Ministério da Saúde Secretaria de Vigilâncias em Saúde Programa Nacional de DST e Aids

Transcrição

1 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilâncias em Saúde Programa Nacional de DST e Aids

2 MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE José Agenor Álvares da Silva Ministro de Estado da Saúde Fabiano Geraldo Pimenta Júnior Secretário de Políticas de Saúde Mariângela Batista Galvão Simão Diretora do Programa Nacional de DST/AIDS-MS Lilian Amaral Inocênicio Assessora Técnica da Unidade de Laboratório do PN DST/AIDS-MS Simone Monzani Vivaldini Cláudia Beatriz Oliveira das Dores Coordenador do Projeto TELELAB Autoras: Maria Lúcia Ricciotti Ribinik Maristela Arantes Marteleto Manual da Coordenação Local - Orientações para aplicação dos cursos. - Brasília: Ministério da Saúde, Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids p. : il. (Série TELELAB) 1. Manual da Coordenação I. Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (Brasil) II. Série TELELAB

3 1 Apresentação Senhor (a) coordenador (a) O sistema de Educação a Distância TELELAB foi criado com o propósito de planejar, produzir, implantar e avaliar cursos apoiados em vídeos e manuais, com orientações técnicas adequadas ao trabalho e numa abordagem favorável ao repensar da prática profissional. Desde 1997 os cursos TELELAB estão levando conhecimento e reciclagem aos profissionais da área de diagnóstico laboratorial e também para os hemonúcleos e hemocentros do nosso país. Inicialmente foram produzidos oito cursos para profissionais da área de saúde envolvidos com diagnóstico laboratorial das DST e Aids. Posteriormente foram produzidos mais 15 cursos com o intuito de atingir também a área de sangue e hemoderivados. Um projeto de ampliação para novos cursos tem sido amplamente discutido pelo PN DST/Aids e a equipe TELELAB. Os cursos do TELELAB são oferecidos no próprio local de trabalho ficando as atividades de gerenciamento aos cuidados de uma coordenação. Este manual contém as informações necessárias a essa coordenação local.

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5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 OS CURSOS DO TELELAB 7 FUNCIONAMENTO DOS CURSOS TELELAB 9 IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS TELELAB 11 divulgação 13 instalação 13 solicitação dos cursos 14 recebimento das fichas de inscrição e dos pré-téstes 14 inscrição nos cursos 15 aplicação do pré-teste 16 envio das fichas de inscrição e dos pré-testes 16 recebimento da fita de vídeo, e dos manuais e do pós-teste 16 reunião para início do curso 17 aplicação do pós-teste 17 envio dos pós-testes 18 recebimento da planilha de resultados e dos certificados 18 PARTICIPAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS 19 BIBLIOGRAFIA 20

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7 ?????????????????????????????????????????? CURSOS DO TELELAB FUNCIONAMENTO DOS CURSOS TELELAB

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9 ?????????????????????????????????????????? MANUAL DE ORIENTAÇÃO 7 Os Cursos do TELELAB É objetivo do TELELAB em cada um dos cursos de treinamento: - Padronizar os procedimentos, os testes e as técnicas utilizadas nos serviços, de acordo com critérios técnicos, critérios de controle de qualidade e cuidados de biossegurança recomendados pelo Ministério da Saúde. O TELELAB oferece os 23 cursos apresentados no Quadro1. Neste estão indicados os pré-requisitos que determinam a relação existente entre os cursos em termos de seqüência de execução.

10 ?????????????????????????????????????????? 8 MANUAL DE ORIENTAÇÃO Quadro 1 - Cursos TELELAB e seus pré-requisitos Cursos - TELELAB 01 Técnicas para coleta de secreções 02 Técnicas para coleta de sangue Pré-requisitos 03 Técnica de coloração de Gram Curso Cultura, isolamento e identificação de Neisseria Curso 03 gonorrhoeae 05 Diagnóstico laboratorial da Chlamydia Curso Diagnóstico Sorológico da Sífilis 07 Diagnóstico Sorológico do HIV: Testes de Triagem 08 Diagnóstico Sorológico do HIV: Testes Confirmatórios Curso Coleta de Sangue de Doadores 10 Preparação de hemocomponentes Curso Doença de Chagas Triagem e Diagnóstico Sorológico em Unidades Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública 12 HTLV - l/ii Triagem e Diagnóstico Sorológico em Unidades Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública 13 Hepatites Virais Triagem e Diagnóstico Sorológico em Unidades Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública. 14 Controle de Qualidade de Testes Sorológicos em Unidades Curso 06 ou 07 Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública 11 ou 12 ou Equipamentos Utilização e Monitoramento em Unidades Qualquer um dos Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública 16 Biossegurança em Unidades Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública 17 Captação de Doadores de Sangue 18 Triagem Clínica de Doadores de Sangue 19 Imunohematologia - Testes Pré-transfusionais cursos anteriores 20 Imunohematologia - Resolução de Problemas nos Testes Curso 19 Pré-transfusionais e Controle de Qualidade de Reagentes 21 Tuberculose - Diagnóstico Laboratorial - Baciloscopia 22 Fungos e Aids - Diagnóstico Laboratorial das Infecções Oportunistas 23 Parasitos e Aids - Diagnóstico Laboratorial das Infecções Oportunistas Observação: Os alunos deverão ser inscritos em apenas um curso por vez, escolhidos de acordo com o interesse e/ou necessidade do serviço, sempre respeitando os pré-requisitos identificados acima.

11 ?????????????????????????????????????????? MANUAL DE ORIENTAÇÃO 9 Funcionamento dos cursos O treinando pode se inscrever em um curso por vez, escolhido de acordo com seu interesse e/ou a necessidade do serviço, respeitando os pré-requisitos identificados. Os alunos têm um mês para terminar cada curso. Os que assim desejarem, poderão chegar a realizar todos os treinamentos. Os cursos do TELELAB estão programados de modo a não interferir na rotina de trabalho dos profissionais/alunos inscritos. Em cada curso, o treinando: faz um pré-teste e assisti a um vídeo no lugar combinado com a coordenação. Fica a critério local o empréstimo do vídeo para o treinando assistir em casa; estuda o manual correspondente, no tempo, horário e lugar de sua preferência. Cada treinando recebe um manual; faz, no lugar combinado com a coordenação, um pós-teste para a avaliação de sua aprendizagem. O treinando aprovado no pós-teste recebe um certificado.

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13 ?????????????????????????????????????????? Implantação dos cursos

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15 ?????????????????????????????????????????? ANUAL DE ORIENTAÇÃO A implantação dos cursos TELELAB é de responsabilidade da coordenação local e compreende as seguintes atividades: divulgação visa despertar o interesse dos profissionais para os quais os cursos estão destinados. Para isso, é preciso fazer chegar até eles as informações sobre os cursos oferecidos e sobre o funcionamento do sistema TELELAB. Para divulgação, devem ser utilizados os meios disponíveis no local como, por exemplo, correspondências internas e cartazes. instalação A infra-estrutura mínima exigida para a realização dos cursos inclui: 1 videocassete ou aparelho de DVD; 1 televisor; acomodações adequadas para que os alunos possam assistir aos vídeos sozinhos ou em grupo, receber os manuais, encaminhar dúvidas e realizar avaliações (pré e pós-testes); local seguro para guarda dos pré e pós-testes, já que o conhecimento antecipado deles, por parte do treinando, compromete a avaliação dos cursos. 13 M É desejável que o local disponha computador para comunicação eletrônica ou então fax. Assim facilita o intercâmbio entre os coordenadores e a gerência do TELELAB.

16 ?????????????????????????????????????????? 14 MANUAL DE ORIENTAÇÃO solicitação dos cursos consiste no envio ao TELELAB dos seguintes dados: nome, endereço, telefone e fax da instituição solicitante; nome do coordenador (a) local; lista de cursos desejados; número de participantes por curso (sempre respeitando os pré-requisitos de cada um dos cursos escolhidos). Estes dados podem ser enviados para: Telefax gratuito ou pelo correio, com o seguinte endereçamento: TELELAB Unidade de Laboratório-ULAB Programa Nacional de DST e Aids - MS. SEPN, Quadra 511- Bloco C, 2º andar Cep Brasília DF Tel: (61) / e -mail: telelab@aids.gov.br Recebimento das fichas de inscrição e dos pré-testes estes são os primeiros materiais que a instituição recebe depois de feita a solicitação de cursos. De posse desses materiais, a coordenação local pode providenciar a inscrição a realização do pré-teste.

17 ?????????????????????????????????????????? MANUAL DE ORIENTAÇÃO 15 Inscrição nos cursos - a ficha de inscrição é preenchida apenas para o primeiro curso escolhido pelo treinando. A partir daí, ele passa a fazer parte do sistema TELELAB e pode se inscrever para outro curso sem necessidade de preencher nova ficha. Na inscrição, cabe à coordenação local: verificar se a ficha está preenchida completa e corretamente e com letra legível; conferir se o treinando já fez os cursos pré-requisitos (quando houver); conferir se o treinando já fez o curso 14 (Controle de Qualidade de Testes Sorológicos - em unidades hemoterápicas e laboratórios de saúde pública), que é complemento essencial de qualquer dos cursos sobre diagnóstico sorológico. Só se aplica ao treinando que já fez um desses cursos, ou seja, o curso 06, ou 07, ou 11, ou 12, ou 13; conferir se o treinando já fez o curso 15 (Equipamentos - utilização e monitoramento em unidades hemoterápicas e laboratórios de saúde pública) e o curso 16 (Biossegurança - em unidades hemoterápicas e laboratórios de saúde pública). Aplica-se ao treinando que já fez um dos cursos TELELAB (qualquer um deles).

18 ?????????????????????????????????????????? 16 MANUAL DE ORIENTAÇÃO Aplicação do pré-teste - o pré-teste é um instrumento que, junto com o pós-teste, tem por objetivo avaliar a efetividade dos cursos. Logo após as inscrições e antes da projeção do VHS ou DVD e da distribuição dos manuais, os alunos de um mesmo curso devem ser reunidos para responder ao pré-teste, individualmente, sem consulta e em presença da coordenação (ou representante). Atenção: é fundamental que a coordenação deixe claro para todos que o pré-teste não pretende avaliar os alunos e sim o curso. O pré-teste simplesmente verifica o que o treinando já sabe antes de fazer o curso. Comparando os resultados do préteste com os do pós-teste, é possível avaliar o que ele efetivamente aprendeu no curso, ou seja, qual foi o ganho em termos de aprendizagem. Envio das fichas de inscrição e dos pré-testes - as fichas de inscrição deverão ser enviadas, juntamente com os pré-testes, para o TELELAB (veja o endereço no item solicitação dos cursos). Os pré-testes são corrigidos no TELELAB (via computador) com gabaritos/critérios definidos pelos autores. Recebimento de vídeos, dos manuais e dos pós-testes. - depois de enviar os pré-testes para o TELELAB, a instituição recebe, por cada curso, uma fita VHS ou DVD, manuais do aluno e pós-testes. Com estes materiais disponíveis e a infra-estrutura mínima providenciada, a coordenação local pode marcar a reunião para o início do curso.

19 ?????????????????????????????????????????? MANUAL DE ORIENTAÇÃO 17 Reunião para início do curso - essa reunião tem como objetivos: fazer a primeira projeção do vídeo em VHS ou DVD; entregar, em seguida, um manual para cada treinando inscrito. O treinando pode estudar o manual onde e como preferir; combinar os horários e o local onde o vídeo ficará disponível, para que todos possam assistir ao curso sempre que desejarem; e se for o caso, as condições de empréstimo do material; combinar a data limite para a conclusão do curso e realização do pós-teste. Aplicação do pós-teste - o pós-teste é um instrumento que tem por objeto verificar a aprendizagem alcançada pelo treinando no curso. Esse teste deve ser aplicado quando todos os inscritos em um mesmo curso tiverem terminado o estudo e se sentirem em condições. É importante notar que, assim como no pré-teste, todos os alunos de um mesmo curso deverão estar reunidos fazendo seu pós-teste, individualmente, sem consulta e sob supervisão da coordenação (ou representante). Para ser aprovado no curso o treinando tem de acertar o mínimo de 80% das questões constantes do pós-teste.

20 ?????????????????????????????????????????? 18 MANUAL DE ORIENTAÇÃO Envio dos pós-testes - assim como os pré-testes, os pós-testes deverão ser enviados ao TELELAB para correção. Junto com os pós-testes devem ser enviados, quando for o caso, os nomes dos inscritos que desistiram de fazer o curso. Recebimento da planilha de resultados e dos certificados - depois de corrigir os pós-testes, o TELELAB envia para o local uma planilha de resultados e os certificados dos aprovados. Os alunos com 80% de acertos são aprovados e recebem um certificado. Os demais poderão refazer o pós-teste tantas vezes quanto necessário, até o alcance do padrão de desempenho estabelecido (80% de acertos) para a obtenção do certificado. O treinando aprovado poderá inscrever-se em outro curso, desde que respeitada a seqüência dos cursos, pré-requisitos e dos cursos complementares. A coordenação local e os alunos têm comunicação direta com o TELELAB Telefax gratuito: telelab@aids.gov.br

21 ?????????????????????????????????????????? MANUAL DE ORIENTAÇÃO 19 Os cursos TELELAB e sua utilização em instituições privadas O TELELAB está disponível para aplicação também em instituições de saúde da rede particular. Para participar, a instituição interessada deverá entrar em contato com o TELELAB, por meio do telefax gratuito , para obter mais informações sobre o procedimento a ser adotado ou então por telelab@aids.gov.br

22 Bibliografia TIJIBOY, J. A.; FIRME, T. P.; STONE, V. I. Avaliação de Programas Sociais - Como enfocar e pôr em prática - UNICEF, MESSICK, R.G.etal. Avaliação Educacional II. Perspectivas, Procedimentos e Alternativas. Petrópolis: Vozes, STONE, V.I.,Questões de Avaliação. Série Estudos e Pesquisas.N 20, ABT. Rio de Janeiro, BERTI, G; COSTA, S.; MARTELETO, M.A.; OLIVEIRA, M.L.N.; Planejamento de um Curso de Treinamento de Avaliadores Educacionais.INPE, São José dos Campos, São Paulo, MARTELETO, M. A,et al. Manual da Coordenação Sistema Aberto de Educação a Distância SAED. Publ. ORT - Brasil, Rio de Janeiro, RJ, RIBINIK, MARIA LÚCIA R.Ficha para Avaliação de ProgramasdeTelevisão Didática, Tese de Mestrado, UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Educação a Distância. Revista de Educação, FINAM/SUAM, n 01, set. 81. O Uso do Videocassete em Educação. Jornal do Professor, J. Brasil, Ano IX, n 07, Agosto MARTELETO, M.A, RIBINIK, M. L.R.:,et al.curso deintroduçãoao Planejamento e Produção de Sistemas Instrucionais. Publ. ORT-Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 1987.

23 Arte-final: Ministério da Saúde Programa Nacional de DST e Aids

24 MINISTERIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PROGRAMA NACIONAL DE DST E AIDS