METODOLOGIA APLICADA NA INICIAÇÃO ESPORTIVA CONSIDERANDO OS ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM. Kátia de Araújo
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- Thereza Brás Morais
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2 METODOLOGIA APLICADA NA INICIAÇÃO ESPORTIVA CONSIDERANDO OS ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM
3 TÉCNICO X LÍDER BERGAMINI (2005) LIDERANÇA Poder INFLUÊNCIA VOLUNTÁRIA ESTILOS DE LIDERANÇA ESTILO COACHING
4 COACH As principais correntes sobre sua origem baseiam-se na simbologia de uma carruagem, do francês antigo coche, que indica o transporte de usuários de um local para outro. A atividade do coach, mais do que um superior, é a de um facilitador da aprendizagem, provendo suporte encorajamento. FERREIRA (2008)
5 ESTILO COACHING É um processo de orientação prática que promove desenvolvimento pessoal e profissional. Coach e o atleta trabalham juntos na definição de metas de desenvolvimento pessoal e profissional, por meio do questionamento e feedback. WITHMORE (2006)
6 FASE DE AQUISIÇÃO Tentativa e Erro Feedback Intrínseco Informação captada e decodificada pelo executante. Padrão de movimento errado Longo Prazo
7 FASE DE AQUISIÇÃO Tentativa e Erro Feedback Intrínseco Feedback Extrínseco Aprendizagem mais eficiente e a curto prazo
8 FeedbackExtrínseco Informação sobre a resposta produzida, durante ou após o movimento. Inferior apenas a prática propriamente dita.
9 FeedbackExtrínseco Cronômetro Árbitro Filmes e Jogos Videoteipes Voz do professor
10 Feedback Extrínseco É a informação que o instrutor proporciona ao aprendiz, antes ou após a execução, sobre o resultado ou eficiência de um movimento. (MAGILL, 1984 e TEIXEIRA 1993).
11 Conhecimento de resultado CR Induz o aprendiz a orientar e corrigir suas respostas, uma informação extrínseca, mais poderosa que a informação intrínseca no estágio inicial da aprendizagem. O aprendiz não é capaz de detectar e corrigir seus próprios erros, necessitando de uma fonte externa para torna a aprendizagem mais efetiva e a curto prazo. O instrutor é uma importante fonte de CR para aprendiz, auxiliando-o não apenas na detecção de erros, mas também na decisão de quais modificações introduzirem na próxima resposta. Teixeira (1993)
12 Conhecimento de Resultado (CR) exerce três funções na aprendizagem INFORMAÇÕES Informa o aprendiz sobre o resultado ou eficiência de um movimento MOTIVAÇÃO Motiva sobre as ações realizadas corretamente REFORÇO Reforça pontos da habilidade para que seja realizada novamente.
13 CONHECIMENTO DE RESULTADO (CR) Fornecer informações externas sobre o resultado dos movimentos para que a aprendizagem seja mais efetiva e a curto prazo. Concorrente = durante a realização do movimento Terminal = após a execução do movimento Imediato = apresentado imediatamente após a tarefa Acumulado = acúmulo de informações sobre performance passadas Separado = informação para cada performance Qualitativo = relativa a direção do erro (mais, menos, longo, curto) Quantitativo = informação a respeito da direção e magnitude do erro
14 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FEEDBACK E CR No início as informações deve ser de 100% para direcionar o aprendiz para objetivo, até que as informações sejam retiradas por completo(decrescentes) Conforme o aprendiz progride para o padrão de movimento adequado, diminuem as informações Com uma menor freqüência de CR, os indivíduos prestam mais atenção a outros aspectos relacionados a tarefa, ficando independente; Verbal por que o instrutor pode manipular diretamente
15 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FEEDBACK E CR Terminal após a finalização da habilidade para não antecipar a informação intrínseca Quantitativa pois direciona ao erro e utiliza das medidas de precisão Atrasado por segundos, não pode ser muito longo por motivos de motivação e nem curto para o aprendiz utilizar das informações sensoriais. Separado pois deve estar relacionado a uma performance só.
16 A APRENDIZAGEM DE UMA HABILIDADE MOTORA OCORRE EM TRÊS ESTÁGIOS Fitts e Posner apud Magill (1984) Cognitivo Associativo Autônomo
17 Cognitivo Quantidade elevada de erros Natureza dos erros tende a ser grosseira Desempenho altamente inconsistente, ineficiente e impreciso Lento e interrompido Aparência Rígida Não sabe o que está errando e nem o que fazer para acertar.
18 Associativo Refinando a habilidade Erros menos freqüentes Desempenho mais consistente menor variação no desempenho. Mais relaxado Mais preciso Mais fluente Mais confiante Mais decidido Mais eficiente É capaz de perceber o erro e buscar alternativa para acertar
19 Autônomo Habilidade automática Não pensa quase que absolutamente na habilidade Detecta e corrigi os próprios erros) Utiliza se da atenção seletiva, Automático Preciso Consistente Fluente Confiante Decidido Eficiente Nesse estágio, o indivíduo, tem capacidade para detectar seu erro e fazer os ajustes necessários para corrigi-los.
20 A APRENDIZAGEM DE QUALQUER HABILIDADE MOTORA OCORRE EM QUATRO ESTÁGIOS Incompetência Inconsciente (baixa performance, sem diferenciação ou entendimento) Incompetência Consciente (baixa performance, reconhecimento das falhas e dos pontos fracos Competente Consciente (performance melhorada, consciente, esforço pouco espontâneo) Competente Inconsciente (alta performance automática, natural e integrada) Withmore (2006)
21 INSTRUTOR/TÉCNICO/PROFESSOR DEVE: Saber quando e quanto de informações deve ser fornecida ao aprendiz Detectar o estágio de aprendizagem para adequar informações e definir estratégias instrucionais O ARREMESSO Espaço Velocidade Equilíbrio
22 Complexidade Graduada e Progressiva Professor /técnico deve estruturar uma seqüência de tarefas, antes de chegar em situações mais complexas -
23 APRENDIZAGEM NÃO OCORRE VARIABILIDADE NO MOVIMENTO
24 O USO DOS PÉS -1 X 0
25 AÇÃO COLETIVA GRADATIVAMENTE 1 x 1 2 x 1 Explorar o espaço Passar e ir Corta luz indireto Corta luz direto
26 O que está no invisível PARÁBOLA Ex.: dois sapos caíram ambas dentro de um latão cheio de leite, mergulhadas no líquido não tinham como impulsionar e saltar para fora. Ao perceber que seu amigo está se afogando o primeiro sapo disse: -Não esmoreça! Continue batendo os braços!mantenha-se flutuando., não desista, mantenha a calma e lute! - Não consigo, não vale a pena!estou me cansando e não vejo ver como podemos nos salvar. Dito isso, parou de se debater, afundou e morreu afogado. -Não posso desistir disse a primeira. Deve haver uma saída. Vou continuar me debatendo. Tenho que me manter viva. Debateu-se a noite inteira. Debateu-se tanto dentro do leite que este virou manteiga. E aí apoiada em uma base sólida, bastou descansar um pouquinho, tomarimpulsoparaforadolatãoerecomeçarsuavidasãesalvo. TUDO É UMA QUESTÃO DE PERSEVERANÇA. Cada um de nós tem uma maneira diferente de enfrentar os problemas, e é essa maneira que vai determinar o sucesso ou o fracasso. SILVIA & RUGERRI (2001)
27 O que está no invisível BRINCADEIRAS RECREATIVAS (Como aquecimento e discutidas no final do treino) Ex:. Pega - pega corrente. Exemplificar brincando : Necessidade do trabalho em grupo. Objetivos comuns compartilhados. Líder e Liderança...
28 O que está no invisível DINÂMICAS DE GRUPO (passar informações através de reflexão e associação com a vida e com esporte) Ex.: ROSA Rosa tem: caule, pétalas, folhas, espinhos... Equipe tem: armadora, lateral, pivô... Pétalas parte mais bonita = Vitória Caule = longo caminho para chegar nas Pétalas Espinho= Obstáculos PEGAR A FLOR E DESFAZER INTEIRA E DAR PARA CADA UM DO TIME Ela desfeita significa cada componente da equipe... Para chegar aos objetivos comuns será necessário unir cada componente. Rosa é a união de todos os componentes harmonicamente. Equipe campeã também!
29 KÁTIA DE ARAÚJO Na relação ensino aprendizagem necessitamos ser mais que técnicos ou professores. Precisamos ser COACH na sua essência. Facilitador da aprendizagem. Promover suporte e encorajamento. Coach e atleta(aluno) trabalham juntos promovendo desenvolvimento pessoal e profissional. E vibram com cada etapa de desenvolvimento.... Motivação significa motivo mais ação. E motivo cada um tem o seu. Reconhecer os motivos das pessoas e contribuir para que elas os façam, segundo Withmore(2006) cria responsabilidade e Consciência. Consciência de se fazer da melhor forma e responsabilidade para planejar e contribuir significativamente com todos que estão sob nossa influência e comando. Basqueteémuitomaisqueumjogo. Eunãoamoobasquete,pelobasquete! Mastudoquepossofazeratravésdele. Participar do processo de transformação (Psicologia, Física e Técnica). Não tem motivo maior para se fazer um trabalho planejado e organizado no dia a dia. Nãoéoprodutofinalquevaleàpena,mastodooprocessoparachegaratéele. Agradeço a todos pela participação! Aos Palestrantes que de forma voluntária fizeram dessa clínica um Sucesso E principalmente ao meu departamento(cgpe) que me permiti trabalhar com o Basquete.
30 REFERÊNCIAS ARAÚJO, KÁTIA. Manipulação do Feedback Extrínseco na Aquisição de Habilidades Motoras. I Congresso Brasileiro de Ciência e Esporte, COMBRACE. Anais, Unicamp, São Paulo, BERGAMINI, C.W.Psicologia aplicada à administração de empresas: Psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, ed. MAGILL, RICHARD A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. Trad. de Erick Gerhard Hanitzsch. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda FERREIRA, MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO. Coaching: Um Estudo Exploratório sobre Percepção dos Envolvidos: organização, execução e Coach Dissertação (Mestrado em Administração e Contabilidade) Universidade São Paulo, São Paulo, GALLWEY, W. T. O jogo interior do tênis.trad. de Mario R. Krausz. São Paulo: Textonovo, SILVA, MARIA SALLETE DE ASSIS. Para que a vida me transforme Campinas, SP: Verus, ed. WOLK, L. Coaching: a arte de soprar brasas. Trad. de Maya Reyes. Rio de Janeiro: Qualitymark, WITHMORE, J. Coaching para performance: aprimoramento de pessoas, desempenhos e resultados. Trad. de Tatiana de Sá. Rio de Janeiro: Qualitymark, INDICAÇÃO: Rangel, Alexandre. O que podemos aprender com os gansos 1 e 2. São Paulo:Editora Original, 2003.
31 KÁTIA DE ARAÚJO (11) Não espero que me dêem razão, apenas acreditem na minha vontade de acertar
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