A Liderança no Terceiro Setor: um perfil de atuação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Liderança no Terceiro Setor: um perfil de atuação"

Transcrição

1 A Liderança no Terceiro Setor: um perfil de atuação Autoria: Elisabete Stradiotto Siqueira, Erlaine Binotto Resumo O terceiro setor pode ser considerado um campo organizacional ainda aberto para a participação da mulher em cargos diretivos, uma vez que, dada sua característica cuidadora assume um perfil mais feminino. Este artigo analisa o processo de gestão de organizações do terceiro setor, através de uma análise comparativa entre o perfil de atuação de homens e mulheres na liderança das mesmas. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter qualitativa e quantitativa. A amostra contemplou 250 organizações localizadas em Lages/SC. A escolha das organizações pesquisadas, de cada denominação, utilizou o critério de acessibilidade. Para coleta de dados foi utilizado questionário com questões abertas e fechadas que foram analisadas utilizando-se software SPSS Data Editor. Há predominância de lideranças do sexo masculino e seu perfil apresenta traços reconhecidos como características femininas (relacionadas à cultura do feminino). Quanto ao empoderamento, os dados não permitem afirmar que tal perspectiva ocorra segundo a definição de gênero, visto que os perfis da liderança não encontram diferenciações significativas nessa área. 1. Introdução O terceiro setor pode ser considerado um campo organizacional ainda aberto para a participação da mulher em cargos diretivos, uma vez que, dada sua característica cuidadora assume um perfil mais feminino. O conceito de organizações cuidadoras tem sido tratado por Manzini-Covre (1996), ao estudar organizações do terceiro setor, principalmente abrigos para adolescentes. Para a autora a natureza do trabalho ali desenvolvido se distingue radicalmente das organizações produtivas, uma vez que o objetivo central está vinculado ao cuidado com o outro, tanto na dimensão física quanto psíquica. Isso as caracterizaria com uma atuação mais próxima daquilo que ela denomina cultura do feminino, que está além da questão do gênero, mas configura-se como uma forma cultural que recoloca o atual quadro de fragmentação em um direcionamento para condições mais solidárias e afetivas de concretização da vida. Ainda na perspectiva de não considerar a dicotomia homem-mulher Hofstede (apud MADRUGA, 2001) propõe o termo masculinidade como referência a uma cultura calcada em valores voltados para a independência, a agressividade, a dominação e a força física. Neste contexto, dentre outros aspectos, o autor destaca a crença de que os papéis sexuais devem ser claramente diferenciados e que os homens estão fadados a liderar e as mulheres a obedecer. O termo feminilidade foi usado por Hofstede com o objetivo de caracterizar a tendência de uma sociedade a favorecer valores como interdependência, compaixão, empatia e franqueza emocional. Em uma cultura local onde a extrema feminilidade é sustentada, dentre outras crenças, a de que os papéis devem ser fluidos e flexíveis e que a igualdade sexual é desejável. Nessa perspectiva, Hofstede classifica os países ocidentais como Itália, Argentina, Venezuela, Estados Unidos, México e Canadá como caracteristicamente masculinos e Espanha, França e Portugal com perfis mais femininos. No que concerne ao Brasil, há uma posição intermediária entre o masculino e feminino. Nesse sentido, o perfil cultural brasileiro permitiria, de forma menos conflituosa, a construção de espaços sociais ou organizacionais orientados por perfis mais andrógenos. Para Dias et al. (2007), vários são os argumentos utilizados por estudiosos e que estão presentes no senso comum que buscam explicar a inserção tardia da mulher em relação ao homem no mercado de trabalho remunerado. As causas indicadas: maternidade, fragilidade física, funções domésticas como mães e esposas, dentre outros fatores, têm servido como forma de demonstrar o que diferencia os dois sexos no mundo do trabalho, as diferenças no 1

2 pagamento da remuneração para as mulheres e a pouca participação em funções consideradas de prestígio e com poder de decisão. A perspectiva é de buscar o rompimento de uma concepção teórica que cristaliza algumas características administrativas como femininas ou masculinas e relacionar esses processos a contextos e situações conjunturais determinadas, que possam ser objeto de análise e crítica que contribuam para maior qualidade dos processos de gestão. A dimensão social do terceiro setor seria um espaço passível de ocupação pelas mulheres, uma vez que possui como intuito preencher os espaços na sociedade com organizações que prestam serviços em prol do social, na tentativa de promover transformações sociais. Um perfil de gestão capaz de articular as dimensões de gênero se constituiria em uma inovação. Este artigo analisa o processo de gestão de organizações do terceiro setor, através de uma análise comparativa entre o perfil de atuação de homens e mulheres na liderança das mesmas. O trabalho apresenta uma revisão teórica contemplando: empoderamento, a mulher e as organizações, as mudanças no conceito de liderança e sua aproximação com os valores tidos como femininos e o terceiro setor. Segue descrevendo a metodologia, os resultados da pesquisa e as considerações finais. 2. Revisão Teórica 2.1. Empoderamento A discussão sobre empoderamento estabelece uma perspectiva diferenciada dos enfoques tradicionais sobre o tema do poder, uma vez que se trata de potencializar a ação do indivíduo que se encontra submetido a processos de opressão. Inverte, pois a lógica de que o poder emana de posições privilegiadas de hierarquia ou posição social. Foucault (1988) propõe um conceito que se aproxima dessa concepção, pois para ele o poder não é conceituado como um sistema geral de dominação entre indivíduos, mas é entendido como um fenômeno que funciona em rede, tecendo a dinâmica organizacional. É exercido a partir da atuação de estratégias e táticas que se relacionam, propagando e encontrando condição e apoio mútuos e, formando dispositivos de exercício conjunto. Nesse sentido o poder é relacional e se estabelece através da ação, ou seja, só se materializa quando modifica o comportamento do outro. Na discussão sobre empoderamento pretende-se que aqueles que ocupam lugares de opressão exerçam possibilidades de poder que lhe permitam atuar como sujeito, elevando sua autonomia nas decisões. Na administração a discussão sobre empoderamento, mas conhecida como empowerment é desenvolvida em um contexto diferenciado, pois está vinculada a área de recursos humanos. Objetiva reverter o perfil profissional historicamente criado pelo taylorismo, de trabalhadores apáticos, para um perfil mais autônomo e criativo, dadas as demandas de mercado da sociedade do conhecimento e da necessidade da dimensão empreendedora nas relações de trabalho (RODRIGUES E SANTOS, 2001). Ainda que se considere a reconfiguração do cenário empresarial vale ressaltar que há críticas a tal perspectiva. Antunes (2000) sugere que não se trata de empoderamento, mas uma forma mais sofisticada de apropriação do conhecimento do trabalhador através de seu envolvimento em decisões que não lhe possibilitam o acesso a dimensão estratégica e, portanto, as relações mais horizontalizadas de poder. No campo dos direitos civis essa discussão ocorre sob outro prisma, ela teve sua origem nos Estados Unidos nos anos setenta, através da bandeira do poder negro, visando a valorização da raça e conquista de uma cidadania plena (ANTUNES; ROMANO apud CKAGNAZAROFF et al. 2006). 2

3 A perspectiva é a construção de mecanismos e formas de envolvimento social que permitam ao indivíduo compreender sua força e a partir dela posicionar-se de forma crítica no contexto social de forma a exercer pressão nas formas tradicionais de opressão aceitas socialmente. Essa concepção é aceita por Friedmann (1996) que considera o empoderamento como uma de ampliação da cidadania que pode ser compreendido em três dimensões: social, política, psicológica. O poder social refere-se a sobrevivência, e portanto ao acesso a condições para exercê-la como conhecimento, informação, participação e disponibilidade de recursos financeiros. O poder político envolve a participação nas decisões nos aspectos que envolvem o sujeito e a sociedade. O poder psicológico configura-se como poder pessoal na materialização de sua autonomia e emancipação. O autor afirma que no caso das relações de gênero essas formas de poder devem ser exercidas de forma combinada, trata-se da extrapolação do conceito de democracia para as dimensões amplas da vida A mulher e as organizações A participação da mulher, em condições de igualdade, no mercado de trabalho tem sido foco de luta dos movimentos feministas desde o início do século XX. Segundo Blay (2001) essa luta data de 1901, quando mulheres e crianças representavam 72,74% da força de trabalho do setor têxtil, e desde então, tinham seus salários menores do que os dos homens. A presença das mulheres no setor fabril era considerada pelos próprios partidos de esquerda como uma possibilidade maior de prostituição, o que justificava a ausência de apoio às lutas femininas. Sarti (2004) localiza o início do movimento feminista no Brasil na década de 1970 ao mesmo tempo em que se instituía a ditadura militar. Nesse sentido, o movimento assume características transgressoras quando as mulheres envolvem-se em atividades tipicamente masculinas, ou seja, a luta armada. Segundo a autora, no Brasil o feminismo tem suas raízes nas camadas médias para depois se ampliar para as populares. Contudo, se para a direita era considerado um movimento imoral, para esquerda se tratava apenas de reformismo burguês. Continua a autora, que com a anistia em 1979 e a volta das exiladas, o movimento ganha novos contornos. Os grupos feministas lutam para legitimar a mulher enquanto sujeito social particular e passam a atuar em posições mais especializadas, como saúde, violência, trabalho. Em 1990 tem lugar à questão da subjetividade e também os contextos específicos (políticos, sociais e culturais) que apontam para o movimento que seu universo é constituído por clivagens e recortes. Como conseqüência desse processo Sarti (2004) comenta algumas implicações que se referem a não universalidade do feminismo que redundam na necessidade do movimento se afirmar pelo reconhecimento da alteridade e não da identificação. Rago (2001) toma outra vertente de análise que busca desconstruir um imaginário negativo do movimento feminista. Resgata como a identidade do movimento muitas vezes aparece articulada a mulheres mal amadas ou lésbicas, e a ausência, inclusive das mulheres, do reconhecimento das conquistas proporcionadas por esse processo de lutas durante o século XX. A autora sugere que a naturalização dos direitos conquistados pelo feminismo não correspondeu a sua valorização no plano político social, mas sim ao esquecimento, e chama a atenção para a necessidade de denunciar os mecanismos sutis de desqualificação e de humilhação social que operam em nossa cultura, em relação às mulheres e à cultura feminina. Ainda assim, a autora entende que o movimento feminista possibilitou um olhar não excludente do reconhecimento da diferença como forma de igualdade. Swain (2001) também reconhece esse pretenso desaparecimento do feminismo como movimento social importante de nossa época, e procura evidenciar como a representação social da dimensão feminina ainda incorpora traços de uma imagem subalterna da mulher 3

4 principalmente na produção da mídia. Para a autora a produção de significados da imagem feminina está associada ao sentimento, intuição, inaptidão, ao particular, enquanto o masculino é sempre associado à racionalidade, praticidade e a gerência do universal. Nesse sentido, ao contrário da afirmação do reconhecimento da diferença como princípio de igualdade, defendido pelo movimento feminista, este discurso social produz uma homogeneização das práticas femininas, buscando a construção da imagem da verdadeira mulher feita para o amor, a maternidade, a sedução, a complementação do homem, costela de Adão reinventada. Percebe-se, portanto, que mesmo que se considerem os significativos avanços, conquistados pelos movimentos feministas, ainda há uma fragilidade na publicização desses valores e na sua capacidade de ampliar seu impacto na cultura de forma mais ampliada, pois a todo o momento ocorrem retornos e retrocessos que simplificam a questão do gênero nas relações sociais e alisam o território das diferenças que devem ser preservadas e ao mesmo tempo possibilitar a inclusão das mulheres em condições de igualdade de direitos de cidadania. No campo organizacional, a questão feminina assume características ambíguas, pois, ao mesmo tempo em que a sociedade do conhecimento requer características de flexibilidade, inter-relacionamento, criatividade, valores reconhecidos como predominantemente femininos, as oportunidades de ascensão a cargos gerenciais ainda são muito restritas para as mulheres. Madruga et al. (2001) referindo a várias pesquisas sobre a inserção feminina no mundo do trabalho apresenta dados que demonstram o crescimento tanto da participação das mulheres nos postos de trabalho, como o aumento da renda e também a participação na gestão pública, ao evidenciar que o número de prefeitas passasse de 171 para 317 de 1992 a Com base nesses dados, a autora sugere que esse quadro de participação tem provocado uma reorientação valorativa das organizações. Ainda assim, a questão de gênero nas organizações é traduzida de forma bastante estereotipada, ou seja, cristalizam-se características femininas e masculinas de forma antagônica e excludente. Madruga et al (2001) ao citar Hofstede destaca traços femininos como sendo: interdependência, compaixão, empatia e franqueza emocional. Ainda, referindose a Robbins destaca que as mulheres seriam mais democráticas, estimulam a participação, lideram pela inclusão. Citando Mussak afirma outros valores como detalhistas, questionadoras, cobram resultados mais rapidamente, tornam o ambiente mais dinâmico. Já do ponto de vista de Lipman-Blumen, a autora destaca que estes consideram que as mulheres compartilham decisões e são mais criativas. Boscarin et. al. (2001), também faz uma retrospectiva de autores que evidenciam características gerenciais femininas. Citando Lodi enumera a humildade, estabilidade emocional, objetividade, paciência, auto-renúncia, intuição. Contudo, apesar de todos esses valores, reconhecidos como necessários para a gestão contemporânea os autores reconhecem que a inserção da mulher no campo gerencial ainda encontra limites hierárquicos, ou seja, ela pode ascender até um ponto em que seu superior imediato seja um homem. Frente a esse cenário, Cavalcanti (2001) analisa como as mulheres têm se utilizado do gerenciamento de impressões para produzir uma imagem desejada pelos integrantes das organizações, o que muitas vezes resulta em assumir valores reconhecidos como masculinos, anulando suas preferências pessoais. Mascarenhas (2004), analisando como se cristalizam valores tipicamente masculinos ou femininos nas lideranças, reconhece que ainda ocorre de forma contundente a segregação sexual nos empregos, contudo defende que a organização deve fomentar o desenvolvimento da convivência masculina e feminina através da inserção de ambos os gêneros no contexto organizacional, como forma de convivência da diferença de forma a maximizar os potenciais da diversidade. 4

5 De qualquer forma as mudanças recentes no campo organizacional têm trazido a reflexão da necessidade de mudanças no perfil de liderança, que se deixam tratar de valores predominantemente masculinos e incorporam aqueles que, até então, eram tidos como tipicamente femininos, questão essa que abordaremos a seguir As mudanças no conceito de liderança e sua aproximação com os valores tidos como femininos O mundo do trabalho vem passando por diversas transformações ao longo dos anos e, conseqüentemente, estas refletem os diferentes modelos de gestão utilizados pelas organizações (HELOANI, 1994; MORGAN, 1996; GOULART e GUIMARÃES, 2002). Pode-se considerar como pioneiro no estudo dos estilos de liderança, Max Weber (1992), que diferenciou em três tipologias o comportamento do líder: liderança autoritária, liberal e democrática. Weber (1992) delimita a diferença entre esses três estilos, dizendo que a liderança autocrática possui sua ênfase centrada no líder; sendo ele quem fixa as diretrizes a serem seguidas e determina as técnicas a serem utilizadas, sem qualquer participação do grupo. Já a liderança democrática coloca sua ênfase tanto no líder como nos subordinados, sendo as diretrizes debatidas e as técnicas e processos escolhidos pelo grupo, assistidos pelo líder. Por sua vez, a liderança liberal coloca todo seu foco nos subordinados. Segundo Weber, neste caso, há liberdade completa, por parte dos colaboradores, para tomada de decisões. Diversos autores, a exemplo de Koontz, O Donnell, Weihrich (1995) e Drucker (1975), destacam que os líderes foram agentes importantes nas mudanças ocorridas no contexto do trabalho, tendo em vista que eram os responsáveis pela difusão das práticas de gestão e pelo gerenciamento da força de trabalho. De acordo com as mudanças ocorridas no ambiente, Heifetz (1994) visualiza uma evolução no conceito de liderança aplicado às organizações. Durante décadas, o termo liderança referiu-se às pessoas que ocupavam posições de gerenciamento no topo das organizações. Contemporaneamente, a discussão distingue liderança e gerência, entendendo que líderes podem ocupar posições em níveis hierárquicos inferiores. Sob esta perspectiva, o gerenciamento produz ordem e consistência através do desenvolvimento do planejamento em curto prazo, organização, controle e resolução de problemas. Já a liderança produz mudança e movimento nas organizações através da criação de uma visão, desenvolvimento de estratégias, alinhamento das pessoas bem como a responsabilidade de inspirar e motivar o grupo (NORTHOUSE, 2004; YUKL, 1998). É possível destacar abordagens relacionadas às teorias de liderança apresentadas pela literatura com enfoques diferenciados. Fleishman et al. (1991) destacam a existência de aproximadamente 65 sistemas de classificação para sintetizar as dimensões da prática da liderança. Neste enfoque, a primeira dificuldade encontrada em definir um conceito de liderança está situada na infinidade de enunciados, facilitando a confusão entre diferentes estilos e teorias de liderança. Yukl (1998) ressalta diferentes níveis das diversas teorias de liderança processo individual (teorias centradas no líder a exemplo da teoria dos traços); processo diádico (teorias focadas na relação entre líder e liderado a exemplo da teoria da troca líder-liderado); e processo grupal (teorias focadas no grupo, entendendo-se que o líder contribui para a eficácia do grupo a exemplo da teoria contingencial). Há um consenso que a liderança é marcada por um complexo processo de inter-relações entre líder e liderados, na qual ambos influenciam o processo e podem determinar o fracasso ou o sucesso dessa relação (RAUCH e BEHLING, 1984; NORTHOUSE, 2004). Jung e Avolio (2000) sugerem que a complexidade do processo de liderança deriva da confiança entre os envolvidos na relação. 5

6 Para Davel e Machado (2001), o centro da relação entre líder e liderado é movido pelo poder, cognição e emoção. O equilíbrio desses fatores é desenvolvido pela liderança através do ordenamento de significados das demandas da organização e dos anseios dos envolvidos que devem gerar processos de identificação. Nesse aspecto, o processo não é orientado pela autoridade, mas primordialmente pela negociação dos limites possíveis entre os desejos individuais e os objetivos organizacionais, que geram consentimento e legitimam a atuação do líder. Zand (1997, p. 89) afirma que: parte da tarefa do líder é trabalhar com as pessoas para identificar e solucionar problemas, mas o seu acesso ao conhecimento e ao pensamento criativo necessários para a resolução dos problemas vai depender do quanto as pessoas confiam nele. A confiança e a credibilidade modulam o acesso do líder ao conhecimento e à cooperação. Desta forma, cativar e conquistar a confiança dos seguidores apresenta-se também como um desafio, uma vez que esta se apóia na idoneidade da relação. Nesse sentido, a transparência e a ética constituem-se em fatores importantes uma vez que indivíduos desonestos que buscam somente a satisfação de interesses individuais não sustentam tal perspectiva (JUNG e AVOLIO, 2000; ZAND, 1997). Para Bergamini (1994) a liderança tem o papel de atribuição de significado às ações desenvolvidas pelos liderados. Nessa perspectiva o líder é um agente de mudança cultural. Sua capacidade de compreender a cultura organizacional permite administrar o sentido que é dado para as ações da organização pelos liderados. Tal processo é derivado de sua habilidade de estabelecer sintonia das expectativas dos contribuintes individuais e grupais com as demandas organizacionais. A dificuldade de atuação da liderança estaria vinculada a resistência da organização em modificar seu status quo. A importância que as pessoas assumem no contexto organizacional contemporâneo, passa a exigir das lideranças uma capacidade cada vez maior de estabelecer e potencializar as habilidades individuais e as interelações das equipes. As características do mundo dos negócios têm indicado que as interações entre seus agentes têm sido a rede que sustenta o processo organizacional, e a liderança tem um papel fundamental em dar consistência a esta dinâmica como forma de construir e manter a coesão organizacional. Com isso, propõe-se a premissa que a atuação da mulher, dadas suas características históricas, tem contribuições importantes para a contemporaneidade organizacional, principalmente no que se refere às questões de espaço no poder O terceiro setor A sociedade atravessa um momento de intensa modificação, percebida em alguns setores de forma mais acentuada e contínua, entre os quais o setor econômico, o tecnológico, o de informação e o social. Acontecimentos que ocorrem em regiões distintas do mundo e que formam um cenário de crise que merecem reflexão. Depois da derrocada da URSS e após a Guerra do Golfo pelos EUA percebeu-se que o rumo escolhido abolia o socialismo e os Estados Unidos da América constituiu-se como líder da supremacia mundial. Criam-se blocos econômicos, para assim serem mais fortes e menos vulneráveis à grande mão que nos rege e tudo corrige: o mercado financeiro (RAMONET, 2001). A percepção do quadro crescente de má distribuição de renda, exclusão social e da falta de acesso a direitos básicos como moradia, emprego, assistência médica, entre outros está posta de forma evidente (SILVEIRA, 2002). Segundo Relatório de Desenvolvimento Mundial do Banco Mundial no ano de 2000, 2,8 bilhões de pessoas vivem com menos de US$ 2 por dia e 1,2 bilhão com US$ 1 por dia (GRAYSON e HODGES, 2002, p.51). O Brasil, com base nos dados do IBGE (Instituto 6

7 Brasileiro de Geografia e Estatística) está a aproximadamente duas décadas em situação baixíssimo crescimento econômico: desde 1980 a economia brasileira cresceu em média apenas 2,5% (SOUZA, 2003). Com a transição de um Estado que se propunha incorporar a solução de todos os problemas sociais assistindo à população no que fosse necessário para um Estado mínimo, a participação da sociedade civil se torna imprescindível para preencher lacunas deixadas, possibilitando ainda formas de cobrança do cumprimento de suas obrigações (SILVEIRA, 2002, p. 151). Assim, segundo Saraceno (2007), o Terceiro Setor surge para auxiliar o Estado no seu gigantismo e ineficiência em atender e lidar com as necessidades sociais e intervir no chamado Segundo Setor - o mercado, onde a preocupação maior é com o lucro. A expressão Terceiro Setor foi publicada pela primeira vez em 1975 pelo americano John D. Rockfeller quando fez o primeiro estudo detalhado sobre a importância das iniciativas empresariais com sentido público na sociedade americana. Na década de 80 o termo se popularizou na Europa (CARDOSO, 2000). No Brasil, a partir de 1990, o Terceiro Setor se difundiu e ocupou o papel que antes era restrito aos sindicatos e partidos políticos. Assim, surgem as ONG s (Organizações Não Governamentais) atuando quase em clandestinidade assumindo uma posição crítica e em oposição a um Estado ditatorial. A Igreja Católica que nos primeiros séculos teve papel fundamental na legitimação do Estado colonizador, atuando como promotora deste e encarregada da assistência social, da educação e da saúde, neste momento da história passa a apoiar estes movimentos sociais contra um Estado autoritário, atuando pela ação pastoral (MENDONÇA e MACHADO FILHO, 2004). Segundo Fernandes apud Mendonça e Machado Filho (2004, p.45), muitas atividades que no passado seriam antagônicas e contraditórias dentro da definição de Terceiro Setor, passam a se reunir num mesmo contexto conceitual, perceber a relevância desta possibilidade de agrupamento é um passo para torná-la eficaz. A necessidade de se definir estruturalmente o termo para realização de comparações internacionais deu origem ao seguinte conceito para as Organizações de Terceiro Setor (OTS): não-distributiva de lucros; autônomas; voluntárias, devendo ter seus próprios conceitos de governança. Conforme Peredo e McLean (2006), as características das organizações que se engajam neste tipo de atividade têm ganhado popularidade, a partir de livros e artigos publicados por especialistas. Além disso, um indicador parcial da expansão é revelado pelo crescimento no número das organizações sem fins lucrativos que aumentaram 31% entre 1987 e 1997 para 1,2 milhões, excedendo a taxa de 26% da formação de novos negócios (AUSTIN, STEVENSON e WEI-SKILLERN, 2006). 3. Metodologia Trata-se de uma pesquisa cujo método de análise foi qualitativa e quantitativa. Do ponto de vista de sua finalidade, trata-se de uma pesquisa exploratória, uma vez que teve como objetivo desenvolver uma sondagem sobre a temática em questão (VERGARA, 2004). Com base nas informações disponibilizadas pelo Grupo de Pesquisa Politéia da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, que no ano de 2005, realizou o Diagnóstico do Capital Social, identificando todas as entidades do Terceiro Setor do território das Secretarias de Desenvolvimento Regional SDRs, deste foi definida uma amostragem no município de Lages SC. Na cidade, foram identificadas 715 (setecentos e quinze) organizações, que resultou na amostragem probabilística de 250 (duzentas e cinqüenta) organizações. A escolha das organizações pesquisadas de cada denominação foi realizada pelo critério da acessibilidade. 7

8 DENOMINAÇÃO NÚMERO DE AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM ORGANIZAÇÕES PESQUISADA Associação ,6 64 Fundação 15 5,24 6 Grupo 19 6,64 7 Instituto 7 2,44 3 Sindicato 48 16,79 17 Conselho 15 5,24 6 Cooperativa 21 7,34 8 Igreja 69 24,13 25 Partido Político 6 2,09 3 Clube 37 12,94 13 Movimento 3 1,04 2 Centro ,57 48 Outros ,95 55 Total , Tabela 1: Amostragem das organizações pesquisadas. Fonte: Relatório do Diagnóstico do Capital Social, A amostra final constituiu-se de 200 (duzentas) organizações, pois em 33 delas (trinta e três) os dirigentes, funcionários ou beneficiários, disseram que não se tratava de uma organização do terceiro setor, nove não foi possível localizar e oito não existem mais. Para coleta de dados, foi utilizado um questionário, que contemplou doze tópicos, sendo que em onze organizou-se um conjunto de afirmações, em que o respondente assinalava de acordo com a escala Likert, com seis alternativas de respostas, sendo 1 para concorda totalmente, 2 para concorda parcialmente, 3 para indiferente, 4 para discorda parcialmente, 5 para discorda totalmente e 6 para não se aplica. O décimo segundo tópico abordado no questionário refere-se a duas perguntas, relacionadas com a opinião do respondente sobre a relevância das organizações que integram o Terceiro Setor e a importância da participação dos dirigentes na elaboração das Políticas Públicas. Os dados obtidos com a aplicação dos questionários foram tabulados no software SPSS Data Editor. A pesquisa de campo foi realizada em Análise dos dados 4.1. Caracterização das organizações do terceiro setor de Lages/SC A caracterização das organizações do terceiro setor de Lages (Gráfico 1) indica que há uma predominância da assistência social que pode demonstrar uma tendência assistencialista dos setores organizados da sociedade civil. Em um segundo plano, identificam-se o setor cultural, de esportes, educação e cidadania e defesa de direitos com porcentagens que variam entre 10,5 e 14,5%. Com menor representatividade encontra-se segurança, trabalho e renda e ambiental. Gráfico 1 Distribuição das organizações segundo as áreas de atuação. 8

9 % de organizações ,5 12, ,5 8 5, ,5 1,5 1 0 Assistência social Cultura e arte Defesa de direitos Educação e cidadania Esporte e lazer Desenvolvimento Outras Saúde Trabalho e renda Segurança Ambiental Fonte: dados da pesquisa. Historicamente, o planalto serrano, teve seu desenvolvimento baseado no extrativismo de madeira de espécies nativas. A atividade madeireira da região de Lages teve seu desenvolvimento inicial baseado na extração da Araucária, período denominado por vários autores (COSTA, 1982; GOULARTI FILHO, 2002; SZÜCS e BOHN, 2002) como primeiro ciclo da madeira, com duração até o final dos anos 60. Após o primeiro ciclo de produção, houve um hiato no desenvolvimento econômico da região, causado pelo esgotamento da fonte de matéria-prima, a Araucária sem que houvesse o suprimento de madeira oriunda de florestas plantadas. O segundo ciclo de produção, que iniciou nos anos 90, está baseado na exploração de madeiras de espécies de rápido crescimento, com destaque para o Pinus. Esse processo tem trazido a discussão sobre a dimensão ambiental e os impactos que esse processo produz. Diante desse quadro, poderia se ter uma expectativa de um maior número de organizações nessa área, pois indicam que existe pouca mobilização da sociedade civil no que se refere a essa temática. No que se refere à constituição jurídica, a forma predominante é associação, com 42%, seguida de sindicados com 14%. Das 250 entidades contatadas, 50 delas não se consideram como pertencentes ao terceiro setor, declarando uma forma jurídica não condizente com seu tipo de atuação. Esse fator pode ser observado na categorização de outras na forma jurídica com 38,5%. Nesse aspecto fica clara a falta de clareza do que seja terceiro setor por parte delas. Esses dados alinham-se a área de atuação, que tem grande concentração em assistência social. O número de entidades da cidade de Lages-SC aumentou significativamente a partir da década de 1980, quando 67,2% foram fundadas. A ampliação do número de entidades, nesse período, pode estar relacionada com o movimento que ocorreu na década de 1980 de organização da sociedade civil Caracterização dos respondentes Entre os respondentes, 39% são dirigentes e 41% são funcionários ou responsáveis administrativos. Os beneficiários somam 20%. Dessa forma, algumas questões que dizem respeito à liderança podem significar uma auto-avaliação. 9

10 4.3 As características gerenciais das organizações No âmbito gerencial as organizações demonstram utilizar formas adequadas de planejamento e organização, visto que, nas afirmativas dos questionários ocorreu um nível significativo de concordância, tendo como índice mínimo 60,5% e máximo 86,5%. Grande parte das indicações de concordância supera os 70%, que permite considerar que essas entidades, na visão dos respondentes, têm um bom nível de organização e participação. No que diz respeito à gestão financeira, observa-se que, como ocorreu nos outros itens, há um processo de socialização e discussão, contudo apresenta duas fragilidades: publicação dos balanços (44,5%) e o setor de captação de recursos (58%) Registros Jurídicos A regulamentação jurídica das organizações é limitada. Grande parte delas não possui registros e certificações que poderiam contribuir para obtenção de recursos públicos, além do fortalecimento da credibilidade pública, visto que muitos desses registros pressupõem o acompanhamento e prestação de contas dessas instituições. Somente 12% das organizações pesquisadas possuem o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social CEAS. Entre aquelas que possuem, consideram que tal registro facilita a obtenção de benefícios fiscais. Quando observada a inscrição da organização como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP, a situação é ainda mais precária, pois somente 2,5% delas são assim caracterizadas. Com relação à utilidade pública, 10,5% tem inscrição municipal, 5,5% estadual e 4% federal. Ainda no campo jurídico, 4,5% estão cadastradas como organização social. A restrição do processo de formalização jurídica dessas organizações pode indicar que sua sobrevivência depende pouco de recursos públicos, sendo as contribuições da sociedade civil uma fonte importante de receitas, uma vez que não demanda formalização jurídica A participação da mulher As organizações de Lages-SC são predominantemente geridas por homens, isso ocorre em 71,5% dos casos. Também nas diretorias observa-se essa tendência, pois a participação masculina é na ordem de 70,2%. Sobre a dimensão da participação feminina nas organizações Madruga et al (2001) reconhece um cenário de maior participação da mulher, principalmente na dimensão pública. O fato dessa tendência não se realizar em Lages pode ser reflexo da cultura local, que tem forte perfil patrimonialista (INSTITUTO CEPA SC, 2004). Ainda sobre as dificuldades que o patrimonialismo produz na inserção da mulher em atividades empreendedoras, Lages (2004) aborda os estereótipos derivados desse processo e como as relações de poder masculino criam empecilhos para o avanço dessas iniciativas. Por outro lado, como afirma Swain (2001), pode significar também um tipo de representação da mulher na sociedade, que não estaria apta a processos gerenciais que se norteiam por características mais racionalizantes. Em tal perspectiva a participação da mulher poderia estar vinculada a atividades que não significassem procedimentos gerenciais. Ainda que se considere essa concentração masculina na gestão e direção das entidades os respondentes não consideram que a estrutura da organização ofereça dificuldades formais para esse acesso, pois 78,5% concordam que o organograma permite que as mulheres ocupem cargos de comando. Essa disponibilidade de participação não significa que as mulheres sejam consideradas mais democráticas, pois não há uma tendência significativa que possibilite tal afirmação. Entre os 10

11 respondentes, 55,5% consideram a liderança feminina mais democrática, contudo, 32,5% não concordam e 12% consideram a questão como indiferente. Deslocando a questão da capacidade e vontade de participação da liderança para os beneficiários, também não há consenso nessa questão. Quando questionados se a concentração de mulheres no grupo de beneficiários há maior reivindicação por poder e participação, encontramos os seguintes indicadores: entre os respondentes, 48% consideram de forma afirmativa a maior reivindicação das mulheres beneficiárias, 39,5% discordam e 12,5% consideram a questão como indiferente. A participação da mulher, que ocupa cargo de liderança, é menor que a dos homens em uma proporção de 71,5% por 28,5%. Os setores que contam com maior participação feminina são respectivamente: ambiental (50%), cultura e arte (41%), saúde (37%), educação e cidadania e segurança (33%), de qualquer forma em todas essas instituições a participação masculina na gestão é maior. A tendência de maior participação masculina nas organizações do terceiro setor não significa que as características gerenciais não sejam adequadas. Contudo, como afirma Mascarenhas et al (2004), o incentivo a convivência feminina e masculina nas organizações pode contribuir muito para um melhor processo de gestão, visto que a diversidade é um fator importante para maximização das potencialidades disponíveis nesse contexto A mulher e a decisão O cruzamento de dados entre a tomada de decisão e o sexo das lideranças indica que não há uma tendência de atuação diferenciada entre homens e mulheres. Os tomadores de decisão dessas organizações são avaliados positivamente com índices entre 70% e 91%. Somente a atuação coletiva (72% 91%) e as decisões estratégicas (75% 86%) apresentam uma pequena margem positiva para as mulheres, como indica o Quadro 1. Quadro 1 Tomada de decisão entre lideranças femininas e masculinas DESCRIÇÃO MASCULINO FEMININO 1. As decisões na organização são tomadas pela diretoria e comunicadas aos 85% 83% funcionários e beneficiários. 2. A diretoria define algumas metas e a forma de desenvolvimento dessas é 72% 91% definida coletivamente por funcionários. 3. Os beneficiários nunca participam dos processos de decisão. 41% 35% 4. As informações financeiras são discutidas com todos, inclusive com os 71% 70% doadores, beneficiários e comunidade em geral. 5. As decisões estratégicas são decididas em assembléia. 75% 86% Fonte: dados da pesquisa Na perspectiva de compreender a tomada de decisão sob outra ótica, indagou-se sobre a dimensão do controle. Não se observa, também nesse item, variações significativas entre as posturas femininas e masculinas. Porém, percebe-se que o controle é exercido de forma a permitir o envolvimento e, também como forma de aprendizado, sem assumir caráter punitivo. A única questão que merece destaque é a auditoria externa. Assim como visto na questão financeira, parece ocorrer certa resistência em envolver agentes externos para legitimar as ações da organização. Esse aspecto também pode ser derivado da ausência de certificações que naturalmente exigiriam processos de auditoria. Esse fator está vinculado ainda à dimensão da governança. Segundo Misorelli (2003) as práticas de governança corporativa em OTS, como, por exemplo, a transparência, proporcionaria mais credibilidade, e reconhecimento a estas instituições junto a sociedade e seus financiadores que por sua vez poderiam significar maior investimento por parte da sociedade, tanto em recursos financeiros como de trabalho voluntário. 11

12 Como visto anteriormente, Northouse (2004) e Yukl (1998) indicam que a potencialidade do gerenciamento produz ordem e consistência, contudo é o perfil da liderança que produz mudança e movimento. Nesse enfoque, os dados indicam um perfil bem aceito. É possível identificar uma tendência positiva quanto às afirmações que traduzem uma liderança com tendências democráticas, independente do gênero, como demonstrado no Quadro 2. Quadro 3 O perfil da liderança. AFIRMAÇÕES SOBRE LIDERANÇA MASCULINO FEMININO Admite que pode estar errado 96% 92% Faz parte da solução dos problemas 95% 96% Enfatiza possibilidades 95% 96% Aceita que as pessoas sejam diferentes 89% 88% Sabe quando deve manter-se firme e quando é sua vez de ceder. 90% 96% Nunca é velho demais para aprender 93% 89% Discorda mas oferece alternativas 93% 85% Administra conflitos abertamente 90% 88% Quando não alcança o resultado desejado muda a estratégia 84% 83% Admite que é necessário mudar sempre mesmo quando as coisas estão dando 70% 80% certo Ouve os colaboradores e beneficiários 91% 89% Quando comete um erro admite e procura corrigir com a participação dos 90% 89% colaboradores Torna o trabalho dos outros significativo 92% 80% Ajuda os outros a se sentirem competentes 89% 89% Não se orienta por valores preconceituosos quanto a raça, sexo, idade, opção 93% 75% sexual A liderança confia em seus subordinados 93% 91% Os subordinados confiam na liderança 90% 91% Fonte: dados da pesquisa Considerando que essa tendência pudesse ter sido influenciada pela porcentagem de lideranças respondentes, os dados foram reorganizados, dessa vez considerando somente as respostas dos funcionários e novamente filtrando os dados entre as lideranças femininas e masculinas, conforme o Gráfico 2. Gráfico 2 - Percepção dos funcionários quanto ao perfil da liderança Afirmações dos funcionários quanto ao perfil da liderança % masculino feminino 0 afirmações sobre a liderança Fonte: dados da pesquisa Nota: as respostas referem-se a % de concordância em relação às questões do quadro 3. Novamente não se encontra diferença substancial entre homens e mulheres, e ainda, as afirmações nunca estão abaixo de 60% de concordância. Porém, os dados indicam uma 12

13 avaliação melhor das lideranças masculinas em detrimento das femininas, ainda que com percentuais muito próximos. 5. Considerações Finais O campo central de atuação das organizações do terceiro setor da cidade de Lages (SC) é o de assistência social e ocorre um predomínio da liderança masculina. A análise do processo de gestão de organizações indicou que na percepção dos entrevistados as funções gerenciais (planejamento, controle, organização e liderança) ocorrem de forma satisfatória para os pesquisados, visto que grande parte das organizações (índices acima de 60%) afirma utilizarse desses preceitos de gestão. O papel assumido pelos gestores analisados não se diferencia no tocante ao gênero, visto que as análises comparativas não indicaram diferenciais relevantes nessa questão, conforme a proposição do caráter intermediário da cultura brasileira indicado por Hofstede (apud, MADRUGA et al, 2001). As organizações são vistas com atuação democrática e transparente, com exceção de alguns processos de publicização das contas em meios de divulgação públicos e a existência de auditoria externa. Nesse sentido, o perfil da liderança do terceiro setor em Lages, apresenta traços reconhecidos como características femininas (relacionadas à cultura do feminino), contudo não é exercido por mulheres, de forma a indicar que nesse espaço não predomina a concepção teórica que cristaliza características administrativas como diretamente relacionadas ao gênero. A dimensão cuidadora dessas organizações parece ter sido capaz de desenvolver um processo gerencial mais aberto e conciliador, caracterizado por afirmações como: admitir o erro, fazer parte das soluções do problema, enfatizar possibilidades, confiar nos subordinados, não ser preconceituoso(a), estar disposto a aprender. Quanto à dimensão do terceiro setor ficou evidente que a expansão do setor na cidade acompanhou as tendências indicadas por Austin, Stevenson e Wei-Skillern (2006), que sugerem sua expansão a partir da década de Se a ação coletiva, proporcionada pelas organizações do terceiro setor, pode ser considerada como possibilidades de empoderamento daqueles que se encontram em posições subalternizadas de poder, os dados não permitem afirmar que tal perspectiva ocorra segundo a definição de gênero, visto que os perfis da liderança não encontram diferenciações significativas nessa área. A utilização de questionários que captaram a percepção dos respondentes constitui-se como fator limitador dessa pesquisa. Considerando as tendências aqui indicadas, estudos futuros poderiam realizar pesquisa documental nessas organizações a fim de compreender a intensidade com que os mecanismos de gestão são empregados. Novos estudos poderiam diagnosticar com maior clareza quais são os instrumentos utilizados e os resultados alcançados a fim de compreender com maior clareza a dimensão da inovação no setor. Outra possibilidade a ser aprofundada seria a de compreender o que leva os gestores a direcionarem sua atuação no terceiro setor ou empreendedorismo social. Finalmente, sugere-se avaliar a compreensão das relações de parceria desenvolvidas e como estas estabelecem os nexos entre a dimensão pública e privada. Referências bibliográficas ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, AUSTIN J.; STEVENSON H.; WEI-SKILLERN J. Social and commercial entrepreneurship: same, different, or both? Entrepreneurship Theory and Practice, n. 30, v. 1, p. 1 22, BERGAMINI, C. W. Liderança: administração do sentido. Revista de Administração de Empresas, vol. 34, n. 3. São Paulo, p

14 BLAY, E.A. 8 de março: conquistas e controvérsias. Estudos Feministas, ano 9, Florianópolis, BOSCARIN, R., GRZYBOVSKI, D., MIGOTT, A.M.B. Mulher, conhecimento e gestão empresarial: um estudo das empresas familiares. In: Anais do ENAMPAD, CARDOSO, R. Cidadania Empresarial: O Desafio da Responsabilidade. Update Br/Eua, Amcham, n. 363, p , ago., CAVALCANTI, G. Um estudo sobre gerenciamento de impressões em relação ao gênero feminino. In: Anais do ENAMPAD, COSTA, L. O continente das lagens: sua história e influência no sertão de terra firme. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, CKAGNAZAROFF, I. B. ; REIS, A. M. ; PEREIRA, G. C.. O Papel das ONG s em Processos de Empoderamento de Mulheres na Região Metropolitana de Belo Horizonte. In: EnAPG - Encontro de Administração Pública e Governança. São Paulo. Anais..., DAVEL, E.; MACHADO, H. V. A dinâmica entre liderança e identificação: sobre a influência consentida nas organizações contemporâneas. Revista de Administração Contemporânea, v. 5, n. 3, Set./Dez p DIAS, V. T. et al. Distinção entre as Noções de Empresária e 'Empreendedora' na Mídia de Negócios: Um Estudo Comparativo entre as Revistas Exame e Fortune. Rio de Janeiro: ENANPAD. Anais do ENAMPAD, DRUCKER, P.. Administração: responsabilidades, tarefa e práticas. São Paulo: Pioneira, FLEISHMAN, E. A. et al. Taxonomic efforts in the description of leader behavior: a synthesis and functional interpretation. Leadership Quarterly, n. 2, v. 4, FOUCAULT, M. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Ed. Graal, FRIEDMAN, John. Empowerment - uma política de desenvolvimento alternativo. Oeiras: Celta, GOULART, I.B.; GUIMARÃES, R.N. Cenários contemporâneos do mundo do trabalho: In: GOULART, I.B. (Org.) Psicologia organizacional e do trabalho: teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, GOULARTI FILHO, A. Formação econômica de Santa Catarina. Florianópolis,: Cidade Futura, GRAYSON, David e HODGES, Andrian. Compromisso Social e Gestão Empresarial/O Que é Necessário Saber Para Transformar..., trad. Carlos Mendes Rosa e Outros. São Paulo: Publifolha, HEIFETZ, R. A. Leadership without easy answers. Harvard University Press, HELOANI, R. Organização do trabalho e administração: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Cortez, INSTITUTO CEPA/SC - INSTITUTO DE PLANEJAMENTO E ECONOMIA AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL. Museu Do Agricultor De Santa Catarina: Estudo Para Implantação. Pesquisa desenvolvida com o apoio financeiro do Fundo Rotativo de Estímulo à Pesquisa Agropecuária do Estado de Santa Catarina FEPA, Agosto/2004. Disponível em: Acesso em fevereiro JUNG, D. I; AVOLIO, J. B. Opening the black box: an experimental investigation of the mediating effects of trust and value congruence on transformational and transactional leadership. Journal of organizational behavior, dez KOONTZ, H., O DONNELL, C., WEIHRICH, H. Administração: fundamentos da teoria e da ciência. 15. ed. São Paulo: Pioneira,

15 LAGES, S.R.C. Desafios do Empreeendorismo Feminino: Uma reflexão sobre as dificuldades das mulheres pobres na condução de projetos geradores de renda. Revista Estação Científica, Disponível em: MADRUGA, L.R.R.G., GOMES, C.M., FLEIG, D.G., ALTISSIMO, J.C., COSTA, V.F. A valorização da mulher no contexto do trabalho: contradições e evidências identificadas na realidade atual. In: Anais do ENAMPAD, MANZINI-COVRE, M.L. No caminho de Hermes a Sherazade: Cultura, cidadania e subjetividade. Taubaté: Vogal, MASCARENHAS, A.O.; VASCONCELOS, F.C.; VASCONCELOS, I.F.G. Batom, pó de arroz e microchips o falso paradoxo entre as dimensões masculina e feminina nas organizações e a gestão da diversidade. In: VASCONCELOS, F.C.; VASCONCELOS, I.F.G.(org) Paradoxos Organizacionais: uma visão transformacional. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, MENDONÇA L.R. ; MACHADO FILHO, C.A.P Governança corporativa nas Organizações do Terceiro setor: considerações teóricas. RAUSP, V.39, N.4, P , out-dez, MISORELLI C. L. Governança Corporativa nas Organizações sem fins lucrativos.. TCC curso de graduação em administração da FEA/USP. São Paulo, 2003 MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, NORTHOUSE, P. G. Leadership: theory and practice. 3. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, PEREDO, A. M.; MCLEAN, M. Social entrepreneurship: a critical review of the concept. Journal of World Business, n.41, p , RAGO, M. Feminizar é preciso: por uma cultura filógina. São Paulo em Perspectiva, 15(3), RAMONET, Ignácio. Geopolitica do Caos. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes. RAUCH, C. F.; BEHLING, O. Functionalism: basis for alternate approach to the study of leadership. IN: HUNT, J. G. et al. (org.). Leaders and managers: international perspectives on managerial behavior and leadership. Elmsford, New York: Pergamon Press, RODRIGUES, C. H. R.; SANTOS, F. C. A. Empowerment: ciclo de implementação, dimensões e tipologia. Gestão & Produção. V. 8, n.3, dez p SARACENO, D. V. S. O Papel do Terceiro Setor na Questão do Desenvolvimento Regional. e Local. Disponível em :< 7BE402DF73-E205-4EEE-A1A3-E32245F3A2F5%7D_Artigo_01.pdf>Acesso em 05/08/2007. SARTI, C. A. O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória. Estudos Feministas, Florianópolis, 12(2), maio/agosto, SILVEIRA, J. D. Trabalho Voluntário: Da Filantropia à Cidadania. In: PEREZ, Clotilde; JUNQUEIRA, Luciano P. (org.). Voluntariado e a Gestão das Políticas Sociais. São Paulo: Futura, p SOUZA, A. R. Economia Solidária: Um Movimento Nascente da Crise do Trabalho. In: Souza, R; CUNHA, G.C; DAKUZAKU, R. Y. (orgs). Uma Outra Economia é Possível: Paul Singer e a Economia Solidária, SWAIN, T.N. Feminismo e recortes do tempo presente: mulheres em revistas femininas. São Paulo em Perspectiva, 15(3), SZÜCS, C. A.; BOHN, A.R. A importância histórica e atual da madeira na economia do Estado de Santa Catarina. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA, 8, 2002, Uberlândia. Anais... Uberlândia, VERGARA, S.C. Projeto e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, WEBER, M. Economia Y sociedad. México: Fondo de Cultura Económica,

16 YUKL, G. Leadership in organizations. 4. ed. New Jersey: Prentice Hall, ZAND, D. E. The leadership trial: knowledge, trust, and power. Nova York: Oxford Press,

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Por que Projetos Sociais?

Por que Projetos Sociais? PROJETOS SOCIAIS Por que Projetos Sociais? Projetos são resultado de uma nova relação entre Estado e Sociedade Civil; Mudanças no que se relaciona à implantação de políticas sociais; Projetos se constroem

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações Prof Rodrigo Legrazie Escola Neoclássica Conceitua o trabalho como atividade social. Os trabalhadores precisam muito mais de ambiente adequado e

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Jorn. Esp. Cris Guimarães

Jorn. Esp. Cris Guimarães As Relações Institucionais como Estratégia de Fortalecimento das Causas Sociais Jorn. Esp. Cris Guimarães Quem somos Missão: Potencializar o desenvolvimento integral da criança, adolescente e jovem numa

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil. Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC

Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil. Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC QUEM SOMOS? INSTITUTO GESC - IGESC Fundação da AMBA, pelos alunos do primeiro curso de MBA. Serviços

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais

Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais Fórum de Governança Tecnologia e Inovação LabGTI/UFLA Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais Pamela A. Santos pam.santos91@gmail.com Paulo H. S. Bermejo bermejo@dcc.ufla.br

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br Apresentação preparada para: I Congresso de Captação de Recursos e Sustentabilidade. Promovido

Leia mais

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Gestão das Políticas Públicas Aula 5 Parcerias na gestão e execução

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos Gestão por Processos Gestão por Projetos Gestão por Processos Gestão de Processos de Negócio ou Business Process Management (BPM) é um modelo de administração que une gestão de negócios à tecnologia da

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

ORIENTADOR EDUCACIONAL

ORIENTADOR EDUCACIONAL ORIENTADOR EDUCACIONAL 01. A discussão sobre a Organização do Trabalho na Escola permitiu que fosse determinada uma das atribuições inerentes à Orientação Educacional que é: (A) organizar as turmas homogêneas,

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Liderança Feminina. Que tipo de clima as altas executivas geram em suas equipes? Setembro/2009

Liderança Feminina. Que tipo de clima as altas executivas geram em suas equipes? Setembro/2009 Liderança Feminina Que tipo de clima as altas executivas geram em suas equipes? Setembro/2009 Sobre o Hay Group Hay Group é uma consultoria global em gestão que trabalha com líderes para transformar estratégias

Leia mais

Redes sociais no Terceiro Setor

Redes sociais no Terceiro Setor Redes sociais no Terceiro Setor Prof. Reginaldo Braga Lucas 2º semestre de 2010 Constituição de redes organizacionais Transformações organizacionais Desenvolvimento das organizações articuladas em redes

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos.

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos. Gestão de Recursos Humanos Aula 2 Profa. Me. Ana Carolina Bustamante Organização da Aula Liderança Competências gerenciais Formação de equipes Empreendedor Liderança X Gerenciamento Conceito e estilos

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Módulo 11 Socialização organizacional

Módulo 11 Socialização organizacional Módulo 11 Socialização organizacional O subsistema de aplicação de recursos humanos está relacionado ao desempenho eficaz das pessoas na execução de suas atividades e, por conseguinte, na contribuição

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

O RH dos sonhos dos CEOs

O RH dos sonhos dos CEOs O RH dos sonhos dos CEOs Expectativas e estratégias da liderança para os Recursos Humanos Presidentes de empresas de todos os portes falaram sobre a importância dos Recursos Humanos para as suas empresas

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

Estruturas Organizacionais

Estruturas Organizacionais Estruturas Organizacionais Deve ser delineado de acordo com os objetivos e estratégias estabelecidos pela empresa. É uma ferramenta básica para alcançar as situações almejadas pela empresa. Conceito de

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Conteúdo Programático. Administração Geral / 100h

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Conteúdo Programático. Administração Geral / 100h Administração Geral / 100h O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BÁSICO DESTA DISCIPLINA CONTEMPLA... Administração, conceitos e aplicações organizações níveis organizacionais responsabilidades Escola Clássica história

Leia mais

Como é o RH nas Empresas?

Como é o RH nas Empresas? Como é o RH nas Empresas? Informações gerais da pesquisa Objetivo: entender a percepção dos profissionais de RH sobre clima organizacional Pesquisa realizada entre 24/06 e 12/07 Parceria entre Hay Group

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

No entanto, a efetividade desses dispositivos constitucionais está longe de alcançar sua plenitude.

No entanto, a efetividade desses dispositivos constitucionais está longe de alcançar sua plenitude. A MULHER NA ATIVIDADE AGRÍCOLA A Constituição Federal brasileira estabelece no caput do art. 5º, I, que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações e reconhece no dispositivo 7º a igualdade de

Leia mais

A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES AS AÇÕES SÃO DESENVOLVIDAS POR QUATRO ÁREAS ESTRATÉGICAS:

A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES AS AÇÕES SÃO DESENVOLVIDAS POR QUATRO ÁREAS ESTRATÉGICAS: O QUE É QUE FAZ A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES A Prefeitura de São Paulo, em maio de 2013, seguindo a política implementada nacionalmente e atendendo uma reivindicação histórica do movimento

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas

Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas Ana Carolina Trindade e-mail: carolinatrindade93@hotmail.com Karen

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Profa. Ani Torres Desenvolvendo pessoas O desenvolvimento e a manutenção de pessoas estão relacionados com a evolução das equipes de trabalho e com a

Leia mais

Gestor-líder: processo dinâmico de criação, habilidade, competência para perceber das limitações do sistema e propor solução rápida;

Gestor-líder: processo dinâmico de criação, habilidade, competência para perceber das limitações do sistema e propor solução rápida; AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Administração Escolar DISCIPLINA: Gestão de Políticas Participativas ALUNO(A):Mª da Conceição V. da MATRÍCULA: Silva NÚCLEO REGIONAL:Recife DATA:17/09/2013 QUESTÃO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda Alvarez, Lívia Sousa Anjos Objetivos:

Leia mais

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 1. APRESENTAÇÃO A presente proposta de projeto refere-se ao Monitoramento do Programa Aprendiz Legal idealizado

Leia mais

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade... ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...5 A Instituição Típica da Área de Cultura...5 A Instituição

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 16: RESULTADOS RELATIVOS À GESTÃO DE PESSOAS 16.1 Área de RH e sua contribuição O processo de monitoração é o que visa saber como os indivíduos executam as atribuições que

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais