Aspectos Anatômicos do Sistema Respiratório. Professora: Karen Mascaro Gonçalves da Silva

Transcrição

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2 Aspectos Anatômicos do Sistema Respiratório Professora: Karen Mascaro Gonçalves da Silva

3 Objetivo da aula Descrever a anatomia do sistema respiratório, sua relação com o corpo e seus vizinhos imediatos assim como a diferença entre as espécies. Fonte: google

4 INTRODUÇÃO Quanto tempo um animal vive sem ar? Hipóxia- (diminuição das taxas de oxigênio no ar, no sangue arterial ou nos tecidos). 3 a 4 min. sem ar perda da consciência Anóxia - (ausência de oxigênio no ar, no sangue arterial ou nos tecidos). 5 a 8 min. sem ar morte cerebral

5 FUNÇÕES Principal: HEMATOSE Secundária: - Aquecimento do ar inspirado; - Fonação (vocalização); - Olfação (região olfatória da mucosa nasal).

6 RESPIRAÇÃO Processo pelo qual um animal absorve O 2 e elimina os produtos das atividades oxidativas dos tecidos, principalmente CO 2.

7 CONSTITUIÇÃO DO APARELHO RESPIRATÓRIO 1 Porção Condutora 2 Porção Respiratória

8 1. Porção Condutora de Ar Conduz o ar do exterior até a parte respiratória e desta novamente ao exterior Constituída de: 1.1 NARIZ 1.2 CAVIDADE NASAL 1.3 FARINGE (Nasofaringe) 1.4 LARINGE 1.5 TRAQUEIA 1.6 BRÔNQUIOS PRINCIPAIS 1.7 BRONQUÍOLOS TERMINAIS

9 2. Porção Respiratória Formada por estruturas responsáveis pela HEMATOSE Constituída de: 2.1 BRONQUÍOLOS TERMINAIS; 2.2 DUCTOS ALVEOLARES; 2.3 SÁCULOS ALVEOLARES; 2.4 ALVÉOLOS PULMONARES. PULMÃO

10 3. Aparelho de Bombeamento É a parte constituída de mecanismo pelo qual o ar alternativamente é puxado para dentro (inspiração) e expelido (expiração) do sistema. Constituído de: 3.1 Dois sacos pleurais que abarcam os pulmões e formam câmaras de vácuo ao redor deles; 3.2 Caixa torácica e seus músculos associados; 3.3 Músculo diafragma ÁPICE BASE

11 1.1 Nariz estende-se dos olhos à extremidade rostral da face; formação: ossos nasais, ossos maxilares, ossos palatinos e lâmina crivosa do osso etmoide Partes do Nariz raiz dorso ápice

12 a Ápice do nariz forma o focinho contorno, tamanho e tegumento variam: a a a b b c

13 Ápice do nariz Tegumento geralmente glabra: Plano Rostral Nasolabial

14 Nasal apresenta um sulco labial, medianamente

15 equinos - pele ao redor das narinas não classificada; - abrange também a região ao redor dos lábios (superior e inferior) e a região rostroventral da mandíbula (mento - queixo )

16 Glândulas nasais: CARNÍVOROS Umidade resultante da hipersecreção das gl. da mucosa nasal. BOVINO e SUÍNO Umidade proveniente das gl. nasal lateral.

17 Cartilagens Nasais: Conferem sustentação ao nariz Determinam o formato da abertura da narina 1.Cartilagens Laterais (Dorsal e Ventral); 2.Cartilagem Acessória Lateral ausente no equino; 3.Cartilagens Alares mais proeminente no equino.

18 No equino a cartilagem alar é especialmente grande e configura à narina a forma de vírgula

19 Divertículo Nasal falsa narina c. divertículo nasal d. prega alar

20 Cartilagens Nasais dos Cães

21 1.2 Cavidade Nasal Ampla cavidade localizada no interior do nariz. Limites gerais (com algumas variações entre as espécies): Rostral narinas; Dorsal ossos nasal e frontal; Ventral palato duro

22 1.2.1 Localização: das narinas até a lâmina crivosa do osso etmoide; Divisão: lado direito e esquerdo septo nasal

23 1.2.3 Estruturas internas a) Conchas Nasais - Delgadas lâminas espiraladas de ossos (Ossos Turbinados), recobertas por mucosa Conchas Nasais Dorsais Projetam-se das paredes laterais da cavidade nasal Fixam-se aos ossos etmoide e nasal Conchas Nasais Ventrais Projetam-se das paredes laterais da cavidade nasal Fixam-se ao osso maxilar Conchas Nasais Etmoidais Projetam-se do osso Etmoide Contém células olfativas

24 Conchas nasais etmoidais Conchas nasais dorsais Conchas nasais ventrais Bovino Classificação: pela topografia Função: aumenta a face da área respiratória

25 b) Meatos Nasais Espaços por onde transita o ar no interior da cavidade nasal Meato Nasal Dorsal Entre o teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal Meato Nasal Médio Entre a concha nasal dorsal e a ventral Meato Nasal Ventral Entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal Meatos Etmoidais Entre as conchas nasais etmoidais

26 Meatos etmoidais Ar para a mucosa olfatória Ar para os seios paranasais Ar para a faringe

27 c) Óstio do Ducto Nasolacrimal CARNÍVOROS Localizado rostralmente na parede lateral da cavidade nasal EQUINO Identificação mais fácil que nas outras espécies * Localização mais rostral e ventralmente * Narinas maiores e mais flexíveis

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29 d) Membrana Mucosa da Cavidade Nasal 1) Epitélio Respiratório Reveste a maior parte da cavidade nasal Possui pelos, cílios e glândulas Plexo Cavernoso Nasal: região extremamente vascularizada Cílios das células ciliadas que direcionam seus batimentos em direção a faringe, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão. Células mucosas com grânulos de muco na superfície

30 2) Epitélio Olfatório Reveste uma pequena parte da cavidade nasal, principalmente as conchas nasais etmoidais Possui células nervosas altamente especializadas em transformar o odor em impulso elétrico Bulbo olfatório

31 e) Seios Paranasais Cavidades presentes no interior de certos ossos do crânio e da face; Encontram-se revestidos por membrana mucosa; Comunicam-se com a Cavidade Nasal; Contêm ar.

32 cães e gatos composição:

33 * * * * * *

34 4 3

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36 Funções dos Seios Paranasais 1 Proteção Térmica Auxílio no aquecimento do ar inspirado 2 Proteção Mecânica Maior resistência a choques

37 Funções dos Seios Paranasais 1 Conferência de Leveza à Cabeça 2 Participação na Fonação Verdadeiras caixas de ressonância da voz

38 1.3 Faringe Característica: Estrutura tubular cônica e musculomembranosa Comum aos Aparelhos Respiratório e Digestório Divisão: NASOFARINGE OROFARINGE Palato duro Palato mole

39 Nasofaringe Localização * comunica-se com a cavidade nasal por uma abertura denominada coana (narinas caudais)

40 Ovino Na nasofaringe há uma abertura que a comunica com a tuba auditiva denominada óstio faríngico.

41 Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva Permite a comunicação da NASOFARINGE com a ORELHA MÉDIA Nos equídeos leva ao Divertículo da Tuba Auditiva (bolsa gutural)

42 1.4 Laringe Constituição: cartilagens, músculos e ligamentos que estabelece conexão entre a faringe e a traqueia. Localização: entre os ramos da mandíbula, sustentada na base do crânio pelo aparelho hioide.

43 Aparelho hioide suspendendo a laringe na base do crânio 1 Cartilagem da Tuba Auditiva 2 Estilo-hioide 3 Cerato-hioide 4 Tireo-hioide 5 Proc. Lingual do Basohioide 6 Epiglote 7 Tireoide 8 Aritenoide 9 Cricoide Linha pontilhada representa a mandíbula Equino

44 Funções da Laringe

45 Cartilagens da Laringe Aritenoide Epiglote Cricoide Tireoide

46 Cartilagem Epiglote * Função: direciona o ar para a traqueia e o alimento para o esôfago. * Característica: forma de folha, recobre parcialmente a entrada da laringe na deglutição e em repouso se localiza dorsal e rostralmente ao palato mole 1. Pecílio 2. Processo cuneiforme cão Suíno Boi Cavalo

47 Cartilagem Tireoide * Característica: - em forma de escudo; -composta por duas lâminas (dir. e esq.) unidas ventralmente na proeminência laríngea; - articula-se com a cart. cricoide pelo corno caudal. Corno Rostral Corno Caudal Cricoide Proeminência Laríngea Tireoide Vista lateral esquerda - equino

48 Cartilagem Aritenoide * Características: - única cartilagem par da laringe; - estão alojadas dentro da cartilagem tireóide; - o processo corniculado está ausente nos felinos; - é coberta pela mucosa da cavidade laríngea; - possui o processo vocal ventral onde se fixa a prega vocal Inserção do m. cricotireoideo Inserção da corda vocal

49 Cricóide * Característica: mais caudal, possui um formato de anel e está em articulação com a traqueia, os ligamentos crico-tireóide e crico-traqueal permitem a movimentação do pescoço.

50 Cavidades da Laringe Dividida em 3 espaços: VESTÍBULO DA LARINGE (a) Espaço entre a Epiglote e a Glote GLOTE (b) Espaço entre as Pregas Vocais (dir. e esq.) e entre os proc. vocais e partes adjacentes da aritenóide CAVIDADE INFRAGLÓTICA (c) Após a Glote e até o início da traqueia epiglote a b aritenoide c traqueia

51 Mecanismo da Laringe Epiglote Esôfago Alimento na Orofaringe Traqueia

52 Corte transversal da laringe equina. Alargamento da glote: contração dos mm cricoaritenoides dorsais. Estreitamento da glote: contração dos mm cricoaritenoides laterais. Endoscopia humana

53 Inervação da Laringe 36 Nervo laríngeo (ramo do nervo vago - 35)

54 Curiosidade!!!

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56 Movimentação das cartilagens da laringe

57 1.5 Traqueia Órgão tubular e flexível Localização

58 Internamente revestida por uma membrana mucosa glandular (muco) e ciliada. Epitélio de revestimento da traqueia

59 Estrutura Bronquíolos terminais

60 Árvore Traqueobrônquica

61 2. Pulmões É nele que ocorre a hematose; Base está localizada contra o lado cranial do diafragma e o ápice, na entrada torácica. D I A F R A G M A

62 Uma face costal convexa, uma face mediastínica irregular voltada para o mediastino; O mediastino é ocupado pelo coração e seus grandes vasos.

63 Hilo pulmonar

64 Veia pulmonar Artéria pulmonar

65 Os pulmões são divididos em lobos, e esta lobação é diferente em cada espécie, como mostrado na tabela e imagens. Espécie Pulmão Esquerdo Pulmão direito Cão e Gato Lobo cranial Lobo caudal Porção cranial Porção caudal Lobo cranial Lobo médio Lobo caudal Lobo acessório Suíno Lobo cranial Lobo caudal Porção cranial Porção caudal Lobo cranial Lobo médio Lobo caudal Lobo acessório Lobo cranial Porção cranial Porção caudal Lobo cranial Porção cranial Porção caudal Ruminantes Equinos Lobo caudal Lobo cranial Lobo caudal Lobo médio Lobo caudal Lobo acessório Lobo cranial Lobo caudal Lobo acessório

66 Carnívoro

67 Rum

68 Sui

69 Os lobos pulmonares são definidos pela presença de brônquios secundários com particularidades a cada espécie.

70 Equ

71 Pleuras Pulmonares Saco seroso que recobre os pulmões, exceto na região onde entra e sai as estruturas, conhecida como hilo pulmonar As pleuras podem ser : * Parietal * Visceral * Mediastínica Pleura mediastínica Pleura parietal Pleura visceral * Diafragmática Pleura diafragmática

72 Cavidade celomática compartimento único Respiração das Aves Ausência de diafragma - respiração às custas dos músculos que movimentam as costelas e o esterno.

73 Brônquio primário Brônquios terciários Os pulmões estão ligados aos sacos aéreos que diminuem a densidade das aves durante o voo; Brônquios: *1 ários : entra o O 2 nos pulmões; *2 ários : conduzem o 0 2 para os sacos aéreos; *3 ários : onde ocorre a troca gasosa.

74 siringe traqueia Siringe- órgão fonador das aves, localizado na porção inferior da traqueia, antes da ramificação dos brônquios, formado por uma série de membranas vibratórias

75 Obrigada pela atenção!