimento das atribuições pelos seus servidores; e XV atuar em ações de defesa civil, conforme a política nacional de proteção e defesa civil.
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