Imunologia. Sistema Imune - Células Citocinas Mecanismos de defesa: Ebolavirus O que é a tempestade de citocinas?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Imunologia. Sistema Imune - Células Citocinas Mecanismos de defesa: Ebolavirus O que é a tempestade de citocinas?"

Transcrição

1 Imunologia Sistema Imune - Células Citocinas Mecanismos de defesa: Ebolavirus O que é a tempestade de citocinas?

2 Resposta imune inata e adaptativa Homeostase dos tecidos Proteção do hospedeiro contra patógenos e outras substâncias estranhas. Discriminação do próprio e não próprio Inata: 1ª. Linha de defesa - Não específico Ativação e modulação da resposta imune adaptativa. Adaptativa: 2ª linha de defesa - Específico

3 Divisões da imunidade

4 Defesas: inata e adaptativa

5 Imunidade Inata e Adaptativa

6 Origem das células do sistema imune: Todas as células hematopoiéticas são derivadas de células-tronco pluripotentes. Duas linhagens progenitoras principais: Células mielóides monócitos, macrófagos, células dendríticas, megacariócitos e granulócitos. Células linfóides células T, células B e células assassinas naturais (NK), respectivamente.

7

8 Células do sistema imune: Progenitor Mielóide Granulocíticas Neutrófilos Basófilos Eosinófilos Monocíticas Macrófagos Células Kupffer Células Dendríticas

9 Células do sistema imune: Progenitor Linfóide Células T Células auxiliares Células supressoras Células citotóxicas Células B Plasmócitos Células NK

10 Progenitor Linfóide Diferenciam se em células T e em células B. Depende do microambiente onde elas estão Em mamíferos: Linfócitos T ou células T derivam do Timo Linfócitos B ou células B (de bursa ou bolsa de Fabricius, nas aves) se desenvolvem no fígado fetal e na medula óssea.

11

12 Linfócitos T ou células T Duas classes principais. Células T CD8+ ou citotóxicas, que matam as células infectadas. Células T CD4+ ou auxiliares, atuam na ativação de outras células, como os linfócitos B e os macrófagos, além de coordenar a resposta imunitária.

13 Receptor de antígeno da célula T (TCR) Classe heterogênea de proteínas de membrana Relação evolutiva com as imunoglobulinas (Ig) Características específicas Diferente das Igs Detecção de antígenos derivados de proteínas estranhas patógenos que entram nas células hospedeiras.

14 TCR: imunidade mediada por Não são secretados. Célula T migra até as áreas de lesão Contato direto com a célula alvo. Atuam com os macrófagos na imunidade mediada por células. células.

15 Linfócitos B ou células B Essencial no sistema imune adaptativo. Função: produção de anticorpos imunidade humoral. secretar anticorpos no sangue e em outros líquidos orgânicos. Efeitos protetores, mediados por líquidos teciduais Ativados se proliferam e diferenciam em Células plasmáticas ou Plasmócitos Células de memória B.

16 Receptor de antígeno da célula B (BCR) Anticorpo ligado à membrana da célula plasmática. Imunoglobulina de membrana. Reconhecem antígenos solúveis e na sua forma nativa. Dois sítios de reconhecimento

17 Plasmócitos células efetoras da Células B ativadas pela exposição ao antígeno Produzem e secretam grandes quantidades de anticorpos. Anticorpos se ligam ao antígeno (patógeno) Alvo para fagócitos Ativa o sistema complemento. linhagem B

18 Plasmócitos Grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso RER. RER em paralelo - arquibancada Intensa produção de proteínas - anticorpos. MET - Plasmócito neoplásico Plasmocitoma de base de crânio. Unicamp

19 Comparação do TCR e Imunoglobulinas Dímeros. TCR Um sítio de reconhecimento de antígenos processados Ancorados na superfície dos linfócitos T Restrição MHC -complexo principal de histocompatibilidade. Peptídeos, ligados a moléculas de MHC, na superfície das células apresentadoras de antígenos Imunoglobulinas - Ig Tetrâmeros. Dois sítios de reconhecimento de antígeno. Ancorados superfície dos linfócitos B Ig Secretadas fluídos corpóreos plasma sangüíneo. Reconhecem antígenos solúveis e na sua forma nativa.

20 Receptores de células B e T

21 Linfócitos T e B

22 Células NK natural killer Características Sistema imune Inato Citotóxicas não específicas Não precisam ser ativadas. Resposta rápida: 3 dias Oriundas da medula óssea Taxa 5-15% das células mononucleares do sangue periférico. Atividades Citotoxidade celular. Atividade LAK Exocitose de grânulos citotóxicos. Produção de citocinas. Sangue, baço e no útero de fêmeas grávidas.

23 Natural killers cells Maior que o do linfócito pequeno e grânulos no Citoplasma. permitem diferenciá-las do linfócito T. Grandes linfócitos granulares Grânulos citotóxicos lise da célula-alvo.

24 Células Natural Killers

25 Células Natural Killers

26 The natural killer (NK)-cell response to tumour cells Roshni Mitra, Sarvjeet Singh and Ashok Khar, 2003

27 Células do sistema imune inato Monócito macrófagos Polimorfonucleares (neutrófilos), Células NK, Basófilos e Eosinófilos

28 Sistema imune inato Encontrado em todos os organismos multicelulares. Em mamíferos Células fagocitárias (macrófagos e neutrófilos), Células natural killers (NK) Células dendríticas. Receptores de reconhecimento de padrão

29 Macrófago Mononucleares, Granulócitos, Apresentadores de antígenos. Ossos: osteoblastos; Pulmões: macrófago alveolar; Fígado: células de Kupffer; Tecido conjuntivo: histiócitos; Cérebro: micróglia.

30

31 Atividade Reconhecimento de antígenos padrão de patógeno. Fagocitose, Produção de citocinas, Lise dos antígenos fagocitados. Lise intracelular e extra-celular, Reparo de tecido. Ativação da resposta imune específica. Produção de APC. Marcador: Núcleo característico e marcador de membrana CD14.

32 Neutrófilos e Eosinófilos Neutrófilos: correspondem a 95% dos fagócitos circulantes. Eosinófilos: diminuem a resposta inflamatória; liberam histamina (mediador químico); morte de parasitas. Mastócitos: liberação de grânulos como a histamina.

33 Hipersensibilidade imediata, Processos alérgicos. Histamina e Heparina. Ativados pelas anafilotoxinas complementos C3a, C4a e C5a Complexos IgE-antigeno. Dois processos complementares: desgranulação e libertação de histamina; Produtos da cascata do ácido araquidônico: leucotrienos, tromboxanos e prostaglandinas. Basófilos

34 Ativação da Resposta imune inata Atividades: Fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, citocinas e quimiocinas. Ativação: reconhecimento de moléculas de ocorrência ubíqua somente em microorganismos, Geralmente na superfície de microorganismos Não ocorrem na espécie humana. PAMPS - Padrões moleculares associados a patógenos

35 Padrões moleculares associados a patógenos - PAMPS Ácidos nucléicos: DNA, dsrna, ssrna e 5 - trifosfato RNA, Glicoproteínas de superfície (GP), Lipoproteínas (LP), Lipopolissacarídeos (LPS) Peptideoglicanos, ácido lipotenóico. Esses PAMPs são reconhecidos por diferentes famílias de receptores de reconhecimento padrão: RRP

36 Recognition of PAMPs from different classes of microbial pathogens. Reconhecimento de PAMPs de diferentes classes de patógenos Mogensen T H Clin. Microbiol. Rev. 2009;22:

37 Receptores de Reconhecimento Padrão (PRR) PRR Receptores de membrana. Reconhecem PAMPs encontrados nos patógenos ou padrões não-próprios. Em fagócitos, PRR reconhecem frações do complemento, citocinas, interleucinas e imunoglobulinas (tipo FcγR). Receptor Toll like

38 Receptores de reconhecimento padrão

39

40 Receptores Toll-like Família de receptores Toll-like (TLR) RRPs envolvidos em opsonização, ativação de complemento e fagocitose, Membrana plasmática e endossoma das células das APCs: Principalmente em macrófagos, neutrófilos e células dendríticas. Reconhecem PAMPS de bactérias, vírus e fungos estimular a síntese e liberação de citocinas próinflamatórias.

41 Receptores Toll-like 11 diferentes Toll-like (TLRs) foram identificados: TLR1, TLR2, TLR3, TLR4, TLR5, TLR6, TLR7, TLR8, TLR9, TLR10, TLR11, TLR12 e TLR13. Membrana celular e interior das células Patógenos que ultrapassam a barreira física: pele ou mucosa intestinal São reconhecidos pelos TLRs que ativam a resposta imune

42 Toll like: sinalização

43

44 Fagocitose

45 Conexão entre o sistema imune inato e o adaptativo

46 Conexão: inato e adaptativo Células apresentadoras de antígenos (APCs) Células dendríticas e macrófagos. População heterogênea de leucócitos Conexão: ativação de células Th

47

48 Célula apresentadora de antígeno - APC Expressão de moléculas de MHC classe II. molécula de superfície codificada por genes do complexo maior de histocompatibilidade Várias células: macrófagos, dendríticas, etc. Células epiteliais do timo podem expressar moléculas de MHC classe II e podem funcionar como APCs.

49 Conexão reposta imune inata - adaptativa

50 Sistema imune adaptativo Células Moléculas solúveis

51 Resposta adaptativa Especificidade de reconhecimento Diversidade de reconhecimento Memória Especialização de resposta Auto-limitação Tolerância a componentes do próprio organismo.

52 Sistema imune adaptativo Depende da ativação de células especializadas: Linfócitos T e B Moléculas solúveis produzidas pelos linfócitos Células apresentadoras de antígenos (APCs) Ativação dos linfócitos, Apresenta antígenos associados a moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) para os linfócitos T.

53 Células e moléculas solúveis Componente Células Moléculas solúveis Imunidade Adquirida Linfócitos T, B, NK/T Células dendríticas ou apresentadora de antígenos Anticorpos, Citocinas e quimiocinas

54 Mecanismo adaptativo Linfócitos B e T. Após exposição ao antígeno Células B diferenciam em plasmócitos: produção de anticorpos. Células T diferenciam em células T citotóxicas (Tc) ou células auxiliares (Th) : Células Th1 e Th2.

55

56 Sistema imune e a localização do patógeno Atividade extra celular: Neutralização, Opsonização, Ativação do complemento

57 Anticorpos - Neutralização Neutralização Anticorpos x toxinas bacterianas Impedem a ligação da toxina às células hospedeiras Anticorpos x patógenos virais ou bacterianos Impedem a ligação do patógeno ao seu alvo Formam os complexos antígenos-anticorpos

58 Anticorpos - Opsonização Anticorpos envolvem o antígeno Reconhecimento pelas células fagocitárias: macrófagos e leucócitos polimorfonucleares. A opsonização facilita a fagocitose A região Fc do anticorpo interage com os receptores Fc nas células fagocíticas O complexo antígeno anticorpo (Ag-Ac) é degradado pelo fagócitos.

59 Neutralização e opsonização

60

61 Fagocitose e digestão do complexo Ac-Ag

62 Ativação do complemento Ativação do complemento pelo anticorpo Alguns componentes da cascata do complemento (ex. C3b) opsonizam patógenos Captação do patógeno via receptores nas células fagocíticas Lise do patógeno

63

64 Patógenos intracelulares Anticorpos não penetram nas células hospedeiras... abordagem diferente Respostas mediadas por células Depende da localização do patógeno na célula Citosol Interior de vesículas. Antígeno apresentado por uma APC pode desencadear vários processos imunes centrais.

65 Mecanismo de ativação T Células dendríticas engolfam o patógeno Migra via sinais quimiotáticos para linfonodos ricos em células T Durante a perde a capacidade de engolfar outros patógenos Usando enzimas corta o patógeno em pequenos fragmentos antigênicos No linfonodo as células dendríticas expõem os antígenos estranhos na sua superfície Acopla o antígeno ao receptor próprio chamado de Principal Complexo de Histocompatibilidade MHC

66 Apresentação do antígeno

67 Antígenos exógenos e Endógenos Antígenos exógenos usualmente exibem moléculas do MHC classe II, ativam a linfócito T helper CD4+ Antígenos endógenos são comumente expostos com moléculas do MHC classe I e ativam Linfócitos T citotóxicos CD8+.

68 Linfócitos T citotóxicos - TCL Sub-divisão de linfócitos T TCL - Expressa o antígeno CD8. Célula infectada exibe o antígeno TCL reconhece o antígeno e mata a célula infectada. TCL induzem a apoptose Impedem a disseminação da infecção

69

70 Ativação de linfócitos T helper Há três sub populações de linfócitos T helper: Th0, Th1 e Th2. Células não ativadas Th 0 Encontram um antígeno em tecidos linfóides secundários Diferenciam-se em células Th1 ou Th2, Distintas pelas citocinas que produzem A diferenciação Th 0 depende das citocinas no meio, que são influenciadas pelo antígeno.

71 Ativação das células T

72 Th1 e Th2 Células Th1: INF-γ, IL-2, TNF-α e TNF-β essenciais para o estabelecimento de respostas imunes celulares. Inicialmente, Th1: respostas auto e alo imune Células Th2: IL-4, IL-5, IL-13 indutoras da síntese de IgE por células B, alergias e infecções por helmintos. Inicialmente, tolerância. Hoje em dia: fenótipos implicados na tolerância e autoimunidades não são absolutos.

73 Citoquinas e regulação positiva ( +) e negativa (-)

74 Harber, M.; Sundstedt, A.; Wraith, D. The role of cytokines in immunological tolerance: potential for therapy. Exp. Rev. Mol. Med. 27 November, 2000.

75 Tuberculose Respostas Imune contra o Mycobacterium tuberculosis

76 Mycobacterium tuberculosis - Mt. Sobreviver nos fagossomos dos macrófagos alveolares. Intracelular logo processadas via MHC classe II. Apresentados as células T CD4+ As células T CD4+ se dividem em tipo 1 e 2 (Th1) (Th2). Dependendo das citocinas que produzem Atualmente: ação simultânea com as CD8+

77 Mecanismo Th1 Infecta macrófagos bloqueia a fusão dos lisossomos com os endossomos Células Th1 que reconhecem antígenos do Mt na superfície do macrófago secretam citocinas que ativam macrófagos. Ativação: os lisossomos se fusionam com os endossomos e as bactérias de M. tuberculosis são mortas.

78 Mecanismo Th2 Linfócitos Th (CD4+) são polarizadas in diferentes subgrupos. Th1 produzem: Interleukina (IL) 2 para ativação das células T, Interferon γ (IFNγ), Fator de necrose tumoral (TNF) Ativação dos macrófagos. Th17 ativam, Granulócitos polimorfonucleares (PNGs), Imunidade protetora nos pulmões (vacinação)

79 Th1 / Th2 Th1 crucial Th1 produz: interferon γ (IFN), fator de necrose tumoral α (TNF ) e/ou interleukina (IL)-2 Ativação dos macrófagos Formação dos granulomas. A quantidade de IFN ou células Induz inflamação na lesão. Th2 - modulação das Th1 Produz IL-4, IL-5 e/ou IL- 10 Contribui para a resposta imune mediada por anticorpos e alergia Th2 efeito inibidor da resposta imune: Th2 e as células T regulatórias (Treg) contra regulam a proteção mediada pela Th1 via IL4, fator de transformação de crescimento β (TGF), ou pela IL10.

80 Estimulo das CD8+ Estimulo das CD8+ moléculas MHC I com peptídeos da MT Egresso do antígenos da MT no citosol ou cross-priming: Essas vesículas são pegas pelas CDs e os peptídeos apresentados.

81 CD8+ Apresentação cruzada de antígenos do Mt às células T CD8+ - via MHC classe I Como? Macrófagos infectados induzem processos apoptoticos Apresentação cruzada via vesículas apoptóticas Indução antígeno - especifico CD8+ T.

82 Mecanismo 1. Secreção de citocinas : IFN-γ e TNF- α. IFN-γ essencial para proteção mediada pela T CD8+ 2. Lise das células infectadas pela secreção de perforinas e granzimas B Um grupo de células T CD8+ expressam coordenadamente perforinas e granulosimas Atacam os macrófagos infectados com Mt Matam o Mt intracelular (Stegelmann et al., 2005).

83

84 Resposta imune na tuberculose

85 Exaustão de células T A exaustão é mediada por interações entre células T e células dendríticas Sistema de morte programada 1. Células T reg secretam IL10 e TGF, Suprimem Th1. Esse processo permite a recrudescimento do Mycobacterium, o que leva ao granuloma caseoso e doença ativa.

86

87 Resposta imune citocinas

88 Citocinas/citosinas Definição função

89 Citocinas: o que são? É um grande grupo de proteínas, peptídeos ou glicoproteínas que são secretadas por células específicas do imune sistema. É a categoria de moléculas sinalizadoras que mediam e regulam a imunidade, inflamação e a hematopoese. Moduladores da resposta imune Produzidas por células de diversas origens embriológicas Corpo inteiro

90 Definições: nomes Citocina é uma denominação geral Nomes mais específicos são baseados em: função presumida célula secretora célula alvo Citocinas produzidas nos linfócitos: Linfocinas Citocinas que são produzidas em leucócitos e agem em leucócitos são : Interleucinas Quimiocinas: são citocinas com atividade quioestática

91 Proteínas sinalizadoras Função: moléculas mensageiras intercelular Ativam uma atividade específica ou particular depois que se ligam a um receptor numa célula alvo de resposta Ação Autocrine: agem sobre a célula que a produz e secreta Paracrine: agem nas células vizinhas Endócrinas: agem em células distantes

92 Funções Citocinas são pequenas proteínas produzidas por células do sistema imune que regulam o desenvolvimento e a função da resposta imune Problemas ou erros na rede de citocinas provocam doenças como inflamação crônica e até doenças auto imune Crescimento e diferenciação de linfócitos Ativação das células efetoras Desenvolvimento de células hematopoiéticas

93

94 Características da ação A produção e secreção das citocinas: Rápida Limitada Auto-limitante Ações variadas: antagonistas e sinergéticas Interferir na produção de outras citocinas

95

96

97 Características de citocinas

98 calor, rubor, edema, dor e perda da função.

99 Citocinas e Ebola Quem mata o homem? Vírus ou o sistema imune? CYTOKINE STORM

100

101 Sistema Imune: Citocinas Função: defender o organismo. Função exacerbada: fora de controle e provoca danos ao hospedeiro. Influenza aviária, SARS, vírus da doença do Ebola é o mais eficiente. Estágio final da infecção com Ebolavirus : tempestade de citocinas - O mais extremo ataque do sistema imune Vazamentos nos vasos sanguíneos, nenhuma pressão arterial, queda temperatura corporal, choque.

102 Tempestade de citocinas Sinal para o sistema imune Ativar seu arsenal de armas de uma só vez. Gera vários danos colaterais. Excessiva liberação de citocinas inflamatórias - TNF

103 Tempestade de Citocinas: vasos sanguíneos Aumenta a permeabilidade vascular: artérias, veias e capilares começam a vazar sangue e plasma. Grande liberação de óxido nítrico afina os vasos sanguíneos Todos esses fatores combinados: redução da pressão arterial. Morte pela perda de sangue semelhante ao choque séptico grave.

104 Como é que Ebola consegue lançar a tempestade de citocinas?

105 Mecanismos Patogênicos Em 1993, o CDC ainda propunha que o aumento de permeabilidade dos vasos sanguíneos era devido a replicação viral em células do endotélio. Em poucos anos foi demonstrado o aumento de permeabilidade era conseqüência da indução TNF pelos monócitos e macrófagos.

106

107 Mecanismos Patogênicos 2 mecanismos patogênicos importantes: Resposta imune inata - macrófagos. Imunossupressão Provocam a libertação de grandes quantidades de citocinas pró-inflamatórias, tais como TNFα, Bloqueia a síntese de Interferon - Reduz a imunidade anti-viral Intensa replicação

108 Inibição das células dendríticas Resposta imune específica Inibição da maturação das DCs em células apresentadoras de antígenos funcionais Juntamente com o decréscimo do IFN gama Bloqueia a ativação da células T e B Evita o desenvolvimento da resposta imune específica

109 Infecciosidade viral aumentada

110 Disseminação para células hepáticas Ebola ataca as células do fígado e provoca insuficiência hepática. Depleção de fatores de coagulação Aumento a permeabilidade vascular - Perdas de fluidos: choque. Este efeito é conhecido como "tempestade de citocinas". Induz a produção de Fator Tecidual (TF), distúrbio na coagulação do sangue normal e contribui para a hemorragia

111

112

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21) Imunologia Introdução ao Sistema Imune Módulo Imunopatológico I (MED B21) Lairton Souza Borja Objetivos 1. O que é o sistema imune (SI) 2. Revisão dos componentes do SI 3. Resposta imune inata 4. Inflamação

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

Imunidade adaptativa (adquirida / específica):

Imunidade adaptativa (adquirida / específica): Prof. Thais Almeida Imunidade inata (natural / nativa): defesa de primeira linha impede infecção do hospedeiro podendo eliminar o patógeno Imunidade adaptativa (adquirida / específica): após contato inicial

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2018 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone Resposta imune inata e adaptativa Profa. Alessandra Barone Resposta imune Resposta imunológica Reação a componentes de microrganismos, macromoléculas como proteínas, polissacarídeos e substâncias químicas

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

Carlos Sinogas Imunologia 2016/17

Carlos Sinogas Imunologia 2016/17 Teoria de Paul-Ehrlich (1900) Características da resposta imune Especificidade Discriminação entre diferente moléculas e resposta apenas às relevantes Adaptabilidade Capacidade de resposta a entidades

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do SI inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e na linfa; - aglomerados

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI

ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI Imunologia Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Biomedicina!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição:

Leia mais

Resposta imune adquirida do tipo celular

Resposta imune adquirida do tipo celular Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune adquirida do tipo celular Profa. Dra. Silvana Boeira Imunidade adquirida Imunidade adaptativa = específica = adquirida

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo Os microrganismos patogênicos são capazes de provocar doenças? A principal função do sistema imunológico é, prevenir ou limitar infecções causadas

Leia mais

Células do Sistema Imune

Células do Sistema Imune Células Células do Sistema Imune Linfócitos NK Células Dendríticas Macrófagos e Monócitos Neutrófilos Eosinófilos Mastócitos Basófilos 1 2 Linfócitos São as únicas células com receptores específicos para

Leia mais

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido Imunologia AULA 02: Sistema imune adquirido Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br OBJETIVO Diferenciar as células e os mecanismos efetores

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Resposta imune inata (natural ou nativa)

Resposta imune inata (natural ou nativa) Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune inata (natural ou nativa) Profa. Dra. Silvana Boeira Acreditou-se por muitos anos que a imunidade inata fosse inespecífica

Leia mais

Resposta imune adquirida

Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Também denominada: - Resposta imune tardia - Resposta imune adaptativa É caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente

Leia mais

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis.

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis. Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender seus corpos da invasão de microorganimos Eficiente no combate a microorganismos invasores.

Leia mais

Resposta Inata. Leonardounisa.wordpress.com

Resposta Inata.  Leonardounisa.wordpress.com Resposta Inata t: @professor_leo Inst: @professorleonardo Leonardounisa.wordpress.com Características Primeira linha de defesa Estão presentes antes do encontro com o agente agressor São rapidamente ativados

Leia mais

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone Resposta Imunológica celular Alessandra Barone Resposta mediada pelos linfócitos T: TCD4 e TCD8 Resposta contra microrganismos que estão localizados no interior de fagócitos e de células não fagocíticas

Leia mais

CITOCINAS. Aarestrup, F.M.

CITOCINAS. Aarestrup, F.M. CITOCINAS Propriedades gerais Proteínas de baixo peso molecular Comunicação Cel-Cel Mensageiros do sistema imune Receptores de membrana Signal transduction Célula Alvo Expressão de genes Gene Citocina

Leia mais

Imunologia. Células do Sistema Imune. Professora Melissa Kayser

Imunologia. Células do Sistema Imune. Professora Melissa Kayser Imunologia Células do Sistema Imune Professora Melissa Kayser Composição do sangue Origem Origem Células sanguíneas Hematoxilina: Corante básico. Eosina: Corante ácido. Células do sistema imune Leucograma

Leia mais

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E #aluno-mad1e Células do Sistema Imunitário e órgãos linfóides Neutrófilo fagocitando Candida albicans Professora Patrícia Albuquerque

Leia mais

IMUNIDADE INATA. Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia

IMUNIDADE INATA. Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia Barreiras Físicas Pele e Mucosas integridade colonização rompimento Cirurgia,queimadura, perfuração. Etc. aderência Pili, PTN M,

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES

Leia mais

06/11/2009 TIMO. Seleção e educação de linfócitos ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE ÓRGÃOS LINFÓIDES. Primários: Medula óssea e timo

06/11/2009 TIMO. Seleção e educação de linfócitos ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE ÓRGÃOS LINFÓIDES. Primários: Medula óssea e timo ÓRGÃOS LINFÓIDES Primários: Medula óssea e timo ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE Secundários: Linfonodos Baço Tecidos linfóides associado a mucosa Prof. Renato Nisihara Ossos chatos Esterno,,

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Nutrição!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição: É o

Leia mais

V e t e r i n a r i a n D o c s Imunologia

V e t e r i n a r i a n D o c s  Imunologia V e t e r i n a r i a n D o c s Imunologia Imunologia Órgãos Linfóides Primários 01-Timo: é responsável pela diferenciação e seleção dos linfócitos T. Produz timosina α, timopoetina, fator tímico humoral

Leia mais

IMUNOLOGIA. Felipe Seixas

IMUNOLOGIA. Felipe Seixas IMUNOLOGIA Felipe Seixas De 1884 a 1960 Surgimento da teorias microbianas Única causa específica para cada doença Compreensão das formas de contágio Início de programas de combate às infecções; Tratamento

Leia mais

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Células da imunidade inata (macrófagos e neutrófilos) chegam rapidamente e em grande número no foco

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações

Leia mais

Ontogenia do Linfócito T

Ontogenia do Linfócito T Ontogenia do Linfócito T Processamento e Apresentação de Antígenos para Reconhecimento por TCR Diferente da imunoglobulina, o receptor do linfócito T reconhece antígeno protéico somente quando associado

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 i.exe Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 COOPERAÇÃO CELULAR Monitor: Osvaldo Sumário 1. Introdução

Leia mais

A Resposta Imune Adaptativa

A Resposta Imune Adaptativa A Resposta Imune Adaptativa Defesa Inata Infecção domina Acúmulo de antígeno Replicação do patógeno Mudanças no ambiente celular Ativação da Resposta Imune Adaptativa Envolve células T e B antígenoespecíficas

Leia mais

O SISTEMA IMUNITÁRIO

O SISTEMA IMUNITÁRIO O SISTEMA IMUNITÁRIO Orgãos do Sistema Immunitário Nódulos linfáticos Timo Baço Medula Óssea ORIGEM DOS DIFERENTES COMPONENTES CELULARES Medula Óssea Linfócitos T Osso Células NK Células progenitoras linfoides

Leia mais

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS

Leia mais

Órgãos linfoides e Células do Sistema Imune. Profa. Alessandra Barone

Órgãos linfoides e Células do Sistema Imune. Profa. Alessandra Barone Órgãos linfoides e Células do Sistema Imune Profa. Alessandra Barone Órgãos linfoides e Células do Sistema Imune Células do sistema imune Localizadas na circulação sanguínea, linfa, órgãos linfoides e

Leia mais

Hematopoiese. Aarestrup, F.M.

Hematopoiese. Aarestrup, F.M. Hematopoiese Stem cells - pluripotencial Baixa frequência -1/10 4 cels da M.O Proliferação e diferenciação - linhagens linfóide e mielóide (3.7 X 10 11 cels/dia) Cels do estroma M.O - hematopoietic-inducing

Leia mais

TECIDO HEMATOPOIETICO E SANGUÍNEO

TECIDO HEMATOPOIETICO E SANGUÍNEO TECIDO HEMATOPOIETICO E SANGUÍNEO CARACTERÍSTICAS O sangue é o único tecido conjuntivo líquido do copo; Funções: + Transporte (O 2, CO 2, nutrientes, resíduos, hormônios); + Regulação (ph, temperatura,

Leia mais

AULA #3 IMUNOGLOBULINAS E SISTEMA COMPLEMENTO BMI0255

AULA #3 IMUNOGLOBULINAS E SISTEMA COMPLEMENTO BMI0255 AULA #3 IMUNOGLOBULINAS E SISTEMA COMPLEMENTO BMI0255 IMUNOGLOBULINAS - PROTEÍNAS SINTETIZADAS POR LINFÓCITOS B - COMPOSTAS POR DUAS CADEIAS PESADAS E DUAS CADEIAS LEVES - COMPOSTAS POR REGIÕES VARIÁVEIS

Leia mais

Guerreiros sempre alerta!

Guerreiros sempre alerta! O sistema imunitário é um conjunto complexo de componentes e mecanismos fisiológicos, que tem como função proteger-nos de agentes agressores através da constante discriminação entre o próprio e o estranho.

Leia mais

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA NAS PARASITOSES

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA NAS PARASITOSES MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA NAS PARASITOSES 1) Resposta Imune Uma breve introdução 2) Resposta inflamatória: É definida como um complexo processo defensivo local, acionado por injúria determinada por

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Imunidade Natural e Adquirida Disciplina: Imunologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 3 o Período de Farmácia Prof. Dr. Paulo Roberto 1 Imunidade Natural e Adquirida

Leia mais

Expansão clonal de Linfócitos T Helper

Expansão clonal de Linfócitos T Helper Expansão clonal de Linfócitos T Helper Ativação dos linfócitos T Entrada do antígeno no organismo Captura do antígeno pelas células dendríticas Migração da célula dendrítica para gânglio linfático ou baço

Leia mais

Sistema Imunológico. 1) Introdução. É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças).

Sistema Imunológico. 1) Introdução. É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças). 1) Introdução É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças). 2) Componentes Células de defesa (Leucócitos ou glóbulos brancos) Órgãos linfáticos

Leia mais

TECIDO HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO

TECIDO HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO TECIDO HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO CARACTERÍSTICAS Denomina-se hematopoiese o processo de formação dos elementos figurados do sangue; A hematopoiese antes do nascimento ocorre no saco vitelínico do embrião

Leia mais

FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA

FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA Imunidade Adquirida Específica ou Adaptativa: Respostas a antígenos específicos Imunidade Adquirida Incluem linfócitos e seus produtos, como os anticorpos; Substâncias estranhas

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /

Leia mais

Imunologia. Professora: Me. Gilcele Berber

Imunologia. Professora: Me. Gilcele Berber Imunologia Professora: Me. Gilcele Berber Porquê estudar a imunologia? Estudo de mecanismos de patogenecidade Desenvolvimento de vacinas Doenças causadas por anomalias do sistema imunológico ALERGIA: Respostas

Leia mais

TECIDOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS ONTOGENIA DE LINFÓCITOS

TECIDOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS ONTOGENIA DE LINFÓCITOS TECIDOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS ONTOGENIA DE LINFÓCITOS Organização anatômica do sistema imune De onde vêm e para onde vão as células do sistema imune Como é a organização dos tecidos/órgãos linfóides Tecidos

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio O Sistema Imune e os agentes infecciosos Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Órgãos do sistema linfóide Introdução:

Leia mais

Noções de Imunogenética. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima

Noções de Imunogenética. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Noções de Imunogenética Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Imunogenética Trata dos aspectos genéticos dos antígenos, anticorpos e suas interações. Quatro áreas importantes. Os grupos sanguíneos. Os transplantes.

Leia mais

4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano)

4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano) 4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano) Ano Lectivo: 2008/2009 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: 06/03/2009 Docente: Catarina Reis NOTA: Todas as Respostas são obrigatoriamente dadas

Leia mais

Ativação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas

Ativação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas Ativação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas Estrutura de uma molécula de anticorpo Imunoglobulinas. São glicoproteínas heterodiméricas e bifuncionais

Leia mais

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri Tecido Conjun,vo I: células Patricia Coltri coltri@usp.br Nesta aula: Introdução ao tecido conjun,vo Funções Células (residentes e transitórias) Tecidos Tecidos Origem embriológica Mesoderma (folheto embrionário

Leia mais

Respostas celulares às infecções virais

Respostas celulares às infecções virais Respostas celulares às infecções virais Tipos de genomas virais A classificação dos vírus é baseada nos tipos de genomas virais Vírus que infectam animais Ciclo de replicação (Influenza) Ciclo de replicação

Leia mais

Imunologia. Propriedades das Respostas imunes e órgãos linfóides. Bibliografia Básica. Introdução. Tipos de imunidade. Histórico 12/03/2012

Imunologia. Propriedades das Respostas imunes e órgãos linfóides. Bibliografia Básica. Introdução. Tipos de imunidade. Histórico 12/03/2012 Bibliografia Básica Imunologia Prof. Dr. Gilson C. Macedo www.ufjf.br/imunologia Introdução Propriedades das Respostas imunes e órgãos linfóides Prof: Dr. Gilson C. Macedo Derivado do latim immunitas Refere-se

Leia mais

DISCIPLINA: MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA - IMUNOLOGIA PROFESSOR (A):

DISCIPLINA: MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA - IMUNOLOGIA PROFESSOR (A): CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA - IMUNOLOGIA PROFESSOR (A): Francisco José Batista PERÍODO: 2018.1 ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / /2017 01. Leia o texto abaixo: Homem de

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema IMUNOLOGIA BÁSICA Elaborador Texto Introdutório João Renato Rebello Pinho, Médico Patologista Clínico, Doutor em Bioquímica, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Hospital Israelita

Leia mais

Biologia 12 Sistema imunitário

Biologia 12 Sistema imunitário Biologia 12 Sistema imunitário Resposta imunitária conjunto de processos que permite ao organismo reconhecer substâncias estranhas ou anormais de forma a que sejam neutralizadas e eliminadas. O reconhecimento

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES

Leia mais

FICOLINAS, PENTRAXINAS, COLECTINAS, COMPLEMENTO. SoLUVEL. PRRs TLR, CLR, SCAVENGER RECEPTOR MEMBRANA. CITOplasmaticos. NLR, RLRs

FICOLINAS, PENTRAXINAS, COLECTINAS, COMPLEMENTO. SoLUVEL. PRRs TLR, CLR, SCAVENGER RECEPTOR MEMBRANA. CITOplasmaticos. NLR, RLRs SoLUVEL FICOLINAS, PENTRAXINAS, COLECTINAS, COMPLEMENTO PRRs MEMBRANA TLR, CLR, SCAVENGER RECEPTOR CITOplasmaticos NLR, RLRs MOLÉCULAS DE RECONHECIMENTO DE PADRÕES Colectinas : MBL sp-a sp-d FICOLINA :

Leia mais

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009 RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Prof. Renato Nisihara Resposta Imune adaptativa Características: Apresenta especificidade antigênica Diversidade Possui memória imunológica Dirigida principalmente a Ag protéicos

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias e Vírus) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias e Vírus) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias e Vírus) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:- MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS - BARREIRAS

Leia mais

Células do Sistema Imune

Células do Sistema Imune Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação Professora Ana Paula Peconick Tutor Karlos Henrique Martins Kalks Lavras/MG 2011 1 P ágina Ficha catalográfica preparada pela Divisão de Processos Técnicos

Leia mais

Granulopoese. Profa Elvira Shinohara

Granulopoese. Profa Elvira Shinohara Granulopoese Profa Elvira Shinohara Granulopoese = formação de neutrófilos, eosinófilos e basófilos Neutrófilos Eosinófilos Meia vida de 7 horas no sangue Basófilos NÚMERO TOTAL DE CÉLULAS NUCLEADAS NA

Leia mais

Introdução. Sangue. Tecido líquido Elementos figurados. Plasma. Glóbulos Sanguíneos. Matriz Extracelular. Glóbulos Vermelhos. Plasma.

Introdução. Sangue. Tecido líquido Elementos figurados. Plasma. Glóbulos Sanguíneos. Matriz Extracelular. Glóbulos Vermelhos. Plasma. Introdução Sangue Tecido líquido Elementos figurados Glóbulos Sanguíneos Plasma Matriz Extracelular Plasma Glóbulos Vermelhos Capilar Plaquetas Glóbulos Brancos http://www.sobiologia.com.br/conteudos/histologia/epitelio16.php

Leia mais

Roteiro - Imunidade Inata

Roteiro - Imunidade Inata Roteiro - Imunidade Inata Imunidade é o termo que se refere à proteção contra doenças infecciosas. Didaticamente, é classificada em dois tipos: inata (ou natural) e adaptativa (ou adquirida). Em termos

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Constituintes? - Matriz extracelular. - Substância Fundamental. - Células Residentes e Transitórias

TECIDO CONJUNTIVO. Constituintes? - Matriz extracelular. - Substância Fundamental. - Células Residentes e Transitórias TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO Constituintes? - Matriz extracelular - Substância Fundamental - Células Residentes e Transitórias Células do Tecido Conjuntivo 1. Residentes: estáveis, permanentes -

Leia mais

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC Profa Valeska Portela Lima Introdução Todas as espécies possuem um conjunto de genes denominado MHC, cujos produtos são de importância para o reconhecimento

Leia mais

Defesa não Especifica. Realizado por: Ricardo Neves

Defesa não Especifica. Realizado por: Ricardo Neves Defesa não Especifica Realizado por: Ricardo Neves Como se defende o nosso corpo das doenças? Vacinas? Como são feitas? Como funcionam? http://www.theimmunology.com/animations/vaccine.htm Constituição

Leia mais

Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque

Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque Receptores de linfócitos BCR (anticorpo) TCR Linfócito B Linfócito

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP 1 MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP 2 RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS - BARREIRAS 1. Barreiras

Leia mais

CÉLULAS SANGUÍNEAS. Professora Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista

CÉLULAS SANGUÍNEAS. Professora Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista CÉLULAS SANGUÍNEAS Professora Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista No nosso sangue circulam vários tipos de células Glóbulos vermelhos Que também podem ser chamados hemácias ou eritrócitos. Glóbulos

Leia mais

10/02/2011 VACINAS IMUNIZAÇÃO. Referências Bibliográficas:

10/02/2011 VACINAS IMUNIZAÇÃO. Referências Bibliográficas: INTRODUÇÃO À IMUNOLOGIA: PROPRIEDADES GERAIS Prof. MSc. Weverson Pires wlp_cell@yahoo.com.br pirescell@gmail.com Referências Bibliográficas: ANTUNES, L. Imunologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998.

Leia mais

Guerreiros sempre alerta!

Guerreiros sempre alerta! Para um melhor aproveitamento dos conceitos de Imunologia contidos nesta Banda Desenhada é importante que o aluno já esteja familiarizado com conceitos básicos de Imunologia, tais como: componentes do

Leia mais

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata MECANISMOS INTEGRADOS DE DEFESA ATIVIDADE FASE 2: MAD41417 MECANISMOS EFETORES DA IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL Docente responsável: Profa. Dra. Gislane Lelis Vilela de Oliveira Bibliografia recomendada:

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Imunologia das Viroses Monitor: Daniel Valente 1.Introdução...

Leia mais

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag)

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) PROPRIEDADES BÁSICAS DO SISTEMA IMUNE FUNÇÃO PRIMORDIAL DO SI: Manter o Equilíbrio da Composição Macromolecular Normal de Organismos Vertebrados,

Leia mais

Conceitos fundamentais

Conceitos fundamentais Conceitos fundamentais Imunógeno ou antígeno estruturas complexas capazes de induzir resposta imune específica e reagir com os produtos da resposta imune. Tudo o que pode desencadear resposta imune para

Leia mais

RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS

RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS Prof. Patrícia Costa Microrganismos Ø Bactérias extracelulares Clostridium tetani Ø Bactérias intracelulares Micobactérias Ø Vírus HepaDte B, HIV Ø Parasitas Ø Protozoários

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu

TECIDO CONJUNTIVO. Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu TECIDO CONJUNTIVO Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu TECIDO CONJUNTIVO Constituintes? - Matriz extracelular Proteínas fibrosas - Substância Fundamental - Células Residentes e Transitórias Variação

Leia mais

Professora Sandra Nunes

Professora Sandra Nunes UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO Parte II Glóbulos Brancos Professora Sandra Nunes Leucócitos = glóbulos brancos Localização: (Sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos) Origem: Medula

Leia mais

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Prof. Dr. Helio José Montassier Ppais. OBJETIVOS da Aula de Hipersensibilidades:- 1- Compreender a classificação de reações de hipersensibilidade 2- Conhecer as doenças associadas

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos O Sistema Imune e os agentes infecciosos Introdução Introdução: Sistema

Leia mais

AULA #6 TOLERÂNCIA. 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida?

AULA #6 TOLERÂNCIA. 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida? BMI 256 Período de estudo AULA #6 TOLERÂNCIA 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida? Tolerância central é o mecanismo através do qual as novas células T e células B tornam-se não

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada Autores: Juliana Navarro Ueda Yaochite e Micássio Fernandes de Andrade Imunidade

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade

Reações de Hipersensibilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação

Leia mais

Tecido Conjuntivo. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Tecido Conjuntivo. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Tecido Conjuntivo Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Origem: mesênquima Características: Células + material intercelular (SFA e fibras) Funções 1. Sustentação e preenchimento: osso, estroma

Leia mais

HEMATOLOGIA ºAno. 8ª Aula. Hematologia- 2010/2011

HEMATOLOGIA ºAno. 8ª Aula. Hematologia- 2010/2011 HEMATOLOGIA 2010-11 3ºAno Prof. Leonor Correia 8ª Aula Hematologia- 2010/2011 Monocitopoiese Monócitos (morfologia, funções, cinética, composição química) Linfocitopoiese - Diferenciação linfocitária (morfológica,

Leia mais

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado 1 Disciplina IMUNOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Carga Horária Semanal Pré-requisitos Teórica 02 Prática 00 Total 02 Pré-requisitos Unidade ICEB Código CBI126

Leia mais

Sangue e Sistema Linfoide

Sangue e Sistema Linfoide Sangue e Sistema Linfoide Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Listar os componentes celulares (fração celular) e não celulares (fração fluida) do sangue e relatar sua morfologia e

Leia mais

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag)

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) PROPRIEDADES BÁSICAS DO SISTEMA IMUNE FUNÇÃO PRIMORDIAL DO SI: Manter o Equilíbrio da Composição Macromolecular Normal de Organismos Vertebrados,

Leia mais

HISTOLOGIA. Tecido Conjuntivo

HISTOLOGIA. Tecido Conjuntivo HISTOLOGIA Tecido Conjuntivo Tecido Conjuntivo Constituição: Células Matriz Extracelular: Fibras colágenas, elásticas e reticulares Substância Fundamental Amorfa glicosaminoglicanas e proteínas Líquido

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha HIPERSENSIBILIDADE Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha CONCEITO São desordens que tem origem em uma resposta imune que se torna exagerada ou inapropriada, e que ocasiona

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem Parte 6 Tecido sanguíneo I Características II Funções III Composição IV Visão geral da hematopoese: V Considerações

Leia mais