Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira. Cenários econômicos e estudos setoriais

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1 Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira Cenários econômicos e estudos setoriais Recife 2008

2 Conselho Deliberativo - Pernambuco Banco do Brasil - BB Banco do Nordeste do Brasil - BNB Caixa Econômica Federal - CEF Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco - Faepe Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Pernambuco - Facep Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco - Fecomércio Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco - Fiepe Instituto Euvaldo Lodi - IEL Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco - SDE Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado de Pernambuco - Senac/PE Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai/PE Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar/PE Sociedade Auxiliadora da Agricultura do Estado de Pernambuco Universidade de Pernambuco - UPE Presidente do Conselho Deliberativo Josias Silva de Albuquerque Diretor-superintendente Murilo Guerra Diretora técnica Cecília Wanderley Diretor administrativo-financeiro Gilson Monteiro Cadeia produtiva indústria sucroalcooleira: cenários econômicos e estudos setoriais Coordenação geral Sérgio Buarque Equipe técnica - Sebrae João Alexandre Cavalcanti (coordenador da Unidade Observatório Empresarial) Ana Cláudia Arruda Equipe técnica - Multivisão Enéas Aguiar Ester Maria Aguiar de Sousa Gérson Aguiar de Sousa Izabel Favero José Thomaz Coelho Valdi Dantas Coordenação da Unidade de Comunicação e Imprensa - Sebrae Janete Lopes Revisão Betânia Jerônimo Projeto gráfico e diagramação Z.diZain Comunicação Tiragem 100 exemplares Impressão Reprocenter Sebrae Rua Tabaiares, Ilha do Retiro - CEP Recife - PE Telefone

3 Sumário Lista de quadros e figuras...5 Palavra do Sebrae...7 Apresentação...9 Capítulo 1 - Caracterização da cadeia produtiva...11 Capítulo 2 - Desempenho recente da cadeia produtiva no Brasil...19 Capítulo 3 - Desempenho recente da cadeia produtiva em Pernambuco Capítulo 4 - Dinamismo futuro da cadeia produtiva em Pernambuco Dinamismo futuro da atividade Perspectiva de encadeamento e adensamento Oportunidades de negócios futuros Capítulo 5 - Espaços das MPEs na cadeia produtiva...42 Referências...47 Apêndices

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5 Lista de quadros e figuras Quadros Quadro 1 - Produção e destinação da cana-de-açúcar: Pernambuco, Brasil e Regiões (Safra 2007/2008)...20 Quadro 2 - Produção de açúcar: Pernambuco, Brasil e Regiões (1000t) Quadro 3 - Produção de álcool: Pernambuco, Brasil e Regiões (1000lts) Quadro 4 - Cana-de-açúcar: produção e produtividade (Pernambuco, Brasil e Regiões)...21 Quadro 5 - Vantagem competitiva do setor sucroalcooleiro brasileiro (2005) Quadro 6 - Comparação do custo da geração de emprego Quadro 7 - Índice de açúcar total recuperável no Brasil e nos Estados produtores de cana-de-açúcar...31 Diagramas Diagrama 1 - Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira...13 Gráficos Gráfico 1 - Brasil, Nordeste e UFs selecionadas: produtividade por safra ( ) Gráfico 2 - Brasil: cana-de-açúcar moída (milhões de toneladas)...24 Gráfico 3 - Brasil: produção de açúcar (milhões de toneladas) Gráfico 4 - Brasil: produção de etanol (milhões de m3)...25 Gráfico 5 - Destino da fabricação brasileira de cana-de-açúcar (%) Gráfico 6 - Evolução da participação do Nordeste e de Pernambuco na área plantada total de cana-de-açúcar (%)...27 Gráfico 7 - Participação percentual do setor sucroalcooleiro no PIB de Pernambuco Gráfico 8 - Participação do açúcar e do álcool no PIB de Pernambuco (%)

6 Gráfico 9 - Evolução futura do volume de negócios da cana-de-açúcar (R$ milhões)...38 Gráfico 10 - Evolução do volume de negócios futuros da indústria de alimentos e bebidas (R$ bilhões)...39 Gráfico 11 - Alimentos e bebidas: evolução da receita de vendas e do número de MPEs

7 Palavra do Sebrae Os Cadernos Setoriais resultam do projeto Observatório Empresarial, que se destina a levar tendências e cenários macroeconômicos, com vistas a subsidiar o empresariado com informações sobre o ambiente de negócios. Trazem assim, esses cadernos, a estrutura produtiva do setor, analisando as suas características e desempenho, capacidade de competir, dificuldades, ameaças e oportunidades. Cabe ressaltar, ainda, a importância deste documento como indutor de políticas públicas capazes de criar um ambiente favorável à solução de eventuais dificuldades no pleno desenvolvimento de cada um dos setores estudados. Murilo Guerra Superintendente do Sebrae em Pernambuco 7

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9 Apresentação Este documento apresenta uma análise da cadeia produtiva sucroalcooleira em Pernambuco, procurando identificar as futuras oportunidades de negócios e os espaços para micro e pequenas empresas. Faz parte do projeto Cenários e estudos de tendências setoriais do Sebrae Pernambuco. Além desta cadeia, o estudo analisou 12 outras cadeias produtivas: avicultura, construção civil, produtos reciclados, indústria naval, indústria de material plástico, indústria de poliéster, refino de petróleo, têxtil e de confecções, indústria metalúrgica e produtos de metal, indústria madeiro-moveleira, logística e turismo. Para cada uma foi produzido um relatório semelhante de análise da dinâmica futura, das oportunidades de negócios e dos espaços para as pequenas e microempresas de Pernambuco. Cadeia produtiva é entendida, neste trabalho, como a malha de interações seqüenciada de atividades e segmentos produtivos que convergem para a produção de bens e serviços (articulação para frente e para trás), articulando o fornecimento dos insumos, o processamento, a distribuição e a comercialização, e mediando a relação do sistema produtivo com o mercado consumidor. A competitividade de cada uma das fases da cadeia e, principalmente, do produto final, depende do conjunto dos seus elos e, portanto, da capacidade e eficiência produtiva de cada um deles. 9

10 Embora na literatura contemporânea o conceito de competitividade sistêmica (apoiado na concepção de cluster de Michael Porter) destaque que a eficiência produtiva da cadeia depende de um conjunto de fatores e condições externas à mesma (externalidades) oferta de infra-estrutura adequada, regulação da produção e comercialização, disponibilidade de tecnologia e de mão-de-obra qualificada, sistema financeiro, entre outras, a análise da cadeia está concentrada no processo de produção para identificação dos elos de maior oportunidade de negócios no futuro da economia de Pernambuco. Como o objetivo do estudo não é promover o desenvolvimento da cadeia produtiva, mas identificar na cadeia as oportunidades de negócios, especialmente para as MPEs, partindo da hipótese sobre a sua evolução futura, não será relevante analisar os fatores sistêmicos. A análise da cadeia produtiva foi feita com base em duas fontes principais de informação, dando tratamento técnico e organizando e confrontando dados secundários e informações bibliográficas sobre o tema (ver referências), além da visão de empresários e técnicos expressa em entrevistas semi-estruturadas (ver lista de entrevistados). O documento está estruturado em cinco capítulos: o Capítulo 1 apresenta uma caracterização descritiva da cadeia produtiva e dos seus elos mais importantes (cadeia principal, cadeia a montante e cadeia a jusante), numa abordagem teórica geral, ainda não identificando os elos presentes e importantes em Pernambuco; no Capítulo 2, uma análise do desempenho recente das principais atividades da cadeia produtiva no Brasil, detalhada para o Estado de Pernambuco no Capítulo 3; o Capítulo 4 procura explorar as perspectivas futuras da cadeia produtiva nos próximos 13 anos (com base na trajetória mais provável) e avança na identificação das grandes oportunidades de negócios que se abrem; no Capítulo 5, uma focalização dos espaços que as MPEs podem ocupar dentro da evolução futura da cadeia produtiva sucroalcooleira. 10

11 Capítulo 1 Caracterização da cadeia produtiva A cadeia produtiva sucroalcooleira é bastante estruturada no Brasil, único país do mundo que domina todos os estágios da sua tecnologia de produção. Representa um conjunto amplo e articulado de atividades que vão desde a produção da cana-de-açúcar, até a colocação do açúcar e do álcool no mercado para consumo final, passando por todos os elos de processamento (Figura 1). O agronegócio da cana-de-açúcar compõe-se de elos geradores de várias oportunidades de negócios: produção da cana-de-açúcar, processamento de produtos derivados, serviços de pesquisa, capacitação, assistência técnica e creditícia, transporte, comercialização, exportação, serviços portuários, entre outras. A modernização e a competitividade sustentável do setor sucroalcooleiro resultaram da interação e integração entre usinas, destilarias e fornecedores de matérias-primas e insumos, centros de pesquisa, universidades, fabricantes de equipamentos, instituições governamentais, corretores, representantes, atacadistas, varejistas e consumidores finais 1. As atividades a montante da cadeia central compreendem fornecedores de matérias-primas, máquinas, equipamentos, tecnologias etc. O núcleo central de produção engloba os principais elos que caracterizam as etapas fundamentais para a elaboração dos produtos finais de consumo (açúcar e álcool); a jusante, estão as atividades de promoção da comercialização 1 VIDAL, Maria de Fátima; SANTOS, Ailton N; SANTOS, Marcus Antônio. Setor sucroalcooleiro no Nordeste brasileiro: estruturação da cadeia produtiva, produção e mercado Capítulo 1 - Caracterização da cadeia produtiva 11

12 e da distribuição para o mercado consumidor, assim como as atividades industriais de processamento do álcool e do bagaço para geração de insumos para outras cadeias produtivas (energia, fármacos, alimentos etc). Dessa forma, constitui-se em um sistema complexo, motivo pelo qual a sua abordagem deve partir do princípio de que o desempenho de cada atividade produtiva depende das suas integrações para frente e para trás, numa relação sistêmica de encadeamento (INTG/SEBRAE, 2000). Além disso, toda cadeia produtiva vincula-se a um conjunto mais amplo de elementos que constituem o ambiente de negócio no qual se encontram os parâmetros de regulação, o fornecimento de mão-de-obra qualificada, a oferta de tecnologia e os mecanismos de financiamento da atividade econômica, além da oferta de infra-estrutura e logística. A cadeia produtiva do setor sucroalcooleiro mostra-se bastante complexa, em função do número de elos que a compõem. Especialmente no conjunto de atividades centrais, apresenta uma diversidade considerável de estruturas produtivas desempenhadas por grandes e pequenas empresas, assim como de produtos e subprodutos colocados à disposição do mercado e de outras atividades industriais. Por outro lado, o setor vem passando por grandes mudanças tecnológicas, tanto de mercado quanto de processos produtivos, sobretudo de processos de aproveitamento dos subprodutos (bagaço e palha de cana). Essa pluralidade de atividades envolvidas ocorre desde a fase de plantio e colheita da cana-de-açúcar, que envolve, pelo menos, dois segmentos de produtores bem distintos que, ao longo do tempo, apresentam relacionamentos de complementaridade e conflitos: de um lado, o grupo econômico formado pelos usineiros; de outro, os plantadores e fornecedores de cana, onde predominam os pequenos proprietários de terra. Também no resto da estrutura da cadeia central, em seqüência ao processo de moagem (Figura 1), a cadeia subdivide-se em dois grupos empresariais: nos elos laterais, voltados para a produção de açúcar e álcool, predominam as grandes e médias empresas, mais estruturadas tanto financeira quanto organizacionalmente; no elo central, voltado para a pequena produção, e muitas vezes artesanal, de melaço, rapadura e aguardente, são encontradas as micro e pequenas empresas que convivem no mercado com chances diferentes, especialmente no que se refere ao ambiente de negócios e ao acesso a financiamentos, tecnologia, infra-estrutura e logística. Em resumo, a cadeia produtiva sucroalcooleira pode ser visualizada como um conjunto de atividades articuladas em 12 Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira

13 três blocos: a cadeia principal, na qual se dá o processo de produção dos diversos produtos da cana-de-açúcar (açúcar, álcool, cachaça, rapadura, mel de engenho) e seus subprodutos; a cadeia a montante, responsável pela oferta de insumos e matérias-primas, máquinas e equipamentos para a cadeia principal; e a cadeia a jusante, que utiliza os produtos e subprodutos da cadeia principal. A interação lógica de funcionamento da cadeia produtiva sucroalcooleira está apresentada no Diagrama 1. O trabalho de colheita da cana, em Pernambuco, sempre representou um momento de ampliação das atividades baseadas no trabalho braçal, devido às características do relevo, que dificulta a mecanização e contribui para a baixa produtividade. Para reduzir o peso da cana, costuma-se atear fogo aos canaviais, destruindo as palhas da planta, o que caracteriza uma prática, além de antieconômica, de efeitos nocivos ao meio ambiente 2. Atualmente, com o surgimento de novos usos para a palha, principalmente para a produção de briquetes 3, usados na geração de energia 2 Esta prática tende a enfrentar dificuldades crescentes de colocação da produção no mercado internacional, cuja tendência é de boicote aos produtores com práticas de produção de baixa sustentabilidade ambiental. A despeito deste fato, o álcool é atualmente um produto de elevado valor, em termos de sustentabilidade ambiental e, por isso mesmo, possui grande potencial de comercialização. Cada litro de álcool combustível reduz cerca de 2,6 quilos de emissão de CO2, gerador do efeito estufa, sendo que o mercado interno consome cerca de 14 bilhões de litros de álcool ao ano (CARVALHO, 2003). 3 Briquetes feitos de materiais de pequeno ou nenhum valor, como jornais velhos ou restos de plantas parcialmente decompostos, como palha da cana, podem ser um combustível alternativo a lenha ou carvão, e vai custar menos. Capítulo 1 - Caracterização da cadeia produtiva 13

14 4 Ver nota 1. 5 Existem três tipos de unidades processadoras da cana-de-açúcar: as usinas que só produzem açúcar; as usinas com destilaria, que produzem tanto o açúcar como o álcool; e as destilarias autônomas que só produzem álcool. Em Pernambuco predominam as usinas do segundo tipo, onde o empresário pode optar pela produção tanto do açúcar como do álcool, a depender dos interesses do mercado, da variação dos preços desses produtos. Tradicionalmente, o Estado produz mais açúcar do que álcool. Podem ser encontrados, ainda, pequenos engenhos e destilarias que se dedicam à produção artesanal de cachaça e rapadura, com pouca influência no mercado. 6 Algumas usinas comercializam o álcool neste estágio para a fabricação de cachaça, onde o álcool passa por um processo de centrifugação ou decantação, transformando-o em vinho, que passa pelo processo de destilação. Depois de destilada, a cachaça deve sofrer um processo de envelhecimento para posteriormente ser engarrafada, forma que chega ao mercado distribuidor e consumidor. em substituição ao carvão, ela vem se tornando um subproduto de grande importância para a cadeia produtiva. Após a colheita, o processo produtivo passa pela lavagem e pelo desfibramento, preparando a cana para a moagem, o qual vem sofrendo mudanças tecnológicas, uma vez que se reconhece que a lavagem da cana é uma atividade muito poluente, já que a água utilizada é descartada no meio ambiente sem nenhum tratamento. Este sistema vem sendo abolido em algumas unidades de produção em outras vem sendo substituído por um sistema de reutilização da água na irrigação do canavial 4. O elo seguinte da cadeia responde pela moagem para produção do caldo e, em seguida, do açúcar e álcool, gerando como subproduto o bagaço, cuja utilização vem sendo feita para geração de eletricidade na própria usina. Depois da concentração do caldo, separa-se o açúcar, de um lado, e o melaço, de outro; o melaço, como subproduto da concentração do caldo, pode ser utilizado para a alimentação animal, ou descartado, com riscos de poluir o meio ambiente. Nas usinas com destilaria 5, o melaço é tratado a partir da destilação do álcool, restando como subproduto o vinhoto (ou vinhaça). A produção do vinhoto como subproduto da fermentação do melaço, durante muito tempo resultou em um problema para as usinas, que não tendo como estocar essa produção, lançava-o nos rios e córregos próximos, provocando graves problemas ecológicos. Hoje, este subproduto vem ganhando um novo espaço para utilização, sendo usado na própria usina, como fertilizante nos canaviais, na produção de fertilizantes para o mercado, mesmo que seja ainda pouco significativo. Mais recentemente, seu uso foi observado na produção de gás carbônico vendido para fábricas de refrigerantes e de águas gaseificadas. Na refinaria autônoma, o álcool é o produto e o subproduto é o vinhoto. Na produção artesanal, depois da concentração do caldo, obtémse o mel de engenho, produto bastante utilizado na cozinha regional; já da moldagem e secagem, a rapadura e o açúcar mascavo, produtos que vêm tendo o seu consumo estimulado, tanto nas dietas naturalistas como em merendas escolares, por seu alto teor de ferro. A produção do álcool, que resulta da fermentação da concentração do caldo, pode ocorrer tanto nas usinas com destilarias, como nas destilarias autônomas. A produção do álcool também pode passar por várias etapas, com novas fases de destilação: da primeira destilação obtém-se aguardente ou álcool cru 6 ; da segunda, álcool hidratado; da terceira, álcool anidro; e da quarta, álcool neutro. 14 Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira

15 Na análise da cadeia a montante, destaca-se, em primeiro plano, o elo que representa o fornecimento de insumos agrícolas, indispensáveis à atividade de plantio e colheita da cana. Dentre esses insumos, salientam-se os adubos e os fertilizantes resultantes (uma boa parte) do próprio processo produtivo como o adubo orgânico utilizado pelas usinas, obtido dos resíduos da lavagem e do desfibramento da cana, das palhas e do bagaço. Os implementos agrícolas mais importantes são os que direta e indiretamente se ocupam da produção da cana, tais como tratores, arados e instrumentos utilizados no plantio e na colheita da cana (foices, coletores), além dos equipamentos de irrigação. A utilização desses implementos estabelece um diferencial entre a produção no Estado de Pernambuco e a produção no Sudeste e Centro-Oeste. Uma vez que o cultivo da cana-de-açúcar, em Pernambuco, é feito, principalmente, em terras da Zona da Mata, cujas características marcantes são a topografia irregular e o relevo, utilizam-se instrumentos mais rústicos e mais mão-deobra com menos mecanização (como as colhedeiras), o que reduz o índice de produtividade. Nas demais regiões, onde o plantio se dá em terrenos mais planos, a mecanização dos processos de plantação e colheita tem maior produtividade e absorve um menor uso de mão-de-obra. O transporte da cana para as unidades de produção de açúcar e álcool é feito por meios variados carros de boi, carroças, caminhões e treminhões. As máquinas e equipamentos são instrumentos principalmente utilizados a partir do processo de moagem da cana, passando pelos equipamentos de concentração do caldo, caldeiras, destilarias etc. Este elo é de fundamental importância para o processo de produção do setor e representa um dos segmentos que exigem maiores investimentos, abrindo mercado no Estado não só para máquinas e equipamentos novos, como para máquinas e equipamentos usados. Uma boa parcela das unidades produtivas em Pernambuco atua com máquinas usadas, seminovas, adquiridas de outras unidades produtivas situadas no Sudeste, especialmente São Paulo. Só os grandes empresários do setor têm capital suficiente para investimento em máquinas e equipamentos novos. Um segmento também dinâmico e de grande importância para o funcionamento da produção é o de equipamentos que compõem as máquinas, tais como juntas de borracha para trocador de calor, placas de troca térmica, entre outros. O transporte do etanol para o mercado é feito com a utilização de carros-tanques. Nesta atividade também figuram os fornecedores de peças, pneus, válvulas, tubulações de aço, pois esses elementos representam Capítulo 1 - Caracterização da cadeia produtiva 15

16 um segmento importante da planilha de custos de uma indústria do setor industrial vinculado à cadeia. Algumas atividades derivam da utilização de máquinas e equipamentos: manutenção, conservação e reparação de máquinas e equipamentos, que representam uma despesa das unidades produtivas. Os serviços especializados de caldeiraria, mecânica, limpeza, sondagem, gabaritagem, colagem, assessoria e consultoria técnica vêm sendo ampliados no mercado e representam um custo importante na produção. Há também alguns ramos de serviços que não são exclusivos da cadeia, mas que assumem uma grande importância para o seu funcionamento: transporte interno e externo de pessoal e de material, dedetização, serviços escolares e de alimentação, pintura, fornecimento de fardamentos, equipamentos de proteção individual e coletiva etc. Os insumos industriais são utilizados na produção do açúcar e representam os produtos químicos utilizados na cristalização e clarificação do açúcar carvão, cal e enxofre, afora a filtração do açúcar refinado e também alguns processos mais recentes com ozônio e trocadoras de íon (para o glacê). Outra atividade importante a montante da cadeia produtiva é a indústria de embalagem. Para os produtos gerados na cadeia, as embalagens são bastante diversificadas, desde as que são utilizadas para o açúcar (sacos, potes), até as embalagens de rapadura e mel de engenho. Complementares a este setor, as empresas produtoras de rótulos e identificação de marcas. Os produtos comercializados em grandes quantidades, como o açúcar para exportação e o etanol, são transportados em sistemas especiais. Também a indústria de garrafas desempenha uma função importante na cadeia, especialmente para a embalagem de álcool e cachaça. A comercialização da cachaça vem despertando a atenção para a produção de embalagens diferenciadas, que elevem o padrão de qualidade do produto no mercado. Os elos da cadeia a jusante resultam, na sua grande maioria, de subprodutos originados da cadeia central, que vem ganhando uma diversificação considerável nos últimos tempos. O primeiro deles é a produção e comercialização de adubo orgânico com a utilização do vinhoto que resulta da separação do açúcar e do álcool, na concentração do caldo, como fertilizante na atividade agrícola da canade-açúcar, embora a comercialização do vinhoto ainda não seja comum, pois quase não há sobra. Merece destaque, ainda, a torta de filtro, resultado da sobra de material do processo de fabricação do açúcar e muito rica em nitrogênio. 16 Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira

17 A produção de bioenergia vem crescendo a jusante da cadeia principal, com utilização do bagaço e da palha da canade-açúcar como fonte de geração de energia, parte da qual para suprimento das próprias usinas. Na verdade, parte do bagaço produzido depois da moagem já vem sendo usada para alimentar as caldeiras na própria usina, como também para outros tipos de indústria. Hoje, grupos estrangeiros, especialmente alemães, estão procurando negociar a exploração do segmento e pretendem montar uma indústria para a produção de mais de 30 mil toneladas de briquetes, produzidos a partir da prensa da palha e do bagaço, que devem substituir o carvão. O produto traz uma série de vantagens, pois além de aproveitar o bagaço e as folhas da cana, dando utilidade ao que era lixo, evita a queimada, que é uma prática poluidora que produz uma energia menos poluente do que o carvão. A produção de gás carbônico oriundo da fermentação do vinhoto está sendo explorada com a filtração e o engarrafamento do gás para venda em indústrias de bebidas e gaseificação de refrigerantes e água. Isto representa um novo filão no mercado, com possibilidades de aproveitamento dos subprodutos gerados na produção de açúcar e álcool. A indústria de papel utiliza a celulose contida no bagaço da cana na produção de papel. No entanto, a produtividade deste insumo não é tão satisfatória como a de outros produtos como eucalipto, o que vem acarretando uma redução da sua utilização para este fim. No entanto, esta indústria vem aproveitando parte do bagaço adquirido nas usinas para a produção de bioenergia. A indústria de alimentos utiliza largamente o açúcar na sua produção. Grande parte dos produtos industrializados para alimentação humana utiliza açúcar como um dos seus ingredientes básicos. Também merece destaque a utilização da cana no setor de bebidas, com a produção de cachaças e outras aguardentes (rum, por exemplo). A alimentação animal também pode ter por base subprodutos da cana, tais como os compostos orgânicos alimentares para ração animal e os briquetes de bagaço para alimentação orgânica de gado. Finalmente, a indústria álcool-química também tem crescido bastante, utilizando álcool para a elaboração de produtos químicos como plásticos, à maneira da indústria petroquímica. As perspectivas de expansão da cadeia a jusante aumentam pelas inovações tecnológicas que estão gerando novos produtos: plásticos biodegradáveis (a partir do bagaço da cana), pirólise de biomassa destinada à Capítulo 1 - Caracterização da cadeia produtiva 17

18 fabricação de óleos combustíveis verdes para pequenos geradores de energia, etanol (a partir da biomassa), créditos de carbono, etanol como combustível verde e alimentador de térmicas estacionárias, biodiesel e glicerina para produção de solventes na indústria de tintas. 18 Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira

19 Capítulo 2 Desempenho recente da cadeia produtiva no Brasil 7 De acordo com a Conab (2007), a estimativa da produção nacional de cana-de-açúcar destinada à indústria sucroalcooleira é de 475,07 milhões de toneladas, das quais 47% (223,48 milhões) são para a fabricação de açúcar e 53% (251,59 milhões) para a produção de álcool. Quando comparada à safra , verifica-se um crescimento de 10,62% (45,60 milhões de toneladas). No Norte/Nordeste, o aumento foi de 11,24% (6,23 milhões de toneladas). Este aumento ocorreu em função das boas condições climáticas, dos bons tratos culturais, da irrigação e da introdução de variedades mais produtivas. Pernambuco (5º lugar) responde por 3,71%, ou seja, 17,61 milhões de toneladas (Quadro1). No Centro-Sul, verificou-se um incremento de 10,52% (39,37 milhões de toneladas). Do total de cana-de-açúcar destinada ao setor sucroalcooleiro, apenas o Sudeste (puxado por São Paulo, com 58,5%) apresentará 67,9% (322,5 milhões). De acordo com o Quadro 2, a produção de açúcar está estimada em 29,65 milhões de toneladas, quase 2% abaixo da safra Deste total, o Centro-Sul responde por 84,50% (25,05 milhões de toneladas) e o Nordeste por 15,20% (4,50 milhões de toneladas). A produção nacional de álcool deve alcançar 20,88 bilhões de litros (Quadro 3), superando a safra anterior em 19,53% (3,41 bilhões de litros), 7 Este capítulo foi baseado em pesquisa anual da Conab ( Acompanhamento da safra brasileira de cana-de-açúcar ) Capítulo 2 - Desempenho recente da cadeia produtiva no Brasil 19

20 Quadro 1 Produção e destinação da cana-de-açúcar: Pernambuco, Brasil e Regiões (Safra 2007/2008) Região Total % Açúcar % Álcool % Outros % Brasil ,00 100, ,50 100, ,60 100, ,40 100,00 Norte 1.117,40 0,24 203,5 0,09 913,90 0,36, 315,70 0,42 Nordeste ,80 12, ,9 16, ,00 9, ,00 16,63 Pernambuco ,00 3, ,60 5, ,40 1, ,90 4,72 Centro-oeste ,50 10, ,9 7, ,70 13, ,80 6,61 Sudeste ,50 67, ,3 68, ,20 67, ,10 65,74 Sul ,70 8, ,9 8, ,90 8, ,90 10,60 Centro-sul ,80 87, ,00 83, ,70 89, ,70 82,95 Fonte: Conab - Boletim novembro de Quadro 2 Produção de açúcar: Pernambuco, Brasil e Regiões (1000t) Região Safra 06/07 Safra 07/08 Participação na safra 07/08 (%) Variação (1000t) % Brasil , ,20 100,00 576,40-1,91 Norte 20,20 25,10 0,08 4,90 24,05 Nordeste 4.192, ,30 15,14 378,60 9,03 Pernambuco 1.433, ,20 5,52 202,90 14,16 Centro-oeste 1.926, ,60 7,20 207,20 10,75 Sudeste , ,30 68, ,00-7,16 Sul 2.139, ,90 8,58 404,00 18,88 Centro-sul , ,80 84,50-959,80 22,47 Fonte: Conab - Boletim novembro de Quadro 3 Produção de álcool: Pernambuco, Brasil e Regiões (1000lts) Região Safra 06/07 Safra 07/08 Participação na safra 07/08 (%) Variação (1000lts) % Brasil , ,70 100, ,00 19,53 Norte , , ,10 0,41 Nordeste , ,00 9, ,50 16,59 Pernambuco , ,50 1, ,50 8,92 Centro-oeste , ,70 13, ,70 26,65 Sudeste , ,30 68, ,00 17,09 Sul , ,90 8, ,70 34,76 Centro-sul , ,60 90, ,40 0,78 Fonte: Conab - Boletim novembro de Cadeia produtiva da indústria sucroalcooleira

21 razão pela qual o setor encontra-se em dificuldades devido à baixa nos preços de comercialização, uma vez que a demanda, sobretudo externa, comportou-se muito abaixo do esperado, tanto para o açúcar como para o álcool 8. Em relação a tais números, o Centro-Sul participa com 90,40% (18,88 bilhões de litros) e o Nordeste com 9,10% (1,9 bilhão). A produção de cana-de-açúcar destinada ao setor sucroalcooleiro e a outros fins corresponde a cerca de 550 milhões de toneladas. Deste total, a indústria sucroalcooleira concentrará 86,39% (475,07 milhões) e os 74,83 milhões restantes serão destinados à fabricação de cachaça, alimentação animal, sementes e outros fins. A área ocupada atualmente com a cultura da cana-de-açúcar é de 6,96 milhões de hectares, dos quais 82,37% estão no Centro-Sul e 17,63% no Norte/Nordeste. Estima-se para esta safra uma produtividade média de 78,969 kg/ha, superior à safra em 2,5% (Quadro 4). Observa-se que a produtividade cresceu em quase todos os Estados produtores, com exceção do Piauí, que registrou uma queda de 6,2%. Dentre as regiões, o Nordeste foi o grande destaque com 8,1%, para o qual Pernambuco contribuiu com 11,2%, superando largamente o Centro-Sul com apenas 1,3% de crescimento, e o Brasil, com modestos 2,5% de crescimento médio da produtividade. A despeito do excelente desempenho do Nordeste e, sobretudo, de Pernambuco, a produtividade dos mesmos encontra-se ainda muito abaixo da Região Sudeste e, em especial, de São Paulo (Gráfico 1). No Brasil, a plantação ocupa 6,96 milhões de hectares, o que representa pouco menos de 2,5% da área agricultável do país (CONAB, 2007). Quadro 4 Cana-de-açúcar: produção e produtividade (Pernambuco, Brasil e Regiões) Região Área (1000ha) Produção (1000t) Produtividade (kg/ha) Safra 07/08 Variação (%) Safra 07/08 Variação (%) Safra 07/08 Variação (%) Brasil 6.963,60 13, ,40 15, ,50 Norte 21,50 8, ,10 13, ,60 Nordeste 1.206,40 7, ,80 16, ,10 Pernambuco 371,50 0, ,90 11, ,20 Centro-oeste 710,10 17, ,30 22, ,00 Sudeste 4.420,90 12, ,60 12, ,30 Centro-sul 5.735,70 14, ,50 15, ,30 Fonte: Conab - Boletim novembro de Esta situação vem produzindo algumas conseqüências, inimagináveis há um ano atrás: o cancelamento/adiamento de investimentos em novas plantas e o adiamento da moagem da safra que está saindo do campo (jornal Valor, 29 jan/2008, p. B12). Capítulo 2 - Desempenho recente da cadeia produtiva no Brasil 21

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