Universidade Agostinho Neto Faculdade de Letras Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao

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1 Universidade Agostinho Neto Faculdade de Letras Aulas de Pós Graduação Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao

2 Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 2

3 Formação Académica Doutorando em Administração e Finanças; (Florida Christian University Nª ) Defesa de tese PhD 6 de Dezembro EUA ; Mestre em Finanças Empresariais - Master of Science in Business (FCU Florida Christian University Nr. [ ]); Mestre em Projectos de Investimento; (MBA BBS, Brazilian Business School - Escola Internacional de Negocio Brazil); Licenciado em Contabilidade e Administração; (UAN - Universidade Agostinho Neto, Faculdade de Economia Nº [70894]); Técnico Médio em Contabilidade & Administração Publica; (IMEL Instituto Médio de Economia de Luanda Nº [001854]); Licenciado pelo Ministério das Finanças como Técnico de Conta com a licença Nº [3211]. Contabilista Sénior (SOF Serviços de Organização e Finanças); Gestão Financeira; Contabilidade de Custos / Analítica; Fiscalidade; Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 3

4 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO TRABALHO Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 4

5 IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE Os principais Impostos vigentes no Sistema Fiscal Angolano foram já enumerados no epígrafe anterior. Neste item faremos agora uma análise sucinta de alguns destes Impostos que têm uma ligação mais directa com a fiscalidade empresarial, nomeadamente o Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho e o Imposto Industrial Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 5

6 Legislação Aplicável: Este Imposto foi criado pela Lei n.º 12/81, tendo sido posteriormente alterado pela Lei n.º 12/92, e mais uma vez ajustado pela Lei n.º 10/99, de 29 de Outubro. É um Imposto Directo sobre os Rendimentos do Trabalho, Real, periódico e progressivo (progressivo primeiro, e proporcional depois, o que implica, ser, também, degressivo) Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 6

7 Incidência: Incidência Real: Art.º 1.º, n.º 1: O Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho incide sobre os Rendimentos por Conta Própria ou por Conta de Outrem, expressos em dinheiro ou em espécie, de natureza contratual ou não contratual, periódicos ou ocasionais, fixos ou variáveis, independentemente da sua proveniência, local, moeda, forma estipulada para o seu cálculo e pagamento Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 7

8 Incidência: Incidência Real (cont.) Art.º 1.º, n.º 2: Constituem Rendimentos do Trabalho todas as remunerações percebidas a títulos de ordenados, vencimentos, salários, honorários, avenças, gratificações, subsídios, prémios, comissões, participações, senhas de presença, emolumentos, participações em multas, custas e outras remunerações acessórias Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 8

9 Incidência: Incidência Real (cont.) Art.º 1.º, n.º 3: Para efeitos do disposto neste Artigo, consideram-se também Rendimentos do Trabalho: a) Sem prejuízo do disposto na alínea c) do artigo seguinte, os abonos para falhas, os subsídios diários (no montante que ultrapasse o valor legalmente instituído actualmente Kwanzas per die), de representação de viagens ou deslocações e quaisquer outras importâncias da mesma natureza; Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 9

10 Incidência: Incidência Real (cont.) b) As importâncias que os donos de empresas individuais escriturem na contabilidade da empresa a título de remuneração do seu próprio trabalho; c) As remunerações dos membros dos Órgãos Estatutários das Pessoas Colectivas e entidades; d) Os aumentos Patrimoniais e Despesas efectivamente realizadas sem a devida comprovação da origem do rendimento. Post Scriptum: consideram-se ainda para efeitos de tributação como Rendimentos do Trabalho, 50% do total dos montantes auferidos a título de: subsídio de higiene e atavio, assistência médica e medicamentosa, e custos de transporte Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 10

11 Incidência: Incidência Real (cont.) Art.º 3.º, n.º 1: Para efeitos de aplicação do presente Artigo, consideram-se: a) Rendimentos de Trabalho por Conta de Outrem, todas as remunerações atribuídas ou pagas por uma Entidade Patronal (nos termos da citada Lei, todas as remunerações recebidas a título de ordenados, vencimentos, salários, honorários, avenças, gratificações, subsídios, prémios, etc.); Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 11

12 Incidência: Incidência Real (cont.) Art.º 3.º, n.º 1: Para efeitos de aplicação do presente Artigo, consideram-se: b) Rendimentos de Trabalho por Conta Própria, os auferidos no exercício, de forma independente, de profissão em que predomine o carácter científico, artístico ou técnico da actividade pessoal do Contribuinte ou pela prestação, também de forma independente, de serviços não tributados por outro imposto Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 12

13 Incidência: Incidência Real (cont.) Art.º 3.º, n.º 2: Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, considera-se Entidade Patronal toda a Pessoa Individual ou Colectiva que, por Contrato de Trabalho ou outro a ele legalmente equiparado, adquire o poder de dispor da força de trabalho de outrem, mediante pagamento de uma remuneração. Art.º 3.º, n.º 3: Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1, só se consideram de carácter científico, artístico ou técnico, as actividades desenvolvidas no âmbito das profissões constantes da lista anexa ao presente Código Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 13

14 Incidência: Incidência Real (cont.) Art.º 4.º: Consideram-se compreendidos na alínea a) do n.º 1 do art.º 3.º os rendimentos dos membros dos Corpos Gerentes, Conselhos Fiscais, Mesas das Assembleias Gerais ou outros Órgãos das Sociedades, ainda que nomeados pelo Governo ou designados por Lei, assim como as importâncias que os sócios das Sociedades donos das empresas individuais escriturem na contabilidade da empresa a título de remuneração do seu próprio trabalho Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 14

15 Incidência: Incidência Pessoal: Art.º 5.º: O Imposto é devido pelas Pessoas Singulares, quer residam, quer não, em Território Nacional, cujos Rendimentos sejam obtidos por Serviços prestados ao País. Art.º 6.º: Considera-se sempre obtido no País o rendimento derivado da: a) actividade dos tripulantes de navios ou aeronaves pertencentes a empresas que neste Território tenham Residência, Sede, Direcção efectiva ou Estabelecimento Estável; b) actividade dos membros dos Corpos Gerentes, Conselhos Fiscais, Mesas de Assembleias Gerais ou de outros Órgãos de Sociedades que nele tenham a sua Sede, Direcção efectiva ou estabelecimento Estável Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 15

16 Incidência: Não Incidência: Art.º 2.º, n.º 1: Não constituem Matéria Colectável do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho: a) os subsídios de aleitamento, por morte, por acidentes de trabalho e doenças profissionais, de desemprego e de funeral, atribuídos em conformidade com a Lei; b) as Pensões de Reformas por velhice, invalidez e sobrevivência e as gratificações de fim de carreira; Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 16

17 Incidência: Não Incidência: c) os Abonos para falhas (provisões para falhas), de subsídios diários (que não ultrapassem os montantes legalmente instituídos), de férias, o 13.º mês, os subsídios de representação, viagens e deslocações até ao limite igual aos quantitativos estabelecidos para os funcionários do Estado (actualmente até Kwanzas); (Todavia, somente o 13.º mês não é sujeito a tributação para a Segurança Social); d) os abonos de família atribuídos de conformidade com a Lei; e) as Contribuições para a Segurança Social; Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 17

18 Incidência: Não Incidência: f) os subsídios de Rendas de Casa até o limite de 50% do valor do contrato de arrendamento (Todavia, sobre eles incidem os descontos para a Segurança Social); g) as indemnizações por despedimento; h) os salários e outras remunerações devidas aos assalariados eventuais agrícolas e aos serviços domésticos; i) os subsídios atribuídos por Lei aos cidadãos nacionais portadores de deficiências motoras, sensoriais e mentais Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 18

19 Não Incidência: Art.º 2.º, n.º 2: Incidência: a) para efeitos do disposto na alínea f) do número anterior, devem os interessados fazer a entrega de cópia do Contrato de Arrendamento na Repartição Fiscal competente, no prazo de 15 dias a partir da data da assinatura do Contrato; b) na falta de entrega do respectivo Contrato, aplicar-se-á, para efeitos de cumprimento, do estipulado na alínea f) do n.º 1, o critério da razoabilidade tendo em conta o valor médio das rendas de casa, praticadas no mercado no momento da Liquidação; c) relativamente ao valor fixado com base no critério descrito na alínea anterior, não são aceites reclamações Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 19

20 Isenções: Isenções: Art.º 7.º, n.º 1: Estão isentos de Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho: a) os agentes das Missões Diplomáticas e Consulares sempre que haja reciprocidade de tratamento; b) o pessoal ao serviço de Organizações Internacionais, nos termos estabelecidos em acordos ratificados pelo Órgão competente do Estado; Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 20

21 Isenções: Isenções: c) o pessoal ao serviço das Organizações Não Governamentais ou similares nos termos estabelecidos nos acordos com Entidades nacionais, com anuência prévia do Ministro das Finanças; d) os deficientes físicos e mutilados de guerra, cujo grau de invalidez ou incapacidade seja igual ou superior a 50%, comprovada por Entidade competente; e) os cidadãos Nacionais com idade superior a 60 anos pelos Rendimentos do Trabalho percebidos por conta de outrem; f) os Cidadãos nacionais portadores de deficiências motoras congénitas Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 21

22 Isenções: Art.º 8.º, n.ºs 1 e 2: Isenções: 1. Ficam isentos de IRT os cidadãos cuja remuneração mensal seja de quantitativo igual ou inferior ao valor mínimo a isentar constante da Tabela do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho em vigor (Decreto Executivo n.º 80/2009, de 7 de Agosto). 2. Os cidadãos que estejam a cumprir serviço militar nos Órgãos de Defesa e Ordem Interna, estão igualmente isentos do pagamento deste imposto (em Angola, todo aquele cidadão que esteja nas Forças Armadas ou nas Polícias e vista farda, não paga IRT. Inclusive, têm Serviços de Segurança Social próprios) Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 22

23 Determinação da Matéria Colectável: 1. Contribuintes por Conta Própria: Art.º 9.º: 1. Os Contribuintes que exerçam actividade por Conta Própria, apresentam, na Repartição Fiscal da sua área de Residência, durante o mês de Janeiro de cada ano, uma Declaração, conforme o Modelo 1 (anexo), de todas as remunerações ou rendimentos por eles recebidos ou postos à sua disposição no ano antecedente (Autoliquidação) Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 23

24 Determinação da Matéria Colectável: 1. Contribuintes por Conta Própria: Art.º 9.º: 2. A Declaração é entregue na Repartição Fiscal do domicílio do Contribuinte. Não tendo aí domicílio mas apenas escritórios, consultórios ou estabelecimentos, a Declaração é entregue na Repartição da respectiva área. 3.No caso de falecimento do Contribuinte, a Declaração incumbe aos sucessores Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 24

25 Determinação da Matéria Colectável: 1. Contribuintes por Conta Própria (cont.) Art.º 10.º, n.º 1: 1. No apuramento do Rendimento Colectável dos Contribuintes constantes da lista Anexa no exercício da sua actividade, são deduzidos às receitas os seguintes encargos: a) renda da instalação; Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 25

26 Determinação da Matéria Colectável: 1. Contribuintes por Conta Própria (cont.) b) remuneração do pessoal permanente não superior a três; c) consumo de água e energia eléctrica; d) telefone; e) seguros com o exercício da actividade; f) trabalhos laboratoriais efectuados em estabelecimentos diferenciados dos que estejam afectados ao exercício da actividade profissional do Contribuinte; g) outras despesas indispensáveis à formação do rendimento, incluídas as verbas para reintegração das instalações Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 26

27 1. Contribuintes por Conta Própria (cont.) Art.º 10.º, n.º 2: ( ) Determinação da Matéria Colectável: 2. É considerado como despesa, para aplicação do número anterior, 30% do Rendimento Bruto do Contribuinte ou montante que prove ter pago, desde que não possua contabilidade organizada e tenha Livro de Registo de compra e venda e serviços prestados, visado pela Repartição Fiscal competente. Ou seja, apurado o Rendimento Colectável do n.º anterior, para efeitos de cálculo do imposto deduz-se a este 30% para Despesas ou, o que é o mesmo, considera-se 70% do mesmo Rendimento Colectável encontrado no n.º anterior para cálculo do IRT Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 27

28 1. Contribuintes por Conta Própria (cont.) passa! Art.º 11.º: Determinação da Matéria Colectável: A determinação do Rendimento Colectável das actividades exercidas por Conta Própria, far-se-á: a) com base na contabilidade ou registos contabilísticos do sujeito passivo; b) com base nos elementos disponíveis no Livro de Registo de compra e venda e serviços prestados, ou com base nos dados de que a Administração Fiscal disponha Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 28

29 1. Contribuintes por Conta Própria (cont.) passa! Art.º 12.º: Determinação da Matéria Colectável: 1. A Administração Fiscal pode rever e corrigir o valor dos rendimentos declarados pelo Contribuinte sempre que, em face de elementos oferecidos pela fiscalização, ou de quaisquer outros meios de que se disponha, neles reconheça faltas, insuficiências ou inexactidões. 2. Na falta das Declarações, cumpre à Repartição Fiscal determinar o Rendimento Colectável com base nos elementos disponíveis Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 29

30 Determinação da Matéria Colectável: 1. Contribuintes por Conta Própria (cont.) Art.º 13.º: 1. Devem acrescer aos Rendimentos, para efeitos da determinação da Matéria Colectável, os valores pagos em espécie, alimentação e alojamento e quaisquer outros encargos ou obrigações suportadas pela entidade empregadora a favor do Contribuinte, salvo as limitações impostas por Lei. 2. As remunerações em espécie são computadas pelo seu custo, determinado prioritariamente pelos elementos constantes dos registos em poder da entidade Patronal ou do Beneficiário Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 30

31 Determinação da Matéria Colectável: 2. Contribuintes por Conta de Outrem: - passa! As Entidades a quem compete pagar ou entregar as remunerações (substitutos fiscais ou Contribuintes de direito) são responsáveis pela retenção (desconto) e entrega nos Cofres do Estado do valor do Imposto devido pelos seus trabalhadores. O Imposto deve ser pago até ao último dia útil do mês seguinte ao do recebimento das remunerações, por meio do DAR, na Repartição Fiscal da sua área de Residência. Para efeitos do IRT os salários do pessoal das Empresas do Estado, privadas e mistas devem ser processados em folhas de remunerações, desde que sejam mais de três trabalhadores Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 31

32 Taxas: 1. Trabalhadores por Conta de Outrem: Art.º 15.º, n.º 1: Sobre os Rendimentos Mensais auferidos pelos trabalhadores por Conta de Outrem, aplicar-se-ão as Taxas Progressivas constantes na Tabela do IRT em vigor. As Taxas vigentes actualmente são as seguintes (Dec.-Ex. n.º 80/09): RENDIMENTO em Kwanzas: IMPOSTO: Até ,00 Isento De ,00 a ,00 5% sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 250,00 + 6% sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 550,00 + 7% sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 900,00 + 8% sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 1.300,00 + 9% sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 1.750, % sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 3.750, % sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 5.950, % sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de 8.350, % sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de , % sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de , % sobre o Excesso de ,00 De ,00 a ,00 Parcela fixa de , % sobre o Excesso de ,00 Mais de ,00 Parcela fixa de , % sobre o Excesso de , Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 32

33 Taxas: 2. Trabalhadores por Conta Própria: Art.º 15.º: 1. ( ) 2. Sobre os Rendimentos auferidos pelo exercício de actividades por Conta Própria, aplicar-se-á a Taxa única de 15% (sobre 70% das Receitas Brutas - conforme discriminado no Modelo): MC = 70% das Receitas Brutas Anuais (após deduções possíveis!). Imposto = MC x 15% = y Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 33

34 Taxas: 2. Trabalhadores por Conta Própria: 3. No caso previsto no art.º 23.º (cessação da actividade durante o exercício => tributar período do exercício), aplicar-se-á igualmente a taxa única de 15%. 4. Sobre os Rendimentos referidos na alínea b) do n.º 3 do art.º 1.º (remuneração dos empresários em Nome Individual), aplicar-se-á a Taxa de 20% Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 34

35 Exercícios de Aplicação: 1. O Sr. José Carlos é empregado da ICABE, Lda, uma empresa que se dedica a pequenas obras de reparação. Mensalmente aufere as seguintes remunerações: Salário Base ,00 Subsídio técnico 3.500,00 Prémio de efectividade 2.500,00 Subsídio de risco 2.200,00 Abono de família (3 filhos) 3.600,00 Renda de casa 7.000,00 TOTAL das Remunerações: ,00 Nos termos da Legislação aplicável, desconta 3% do total das remunerações para a Segurança Social Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 35

36 Exercícios de Aplicação: Sabendo-se que a empresa tem os seus escritórios na Rua Dr. Américo Boavida, n.º 36, em Luanda, e que relativamente ao mês de Abril este trabalhador teve uma efectividade de 100%, calcule e/ou indique: a) O valor do IRT a pagar; b) A entidade responsável pela entrega do imposto; c) A data limite da entrega do imposto nos cofres do Estado; d) A Repartição fiscal onde deve ser apresentado o DAR; e) O contribuinte de facto; f) O contribuinte de direito Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 36

37 Exercícios de Aplicação: 2. A folha de salários que a empresa JOTA, Lda, usa é a seguinte: N.º de Ordem: Nome do Trabalhador: Salário Mensal: 1. Jorge Manjenje ,00 2. José Caféola ,00 3. Mateus Kambanda ,00 4. Júlio César ,00 5. Carlos Bonjardim ,00 6. Manuel Kilendes ,00 7. Sofia Ngongo ,00 8. Dilma Augusto ,00 a) Calcule o IRT de cada trabalhador; b) Calcule o valor a ser entregue na Caixa do Tesouro Nacional Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 37

38 Exercícios de Aplicação: 3. No passado dia 21 de Fevereiro a cantora Colombiana Shakira actuou numa das salas de espectáculos de Luanda, tendo sido remunerada em ,00 Kz. Calcule-se: a) A matéria colectável por conta própria sobre a qual fazer incidir o IRT (MCcp = 70% x Receita); b) O Imposto a cobrar e a reter relativamente a este rendimento (IRTcp = MC x 15%); (0,70 x 0,15 = 0,105 <=> 10,5%); c) Qual o montante que a cantora levou consigo? Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 38

39 Exercícios de Aplicação: 4. Um jurista angolano tem um escritório na Rua Rainha Ginga e colabora nas Construtoras Soares da Costa, onde recebe mensalmente a quantia de ,00 Kz e na Mota-Engil onde recebe o montante de ,00 Kz por mês. Todavia tem outros clientes e durante o ano de 2009 obteve de receita o valor total de ,00 Kz. Calcule-se: a) A matéria colectável resultante da actividade por conta própria sobre a qual fazer incidir o IRT (MCcp = 70% x Receita); b) O Imposto a cobrar e a reter relativamente a este rendimento (IRTcp = MC x 15%); c) Qual o montante total que o Jurista arrecada ao final do ano? Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 39

40 5.Calcular o IRT e a remuneração mensal (salário a pagar) dos seguintes trabalhadores: Zé Delas: Salário Base: ,00. Exercícios de Aplicação: Subsídio de alimentação e transporte: ,00 e ,00 respectivamente. Horas extras: ,00. Subsídio de renda de casa: ,00 (em que o contrato é de ,00). Subsídio de funeral de sua mãe: ,00 (A Lei estipula ,00) Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 40

41 Exercícios de Aplicação: ManTotó do Bilingue: Salário Base: ,00. Subsídio de viagem: ,00 para uma semana. Subsídio de renda de casa: ,00 (em que o contrato é de ,00). Subsídio de Chefia: , Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 41

42 Exercícios de Aplicação: Teté Atrevida: Salário Base: ,00. Gratificação: ,00. Horas extras: ,00. Subsídio de renda de casa mês: ,00 (em que o contrato é de ,00). 13º Mês em atraso: , Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 42

43 Exercícios de Aplicação: 6.Calcular o IRT e a remuneração mensal (salário a pagar) dos seguintes trabalhadores: Joana Migosta: Salário Base: ,00. Subsídio de transporte: ,00 dia. Horas extras: ,00. Subsídio de renda de casa: ,00 (em que o contrato é de ,00). Abono de família: 1.000,00 para os 10 filhos Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 43

44 Exercícios de Aplicação: Tânia Das curvas (63 anos de idade): Salário Base: ,00. Subsídio de Produtividade: ,00. Horas extras: , Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 44

45 Exercícios de Aplicação: Outras remunerações a funcionários da empresa: Empregada de Limpeza na empresa Salário: ,00. Empregada de Limpeza na casa do Patrão Salário: ,00. Empregada de Limpeza na casa do Directorde Produção Salário: ,00. Dois (2) agricultores na fazenda da empresa: ,00 cada. Indemnização por despedimento da secretária: ,00. Gratificação de dois funcionários por fim de carreira: ,00 cada Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 45

46 Exercícios de Aplicação: 7.Calcular o IRT dos seguintes profissionais liberais, em Janeiro do ano seguinte: HendyBatoteiro (Topógrafo): Rendimento Recebido: ,00. Despesas: Salário de dois funcionários: ,00 cada. Pagamento de energia e telefone: ,00. Pagamento de material de escritório: ,00. Renda do escritório: ,00 Renda da casa do Topógrafo: ,00 Formação dos funcionários: ,00, em que 20% da formação é do filho do seu amigo (não é funcionário) Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 46

47 Exercícios de Aplicação: Lolódas Gingubas (Enfermeiro): Rendimento Facturado: ,00. Rendimento Recebido: ,00. Foi Retido na fonte todo rendimento recebido. Não tem contabilidade organizada Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 47

48 Exercícios de Aplicação: Dois Raboteiros: Rendimento Recebido: ,00 cada. Não tem contabilidade organizada e nada foi retido na fonte Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 48

49 Exercícios de Aplicação: 8.Calcular o IRT e a remuneração mensal (salário a pagar) dos seguintes trabalhadores: Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 49

50 Imposto Industrial (II); Legislação Aplicável: O Imposto Industrial foi criado pelo Diploma Legislativo n.º 35/72, de 29 de Abril do mesmo ano, tendo sido reajustado, já depois da independência, pela Lei n.º 18/92, de 3 de Julho, no âmbito da reforma do Sistema Fiscal angolano. Pelas suas características, é, na verdade, um Imposto sobre o Rendimento, Directo e Periódico Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 50

51 FIM Prof. Me. Manuel Ribeiro Sebastiao 51

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