PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR LINDENBERG PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DA UNIDADE DE MORELO

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR LINDENBERG PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DA UNIDADE DE MORELO GOVERNADOR LINDENBERG 2015

2 2 CAROLINA DINIZ SILVA MARCHIORE Plano de gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Governador Lindenberg com a finalidade de ser apresentado à Secretaria Municipal de Saúde Governador Lindenberg a qual é responsável pela sua execução GOVERNADOR LINDENBERG 2015

3 3 SUMÁRIO 1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos CLASSIFICAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE Classificação dos Resíduos Sólidos Classificação dos Resíduos de Saúde Identificação e Simbologia Segregação Diagnóstico da situação atual ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO Local de armazenamento COLETA, TRANSPORTE, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO AMBIENTALMENTE ADEQUADA Prevenção de acidentes Ações em caso de acidentes Transporte, tratamento e destinação EDUCAÇÃO AMBIENTAL REFERENCIAS CONSULTORIA TÉCNICA...31

4 4 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: Razão Social: Prefeitura Municipal de Governador Lindenberg CNPJ: Nome da Instituição Geradora: Unidade de Saúde do distrito de Novo Brasil. Endereço: Distrito de Morelo, Zona rural Município: Governador Lindenberg UF: ES CEP: Telefone: (27) saudepmgl@gmail.com Responsável técnico pela elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: Carolina Diniz Silva Marchiore Responsável pela execução: Silmar Subtil Marchetti Responsável legal: Paulo Cézar Coradini Descrição da Atividade: A unidade de saúde tem como principal atividade o atendimento médico da população do Distrito de Morelo, seu horário de atendimento é de 8 h às 17h, realizando em média setenta atendimentos por dia, conta com sete funcionários, os quais ocupam diversas funções desde realização de serviços gerais aos atendimentos médicos.

5 5 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Promover a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos de saúde da Unidade de Saúde do distrito de Novo Brasil. 2.2 Objetivos Específicos Identificar os resíduos produzidos pela unidade de saúde. Classificar os tipos de resíduos produzidos pela unidade de saúde. Realizar a segregação dos resíduos conforme sua classificação. Armazenar os resíduos temporariamente de foram ambientalmente adequada. Transportar os resíduos de forma ambientalmente adequada até o local de sua destinação final. Destinar os resíduos de saúde para ambientes adequados para este fim. Preservar a saúde e a segurança do trabalhador. Aplicar os 5Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar) Desenvolver a Educação Ambiental.

6 6 3 CLASSIFICAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE: 3.1 Classificação dos resíduos sólidos Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) são classificados, segundo a Lei /10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, como resíduos de classe I (resíduos perigosos), tal lei classifica os resíduos de acordo com os critérios a seguir. Quanto à origem: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas a e b ; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas b, e, g, h e j ; e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea c ; f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;

7 7 i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturas, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; Quanto à periculosidade: a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica; b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea a. De acordo com a NBR /2004 que classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, têm-se as seguintes definições: a) Resíduos Classe I Perigosos: Característica apresentada por um resíduos que,em função de suas propriedades físicas,químicas ou infectocontagiosas,pode apresentar: risco à saúde pública,provocando mortalidade,incidência de doenças;riscos ao meio Ambiente,quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. E também podem apresentar característica como, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade. I. Inflamabilidade um resíduo é caracterizado como inflamável se apresentar uma das propriedades da norma NBR /2004,incendeia com facilidade. II. Corrosividade um resíduo é caracterizado como corrosivo se apresentar uma das propriedades da norma NBR /2004, basicamente ph acima de 12,5 ou abaixo de 2. III. Reatividade um resíduo é caracterizado como reativo se apresentar uma das propriedades da norma NBR /2004,

8 8 basicamente capacidade de reagir perigosamente com outros materiais ou substancias, tais como água. IV. Toxicidade um agente tóxico provoca, em maior ou menor grau, um efeito adverso em consequência de sua interação com um organismo vivo, V. Patogenicidade resíduo que contem microorganismos patogênicos, ou organismos geneticamente modificados, capazes de produzir doenças em homens, animais e vegetais. b) Resíduos Classe II A Resíduos não inertes: Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I Perigosos ou de resíduos classe II B Inertes,nesta norma. Os resíduos classe II-A Não inertes podem ter propriedades tais como: biodegradabilidade,combustibidade ou solubilidade em água.(lodo físico químico e bilógico da Estação de tratamento de efluentes, papel, papelão, resíduos de varrição, resíduos orgânicos e resíduos domésticos); c) Resíduos Classe II-B Resíduos Inertes: Quaisquer resíduos que submetidos a um contato dinâmico e estático com a água,não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,executando-se o aspecto,cor,turbidez,dureza e sabor,conforme anexo G da NBR 1004/2004(vidros,metais,plásticos e entulhos). A classificação dos resíduos de saúde pode ocorrer de diversas formas as quais se baseiam em suas características ou propriedades. A classificação correta dos resíduos é relevante para a escolha da estratégia do gerenciamento mais viável, para este plano escolhemos a classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), seguindo a RDC nº 306/04: Classificação de resíduos de serviços de saúde Grupo A Resíduos com risco biológico Grupo B Resíduos com risco químico. Grupo C- Rejeitos Radioativos Grupo D Resíduos Comuns Grupo E - Perfurocortantes

9 9 GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. A1 - Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. - Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. - Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. A2 - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomopatológico ou confirmação diagnóstica. A3 - Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares. A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. - Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. - Sobras

10 10 de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons. - Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. - Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. - Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica. - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações. - Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. A5 - Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. - Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. - Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. - Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). - Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas - Demais produtos considerados perigosos, conforme

11 classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). 11 GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. - Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clinicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. - papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1; - sobras de alimentos e do preparo de alimentos; - resto alimentar de refeitório; - resíduos provenientes das áreas administrativas; - resíduos de varrição, flores, podas e jardins - resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. 3.2 Identificação e Simbologia A identificação consiste em conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. Tal identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e

12 12 externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos. As Unidades de Saúde do município de Governador Lindenberg deverão realizar a identificação e a segregação dos resíduos de saúde, em recipientes próprios caracterizados com adesivos. Os símbolos adequados a cada tipo de resíduo estão representados nas figuras 01. Além da identificação dos recipientes onde os resíduos serão descartados, a unidade também deverá observar o tipo de sacolas plásticas utilizadas, conforme orientações apresentadas nesse plano, e ainda realizar o descarte dos materiais perfurantes de forma adequada, seguindo todas as normas de segurança previstas na legislação. O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco. O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO. O Grupo D é representado pelos resíduos comuns, os resíduos secos e úmidos, deverão ser identificados com adesivos com fundo branco e símbolo arredondado azul para resíduos secos e adesivos de fundo brando e símbolo arredondado preto para os resíduos, segundo as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Governador Lindenberg.

13 13 O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo. Figura 01: tabela de símbolos de identificação de resíduos Grupo A: Resíduos com risco biológico Grupo B: Resíduo com risco químico Grupo C: Rejeitos Radiativos Grupo D: Resíduos Comuns Grupo E: Perfurocortantes Fonte: Secretaria de Meio Ambiente de Governador Lindenberg

14 Segregação A segregação consiste na separação dos resíduos no momento do descarte conforme sua identificação. Sendo assim a administração da unidade de saúde deverá disponibilizar, em todos os locais onde exista produção de resíduos serviços de saúde (RSS), lixeiras ou conterners, identificados segundo as normas apresentadas neste plano, no item 3.2 e ilustrado na figura 01, para que os funcionários de todos os setores possam realizar a segregação. Dessa forma é fundamental que todos os funcionários da unidade de saúde participem de programas de educação ambiental para que todos possam conhecer a simbologia de segregação dos resíduos, a classificação dos RSS, a forma correta de descarte, a maneira correta de transporte, o tratamento e a destinação final dos mesmos. No item 6 deste plano são apresentadas propostas para a realização da educação ambiental. É importante ressaltar que a educação ambiental deve ser estendida sempre que possível aos usuários da unidade para que os mesmos possam contribuir para o processo de segregação dos resíduos sólidos. Na área de armazenamento temporário a segregação deverá permanecer, sendo assim, é necessário a presença de conterners identificados com os tipos de resíduos a serem armazenados, tal identificação poderá ser realizada com adesivos Diagnóstico da situação atual. Segundo informações da Secretaria de Saúde de Governador Lindenberg, atualmente são recolhidos no município quinhentos quilogramas de resíduos de serviço de saúde, esse valor corresponde ao valor total produzido nas quatro unidades de saúde, pois não há uma quantificação de resíduos produzidos por unidade, tão menos de acordo com a sua classificação. A segregação dos resíduos também não ocorre nas unidades de saúde, apenas existe uma separação entre o resíduo comum e o resíduo de saúde. O

15 15 recolhimento dos resíduos ocorre de forma quinzenal e os mesmos foram destinados até o mês de dezembro de 2014 para o Consórcio Intermunicipal de resíduos Sólidos do Norte do Estado do Espírito Santo. O armazenamento temporário ocorre em uma unidade central, localizada no distrito de Novo Brasil a mesma já atente as exigências da Lei, conforme apresentado na foto 01. Foto 01: Área de armazenamento temporário Data: 23/03/2015 Fonte: Secretaria de Meio Ambiente de Governador Lindenberg O gerenciamento de RSS até o final do ano de 2014 era de responsabilidade total da Secretaria Municipal de Saúde e a partir de janeiro de 2015 passou a ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a qual está em fase de contratação de uma empresa particular, por meio de processo licitatório, para efetuar o transporte e a destinação ambientalmente adequada para todas as unidades de saúde do município.

16 16 É importante salientar que o edital de licitação de tal empresa apresentou o item de qualificação técnica para habilitação da empresa na participação da licitação, solicitando dados relativos aos danos ambientais e a segurança do trabalhador, tais como apresentação de licenças ambientais para transporte e destinação dos resíduos, apresentação do Plano de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) e outros. A partir da implementação deste plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde será necessário a realização do controle da produção dos RSS em cada uma das unidades de saúde do Município de Governador Lindenberg. Abaixo será apresentado o quadro de controle, que deverá ser preenchido pelos funcionários responsáveis pelo manejo dos RSS e encaminhado mensalmente à Secretaria de Meio Ambiente. PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR LINDENBERG SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SÁUDE NOME DA UNIDADE DE SAÚDE: MÊS: Classificação do resíduo Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E QUANTIDADE DE RESÍDUO (QUILOGRAMA) As informações obtidas a partir desse controle serão utilizadas para um melhor gerenciamento de resíduos de serviço de saúde, uma vez que serão quantificados de acordo com sua classificação. Com base em tais informações as Secretarias de Meio Ambiente e Saúde passaram a administrar a destinação dos RSS em conformidade ao que é de fato produzido em cada unidade.

17 17 O levantamento desses dados também será utilizado para identificar em quais setores ocorre à maior produção de resíduos, para que sejam desenvolvidas ações que reduzam essa quantidade sempre que possível. Identificando a classificação e a quantidade de resíduos de cada unidade de saúde, serão destinadas as mesmas sacolas plásticas, recipientes rígidos estanques e adesivos de identificação de forma proporcional a sua produção.

18 18 4 ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO Os resíduos deverão ser acondicionados e armazenados conforme sua classificação em recipientes ou sacos plásticos próprios e identificados para cada tipo de resíduos. A seguir será apresentado como cada tipo de resíduo deverá ser acondicionado na unidade de saúde. Grupo A: Infectante ou biológico São acondicionados em sacos plásticos, impermeáveis e resistentes, de cor branca leitosa com simbologia de resíduo infectante. E no acondicionamento dos perfurantes e cortantes são usados previamente recipientes rígidos, estanque, vedado, impermeável e identificado com inscrição de perfurocortante. São armazenados em depósitos metálicos ou de polietileno com tampa e estanque, de fácil higienização e manuseio. Figura 03: Recipientes rígidos e estanques Fonte: Web Resol, Manual de Gerenciamento de Resíduos de Saúde. Grupo B: Resíduos químico São acondicionados em duplo saco plástico de cor branca leitosa, com identificação do resíduo e dos riscos. Ou acondicionado em recipiente rígido e estanque, compatível com as características físico-químicas do resíduo ou produto a ser descartado, identificado de forma visível com o nome do

19 19 conteúdo e suas principais características. São armazenados em recipiente rígido e estanque, compatível com as características físico-químicas do resíduo ou produto a ser descartado, identificado de forma visível com o nome do conteúdo e suas principais características. Figura 04: Sacos plásticos para resíduos de serviço de saúde e recipientes rígidos Fonte: Web Resol, Manual de Gerenciamento de Resíduos de Saúde. Grupo C: Resíduo Radioativo São acondicionados e armazenados de acordo com as normas de Comissão Nacional de Energia Nuclear- CNEN Grupo D: Resíduos comuns São armazenados em coletores identificados por cores ou adesivos. Os resíduos úmidos deveram ser armazenados nos coletores marrons ou pretos, ou em recipientes identificados com adesivos indicando resíduos úmidos (resíduos orgânicos e rejeitos). Os resíduos secos deveram ser armazenados em coletores azuis, ou em recipientes identificados com adesivos indicando resíduos secos (resíduos recicláveis). Os mesmos devem ser retirados da unidade de saúde diariamente e depositados nos coletores disponibilizados pela prefeitura para recolhimento de resíduos sólidos urbanos.

20 20 Foto 02: Lixeiras para resíduos comuns Fonte: Secretaria de Meio Ambiente de Governador Lindenberg 4.1 Local de armazenamento Os resíduos sólidos de saúde deverão seguir os seguintes procedimentos ao serem transportados e armazenados dentro do estabelecimento, de acordo com as Resoluções RDC ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº 358/2004 e normas pertinentes da ABNT e do município. O abrigo de resíduos deve ser constituído de um local fechado, ser exclusivo para guarda temporária de resíduos de serviços de saúde, devidamente acondicionados em recipientes. As dimensões do abrigo devem ser suficientes para armazenar a produção de resíduos de até três dias, sem empilhamento dos recipientes acima de 1,20 m. O piso, paredes, porta e teto devem ser de material liso, impermeável, lavável e de cor branca.

21 21 A porta deve ostentar o símbolo de substância infectante. O abrigo de resíduo deve ser higienizado após a coleta externa ou sempre que ocorrer derramamento. Fonte: Web Resol, Manual de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.

22 5 COLETA, TRANSPORTE, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO AMBIENTALMENTE ADEQUADA: 22 A coleta será realizada por funcionário designado para tal função, devidamente treinado e equipado, e seguir todas as orientações presentes neste plano. De acordo com Resoluções RDC ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº 358/2005 e normas pertinentes da ABNT, os funcionários designados ao manuseio dos RSS deverão seguir as seguintes orientações. 1) Durante o manuseio dos resíduos o funcionário deverá utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual: luvas: de PVC ou borracha, impermeáveis, resistentes, de cor clara, antiderrapantes e de cano longo; e avental: de PVC, impermeável e de médio comprimento. 2) Após a coleta interna, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as em local apropriado. O funcionário deve lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las. 3) Em caso de ruptura das luvas, o funcionário deve descartá-las imediatamente, não as reutilizando. 4) Estes equipamentos de proteção individual devem ser lavados e desinfetados diariamente. Sempre que houver contaminação com material infectante, devem ser substituídos imediatamente, lavados e esterilizados. As pessoas envolvidas com o manuseio de resíduos devem ser submetidas a exame admissional, periódico, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional. Os exames e avaliações que devem ser submetidas são: Anamnese ocupacional, Exame físico, Exame mental. Os funcionários também devem ser vacinados contra tétano, hepatite e outras considerações importantes pela Vigilância Sanitária.

23 Prevenção de acidentes Para a prevenção de acidentes e exposição do trabalhador e agentes biológicos devem ser adotadas as seguintes medidas: 1) Realizar anti-sepsia das mãos sempre que houver contato da pele com sangue e secreções 2) Usar luvas sempre e, após retirá-las realizar lavagem das mãos 3) Não fumar e não alimentar-se durante o manuseio com resíduos. 4) Retirar as luvas e lavar as mãos sempre que exercer outra atividade não relacionada aos resíduos (ir ao sanitário, atender o telefone, beber água, etc.) 5) Manter o ambiente sempre limpo. 5.2 Ações em caso de acidentes Em caso de acidente com perfurantes e cortantes, as seguintes medidas serão tomadas: 1) Lavar bem o local com solução de detergente neutro. 2) Aplicar solução anti-séptica (álcool iodado, álcool glicerinado a 70%) de 30 segundos a 2 minutos. 3) Notificar imediatamente a chefia da unidade, e encaminhar para o pronto atendimento se necessário. 5.3 Transporte, tratamento e destinação De acordo com as orientações da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o transporte dos RSS pode ocorrer em diferentes tipos de veículos, de pequeno até grande porte. Geralmente para esses resíduos são utilizados dois tipos de carrocerias: montadas sobre chassi de veículos e do tipo furgão, ambas sem ou com baixa compactação, para evitar que os sacos se rompam. Os sacos nunca devem ser retirados do suporte durante o transporte, também para evitar ruptura. Em caso de acidente de pequenas proporções, a própria equipe encarregada da coleta externa deve retirar os resíduos do local atingido, efetuando a limpeza e desinfecção simultânea, mediante o uso dos EPIs adequados. Em

24 24 caso de acidente de grandes proporções, a empresa e/ou administração responsável pela execução da coleta externa deve notificar imediatamente a Secretaria de Saúde e/ou de Meio Ambiente de Governador Lindenberg para que as devidas providencias sejam tomadas. Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve sofrer limpeza e desinfecção simultânea, mediante o uso de jato de água, preferencialmente quente e sob pressão. Esses veículos não podem ser lavados em postos de abastecimento comuns. O método de desinfecção do veículo deve ser alvo de avaliação por parte do órgão que licencia o veículo coletor. Para a coleta de RSS do grupo A o veículo deve ter os seguintes requisitos: ter superfícies internas lisas, de cantos arredondados e de forma a facilitar a higienização; não permitir vazamentos de líquidos e ser provido de ventilação adequada; sempre que a forma de carregamento for manual, a altura de carga deve ser inferior a 1,20 m; quando possuir sistema de carga e descarga, este deve operar de forma a não permitir o rompimento dos recipientes. Para a coleta de RSS do grupo B, resíduos químicos perigosos, o veículo deve atender aos seguintes requisitos: observar o Decreto Federal no , de 18 de maio de 1988, e a Portaria Federal no 204, de 20 de maio de 1997; portar documentos de inspeção e capacitação, em validade, atestando a sua adequação, emitidos pelo Instituto de Pesos e Medidas ou entidade por ele credenciada. Uma vez que a Prefeitura Municipal de Governador Lindenberg não possui veículos equipados e licenciados para esta finalidade deverá realizar a contração de empresa especializada para realizar esta ação. A destinação dos resíduos de saúde deverá contemplar as ações de tratamento dos resíduos e disposição final dos mesmos, para cada tipo de resíduo existe um tipo de tratamento, a seguir citaremos as principais orientações da ANVISA.

25 25 Tratamento de RSS do grupo A Resíduos do grupo A1 - devem ser submetidos a tratamento em equipamentos que reduzam ou eliminem a carga microbiana compatível com nível III de inativação microbiana. Resíduos do grupo A2 - devem ser submetidos a tratamento em equipamentos que reduzam ou eliminem a carga microbiana compatível com nível III de inativação microbiana. Resíduos do grupo A3 que não tenham valor científico ou legal e que não tenham sido conduzidos pelo paciente ou por seus familiares - devem ser encaminhados para sepultamento ou tratamento. Se forem encaminhados para o sistema de tratamento, devem ser acondicionados em sacos vermelhos com a inscrição peças anatômicas. Resíduos do grupo A4 - não necessitam de tratamento. Resíduos do grupo A5 - devem ser submetidos a incineração. Tratamento de RSS do grupo B Resíduos químicos do grupo B, quando não forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem - devem ser submetidos a tratamento ou disposição final específicos. Excretas de pacientes tratados com quimioterápicos antineoplásicos - podem ser eliminadas no esgoto, desde que haja tratamento de esgotos na região onde se encontra o serviço. Caso não exista tratamento de esgoto, devem ser submetidas a tratamento prévio no próprio estabelecimento, antes de liberados no meio ambiente. Resíduos do grupo produtos e de insumos farmacêuticos, sob controle especial (Portaria MS 344/98) - devem atender a legislação em vigor. Fixadores utilizados em diagnóstico de imagem - devem ser submetidos a tratamento e processo de recuperação da prata. Reveladores utilizados no diagnóstico de imagem - devem ser submetidos a processo de neutralização, podendo ser lançados na rede de esgoto, desde que atendidas as diretrizes dos órgãos de meio ambiente e do responsável pelo serviço público de esgotamento sanitário.

26 26 Lâmpadas fluorescentes - devem ser encaminhadas para reciclagem ou processo de tratamento. Resíduos químicos contendo metais pesados - devem ser submetidos a tratamento ou disposição final, de acordo com as orientações do órgão de meio ambiente. Tratamento de RSS do grupo C Resíduos de fácil putrefação, contaminados com radionuclídeos, depois de atendidos os respectivos itens de acondicionamento e identificação de rejeito radioativo - devem manter as condições de conservação mencionadas da RDC ANVISA no 306/04, durante o período de decaimento do elemento radioativo. O tratamento para decaimento deverá prever mecanismo de blindagem de maneira a garantir que a exposição ocupacional esteja de acordo com os limites estabelecidos na norma NE-3.01 da CNEN. Quando o tratamento for realizado na área de manipulação, devem ser utilizados recipientes blindados individualizados. Quando feito em sala de decaimento, esta deve possuir paredes blindadas ou os rejeitos radioativos devem estar acondicionados em recipientes individualizados com blindagem. Para serviços que realizem atividades de medicina nuclear e possuam mais de três equipamentos de diagnóstico ou pelo menos um quarto terapêutico, o armazenamento para decaimento será feito em uma sala de decaimento de rejeitos radioativos com no mínimo 04 m², com os rejeitos acondicionados de acordo com o estabelecido no item 12.1 da RDC ANVISA no 306/04. A sala de decaimento de rejeitos radioativos deve ter acesso controlado. Deve estar sinalizada com o símbolo internacional de presença de radiação ionizante e de área de acesso restrito, dispondo de meios para garantir condições de segurança contra ação de eventos induzidos por fenômenos naturais e estar de acordo com o Plano de Radioproteção aprovado pela CNEN para a instalação. O transporte externo de rejeitos radioativos, quando necessário, deve seguir orientação prévia específica da Comissão CNEN. Tratamento de RSS do grupo D Os resíduos orgânicos, flores, resíduos de podas de árvore e jardinagem, sobras de alimento e de pré-preparo desses alimentos, restos alimentares de refeitórios e de outros que não tenham mantido contato com secreções, excreções ou outro fluido corpóreo, podem ser encaminhados ao processo de compostagem. Os restos e sobras de alimentos

27 27 citados acima podem ser utilizados como ração animal, se forem submetidos a processo de tratamento que garanta a inocuidade do composto, devidamente avaliado e comprovado por órgão competente da Agricultura e de Vigilância Sanitária do Município, Estado ou do Distrito Federal. Os resíduos líquidos provenientes de rede de esgoto (águas servidas) de estabelecimento de saúde devem ser tratados antes do lançamento no corpo receptor (nos córregos etc.). Sempre que não houver sistema de tratamento de esgoto da rede pública, devem possuir o tratamento interno. Tratamento de RSS do grupo E Os resíduos perfurocortantes contaminados com agente biológico classe de risco 4, microorganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente, que se tornem epidemiologicamente importantes ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento, mediante processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com nível III de inativação microbiana. Os resíduos perfurocortantes contaminados com radionuclídeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou. Após o tratamento alguns resíduos de serviço de saúde devem ser destinados a um aterro de resíduos perigosos - classe I - aterro industrial para sua disposição final, sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento. Os resíduos sólidos de saúde não poderão ficar acumulados dentro das unidades de saúde por período superior a quinze dias, sendo assim a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Meio Ambiente devem estar com o contrato das empresas prestadoras dos serviços de transporte e destinação de RSS, sempre atualizados e em vigor, sendo que o encerramento de um contrato deve culminar com o início de outro. O município também não é proprietário de um aterro sanitário para resíduos de serviço de saúde e não apresenta nenhuma infra-estrutura para realizar o

28 28 tratamento dos mesmos, sendo assim deverá contratar empresa especializada e licenciada para destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos de saúde.

29 29 6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL O gerenciamento de resíduos sólidos demanda muitas ações relacionadas à Educação Ambiental, em especial no gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. A produção de resíduos é uma característica importante para o gerenciamento dos mesmos, é necessário em um primeiro momento sensibilizar os envolvidos no processo de produção de RSS sobre os 5Rs, que são Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar. O gerenciamento adequado dos resíduos começa com a diminuição da produção dos mesmos, portanto é necessário realizar um levantamento das situações onde os resíduos são produzidos e buscar ações para diminuir sua produção. Segundo a Lei Municipal nº 616 que dispõe sobre o meio ambiente no município de Governador Lindenberg e dá as providências, a educação ambiental é obrigatória em todos nos níveis de ensino e deve envolver de forma direta ou indireta alunos, pais, professores, funcionários e membros da comunidade. Dessa forma será implantado um programa de educação ambiental que envolva todos os funcionários que trabalham nas unidades de saúde de Governador Lindenberg, com o objetivo de apresentar as classificações dos resíduos de serviço de saúde, sua destinação final, sua segregação e as formas corretas de manejo destes. Tais ações de educação ambiental serão desenvolvidas pela Secretaria de Meio Ambiente de Governador Lindenberg, em parceria com a Secretaria de Saúde, através da realização de palestras sobre os temas apresentados neste plano.

30 30 7 Referências Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária AVISA- 1ª edição Lei Federal /10 Dispõe a política Nacional de Resíduos Sólidos RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93 Dispõe sobre destinação dos resíduos sólidos de serviço de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários. Onde define a responsabilidade do gerador quanto o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final. RESOLUÇÃO ANVISA RDC 33/03 Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. RESOLUÇÃO ANVISA RDC 306/04 Dispõe sobre o regulamento técnico de resíduos de serviços de saúde. NBR 7.500/87 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de resíduos sólidos. NBR /92 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos definidos na NBR procedimentos. NBR /93 Resíduos de serviços de saúde terminologia. NBR /93 Resíduos de serviços de saúde classificação. NBR /93 Manuseio de resíduos de serviços de saúde procedimentos. NBR /93 Coleta de resíduos de serviços de saúde procedimentos. NBR 9.190/93 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo classificação. NBR 9.191/93 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo especificação. Lei Municipal nº 616 Dispõe sobre o Meio Ambiente de Governador Lindenberg e dá as devidas providências. Web Resol, Manual de Gerenciamento de Resíduos de Saúde. Fio Cruz Bio Segurança

31 31 8 CONSULTORIA TÉCNICA RESPONSÁVEL TÉCNICO Nome: Carolina Diniz Silva Marchiore Titulação: Superior em Ciências Biológicas; Especialista em Ciências Biológicas e Educação Ambiental. Registro CRBio: /02 Registro no IEMA: 796/2015 Número da ART: 13957/14-E Endereço: Rua Orácio Tosato, n 38, São Sebastião, Rio Bananal-ES, CEP: Telefone: (27) / E:mail:carol.marchiore@hotmail.com

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