FRAUDE AO IVA EM QUE SE TRADUZ
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1 FRAUDE AO IVA TIPOLOGIA: CARROUSSEL DO IVA UNIVERSIDADE CATÓLICA 26 de Novembro 2009 EM QUE SE TRADUZ - Aproveitamento do regime do IVA nas transacções intra-comunitárias - Suspensão do imposto nas aquisições feitas a sujeito passivo de outro Estado-membro - Primeira transacção entre sujeitos passivos do Estado adquirente o IVA é liquidado, mas não entregue - Como o vendedor não pretende entregar o valor do IVA, pratica um preço inferior ao de mercado 1
2 Tipologias próximas - Fraude na aquisição - Facturas cruzadas - Triangulação com operadores fictícios internacionais INTERVENIENTES MISSING TRADER CONDUIT COMPANY DE ÚLTIMO NÍVEL TRANSITÁRIO GROSSISTA 2
3 VARIANTES ENVOLVER DE PAÍSES TERCEIROS AUSÊNCIA DE MECADORIAS CIRCUITOS INTERLIGADOS MERCADORIAS SEM IDENTIFICAÇÃO BROKER PARA ESPANHA ESPANHA PARA PORTUGAL PARA BROKER MISSING TRADER PARA PARA
4 ESPANHA ª Linha 8600 MISSING TRADER ª Linha BROKER INICIO NOVO CICLO 8000 REINO UNIDO 1ª Linha Conduit Company 4
5 DESENVOLVIMENTO DO CRIME CIRCUITO PAPEL / CIRCUITO MERCADORIA MERCADORIA DE CIRCULAÇÃO SUBSISTÊNCIA DAS MISSING TRADER/ PERIODICIDADE DECLARAÇÕES IVA CIRCUITO FINANCEIRO INTEGRAÇÃO JURÍDICA Fraude fiscal simples ou qualificada Associação criminosa Branqueamento de capitais Burla Tributária 5
6 FRAUDE FISCAL QUALIFICADA A DIMENSÃO INTERNACIONAL ART.104º-1 e 2 do RGIT - A FORMA BASE DO CRIME QUALIFICADO Art. 104º-2 do RGIT - CONCURSO DE DUAS CIRCUNSTÂNCIAS QUALIFICATIVAS MODIFICATIVAS Art. 104º-1 do RGIT - EM FUNÇÃO DE : qualidade de terceiros, documentos forjados, abuso de territórios de tributação reduzida Art. 104º-1 d) e f) e 2 do RGIT ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ART. 89º RGIT = ART. 299º CP - GRUPO DE INDIVIDUOS - ESTRUTURA INTERNA ESTÁVEL - SEM PRÉ-DETERMINAÇÃO TEMPORAL - DIRIGIDA À PRÁTICA DE CRIMES - REPARTIÇÃO ESTANQUE DE TAREFAS 6
7 CRIME DE BRANQUEAMENTO AS NORMAS CONCORRENTES CRIMES DE RECEPTAÇÃO E DE FAVORECIMENTO PESSOAL A CONSUMAÇÃO DO CRIME CRIME DE MERA ACTIVIDADE FASES: COLOCAR / CIRCULAR / INTEGRAR ACÇÕES: Converter ou transferir Ocultar ou dissimular NOVO CRIME AUTÓNOMO/ FORMA DE EXECUTAR A FRAUDE art. 368º A - nº 4 Cod. Penal CRIME DE BURLA TRIBUTÁRIA - Fraude Fiscal e Burla O Estado como ofendido em diversas vertentes - Fraude Fiscal e Burla Tributária Modos diversos de ataque aos mesmos interesses A burla implica a verificação de engano e de dano 7
8 Questões suscitadas QUEM CONTROLA O ESQUEMA QUEM COMETE O CRIME CONTROLO DA SITUAÇÃO DO OPERADOR FICTÍCIO O PREJUÍZO DO ESTADO OS CIRCUITOS FINANCEIROS AUTORIA - ART. 26º CP DEFINIÇÃO QUEM EXECUTA, QUEM USA OUTREM PARA EXECUTAR, QUEM COMPARTICIPA, QUEM DETERMINA OUTREM A PRATICAR O CRIME - ACTUAÇÃO EM NOME DE OUTREM ART. 6º RGIT = ART. 12º CP RESPONSABILIDADE DOS GERENTES E REPRESENTANTES DE FACTO - RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS COLECTIVAS ART. 7º RGIT = ART. 3º DL 28/84, DE 20 JANEIRO VINCULADAS PELOS ORGÃOS E REPRESENTANTES REAL DEFINIÇÃO DO INTERESSE COLECTIVO 8
9 NÚMERO DE CRIMES - MOMENTO DA DECLARAÇÃO FISCAL - ART. 30º-1 CP NÚMERO DE TIPOS DE CRIME OU DE VEZES QUE O MESMO TIPO DE CRIME FOR PREENCHIDO PELA CONDUTA DO AGENTE - ART. 103º-3 RGIT EXCLUSÃO DA PUNIBILIDADE OPERA EM FUNÇÃO DOS VALORES QUE DEVAM CONSTAR DE CADA DECLARAÇÃO FISCAL - CRIME UNITÁRIO COMPLEXO CHEFIA DA ORGANIZAÇÃO MISSING TRADERS PRÉ-FABRICADOS BROKER QUE GERA OS SEUS CIRCUITOS DE FORNECEDORES INTERMEDIÁRIO QUE VISA CONQUISTAR MERCADOS 9
10 OS PREJUDICADOS O ESTADO - RECEITA DO IVA A CONCORRÊNCIA - O DEVER DE CONHECER OS SEUS FORNECEDORES O FINANCIAMENTO DE OUTROS CRIMES O OPERADOR FICTÍCIO Estar no mercado sem visar obter um ganho Instrumentalizar terceiros Aproveitamento do crime Receptação fiscal 10
11 DCIAP Departamento Central de Investigação e Acção Penal jorge.teixeira@pgr.pt 11
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