Aula 01: Reprodução Reprodução é a capacidade de uma espécie em gerar novos indivíduos da mesma espécie. Ela é uma característica de todo ser vivo.

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1 Aula 01: Reprodução Reprodução é a capacidade de uma espécie em gerar novos indivíduos da mesma espécie. Ela é uma característica de todo ser vivo. A reprodução é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez que os seres vivos só surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles. Há dois tipos de reprodução: Assexuado e Sexuado 1. Reprodução Assexuada A reprodução que evolve apenas um indivíduo e não apresenta estruturas especiais é denominada assexuada. Desse modo o indivíduo que surge por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si, formando o que se chama de clone. A reprodução assexuada está relacionada com a mitose. Há várias espécies que se reproduzem por este meio como fungos, bactérias, alguns protozoários, algas, plantas e outros. E entre os principais tipos de reproduções assexuada podemos citar: Cissiparidade ou reprodução binária ou bipartição Consiste na divisão de uma célula mãe formando duas células filhas. Um dos modos mais primitivos, está relacionado a mitose. Divisão múltipla ou esquizogênese A célula divide primeiro o núcleo e depois se divide em 4 ou mais indivíduos. Exemplo: Plasmodium vivax. Estrobilização O indivíduo se fragmenta de partes de indivíduos como ocorre com a Taenia solium. Brotamento ou gemiparidade É o tipo de reprodução que aparece sobre uma protuberância no indivíduo pai que se destaca, cresce, originando um novo indivíduo. Esse tipo de reprodução ocorre principalmente em esponjas, celenterados e protozoários. Regeneração Alguns animais tem como reconstituir partes perdidas, algumas espécies tem uma alta capacidade de regeneração podendo criar um novo indivíduo, originando de suas partes perdidas como a planária. 2. Reprodução Sexuada A reprodução sexuada ocorre com a geração de um novo indivíduo por meio de duas células mães. Assim o indivíduo que surge é geneticamente diferente de seus pais, pois há uma troca e mistura de material genético. A reprodução sexuada está intimamente ligada a meiose. Aula 02: Gametogênese Processo de produção de gametas caracterizada pela divisão celular por meiose, ocorrendo a diminuição do número dos cromossomos pela metade nos gametas (células reprodutivas). Sua importância é a manutenção da constância da quantidade de cromossomos das espécies ao longo das gerações. A gametogênese ocorre diferente em cada sexo assim para a produção do gameta masculino, espermatozoide, chama-se de espermatogênese e para a produção do gameta feminino, óvulo, ovulogênese. 3. Espermatogênese Ocorre no interior dos tubos seminíferos, testículos. Os tubos tem um epitélio estratificado que é formado por células germinativas, também há células de Sertoli para nutrir as células dos canais. A espermatogênese pode ser divida em 4 fases. 1.1 Primeira etapa: Proliferação A partir da vida embrionária as células germinativas sofrem mitoses para originar as espermatogônias, e o processo dura por toda vida do homem, as espermatogônias fazem novas mitoses para produzir mais espermatogônias. Até a puberdade o processo é lento, depois dessa a produção de espermatogônias é muito acelerado. Nem todas as espermatogônias se transformam em espermatozoides, algumas continuam fazendo mitoses e outras aumentam de volume e crescem. 1.2 Segunda etapa: Crescimento As espermatogônias aumentam de volume e passam a ser chamadas de espermatócitos primários (I). Até então todas as células ainda são diploides (2n). 1.3 Terceira etapa: Maturação Cada espermatócito de primeira ordem sofre a primeira divisão meiótica, fase reducional, se transformando em duas células haploides, espermatócitos secundários (II). E em seguida sofre a fase equacional da meiose, originando quatro células, as espermátides (n). Essa etapa é onde ocorre a meiose. 1.4 Quarta etapa: Diferenciação Cada espermátide se transforma, ocorrendo assim a espermiogênese, originando o espermatozoide. Esse modo de reprodução é mais complexo porém ainda mais vantajoso para as espécies pois ocorre a variabilidade genica, tornando assim os indivíduos diferentes e menos propensos a doenças e outros intemperes. A reprodução sexuada há a formação de gametas, geralmente óvulo e espermatozoide, para reprodução, onde essas células são haploides, contém metade da carga genética da espécie, para poder mantes a carga genética de cada espécie. Fig. 1.1 Esquema do túbulo seminífero mostrando a espermatogênese.

2 Esquema da espermatogênese 4. Ovulogênese A oogênese, também chamada assim, ocorre nos óvulos. É correspondente a espermatogênese, mas com algumas características diferentes. 2.1 Primeira etapa: Proliferação Também inicia na vida embrionária da menina, em suas primeiras semanas de vidas e para por volta do terceiro mês de vida intrauterina. Células germinativas do cortex do ovário, sofre mitose formando as ovogônias (2n), que se multiplicam intensamente dando origem os folículos primários. 2.2 Segunda etapa: Crescimento No interior do folículo primário, as ovogônias aumentam de tamanho acumulando substâncias de reserva, e passam a ser chamadas de ovócitos primários (2n). Cada ovócito I inicia a meiose, paralisando no estágio da prófase I, fenômeno chamado de dictiódeno. São formados cerca de folículos ovarianos com ovócitos I em dictiódeno. E durante toda vida da mulher irá amadurecer cerca de 400 folículos ovarianos. O restante se degenera e se transforma em folículo atrésico. 2.3 Terceira etapa: Maturação Quando a menina entra na puberdade, em cada ciclo ovulatório, alguns folículos ovarianos retomam a meiose. Porém, geralmente apenas um atinge a maturidade completa. O ovócito de primeira ordem completa a primeira divisão meiótica, originando uma célula maior, ovócito secundário II (n) e uma célula menor que fica aderida à superfície do ovócito II, primeiro glóbulo polar (n). Quando ocorrer a ovulação, rompimento do folículo polar, o ovócito II estará na fase da metáfase II que somente se completara na presença do espermatozoide. Surgindo o óvulo, que será fecundado pelo espermatozoide e surge também o segundo glóbulo polar (n) que irá se degenerar. Se o segundo glóbulo polar sofrer a segunda divisão da meiose formará dois outros glóbulos polares (n), aderidos ao zigoto, degeneram em seguida. Fig. 1.2 Etapas da espermatogênese. 1.5 Espermatozoide Célula muito pequena, principalmente se comparado ao óvulo. Possui formato hidrodinâmico e uma cauda para propulsão, assim é uma célula ativa no processo de fecundação. Cabeça: Contém núcleo no interior. Na parte distal encontra-se o acrossomo que armazena hialuronidase, que degrada a zona pelúcida do óvulo. Peça intermediaria: É a parte que propulsiona o espermatozoide, contém muitas mitocôndrias e pcentriolos responsáveis pela formação do flagelo. Causa: Responsável pela mobilidade do gameta. Fazendo com que o espermatozoide seja a única célula flagelada nos mamíferos. Fig. 1.3 Esquema do ovário com ovócitos em maturação 2.4 Ovulo Célula normalmente grande e imóvel. Membrana vitelínica: Membrana plasmática. Grânulos corticais: Modificam as propriedades da zona pelúcida para não permitir entrada de outro espermatozoide. Zona Pelúcida: Resulta do acúmulo de glicoproteicas, Protege o ovulo de danos mecânicos.

3 Corona Radiata: Constitui-se de pequenas células que protege o óvulo. Esquema da ovulogênese espermatozoides no ovócito. Na fecundação, o espermatozoide fornece para o zigoto o núcleo e o centríolo. As mitocôndrias dos espermatozoides desintegram-se no citoplasma do óvulo. Assim, todas as mitocôndrias do corpo do novo indivíduo são de origem materna. 2. Fases do desenvolvimento embrionário 2.1 Zigoto ou ovo Uma vez formado o zigoto, ele irá se dividir muitas vezes por mitose até originar um novo indivíduo. Assim, todas as células que formam o corpo de um indivíduo possuem o mesmo código genético. Apesar disso, ao longo do desenvolvimento embrionário as células passam por um processo de diferenciação celular em que alguns genes são ativados e outros são desativados, sendo que somente os ativados coordenam as funções das células. Surgem dessa maneira tipos celulares com formatos e funções distintos, que se organizam em tecidos. Conjuntos de tecidos reunidos formam os órgãos. Os grupos de órgãos formam os sistemas que, por sua vez, formam o organismo. Na natureza há vários tipo de ovos, e também tipo de desenvolvimento embrionário. O embrião pode se desenvolver totalmente dentro de um ovo, parcialmente ou se desenvolver dentro do útero da mãe. Desse modo há 2 tipo de divisão do citoplasma dos ovos (nutrientes e energia de desenvolvimento): citoplasma formativo, conjunto de estruturas comuns ao citoplasma de todas as células e vitelo; e citoplasma nutritivo, acumulo de substâncias de reserva. Por esse motivo a forma do ovo também varia para se adaptar de acordo com o desenvolvimento de cada animal, dependendo da distribuição e quantidade de vitelo no ovo. Fig. 2.1 Tipos de ovos Ovos oligolécitos possuem pouco vitelo, distribuído de forma homogênea por todo o citoplasma. Contudo há um leve acúmulo de vitelo em um dos polos, que passa a se chamar polo vegetativo. O outro polo passa a se chamar polo animal. Animais com esse tipo de ovo são os mamíferos, anfioxos e equinodermos. Fig. 1.4 Esquema das etapas da ovulogênese. Aula 03: Embriologia Estuda a formação e o desenvolvimento do embrião. 1. Fecundação Dos aproximadamente 300 milhões de espermatozóides eliminados na ejaculação, apenas cerca de 200 atingem a tuba uterina, e apenas um fecunda o ovócito II. Quando liberado do ovário, o ovócito encontra-se envolto na zona pelúcida, formada por uma rede de filamentos glicoprotéicos. Externamente a zona pelúcida há a corona radiata, formadas por células foliculares (células derivadas do ovário). Na fecundação, o espermatozóide passa pela corona radiata e ao atingir a zona pelúcida sofre alterações formando a membrana de fecundação, que impede a penetração de outros Ovos heterolécitos ou ovos mesolécitos possuem grande quantidade de vitelo, distribuída de forma não-homogênea. O polo vegetativo apresenta uma concentração muito maior de vitelo em relação ao polo animal. Animais com esse tipo de ovo são os moluscos, anfíbios e anelídeos. Ovos telolécitos ou ovos megalécitos possuem uma quantidade de vitelo muito grande (ainda maior que a do heterolécito) que faz com que as estruturas citoplasmáticas e o núcleo fiquem totalmente no polo animal do ovo. Animais com esse tipo de ovo são as aves, os peixes que produzem pequena quantidade de ovócitos, e os répteis. Ovos centrolécitos o vitelo ocupa a região central da célula e não se divide; o núcleo divide-se várias vezes no interior do vitelo e migra para a periferia, seguindo-se a divisão do

4 citoplasma. É o ovo da maioria dos artrópodes (insetos e outros) 2.2 Segmentação ou clivagem O objetivo dessa fase é elaborar células embrionárias. Podendo ser definida como a fase de sucessivas mitoses para formar os blastômeros. A quantidade de vitelo dita se o tempo e dificuldade do desenvolvimento. Quanto maior a quantidade de vitelo o processo é mais difícil e lento. E por meio da posição e quantidade de vitelo ocorre a classificação do tipo de segmentação: Holoblástica (total) ou Meroblástica (parcial). Holoblástica Igual: na qual se formam, com a terceira clivagem, oito blastômeros iguais; ocorre nos ovos alécitos e em alguns oligolécitos. ovos, o resultado final é semelhante criar um organismo com vida. 3.1 Mórula Nessa fase a figura embrionária se assemelha a uma amora. É um maciço de células com pouca quantidade de células. Fig.2.6 Esquema da mórula. 3.2 Blástula Continua aumentando a quantidade de células e estes migram para a periferia criando uma cavidade central, blastocele, e as células em volta passam a ser denominadas de blastoderme. Fig. 2.7 Esquema da Blástula 3.3 Gástrula Nesse momento as células iniciam sua diferenciação formando os folhetos embrionários, que darão origem a todos os tecidos e órgãos. Fig. 2.2 Holoblástica igual Desigual: na qual se formam, com a terceira clivagem, blastômeros de tamanhos diferentes (quatro menores: micrômeros; e quatro maiores: macrômeros); Ocorre em todos os ovos heterolécitos e em alguns oligolécitos. A blástula começa a se dobrar ao meio, gastrulação por embolia (dobra num dos polos do blastoderme invaginada atinge a parte superior, desaparecendo praticamente toda a blastocele), forma um arco e continua se dobrando até ter uma forma que lembra uma ferradura. Forma uma nova cavidade, arquêntero, com uma abertura blastóporo, e por fim surge os 3 folhetos embrionários: ectoderme, endoderme e mesentoderme. Fig. 2.3 Holoblástica desigual Meroblástica Discoidal: as divisões ocorrem apenas na região da cicatrícula (região da célula sem vitelo), formando-se um disco de células sobre a massa do vitelo. Esse tipo de segmentação ocorre nos ovos telolécitos. Fig. 2.8 Esquema da gastrulação 3.4 Nêurula A ectoderme dorsal sofre um espaçamento e achatamento formando a placa neural, que se invagina desenvolvendo o sulco neural, que sofre um aprofundamento e passa a ser denominado de goteira neural. As células se multiplicam sobre a goteira e forma um tubo neural que gerará o sistema nervoso do animal. Fig. 2.4 Meroblástica discoidal O teto do arquêntero sofre três envaginações, cordomesoblasto, que se destaca no arquêntero.o bloco central forma um eixo central: notocorda, estrutura dos animais cordados. Superficial: ocorre nos ovos centrolécitos. As células embrionárias ficam dispostas na superfície do ovo. Os blocos laterais originam a mesoderme que darão origem aos celomas e depois a pleura(cobre os pulmões, ao pericárdio (envolve o coração) e ao peritônio (envolve o abdômen). Fig. 2.5 Meroblástica superficial 5. Embriogênese A mórula e a blástula são fazem parte da segmentação, mesmo que a clivagem seja diferente em tipos distintos de Fig. 2.9 Esquema da neurulação

5 6. Organogênese Durante a organogênese ocorre a divisão e especialização das células embrionárias. Surge três tipos de folhetos embrionários que darão origem aos órgãos e estruturas do corpo do embrião, além dos anexos embrionários. Ectoderma origina a epiderme e seus anexos (pêlos, unhas, cascos, chifres etc.), três mucosas corpóreas (oral, anal e nasal), o esmalte dos dentes, o sistema nervoso (através do tubo neural), a retina, o cristalino, a córnea (esses três últimos no olho), a hipófise, entre outros. Mesoderma, por sua vez, é dividida em epímero, mesômero e hipômero. O epímero forma o esqueleto axial, a derme (tecido conjuntivo) e o tecido muscular. O mesômero, rins, gônadas e ureteres. Por fim, o hipômero, que origina os músculos lisos e cardíacos, além de três serosas: pleura (reveste externamente o pulmão), o pericárdio -revestimento cardíaco - e peritônio (abdomem). Endoderma é o folheto do qual surgem o os alvéolos pulmonares e as seguintes glândulas: fígado, tireóide, paratireóide; também é básica à formação do revestimento interno dos tratos digestório e respiratório. Aula 04: Anexos embrionários Anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião mas que não fazem parte do corpo desse embrião. Os anexos embrionários são: vesícula vitelina (saco vitelínico), âmnio (ou bolsa amniótica), cório e alantóide. 1. Anexos consequência o saco vitelínico vai se consumindo até desaparecer. Nos mamíferos o saco vitelínico é pouco desenvolvido dado que o desenvolvimento é intracorpóreo, dentro do corpo da mãe. Já em peixes, aves e repteis o saco vitelino é muito desenvolvido. Nos anfíbios não há um saco vitelínico de fato os nutrientes estão armazenados em macrômeros. 1.2 Córion É uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e nos de aves, por exemplo, essa membrana fica sob a casca. Nesses animais, o cório, juntamente com o alantóide, participa dos processos de trocas gasosas entre o embrião e o meio externo. 1.3 Âmnio Membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são proteger o embrião contra choques mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal. 1.4 Alantóide É uma invaginação da porção posterior do intestino do embrião. A função é transferir para o embrião as proteínas presentes na clara, parte dos sais de cálcio da casca, participar das trocas gasosas, e armazenar excreta nitrogenada, isso em repteis e aves. Em mamíferos ele se atrofia. 3.2 Esquema de anexos embrionários de aves. 2. Placenta Anexo embrionários misto: formado pela mãe e pelo filho. 3.1 Esquema dos anexos embrionários de feto humano. 1.1 Vesícula vitelínica Os primeiros vertebrados que surgiram foram os peixes, e com eles a vesícula vitelínica, o único anexo embrionário que o grupo tem. Também está presente nos repteis, aves e mamíferos. Parte dos folhetos germinativos se desenvolvem formando uma membrana que envolve toda a gema, chamado de saco vitelínico, que está preso ao intestino do embrião. A medida que o embrião se desenvolve há o consumo do vitelo, por 2.1 Formação O córion sobre dobras, vilosidades coriônicas, aumentando a sua superfície, e são irrigados por vasos sanguíneos oriundos do cordão umbilical. Há o rompimento do endométrio da mãe assim o córion entra em contato direto com o sangue materno. Placenta humana é considera hemocorial. A placenta se forma completamente por volta do 4º mês de gestação e pesa aproximadamente 500g e mede 20cm de diâmetro.

6 2.2 Funcionamento A ligação entre a mãe e o feto se dá por meio da placenta, todas as trocas ocorrem por esse meio. A passagem de qualquer substância é feita por difusão ou osmose, não mistura entre sangue materno e fetal. A placenta é responsável pela respiração, excreção, nutrição, defesa e endócrina do feto. A função endócrina faz a produção do hormônio gonadotrofina coriônica, que mantém o corpo lúteo secretando progesterona, mantendo assim a gravidez. 1.2 Preservativo Feminino Também conhecida como camisinha feminina, é feita também de látex e é semelhante a camisinha, porém tem dois anéis nas extremidades, um serve para ajudar na introdução e outro para segurar a camisinha na vulva. Assim como a camisinha, também, protege de doenças sexualmente transmissíveis. Sua eficácia é cerca de 97% e suas vantagens é que pode ser colocada até antes hora da relação sexual e não tem efeito efeitos colaterais como a maioria dos métodos hormonais. A camisinha feminina tem como desvantagem a difícil adaptação, não pode ser utilizadas para algumas posições sexuais e seu custo é maior que a camisinha masculina. 1.3 Diafragma É uma membrana de borracha que serve como uma espécie de tampa dentro do colo do útero, ela deve ser colocada momentos antes da relação sexual e é altamente recomendado o uso combinado com uma pomada espermicida. 3.3 Estrutura da placenta e cordão umbilical 3. Cordão umbilical A formação do cordão umbilical, uma espécie de pedúnculo que liga a placenta ao embrião e é forrado pela membrana do âmnio, que reveste o saco vitelínico e a alantóide regredidos. No interior do cordão umbilical, duas artérias conduzem sangue do embrião para a mãe, enquanto uma veia transporta sangue em sentido contrário. Ao final da gravidez o cordão umbilical tem cerca de 50 a 60cm de comprimento e um diâmetro de 2 cm. Aula 05: Métodos contraceptivos Métodos contraceptivos são barreiras físicas e/ou químicas para impedir a gravidez indesejada. Atualmente há vários métodos podendo ser divididos em três principais categorias: Método de Barreira, Método Hormonal e Métodos Cirúrgicos. 1. Métodos de Barreiras São métodos que criam uma barreira física para a fertilização. 1.1 Preservativo Masculino Conhecido mais comumente como camisinha, é feita geralmente de látex. É colocado no pênis ereto do homem, com o objetivo de barrar os espermatozoides chegar a vagina da mulher. Além de prevenir a gravidez indesejada é importante método para se evitar as doenças sexualmente transmissíveis, como SIDA (síndrome da Imunodeficiência adquirida), HPV (vírus que pode causar câncer do colo do útero), clamídia (pode causar esterilidade), entre outras doenças. A desvantagem é que seu material pode causar alergia. A eficácia desse método é cerca de 97%, pois ela pode estourar ou sair do pênis se colocada de maneira errada. Suas vantagens além de prevenir DSTs e a gravidez, ela não tem efeitos colaterais como os métodos hormonais e seu custo é baixo, sendo distribuído gratuitamente em centros de saúde (postinho do bairro). Suas vantagens é que pode ser inserido até 6h antes do ato sexual, é reutilizável e dura cerca de 5 anos. Em contrapartida o seu investimento é muito alto, difícil retirada, precisa de muito cuidado e higienização, o risco se torna alto quando a mulher usa o dispositivo de modo errado e nem percebe. A sua eficiência é cerca de 81%. E pode ter efeitos colaterais como cólicas, dor pélvica e retenção urinaria. 2. Métodos hormonais ou químicos Esse método utiliza hormônios para barrar a fecundação ou implante do zigoto. 2.1 Pílula anticoncepcional São pílulas que precisam ser ingeridas diariamente que são compostas de combinação hormonal, tendo vários tipos de dosagens. A pílula é recomendada para quem é disciplinado, pois sua eficiência dependerá do modo de uso pela mulher. O uso do pílula pode ser feito além da prevenção da gravidez para tratamento hormonal para regular ciclo menstrual, combate a dermatite seborreica, ovário policístico e outros tratamentos receitados por um médico. A pílula não ajuda a combater DSTs, pode demorar o retorno a fertilidade e traz como efeitos colaterais, náuseas, dor de cabeça leve, sensibilidade mamaria, leve ganho de peso e alteração de humor. A sua eficácia pode ser de 99% a 94% dependendo do seu pela paciente. Seu valor é de baixo custo podendo ser retirado gratuitamente em centros de saúdes depois de atendimento médico. 2.2 Dispositivo intrauterino (DIU) É uma barreira física e também química, podendo ser hormonal, dependo do tipo de DIU que se é utilizado. Há dois tipos um feito de cobre e outo com hastes de progesterona. O dispositivo é instalado, por um ginecologista, na cavidade uterina desse modo ele dificultará a passagem do espermatozoide e/ou instalação do zigoto pois altera as condições do endométrio e também age nas trompas. O seu uso é recomendado para mulheres que tiveram filhos, por seu

7 útero ser maior e assim diminui sangramento excessivos e expulsão. A vantagem do seu uso é que é de longa duração, dura cerca de 10 anos e pode ser revertido, a mulher pode tirar caso queira engravidar. E em desvantagens é que requer um procedimento feito por um especialista, pode causar infecções, pode aumentar a intensidade de cólicas e do volume mestrual e não previne DSTs. Sua eficácia fica em torno de 98,5%, sendo considerado bastante eficaz. Porém seu custo é um pouco alto. 4. Métodos Cirúrgicos 4.1 Laqueadura ou Ligação de Trompas É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se está fazendo. 2.3 Pílula do dia seguinte Utilizada como último recurso como método contraceptivo. Contém uma grande quantidade de hormônio (levonorgestrel) que cria um ambiente desfavorável aos espermatozoides e pode evitar a ovulação. Este método deve ser utilizado até 72 horas após a relação sexual sem proteção. Tendo eficiência de até 96,8%. Não é recomendado seu uso rotineiro pois pode causar irregularidade no ciclo menstrual, eficácia e ocasionalmente problemas vasculares. Seus efeitos colaterais são náuseas, dores de cabeça, sensibilidade mamaria, sangramento, cólica, ganha de peso e alteração de humor. Seu custos é mediano. 2.4 Injeção contraceptiva É uma injeção de hormônios que pode ser feita mensalmente ou trimestral, os hormônios administráveis são parecidos com a pílula anticoncepcional. O seu custo é baixo e não há necessidade de que a paciente tenha que lembrar de sua utilização. Após a aplicação nada mais precisará ser feito. Porém a utilização desse método está associado a ganho de peso, pode gerar infertilidade temporária (não se sabe quando a fertilidade pode retornar). Sua taxa de eficiência é de até 99,7%. 4.2 Vasectomia É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um processo irreversível. 3. Métodos comportamentais Métodos que não utilizam nenhuma barreira e nem agentes hormonais e/ou químicos. 3.1 Tabelinha A tabelinha é baseado no cálculo de quando será o período fértil da mulher, detectando em que dias se pode ter relações sexuais com menos risco de gravidez. Recomendado para mulheres que tem um ciclo menstrual regular. Pois em ciclos irregulares a taxa de hormônio varia e assim a estimativa estará errada. O período fértil da mulher está entre o 11º dia ao 17º dia após a menstruação, sendo, geralmente, o seu dia de ovulação no 14º. Durante esse período, quem utilizar este métodos, não deve manter relações sexuais. Sua eficiência é de 80% pois depende muito da mulher e de seu parceiro. 3.2 Coito interrompido É quando não há ejaculação dentro da vagina. Tem sua eficiência duvidosa, pois se o homem retardar a retirada do pênis pode deixar que o sêmen escape e desse modo pode haver alto risco de gravidez se a mulher estiver em seu período fértil. Exercícios 01) (UDESC/2005) Abaixo estão listados objetivos de alguns métodos anticoncepcionais. Analise-os. l Impedir que o óvulo e o espermatozoide se encontrem na tuba uterina. ll Impedir que os gametas masculinos sejam depositados na vagina. lll Impedir que os espermatozoides cheguem ao útero. O uso da camisinha e de diafragma, assim como a laqueadura atingem, respectivamente, os objetivos: A II - I - III

8 B I - III - II C II - III - I D III - II - I E I - II III 02) (UDESC/2005) Com relação à reprodução humana, todas as alternativas estão corretas, exceto a: A A tuba uterina conduz o zigoto até o útero. B Quando ocorre a penetração do espermatozóide no gameta feminino, ele ainda é um ovócito II. C A fecundação, na espécie humana, se dá mais comumente na porção distal da tuba uterina (trompa). D O processo de nidação ocorre no útero. E Na polispermia verifica-se a entrada de vários espermatozóides no óvulo, justificando a formação de gêmeos. 08. A reprodução sexuada é importante porque promove a variabilidade genética da descendência. 16. A clonagem de seres vivos é uma técnica muito recente, que só pôde ser concretizada com o avanço da biotecnologia. 32. Gêmeos monozigóticos podem ser considerados clones um do outro. 64. A fertilização in vitro (técnica para a formação de bebês de proveta) é um tipo de clonagem. 06) (UFSC/2008) A figura abaixo mostra o corte transversal de um embrião e anexos embrionários. 03) (UDESC/2010) Complete o texto com as palavras propostas nas alternativas. A primeira fase do desenvolvimento embrionário dos mamíferos, ou seja, ovo, é a fase de, onde no zigoto ocorrem consecutivas em que as células filhas dividem entre si o vitelo da célula mãe. O nome das células que resultam das primeiras divisões no embrião são os blastômeros. O zigoto é transformado em uma massa compacta de células chamada, que passa a envolver uma cavidade interna cheia de líquido, passando a ser denominada. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de palavras que completam o texto acima. a. ( ) oligolécito; segmentação; meioses; blástula; mórula b. ( ) oligolécito; gastrulação; meioses; mórula; gástrula c. ( ) megalécito; gastrulação; meioses; mórula; gástrula d. ( ) megalécito; segmentação; mitoses; mórula; blástula e. ( ) oligolécito; segmentação; mitoses; mórula; blástula 04) (UDESC/2011) Analise cada proposição em relação ao processo de embriogênese e assinale (V) para verdadeira ou (F) para falsa. ( ) A fecundação é a união entre os gametas masculino e feminino, que são haploides, para formar um zigoto (diploide). ( ) Quando vários espermatozoides se aproximam do óvulo, ocorre o processo chamado de ativação. ( ) A monoespermia ocorre quando o espermatozoide é formado por apenas um flagelo. ( ) A anfimixia consiste na formação do tubo polínico nas plantas superiores. ( ) A partenogênese é o processo sem fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Este processo ocorre, por exemplo, nas abelhas. Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo. a. ( ) V V V V V b. ( ) V F F F F c. ( ) V F V F F d. ( ) F V F V V e. ( ) V V F F V 05) (UFSC/2007) A perpetuação da vida em nosso planeta deve-se à característica mais típica dos seres vivos: sua capacidade de se reproduzir. Sobre os mecanismos de reprodução, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 01. Os gametas são formados por divisão meiótica; a gametogênese feminina dá origem a quatro óvulos e a gametogênese masculina dá origem a quatro espermatozóides. 02. A reprodução assexuada dá origem a clones de um indivíduo e pode ser observada em bactérias, algas, fungos, plantas e animais. 04. A reprodução assexuada dá origem a clones de um indivíduo e só acontece em bactérias, algas e fungos. Em relação à figura, é CORRETO afirmar que: 01. a seta 1 indica o principal local de produção da gonadotrofina coriônica, hormônio que quando está presente na urina é sinal inequívoco de gravidez. 02. a seta 2 indica a bolsa amniótica, que tem por função hidratar e proteger o feto contra eventuais choques mecânicos. 04. a figura representa um embrião de mamífero. 08. a figura representa o embrião de uma ave. 16. a placenta (indicada pela seta 3) é responsável pela intensa troca de substâncias entre mãe e filho. Esta troca ocorre porque há passagem do sangue da mãe para o filho e vice-versa. 32. a figura difere da representação de um embrião de répteis por possuir âmnio e cório, anexos inexistentes nesses animais. 07) (UFSC/2009) Assinale a(s) proposição(ões) que apresenta(m) CORRETAMENTE estruturas que poderão ser afetadas se houver problemas no desenvolvimento embrionário da mesoderme de um mamífero. 01. Esqueleto, musculatura, tecido conjuntivo. 02. Epiderme, esqueleto, musculatura. 04. Epiderme, tecido conjuntivo, musculatura. 08. Esqueleto, sistema nervoso, tecido conjuntivo. 16. Sistema nervoso, tecido conjuntivo, musculatura. 32. Epitélio do tubo digestivo, sistema nervoso, tecido conjuntivo.

9 08) (UFSC/2011) As figuras abaixo mostram procedimentos cirúrgicos no aparelho reprodutor masculino e feminino denominados de vasectomia (Figura 1) e ligação tubária (Figura 2). 09) (UFSC/2013) A Europa vai decidir como controlar mais uma fonte de poluição: a urina das mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais. Um dos componentes mais usados na composição de pílulas anticoncepcionais é o etinilestradiol (EE2), uma molécula semelhante ao estrógeno. Ao contrário do estrôgenio produzido pelo corpo, o EE2 não é rapidamente degradado pelo fígado e, portanto, pode ser administrado em doses extremamente baixas. Mas este fato tem uma consequência importante: ele é retirado intacto do sangue pelos rins e excretado na urina de todas as mulheres que tomam anticoncepcionais. A urina acaba no sistema de esgoto das cidades, que, depois de tratado, é despejado nos rios. Diversos experimentos demonstram os efeitos nocivos do EE2 sobre a reprodução de peixes. Em algumas espécies de peixes, as doses de EE2 despejadas nos rios provocam alterações nos testículos e impedem sua reprodução; em outras, provocam o aparecimento de indivíduos transexuais. Disponível em: < [Adaptado] Acesso em: 20 ago Considerando o acima exposto, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 01. Um homem que se submete à vasectomia (mostrada na Figura 1) tem preservada a capacidade de ejacular normalmente. 02. Uma mulher submetida ao procedimento de ligação tubária (mostrada na Figura 2) mantém a produção de óvulos (ovócitos secundários), mas estes não podem ser alcançados pelos espermatozoides. 04. Os ovários continuarão produzindo os hormônios FSH (hormônio estimulante do folículo), LH (hormônio luteinizante), estrogênio e progesterona mesmo depois da cirurgia. 08. O homem vasectomizado mantém a produção normal do hormônio testosterona, uma vez que este é lançado diretamente na corrente sanguínea. 16. Ambos os procedimentos cirúrgicos são considerados métodos anticonceptivos e são eficientes na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. 32. Como um homem vasectomizado não mais elimina espermatozoides, não pode mais transmitir o vírus da AIDS para seus parceiros sexuais. 64. No caso da mulher submetida ao procedimento de ligação tubária (mostrada na Figura 2), com o passar dos anos, os óvulos (ovócitos secundários) acharão um novo caminho até o útero, por isso este procedimento cirúrgico deve ser sempre repetido a cada dez anos. 01. As pílulas anticoncepcionais contêm hormônios que mimetizam a ação dos estrógenos e da progesterona, bloqueando a produção de óvulos pelos ovários. 02. Além dos hormônios encontrados nas pílulas anticoncepcionais, outras substâncias lançadas no ambiente podem interferir no desenvolvimento do sistema reprodutor dos animais. 04. O estrógeno é naturalmente produzido no ovário humano e é responsável por provocar a proliferação das células do endométrio. 08. A menstruação é resultado da queda nas taxas de estrógenos e progesterona, o que, em mulheres que utilizam pílula anticoncepcional, é mimetizado pela interrupção da ingestão do anticoncepcional por alguns dias. 16. A urina produzida pelo sistema excretor contém apenas substâncias tóxicas ao organismo, como representado pelo EE As alterações apresentadas nos peixes do sexo masculino se explicam porque o EE2 bloqueia a produção de testosterona. Gabarito 01)C 02)E 03)E 04)E 05)42 06)06 07)01 08)11 09)15

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