SINDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL
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- Evelyn Chaves Carneiro
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1 SINDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL Caro leitor continuamos nessa área complicada e fascinante, para entender como nosso sistema nervoso funciona como desencadeador das alergias e de tudo mais o que acontece conosco, de bom ou de ruim. Vamos tocar num assunto importante, a síndrome de adaptação geral. ADAPTAÇÃO E O CÉREBRO O Dr. Hans Selye médico canadense que na década de 20 iniciou os estudos sobre o estresse e descreveu pela primeira vez os conceitos da adaptação humana. Dr. Selye descreveu a Síndrome de Adaptação Geral com uma sequencia da resposta ao estresse. O estresse agudo pode ser provocado por um acidente ou outro tipo de ameaça à sobrevivência, o corpo humano responde imediatamente com uma reação de alarme secretando adrenalina (epinefrina) no cérebro e glândulas adrenais. Fisicamente isto se manifesta com suor nas mãos, aumento dos batimentos do coração, hipervigilância e respiração rápida preparando o corpo para a resposta de luta-fuga para garantir a sobrevivência. Esta resposta é um estágio de curta duração e ocorre no contexto de vida ou morte. Se o estresse é continuo, as adrenais passam a produzir cortisol rapidamente (10 minutos) para elevar os níveis de açúcar do sangue (glicose) e insulina, levando sangue para os músculos e desviando do sistema digestivo. Também diminui os níveis dos hormônios sexuais e utiliza proteínas para produzir energia. Selye chamou de curso de adaptação, uma vez que mantém a sobrevivência mesmo à custa da saúde á longo prazo. Este estágio continuará enquanto houver a percepção de uma ameaça, real ou imaginada. A continuação do estresse leva ao estágio da má-adaptação e todo o corpo começa a sofrer os efeitos do cortisol elevado. As pesquisas médicas têm demonstrado que o cérebro altera sua maneira de atuar face ao estresse crônico e leva ao aumento dos riscos de doenças e do envelhecimento precoce.
2 A produção do cortisol é regulada pelo mesencéfalo, hipotálamo e pituitária (hipófise), pois com o aumento do cortisol diminui a produção pelas adrenais. Num estado continuado de estresse, as estruturas cerebrais e as adrenais entram em colapso levando aos níveis inapropriados de cortisol. A estrutura que avalia risco é a amígdala cerebral (de fato são duas). A amígdala (fica no centro do cérebro) tem ligação direta com o cérebro reptiliano, cérebro límbico e córtex. É a chave para nossos mecanismos vitais de sobrevivência. Tem a capacidade de perceber todas as situações em que somos confrontados, avaliar as potencialmente perigosas ou inofensivas avaliando-as com as memória de experiências semelhantes em nosso banco de dados. A seguir decidir se estamos ou não em perigo. Se a decisão é de ameaça, ela envia sinais para as áreas apropriadas do cérebro para tomar medidas imediatas para evitar o perigo. Trata-se de um sistema de alerta muito sensível. Essa sensibilidade é importante porque é essencial para nossa sobrevivência. Os problemas começam quando à amígdala se torna hipersensível. O cérebro límbico (emocional) ligam as emoções e a percepção de mundo com os níveis apropriados de cortisol e estimula do sistema nervoso. Medo, preocupação, ansiedade e experiências estressantes são suficientes para que o cérebro inicie a bioquímica do estresse. Se a percepção da ameaça é continua, um estado prolongado de resposta ao estresse se mantém e isto leva a incapacidade de desativar o desequilíbrio hormonal para voltar ao estado não estressante e a perda de adaptação. O cortisol e outros hormônios do estresse são essenciais para sobrevivência, mas podem se tornam tão perigosos quanto às ameaças externas. O desequilíbrio do cortisol pode levar a fadiga, ganho de peso, supressão imune e suscetibilidade a gripes e resfriados, dores nas juntas, alteração do humor, ansiedade, depressão, insônia e sintomas digestivos (refluxo e azia). O cortisol não é apenas o principal hormônio envolvido com o estresse crônico, mas ele também altera a percepção do estresse.
3 Quando os níveis de cortisol está elevado, muitas pessoas ficam ansiosas e extremamente reativa ao estresse. Depois de alguns anos da resposta ao cortisol elevado, algumas pessoas alcançam o estágio de exaustão da má-adaptação com niveis inadequados de cortisol. Quando isto ocorre, os niveis baixos de cortisol leva a uma aumento da sensibilidade aos sons, luz brilhante, dimuição do controle das alérgias e qualquer outro evento inesperado. Fadiga e intolerância ao estresse são os principais problemas. Dependência ao café e outros estimulantes são comuns. Na exaustão das adrenais, o estresse discreto pode ser esmagador e dificuldade de recuperação nos desafios da vida. REAÇÕES ALÉRGICAS Um choque anafilático como exemplo, provocado por uma picada de abelha. O corpo também se lembrará de todos os fatores associados em cada um dos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, paladar e cheiro). O cheiro associado á picada será lembrado, bem como quaisquer outros cheiros ao redor no momento da picada. Haverá também uma memória em todos os órgãos dos sentidos. A cor da abelha, os sons relacionados à experiência, o zumbido ou até mesmo a música que estiver tocando no rádio naquele. Toda experiência é computada nos bancos de memória para serem dinamicamente associada ao choque anafilático. No futuro, qualquer um destes fatores pode desencadear uma reação alérgica á picada de abelha pela amígdala, a menos que seja substituído pelo pensamento lógico do córtex cerebral. AS ASSOCIAÇÕES DA AMÍGDALA A amígdala tem muitas ligações complexas com cérebro. Uma via vai para o hipotálamo que libera o mecanismo primário de nossa resposta de emergência (a reação de luta e fuga estimulada pela adrenalina, etc.). Outra via é o lócus cerúleo no tronco cerebral reptiliano, que fabrica norepinefrina e a dispersa por todo o cérebro. Isto provoca uma elevação acentuada da reatividade cerebral - particularmente nas áreas sensoriais. Isto leva a um profundo imprinte na memória, atenção máxima nos sinais de alerta, reações mais rápidas e mais emocionalmente dirigidas à função cerebral.
4 A terceira via vai para o córtex cerebral. Isto nos permite fazer com que o cérebro pense logicamente e avalie a situação, decidir o que fazer e substituir as inoportunas reações límbicas. A coisa mais importante a perceber é que nas duas primeiras vias foram primeiro desenvolvidos e estão intimamente associados à sobrevivência primitiva. Esta foi à função mais importante durante 98% da nossa de evolução. Para os 2% restante o mecanismo de sobrevivência dos répteis primitivos é menos necessária, porém é mais benéfica para nós ter o córtex cerebral no controle. A verdade, porém, as primeiras duas vias para o hipotálamo (luta/fuga) e os cérebros reptiliano e límbico as ligações são mais curtas e desenvolvidas do que as nossas ligações para o córtex. Isto cria muitos problemas na sociedade civilizada porque os centros superiores do cérebro não governam todas as nossas emoções, reações (alergias) e as funções sensoriais. Sempre que a amígdala sensibilizada considerar um estímulo crucial (o qual é um juízo de valor, nem sempre é adequado para um órgão escolado na selva), o córtex adia a resposta porque o sistema límbico e o reptiliano são mais rápidos, pois a via ultrapassa o centro pensante do cérebro. Isto dá aos centros emocionais um poder enorme para influenciar o funcionamento de todo o complexo corpo-mente além da racionalização da mente no pensamento lógico. Isto pode ser facilmente visto nas épocas de nossas vidas quando éramos fortemente envolvidos por uma emoção e se comportado de forma irracional. Nestes casos, a amígdala seqüestra o cérebro. O grau com que isso acontece pode ser chamado de nossa inteligência emocional. QUANDO O ORGANISMO ACHA QUE É, MAS NÃO É As reações alérgicas como asma, rinite,... desencadeadas por quaisquer alérgenos. A sensibilidade bioquímica pode tornar-se um ciclo vicioso, porque o corpo desenvolve hábitos reacionais. Isto significa mesmo que a alergia seja tratada ou o organismo desensibilizado, a memória na amígdala continua. A reação é então desencadeada, não pela a química do alérgeno, mas pela associação emocional da amígdala com essa substância química. Os sintomas finais podem ser idênticos ao da alergia e o paciente acredita que ainda têm uma alergia real ao alérgeno.
5 As intolerâncias alimentares. A ingestão de certos alimentos com os respectivos cheiros, sabores ou associações emocionais podem desencadear sintomas clássicos de alergia ou "mascarar" como, distúrbios digestivos, alterações de humor, dor, depressão e fadiga, para citar alguns. O tratamento com BT reduz o estresse e modifica o estado de humor da pessoa evitando conseqüências desagradaveis. ( Veltein, J.: (2013) The Science and Philosophy of BodyTalk Pa Rama Moss, C A.: (2010) Power of the five elements North Atlantic Books, Berkeley, California Dr. Luiz Carlos Bertoni Member of Brazilian of Allergy and Clinical Immunology Society (ASBAI) Member of World Allergy Organization (WAO)
PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram
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