Sumário. CAPÍTULO 1 Vetores, 1. CAPÍTULO 2 Retas e Planos, 31. CAPÍTULO 3 Cônicas e Quádricas, 63. CAPÍTULO 4 Espaços Euclidianos, 87.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sumário. CAPÍTULO 1 Vetores, 1. CAPÍTULO 2 Retas e Planos, 31. CAPÍTULO 3 Cônicas e Quádricas, 63. CAPÍTULO 4 Espaços Euclidianos, 87."

Transcrição

1 Sumáio Pefácio à quata edição, ix CAPÍTULO 1 Vetoes, Peliminaes, Vetoes, Adição de Vetoes, Poduto po Escalaes, Dependência e Independência Lineaes, O Poduto Inteno, Bases Otonomais, O Poduto Vetoial, O Poduto Misto, 24 CAPÍTULO 2 Retas e Planos, Coodenadas Catesianas, Equações do Plano, Ângulo ente dois Planos, Equações de uma Reta, Ângulo ente duas Retas, Distância de um Ponto a um Plano, Distância de um Ponto a uma Reta, Distância ente duas Retas, Inteseção de Planos Rega de Came, 57 CAPÍTULO 3 Cônicas e Quádicas, Cônicas, Supefícies Quádicas, Mudanças de Coodenadas, A Equação Geal do Segundo Gau, 80 CAPÍTULO 4 Espaços Euclidianos, Os Espaços Euclidianos R n, Poduto Inteno, A Noma de um Veto, 93 vii

2 viii VETORES E MATRIZES 4.4 Retas e Hipeplanos, Subespaços, Dependência e Independência Lineaes, Bases Otonomais, 103 CAPÍTULO 5 Matizes e Sistemas de Equações Lineaes, Copos, Os Espaços K n, Matizes, Poduto de Matizes, Sistemas de Equações Lineaes, Opeações Elementaes, Matizes Escalonadas, Sistemas Não-Homogêneos, Matizes Elementaes, Matizes Invetíveis, 142 CAPÍTULO 6 Funções Lineaes, Funções, Funções Lineaes, Matiz de uma Função Linea, Mudança de Base, O Teoema do Posto e da Nulidade, Autovaloes e Autovetoes, O Teoema Espectal, Diagonalização de Fomas Quadáticas, Uma Intodução à Álgeba Linea, 175 CAPÍTULO 7 Noções de Álgeba Linea Computacional, Intodução ao Maple, Vetoes e Opeações, Retas e Planos, Cônicas e Quádicas, Espaços Euclidianos, Matizes e Sistemas de Equações Lineaes, Funções Lineaes, 248 CAPÍTULO 8 Execícios Suplementaes, 265 Sugestões, Respostas e Soluções de Execícios, 273 Bibliogafia, 287

3 Pefácio à Quata Edição A pimeia vesão deste livo foi publicada como monogafia pelo Instituto de Matemática Pua e Aplicada do CNPq (IMPA) em A pimeia edição foi publicada pela editoa Ao Livo Técnico S.A. em 1972, com duas eimpessões em A segunda edição apaeceu em 1975 po Livos Técnicos e Científicos Editoa S.A., com eimpessões em 1976 e 1977, seguindo-se da teceia edição em Um total de mais de 50 mil exemplaes foi impesso, atestando a boa aceitação que o livo teve. À medida que meu envolvimento em pesquisa em matemática cescia, descuidei-me em pepaa uma quata edição de Vetoes e Matizes. Isso esclaece o lapso de anos ocoido ente a teceia edição e esta quata edição que tenho o paze de lança. A idéia de publica esta edição é esultado dos muitos pedidos ecebidos de colegas e do encoajamento e convocação que ecebi do pofesso Nelson Matins Gacia que em colaboação com o pofesso Dohety Andade contibuíam também com um capítulo sobe álgeba linea computacional. Ambos são pofessoes associados no Depatamento de Matemática da Univesidade Estadual de Maingá (UEM), no Paaná. Como pofesso do Depatamento de Matemática da PUC-RIO, coodenei no peíodo de 1973 a 1978 um convênio ente a PUC-RIO e a UEM, objetivando capacita o copo docente desta instituição paa o ensino e a pesquisa em matemática. Hoje vejo que esse convênio foi um sucesso: além de te popiciado a fomação de váios mestes e doutoes, tem contibuído paa o ensino da matemática no Basil. Vetoes e Matizes é uma intodução à álgeba linea. Isso é alcançado po meio do estudo da álgeba vetoial, da geometia analítica, das matizes, dos sistemas de equações lineaes e das funções lineaes. Em vedade, este livo é futo da expeiência obtida ministando cusos de intodução à álgeba linea na PUC-RIO. O Capítulo 1 intoduz os vetoes como classes de equivalência de segmentos oientados do espaço e estuda as opeações sobe os vetoes; algumas popiedades das figuas planas são demonstadas po meio do cálculo vetoial. O Capítulo 2 utiliza os vetoes no estudo das etas e planos do espaço. As cônicas e quádicas são estudadas no Capítulo 3. No Capítulo 4 intoduzimos os espaços euclidianos, os quais são utilizados no Capítulo 5, nos estudos das matizes e sistemas de equações lineaes, e no Capítulo 6, no estudo das funções lineaes. ix

4 x VETORES E MATRIZES Os execícios complementam uma pate essencial ao texto. Eles vaiam desde simples veificação de apendizagem, até alguns mais difíceis, cujo objetivo é desenvolve a iniciativa dos estudantes. Alguns execícios estendem o texto, apesentando esultados impotantes cujo conhecimento é, às vezes, exigido nas seções seguintes. Duante as váias edições incopoei, após análise detalhada, muitas sugestões que ecebi de colegas e estudantes que utilizaam o livo em cusos de geometia analítica e intodução à álgeba linea. A eles minha gatidão po teem contibuído paa o apefeiçoamento do texto. Rio de Janeio Nathan Moeia dos Santos

5 1 Vetoes 1.1 Peliminaes Vamos começa ecodando as noções da geometia do espaço que seão utilizadas paa defini veto. Outos fatos geométicos seão mencionados quando houve necessidade. Espeamos que o leito esteja azoavelmente familiaizado com os conceitos básicos da geometia elementa. Ponto, eta e plano são conceitos pimitivos. As elações ente esses conceitos são estabelecidas pelos axiomas da geometia elementa. Recodemos alguns axiomas que nos inteessam de peto: 1. Tês pontos quaisque, não situados em uma mesma eta, deteminam um plano. 2. Se dois pontos de uma eta petencem a um plano, essa eta está contida no plano. 3. Se dois planos têm um ponto em comum, eles possuem pelo menos uma eta em comum passando po esse ponto. 4. Existem pelo menos quato pontos que não petencem a um mesmo plano. Duas etas são paalelas quando estão situadas em um mesmo plano e não se inteceptam. A elação de paalelismo é tansitiva, isto é, se as etas 1 e 2, bem como as etas 2 e 3, são paalelas, então 1 e 3 também são. Se uma eta não tem ponto em comum com um plano π, diemos que é paalela ao plano π. Caso contáio, ou a eta está contida em π ou intecepta π exatamente em um ponto. Se intecepta π em um ponto p e, além disso, qualque eta do plano π que passe po p é pependicula à eta, diemos que a eta é pependicula ao plano π. Demonsta-se que se p é um ponto de um plano π, então existe uma única eta pependicula a π passando po p. 1

6 2 VETORES E MATRIZES 1.2 Vetoes Dois pontos distintos A e B do espaço deteminam uma eta. O segmento de eta ente A e B é a pate da eta compeendida ente esses dois pontos. Podemos oienta esse segmento consideando um dos pontos como oigem e o outo como extemidade. Figua 1.1 O segmento oientado com oigem A e extemidade B seá indicado po AB. Os pontos seão, também, consideados como segmentos oientados (nulos). Assim, o ponto A pode se identificado com o segmento oientado AA (oigem A e extemidade A). Sejam AB e A B segmentos oientados. Definição 1.1 Diemos que o segmento oientado AB é eqüipolente ao segmento oientado A B se uma das tês afimações a segui fo veificada: 1. A = B e A = B. 2. AB e A B estão situados sobe uma mesma eta e é possível desliza A B sobe essa eta de maneia que A coincida com A e B coincida com B. 3. A figua obtida ligando-se os pontos A a B, B a B, B a A e A a A é um paalelogamo (veja a Figua 1.1). Obseve que dois pontos (quando consideados como segmentos oientados) são sempe eqüipolentes. O leito pode mosta facilmente que a elação de eqüipolência satisfaz às seguintes popiedades: e 1 e 2 e 3 Reflexividade: Todo segmento oientado do espaço é eqüipolente a si mesmo. Simetia: Se o segmento oientado AB é eqüipolente ao segmento oientado A B, então A B é eqüipolente a AB. Tansitividade: Se o segmento oientado AB é eqüipolente ao segmento oientado A B e se A B é eqüipolente ao segmento oientado A B, então AB é eqüipolente a A B.

7 Capítulo 1 VETORES 3 Em vitude das tês popiedades mencionadas, é usual dize-se que a eqüipolência é uma elação de equivalência. Definição 1.2 O veto deteminado po um segmento oientado AB é o conjunto de todos os segmentos oientados do espaço que são eqüipolentes ao segmento oientado AB. u uu O veto deteminado po AB u seá uu indicado po AB ; o segmento oientado AB é um epesentante do veto AB u uu. É conveniente epesenta tanto o segmento oientado AB como o veto AB po uma seta com oigem em A e extemidade em B. O leito deve, entetanto, não se esquece u uu de que isso é um abuso de notação: o segmento oientado AB e o veto AB são objetos matemáticos distintos, u uu pois AB é um segmento oientado (isto é, um conjunto de pontos), enquanto AB é um conjunto de segmentos oientados. Obseve que os segmentos oientados AB e CD epesentam o mesmo veto se, e somente se, esses segmentos são eqüipolentes. Potanto, um mesmo veto pode se epesentado po uma infinidade de segmentos oientados distintos. Na vedade, se AB é um segmento oientado e P, um ponto qualque do espaço, o leito pode ve facilmente que existe um, e somente um, segmento oientado PQ, com u uu oigem em P, tal que PQ é eqüipolente a AB. Segue-se, assim, que o veto AB tem exatamente um epesentante em cada ponto do espaço. Os vetoes seão gealmente u uu indicados po letas minúsculas com setas em cima. Po exemplo, o veto AB pode se indicado po a. Os númeos eais seão indicados po letas minúsculas (sem setas em cima). 1.3 Adição de Vetoes Sejam a e b dois vetoes. Vamos defini o veto soma desses vetoes, que indicaemos po a+ b. A definição é motivada pela composição de foças em mecânica. Escolhamos um epesentante qualque AB, paa o veto a. Figua 1.2

8 4 VETORES E MATRIZES Já sabemos que existe um único segmento oientado com oigem em B epesentando o veto b. Seja BC esse segmento. Definimos o veto a+ b como o veto epesentado pelo segmento oientado AC (veja a Figua 1.2). É necessáio veifica que a adição anteio está bem-definida, mostando que o veto a é único, qualque que seja a escolha dos epesentantes dos vetoes e b + b a. Paa mosta isso, escolhamos novos epesentantes A B e B C paa os vetoes a e b, espectivamente. Figua 1.3 Como os segmentos oientados AC e A C são eqüipolentes (veja a uuu uuuuu Figua 1.3), esulta AC = A C. Figua 1.4 Aadição de vetoes é comutativa, isto é, se a e b são vetoes quaisque, uuu uuu então uuu a+ bu uu = b+ a. De fato, u uu obsevando uuu uuu a Figua uuu uuu 1.4 vemos uuu que a= AB= DC e b= BC= AD; além disso, AB + DC = AC e AD + DC = AC, onde a+ b= b+ a.

9 Capítulo 1 VETORES 5 A adição de vetoes é associativa, isto é, se a, b e c são vetoes quaisque, então a+ ( b+ c)= ( a+ b)+ c. A demonstação dessa popiedade pode se feita facilmente, obsevado-se a Figua 1.5. a+ ( b+ c)= ( a+ b)+ c. Figua 1.5 Concodamos em considea um ponto A qualque do espaço como um segmento oientado AA, com oigem A e extemidade A (segmento nulo). Assim, po definição, todos os segmentos nulos do espaço são eqüipolentes ente si, potanto o conjunto de todos os segmentos nulos do espaço é um veto, que seá chamado veto nulo e indicaemos po 0. Se a é um veto qualque, então 0 + a= a. A cada veto a associaemos da seguinte foma um veto a, denominado simético de a: se a= AB, então, a= BA. Como AB, temos uuu uuu u uu uuu uuu que ; analogamente,. O veto a + BA = AA a + ( a ) = 0 a+ a= 0, definido anteiomente, é o único veto que satisfaz à igualdade. Com efeito, suponha que b a+ ( a) = 0 seja um veto tal que a+ b=0; então somando a a ambos os membos da igualdade dada, obtemos a+ ( a+ b) = a+ 0.

10 6 VETORES E MATRIZES E, pela associatividade da adição de vetoes, temos ou seja, onde ( a+ a) + b= a+ 0, 0+ b= a+ 0, b= a. Exemplo uu uu uu 1.1 Qual é a condição necessáia e suficiente paa que os vetoes a 1, a 2,..., a n possam se epesentados pelos lados AA 1 2, AA 2 3,..., AA n 1 de um polígono de n lados? u uuuuuuu Pondo ai = AiAi+1 paa i= 12,,..., n, pocuamos a condição necessáia e suficiente paa que An+ 1. Se, então uuuuu uuuuuu uuuuuuuu uuuuu uu uu = A1 An+ 1 uu = A1 AA AA uu2 3uu AA uu n n+ 1 = AA 1 1, ou seja, a. Recipocamente, se, então uuuuu uuuuuu 1 + a a uuuuuuuu n = 0 uuuuuuu uu uu uu AA AA AA n n+ 1 = AA 1 n+ 1 = 0 a1 + a a n = 0 e, potanto, A 1 = A n + 1. Logo, a 1, a 2,..., a n, podem se epesentados pelos lados de um polígono de n lados se, e uu uu uu somente se, a 1 + a a n = 0. Figua Poduto po Escalaes O temo escala é tadicionalmente uu usado com o significado de númeo eal. Sejam x um númeo eal e a 1 um veto. Utilizaemos nossos conhecimentos de geometia paa defini o veto xa, poduto do veto a pelo escala x.

11 Capítulo 1 VETORES 7 Tomemos um epesentante AB do veto. Se ou, fazemos, po definição, xa a. Se e, o veto xa x = 0 a = 0 = 0 x 0 a 0 é definido como o veto que tem como epesentante o segmento AC cujo compimento é x vezes o compimento de AB; situa-se sobe a eta que contém AB, e é tal que, se x > 0, então C e B estão de um mesmo lado de A e, se x < 0, então A está ente C e B (veja a Figua 1.7). O leito pode veifica facilmente as seguintes popiedades: ( x+ y) a= xa+ ya xa ( + b) = xa+ xb xya ( ) = ( xya ). Figua 1.7 As igualdades anteioes são válidas quaisque que sejam os escalaes x, y e os vetoes a, b. É clao, também, que 1a= a e ( 1) a= a. Obseve que 0a = 0 e x0= 0 são, na vedade, conseqüências das popiedades da adição de vetoes e da multiplicação de vetoes po escalaes. Realmente: 0a= 1+ ( 1) a 1a ( 1) a a ( a) 0 [ ] = + = + = e x0 = x a + a xa x 1a xa xa 0 ( ) = + ( ) = + ( ) =. A segui, daemos um esumo das popiedades da adição de vetoes e da multiplicação de vetoes po escalaes. 1. ( a+ b) + c= a+ ( b+ c) 5. xa ( + b) = xa+ xb a= a+ 0= a 6. ( x+ y) a= xa+ ya 3. a+ ( 1) a= 0 7. ( xy) a = x( ya) 4. a+ b= b+ a 8. 1a= a

12 8 VETORES E MATRIZES Exemplo 1.2 Em um quadiláteo qualque (não necessaiamente convexo), ABCD, os pontos médios E, F, G e H dos lados são os vétices de um paalelogamo. Figua 1.8 De fato, obsevando a figua, vemos que uuu 1 uuu uuu 1 uuu HG = DA + AC + CD uuu uuu uuu 1 u = ( DA + AC + CD) AC uu pelo Exemplo 1.1, uuu uuu uuu DA + AC + CD =0, potanto uuu 1 uuu HG = AC 2 1 u uu 1 uuu = AB + BC 2 2 u uu uu = EB + BF u u = EF.

13 Capítulo 1 VETORES 9 Além disso, uuu uuu uuu uu HE = HG + GF + FE uuu uu uuu = ( HG EF) + GF u uu = GF. Assim, o quadiláteo EFGH é um paalelogamo. 1.5 Dependência e Independência Lineaes Sejam a e b vetoes dados. Fixe um ponto qualque, P, do espaço. Sejam PA e PB epesentantes de a e b, espectivamente. Figua 1.9 Podemos, então, enconta uma das seguintes situações: Caso 1 PA e PB situados sobe uma mesma eta ; isso acontece se, e somente se, existe um númeo eal x tal que ou. Diemos, então, que os vetoes e b a= xb b= xa a são lineamente dependentes ou colineaes (veja a Figua 1.9). Caso 2 PA e PB não situados sobe uma mesma eta. Desse modo, PA e PB deteminam um plano π. Diemos, então, que os vetoes a e b são lineamente independentes.

14 10 VETORES E MATRIZES Sejam x e y escalaes quaisque. Uma expessão da foma chama-se uma combinação linea dos vetoes e b. Se e b xa+ yb a a são lineamente dependentes e não simultaneamente nulos, então eles geam uma eta, isto é, todos os vetoes da foma xa+ yb podem se epesentados sobe uma mesma eta. Recipocamente, se Cuuué um ponto qualque de, então existem escalaes x e y tais que uuu xa + yb = PC ; po exemplo, se a 0, então existe um escala x tal que xa uuu= PC (a igo, existe uma infinidade de escalaes x e y tais que xa+ ). Se a e b yb = PC são lineamente independentes, então, todos os vetoes da foma xa+ yb podem se epesentados sobe um mesmo plano π. Figua 1.10 De modo ecípoco, se u uuc é uuuu um ponto uuu qualque uuuu do plano uuuπ, então a Figua 1.10 nos mosta que, onde e. Vemos, assim, que todo veto v PC = PA + PB PA = xa PB = yb que possua epesentante no plano π pode se escito como uma combinação linea dos vetoes e ; e que toda combinação linea dos vetoes a e b a b pode se epesentada sobe o plano π. Po essa azão, se os vetoes a e b são lineamente independentes, diemos que eles geam um plano. Se um veto v se esceve como uma combinação linea, diemos que os vetoes e são componentes do veto na dieção dos vetoes e b xa yb v xa+ yb a, espectivamente. Os escalaes x e ysão as coodenadas de em temos dos vetoes e. Obseve que, se e são lineamente independentes, cada veto v b v a a b que possua epesentante em π se esceve de maneia única como uma combinação linea dos vetoes e. Sejam a, b a b e c vetoes não simultaneamente nulos. Então, pode ocoe um dos dois casos a segui: Caso 1 Os vetoes a, b e c são lineamente dependentes, isto é, i) ou a, b, c possuem epesentantes em uma mesma eta (nesse caso, diemos que esses vetoes são colineaes);

15 ii) ou a, b, c Capítulo 1 VETORES 11 possuem epesentantes em um mesmo plano; nesse caso, diemos que eles são coplanaes (obseve que a colineaidade de tês vetoes é um caso paticula da coplanaidade, isto é, o item (i) é um caso paticula do item (ii)). Caso 2 Os vetoes a, b e c são lineamente independentes ou não-coplanaes, isto é, não possuem epesentantes em um mesmo plano. Sejam x, y e z escalaes quaisque. Uma expessão da foma chama-se uma combinação linea dos vetoes, e. É fácil ve que, se, b b xa+ yb + zc a c a e c são vetoes colineaes, não todos nulos, então eles geam uma eta, isto é, todos os vetoes da foma xa+ yb + zc possuem epesentantes em uma mesma eta; ecipocamente, se é uma eta sobe a qual existem epesentantes PA, PB e PC paa os vetoes a, b e c, espectivamente, e D é um ponto uuu qualque de, então existe uma infinidade de escala- es x, y e z, tais que PD = xa + yb + zc. É igualmente fácil ve que, se a, b e c são vetoes coplanaes, mas não-colineaes, todos os vetoes da foma xa+ yb + zc possuem epesentantes sobe um mesmo plano. Recípoca, se π é um plano que contém os epesentantes PA, PB e PC de a, b e c, espectivamente, e D é um ponto uuu qualque de π, então existe uma infinidade de escalaes x, y e z, tais que PD = xa + yb + zc. Po essa azão, diemos que tês vetoes coplanaes, mas não-colineaes, geam um plano. Do exposto anteiomente, concluímos que tês vetoes lineamente dependentes, não simultaneamente nulos, ou geam uma eta ou um plano. Mostaemos agoa que, se, e são lineamente independentes, eles geam o espaço, isto é, se v a b c é um veto qualque, então existe um (único) teno odenado ( xyz,, ) de escalaes, tais que v= xa+ yb+ zc. Paa isso, escolhamos os epesentantes PA, PB, PC e PM paa os vetoes a, b, c e v, espectivamente, com oigem no ponto P (veja a Figua 1.11). Figua 1.11

16 12 VETORES E MATRIZES Po M, tacemos a paalela a PC. Seja M o ponto de enconto dessa paalela com o plano deteminado pelos segmentos PA e PB. O ponto M existe, pois, caso contáio, PCestaia no plano deteminado po PA e PB, o que uuuu contaia uuuu uuuuuu a hipótese uuuude uque uuu a, b e cuuuu são não-coplanaes. uuu Vemos, assim, que PM = PM uuuu + M M = PM + PC, onde PC = zpc, paa algum escala z. Além disso, PM está u no uuu plano uuu deteminado uuu po PA e PB e, potanto, existem escalaes x e y, tais que PM = xpa + ypb. Logo,. Chamaemos os vetoes, e componentes do veto na dieção dos vetoes, b xa yb v zc = xa+ yb+ zc v a e ; os númeos x, y e z são as coodenadas de em temos dos vetoes, b c v a e c. Um conjunto de tês vetoes lineamente independentes denomina-se uma base paa o espaço dos vetoes. A base que consiste nos vetoes a, b e c, nessa odem, seá indicada po. Se escolhemos uma base { abc,, }, a cada veto v { abc,, } coesponde um único teno odenado ( xyz,, ) de escalaes, a sabe, as coodenadas de em temos dessa base. De foma ecípoca, a cada teno odenado ( v xyz,, ) de númeos eais coesponde o veto v= xa+ yb+ zc. Execícios 1. Sejam P, A e B pontos do espaço. Seja C o ponto no segmento AB AC m u uu tal que =. Esceva o veto PC como combinação linea dos CB vetoes PA u uu n e PB u uu. 2. Demonste que as diagonais de um paalelogamo se cotam no meio. 3. Demonste que a elação de eqüipolência é eflexiva, simética e tansitiva. u uu uuu 4. Sejam AB e CD segmentos oientados. Demonste que AB = CD se, e somente se, AB e CD são eqüipolentes. 5. a) Seja ABC um tiângulo qualque com medianas AD, BE e CF. Demonste que uuu uuu uuu AD + BE + CF =0. b) Seja ABC um tiângulo qualque. Moste que existe um tiângulo com lados paalelos às medianas de ABC e com os compimentos destas. 6. Demonste que os vetoes a, b e c são lineamente independentes se, e somente se, a equação xa+ yb + zc =0 só possui a solução nula x= y= z=0. 7. Considee a equação xa+ yb+ zc= xa+ yb+ zc

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio Mateial Teóico - Sistemas Lineaes e Geometia Anaĺıtica Sistemas com Tês Vaiáveis - Pate 2 Teceio Ano do Ensino Médio Auto: Pof. Fabício Siqueia Benevides Reviso: Pof. Antonio Caminha M. Neto 1 Sistemas

Leia mais

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos 07 4.4 Mais da geometia analítica de etas e planos Equações da eta na foma simética Lembemos que uma eta, no planos casos acima, a foma simética é um caso paticula da equação na eta na foma geal ou no

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA CAPÍTULO 1 VETORES

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA CAPÍTULO 1 VETORES ÁLULO VETORIL E GEOMETRI NLÍTI Luiz Fancisco da uz Depatamento de Matemática Unesp/auu ÁLULO VETORIL E GEOMETRI NLÍTI 1 PÍTULO 1 VETORES cedita-se que as pimeias noções intuitivas sobe opeações com segmentos

Leia mais

5 Estudo analítico de retas e planos

5 Estudo analítico de retas e planos GA3X1 - Geometia Analítica e Álgeba Linea 5 Estudo analítico de etas e planos 5.1 Equações de eta Definição (Veto dieto de uma eta): Qualque veto não-nulo paalelo a uma eta chama-se veto dieto dessa eta.

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO Lui Fancisco da Cu Depatamento de Matemática Unesp/Bauu CAPÍTULO VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO Vetoes no plano O plano geomético, também chamado de R, simbolicamente escevemos: R RR {(,), e R}, é o conunto

Leia mais

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR Luiz Fancisco da Cuz Depatamento de Matemática Unesp/Bauu CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR Combinação Linea 2 n Definição: Seja {,,..., } um conjunto com n etoes. Dizemos que um eto u é combinação linea desses

Leia mais

Apostila de álgebra linear

Apostila de álgebra linear Apostila de álgeba linea 1 Matizes e Sistemas de Equações Lineaes 1.1 Matizes Definição: Sejam m 1 e n 1 dois númeos inteios. Uma matiz A de odem m po n, (esceve-se m n) sobe o copo dos númeos eais (R)

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1 Luiz Fancisco a Cuz Depatamento e Matemática Unesp/Bauu CAPÍTULO 6 PLANO Definição: Seja A um ponto qualque o plano e v e v ois vetoes LI (ou seja, não paalelos), mas ambos paalelos ao plano. Seja X um

Leia mais

SISTEMA DE COORDENADAS

SISTEMA DE COORDENADAS ELETROMAGNETISMO I 1 0 ANÁLISE VETORIAL Este capítulo ofeece uma ecapitulação aos conhecimentos de álgeba vetoial, já vistos em outos cusos. Estando po isto numeado com o eo, não fa pate de fato dos nossos

Leia mais

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS VETORES GRANDEZAS VETORIAIS Gandezas físicas que não ficam totalmente deteminadas com um valo e uma unidade são denominadas gandezas vetoiais. As gandezas que ficam totalmente expessas po um valo e uma

Leia mais

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas.

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas. NOME: Nº Ensino Médio TURMA: Data: / DISCIPLINA: Física PROF. : Glênon Duta ASSUNTO: Gandezas Vetoiais e Gandezas Escalaes Em nossas aulas anteioes vimos que gandeza é tudo aquilo que pode se medido. As

Leia mais

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U edenciamento Potaia ME 3.63, de 8..4 - D.O.U. 9..4. MATEMÁTIA, LIENIATURA / Geometia Analítica Unidade de apendizagem Geometia Analítica em meio digital Pof. Lucas Nunes Ogliai Quest(iii) - [8/9/4] onteúdos

Leia mais

singular GEOMETRIA ANALÍTICA 2º E.M. Tarde Colégio Técnico Noturno Profª Liana (Lista de exercícios elaborada pelo professor DANRLEY)

singular GEOMETRIA ANALÍTICA 2º E.M. Tarde Colégio Técnico Noturno Profª Liana (Lista de exercícios elaborada pelo professor DANRLEY) 1 singula GEOMETRIA ANALÍTICA 2º E.M. Tade Colégio Técnico Notuno Pofª Liana (Lista de eecícios elaboada pelo pofesso DANRLEY) SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL 2 1) Indique a que quadante petence cada ponto:

Leia mais

Vetores Cartesianos. Marcio Varela

Vetores Cartesianos. Marcio Varela Vetoes Catesianos Macio Vaela Sistemas de Coodenadas Utilizando a Rega da Mão Dieita. Esse sistema seá usado paa desenvolve a teoia da álgeba vetoial. Componentes Retangulaes de um Veto Um veto pode te

Leia mais

Matemática do Ensino Médio vol.2

Matemática do Ensino Médio vol.2 Matemática do Ensino Médio vol.2 Cap.11 Soluções 1) a) = 10 1, = 9m = 9000 litos. b) A áea do fundo é 10 = 0m 2 e a áea das paedes é (10 + + 10 + ) 1, = 51,2m 2. Como a áea que seá ladilhada é 0 + 51,2

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru Luiz Fancisco da Cuz Depatamento de Matemática Unesp/Bauu EXERCÍCIOS SOBRE CÁLCULO VETOTIL E GEOMETRI NLÍTIC 01) Demonste vetoialmente que o segmento que une os pontos médios dos lados não paalelos de

Leia mais

MATEMÁTICA 3 A SÉRIE - E. MÉDIO

MATEMÁTICA 3 A SÉRIE - E. MÉDIO 1 MTEMÁTIC 3 SÉRIE - E. MÉDIO Pof. Rogéio Rodigues ELEMENTOS PRIMITIVOS / ÂNGULOS NOME :... NÚMERO :... TURM :... 2 I) ELEMENTOS PRIMITIVOS ÂNGULOS Os elementos pimitivos da Geometia são O Ponto, eta e

Leia mais

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria E APÊNDICE Revisão de Tigonometia FUNÇÕES E IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ÂNGULOS Os ângulos em um plano podem se geados pela otação de um aio (semi-eta) em tono de sua etemidade. A posição inicial do aio

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues ula 5 Veto Posição, plicações do Poduto Escala Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Tópicos bodados Nesta ula Vetoes Posição. Veto Foça Oientado ao Longo de

Leia mais

é igual a f c f x f c f c h f c 2.1. Como g é derivável em tem um máximo relativo em x 1, então Resposta: A

é igual a f c f x f c f c h f c 2.1. Como g é derivável em tem um máximo relativo em x 1, então Resposta: A Pepaa o Eame 03 07 Matemática A Página 84. A taa de vaiação instantânea da função f em c é igual a f c e é dada po: c f f c f c h f c f lim lim c c ch h0 h Resposta: D... Como g é deivável em tem um máimo

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2 CÁLCULO IFERENCIAL E INTEGRAL II Obsevações: ) Todos os eecícios popostos devem se esolvidos e entegue no dia de feveeio de 5 Integais uplas Integais uplas Seja z f( uma função definida em uma egião do

Leia mais

J. Sebastião e Silva, Compêndio de Matemática, 3º Volume

J. Sebastião e Silva, Compêndio de Matemática, 3º Volume J. SEBASTAO E SLVA. 3. ntepetação geomética da multiplicação de númeos compleos. Comecemos pelo seguinte caso paticula: Poduto do númeo i po um númeo compleo qualque, z = + iy (, y e R).,------- *' "--

Leia mais

Geometria: Perímetro, Área e Volume

Geometria: Perímetro, Área e Volume Geometia: Peímeto, Áea e Volume Refoço de Matemática ásica - Pofesso: Macio Sabino - 1 Semeste 2015 1. Noções ásicas de Geometia Inicialmente iemos defini as noções e notações de alguns elementos básicos

Leia mais

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr. UC - Goiás Cuso: Engenhaia Civil Disciplina: ecânica Vetoial Copo Docente: Geisa ies lano de Aula Leitua obigatóia ecânica Vetoial paa Engenheios, 5ª edição evisada, edinand. Bee, E. Russell Johnston,

Leia mais

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica ap014 - ampo magnético geado po coente elética 14.1 NTRODUÇÃO S.J.Toise Até agoa os fenômenos eléticos e magnéticos foam apesentados como fatos isolados. Veemos a pati de agoa que os mesmos fazem pate

Leia mais

Carga Elétrica e Campo Elétrico

Carga Elétrica e Campo Elétrico Aula 1_ Caga lética e Campo lético Física Geal e peimental III Pof. Cláudio Gaça Capítulo 1 Pincípios fundamentais da letostática 1. Consevação da caga elética. Quantização da caga elética 3. Lei de Coulomb

Leia mais

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO Capítulo 4 - Cinemática Invesa de Posição 4 CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO 4.1 INTRODUÇÃO No capítulo anteio foi visto como detemina a posição e a oientação do ógão teminal em temos das vaiáveis

Leia mais

Matemática B Extensivo V. 6

Matemática B Extensivo V. 6 Matemática Etensivo V. 6 Eecícios ) Seja: + e s a eta pependicula a : omo s, temos: m s m s Logo, a equação da eta s é dada po: m ( ) ( ) ( ) + + + ) + + Temos ainda: m + + m m omo as etas acima são paalelas,

Leia mais

Cap03 - Estudo da força de interação entre corpos eletrizados

Cap03 - Estudo da força de interação entre corpos eletrizados ap03 - Estudo da foça de inteação ente copos eletizados 3.1 INTRODUÇÃO S.J.Toise omo foi dito na intodução, a Física utiliza como método de tabalho a medida das qandezas envolvidas em cada fenômeno que

Leia mais

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.

Leia mais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ELETICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CICUITOS ELÉTICOS - CONSIDEE A SEGUINTE ELAÇÃO: 3. LEI DE OHM - QUALQUE POCESSO DE CONVESÃO DE ENEGIA PODE SE ELACIONADO A ESTA EQUAÇÃO. - EM CICUITOS ELÉTICOS : - POTANTO,

Leia mais

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 2 Está MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Teas Tech Univesit das Patículas Conteúdo Intodução Resultante de Duas

Leia mais

Áreas de Figuras Planas: Resultados Básicos - Parte 2. Nono Ano. Autor: Prof. Ulisses Lima Parente Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

Áreas de Figuras Planas: Resultados Básicos - Parte 2. Nono Ano. Autor: Prof. Ulisses Lima Parente Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Mateial Teóico - Módulo Áeas de Figuas Planas Áeas de Figuas Planas: Resultados ásicos - Pate Nono no uto: Pof. Ulisses Lima Paente Reviso: Pof. ntonio aminha M. Neto 8 de outubo de 08 xemplos Nesta segunda

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 3. MATEMÁTICA III 1 GEOM. ANALÍTICA ESTUDO DO PONTO

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 3. MATEMÁTICA III 1 GEOM. ANALÍTICA ESTUDO DO PONTO INTRODUÇÃO... NOÇÕES BÁSICAS... POSIÇÃO DE UM PONTO EM RELAÇÃO AO SISTEMA...4 DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS...6 RAZÃO DE SECÇÃO... 5 DIVISÃO DE UM SEGMENTO NUMA RAZÃO DADA... 6 PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO...

Leia mais

Introdução. capítulo 1. Objetivos de aprendizagem

Introdução. capítulo 1. Objetivos de aprendizagem capítulo 1 Intodução Neste capítulo, apesentamos os entes geométicos fundamentais a sabe, o ponto, a eta e o plano e conceitos elacionados que condicionam a compeensão do estante deste livo. Objetivos

Leia mais

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 2 Está MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Teas Tech Univesit das Patículas Mecânica Vetoial paa Engenheios: Está

Leia mais

O Paradoxo de Bertrand para um Experimento Probabilístico Geométrico

O Paradoxo de Bertrand para um Experimento Probabilístico Geométrico O Paadoxo de etand paa um Expeimento Pobabilístico Geomético maildo de Vicente 1 1 Colegiado do Cuso de Matemática Cento de Ciências Exatas e Tecnológicas da Univesidade Estadual do Oeste do Paaná Caixa

Leia mais

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Uma derivação simples da Lei de Gauss Uma deivação simples da Lei de Gauss C. E. I. Caneio de maço de 009 Resumo Apesentamos uma deivação da lei de Gauss (LG) no contexto da eletostática. Mesmo paa cagas em epouso, uma deivação igoosa da LG

Leia mais

INSTRUÇOES: Responda no espaço próprio da questão e use o verso da página como rascunho. lim(1 + x) = e (limites fundamentais) calcule o limite

INSTRUÇOES: Responda no espaço próprio da questão e use o verso da página como rascunho. lim(1 + x) = e (limites fundamentais) calcule o limite a FASE DO CONCURSO VESTIBULAR DO BACHARELADO EM ESTATÍSTICA a PROVA DA DISCIPLINA: CE65 ELEMENTOS BÁSICOS PARA ESTATÍSTICA 6/5/8 INSTRUÇOES: Responda no espaço pópio da questão e use o veso da página como

Leia mais

GEOMETRIA DINÂMICA E O ESTUDO DE TANGENTES AO CÍRCULO

GEOMETRIA DINÂMICA E O ESTUDO DE TANGENTES AO CÍRCULO GEMETRIA DINÂMICA E ESTUD DE TANGENTES A CÍRCUL Luiz Calos Guimaães, Elizabeth Belfot e Leo Akio Yokoyama Instituto de Matemática UFRJ lcg@labma.ufj.b, beth@im.ufj.b, leoakyo@yahoo.com.b INTRDUÇÃ: CÍRCULS,

Leia mais

Áreas parte 2. Rodrigo Lucio Isabelle Araújo

Áreas parte 2. Rodrigo Lucio Isabelle Araújo Áeas pate Rodigo Lucio Isabelle Aaújo Áea do Cículo Veja o cículo inscito em um quadado. Medida do lado do quadado:. Áea da egião quadada: () = 4. Então, a áea do cículo com aio de medida é meno do que

Leia mais

( ) 10 2 = = 505. = n3 + n P1 - MA Questão 1. Considere a sequência (a n ) n 1 definida como indicado abaixo:

( ) 10 2 = = 505. = n3 + n P1 - MA Questão 1. Considere a sequência (a n ) n 1 definida como indicado abaixo: P1 - MA 1-011 Questão 1 Considee a sequência (a n ) n 1 definida como indicado abaixo: a 1 = 1 a = + 3 a 3 = + 5 + 6 a = 7 + 8 + 9 + 10 (05) (a) O temo a 10 é a soma de 10 inteios consecutivos Qual é o

Leia mais

Aula 7 Círculos. Objetivos. Apresentar as posições relativas entre dois círculos. Determinar a medida de um ângulo inscrito.

Aula 7 Círculos. Objetivos. Apresentar as posições relativas entre dois círculos. Determinar a medida de um ângulo inscrito. ículos MÓDUL 1 - UL 7 ula 7 ículos bjetivos pesenta as posições elativas ente etas e cículos. pesenta as posições elativas ente dois cículos. Detemina a medida de um ângulo inscito. Intodução cículo é

Leia mais

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano Escola Secundáia/ da Sé-Lamego Ficha de Tabalho de Matemática Ano Lectivo 00/04 Geometia - Revisões º Ano Nome: Nº: Tuma: A egião do espaço definida, num efeencial otonomado, po + + = é: [A] a cicunfeência

Leia mais

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 4 Equilíbio MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Texas Tech Univesity de Copos Rígidos 2010 The McGaw-Hill Companies,

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Intodução às Equações de Lagange PTC 347 Páticas de Pojeto de Sistemas de Contole º semeste de 7 Buno Angélico Laboatóio de Automação e Contole Depatamento de

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado Eletomagnetismo plicado Unidade 1 Pof. Macos V. T. Heckle 1 Conteúdo Intodução Revisão sobe álgeba vetoial Sistemas de coodenadas clássicos Cálculo Vetoial Intodução Todos os fenômenos eletomagnéticos

Leia mais

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico Teo. 5 - Tabalho da foça eletostática - potencial elético 5.1 Intodução S.J.Toise Suponhamos que uma patícula qualque se desloque desde um ponto até em ponto sob a ação de uma foça. Paa medi a ação dessa

Leia mais

4 Modelo para Extração de Regras Fuzzy a partir de Máquinas de Vetores Suporte FREx_SVM 4.1 Introdução

4 Modelo para Extração de Regras Fuzzy a partir de Máquinas de Vetores Suporte FREx_SVM 4.1 Introdução 4 Modelo paa Extação de Regas Fuzzy a pati de Máquinas de Vetoes Supote FREx_SVM 4.1 Intodução Como já mencionado, em máquinas de vetoes supote não se pode explica a maneia como sua saída é obtida. No

Leia mais

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular*

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular* 48 APOSTILA AGA0501 - Física da Tea e do Univeso 1º semeste de 014 Pofa. Jane Gegoio-Hetem CAPÍTULO 4 Movimento Cicula* 4.1 O movimento cicula unifome 4. Mudança paa coodenadas polaes 4.3 Pojeções do movimento

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 4 Adição e Subtração de Vetores Cartesianos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 4 Adição e Subtração de Vetores Cartesianos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 4 Adição e Subtação de Vetoes Catesianos Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Tópicos Abodados Nesta Aula Opeações com Vetoes Catesianos. Veto Unitáio.

Leia mais

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58 SEM4 - Aula 2 Cinemática e Cinética de Patículas no Plano e no Espaço Pof D Macelo ecke SEM - EESC - USP Sumáio da Aula ntodução Sistemas de Refeência Difeença ente Movimentos Cinética EESC-USP M ecke

Leia mais

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 4 Equilíbio MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Texas Tech Univesity de Copos Rígidos 2010 The McGaw-Hill Companies,

Leia mais

Um pouco de cálculo 1 UM POUCO DE CÁLCULO. 1.1 Introdução aos vetores. S. C. Zilio e V. S. Bagnato Mecânica, calor e ondas

Um pouco de cálculo 1 UM POUCO DE CÁLCULO. 1.1 Introdução aos vetores. S. C. Zilio e V. S. Bagnato Mecânica, calor e ondas Um pouco de cálculo UM POUCO DE CÁLCULO. Intodução aos vetoes Eistem gandezas físicas que podem se especificadas fonecendo-se apenas um númeo. Assim, po eemplo, quando dizemos que a tempeatua de uma sala

Leia mais

Matemática e suas Tecnologias

Matemática e suas Tecnologias Matemática 8A. b A medida de cada lado do pimeio quadado é igual à medida de cada diagonal do segundo quadado. Sendo x a medida de cada lado do segundo quadado, temos: x x x Potanto, a azão da PG é igual

Leia mais

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it UFRG INTITUTO DE MATEMÁTICA Depatamento de Matemática Pua e Aplicada MAT1168 - Tuma C - 14/1 Pimeia avaliação - Gupo 1 1 3 4 Total Nome: Catão: Regas a obseva: eja sucinto, completo e clao. Justifique

Leia mais

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo. foma dessa supefície. (Pode-se pova ue este é o caso poue E 1/ 2 ) De fato, o fluxo esultante atavés de ualue supefície fechada ue envolve uma caga pontual é dado po. Figua 6.6. Supefícies fechadas de

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 3. MATEMÁTICA III 1 GEOM. ANALÍTICA PONTO E RET

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 3. MATEMÁTICA III 1 GEOM. ANALÍTICA PONTO E RET INTRODUÇÃO... NOÇÕES BÁSICAS... POSIÇÃO DE UM PONTO EM RELAÇÃO AO SISTEMA... DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS... 5 RAZÃO DE SECÇÃO... DIVISÃO DE UM SEGMENTO NUMA RAZÃO DADA... 4 PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO...

Leia mais

GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO. - Ponto: - Reta: - Plano: - Espaço: Dois pontos distintos determinam uma reta. ou. Posições Relativas

GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO. - Ponto: - Reta: - Plano: - Espaço: Dois pontos distintos determinam uma reta. ou. Posições Relativas GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO Conceitos Pimitivos: - Ponto: - Reta: - Plano: - Espaço: A B Postulados de Existência: Existem infinitos pontos, infinitas etas, infinitos planos e um único espaço. Algumas

Leia mais

O perímetro da circunferência

O perímetro da circunferência Univesidade de Basília Depatamento de Matemática Cálculo 1 O peímeto da cicunfeência O peímeto de um polígono de n lados é a soma do compimento dos seus lados. Dado um polígono qualque, você pode sempe

Leia mais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas Pontuais Ao estabelece o conceito de potencial eléctico, imaginamos coloca uma patícula de pova num campo eléctico poduzido po algumas cagas

Leia mais

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss Univesidade Fedeal do Paaná eto de Ciências xatas Depatamento de Física Física III Pof. D. Ricado Luiz Viana Refeências bibliogáficas: H. 25-7, 25-9, 25-1, 25-11. 2-5 T. 19- Aula 6: Aplicações da Lei de

Leia mais

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores Secção de Mecânica Estutual e Estutuas Depatamento de Engenhaia Civil e Aquitectua ESTÁTICA Aquitectua 2006/07 3. Estática dos Copos ígidos. Sistemas de vectoes 3.1 Genealidades Conceito de Copo ígido

Leia mais

Geometria de Posição. Continuação. Prof. Jarbas

Geometria de Posição. Continuação. Prof. Jarbas Geometia de Poição Continuação Pof. Jaba POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS NO ESPAÇO O que ão eta coplanae? São eta contida num memo plano. O que ão eta evea? São eta que não etão contida num memo plano.

Leia mais

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Radiano, Círculo Trigonométrico e Congruência de arcos. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Radiano, Círculo Trigonométrico e Congruência de arcos. Primeiro Ano do Ensino Médio Mateial Teóico - Cículo Tigonomético Radiano, Cículo Tigonomético e Conguência de acos Pimeio Ano do Ensino Médio Auto: Pof. Fabício Siqueia Benevides Reviso: Pof. Antonio Caminha M. Neto de setembo de

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

Adriano Pedreira Cattai

Adriano Pedreira Cattai Adiano Pedeia Cattai apcattai@yahoocomb didisuf@gmailcom Univesidade Fedeal da Bahia UFBA :: 006 Depatamento de Matemática Cálculo II (MAT 04) Coodenadas polaes Tansfomações ente coodenadas polaes e coodenadas

Leia mais

CAPÍTULO I EQUAÇÕES DA RETA

CAPÍTULO I EQUAÇÕES DA RETA CAPÍTULO I EQUAÇÕES DA RETA Equaçã vetial Um ds aximas da gemetia euclidiana diz que dis pnts distints deteminam uma eta Seja a eta deteminada pels pnts P e P P P Um pnt P petence à eta se, e smente se,

Leia mais

b) A área sombreada (S) é igual à área do setor AOM subtraída da área do triângulo ODC e da área do setor DCM do círculo de centro C.

b) A área sombreada (S) é igual à área do setor AOM subtraída da área do triângulo ODC e da área do setor DCM do círculo de centro C. 13 Geometia I - GRITO VLIÇÃO - 01/ Questão 1. (pontuação: ) o seto O de cento O, aio O = 3 e ângulo O = 60 o está inscita uma cicunfeência como mosta a figua. a) alcule o aio dessa cicunfeência. b) alcule

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de eecícios 1 9 1. As cagas q 1 = q = µc na Fig. 1a estão fias e sepaadas po d = 1,5m. (a) Qual é a foça elética que age sobe q 1? (b) Colocando-se uma teceia caga

Leia mais

78

78 0 As medianas taçadas dos ângulos agudos de um tiângulo etângulo medem medida da mediana taçada do ângulo eto é : (A) 5 cm (B) cm (C) cm (D) cm (E) cm 7 cm e cm. A 0 Os lados de um tiângulo medem AB 0,

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na GV

CPV O cursinho que mais aprova na GV RJ_MATEMATICA_9_0_08 FGV-RJ A dministação Economia Dieito C Administação 26 26 das 200 vagas da GV têm ficado paa os alunos do CPV CPV O cusinho que mais apova na GV Ciências Sociais ociais GV CPV. ociais

Leia mais

Descontos desconto racional e desconto comercial

Descontos desconto racional e desconto comercial Descontos desconto acional e desconto comecial Uma opeação financeia ente dois agentes econômicos é nomalmente documentada po um título de cédito comecial, devendo esse título conte todos os elementos

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga Q distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO Pof. D. Helde Alves Peeia Maço, 9 - CONTEÚDO DAS AULAS NAS TRANSPARÊNCIAS -. Estágio

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA EXPRESSÃO GRÁFICA BÁSICA - ENG 1070

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA EXPRESSÃO GRÁFICA BÁSICA - ENG 1070 PONTIFÍI UNIVERSIDDE TÓLI DE GOIÁS DEPRTMENTO DE ENGENHRI EXPRESSÃO GRÁFI ÁSI - ENG 1070 I - Elementos Fundamentais da Geometia 1- Ponto: O ponto geomético é um ente ideal, isto é, só existe na nossa imaginação.

Leia mais

f (x) (1 + (f (x)) 2 ) 3/2. κ(x) = f(x) = log x, f(x) = a cosh x a, a 0 (catenaria), f(x) = sen ax 2,

f (x) (1 + (f (x)) 2 ) 3/2. κ(x) = f(x) = log x, f(x) = a cosh x a, a 0 (catenaria), f(x) = sen ax 2, Univesidade Fedeal do Rio de Janeio INSTITUTO DE MATEMÁTICA Depatamento de Métodos Matemáticos Pimeia Lista de Execícios - Geometia Difeencial 010/0 1. Calcula o veto tangente unitáio, a nomal pincipal

Leia mais

NÍVEL 3 = (L BS) + L + CY ) = BS

NÍVEL 3 = (L BS) + L + CY ) = BS 009 www.cusoanglo.com.b Teinamento paa limpíadas de atemática ÍVE 3 Resoluções US 3 35 Em lasse T. emonstação o enunciado, podemos constui a figua ao lado: Sejam Z, T, S, Y, K e pontos de tangência. Então,

Leia mais

PROVA COMENTADA E RESOLVIDA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO

PROVA COMENTADA E RESOLVIDA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO Vestibula AFA 010 Pova de Matemática COMENTÁRIO GERAL DOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO A pova de Matemática da AFA em 010 apesentou-se excessivamente algébica. Paa o equílibio que se espea nesta seleção,

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: PUC-RIO CB-CTC P2 DE ELETROMAGNETISMO 16.05.11 segunda-feia GABARITO Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é pemitido destaca folhas

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época de ecuso) 11/0/003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Diga, numa fase, o que entende po Cento Instantâneo de Rotação (CIR). Sabendo

Leia mais

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga.

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga. . Potencial e campo elético paa dadas configuações de caga. Emboa a maio utilidade do potencial se evele em situações em ue a pópia configuação de caga é uma incógnita, nas situações com distibuições conhecidas

Leia mais

Provas finais. Prova final 1 1 Prova final 2 6 Soluções das Provas finais 10

Provas finais. Prova final 1 1 Prova final 2 6 Soluções das Provas finais 10 Pova final Pova final 6 Soluções das 0 Pova final ESCOLA: NOME: N. O : TURMA: DATA: Cadeno (com calculadoa) 5 minutos Gupo I Paa cada uma das questões deste gupo, selecione a opção coeta de ente as altenativas

Leia mais

CAPÍTULO 6. Exercícios 6.3

CAPÍTULO 6. Exercícios 6.3 CAPÍTULO 6 Execícios 6.3 1. Em notação vetoial: (x, y) (x 0, y 0 ) (a, b) é a equação da eta que passa pelo ponto (x 0, y 0 ) e é paalela à dieção do veto v ( a, b). Potanto, (x, y) (1, 2) (1, 1), é a

Leia mais

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E 7. Potencial Eléctico Tópicos do Capítulo 7.1. Difeença de Potencial e Potencial Eléctico 7.2. Difeenças de Potencial num Campo Eléctico Unifome 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas

Leia mais

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade: ESCOAMENTO POTENCIAL Escoamento de fluido não viso, Equação de Eule: DV ρ ρg gad P Dt Escoamento de fluido incompessível cte Equação da continuidade: divv Escoamento Iotacional ot V V Se o escoamento fo

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO MATEMÁTICA II CONTEÚDO: ÂNGULOS 3 a SÉRIE ENSINO MÉDIO

EXERCÍCIOS DE REVISÃO MATEMÁTICA II CONTEÚDO: ÂNGULOS 3 a SÉRIE ENSINO MÉDIO EXERÍIS E REVISÃ MTEMÁTI II NTEÚ: ÂNGULS 3 a SÉRIE ENSIN MÉI ======================================================================= 1) ois ângulos consecutivos Ô e Ô são tais que a medida do pimeio ecede

Leia mais

REINTERPRETANDO A CONSTRUÇÃO DO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL DE LEIBNIZ COM USO DE RECURSOS GEOMÉTRICOS

REINTERPRETANDO A CONSTRUÇÃO DO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL DE LEIBNIZ COM USO DE RECURSOS GEOMÉTRICOS REINERPREAND A CNSRUÇÃ D CÁLCUL DIFERENCIAL E INEGRAL DE LEIBNIZ CM US DE RECURSS GEMÉRICS Intodução Ségio Caazedo Dantas segio@maismatematica.com.b Resumo Nesse teto apesentamos algumas deduções que Leibniz

Leia mais

MATEMÁTICA - 3o ciclo

MATEMÁTICA - 3o ciclo MATEMÁTICA - o ciclo Função afim e equação da eta ( o ano) Eecícios de povas nacionais e testes intemédios. Considea, num efeencial catesiano, a eta definida pela equação = +. Seja s a eta que é paalela

Leia mais

RESOLUÇÕES E RESPOSTAS

RESOLUÇÕES E RESPOSTAS MATEMÁTICA GRUPO CV 0/009 RESOLUÇÕES E RESPOSTAS QUESTÃO : a) De f(3) =, temos a + = e, de f() = 0, temos a + = 0. Subtaindo 3 b b membo a membo, temos a + a =, ou = e 3 b b 3 b b ( b) (3 b) = ( b)(3 b),

Leia mais

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR INFORMAÇÃO-PROVA MATEMÁTICA A 208 Pova 5 2.º Ano de Escolaidade (Deceto-Lei n.º 9/202, de 5 de julho) INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Na sequência da Infomação-Pova do exame final nacional de Matemática A 5, de

Leia mais

Eletromagnetismo I Instituto de Física - USP: 2ª Aula. Elétrostática

Eletromagnetismo I Instituto de Física - USP: 2ª Aula. Elétrostática Eletomagnetismo I Instituto de Física - USP: ª Aula Pof. Alvao Vannucci Elétostática Pimeias evidências de eletização (Tales de Mileto, Gécia séc. VI AC): quando âmba (electon, em gego) ea atitado em lã

Leia mais

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2.

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2. 1 1. Análise das elocidades Figua 1 - Sólido obseado simultaneamente de dois efeenciais Consideemos um ponto P, petencente a um espaço ígido em moimento, S 2. Suponhamos que este ponto está a se isto po

Leia mais

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t ? Equilíbio da estutua PROVA COMENTADA a) Diagama de copo live (DCL): Paa monta o diagama de copo live deve-se inclui todas as foças atuando no bloco de massa m. Obseve que o bloco pode movimenta-se somente

Leia mais

Funções vetoriais. I) Funções vetoriais a valores reais:

Funções vetoriais. I) Funções vetoriais a valores reais: Funções vetoiais I) Funções vetoiais a valoes eais: f: I R R t a f(t) (f 1 n (t), f (t),..., f n (t)) I intevalo da eta eal denominada domínio da função vetoial f {conjunto de todos os valoes possíveis

Leia mais