UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA CAPACIDADES FÍSICAS. Prof. Drd. Daniel Bocchini
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1 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA * CAPACIDADES FÍSICAS Prof. Drd. Daniel Bocchini
2 Definições: É uma característica humana com a qual move-se uma MASSA (seu próprio corpo ou um implemento esportivo); capacidade de dominar ou reagir a uma resistência pela ação muscular. Meusel (1969). Força é a habilidade para gerar tensão sob determinadas condições determinadas pela posição do corpo, pelo movimento no qual se aplica a força, pelo tipo de ativação e pela velocidade. Harman (1993). Capacidade de exercer tensão contra uma resistência que ocorre por meio de diferentes ações musculares. Barbanti (2003).
3 FORÇA ESTÁTICA DINÂMICA FORÇA MÁXIMA FORÇA POTÊNCIA FORÇA DE RESISTÊNCIA
4 FORÇA ESTÁTICA Existe o processo da contração muscular, mas não ocorre a movimentação articular (MA). FORÇA DINÂMICA Existe o processo da contração muscular, e ocorre a movimentação articular (MA).
5 FORÇA MÁXIMA É a maior força muscular possível que um indivíduo pode desenvolver, independente do seu peso corporal e do tempo que se emprega para realizar esse trabalho. Manifesta-se normalmente em desportos com momentos de solicitações dinâmicas máximas, ou seja, em desportos acíclicos. Ex: judô, luta greco romana, etc.
6 FORÇA POTÊNCIA Capacidade que o sistema neuromuscular tem de superar resistências com a maior velocidade de contração possível. Comum em manifestações desportivas como o vôlei, basquete e prova de velocidade no atletismo, natação.
7 FORÇA DE RESISTÊNCIA Capacidade que o músculo possui de resistir ao cansaço através de repetidas contrações com trabalho de duração de força. SISTEMA AEROBIO DURAÇÃO X INTENSIDADE SISTEMA ANAEROBIO
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9 * Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão. *(DANTAS, 1999)
10 Segundo Rodrigues e Carnaval (1985) *Melhorar a elasticidade muscular; *Aumentar a mobilidade articular; *Melhorar o transporte de energia; *Aumentar a capacidade mecânica do músculo; *Permitir um aproveitamento mais econômico da energia mecânica; *Prevenir lesões musculares; *Reduzir o choque de impacto nos esportes de contato e nas quedas; *Aumentar a amplitude dos movimentos inerentes à atividade; *Promover o relaxamento muscular; *Oferecer a possibilidade e capacidade ao atleta de aperfeiçoar com maior rapidez técnica.
11 Mobilidade: grau de liberdade de movimento de uma articulação; Elasticidade: estiramento elástico dos componentes musculares; Plasticidade: grau de deformação temporária que estruturas musculares e articulares deverão sofrer para possibilitar o movimento; Maleabilidade: modificações das tensões parciais da pele para acomodações necessárias ao segmento considerado. (DANTAS, 1999)
12 *Idade; *Sexo; *Individualidade biológica; *Somatotipo; *Estado de condicionamento físico; *Tonicidade muscular; *Respiração; Concentração.
13 Hora do dia; Temperatura ambiente; Exercício. *Exercícios de aquecimento *Exercícios que levam a fadiga
14 *Osso. *Articulações. *c) Ligamentos e tendões e ligamentos que envolvem as articulações. *d) Músculos. *e) Proprioceptores *Articulares servem principalmente para tornar consciente a posição dos segmentos corporais *Musculares sensores influenciáveis pela ação da musculatura, são um dos mais importantes fatores influenciadores da flexibilidade.
15 *Alongamento é a forma de trabalho que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível. *Flexionamento é a forma de trabalho que visa a obter uma melhora da flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimento articular superior às originais.
16 FLEXIONAMENTO ALONGAMENTO * Presença de dor * Ausência de dor * Aumento a flexibilidade * Manter a flexibilidade Ativo Passivo FNP ou 3 S Métodos Voltado para a especificidade da modalidade esportiva Soltura Suspensão Estiramento Métodos Voltado para a qualidade de vida
17 Para Dantas (1998) alongamento é a forma de trabalho que visa à manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível.
18 *Segundo Achour Júnior (1996) existem três tipos de alongamentos que são: *- Alongamento Estático: move se o membro lentamente, mantendo se o segmento muscular determinado pela tensão muscular logo acima da amplitude do movimento habitual. *- Alongamento Passivo: é feito com a ajuda de forças externas (aparelhos, companheiros), em um estado de relaxamento da musculatura a ser alongada. *- Alongamento Ativo: é determinado pelo maior alcance do movimento voluntario, utilizando se a força dos músculos agonistas e o relaxamento dos antagonistas.
19 Para Dantas (2005), o alongamento consiste em três tipos de ação: SOLTURA SUSPENSÃO ESTIRAMENTO
20 Para Dantas (2005), o alongamento consiste em três tipos de ação: *Soltura: consiste no balanceamento dos membros, que se realizados por outra pessoa, podem ser acompanhados de leve tração. *Suspensão: neste tipo de alongamento, não há movimento das articulações. Assim os ligamentos e os músculos que circundam as articulações são tracionados por meio da ação da gravidade. *Estiramento: é a execução de um determinado movimento à custa da ação do antagonista, de outros grupos musculares ou da ação de terceiros. Equivale a um empreguiçamento amplo e completo.
21 Para Dantas (1998) flexionamento é a forma de trabalho que visa obter uma melhora na flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimentos articular superiores as originais, ou seja, o alongamento visa a realização dos movimentos com mais eficácia e com menor gasto energético, ao passo que o flexionamento visa conseguir maiores arcos articulares de movimentos.
22 *Método ativo ou flexionamento dinâmico: consistem na realização de exercícios dinâmicos, que devido a inércia do segmento corporal, resultam num momento de natureza balística, provocando trabalho nas estruturas do movimento. *Método passivo ou flexionamento estático: chega ao limite do arco articular forçando suavemente além desse limite e aguarda um tempo realizando um novo forçamento suave procurando alcançar maior arco de movimento possível.
23 Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP): desenvolvido, inicialmente, com fins terapêuticos. Ele utiliza a influência recíproca entre o fuso muscular e o Órgão Tendinoso de Golgi de um músculo entre si e com os do músculo antagonista, para obter maiores amplitudes de movimento.
24 FLEXIONAMENTO ALONGAMENTO * Presença de dor * Ausência de dor * Aumento a flexibilidade * Manter a flexibilidade Ativo Passivo FNP ou 3 S Métodos Voltado para a especificidade da modalidade esportiva Soltura Suspensão Estiramento Métodos Voltado para a qualidade de vida
25 *A Criança possui muito maior capacidade de adquirir e manter altos graus de flexibilidade do que o adulto. Além disso, a aquisição da flexibilidade, pela exploração dos arcos extremos de mobilidade, possibilita maior noção dos limites do corpo, facilitando alcançar a consciência corporal, o que tanto mais benéfico se torna, quanto mais precocemente ele for obtida. (DANTAS, 1999)
26 Cientistas e doutores em medicina esportiva tem afirmado que o exercício de alongamento diminui a incidência e a severidade das lesões articulares e músculo tendíneas, sendo assim, a flexibilidade vista como um dos meios mais eficientes para evitar lesões ( ELLIOTT; MESTER, 2000). Pensando nisso, é que as empresas vêm enfatizando um modelo de administração inteligente, onde funcionários saudáveis representam negócios saudáveis, com maiores lucros e retornos, desde que sejam aptas, criativas, motivadas e sadias (NASCIMENTO e MORAES, 2000).
27 Exercícios de alongamento bem orientados por profissionais de atividades físicas podem ser aplicados sem acompanhamento após aprendizagem da técnica, seja no lar, seja nos períodos de pausa durante o trabalho, no entanto, a presença e o acompanhamento profissional são fundamentais para o aperfeiçoamento dos exercícios. Sugere se que realizem exercícios de alongamento pelo menos uma vez por dia. Entretanto, exercícios de alongamento com suavidade e pouco tempo de duração devem ser recomendados, várias vezes por dia para reduzir o estresse corporal e as tensões do trabalho (ELLIOTT; MESTER, 2000).
28 Programas de flexibilidade aplicados à população devem responder às necessidades de flexibilidade das pessoas de acordo com as exigências de trabalho e num índice considerado normal, mediante avaliação, pois não se participa de um programa de flexibilidade somente para aumentá la, mas também para conservar os índices já existentes. Um programa de treinamento de flexibilidade pode resultar em relaxamento muscular; melhor aptidão corporal, simetria e postura, alívio de cãibras musculares, redução de risco de lesão ou de dores lombares e diminuição do estresse e da tensão (ALTER, 1999).
29 Capacidade física que permite ao indivíduo controlar qualquer posição do corpo sobre uma base de apoio, quer esteja estacionária ou em movimento. É alcançado quando ocorre uma combinação de ações musculares com a intenção de assumir e sustentar uma posição corporal, em interação com a força da gravidade. (GOBBI et al.,2005)
30 Todo corpo possui um centro de gravidade (CG), ponto imaginário resultante de todas as forças internas e externas que atuam sobre o corpo, um ponto imaginário de equilíbrio. Quanto mais baixo e centralizado estiver o CG e quanto maior for a base de sustentação, mais estável será o equilíbrio. (GOBBI et al.,2005). BASE BASE ÁREA DE BASE
31 Equilíbrio estático: É o estado de equilíbrio do corpo quando não ocorre deslocamento espacial e não ocorre a movimentação articular. Fatores que influenciam o equilíbrio estático:. Distância ente o CG e a base de apoio.. Tamanho da base de apoio
32 Equilíbrio dinâmico: é o estado do equilíbrio do corpo quando ocorre deslocamento espacial através da movimentação articular. Fatores que influenciam o equilíbrio dinâmico:. Posição do CG e o seu deslocamento;. Ambiente no qual está sendo realizado o movimento.
33 Equilíbrio Recuperado: Quando ocorrer o deslocamento do corpo, acompanhado de uma fase aérea em seguida a recuperação.
34 Sistema somatossensorial (Propriocepção): em todo nosso corpo existem receptores que enviam informações ao cérebro sobre a posição do nosso corpo no espaço e das forças que atuam sobre ele. Tais informações irão gerar respostas no sentido de controlar o equilíbrio.
35 Sistema vestibular o aparelho vestibular localizado no labirinto do ouvido interno, é responsável pelo controle do equilíbrio, principalmente no que se refere as alterações da posição da cabeça em relação ao corpo contribuindo com a manutenção do equilíbrio.
36 Sistema visual capta informações referentes à posição do corpo no espaço, fornece informações sobre a posição da cabeça e do corpo em relação aos objetos e ao meio ambiente.
37 IMPORTÂNCIA: Atividades da vida diária; -Qualidade de vida; - Adaptação ao meio. (FERREIRA, 1996) Benefícios de um melhor nível de equilíbrio: Prevenção de quedas e possíveis lesões; -Aquisição da posição bípede; - Prática de atividades motoras (atividade e exercício físico)
38 É a capacidade do cérebro em equilibrar o corpo e coordenar os movimentos. Para que haja um trabalho de coordenação é necessário que se tenha um canal de entrada de informações (input) e um canal de saída para execução (output) dos comandos vindos do cérebro. O canal input é preenchido pelo sistema receptor, ou seja, os sentidos visual, tátil, cinestésico, auditivo, e vestibular. Enquanto que o canal output é composto pelo Sistema locomotor completo (membros superiores, membros inferiores e tronco ).
39 Coordenação Motora Geral A coordenação motora geral nada mais é do que a capacidade que as pessoas têm de usar os músculos esqueléticos da melhor maneira possível.
40 Coordenação Motora Específica Coordenação motora específica permite que as pessoas e as crianças possam controlar os movimentos específicos para realizar um tipo determinado de atividade. Por exemplo, para chutar uma bola, para jogar basquete.
41 Coordenação Motora Fina Coordenação motora fina é responsável pela capacidade que nós temos de usar de forma precisa e mais eficiente os pequenos músculos que estão no nosso corpo para que assim eles produzam movimentos mais delicados e bem mais específicos que os outros tipos de coordenação motora. A coordenação motora fina é usada quando vamos costurar, escrever, recortar algo, acertar um alvo (não importa qual o tamanho) ou até mesmo para digitar.
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43 Consiste em uma série de movimentos realizados com exatidão e precisão. Gallahue, 2008 Atos motores que surgem dos movimentos da vida diária do ser humano e dos animais, expressa um grau de qualidade de coordenação de movimentos. Barbanti, 2003
44 Estabilizadores Locomotores Manipulativos Combinações destes
45 Habilidades manipulativas Habilidades locomotoras Habilidades de estabilização Arremessar Andar Flexionar Quicar Correr Equilibrar-se Chutar Saltar Estender Lançar Saltitar Girar Rebater Escorregar Posições invertidas Cabecear Agarrar Rolar a bola Escalar Rolar-se Desviar
46 Qualquer movimento no qual algum grau de equilíbrio é necessário Girar, virar-se, empurrar, puxar Qualquer movimento que tenha como objetivo obter e manter o equilíbrio em relação a força da gravidade
47 São aquelas nas quais o corpo é transportado em uma direção vertical ou horizontal de um ponto para o outro. Atividades como andar, correr, saltar, saltitar são consideradas movimentos locomotores fundamentais. Quando essas habilidades fundamentais tornam-se elaboradas e mais profundamente refinadas, podem ser aplicadas a esportes específicos. Gallahue, 2008
48 Grupo de habilidades no qual os executantes transladam o corpo através do espaço de um lugar para o outro. Barbanti, 2003 *
49 Movimentos que envolvem mudanças na localização do corpo relativamente a um ponto fixo na superfície Caminhar, correr, saltar, saltitar
50 Habilidades Manipulativas abrangem movimentos grossos e finos. Manipulação motora grossa refere-se aos movimentos que envolvem dar força a objetos ou receber força dos objetos. Arremessar, receber, chutar, agarrar e rebater são consideradas habilidades motoras fundamentais manipulativas grossas. As habilidades manipulativas do esporte são uma elaboração com um aprofundado refinamento destas habilidades básicas. Gallahue, 2008
51 Manipulação motora fina refere-se às atividades se segurar objetos, que enfatizam o controle motor, a precisão e exatidão do movimento. Amarrar os sapatos, colorir, cortar com tesoura são exemplos de habilidades motoras fundamentais manipulativas finas. Arco e flecha, tocar violino e jogar dardos têm aspectos motores finos e são atividades que requerem habilidades motoras finas especializadas. Gallahue, 2008
52 Habilidades grossas que envolvem as mãos e os pés para produzir força em objetos ou receber forças dos objetos, frequentemente para ganhar controle sobre eles. Um tipo de habilidade motora fundamental junto com as habilidades locomotoras e não locomotoras. Incluem arremessar, apanhar, chutar, volear, agarrar, driblar etc. Barbanti, 2003
53 Habilidade motora fina: Em aprendizagem motora é um tipo de habilidade executada por uma pequena musculatura particularmente das mãos e dedos. Habilidade motora grossa: Tarefa motora que requer a participação de grandes massas musculares ou quando se movimenta o corpo no espaço. Barbanti, 2003
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55 Refere-se tanto à manipulação motora rudimentar (MMRU) quanto à manipulação motora refinada (MMRE) MMRU- envolve aplicação de força ou a recepção de força de objetos MMRU- arremessar, apanhar, chutar, derrubar um objeto, prender e rebater
56 MMRE- envolve o uso intricando de músculos da mão e do punho MMRE- costurar, cortar, digitar
57 *Pular corda *Locomoção: saltar *Manipulação: girar a corda *Estabilização: manter o equilíbrio *Jogar futebol *Locomoção: correr e saltar *Manipulação: driblar, passar, chutar e cabecear *Estabilização: esquivar-se, atingir, girar e virar-se
58 Barbanti V. J. Dicionário da Educação Física e do Esporte. Manole, 2 Ed., Barueri, Gallahue D.L. Donnelly F.C. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. Phorte, 4 Ed., São Paulo, GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2a. ed. São Paulo: Phorte Editora, 2003.
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