DIREITO CIVIL: SUCESSÕES
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- William Lemos Fagundes
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1 FACULDADE PITÁGORAS - TEIXEIRA DE FREITAS CURSO DE DIREITO VALDEIR SOARES DA CONCEIÇÃO DIREITO CIVIL: SUCESSÕES TEIXEIRA DE FREITAS/BA 2011
2 VALDEIR SOARES DA CONCEIÇÃO DIREITO CIVIL: SUCESSÕES Trabalho apresentado à professora Rosinete Cavalcante da Costa, disciplina de Direito Civi, 9 período do curso de bacharelado em Direito da Faculdade Pitágoras, campus Teixeira de Freitas,visando compor a média bimestral. TEIXEIRA DE FREITAS/BA 2011
3 1- STJ - Sucessão legítima. Concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes. Casamento no regime da comunhão universal de bens. Processo RMS / RJ RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA 2006/ Relator(a) Ministra NANCY ANDRIGHI (1118) Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 07/05/2007 Data da Publicação/Fonte DJ 28/05/2007 p. 319 LEXSTJ vol. 215 p. 63 Ementa CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SUCESSÃO LEGÍTIMA. ART , I, CC/02. CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE COM OS DESCENDENTES. CASAMENTO NO REGIME DA COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS. EXCLUSÃO DO CÔNJUGE DA CONDIÇÃO DE HERDEIRO CONCORRENTE. ATO DO JUIZ DETERMINANDO A JUNTADA AOS AUTOS DA HABILITAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS HERDEIROS DESCENDENTES. NATUREZA. DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. FUNDAMENTAÇÃO. DESNECESSIDADE. - A nova ordem de sucessão legítima estabelecida no CC/02 incluiu o cônjuge na condição de herdeiro necessário e, conforme o regime matrimonial de bens, concorrente com os descendentes. - Quando casado no regime da comunhão universal de bens, considerando que metade do patrimônio já pertence ao cônjuge sobrevivente (meação), este não terá o direito de herança, posto que a exceção do art , I, o exclui da condição de herdeiro concorrente com os descendentes. - O ato do juiz que determina a juntada aos autos da habilitação e representação dos herdeiros descendentes tem natureza de despacho de mero expediente, dispensando fundamentação, visto que não se qualificam, em regra, como atos de conteúdo decisório. Precedentes. Recurso ordinário em mandado de segurança a que se nega provimento. Acórdão Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas constantes dos autos, por unanimidade, negar provimento ao recurso ordinário, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Castro Filho,Humberto Gomes de Barros, Ari Pargendler e Carlos Alberto Menezes. Direito votaram com a Sra. Ministra Relatora.
4 1.1 - ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO A sucessão legítima, deferida por lei, ocorre se o de cujus faleceu sem testamento; se seu testamento caducou ou é ineficaz; se houver herdeiro necessário, obrigando à redução da disposição testamentária para respeitar a quota reservatória. A ordem de vocação hereditária é uma relação preferencial, estabelecida pela lei, das pessoas que são chamadas a suceder o finado (Silvio Rodrigues); consiste na distribuição dos herdeiros em classes preferenciais, baseada em relações de família e de sangue; a sucessão defere-se na ordem seguinte: I aos descendentes; II aos ascendentes; III ao cônjuge sobrevivente; IV aos colaterais; V aos Municípios, ao Distrito Federal ou à União; Na sucessão legítima convocam-se os herdeiros segundo tal ordem legal, de forma que uma classe só será chamada quando faltarem herdeiros da classe precedente. Com a abertura da sucessão legítima os descendentes do de cujus são herdeiros por excelência, pois são chamados em primeiro lugar, adquirindo os bens por direito próprio; além disso, são herdeiros necessários, de forma que o autor da herança não poderá dispor, em testamento ou doação, de mais da metade de seus bens, sob pena de se reduzirem as disposições de última vontade e de se obrigar o donatário a trazer à colação os bens doados. Não havendo herdeiros da classe dos descendentes, chamar-se-ão à sucessão do de cujus os seus ascendentes, sendo que o grau mais próximo exclui o mais remoto, não se devendo atender à distinção de linhas, ou seja, à diversidade entre parentes pelo lado paterno ou pelo materno, porque entre os ascendentes não há direito de representação, de modo que o ascendente falecido não pode ser representado por outros parentes.
5 À falta de descendentes ou ascendentes será deferida a sucessão ao cônjuge sobrevivente, se, ao tempo da morte do outro, não estava dissolvida a sociedade conjugal; o regime de separação de bens no casamento e a existência de cláusula de incomunicabilidade no pacto antenupcial não interferem na ordem de vocação hereditária do consorte sobrevivente; a herança do cônjuge supérstite pode ser: a) sucessão pura e simples, conforme a ordem de vocação hereditária; b) sucessão no usufruto, se o regime não era o da comunhão universal, da quarta parte dos bens do consorte falecido, em concorrência com os filhos deste ou do casal, e da metade, em concorrência com os ascendentes; c) sucessão no direito real de habitação do imóvel destinado a residência, se este for o único do gênero, não obstante a comunhão universal. É mister não confundir o direito à herança, que se reconhece ao cônjuge sobrevivente, com sua meação; a meação é um efeito da comunhão, enquanto o direito sucessório independe do regime matrimonial de bens. Na falta de descendentes, ascendentes e de cônjuge sobrevivente, são chamados a suceder os colaterais até o quarto grau, atendendose ao princípio cardeal de que os mais próximos excluem os mais remotos; assim, se forem convocados à sucessão os irmãos (parentes de 2º grau), excluídos estarão os tios e sobrinhos (3º grau); entretanto, ressalva-se o direito de representação, concedido estritamente a filhos de irmãos, assegurando-se a sucessão por estirpe quando filhos de irmãos concorrerem com irmão do falecido, aproximando-se por ficção, os parentes mais afastados. Não havendo parentes sucessíveis, ou cônjuge sobrevivente, ou se eles renunciarem à herança, o direito sucessório será transmitido ao Município ou ao Distrito Federal ou à União; na ordem de vocação hereditária o poder público está em último lugar, sendo chamado à sucessão na falta de consorte sobrevivente e de parente sucessível até o quarto grau, desde que haja sentença que declare a vacância dos bens, que só passarão ao seu domínio após 5 anos da abertura da sucessão, porque nesse lapso de tempo o herdeiro pode, ainda, reclamar judicialmente a herança. A representação sucessória é um benefício da lei, segundo o qual os
6 descendentes de uma pessoa falecida são chamados a substituí-la na sua qualidade de herdeira legítima, considerando-se do mesmo grau que a representada, e exercendo, em sua plenitude, o direito hereditário que a esta competia; dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivesse; o direito de representação só pode dar-se em linha reta descendente e nunca na linha reta ascendente. O direito de representação tem por escopo corrigir injustiça da rigorosa aplicação do princípio cardeal da sucessão legítima de que os mais próximos excluem os mais remotos, no caso de pré-morte, ausência ou indignidade de um descendente ou de um irmão, favorecendo então os descendentes daqueles que não puderam herdar, por haverem falecido antes do autor da herança, por serem declarados ausentes ou indignos. 1.2 Comunhão Universal de Bens A comunhão universal Bens, no que diz respeito a este regime de bens até 1977 era regime adotado pelo código civil, porém após a lei de 10 janeiros de 2002 que alterou o então vigente código civil, trouxe na nova redação da lei o regime de Comunhão Parcial dos Bens, conforme está previsto no Art : Art : Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. De maneira que se os nubentes desejarem casar-se em regime diferentes deve manifestar sobre um dos regimes existentes no código Civil. Pretende-se, ainda com este estudo, realizar um breve histórico sobre as características gerais do referido regime, traçando um paralelo com evolução da sociedade,demonstrando como a cada dia este regime caminha para o desuso, mostrando ainda diversos entendimentos doutrinários que têm sido difundidos, estabelecendose, ao final, a opinião do autor. Não se buscará esgotar o assunto, pois este é demasiadamente extenso e complexo, mas apenas levar a reflexão sobre o impacto da mudança da sociedade moderna e os reflexos dela sobre o direito, que é uma ciência dinâmica e deve acompanhar essas mudanças para regular as ações humanas, para que haja paz e prosperidade no seio social, pretende-se também levar a opinião do autor à comunidade acadêmica. Para tanto, utilizar-se-á o método de abordagem dedutivo e a técnica da pesquisa bibliográfica e de artigos difundidos na internet para fundamentação. Desenvolvimento
7 A palavra casamento é derivada de "casa", enquanto que matrimonio tem origem no radical mater ("mãe") seguindo o mesmo modelo lexical de "patrimônio". Também pode ser do latim medieval casamentu: Ato solene de união entre duas pessoas de sexo diferente, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa ou civil. Na antiga Roma para que um casamento tivesse validade jurídica (iustae nuptiae) era necessário se respeitar os seguintes critérios: a capacidade jurídica matrimonial, a idade e o consentimento. O iustae nuptiae adotado em Roma, também é adotado pelo atual código civil, porém com mais detalhes que não entrarei no mérito para não desviar o foco do trabalho. A capacidade jurídica matrimonial recebia o nome de conubium e dela só gozavam os cidadãos romanos. Os estrangeiros, os escravos, os actores e os que trabalhavam na prostituição estavam impedidos casar. Pesquisa realizada pelo IBGE revelou que um em cada quatro casamentos registrado acaba em dissolução. Embora 2/3 da população mundial seja monogâmica, com a globalização, acesso as redes sociais, as relações e casamentos se tornaram mais frágeis e superficiais. Atualmente a figura da mulher divorciada, ou da mulher que por escolha prefere ficar solteira não tem mais a repercussão negativa, não ha mais a hostilização por parte da sociedade, que no passado não via com bons olhos tratava essas pessoas com preconceitos até deixando a margem da sociedade, muitas vezes a mulher separada nunca mais se casava. Hoje morar junto, ter vários casamentos, ter diversos filhos com pessoas diferentes e reflexos da sociedade moderna Essa globalização, mudança de valores contribuiu para mudança na sociedade e a sua visão sobre o casamento. Quando tudo é tão simples a monogamia torna-se mais difícil, manter se casamentos duradores se tornou quase impossível, virou conto de fadas lendas. E complicado falar-se em casamento para vida toda como outrora já foi se imaginado e até presumido pelo ordenamento jurídico. Com tanta desconfiança da sociedade sobre o casamento, que atualmente os nubentes já elaboram pacto antenupcial para resguardar seus direitos numa possível e provável separação. E neste ponto que este trabalho pretende dar maior enfoque, pois o regime de comunhão universal cada dia e menos usado, caminha para extinção ou juridicamente em questão de anos cairá em desuso. O regime da Comunhão Universal era o regime legal até 1977, época que foi promulgada a lei do divórcio. Assim, os casamentos realizados antes deste ano normalmente eram regidos por este regime. Na Comunhão Universal os bens adquiridos antes e durante o casamento são do casal, assim como os recebidos por herança ou doação. Como no regime anterior os bens de uso pessoal e rendimentos do trabalho são excluídos desta comunhão. Ainda hoje é possível casar sob este regime de bens se for firmado pacto antenupcial com esta opção antes do casamento. O regime de
8 comunhão de bens esta previsto na lei de 10 janeiros de 2002 Art O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções previstas no Código Civil. Conclusão O regime comunhão Universal de bens que outrora já foi adotado por nosso ordenamento jurídico, hoje foi colocada de lado e muito pouco usado, no futuro corre o risco de cair em desuso, pois na sociedade moderna os laços familiares estão mais frágeis, conseqüente por sua vez quando um casal arrisca nessa loteria chamada casamento, já projetam a possibilidade de separarem, fazendo pacto antenupcial. A instituição casamento esta quase falida, o regime de comunhão universal então, já faleceu e caminha para o desuso Para Rodrigues (2002: 4), Origem e fundamento do direito sucessório A possibilidade de alguém transmitir seus bens, por sua morte é instituição de grande antiguidade, encontra-se consagrada, entre outros, nos direitos egípcios, hindu e babilônico, dezenas de séculos antes da Era Cristã. Todavia, as razões pelas quais a lei agasalha o direito hereditário têm virado no correr dos tempos Para Venosa (2003: 91), Historicamente, há dúvidas acerca das origens das duas formas de sucessão. Tudo indicar que o testamento já era conhecido desde os primórdios de Roma, que tivesse sido conhecido muito antes da Lei das XII tábuas, que o admite. Contudo, nessa época, o ato de última vontade não é pratica constante, já que é solene, feito perante a assembléia popular (May, 1932:518).
9 2 PARECER Ainda podemos salientar, conforme as novas orientações legais ditadas pelo Novo Código Civil de 2002, no tocante aos bens que o de cujus não relacionou em seu testamento, a sucessão legítima teve uma alteração de grande importância, qual seja, a introdução do cônjuge como herdeiro necessário. A ordem da sucessão legítima passou a ser determinada em quatro incisos do art. 1829, conhecida como ordem de vocação hereditária: I - Aos descendentes em concorrência com o cônjuge sobrevivente, com algumas exceções; II - Aos ascendentes em concorrência com o cônjuge sobrevivente; III - Ao cônjuge sobrevivente; IV - Aos colaterais. Desta alteração percebe-se que o legislador, sensível à realidade de uma união de esforços, divisão de afetividade e companheirismo que o casal mantinha, entendeu como sendo de suma importância incluir o cônjuge com os benefícios mínimos que o de cujus gostaria de assegurar-lhe, caso viesse a falecer sem deixar tal previsão. Esta previsão seria o testamento que não foi feito em virtude de algum fato não previsto. Destarte, manteve o cônjuge na terceira posição ordinária, mas inseriu-o concorrentemente na primeira e segunda posições. Elevou-o a condição de ser considerado como um descendente ou um ascendente do de cujus. O legislador, acertadamente, reconheceu que a união que foi interrompida involuntariamente, deveria ser mantida o quanto possível, em relação ao patrimônio do casal. Apesar de tal reconhecimento conferido ao cônjuge, deve-se ater que só adquirirá este direito o cônjuge que tiver aberta a sucessão no dia 11 de janeiro de 2003 conforme o princípio fundamental do direito sucessório previsto no art do Novo Código. Este artigo determina que regerá a sucessão a lei vigente ao tempo da abertura da mesma, ou seja, a lei em vigor no momento do falecimento daquele que possuía os bens.
10 3 - Natureza jurídica 3.1 Concorrência entre o cônjuge e descendentes Aberta a sucessão legítima, são chamados, em primeiro lugar, os descendentes. Se o falecido era casado, o cônjuge concorre com os descendentes. A concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes do de cujus vai depender do regime matrimonial de bens. Como dispõe o art , I, do Código Civil, não haverá essa concorrência se o cônjuge tiver sido casado com o falecido no regime de comunhão universal (art ), ou no de separação obrigatória (art ), ou se, no regime da comunhão parcial (art ), o autor da herança não houver deixado bens particulares. direito sucessório do cônjuge, todavia, somente é reconhecido se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos. No caso de separação de fato, o cônjuge sobrevivente será, não obstante, chamado à sucessão, se provar que a convivência se tornara impossível sem sua culpa (CC, art. 1830). Sendo possível a concorrência dos descendentes com o cônjuge, observadas, portanto, as ressalvas do art , I, e os requisitos do art , caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer (CC, art ). Além de admitir que o cônjuge concorra com os herdeiros da primeira classe dos sucessíveis, o Código Civil determina que a sua quota não seja inferior a uma quarta parte da herança, se ele for ascendente dos herdeiros que concorrer. Se, por exemplo, o casal tinha três filhos, e falece o marido, a herança será dividida, em partes iguais, entre viúva e os filhos. Porém, se o falecido deixou quatro filhos, e tendo de ser reservado um quarto da herança para o cônjuge sobrevivente, os três quartos restantes serão repartidos entre os quatro filhos. 3.2 Concorrência entre o cônjuge e ascendentes Os ascendentes ocupam a segunda classe dos sucessíveis. Na falta de descendentes é que são chamados à sucessão, porém, em concorrência com o cônjuge sobrevivente (CC, art , caput). A concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes do de cujus vai depender do regime de bens do casamento, como estatui o art , I, do Código Civil. Tratando-se de concorrência com os ascendentes, o Código não apresenta limitação alguma. Qualquer que tenha sido o regime matrimonial de bens, o cônjuge concorrerá com os ascendentes do falecido.
11 Outrora, na falta de descendentes do de cujus, eram chamados à sucessão os seus ascendentes que ficavam com toda a herança. Mas o Código Civil de 2002 inovou, determinando a concorrência dos ascendentes com o cônjuge sobrevivente. art do Código Civil estabelece a forma de repartição da herança entre os ascendentes e o cônjuge: concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. Por exemplo, se o falecido deixou pai e mãe, além do cônjuge, a este tocará um terço da herança; se ao de cujus sobreviveu somente o pai, ou apenas a mãe, ou se possui ascendentes do segundo grau, ou de grau mais elevado, caberá ao cônjuge metade da herança. 3.3 Direito real de habitação do cônjuge Além dessas disposições regulando a sucessão, em propriedade, do cônjuge sobrevivente, há o art do Código Civil, que lhe assegura, qualquer que seja o regime de bens, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. O legislador quer preservar as condições de vida, o ambiente, as relações, enfim, evitar que a viúva ou o viúvo tenha de se mudar, de ser privado de sua moradia. Esse direito real de habitação, já constava no art , 2º, do Código Civil de 1916, que só o atribuía ao cônjuge sobrevivente no caso de o casamento ter seguido o regime de comunhão universal de bens, e previa a sua extinção, de pleno direito, com a cessação do estado de viuvez. Assim, se o titular do direito real de habitação contraísse novas núpcias, cessava o direito. art do Código Civil confere o direito real de habitação ao cônjuge sobrevivente sem nenhuma restrição quanto ao regime de bens do casamento, e não determina a sua resolução no caso de o beneficiário constituir nova família. De lege ferenda, seria conveniente que se previsse a extinção do direito real de habitação se o viúvo ou a viúva casar-se novamente ou constituir união estável. 3.4 O cônjuge como herdeiro necessário Não havendo parentes da classe dos descendentes, nem dos ascendentes, a lei chama à sucessão o cônjuge sobrevivente, a quem será deferida a sucessão por inteiro (CC, art ). Vejamos, porém, como o direito sucessório do cônjuge estava regulado até o advento do Código Civil de Nos termos do art do Código Civil de 1916, o cônjuge só teria a condição de herdeiro se ao tempo da morte do outro não estivesse dissolvida a sociedade conjugal da qual participara.
12 A lei exigia, para afastar o cônjuge da sucessão, estivesse o casal desquitado ou divorciado. Assim, a despeito de separados de fato, cada qual vivendo em concubinato com terceiro, a mulher herdaria do marido e este, dela se morressem sem testamento e sem deixar herdeiros necessários. Já o Código Civil de 2002, colocou o cônjuge sobrevivente numa posição destacada, verdadeiramente privilegiada no quadro da sucessão legítima, passando, inclusive, a ser considerado herdeiro necessário (CC, art ). Ocupando, sozinho, a terceira classe da ordem da sucessão hereditária, o cônjuge, não obstante, é chamado a sucessão em concorrência com os descendentes e com os ascendentes. Há casos, porém, em que o cônjuge não é chamado a sucessão legítima. Nos termos do art do Código Civil, somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. A primeira parte do art segue o que já constava no art do Código Civil de Realmente, se o casal está separado judicialmente, se, ao tempo da morte do outro, já se encontrava dissolvida a sociedade conjugal, não há razão para que o cônjuge sobrevivente seja chamado a sucessão legítima. Com maior razão, se o casal estava divorciado, quer se trate de divórcio por conversão ou divórcio direto, pois, sendo assim, não só a sociedade conjugal se encontra dissolvida, como extinto o próprio vínculo matrimonial (CC, art , 1º). A segunda parte do art representa uma inovação, afastando o cônjuge da sucessão se, na época em que o outro faleceu, o casal estava separado de fato há mais de dois anos. Apesar de ser uma boa solução trata-se de uma reintrodução, em nosso direito, do que prescreviam as antigas Ordenações Filipinas (Liv. IV, Tit. 94, principium). Ainda que o casal estivesse separado de fato há mais de dois anos quando ocorreu o óbito do hereditando, poderá o cônjuge sobrevivente ser chamado à sucessão se provar que a convivência conjugal se tornara impossível sem culpa dele, isto é, que o responsável pela separação de fato foi o de cujus. Dada a semelhança entre os assuntos, registre-se o entendimento doutrinário, com respaldo na jurisprudência, inclusive no STJ, de que o regime de comunhão entre os cônjuges cessa se há prolongada separação de fato do casal, estando desfeita a vida em comum, extinta a affectio societatis, não se comunicando os bens que um deles tiver adquirido, nesse tempo, sem qualquer esforço ou colaboração do outro, com quem não mais coabitava (RT, 735/131, 760/232).
13 Legislação geral e especifica Legislação Específica TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I 4 DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade: Inciso XXX é garantido o direito de herança CC, arts e ss. Sobre direitos de companheiro ou companheira a alimentos e à sucessão, Lei nº 8.971, de Legislação Geral Lei nº , de 10 de janeiro de Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou da na separação de obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II aos ascendentes em concorrência com o cônjuge; III ao cônjuge sobrevivente; IV aos Colaterais; Art Art Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
14 4.1 Polêmica Assim como em relação ao cônjuge, também a sucessão do companheiro sofreu profundas alterações no novo Código. Algumas positivas, justamente as que seguiram a linha da sucessão do cônjuge; outras, todavia, extremamente negativas, verdadeiros retrocessos na sucessão do companheiro. A começar pelo local em que a matéria foi tratada (art ), no capítulo I (Disposições gerais) do título I (Da sucessão em geral), fora, portanto, do capítulo referente à ordem de vocação hereditária (capítulo I do título II), e, sobretudo, distanciado da sucessão do cônjuge, o que é absolutamente injustificável. Nada impediria que o novo Código tratasse a matéria em conjunto com o cônjuge, simplesmente acrescendo a referência ao companheiro nos arts a e a Mas este é um defeito de somenos importância, se comparado aos demais que daqui por diante se analisarão. Em primeiro lugar, limita o art a sucessão aos bens adquiridos na vigência da união estável. Esse fato mostra a confusão que o legislador fez entre sucessão e meação. Veja-se o absurdo desta regra: não tendo o de cujus deixado nenhum outro herdeiro sucessível, o companheiro recolherá todos os bens adquiridos na constância da união a título oneroso, e os demais bens serão considerados vacantes, passando ao domínio da Fazenda Pública. Não obstante a confusão, prevalece ainda a distinção, já que o art é claro em falar do regime de bens na união estável. Não vemos incompatibilidade entre as duas disposições. Nada impede que o companheiro tenha direito à meação e à herança. Mas esta será sempre sobre os bens adquiridos na constância da união a título oneroso. Basta imaginar a situação de um casal, que conviva há mais de 20 anos, residindo em imóvel de propriedade do varão, adquirido antes do início da relação, e não existindo descendentes nem ascendentes. Vindo a falecer o proprietário do bem, a companheira não terá direito à meação e nada herdará. Assim, não lhe sendo mais reconhecido o direito real de habitação nem o usufruto, restar-lhe-á o caminho do asilo, enquanto o imóvel ficará como herança jacente, tocando ao ente público. Na disposição do inciso I, concorrendo o(a) companheiro(a) com filhos comuns, terá direito a uma cota equivalente à de cada um destes. Assim, a herança, excluída a meação, será dividida em tantas partes quantos sejam os filhos comuns, mais uma. Exemplificando: havendo três filhos comuns, a herança, excluída a meação, dividir-se-á em quatro partes iguais, ficando cada filho com uma parte e o(a) companheiro(a) com uma parte. Também não refere o dispositivo à possibilidade de ser outro o regime da união, com base no art , quando então haverá distinção em relação ao cônjuge, tendo em vista que, para este, o art , inciso I, faz discriminação de acordo com o regime de bens. Entretanto, havendo bens adquiridos na constância da união e bens não comuns, esta divisão igualitária só se aplica aos primeiros; os demais bens serão divididos exclusivamente aos filhos.
15 Não estabelece aqui a nova lei o mínimo de um quarto da herança ao companheiro, estabelecendo assim mais uma injustificável distinção entre a sucessão do companheiro e a sucessão do cônjuge (art ). Pela disposição do inciso II, se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocará ao(à) companheiro(a) a metade do que couber a cada um daqueles. Neste caso, então, havendo, por exemplo, dois filhos somente do de cujus, os bens comuns serão divididos em duas partes e meia, ficando cada filho com uma parte e o(a) companheiro(a) com meia parte. Os bens não comuns serão integralmente divididos entre os filhos do de cujus. Dificuldade pode se colocar quando houver filhos comuns e não comuns. Terse-ia, neste caso, que conjugar as disposições dos incisos I e II do art , ou seja, ao(à) companheiro(a) caberia cota equivalente à dos filhos comuns e que fosse, ao mesmo tempo, de metade do que coubesse aos filhos não comuns. Ocorre, entretanto, que eles são incompatíveis entre si, em vista da necessidade de igualdade de quinhões entre os filhos. Se o filho comum A recebe x e o filho não comum B recebe também x, como poderia o companheiro receber o mesmo que A (x) e a metade de B (x/2)? Parece-nos prevalecer, neste caso, a regra do inciso I, dividindo-se igualmente a herança por todos. Diz o inciso III do art que, se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança. Trata-se de mais uma injustificável discriminação do companheiro em relação ao cônjuge, e, mais ainda, uma injustificável redução no direito hereditário do companheiro. Com efeito, neste inciso, o companheiro é preterido inclusive pelos colaterais, o que é um grande absurdo. Somente não havendo colaterais, recolherá o companheiro a totalidade da herança, assim como ocorre com o cônjuge. Discutível é a manutenção do direito real de habitação estabelecido para os companheiros no art. 7º., parágrafo único, da Lei nº /96 e não repetido pelo novo Código, embora tenham os cônjuges semelhante direito (art ). Não tendo havido revogação expressa da lei, Sílvio VENOSA defende a manutenção do dispositivo. Embora de lege ferenda pudéssemos concordar com o nobre autor, não nos parece, data venia, que lhe assista razão. A nova lei regula por completo a sucessão do companheiro e, embora possamos ver nisto um grande defeito da lei, o fato é que não lhe concede o direito real de habitação, pelo que nos parece estar tacitamente revogada a Lei da União Estável. Para Santa Maria (2001: 65), na ordem vocacional vigorante o cônjuge surge em 3º lugar, não sendo contudo herdeiro necessário. Inexistindo os sucessores da classe dos descendentes, bem como dos ascendentes, o cônjuge sobrevivente torna-se sucessor se a sociedade conjugal preexistir, ou seja, não estiver dissolvida por quaisquer dos modos legalmente estabelecidos. Nem sempre foi desta maneira em nosso direito. No direito precodificado a mulher sucedia quando não existissem colaterais.
16 Assinala-se nesta evolução notória do direito de sucessão, uma tendência no sentido de beneficiar mais o cônjuge supérstite. Muitos dos nossos doutrinadores propugnam por uma melhor colocação do cônjuge na ordem vocacional. O quê podemos afirmar com o seguinte caso pratico. O falecido, casado no regime da comunhão parcial de bens, deixou dois filhos, a viúva e, do ponto de vista patrimonial, um apartamento comprado antes e uma casa comprada depois do casamento. Podemos afirmar o seguinte, quanto à casa comprada depois do casamento, o cônjuge sobrevivente é meeiro, pois o bem é comum, de forma que metade já pertencia ao marido e a outra à esposa. Sendo o bem comum, ela não concorrerá com os seus descendentes, pela regra, do art. 1829, inc. I. Quanto ao apartamento comprado pelo falecido antes do casamento, não haverá meação do cônjuge sobrevivente, pois é patrimônio particular do falecido, e não comum. Sendo assim, o cônjuge sobrevivente, nesse caso, concorre com os dois filho na herança desse bem, ou seja, será partilhado em três partes iguais. 5 OBJETIVOS O principal objetivo deste trabalho é apresentar, de forma simples e clara, os principais direitos decorrentes do cônjuge a partir da instituição do novo Código Civil Brasileiro de Em conformidade com a jurisprudência aqui apreciada no que tange tal assunto. Encontramos as seguintes mudanças no NCC: Código de 1916: O cônjuge, pelo Código de 1916, era afastado da herança daquele com quem mantinha união, somando esforços, dividindo afetividade e companheirismo. Código Atual: "Art º O cônjuge viúvo, se o regime de bens do casamento não era o da comunhão universal, terá o direito, enquanto durar a viuvez ao usufruto da quarta parte dos bens do cônjuge falecido, se houver filhos, desta ou do casal, e à metade, se não houver filhos embora sobrevivam ascendentes do de cujus". 6 Acadêmico O fim deste trabalho é o de poder colaborar com outros militantes do direito, assim como nós acadêmicos, ou mestres, doutores, enfim o que for de mais proveitoso do conteúdo acadêmico-jurídico;
17 REFERÊNCIAS RODRIGUES, Silvio, 1917-Direito civil, v. 7. direito das sucessões / Silvio Rodrigues edição atualizada de acordo com o novo Código Civil (Lei nº , de ), com a colaboração de Zeno Veloso São Paulo : Saraiva, VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Direito das sucessões / Sílvio de Salvo Venosa. 3ª ed. São Paulo : Atlas, (Coleção Direito Civil; v. 7). COSTA, Rosinete Calvacante da.mestre Mídia.Direito das Sucessões,vitória,26 agosto.2011.disponível em: < Acesso em 28 de ago
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