Unidade IV FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA E. Prof. Dr. Vladimir Fernandes

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1 Unidade IV FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO Prof. Dr. Vladimir Fernandes

2 Conteúdos da quarta aula Unidade IV: Educação, cultura e filosofia Pressupostos epistemológicos da educação. Empirismo e a pedagogia diretiva. Apriorismo i e a pedagogia não diretiva. Construtivismo e a pedagogia relacional. Cultura e educação. Kant educação para autonomia: a saída da menoridade. Hannah Arendt: crise na educação; autoridade e educação.

3 Pressupostos epistemológicos da educação Toda teoria pedagógica pressupõe uma teoria epistemológica? Epistemologia do grego epistéme = ciência = conhecimento. Teoria do conhecimento científico ou teoria do conhecimento. Estuda: o que é? Como se processa o conhecimento? Conhecimento: como produto = já produzido; como processo = ato de conhecer.

4 Empirismo e a pedagogia diretiva Empirismo do grego empeiría = experiência. Representante: John Locke. A alma é concebida como uma lousa sem inscrições. O conhecimento começa após a experiência sensível. O sujeito é passivo na produção do conhecimento. Sujeito Objeto Analogia: formiga.

5 John Locke ( ) A alma é como uma tábula rasa

6 Pedagogia diretiva (escola tradicional) O professor é o agente do conhecimento. É detentor e transmissor do conhecimento. O aluno é considerado como se fosse uma folha em branco. Não só quando chega a escola, mas ao início de cada conteúdo. O aluno é passivo na aquisição do conhecimento. Aluno Professor. Analogia: balde vazio.

7 Apriorismo e a pedagogia não diretiva A priori = anterior à experiência sensível. Inato = o que nasce com a pessoa. Valorização do sujeito no processo do conhecimento. Representante: René Descartes. Defende a existência de ideias inatas e verdadeiras. O sujeito é ativo na produção do conhecimento. Sujeito Objeto Analogia: aranha.

8 René Descartes ( ) Penso, logo existo Disponível em <www. pt.wikipedia.or>.

9 Pedagogia não diretiva A educação desperta o que cada um tem de inato. O professor deve possibilitar que venham à tona os dons inatos. O aluno é o centro do processo de conhecimento. O professor é um facilitador da aprendizagem. Aluno Professor Analogia: semente.

10 Pedagogia não diretiva (escola nova) Críticas A crítica ao autoritarismo levou a uma ausência de disciplina. A ênfase no processo (fazer) levou ao aligeiramento dos conteúdos. Justificação do sucesso ou do fracasso escolar como algo biológico inato.

11 Construtivismo e pedagogia relacional Epistemologia construtivista. Representante: Jean Piaget. O conhecimento não está no sujeito nem no objeto. Resulta da interação entre ambos. O ato de conhecer é um processo contínuo e dinâmico. Sujeito Objeto Analogia: abelha.

12 Jean Piaget ( ) Um antigo futuro filósofo Disponível em <

13 Pedagogia relacional (construtivismo) O aluno não é concebido como tábula rasa, mas dotado de conhecimentos prévios. O professor não é detentor exclusivo do conhecimento. Valorizam-se a experiência de vida do aluno e sua capacidade de conhecer. Valorizam-se o professor, a sua autoridade, o conhecimento produzido. Aluno Professor.

14 Interatividade Nesta teoria pedagógica, o professor é o centro do processo de conhecimento. Ele é o portador do conhecimento que deve ser transmitido aos alunos. O aluno é concebido como uma lousa em branco, uma tabula rasa ou mesmo um balde vazio, que deverá ser preenchido com os conhecimentos transmitidos pelo professor. Trata-se da: a) Pedagogia diretiva. b) Pedagogia não diretiva. c) Pedagogia relacional. d) Pedagogia hipotética. e) Antipedagogia.

15 Cultura e educação Todo ser humano possui cultura? O que é cultura? Toda produção que o ser humano realiza ao construir a sua existência. Seja produção material ou produção imaterial. Dessa forma, todo ser humano possui cultura. É do interesse do grupo que a cultura seja preservada e transmitida. Tal tarefa é realizada pela educação.

16 Cultura e educação Mesmo onde não há escolas, há educação? Há um processo educativo informal, difuso, que ocorre nas várias atividades do grupo. O ser humano não nasce pronto. Quando o ser humano nasce, encontra um mundo cultural já existente. Passa a ser educado de acordo com os conhecimentos, regras e valores do seu grupo.

17 Cultura e educação O existir humano não é natural, mas cultural. Atividade animal x ação humana. Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. (Simone de Beauvoir)

18 Diversos tipos de cultura A cultura erudita. Acadêmica, centrada no sistema educacional. Exige rigor na sua produção e fica restrita a poucos. Ciência, filosofia, literatura, artes. A cultura popular. Anônima e identificada com o folclore. Lendas, provérbios, contos, festas populares.

19 Diversos tipos de cultura A cultura de massa. Decorre dos meios de comunicação de massa. Televisão, rádio, cinema, revistas. É produzida por equipes de profissionais e veiculada pela mídia. A cultura popular individualizada. Produzida por escritores, artistas plásticos, dramaturgos, intelectuais. Músicas de Caetano Veloso, Tom Zé, Zeca Baleiro.

20 Diversos tipos de cultura Em nossa sociedade, os bens culturais são acessíveis a todos? Muitas pessoas não participam do saber da elite. Frequentar uma escola ou universidade, teatros, cinemas, adquirir livros etc. custa dinheiro. É necessário democratizar o acesso à produção cultural.

21 Pluralidade cultural e educação A educação formal se faz de modo sistemático, intencional. Surge da necessidade de organizar a preservação e a transmissão dos conhecimentos e valores. Relação dialética: conservação x transformação. A etimologia latina da palavra educação remete a uma relação dialética. Derivado do latim educatio, remete a dois termos: educare e educere.

22 Pluralidade cultural e educação Educare: alimentar, criar transmissão dos conhecimentos e valores. É uma ação externa que visa à preservação dos elementos da cultura. Educere: fazer sair, conduzir para fora instauração do novo. Visa a estimular o interno para que cada um desenvolva sua singularidade. Torna-te o que és (Píndaro).

23 Pluralidade cultural e educação Existem culturas superiores e inferiores? Diferentes povos criam distintas produções culturais. A diversidade do produzir cultural atesta a igualdade na capacidade humana de produção. Cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra (Montaigne).

24 Pluralidade cultural e educação Evitar o etnocentrismo, que pode levar à xenofobia. Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) Artigo I Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Artigo 27 Todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e dos benefícios que dele resultem. Mais importante que ter cultura é ser capaz de produzi-la.

25 Interatividade A partir dos conteúdos estudados sobre cultura, pode-se afirmar que: a) A cultura grega é superior à cultura nhambiquara. b) A cultura nhambiquara encontra-se em um estágio inferior em relação à cultura grega. c) A cultura nhambiquara é semelhante à cultura grega. d) A cultura é um elemento que diferencia um povo de outro. e) Nem todos os povos produzem cultura.

26 Immanuel Kant ( ) Filósofo alemão do século XVIII. O século XVIII é conhecido como o século do Iluminismo ou do Esclarecimento. Kant é um representante do Iluminismo. Período de valorização da razão e do conhecimento científico. Crença no poder da razão em produzir um mundo mais esclarecido, um mundo melhor. Vamos analisar parte do texto. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?

27 Immanuel Kant ( ) Disponível em <

28 Kant resposta à pergunta: O que é esclarecimento? Esclarecimento [Aufklärung] é a saída do homem da sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade d se a sua causa não reside na falta de entendimento, mas na falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo sem a direção de outrem. Sapere aude! Tem a coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento [Aufklärung]. (KANT, 2005, p. 64)

29 Kant educação para autonomia: a saída da menoridade Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade. Menoridade é a condição de dependência. Lema do esclarecimento: Ousa saber! Tem a coragem de fazer uso de teu próprio entendimento.

30 Kant educação para autonomia: a saída da menoridade A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens [...] continuem no entanto de bom grado menores durante toda a vida. [...] A imensa maioria da humanidade (inclusive todo o belo sexo) considera a passagem à maioridade difícil e além do mais perigosa, porque aqueles tutores de bom grado tomaram a seu cargo a supervisão dela. (KANT, 2005, p. 64)

31 Kant educação para autonomia: a saída da menoridade O próprio homem é culpado por sua condição de dependência. Causas: a preguiça e a covardia. É tão cômodo ser menor. Os tutores t incentivam a dependência: dê É perigoso caminhar por conta própria. Para Kant, esse perigo não é tão grande. Analogia com a alegoria da caverna.

32 Kant educação para autonomia: a saída da menoridade Problema: a menoridade tornou-se quase uma natureza. Criou-se amor por ela. Condição para que um povo se esclareça: a liberdade. Poder fazer uso público de sua razão em todas as questões. Propiciar essa condição. Impedir o esclarecimento é ferir um direito da humanidade.

33 Kant educação para autonomia: a saída da menoridade Liberdade pressupõe pensar, escolher, decidir etc. Para muitos, torna-se um problema e não um privilégio. O filósofo Ernst Cassirer afirma que renunciar à liberdade é pior do que aceitar o feitiço de Circe.

34 Feiticeira Circe Disponível em <

35 Interatividade De acordo com a concepção de Kant sobre o esclarecimento, pode-se afirmar: a) Esclarecimento é a permanência do homem na sua condição de menoridade. b) Esclarecimento implica sempre obedecer qualquer autoridade. c) Ter esclarecimento implica aceitar as ideias de todos os filósofos. d) Esclarecimento é apenas uma ideia impossível de se colocar em prática. e) Esclarecimento implica sair da condição de dependência e passar a pensar por conta própria.

36 Hannah Arendt ( ) Filósofa judia nascida na Alemanha. Estudou filosofia com Martin Heidegger. Com a ascensão do nazismo, foi obrigada a deixar a Alemanha. Vai para Paris em 1933 e, depois, para os EUA, em Naturalizou-se norte-americana em Algumas obras: Origens do totalitarismo Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal A condição humana Entre o passado e o futuro

37 Hannah Arendt ( ) Disponível em <

38 Hannah Arendt. Texto: A crise na educação Texto escrito na década de Não permanece restrito à sua época. Mote: ineficiência do sistema educacional dos EUA. Questiona alguns fundamentos que observa na educação dos EUA: Adultos abriram mão da autoridade. Criou-se um mundo autônomo de crianças que se autogovernam. A crise oferece oportunidade de reflexão.

39 Hannah Arendt. Texto: A crise na educação Qual o papel da educação em relação à civilização? Problema que a educação enfrenta: crianças nascem. São novas em um mundo já velho. A escola não é o mundo. É o espaço intermediário entre o lar e o mundo. Educadores: são os representantes do mundo. Fazem a ligação entre o passado e o presente Devem estar aptos para preparar as crianças para o mundo.

40 Hannah Arendt. Autoridade e educação Educadores devem possuir qualificação e autoridade. Qualificação: conhecimento profundo em relação ao conteúdo ministrado. Um professor não deve ministrar uma disciplina na qual não tenha formação. Autoridade: diferente de autoritarismo. Autoridade: assumir a responsabilidade como representante do mundo. A qualificação não gera por si só a autoridade. Autoridade implica assumir a responsabilidade pela educação.

41 Hannah Arendt. Autoridade e educação O professor é responsável em relação ao processo educacional. Educadores e adultos devem assumir a responsabilidade pela preparação das novas gerações para que possam renovar o mundo. Tudo o que vive, e não apenas a vida vegetativa, emerge das trevas, e, por mais forte que seja sua tendência natural a orientar-se para a luz, mesmo assim precisa da segurança da escuridão para poder crescer (ARENDT, 2003).

42 Hannah Arendt. Autoridade e educação A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável não fosse a renovação e a vinda dos novos e dos jovens. A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las do nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disso com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum (ARENDT, 2003).

43 Interatividade Segundo as concepções de Hannah Arendt sobre a educação: a) O educador deve ser autoritário. b) O educador deve abrir mão da autoridade. c) O educador deve transferir sua autoridade para os alunos. d) O educador deve ter autoridade. e) Apenas os pais podem ter autoridade.

44 ATÉ A PRÓXIMA!

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