PROCESSO COLETIVO NA JURISPRUDÊNCIA RECENTE (DESDE 2013) Dizer o Direito STF

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROCESSO COLETIVO NA JURISPRUDÊNCIA RECENTE (DESDE 2013) Dizer o Direito STF"

Transcrição

1 PROCESSO COLETIVO NA JURISPRUDÊNCIA RECENTE (DESDE 2013) Dizer o Direito - Info. 692 ao 783. STF Info. 746 (2014): A AUTORIZAÇÃO ESTATUTÁRIA GENÉRICA CONFERIDA À ASSOCIAÇÃO NÃO É SUFICIENTE PARA LEGITIMAR A SUA ATUAÇÃO EM JUÍZO NA DEFESA DE DIREITOS DE SEUS FILIADOS. PARA CADA AÇÃO, É INDISPENSÁVEL QUE OS FILIADOS AUTORIZEM DE FORMA EXPRESSA E ESPECÍFICA A DEMANDA. EXCEÇÃO: NO CASO DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO, A ASSOCIAÇÃO NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO ESPECÍFICA DOS FILIADOS. Os sindicatos, na qualidade de substitutos processuais, têm legitimidade para a defesa dos interesses coletivos de toda a categoria que representam, sendo dispensável a relação nominal dos filiados e suas respectivas autorizações. O substituto processual não precisa da autorização dos substituídos porque esta foi dada pela lei (no caso do sindicato, esta autorização foi dada pela CF/88, art. 8º, III). Quanto às associações, a autorização estatutária genérica conferida à associação não é suficiente para legitimar a sua atuação em juízo na defesa de direitos de seus filiados. Assim, para cada ação a ser proposta é indispensável que os filiados a autorizem de forma expressa e específica. Essa é a interpretação que deve ser dada ao inciso XXI do art. 5º da CF/88: as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. Essa autorização é um traço que distingue a legitimidade das associações em relação à legitimidade dos sindicatos (art. 8º, III). Exceção: no caso de impetração de MS coletivo, a associação não precisa de autorização específica dos filiados. Art. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; Súmula 629 do STF: a impetração de MS coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes. As associações precisam de autorização específica de seus filiados para o ajuizamento de ações em defesa destes? Regra geral: SIM A autorização estatutária genérica conferida à associação não é suficiente para legitimar a sua atuação em juízo na defesa de direitos de seus filiados. Para cada ação, é indispensável que os filiados autorizem de forma expressa e específica a demanda. O inciso XXI do art. 5º da CF/88 exige autorização expressa. Trata-se de hipótese de legitimação processual (a associação defende, em nome dos filiados, direito dos filiados que autorizaram). Exceção: MS COLETIVO No caso de impetração de MS coletivo, a associação não precisa de autorização específica dos filiados. O inciso LXX do art. 5o da CF/88 NÃO exige autorização expressa. Trata-se de hipótese de legitimação extraordinária (substituição processual), ou seja, a associação defende, em nome próprio, direito dos filiados. O STJ tem firme posição em sentido contrário (as associações não precisam de autorização expressa dos seus filiados). No entanto, o STJ terá que se curvar ao entendimento do STF, considerando que a matéria é constitucional (envolve a interpretação do art. 5º, XXI, da CF/88) e a decisão foi proferida pelo Plenário sob a sistemática da repercussão geral. Info. 753 (2014): A TUTELA DOS DIREITOS E INTERESSES DE BENEFICIÁRIOS DO SEGURO DPVAT, NOS CASOS DE INDENIZAÇÃO PAGA PELA SEGURADORA EM VALOR INFERIOR AO DETERMINADO NA LEI, REVESTE-SE DE RELEVANTE NATUREZA SOCIAL (INTERESSE SOCIAL QUALIFICADO), DE MODO QUE O MP TEM LEGITIMIDADE ATIVA PARA DEFENDÊ-LOS EM JUÍZO MEDIANTE ACP. A SÚMULA 470 DO STJ ESTÁ SUPERADA (O MP NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA PLEITEAR, EM ACP, A INDENIZAÇÃO DECORRENTE DO DPVAT EM BENEFÍCIO DO 1

2 SEGURADO). Como a decisão foi proferida em sede de repercussão geral, pode-se concluir que a súmula 470 do STJ, apesar de formalmente ainda estar em vigor, encontra-se superada (vide informativos 563 e 564 do STJ). Info. 784 (2015): A DEFENSORIA PÚBLICA PODE PROPOR ACP NA DEFESA DE DIREITOS DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. É CONSTITUCIONAL A LEI Nº /2007, QUE ALTEROU A LEI 7.347/85, PREVENDO A DEFENSORIA PÚBLICA COMO UM DOS LEGITIMADOS PARA PROPOR ACP. A Defensoria Pública já podia ajuizar ACP antes mesmo da previsão expressa da Lei 7.347/85 (Lei da ACP), acrescentada pela Lei /2007. Isso porque o art. 5º, da LACP e o art. 82, II, do CDC já previam que a ACP poderia ser proposta pela União e pelos Estados. Logo, como a DPU é um órgão da União e a DPE é um órgão do Estado, a jurisprudência majoritária entendia que as Defensorias já possuíam legitimidade para a ACP mesmo antes da Lei /2007. A CONAMP alegou que a possibilidade da Defensoria Pública propor, sem restrição, ACP afeta diretamente as atribuições do MP. Para a entidade, a inclusão da Defensoria Pública afrontaria também os arts. 5º, LXXIV e 134, caput, da CF/88, considerando que a função constitucional da instituição seria a de prestar assistência jurídica integral e gratuita apenas aos hipossuficientes e, no bojo de uma ACP, não teria como ter certeza se a ação estaria beneficiando apenas pessoas carentes ou também indivíduos economicamente ricos. Segundo a tese da CONAMP, a Defensoria, se pudesse propor ACP, somente poderia fazê-lo quanto a direitos individuais homogêneos e desde que ficasse individualizada e identificada a presença de pessoas economicamente hipossuficientes. O STF entendeu que não há qualquer inconstitucionalidade na previsão da Lei nº /2007. Ao contrário, essa lei já era compatível com o texto originário da CF/88 e isso ficou ainda mais claro quando o Congresso Nacional aprovou a EC 80/2014, que alterou a redação do art. 134 da CF/88 prevendo expressamente que a Defensoria Pública tem legitimidade para a defesa de direitos individuais e coletivos (em sentido amplo). Art A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80/2014) Assim, a Defensoria Pública, ao ajuizar uma ACP, deverá provar que os interesses discutidos na ação têm pertinência com as suas finalidades institucionais. Em outras palavras, a Defensoria Pública somente poderia propor uma ACP se os direitos nela veiculados, de algum modo, estiverem relacionados à proteção dos interesses dos hipossuficientes ( necessitados, ou seja, indivíduos com insuficiência de recursos ). Esse foi o entendimento sustentado pela 4ª Turma do STJ no REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 15/5/2014. Info. 788 (2015): É CONSTITUCIONAL LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL QUE AFIRME QUE SOMENTE O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PODERÁ AJUIZAR ACP CONTRA SECRETÁRIOS DE ESTADO, DEPUTADOS ESTADUAIS, PREFEITOS, MEMBROS DO MP OU MEMBROS DA MAGISTRATURA (STF. PLENÁRIO. ADI 1916, REL. MIN. EROS GRAU, JULGADO EM 14/04/2010). O PGJ PODERÁ, NO ENTANTO, DELEGAR ESSA ATRIBUIÇÃO PARA PROMOTORES DE JUSTIÇA, SENDO, NESTE CASO, LEGÍTIMA A ACP PROPOSTA CONTRA TAIS AUTORIDADES, AINDA QUE POR PROMOTOR DE JUSTIÇA. 2

3 STJ - Do info. 508 ao 564. Info. 508 (2013): SOMENTE SERÃO ALCANÇADOS PELOS EFEITOS DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO DE CARÁTER COLETIVO OS SUBSTITUÍDOS PROCESSUAIS DOMICILIADOS, À ÉPOCA DA PROPOSITURA DA DEMANDA, NO TERRITÓRIO DA COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO PROLATOR DA DECISÃO, NOS TERMOS DO QUE DISPÕE O ART. 2º-A DA LEI 9.494/97. ESSE DISPOSITIVO SE APLICA AOS SINDICATOS, EMBOR TENHAM LEGITIMIDADE PARA SUBSTITUIR TODA A CATEGORIA PROFISSIONAL. Info. 508 (2013): AJUIZADA AÇÃO COLETIVA REFERENTE À MACROLIDE GERADORA DE PROCESSOS MULTITUDINÁRIOS, O PODER JUDICIÁRIO PODERÁ SUSPENDER, DE OFÍCIO, AS AÇÕES INDIVIDUAIS QUE TRATEM DA MESMA CONTROVÉRSIA. Info. 510 (2013): A COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR ACP É ABSOLUTA E SE DÁ EM FUNÇÃO DO LOCAL ONDE OCORREU O DANO. A doutrina majoritária afirma que essa competência é territorial funcional, sendo, portanto, de natureza absoluta. Normalmente, a competência territorial é relativa, mas neste caso ela será absoluta. A competência será da Capital do Estado ou no DF. Info. 512 (2013): O SINDICATO TEM LEGITIMIDADE PARA AJUIZAR PROTESTO INTERRUPTIVO DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO EXECUTIVA DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA NA QUAL FORAM RECONHECIDOS DIREITOS DA RESPECTIVA CATEGORIA. O sindicato tem legitimidade para defender judicialmente o interesse coletivo de toda a categoria, e não apenas de seus filiados (majoritária). Cuidado: no info. 508, o STJ entendeu que a regra segundo a qual só são alcançados pelos efeitos da sentença proferida em ação coletiva os substituídos domiciliados, à época da propositura da demanda, no território da competência do órgão prolator, aplica-se também aos sindicatos. Essa também é a tese da Fazenda Pública. O STJ oscila, mas o entendimento mais seguro é o seguinte: o sindicato representa toda a sua categoria profissional. A legitimidade do sindicato abrange as fases de liquidação e execução de título judicial. Assim como o sindicato pode ajuizar a execução, ele também pode fazer o protesto interruptivo do prazo prescricional da ação executiva. Info. 513 (2013): RECONHECIDA A PROCEDÊNCIA DO PEDIDO EM ACP DESTINADA A REPARAR LESÃO A DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, OS JUROS DE MORA SOMENTE SÃO DEVIDOS A PARTIR DA CITAÇÃO DO DEVEDOR OCORRIDA NA FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA, E NÃO A PARTIR DE SUA CITAÇÃO INICIAL NA AÇÃO COLETIVA. ISTO PORQUE É NA LIQUIDAÇÃO (IMPRÓPRIA) QUE ESSES DANOS SERÃO LIQUIDADOS, INDICANDO-SE O QUANTUM DEBEATUR E O CUI DEBEATUR. COMO ANTES DISSO A CONDENAÇÃO É GENÉRICA, O RÉU NÃO PODE PAGAR VOLUNTARIAMENTE, NEM ESTAR EM MORA. Info. 515 (2013): O PRAZO PARA O AJUIZAMENTO DA ACP É DE 5 ANOS, APLICANDO-SE, POR ANALOGIA, O PRAZO DA AÇÃO POPULAR, CONSIDERANDO QUE AS DUAS AÇÕES FAZEM PARTE DO MESMO MICROSSISTEMA DE TUTELA DOS DIREITOS DIFUSOS. É TAMBÉM DE 5 ANOS O PRAZO PRESCRICIONAL PARA AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO INDIVIDUAL EM PEDIDO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PROFERIDA EM ACP. Julgamento proferido sob a sistemática de recurso repetitivo. Info. 516 (2013): O MP TEM LEGITIMIDADE PARA AJUIZAR ACP COM O OBJETIVO DE IMPEDIR QUE AS EMPRESAS INCLUAM NO CADASTRO DE INADIMPLENTES OS CONSUMIDORES EM DÉBITO QUE ESTEJAM DISCUTINDO JUDICIALMENTE A DÍVIDA. TRATA-SE DA DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DE CONSUMIDORES, HAVENDO INTERESSE SOCIAL (RELEVÂNCIA SOCIAL) NO CASO. 3

4 Info. 517 (2013): O MP É PARTE LEGÍTIMA PARA PROPOR ACP COM O OBJETIVO DE QUE O PODER PÚBLICO FORNEÇA CESTA DE ALIMENTOS SEM GLÚTEN A PORTADORES DE DOENÇA CELÍACA, COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE. Info. 520 (2103): NO ÂMBITO DE EXECUÇÃO PROVISÓRIA EM PROCESSO COLETIVO, PARA A APLICAÇÃO DA REGRA CONSTANTE DO ART. 475-O, 2º, I, DO CPC (QUE ADMITE A DISPENSA DE CAUÇÃO PARA O LEVANTAMENTO DE DEPÓSITO EM DINHEIRO E A PRÁTICA DE ATOS QUE IMPORTEM ALIENAÇÃO DE PROPRIEDADE OU DOS QUAIS POSSA RESULTAR GRAVE DANO AO EXECUTADO), DEVE O MAGISTRADO CONSIDERAR A SITUAÇÃO INDIVIDUAL DE CADA UM DOS BENEFICIÁRIOS. É possível execução provisória em processo coletivo, que deverá obedecer as regras previstas no CPC (art. 475-O). Info. 523 (2013): O MP TEM LEGITIMIDADE PARA AJUIZAR ACP CONTRA A CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA COM A FINALIDADE DE EVITAR A INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO À PESSOA CARENTE DE RECURSOS FINANCEIROS DIAGNOSTICADA COM ENFERMIDADE GRAVE E QUE DEPENDA, PARA SOBREVIVER, DA UTILIZAÇÃO DOMÉSTICA DE EQUIPAMENTO MÉDICO COM ALTO CONSUMO DE ENERGIA. CONFORME ENTENDIMENTO DO STJ, O MP DETÉM LEGITIMIDADE PARA PROPOR ACP QUE OBJETIVE A PROTEÇÃO DO DIREITO À SAÚDE DE PESSOA HIPOSSUFICIENTE, PORQUANTO SE TRATA DE DIREITO FUNDAMENTAL E INDISPONÍVEL, CUJA RELEVÂNCIA INTERESSA À SOCIEDADE. Info. 524 (2013): AINDA QUE PROFERIDA POR JUÍZO ABSOLUTAMENTE INCOMPETENTE, É VÁLIDA A DECISÃO QUE, EM ACP PROPOSTA PARA A APURAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, TENHA DETERMINADO ATÉ QUE HAJA PRONUNCIAMENTO DO JUÍZO COMPETENTE A INDISPONIBILIDADE DOS BENS DO RÉU A FIM DE ASSEGURAR O RESSARCIMENTO DE SUPOSTO DANO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO. Info. 524 (2013): NA ACP, RECONHECIDO O VÍCIO NA REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL DA ASSOCIAÇÃO AUTORA, DEVE-SE, ANTES DE PROCEDER À EXTINÇÃO DO PROCESSO, CONFERIR OPORTUNIDADE AO MP PARA QUE ASSUMA A TITULARIDADE ATIVA DA DEMANDA. Deve-se aplicar o raciocínio previsto no art. 5º, 3º da LACP: em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o MP ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. Info. 527 (2013): É POSSÍVEL DETERMINAR A SUSPENSÃO DO ANDAMENTO DE PROCESSOS INDIVIDUAIS ATÉ O JULGAMENTO, NO ÂMBITO DE AÇÃO COLETIVA, DA QUESTÃO JURÍDICA DE FUNDO NELES DISCUTIDA. Info. 528 (2013): O MP TEM LEGITIMIDADE PARA AJUIZAR ACP COM O OBJETIVO DE GARANTIR O ACESSO A CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DE PROVAS DE CONCURSO PÚBLICO. Info. 530 (2013): EM ACP AJUIZADA NA JUSTIÇA FEDERAL, NÃO É CABÍVEL A CUMULAÇÃO SUBJETIVA DE DEMANDAS COM O OBJETIVO DE FORMAR UM LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACULTATIVO COMUM, QUANDO APENAS UM DOS DEMANDADOS ESTIVER SUBMETIDO, EM RAZÃO DE REGRA DE COMPETÊNCIA RATIONE PERSONAE, À JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL, AO PASSO QUE A JUSTIÇA ESTADUAL SEJA A COMPETENTE PARA APRECIAR OS PEDIDOS RELACIONADOS AOS DEMAIS DEMANDADOS. A DPU ajuizou ACP, com pedido de antecipação de tutela, em face de 11 instituições financeiras, sendo 10 bancos privados e mais a Caixa Econômica Federal. A demanda foi ajuizada na Justiça Federal. Segundo argumentou a DPU, havia um litisconsórcio passivo no presente caso e a Justiça Federal seria competente em razão da presença da CEF como uma das rés. A DPU mencionou, ainda, o art. 2º da LACP: as ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa. Parágrafo único: a propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. De acordo com a DPU, o dispositivo, por se referir a competência funcional, é apto a atrair a competência da Justiça Federal para julgar a causa por completo, em razão da presença da CEF no polo passivo, indicada como litisconsorte. O STJ discordou da DPU e entendeu que os poupadores das diversas instituições financeiras e as próprias 4

5 instituições financeiras entre si não possuem nenhuma relação que os torne indissoluvelmente ligados. O que se tem na hipótese é a pluralidade de ações ajuizadas contra uma pluralidade de réus, apenas se valendo o autor de um instrumento formalmente único (uma única petição inicial). Em suma, trata-se de um litisconsórcio facultativo comum, em que só é permitida a cumulação de pedidos se o juízo for igualmente competente para julgar todos os pedidos (art. 292, 1º, inciso II, do CPC). Logo, a DPU deveria ter proposto a ação na Justiça Federal somente contra a CEF e a DPE (ou outro legitimado da ACP) ajuizado a ação contra os demais bancos na Justiça estadual. Info. 532 (2013): O MP TEM LEGITIMIDADE PARA PROPOR ACP CUJOS PEDIDOS CONSISTAM EM IMPEDIR QUE DETERMINADOS HOSPITAIS CONTINUEM A EXIGIR CAUÇÃO PARA ATENDIMENTO MÉDICO- HOSPITALAR EMERGENCIAL E A COBRAR, OU ADMITIR QUE SE COBRE, DOS PACIENTES CONVENIADOS A PLANOS DE SAÚDE, VALOR ADICIONAL POR ATENDIMENTOS REALIZADOS POR SEU CORPO MÉDICO FORA DO HORÁRIO COMERCIAL. Info. 536 (2014): EM ACP, A FALTA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL DESTINADO A POSSIBILITAR A INTERVENÇÃO DE INTERESSADOS COMO LITISCONSORTES NÃO IMPEDE, POR SI SÓ, A PRODUÇÃO DE EFEITOS ERGA OMNES DE SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA RELATIVA A DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. Info. 538 (2014): NA HIPÓTESE EM QUE SINDICATO ATUE COMO SUBSTITUTO PROCESSUAL EM AÇÃO COLETIVA PARA A DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, NÃO É NECESSÁRIO QUE A CAUSA DE PEDIR, NA PRIMEIRA FASE COGNITIVA, CONTEMPLE DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS SITUAÇÕES INDIVIDUAIS DE TODOS OS SUBSTITUÍDOS. Info. 539 (2014): NAS AÇÕES PARA FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS, APESAR DE A OBRIGAÇÃO SER SOLIDÁRIA ENTRE MUNICÍPIOS, ESTADOS E UNIÃO, CASO O AUTOR TENHA PROPOSTO A AÇÃO APENAS CONTRA O ESTADO-MEMBRO, NÃO CABE O CHAMAMENTO AO PROCESSO DA UNIÃO, MEDIDA QUE APENAS IRIA PROTELAR A SOLUÇÃO DA CAUSA. Info. 541 (2014): A DEFENSORIA PÚBLICA NÃO POSSUI LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA PARA AJUIZAR AÇÃO COLETIVA EM FAVOR DE CONSUMIDORES DE DETERMINADO PLANO DE SAÚDE PARTICULAR QUE, EM RAZÃO DA MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA, TERIAM SOFRIDO REAJUSTES ABUSIVOS EM SEUS CONTRATOS. Info. 546 (2014): A ASSOCIAÇÃO, AINDA QUE POSSUA ABRANGÊNCIA LOCAL E NÃO ÂMBITO NACIONAL PODERÁ, SE ASSIM DESEJAR, AJUIZAR A AÇÃO COLETIVA EM FAVOR DE SEUS ASSOCIADOS CONTRA A UNIÃO NA JUSTIÇA FEDERAL DO DF, INDEPENDENTEMENTE DO LUGAR DO TERRITÓRIO NACIONAL ONDE TENHA OCORRIDO A LESÃO AO DIREITO VINDICADO. A JUSTIÇA FEDERAL DO DF FOI ESCOLHIDA PELA CF/88 PARA FUNCIONAR COMO UMA ESPÉCIE DE JUÍZO UNIVERSAL, SENDO COMPETENTE PARA APRECIAR AS AÇÕES JUDICIAIS INTENTADAS CONTRA A UNIÃO MESMO QUE OS FATOS TRATADOS NA DEMANDA NÃO TENHAM OCORRIDO LÁ E AINDA QUE OS BENEFICIÁRIOS RESIDAM EM OUTRO LOCAL. ISSO ESTÁ PREVISTO NO ART. 109, 2º, DA CF/88. O ART. 2º-A DA LEI 9.404/97 ESTABELECE QUE A SENTENÇA COLETIVA ABRANGERÁ APENAS OS SUBSTITUÍDOS QUE TENHAM, NA DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO, DOMICÍLIO NO ÂMBITO DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL DO ÓRGÃO PROLATOR. A JUSTIÇA FEDERAL DO DF TEM COMPETÊNCIA EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, POIS, A CRITÉRIO DO AUTOR, PODE SER INSTADA A PROCESSAR E JULGAR QUALQUER DEMANDA AJUIZADA EM DESFAVOR DA UNIÃO (ART. 109, 2º, DA CF/88). LOGO, OS EFEITOS DA SENTENÇA A SER PROFERIDA PELO JUÍZO FEDERAL DE BRASÍLIA ALCANÇARÃO, NATURALMENTE, OS ASSOCIADOS DA AUTORA, MESMO QUE NÃO MOREM NO DF. Info. 546 (2014): TRÊS CONCLUSÕES: I - EM SEDE DE ACP AJUIZADA POR ASSOCIAÇÃO CIVIL DE DEFESA DO CONSUMIDOR, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PODE SER CONDENADA A RESTITUIR OS VALORES INDEVIDAMENTE COBRADOS A TÍTULO DE TAXA DE EMISSÃO DE BOLETO BANCÁRIO (TEB) DOS USUÁRIOS DE SEUS SERVIÇOS. II - É POSSÍVEL QUE SENTENÇA CONDENATÓRIA PROFERIDA EM ACP EM QUE SE DISCUTA DIREITO INDIVIDUAL HOMOGÊNEO CONTENHA DETERMINAÇÕES EXPLÍCITAS DA FORMA DE LIQUIDAÇÃO E/OU 5

6 ESTABELEÇA MEIOS TENDENTES A LHE CONFERIR MAIOR EFETIVIDADE, DESDE QUE ESSAS MEDIDAS SE VOLTEM UNIFORMEMENTE PARA TODOS OS INTERESSADOS. EX: DETERMINAÇÃO DE QUE A RÉ ENVIE CORRESPONDÊNCIA AOS BENEFICIÁRIOS DA DECISÃO, PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA NOS JORNAIS ETC. III - O TRIBUNAL NÃO PODE, DE OFÍCIO, FUNDADO NA APLICABILIDADE DE PRAZO PRESCRICIONAL MAIOR DO QUE O DEFINIDO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA, AUMENTAR O ALCANCE DOS EFEITOS DA SENTENÇA QUE RECONHECEU O DIREITO A RESSARCIMENTO DE VALORES COBRADOS INDEVIDAMENTE AO LONGO DO TEMPO. EX: O JUIZ RECONHECEU QUE OS BENEFICIÁRIOS DA DECISÃO PODERIAM RECEBER AS VERBAS DOS ÚLTIMOS 5 ANOS; O TJ, SEM RECURSO DA PARTE VENCEDORA, AMPLIOU ESSE PRAZO PARA 10 ANOS, AFIRMANDO QUE PRESCRIÇÃO É MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA E QUE PODE SER RECONHECIDA SEM PROVOCAÇÃO. OCORRE QUE SOMENTE PODE SER RECONHECIDA DE OFÍCIO SE ISSO GERAR A PERDA DA PRETENSÃO, EM HOMENAGEM À ECONOMIA PROCESSUAL. NO CASO CONCRETO, CONTUDO, O RECONHECIMENTO DE OFÍCIO AMPLIARIA O PRAZO, O QUE NÃO É ADMITIDO. Info. 552 (2015): O MP TEM LEGITIMIDADE AD CAUSAM PARA PROPOR ACP COM A FINALIDADE DE DEFENDER INTERESSES COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DOS MUTUÁRIOS DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. O STJ ENTENDE QUE OS TEMAS RELACIONADOS COM SFH POSSUEM EXPRESSÃO PARA A COLETIVIDADE E QUE O INTERESSE EM DISCUSSÃO É SOCIALMENTE RELEVANTE. Info. 552 (2015): O ART. 16 DA LACP (LEI 7.347/1985), QUE RESTRINGE O ALCANCE SUBJETIVO DE SENTENÇA CIVIL AOS LIMITES DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL DO ÓRGÃO PROLATOR, TEM APLICABILIDADE NAS AÇÕES CIVIS PÚBLICAS QUE ENVOLVAM DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. RESSALTE-SE, NO ENTANTO, QUE SE TRATA DE TEMA AINDA POLÊMICO, HAVENDO DECISÕES EM SENTIDO CONTRÁRIO. IMAGINE AGORA QUE O JUIZ DECIDIU UMA ACP ENVOLVENDO DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS E ESTE PROCESSO CHEGOU ATÉ O STJ, POR MEIO DE RECURSO ESPECIAL. APÓS O STJ DECIDIR O RECURSO, OS EFEITOS DESSA DECISÃO SERÃO NACIONAIS? NÃO. O SIMPLES FATO DE A CAUSA TER SIDO SUBMETIDA À APRECIAÇÃO DO STJ, POR MEIO DE RECURSO ESPECIAL, NÃO FAZ COM QUE OS EFEITOS DA SENTENÇA PROLATADA NA ACP PASSEM A TER ALCANCE NACIONAL. ASSIM, OS EFEITOS DA ACP CONTINUARIAM RESTRITOS AOS LIMITES DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL DO JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA. EX.: SE A SENTENÇA FOI PROFERIDA POR UM JUIZ DE DIREITO DE LIMEIRA (SP), OS EFEITOS DA DECISÃO SOMENTE VALERÃO PARA OS TITULARES DOS DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DE LIMEIRA (SP), MESMO TENDO O STJ CONFIRMADO A SENTENÇA. Tema polêmico. Info. 552 (2015): TEM ABRANGÊNCIA NACIONAL A EFICÁCIA DA COISA JULGADA DECORRENTE DE ACP AJUIZADA PELO MP, COM ASSISTÊNCIA DE ENTIDADES DE CLASSE DE ÂMBITO NACIONAL, PERANTE A SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL, E SENDO O ÓRGÃO PROLATOR DA DECISÃO FINAL DE PROCEDÊNCIA O STJ. É O QUE SE EXTRAI DA INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 16 DA LACP, 93, II, E 103, III, DO CDC. Info. 556 (2015): O ART. 18 DA LACP E O ART. 87 DO CDC PREVEEM QUE, NAS AÇÕES DE QUE TRATAM ESTAS LEIS, NÃO HAVERÁ ADIANTAMENTO DE CUSTAS, EMOLUMENTOS, HONORÁRIOS PERICIAIS E QUAISQUER OUTRAS DESPESAS, NEM CONDENAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO AUTORA, SALVO COMPROVADA MÁ-FÉ, EM HONORÁRIOS DE ADVOGADO, CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS. O STJ DECIDIU QUE ESSAS REGRAS DE ISENÇÃO SÓ SE APLICAM PARA AS CUSTAS JUDICIAIS EM: 1) AÇÕES CIVIS PÚBLICAS (QUALQUER QUE SEJA A MATÉRIA); 2) AÇÕES COLETIVAS QUE TENHAM POR OBJETO RELAÇÃO DE CONSUMO; E 3) NA AÇÃO CAUTELAR PREVISTA NO ART. 4º DA LACP (QUALQUER QUE SEJA A MATÉRIA). NÃO É POSSÍVEL ESTENDER, POR ANALOGIA OU INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA, ESSA ISENÇÃO PARA OUTROS TIPOS DE AÇÃO (COMO A RESCISÓRIA) OU PARA INCIDENTES PROCESSUAIS (COMO A IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA), MESMO QUE TRATEM SOBRE DIREITO DO CONSUMIDOR. Art. 18 da LACP: nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este Código não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada 6

7 má-fé, em honorário de advogados, custas e despesas processuais. Imagine agora que essa ACP ajuizada por uma associação tenha sido julgada improcedente e tenha transitado em julgado. A associação não desiste e resolve propor uma ação rescisória. Antes de ajuizar a rescisória, a associação precisará recolher as custas processuais. O STJ decidiu que não é possível estender a regra de isenção prevista no art. 18 da Lei 7.347/85 (LACP) e no art. 87 da Lei 8.078/1990 (CDC) para outras ações ou incidentes processuais que não estejam previstos nos referidos artigos. Isso porque a regra contida nos referidos dispositivos legais que isenta o autor de ações civis públicas e de ações coletivas do adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, por ser regra de isenção tributária, deve ser interpretada restritivamente (art. 111 do CTN). As custas judiciais têm natureza tributária (são classificadas como taxas de serviço). Logo, aplica-se a elas a regra do art. 111, II do CTN: Art Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: II - outorga de isenção; Assim, o STJ entendeu que as regras de isenção dos arts. 18 da LACP e 87 do CDC só se aplicam para as custas judiciais em ações civis públicas (qualquer que seja a matéria); ações coletivas que tenham por objeto relação de consumo; e na ação cautelar prevista no art. 4º da LACP (qualquer que seja a matéria). Não é possível aplicar, por analogia ou interpretação extensiva, essa isenção para outros tipos de ação, como a rescisória, ou para incidentes processuais (como a impugnação ao valor da causa), mesmo que tratem sobre direito do consumidor. Info. 558 (2015): O ART. 18 DA LEI 7.347/85 PREVÊ QUE O AUTOR DA ACP, ANTES DE AJUIZAR A AÇÃO, NÃO TERÁ QUE ADIANTAR CUSTAS, EMOLUMENTOS, HONORÁRIOS PERICIAIS E QUAISQUER OUTRAS DESPESAS, NEM SERÁ CONDENADO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS, SALVO COMPROVADA MÁ-FÉ. O STJ DECIDIU QUE ESSE ART. 18 DA LEI 7.347/85 É APLICÁVEL TAMBÉM PARA A ACP MOVIDA POR SINDICATO NA DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DA CATEGORIA QUE REPRESENTA. Info. 563 (2015): O MP POSSUI LEGITIMIDADE PARA AJUIZAR ACP EM DEFESA DOS DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DOS BENEFICIÁRIOS DO SEGURO DPVAT, DADO O INTERESSE SOCIAL QUALIFICADO PRESENTE NA TUTELA DOS REFERIDOS DIREITOS SUBJETIVOS. ESTÁ CANCELADA A SÚMULA 470 DO STJ, QUE TINHA A SEGUINTE REDAÇÃO: O MP NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA PLEITEAR, EM ACP, A INDENIZAÇÃO DECORRENTE DO DPVAT EM BENEFÍCIO DO SEGURADO. Info. 564 (2015): CANCELAMENTO DA SÚMULA 470 DO STJ: O MP NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA PLEITEAR, EM ACP, A INDENIZAÇÃO DECORRENTE DO DPVAT EM BENEFÍCIO DO SEGURADO. 7

O PROCESSO COLETIVO NA JURISPRUDÊNCIA DO STF E STJ DESDE 2013 Dizer o Direito

O PROCESSO COLETIVO NA JURISPRUDÊNCIA DO STF E STJ DESDE 2013 Dizer o Direito O PROCESSO COLETIVO NA JURISPRUDÊNCIA DO STF E STJ DESDE 2013 Dizer o Direito STF - Do info. 696 ao 814 (09/03/2016). Info. 753 (2014): A TUTELA DOS DIREITOS E INTERESSES DE BENEFICIÁRIOS DO SEGURO DPVAT,

Leia mais

Sumário. Capítulo 1. Considerações Iniciais Capítulo 2. Conceito de Fazenda Pública Capítulo 3

Sumário. Capítulo 1. Considerações Iniciais Capítulo 2. Conceito de Fazenda Pública Capítulo 3 Sumário Capítulo 1 Considerações Iniciais... 19 Capítulo 2 Conceito de Fazenda Pública... 21 Capítulo 3 O tratamento diferenciado para a atuação da Fazenda Pública em juízo no CPC/2015... 27 Capítulo 4

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 77, DE 2016

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 77, DE 2016 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 77, DE 2016 Dispõe sobre a substituição processual pelo sindicato da categoria profissional. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O sindicato da categoria profissional,

Leia mais

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO COLETIVA - REF. DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS STRICTO SENSU: Execução

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ação Civil Pública. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ação Civil Pública. Prof ª. Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Prof ª. Eliane Conde No âmbito trabalhista, as ações coletivas são muito peculiares. São exemplos evidentes as greves e o direito

Leia mais

Tem efeito subjetivo (quem vai afetar) e objetivo (qual a parte da decisão que irá formar coisa julgada.

Tem efeito subjetivo (quem vai afetar) e objetivo (qual a parte da decisão que irá formar coisa julgada. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Tutela coletiva / Aula 10 Professor: Samuel Côrtes Contato >> Samuel@wcortesadvogados.com Monitor: Joanes CONTEÚDO DA AULA: Coisa Julgada nas Demandas Coletivas.

Leia mais

todo território nacional, conforme as disposições deste código. Ou seja, todo juiz é dotado de

todo território nacional, conforme as disposições deste código. Ou seja, todo juiz é dotado de 30 UNIDADE 4 A Competência nas Ações Coletivas 4.1 Noções Introdutórias De acordo com o art. 16 do NCPC, a jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo território nacional, conforme

Leia mais

DICA> Na TUTELA COLETIVA pode ocorrer conexão entre uma ação popular e uma ação por improbidade movida por um órgão público.

DICA> Na TUTELA COLETIVA pode ocorrer conexão entre uma ação popular e uma ação por improbidade movida por um órgão público. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Tutela coletiva / Aula 05 ( em: 14/08/14 ) Professor: Samuel Côrtes Contato >> Samuel@wcortesadvogados.com Monitor: Joanes CONTEÚDO DA AULA: RELAÇÃO ENTRE DEMANDAS

Leia mais

22/10/2008 INTERESSE DIREITO

22/10/2008 INTERESSE DIREITO EM DEFESA DO DIREITO A TER DIREITOS Prof. MSc. Guilhardes de Jesus Júnior INTERESSE DIREITO 1 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

Leia mais

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015)

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Hugo Nigro Mazzilli 1 Hoje Ação civil pública Legitimidade Representatividade

Leia mais

Sumário Lei das Pessoas Portadoras de Deficiência (Lei 7.853/1989)

Sumário Lei das Pessoas Portadoras de Deficiência (Lei 7.853/1989) Sumário LISTA DE ABREVIATURAS 1. BREVE HISTÓRICO 1.1. Países da família da civil law 1.2. Países da família da common law 1.3. Evolução do processo coletivo no Brasil 2. TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA 2.1.

Leia mais

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 1.1. Processo objetivo... 27 1.2. Competência... 29 1.3. Legitimidade... 30 1.3.1. Legitimidade passiva... 30 1.3.2. Legitimidade ativa... 31 1.4.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Demais Legislações Extravagantes Profª. Tatiana Constancio -Acesso à Justiça -Direitos Transindividuais -Direitos difusos -Direitos coletivos (em sentido estrito) -Direitos individuais

Leia mais

Aula nº. 29 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR

Aula nº. 29 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR Página1 Curso/Disciplina: Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 29 Professor(a): Samuel Côrtes Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 29 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR 1. Execução da

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Atualização 1: para ser juntada na pág. 736 do Livro Principais Julgados de 2016 Depois da conclusão do julgado "STJ. 4ª Turma. REsp 1.261.856/DF, Rel. Min. Marco Buzzi, julgado

Leia mais

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 1.1. Processo Objetivo... 27 1.2. Competência... 29 1.3. Legitimidade... 30 1.3.1. Legitimidade passiva... 30 1.3.2. Legitimidade ativa... 31 1.4.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 133.536 - SP (2014/0094067-4) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 24A VARA CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO SUSCITADO : JUÍZO

Leia mais

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br LEGITIMIDADE (art. 5º, Lei nº 7.347/1975 c/c art. 82, CDC) - Legitimidade concorrente e

Leia mais

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015)

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Hugo Nigro Mazzilli 1 ACP Hoje Competência Conexão Litispendência

Leia mais

Quanto ao objeto do mandado de segurança coletivo, nos termos do parágrafo único do art. 21 da Lei n /2009, os direitos protegidos podem ser:

Quanto ao objeto do mandado de segurança coletivo, nos termos do parágrafo único do art. 21 da Lei n /2009, os direitos protegidos podem ser: A Constituição Federal de 1988 criou o mandado de segurança coletivo, conforme prevê o art. 5º, LXX: "o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL AUDITOR FISCAL DO TRABALHO Professor: Cibele Fernandes Dias Aulas: Aulas 17 a 20

DIREITO CONSTITUCIONAL AUDITOR FISCAL DO TRABALHO Professor: Cibele Fernandes Dias Aulas: Aulas 17 a 20 DIREITO CONSTITUCIONAL AUDITOR FISCAL DO TRABALHO Professor: Cibele Fernandes Dias Aulas: Prof. Cibele Fernandes Dias www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 6 PONTOS DO EDITAL 1 : 8 Poder Judiciário. 8.1

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 15 1 EFICÁCIA TEMPORAL (ART. 1º)... 19 1. Eficácia no tempo... 19 2. Eficácia temporal da Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista)... 22 2 PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (ART. 2º)... 27

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde As custas são devidas ao Estado pelo exercício da jurisdição.

Leia mais

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 11º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos (2017) Hugo Nigro Mazzilli

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 11º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos (2017) Hugo Nigro Mazzilli Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo 11º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos (2017) Hugo Nigro Mazzilli 1 ACP Hoje Prova custos e ônus Sentença Recursos 2 Slides e artigos

Leia mais

Execução em ações coletivas

Execução em ações coletivas Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado Curso de Especialização lato sensu em DPC Módulo: Execução e processo de conhecimento Execução em ações coletivas Hugo Nigro Mazzilli 1 Este material www.mazzilli.com.br

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br DISPENSA DE DEPÓSITO CAUÇÃO PELA FAZENDA PÚBLICA NA AÇÃO RESCISÓRIA Art. 968. A petição

Leia mais

A Execução Fiscal e o novo CPC. < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes

A Execução Fiscal e o novo CPC. < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes A Execução Fiscal e o novo CPC < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes LEF, art. 5º A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro juízo,

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO PRIMEIRA PARTE AÇÕES COLETIVAS

Sumário APRESENTAÇÃO AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO PRIMEIRA PARTE AÇÕES COLETIVAS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 17 AGRADECIMENTOS... 25 INTRODUÇÃO... 31 PRIMEIRA PARTE AÇÕES COLETIVAS CAPÍTULO 1 AÇÕES COLETIVAS NO DIREITO ESTRANGEIRO... 43 1.1. Considerações iniciais... 43 1.2. As ações populares

Leia mais

03/11/2018. Professor Hugo Penna

03/11/2018. Professor Hugo Penna Professor Hugo Penna hugopenna@ch.adv.br 1 Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. Parágrafo único.

Leia mais

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS AÇÃO MONITÓRIA DA AÇÃO MONITÓRIA Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de

Leia mais

LEI N , DE 24 DE JULHO DE 1985

LEI N , DE 24 DE JULHO DE 1985 LEI N. 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985 Disciplina a Ação Civil Pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico

Leia mais

CELULARES DO DR. DIÓGENES GOMES: e

CELULARES DO DR. DIÓGENES GOMES: e MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 8 HABEAS DATA E CAUTELAR ANTECEDENTE PARA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO: DISTINÇÕES E APLICABILIDADES 8.1.3. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL

Leia mais

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015)

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Hugo Nigro Mazzilli 1 Hoje ACP Atos de disponibilidade Desistência

Leia mais

SUMÁRIO SUMÁRIO... 6 APRESENTAÇÃO DA 5ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 4ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 3ª DIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO...

SUMÁRIO SUMÁRIO... 6 APRESENTAÇÃO DA 5ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 4ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 3ª DIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO... SUMÁRIO SUMÁRIO... 6 APRESENTAÇÃO DA 5ª EDIÇÃO... 17 APRESENTAÇÃO DA 4ª EDIÇÃO... 19 APRESENTAÇÃO DA 3ª DIÇÃO... 21 APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO... 23 APRESENTAÇÃO... 25 CAPÍTULO I DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO...

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais e Garantias Processuais -habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular Parte 8 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, LXXIII:

Leia mais

Ação civil pública: bases constitucionais e evolução legislativa

Ação civil pública: bases constitucionais e evolução legislativa Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo Ação civil pública: bases constitucionais e evolução legislativa Hugo Nigro Mazzilli 1 Material disponível em: www.mazzilli.com.br 2 Peculiaridades da

Leia mais

Bases constitucionais e evolução legislativa da tutela dos interesses difusos e coletivos

Bases constitucionais e evolução legislativa da tutela dos interesses difusos e coletivos Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo Bases constitucionais e evolução legislativa da tutela dos interesses difusos e coletivos Hugo Nigro Mazzilli 1 Material disponível em: www.mazzilli.com.br

Leia mais

Coisa Julgada. Luiz Eduardo Ribeiro Mourão. 481 páginas. Donaldo Armelin

Coisa Julgada. Luiz Eduardo Ribeiro Mourão. 481 páginas. Donaldo Armelin Luiz Eduardo Ribeiro Mourão Coisa Julgada PREFÁCIO 481 páginas ISBN 978-85-7700-107-1 Formato: 14,5 x 21,5 cm O estudo sobre a coisa julgada, tal como foi efetuado pelo autor, procurou abranger os mais

Leia mais

AULA ) Competência de 1 Grau para exame da Tutela Provisória. 12.8) Natureza Jurídica da Decisão da Tutela Provisória

AULA ) Competência de 1 Grau para exame da Tutela Provisória. 12.8) Natureza Jurídica da Decisão da Tutela Provisória Turma e Ano: Master A (2015) 06/07/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 23 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol CONTEÚDO DA AULA: Tutela provisória : AULA 23 12.7) Competência

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ESPELHO DE CORREÇÃO PROVA DISCURSIVA PROCURADOR MUNICIPAL DE CARIACICA 01) PEÇA JUDICIAL Nota 0,00 a 10,00 pontos. O enunciado exigia do candidato apresentação de uma contestação à ação proposta. O candidato

Leia mais

Prezados amigos e leitores,

Prezados amigos e leitores, Prezados amigos e leitores, Abaixo, traço breves comentários sobre quatro questões de Direito Processual Civil da prova de analista da área judiciária do concurso do TRT da 1ª Região (2013). Para aprofundar

Leia mais

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II)

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II) Mandado de Segurança Exercícios Prof. Mauro Lopes (bateria II) 1) O procedimento da ação constitucional de mandado de segurança ADMITE que, em seu âmbito, seja realizado controle de constitucionalidade?

Leia mais

Prof. Anselmo Prieto Alvarez

Prof. Anselmo Prieto Alvarez Prof. Anselmo Prieto Alvarez apalvarez@pucsp.br Histórico 1-65 leis foram editadas reformando o CPC- Lei Federal de 11 de janeiro de 1973 2- Até 1994 foram 24 alterações. Histórico 3- A partir de 1994

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE CONCURSO POLÍCIA MILITAR CFO / Julho 2009 PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE CONCURSO POLÍCIA MILITAR CFO / Julho 2009 PARECER DOS RECURSOS 56) De acordo com a lei que disciplina a ação civil pública, analise as afirmações a seguir. l Regem-se pelas disposições da Lei que disciplina a ação civil pública as ações de responsabilidade por danos

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais e Garantias Processuais -habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular Parte 7 Profª. Liz Rodrigues Art. 5º, LXXI: conceder-se-á

Leia mais

STJ SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 2." EDIÇÃO...

STJ SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 2. EDIÇÃO... STJ00090140 SUMÁRIO PREFÁCIO À La EDIÇÀO - J OSE ROGÉRIO CRUZ E Tucci....... APRESENTAÇÃO À 2." EDIÇÃO.... 7 9 1. INTRODUÇÃO............. 17 1.1 Delimitação do tema e justificativa da escolha... 17 1.2

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br JUIZADO ESPECIAL FEDERAL (Lei nº 10.259/2001) - Previsão constitucional (art. 98,

Leia mais

SUMÁRIO 1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA

SUMÁRIO 1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA SUMÁRIO 1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 1.1. Organização da Justiça do Trabalho 1.1.1. Introdução 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho 1.1.3. Tribunais Regionais do Trabalho 1.1.4. Juízes

Leia mais

COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE

COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE Curso/Disciplina: Processo Coletivo Aula: Processo Coletivo - 15 Professor : Fabrício Bastos Monitor : Virgilio Frederich Aula 15 COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE 1. Serão abordados: -conceito

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 59

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 59 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 26 1.6 Autonomia...

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 87

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 87 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 21 1.2 Direito estrangeiro... 24 1.3 Denominação... 27 1.4 Conceito... 27 1.5 Abrangência... 27 1.6 Autonomia...

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Vide texto compilado Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados

Leia mais

Matéria / Aula: Funções Essenciais da Justiça Advocacia e Defensória Pública / Aula 26. Aula 26. Advocacia Pública

Matéria / Aula: Funções Essenciais da Justiça Advocacia e Defensória Pública / Aula 26. Aula 26. Advocacia Pública Turma e Ano: Separação dos Poderes / 2016 Matéria / Aula: Funções Essenciais da Justiça Advocacia e Defensória Pública / Aula 26 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 26 Advocacia Pública

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA CAPÍTULO 2 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO... 59

Sumário CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA CAPÍTULO 2 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO... 59 CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA... 21 1.1. Organização da Justiça do Trabalho... 21 1.1.1. Introdução... 21 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho... 21 1.1.3. Tribunais Regionais

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 19

SUMÁRIO PREFÁCIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 19 SUMÁRIO PREFÁCIO... 11 APRESENTAÇÃO... 13 Capítulo I CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 19 1. Previsão normativa...19 1.1. A tradição individualista na tutela dos direitos...19 1.2. Surgimento

Leia mais

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 23

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 23 SUMÁRIO Capítulo I CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 23 1. Previsão normativa... 23 1.1. A tradição individualista na tutela dos direitos... 23 1.2. Surgimento e consolidação da tutela

Leia mais

CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES Considerações As reformas do Código de Processo Civil - Maiores Esclarecimentos...

CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES Considerações As reformas do Código de Processo Civil - Maiores Esclarecimentos... Sumário CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES... 21 1.1 Considerações... 21 1.2 As reformas do Código de Processo Civil - Maiores Esclarecimentos... 23 CAPÍTULO 2 ASPECTOS RELEVANTES DA TEORIA GERAL DO

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br MANDADO DE SEGURANÇA: PROCEDIMENTO (art. 5º, LXIX, CRFB c/c Lei nº 12.016/2009) -

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

SUMÁRIO. Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 26 1.6 Autonomia...

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 83

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 83 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 25 1.6 Autonomia...

Leia mais

PARTES E TERCEIROS NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO

PARTES E TERCEIROS NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO CASSIO SCARPINELLA BUENO Mestre, Doutor e livre-docente em Direito Processual Civil pela PUC /SP. Visiting Scholar da Columbia University, de Nova York. Professor-Doutor de Direito Processual Civil na

Leia mais

Competência no Processo Civil

Competência no Processo Civil Competência no Processo Civil Direito Processual Civil I Prof. Leandro Gobbo 1 Conceito Princípio do juiz natural. A competência quantifica a parcela de exercício de jurisdição atribuída a determinado

Leia mais

SUMÁRIO. Agradecimentos... Nota do autor...

SUMÁRIO. Agradecimentos... Nota do autor... SUMÁRIO Agradecimentos......... 7 Nota do autor............. 9 Abreviaturas...... 11 Prefácio da jq edição...... 31 1. Introdução...... 33 2. Estado e Direito...... 41 2.1. Estado... 41 2.2. As Declarações

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Extinção do Crédito Tributário Prescrição Parte IV Interrupção da prescrição. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Extinção do Crédito Tributário Prescrição Parte IV Interrupção da prescrição. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Extinção do Crédito Tributário Parte IV Interrupção da prescrição Prof. Marcello Leal 1 Interrupção da CTN, Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco

Leia mais

Aula 48. Gratuidade de Justiça

Aula 48. Gratuidade de Justiça Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Gratuidade de Justiça (Parte I) / 48 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 48 Gratuidade de Justiça Tem previsão nos

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 16 Da sentença e da coisa julgada. Dos elementos e dos efeitos da sentença. Da remessa necessária. Do julgamento das ações relativas às prestações de fazer, de não fazer e de entregar coisa. Da coisa

Leia mais

- ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (cont.) -

- ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (cont.) - Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 21 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Antecipação de Tutela: Momento do requerimento da antecipação de tutela; Decisão na antecipação de

Leia mais

1. A Evolução do MS no Sistema Constitucional Direito Líquido e Certo a Evolução Conceitual... 24

1. A Evolução do MS no Sistema Constitucional Direito Líquido e Certo a Evolução Conceitual... 24 XXSUMÁRIO Nota Á 4ª Edição... 13 Nota à 3ª Edição... 15 Nota à 2ª Edição... 17 Nota à 1ª Edição... 19 Abreviaturas e Siglas... 21 01 Notícia Histórica Utilização do MS no Ordenamento Jurídico Brasileiro

Leia mais

LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO

LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO LIVRO I - DIREITO MATERIAL Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1. Introdução 1.1. A importância do combate à corrupção

Leia mais

SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS BREVE HISTÓRICO TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA LEGISLAÇÃO VIGENTE... 53

SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS BREVE HISTÓRICO TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA LEGISLAÇÃO VIGENTE... 53 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS... 29 1. BREVE HISTÓRICO... 33 1.1. Países da família da civil law... 33 1.2. Países da família da common law... 34 1.3. Evolução do processo coletivo no Brasil... 35 2. TUTELA

Leia mais

11/12/2018. Professor Hugo Penna

11/12/2018. Professor Hugo Penna Professor Hugo Penna hugopenna@ch.adv.br 1 Art. 1 o CPC/2015 O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República

Leia mais

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE Direito processual civil PETIÇÃO INICIAL - CONCEITOS Ato judicial da parte autora com a finalidade de provocar a jurisdição acerca de um pedido, isto é, a pretensão resistida. É

Leia mais

Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25

Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25 SUMÁRIO Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25 1.1. Organização da Justiça do Trabalho... 25 1.1.1. Introdução... 25 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho... 26 1.1.3. Tribunais Regionais

Leia mais

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ 1 01. A Constituição Federal de 1988 consagra diversos princípios, os quais exercem papel extremamente importante no ordenamento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio Substituição das Partes e Procuradores

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio Substituição das Partes e Procuradores DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio Substituição das Partes e Procuradores Prof ª. Eliane Conde Ocorre a substituição processual

Leia mais

LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira

LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1 INTRODUÇÃO... 3 1.1. A importância do combate à corrupção... 3 1.2. Conceito de improbidade administrativa

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES

MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES 9.11.2. INDEFERIMENTO DA INICIAL E CONCESSÃO OU DENEGAÇÃO DA ORDEM O art.

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças

Sumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças Sumário Capítulo 1 Prazos 1.1. Forma de contagem: somente em dias úteis 1.2. Prática do ato processual antes da publicação 1.3. Uniformização dos prazos para recursos 1.4. Prazos para os pronunciamentos

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 11

Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 11 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 11 CAPÍTULO I - ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 1. Breve reconstrução histórica... 13 1.1 Fase colonial e imperial... 13 1.2 Fase republicana... 14 1.3 Constituição Federal de 1988...

Leia mais

Ação civil pública, ação popular e ação de improbidade: ações concorrentes?

Ação civil pública, ação popular e ação de improbidade: ações concorrentes? Ação civil pública, ação popular e ação de improbidade: ações concorrentes? Eduardo Talamini 1 Introdução Os dois riscos na compreensão do processo coletivo: - Aplicação indevida de parâmetros específicos

Leia mais

SUMÁRIO SUMÁRIO. 1. A evolução do MS no sistema constitucional Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27

SUMÁRIO SUMÁRIO. 1. A evolução do MS no sistema constitucional Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27 SUMÁRIO SUMÁRIO..................... 1. A evolução do MS no sistema constitucional... 25 2. Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27... 1. MS como tutela jurisdicional diferenciada com cognição

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Dicas para a Prova Direito Processual do Trabalho Prof. Rogério Renzetti Direito Processual do Trabalho DICAS FINAIS PROCESSO DO TRABALHO TRT 7ª REGIÃO DICA 1 Princípio

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO CAPÍTULO II FAZENDA PÚBLICA...

SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO CAPÍTULO II FAZENDA PÚBLICA... SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO... 31 CAPÍTULO II FAZENDA PÚBLICA... 33 1. INTRODUÇÃO... 33 2. CONCEITO E ABRANGÊNCIA... 34 3. REPRESENTAÇÃO JUDICIAL... 37 4. ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO...

Leia mais

Aula 11 de Processo do trabalho II Procedimentos especiais na Justiça do Trabalho.

Aula 11 de Processo do trabalho II Procedimentos especiais na Justiça do Trabalho. Aula 11 de Processo do trabalho II Procedimentos especiais na Justiça do Trabalho. O artigo 114 da Constituição Federal traz que o Poder Judiciário Trabalhista também deve julgar...outras controvérsias

Leia mais

1.1. Legitimidade Ativa Execução Fiscal contra a Fazenda Pública Aplicação Subsidiária do Código de Processo Civil...

1.1. Legitimidade Ativa Execução Fiscal contra a Fazenda Pública Aplicação Subsidiária do Código de Processo Civil... sumário Parte i execução Fiscal Art. 1 o... 3 1.1. Legitimidade Ativa... 3 1.2. Execução Fiscal contra a Fazenda Pública... 6 1.3. Aplicação Subsidiária do Código de Processo Civil... 7 Art. 2 o... 8 2.1.

Leia mais

TUTELA PROCESSUAL DO MEIO AMBIENTE

TUTELA PROCESSUAL DO MEIO AMBIENTE GESTÃO AMBIENTAL Prof. Francisco José Carvalho TUTELA PROCESSUAL DO MEIO AMBIENTE COMPETÊNCIA NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Conceito de Ação Civil Pública (ACP) É um instrumento processual, que visa proteger direitos

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MANDADO DE SEGURANÇA 33.121 SÃO PAULO RELATORA IMPTE.(S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. ROSA WEBER :DONISETE GIMENES ANGELO :ELIANE MARTINS DE OLIVEIRA :PRESIDENTE DA 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Execução Trabalhista Execução Provisória e Definitiva Prof ª. Eliane Conde Execução Provisória cabível quando a decisão está pendente de recurso, pode ser utilizada quando

Leia mais

Aula 36 PRESCRIÇÃO. O art. 23 da LIA prevê dois termos a quo, um relacionado à cessação do vínculo e outro atinente à entrega da prestação de contas.

Aula 36 PRESCRIÇÃO. O art. 23 da LIA prevê dois termos a quo, um relacionado à cessação do vínculo e outro atinente à entrega da prestação de contas. Página1 Curso/Disciplina: Processo Coletivo Aula: Prescrição. Decadência 36 Professor (a): Fabrício Bastos Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 36 PRESCRIÇÃO 1. Termo a quo. Quanto

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Coisa Julgada. Professor Rafael Menezes

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Coisa Julgada. Professor Rafael Menezes DIREITO PROCESSUAL CIVIL Coisa Julgada Professor Rafael Menezes Conceitos Gerais Substantivista (Kolher) Processualista (Stein) Carnelutti Imperatividade Liebman Imutabilidade Art. 467. Denomina-se coisa

Leia mais

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: Nosso ordenamento jurídico estabelece a supremacia da Constituição Federal e, para que esta supremacia

Leia mais

ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL. EXERCÍCIOS ESPECIAIS 2ª FASE XXV EOAB Junho de 2018 GABARITO

ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL. EXERCÍCIOS ESPECIAIS 2ª FASE XXV EOAB Junho de 2018 GABARITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL EXERCÍCIOS ESPECIAIS 2ª FASE XXV EOAB Junho de 2018 GABARITO Enunciados Respostas 1 Considerando o cabimento, indique a diferença entre as ações: A. Mandado de segurança Art.

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Mandado de Injunção Direito Constitucional Prof. André Vieira Direito Constitucional MANDADO DE INJUNÇÃO LEI Nº 13.300, DE 23 DE JUNHO DE 2016 Queridos alunos. O

Leia mais

Como pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO -

Como pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO - Curso Resultado Um novo conceito em preparação para concursos! Como pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO - Trabalho finalizado em julho/2015.

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 19

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 19 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 19 Processo X Procedimento... 19 O Procedimento Comum no Processo de Conhecimento... 19 Procedimentos Especiais... 20 Atividade Jurisdicional Estrutura... 20

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Atualização 1: para ser juntada na pág. 538 do Livro VadeMecum 2ª ed. Direito Processual Civil Depois da conclusão do julgado Devedor assistido da Defensoria Pública e prazo em dobro para o art. 523 do

Leia mais

LEI N.º 1.921/2015 DATA: 29/09/2015

LEI N.º 1.921/2015 DATA: 29/09/2015 Publicado em 01/10/2015 Edição 2239 Pág. 6A Jornal Correio do Povo. LEI N.º 1.921/2015 DATA: 29/09/2015 SÚMULA: Autoriza o Município a não ajuizar ações ou execuções fiscais de débitos de pequeno valor;

Leia mais

DUPLICATA Lei n /68. Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda

DUPLICATA Lei n /68. Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda DUPLICATA Lei n. 5.474/68 Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda Estrutura Clássica SACADOR SACADO Emitido pelo credor ou

Leia mais

Bibliografia. Direitos Fundamentais. Interesses. Conceito Legal art. 81 do CDC. Direito Metaindividual

Bibliografia. Direitos Fundamentais. Interesses. Conceito Legal art. 81 do CDC. Direito Metaindividual Defesa dos interesses coletivos da criança e do adolescente robertadensa@zipmail.com.br Facebook: Roberta Densa Bibliografia Processo Coletivo Hermes Zaneti / Didier ed. Juspodivm. Manual de Direitos Difusos

Leia mais