ZAFRA, 20 E 22 DE SETEMBRO DE 2007 D.S.VETERINÁRIA
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- Luís Veiga de Sequeira
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1 ZAFRA, 20 E 22 DE SETEMBRO DE 2007 D.S.VETERINÁRIA
2 Governo dos Açores
3 A POPULAÇÃO (milhares de habitantes) GRUPO ORIENTAL S.Miguel St.ª Maria GRUPO OCIDENTAL GRUPO CENTRAL Terceira Graciosa S. Jorge Pico Faial Flores Corvo TOTAL Habitantes
4 BOVINOS E EFECTIVOS DOS AÇORES ILHAS ST. MARIA S. MIGUEL TERCEIRA GRACIOSA S. JORGE PICO FAIAL FLORES e CORVO TOTAL EFECTIVO BOVINO TOTAL NÚMERO TOTAL DE EXPLORAÇÕES SNIRB 2005 REPRESENTAM 80 % DOS ANIMAIS
5 TEMPOS MÉDIOS DE SOBREVIVÊNCIA DA Brucella NO AMBIENTE LUZ SOLAR DIRECTA 4 HORAS ÁGUA (LAGOS) 8ºC > 2 MESES SOLO (HÚMIDO 85 A 90%) > 3 MESES ESTRUME (INVERNO) > 3 MESES CHORUME (12ºc) >8 MESES PASTAGEM SECA - < 5 DIAS; SOMBRA > 6 DIAS TEMPERATURAS MÉDIAS - 15,2ºC a 21,2ºC HUMIDADE RELATIVA - 80% a 85% PRECIPITAÇÃO - 133,5 mm a 336,5 mm INSOLAÇÃO - 83 h a 585,3 h
6 ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA R.A.A º DIAGNÓSTICO DA BRUCELOSE NOS AÇORES 1950 INÍCIO DE LUTA COM A COLABORAÇÃO DA DIRECÇÃO GERAL DE PECUÁRIA O SURGIMENTO DA BRUCELOSE BOVINA NAS ILHAS DOS AÇORES TORNOU DIFICIL O SEU POSTERIOR COMBATE DEVIDO ÀS CONDIÇÕES PROPÍCIAS AO DESENVOLVIMENTO DO AGENTE ETIOLÓGICO CONDIÇÕES DE SOLO E CLIMA MANEIO DOS BOVINOS - Grande transumância das manadas de bovinos - Pastagens muito divididas - Separação inadequada
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8 ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA R.A.A APLICAÇÃO DA VACINA B ALTERAÇÃO PARA A VACINA M.45/20.A 1994 APRESENTAÇÃO DE UM PLANO DE ERRADICAÇÃO COFINANCIADO PELA UNIÃO EUROPEIA FIM DA UTILIZAÇÃO DA M.45/20.A PELA 1ª VEZ EM TODA A REGIÃO AÇORES E EM TODAS AS ILHAS, A TAXA DE INCIDÊNCIA EM ANIMAIS ENCONTRAVA-SE ABAIXO DE 1% - 0,72%
9 ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA R.A.A 2000 AUMENTO DA TAXA DE INCIDÊNCIA EM ANIMAIS NAS ILHAS DE S. MIGUEL, TERCEIRA E S. JORGE - Não acontecia desde O INCREMENTO DA TAXA DE INCIDÊNCIA EM ANIMAIS TORNA-SE CADA VEZ MAIS EVIDENTE. NA ILHA TERCEIRA ULTRAPASSOU OS 2%, TENDO EM 2002 CHEGADO AOS 4%
10 O QUE PODE REDUZIR O GRAU DE EXPOSIÇÃO DE ANIMAIS SÃOS APÓS A ELIMINAÇÃO DOS CLÍNICAMENTE DOENTES? A VACINAÇÃO DE ANIMAIS ADULTOS JUSTIFICAÇÃO PARA O USO DA VACINA: SITUAÇÃO DE ELEVADA PREVALÊNCIA AUMENTO DA TAXA DE INCIDENCIA FACTORES DE RISCO: - TRANSUMÂNCIA - MANEIO (BLOCOS E CONTACTO) - CONDIÇÕES EDAFO-CLIMÁTICAS
11 O QUE SE PROCURA COM UMA VACINA? NÃO PRODUZA A DOENÇA NOS ANIMAIS VACINADOS PREVINA A DOENÇA EM QUALQUER IDADE PREVINA O ABORTO E PROBLEMAS REPRODUTIVOS DÊ PROTECÇÃO A LONGO PRAZO SÓ COM UMA APLICAÇÃO NÃO PRODUZA ANTICORPOS QUE INTERFIRAM COM O DIANÓSTICO SER BIOLÓGICAMENTE ESTÁVEL NÃO SER PATOGÉNICA PARA O HOMEM NÃO CONTAMINAR A CARNE E PRODUTOS LÁCTEOS
12 O USO DE VACINAS REDUZ: A SENSIBILIDADE À INFECÇÃO A TAXA DA ABORTOS VERIFICADA A DIFUSÃO DA DOENÇA A PREVALÊNCIA INDIVIDUAL E NA MANADA A PREVALÊNCIA NOS HUMANOS NÃO ERRADICA ALTERAÇÃO NO PLANO DE ERADICAÇÃO DA BRUCELOSE VACINAÇÃO COM A RB 51
13 PORQUÊ A VACINA RB 51 CONHECIMENTO EM 1998 O USO DA VACINA RB 51 NOS AÇORES FOI DECIDIDO (FIM DO 1º SEMESTRE 2001) EM PARCERIA COM A DIRECÇÃO GERAL DE VETERINÁRIA E TODA A FILEIRA. A APROVAÇÃO DA RB 51 POR PARTE DA UNIÃO EUROPEIA - Decisão da Comissão nº 2002/598/CE de 15 de Julho. NO 2º SEMESTRE DE 2002 E APÓS UMA REUNIÃO COM A D.G.V. e o L.N.I.V, DECIDIU-SE PELA OBRIGATORIEDADE DA SUA APLICAÇÃO NAS ILHAS DE S. MIGUEL, TERCEIRA E S. JORGE.
14 PORQUÊ A VACINA RB 51 MUTANTE RUGOSO sem o lipopolissacarídeo O na parede bacteriana MUITO ESTÁVEL não seroconverte IDADE DE APLICAÇÃO entre os 4 e os 10 meses. Mas também Adultos APLICAÇÃO ÚNICA POR VIA SUB-CUTÂNEA REVACINAÇÃO EM EXPLORAÇÕES PROBLEMA 6 MESES APÓS A 1ª APLICAÇÃO RESISTENTE À RIFAMPICINA
15 PORQUÊ A VACINA RB 51 PERMITE A DISTINÇÃO RELATIVAMENTE AOS ANIMAIS INFECTADOS A SUA UTILIZAÇÃO É EFICAZ QUANDO MAIS DE 80% DOS EFECTIVOS SÃO VACINADOS NO PRIMEIRO ANO EM SITUAÇÕES DE ELEVADA PREVALÊNCIA PERMITE A VACINAÇÃO EM ANIMAIS GESTANTES NO INÍCIO DO PROGRAMA
16 MEDIDAS DE CONTROLO DO PLANO REQUERIMENTOS ESPECÍFICOS PARA A UTILIZAÇÃO DA VACINA RB51 APLICAÇÃO EM TODO O EFECTIVO BOVINO DAS ILHAS DE S. MIGUEL, TERCEIRA E S. JORGE VACINAÇÃO DOS ANIMAIS DO SEXO FEMININO, COM IDADE SUPERIOR A 4 MESES, INDEPENDENTEMENTE DO ESTADO DE GESTAÇÃO MARCAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO ANIMAL DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO NACIONAL EM VIGOR
17 MEDIDAS DE CONTROLO DO PLANO REQUERIMENTOS ESPECÍFICOS PARA A UTILIZAÇÃO DA VACINA RB51 DOSE APLICADA DE 1 A 3,4 X (DOSE COMPLETA) ; UMA ÚNICA APLICAÇÃO PREVISTAS REVACINAÇÕES EM CASOS ESPECIAIS TRATAMENTO AO LEITE O CONSTANTE NO REG. CE 853/2004, DE 29 DE ABRIL OBRIGATORIEDADE DE INFORMAR A DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE DA APLICAÇÃO DA RB 51, CLARIFICANDO A SUA RESISTÊNCIA À RIFAMPICINA
18 MEDIDAS DE CONTROLO DO PLANO IDENTIFICAÇÃO ANIMAL (S.N.I.R.B snira) E CLASSIFICAÇÃO SANITÁRIA DOS EFECTIVOS. MILK RING TEST COMO PROVA DE RASTREIO. ANÁLISES SOROLÓGICAS (RB E FC) A TODOS ANIMAIS COM MAIS DE 12 MESES CONFORME CLASSIFICAÇÃO DOS EFECTIVOS. REALIZAÇÃO DE INQUÉRITOS EPIDEMIOLÓGICOS. CONTROLO NO TRÂNSITO DE ANIMAIS E TESTES DE PRÉ- -MOVIMENTAÇÃO. ESPECIAL ATENÇÃO INTER-ILHAS ABATE DOS CASOS POSITIVOS (E DESCENDÊNCIA) e SEQUESTRO VAZIOS SANITÁRIOS (SE APLICÁVEL) COLHEITA DE ORGÃOS NOS ANIMAIS POSITIVOS ABATIDOS COM IDENTIFICAÇÃO E TIPIFICAÇÃO DO AGENTE
19 ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA R.A.A SANEAMENTO VACINAÇÃO % POS , ,32 3,86 4,47 4,50 4, ,19 3,54 3,50 3, ,50 2,26 2, ,74 1,63 1,06 0,70 0,83 1,37 1,70 1,19 0,68 0,73 0,46 1,50 1,00 0, (Ago) Mapa dos Açores desenhado por Luís Teixeira, cosmógrafo real (1584). 0,00
20 ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA R.A.A Prevalência explorações Prevalência animais 5 4,5 4 3,5 3 4,47 3,51 4 3,77 3,06 Nº EXPLORAÇÕES POSITIVAS 2002/ ,5% 3,3 2,5 2,57 1,98 2 1,5 1 0,5 1,49 1,67 1,98 1,6 1,23 0,69 0,74 Nº ANIMAIS POSITIVOS 2002/ ,8% 0, (Ago)
21 ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA R.A.A GRACIOSA, PICO, FLORES E CORVO Decisão da Comissão 2002/588/CE de 11 de Junho e 2003/467/CE de 23 de Junho de 2003 St.ª MARIA E FAIAL 1991 ANIMAIS RASTREADOS - Sta Maria 1991 ANIMAIS RASTREADOS - Faial 1991 % ANIMAIS POSITIVOS - Sta Maria 1991 % ANIMAIS POSITIVOS - Faial , ,3 0, ,4 0,42 0,39 0,36 0,39 0, ,24 0,2 0, , ,02 0,32 0,09 0,32 0, ,04 0,04 0,02 0, (Ago) 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
22 ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA R.A.A Rate of effetive vaccine animal coverage S.Miguel 4,96 19,56 27,98 68,69 79,4 72,56 Terceira 9,38 86,68 99,29 98,93 98,62 95,88 S.Jorge 6,36 28,3 28,44 56,33 66,61 79,67 RB51 vaccine coverage rate in bovine females % population covered Years S.Miguel Terceira S.Jorge
23 BRUCELOSE BOVINA - S. MIGUEL SANEAMENTO VACINAÇÃO % POS , ,58 12, , ,24 8, ,30 6,85 6,24 6,32 6, ,77 3,06 4, ,92 0,98 0,71 1,22 2,58 2,73 2,05 1,30 1,74 1,17 2,00 0 0, (Ago)
24 BRUCELOSE BOVINA - S. MIGUEL Prevalência explorações Prevalência animais , ,71 5,93 1,22 6,46 7,85 2,55 2,73 10, (Ago) 2,05 6,72 1,3 7,54 1,74 8,17 Nº ANIMAIS POSITIVOS 2002/ ,12% 1,17
25 BRUCELOSE BOVINA - S. JORGE SANEAMENTO VACINAÇÃO % POS ,00 10, ,95 10, ,00 8, ,54 6,00 4, ,74 4, ,58 1,52 1,20 0,82 1,60 3,15 2,97 2,09 2,00 1,30 1,00 0,72 0 0,21 0, (Ago)
26 BRUCELOSE BOVINA- S. JORGE Prevalência explorações Prevalência animais 7 6 6,32 Nº EXPLORAÇÕES POSITIVAS 2002/ ,89%(98) ,02 4,3 3,15 4,76 2,97 4,58 3,39 2,94 Nº ANIMAIS POSITIVOS 2002/ ,3% ,09 1,6 1,3 1 0,72 1,1 0, (Ago)
27 BRUCELOSE BOVINA - TERCEIRA SANEAMENTO VACINAÇÃO % POS , ,05 6, , ,03 4, ,41 3, , ,54 1,78 1,46 1,06 0,69 0,72 0,98 1,20 1,72 1,11 2,00 1,00 0,006 0,14 0,06 0,03 0 0, (Ago)
28 BRUCELOSE BOVINA - TERCEIRA Prevalência explorações Prevalência animais ,25 1,2 6,1 1,72 6,95 3,41 4,37 1,11 1,03 0,53 0,32 0,14 0,06 0,03 Nº EXPLORAÇÕES POSITIVAS 2002/ ,9% Nº ANIMAIS POSITIVOS 2002/ ,9% (Ago) 0,1 0,006
29 TERCEIRA - MAPA DA LOCALIZAÇÃO DAS EXPLORAÇÕES INFECTADAS - JUNHO 2002
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