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1 5 AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR NO PERÍODO MATUTINO E DE ADEQUAÇÃO DO CONSUMO DE CÁLCIO DE ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DE FÁTIMA DO SUL - MS EVALUATION OF THE ALIMENTARY CONSUMPTION IN THE MORNING PERIOD AND OF ADAPTATION OF THE CONSUMPTION OF CALCIUM OF ADOLESCENTS IN A SCHOOL OF MEDIUM TEACHING OF FÁTIMA DO SUL MS JORGE, Caroline André de Souza 1 ; TENTOR, Juliana 2, MENDES, Rita de Cássia Dorácio ² Resumo A adolescência é definida como o período que compreende os 10 aos 19 anos de idade, um hábito comum entre os adolescentes é de omitir algumas refeições, principalmente o desjejum. Nesta refeição habitualmente há o consumo de alimentos fontes de cálcio, a omissão favorece a deficiência deste nutriente. Este estudo teve por finalidade verificar a qualidade do desjejum em adolescentes de uma escola particular, a prevalência da omissão desta refeição e se há relação entre a omissão do desjejum e o consumo de cálcio diário. Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo transversal, realizado em uma escola particular, da cidade de Fátima do Sul (MS). A qualidade do desjejum foi realizada por um questionário verificando a presença de alimentos do grupo de cereais, leite e frutas e a ingestão de cálcio foi verificada através de um questionário de frequência alimentar. A amostra foi composta por 81 adolescentes, sendo, 44 (54,32%) do sexo masculino e 37 (45,67%) do sexo feminino. Verificou-se que 48,14% sempre realizam o desjejum; 35,8% realizam às vezes e 16,04% nunca realizam esta refeição. Os adolescentes que realizam sempre o desjejum apresentam maior ingestão de cálcio que os adolescentes que nunca consomem esta refeição. A qualidade do desjejum é adequada na maioria dos indivíduos em relação a ingestão do grupo de leite e cereais e inadequada no consumo do grupo das frutas. Conclui-se que houve uma relação estaticamente significativa entre a omissão do desjejum e o baixo consumo de cálcio, demonstrando que o hábito de não realizar o desjejum contribui para uma baixa ingestão de cálcio. Palavras-chave: escolares, café da manhã, cálcio, hábitos alimentares Abstract The adolescence is defined as the period that understands the 10 to the 19 years of age, a common habit among the adolescents is of omitting some meals, mainly the breakfast. In this meal habitually there is the consumption of victuals sources of calcium, the omission favors the deficiency of this nutritious one. This study had for purpose to verify the quality of the breakfast in adolescents of a private school, the prevalence of the omission of this meal and relationship there are been between the omission of the breakfast and the consumption of daily calcium. It is a quantitative and descriptive study traverse, accomplished at a private school, of the city of Fátima do Sul (MS). The quality of the breakfast was accomplished by a questionnaire verifying the presence of victuals of the group of cereals, milk and fruits and the ingestion of calcium was verified through a questionnaire of alimentary frequency. The sample was composed by 81 adolescents, being, 44 (54,32%) male and 37 (45,67%) female. It was verified that 48,14% always accomplish the breakfast; 35,8% sometimes accomplish and 16,04% never accomplish this meal. The adolescents that always accomplish the breakfast present larger ingestion of calcium than the adolescents that never consume this meal. The quality of the breakfast is adapted in most of the individuals in relation to ingestion of the group of milk and cereals and inadequate in the consumption of the group of the fruits. It is ended that there was a relationship significant between the omission of the breakfast and the low consumption of calcium, demonstrating that the habit of not accomplishing the breakfast contributes to a low ingestion of calcium. Words-key: school, breakfast, calcium, alimentary habits 1 Nutricionista graduada pelo Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN, Dourados MS, Brasil ² Nutricionista; Docente do curso de nutrição do Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN, Dourados MS, Brasil.

2 6 Introdução Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS (2006), a adolescência é definida como o período que compreende os 10 aos 19 anos de idade. Nesta fase ocorrem intensas modificações físicas, psíquicas, comportamentais e sociais. É o período de transição da infância para a vida adulta, em que vários hábitos ou características pertencentes ao estilo de vida adulto são adquiridos. Na adolescência, particularmente na puberdade, sucede um acentuado crescimento físico, período em que há aumento 50% do peso e 15% da estatura final do adulto. O crescimento acelerado, acompanhado pelo desenvolvimento psicossocial e estimulação cognitiva intensa, torna as necessidades de energia e nutrientes aumentadas (CARVALHO et al., 2001). O estilo de vida atual tem levado ao consumo de alimentos industrializados, pela troca das refeições tradicionais por lanches fora de casa. Tendo como conseqüências, o consumo em excesso de gordura, açúcares, doces e bebidas açucaradas, e diminuição do consumo de cereais integrais (CARVALHO et al., 2001). Estudos sobre a alimentação de adolescentes brasileiros relatam uma ingestão insuficiente de frutas e hortaliças e excessiva de gorduras e açúcares, retratando uma dieta carente em fibras e com ingestão de alimentos com alta densidade calórica e pequeno valor nutricional (GAMBARDELLA et al., 1999; GARCIA et al., 2003; GODOY et al., 2006; LIMA et al., 2004; NEUTZLING et al., 2007). Um hábito comum entre os adolescentes é realizar as refeições em frente à televisão, em um estudo realizado por França (2006) foi observado que 61% dos adolescentes referiram este costume, sendo que 83% realizam apenas uma refeição à mesa com a família. Em um estudo realizado por Miranda et al. (2007), notou-se que 62% dos adolescentes também possuem este costume e que 18% realizam em frente ao computador e apenas 20% à mesa. Quando as refeições são realizadas na frente da televisão perde-se a noção de quantidade, a mastigação não é adequada e pode haver esquecimento do alimento que está sendo ingerido (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006a). Além disso, o hábito de assistir televisão está intimamente relacionado com o aumento da obesidade, pois a maioria dos alimentos difundidos em publicidades (televisão, revistas) possui altos teores de gorduras, açúcares e sal, estando em desacordo com as recomendações de uma alimentação saudável (CAVALCANTI; MELO, 2008). Vários estudos também mostram que é frequente o hábito de não realizar o café da manhã. Há evidências sobre o efeito prejudicial da omissão do desjejum, sendo que, esta refeição, como uma das refeições principais, é essencial para o desenvolvimento adequado do adolescente e caso não for realizado de forma correta pode resultar em prejuízos à saúde do adolescente (MONTEIRO; CAMELO JÚNIOR, 2007; DALLA COSTA et al., 2007; GAMBARDELLA et al., 1999). Quando os indivíduos não realizam o desjejum apresentam propensão ao aumento de peso corporal, pois tendem a consumir refeições rápidas e ou muito calóricas durante o dia. Ao ingerir grandes quantidades de alimentos para suprir a refeição não realizada, fica difícil ter uma alimentação adequada (WYATT et al., 2002). Ressalta-se que a alimentação adequada engloba pelo menos três grandes refeições sendo elas café da manhã, almoço e jantar e dois a três lanches por dia e as refeições devem conter diferentes alimentos para fornecer energia e todos os nutrientes em quantidades e proporções equilibradas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006a; PHILIPPI, 2008). Depois do jejum noturno, o café da manhã fornece energia para manter normais os níveis de glicemia, a omissão desta refeição pode acarretar queda na atenção e

3 7 na habilidade de concentração dos adolescentes, diminuindo assim o rendimento escolar. Ao contrário, os adolescentes que realizam o desjejum são mais atentos e apresentam melhor desempenho escolar, são mais energéticos e mais criativos (WAITZBERG, 2006). A omissão desta refeição pode favorecer a carência de cálcio, pois é no desjejum que se concentra o maior consumo de alimentos fonte de cálcio, como por exemplo: leite, queijo e iogurte (GAMBARDELLA et al., 1999). Tendo em vista que o desjejum, assim como as outras refeições, deve ser realizado diariamente e de forma adequada, sabendo também que o desjejum é uma das refeições mais omitidas pelos adolescentes e que é freqüente a troca de alimentos saudáveis por alimentos ricos em açúcares, sódio e gorduras, estudar o consumo alimentar desta refeição em adolescentes é de extrema importância para conhecer o hábito alimentar destes e com isso realizar a orientação nutricional adequada. Portanto, o tema abordado no presente estudo teve por finalidade verificar o consumo alimentar no período matutino em adolescentes do ensino médio de uma escola particular, avaliando a qualidade do desjejum, a prevalência da omissão desta refeição e se há relação entre a omissão do desjejum e o consumo de cálcio diário. Materiais e Métodos Trata-se de um estudo descritivo transversal e quantitativo, com 81 adolescentes, com idade entre 14 e 18 anos, estudantes do ensino médio de uma escola particular, do município de Fátima do Sul (MS). O projeto foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) do Centro Universitário da Grande Dourados UNIGRAN. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi entregue aos pais ou responsáveis dos adolescentes para autorizarem sua participação na pesquisa. Os dados foram coletados no mês de agosto e setembro de 2009, por meio de uma adaptação do questionário proposto por Bispo (2006), para verificar os hábitos alimentares no desjejum e outro questionário do Ministério da Saúde (2006b) do Guia Alimentar para população Brasileira de bolso, adaptado para a população em estudo, para averiguar a qualidade do desjejum. Segundo Nicklas (1998) apud Silva (2006), a qualidade do desjejum está relacionada com o consumo de alimentos dos grupos de cereais, leite e frutas da Pirâmide Alimentar. Sendo o grupo de cereais representado por pães, massas, bolos, biscoitos, entre outros; o grupo do leite composto por leite, iogurte, queijo e outros derivados do leite; e o último grupo pelas frutas (PHILIPPI, 2008). A avaliação desta refeição será qualitativa, no qual verificará o hábito dos adolescentes consumirem alimentos desses três grupos no desjejum. A ingestão de cálcio foi verificada por meio de uma adaptação do questionário de frequência alimentar semiquantitativo proposto por Fisberg et al. (2007), sendo composto de alimentos selecionados da TACO Tabela de Composição de Alimentos (2006) incluindo os que possuem maior quantidade de cálcio. Sendo transformados em ingestão diária para calcular a quantidade de cálcio ingerida diariamente. Os resultados foram comparados com a recomendação de cálcio proposta pelas DRIs (Dietary Reference Intake), sendo a AI (Ingestão Adequada) de 1.300mg/dia (1.170 a 1.430) para adolescentes até 18 anos, sendo considerada uma variação de 10% da recomendação (PHILIPPI, 2008). Resultados e Discussão A amostra foi composta por 81 adolescentes, sendo 44 (54,32%) do sexo masculino e 37 (45,67%) do sexo feminino. A média de idade foi de 15,6 ± 1,58 anos.

4 8 Dentre as refeições realizadas durante o dia, o almoço e o jantar foram as refeições mais consumidas, a ceia e o lanche matinal as que tiveram menor consumo. Conforme ilustra na Figura 2, a média do número de refeições realizadas foi de 3,62 ± 1,14 refeições no sexo feminino e 4,05 ±1,16 refeições no sexo masculino, não havendo diferença significativa entre os sexos (p = 0,10). Santos et al. (2005) constatou em seu estudo que a maioria dos adolescentes realizava três ou mais refeições diárias. Figura 1 Média do número de refeições consumidas diariamente para ambos os sexos O almoço foi a única refeição que não foi omitida pelos adolescentes pesquisados. O mesmo foi encontrado por Vieira et al. (2005), onde nenhum dos adolescentes omitiram o almoço, neste estudo a mediana do número de refeições diárias foi igual a quatro. Dalla Costa et al. (2007) averiguaram que entre as três refeições principais (desjejum, almoço e jantar), o café da manhã foi a de menor consumo entre adolescentes de escolas públicas e particulares em um município no Paraná. Verificou-se que 48,14% sempre realizavam o desjejum; 35,8% realizavam às vezes e 16,04% nunca realizavam esta refeição, como mostra a Tabela 1. A maioria realizava esta refeição em casa, entre 6h e 7h. Tabela 1 Frequência de consumo do desjejum Meninos (44) Meninas (37) Total (81) n % N % N % Sempre 26 59, , ,14 Ás vezes 13 29, , ,8 Nunca 5 11, , ,04 ( ) = número de adolescentes por grupo. Fisberg (2002) apud Silva (2006) analisando o desjejum de escolares no Centro de Atendimento e apoio ao adolescente averiguou que mais de 30% dos adolescentes não realizavam o café da manhã e o restante realizava de forma inadequada. Já o estudo realizado por Branco et al. (2007) observou que 44,3% dos adolescentes não realizam o desjejum.

5 9 Nos Estados Unidos, um estudo com adolescentes verificou que aproximadamente um em cada cinco adolescentes relatou o café da manhã do dia anterior (VIDEON; MANNING, 2003). Gambardella et al. (1999), estabelecendo como desjejum padrão o que possuísse alimentos fonte de cálcio e de energia, observaram que este foi consumido por apenas 45% dos adolescentes, sendo a refeição mais negligenciada. Neste estudo foi encontrado dado semelhante à pesquisa anterior pois apenas 48,14% (n=39) realizavam o desjejum diariamente e o sexo feminino apresentou maior omissão do desjejum, apenas 35,13% realizavam esta refeição diariamente. O mesmo foi encontrado por Silva (2006), na qual apenas 40,98% das meninas realizavam esta refeição, sendo menor que o sexo masculino (82,6%). Vieira (2005) notou em seu estudo que 63,6% dos que não realizavam o desjejum também não faziam a colação, prolongando assim o período de jejum.williams (2007) relata que o consumo regular do desjejum está associado com melhores dietas para crianças e adolescentes. Em relação ao apetite no desjejum (Tabela 2) 50,61% (n=18) dos adolescentes relataram não ter ou ter pouco apetite nesta refeição, sendo mais freqüente entre os meninos (52,26%) comparado com as meninas (48,64%). Comparado com os dados da tabela anterior, os meninos apresentam menor apetite, porém realizam o café da manhã com maior freqüência do que as meninas. Silva (2006) notou em seu estudo com adolescentes, que um dos três maiores motivos de omissão de refeições é a falta de apetite, sendo os outros dois a falta de tempo e o medo de engordar. Tabela 2 - Apetite dos Adolescentes no desjejum Meninos (44) Meninas (37) Total (81) n % n % n % Não tem apetite 9 20, , ,22 Pouco Apetite 14 31, , ,39 Médio Apetite 14 31, , ,03 Muito Apetite 7 15,9 3 8, ,34 ( ) = número de adolescentes por grupo. Aproximadamente 61% dos adolescentes relataram não ter aprendido a importância do café da manhã na escola, este dado mostra a necessidade da educação nutricional para estes adolescentes, pois a prática do desjejum esta associado também, pelo conhecimento da importância da sua realização, e a escola é considerado um local para promoção de educação nutricional. Dentre os que relataram aprender a importância do desjejum, as disciplinas citadas foram ciências e biologia. Resultado semelhante foi encontrado em um estudo com escolares de Brasília, em que a disciplina mais citada foi biologia, seguida de educação física e ciências (SILVA, 2006). A omissão do café da manhã pode provocar sintomas como fome, dor no estômago, fraqueza, dor de cabeça, raciocínio lento e indisposição, 65,43% (n=53) dos adolescentes relataram sentir um ou mais destes sintomas (Figura 1). Dentre estes sintomas desagradáveis, 62,26% (n=33) queixaram-se de fome, 50,94% (n=27) de dor no estômago, 43,39% (n=23) de fraqueza, 18,86% (n=10) de dor de cabeça, 3,77% (n=2) de raciocínio lento e 5,66% (n=3) de indisposição. Um estudo relacionando o desjejum com as funções cognitivas, sugere que o desjejum interfere fortemente na cognição e aprendizagem (POLLITT; MATHEWS, 1998).

6 10 Figura 2 Presença de sintomas desagradáveis relatado pelos adolescentes na omissão ou atraso do desjejum Neste estudo, os alimentos mais consumidos no desjejum (Tabela 3) foram leite (80,88%) e derivados (58,82%) e pães (80,88%). Dentre os que consumiam leite, 76,36% (n=42) relataram consumir o leite na forma integral, 72,72% (n=24) dos meninos e 90,9% (n=20) das meninas adicionam no leite o achocolatado. Carvalho et al. (2001) também verificaram que a forma preferida do consumo do leite é com achocolatado. Verifica-se na Tabela 3 um baixo consumo de frutas no desjejum em ambos os sexos, 27,58% (n=8) consumiam frutas entre as meninas e 25,64% (n=10) entre os meninos. Os resultados são parecidos com o estudo de Gambardella et al. (1999), na qual houve um baixo consumo de frutas in natura e suco de frutas entre os adolescentes no desjejum. Tabela 3 Consumo alimentar no desjejum Meninos (39) Meninas (29) Total (68) n % n % n % Frutas 10 25, , ,47 Leite 33 84, , ,88 Derivados do leite 23 58, , ,82 Guloseimas salgadas* 13 33, , ,82 Guloseimas doces ** 20 51, , ,70 Cereais matinais 12 30, , ,88 Pães 32 82, , ,88 Bolos sem cobertura ou recheio 7 17, , Bolos com cobertura ou recheio 14 35, , ,23 Biscoito ou bolacha sem recheio 14 35, , ,76 Biscoito ou bolacha com recheio 12 30, , ,23 Valores são expressos como número de adolescentes que realizam o desjejum sempre ou ás vezes e porcentagem; ( ) = número de adolescentes por grupo; *Guloseimas salgadas = frituras, salgadinhos fritos ou em pacotes e embutidos (salsicha, mortadela, salame, lingüiça e outros) ** Guloseimas doces = doces de qualquer tipo, bolos recheados com cobertura, biscoitos doces, refrigerantes e sucos industrializados.

7 11 Observa-se também, uma preferência alimentar por bolos ou biscoitos com recheio no café da manhã, estes alimentos possuem elevada quantidade de açúcar, que segundo Philippi (2008) diminui a quantidade nutritiva da dieta, pois contribuir com uma quantidade considerável de energia e inadequada de nutrientes. Um estudo realizado com adolescentes e crianças espanhóis, analisando o consumo alimentar no desjejum verificou que esta refeição não é adequada em grande parte da população estudada (ARANCETA et al., 2001). Williams (2007) avaliando o desjejum de crianças e adolescentes australianos notou que este foi baixo em gordura, rico em carboidratos e com boas fontes de tiamina, riboflavina, niacina, cálcio e magnésio. Em um estudo com objetivo de descrever o consumo de energia e macronutrientes e os padrões de refeições dos adolescentes de 13 a 18 anos na Bélgica, observou um baixo consumo energético do café da manhã e uma proporção maior de energia nos lanches (MATTHYS et al., 2003). Entre os alimentos consumidos no intervalo da escola estudada o mais consumido foi o salgado assado (92,06%), já que a cantina da escola não comercializa alimentos fritos. O refrigerante foi o segundo mais consumido (23,8%), tendo maior consumo no sexo masculino. O consumo de bolacha recheada foi maior entre as meninas comparado com os meninos, 16,66% e 6,06%, respectivamente (Tabela 4). Tabela 4 Alimentos consumidos no intervalo das aulas Meninos (33) Meninas (30) Total (63) Alimentos Balas, chicletes, pirulito 02 (6,06) 02 (6,66) 4 (6,34) Bolacha Recheada 02 (6,06) 05 (16,66) 7 (11,11) Refrigerante 11 (33,33) 04 (13,33) 15 (23,8) Salgado assado 31 (93,33) 27 (90) 58 (92,06) Suco Artificial 01 (3,03) 02 (6,66) 3 (4,76) Suco Natural - 01 (3,33) 1 (1,58) 1 Valores são expressos como número de adolescentes que consumiram o alimento e porcentagens, ( ) = número de adolescentes que realizam lanche no intervalo por grupo. No estudo de Carvalho et al. (2001), o refrigerante foi do grupo dos energéticos o alimento mais consumido, sendo também mais prevalente no sexo masculino. Zancul e Dal Fabbro (2007) encontraram resultados semelhantes sendo salgados, refrigerantes e balas os alimentos de maior preferência dos adolescentes na escola. Felice et al. (2007) notou em seu estudo que os alimentos preferidos pelos adolescentes foram as guloseimas, salgadinho de pacote e bolacha, sendo observado também um elevado consumo de refrigerante em detrimento de sucos e lácteos. Já no estudo de Campos et al. (2006), os alimentos da cantina de uma escola particular mais consumidos foram bala, chiclete, croissant, pastel e cachorro quente, enquanto que na escola pública a bala, o pirulito e o salgadinho industrializados eram os mais escolhidos. Em relação ao consumo diário de cálcio, a Figura 3 mostra que a média para o sexo feminino foi de 682,44 ± 441,96 mg e para o sexo masculino 911,57 ± 460,39 mg, sendo estaticamente diferentes (p=0,025). Apesar dos meninos consumirem maior quantidade de cálcio, em ambos os sexos a ingestão está abaixo do recomendado.

8 12 Figura 3 Média de consumo de cálcio em ambos os sexos. * p < 0,05 (são estaticamente diferentes) Este baixo consumo de cálcio é preocupante já que este mineral é essencial para a constituição óssea do adolescente, e para reservas orgânicas de cálcio e prevenção de osteoporose (GAMBARDELLA, 1999). Albano e Souza (2001) analisando a ingestão de energia e nutrientes de adolescentes em uma escola pública, encontraram resultados semelhantes, em que a ingestão média de cálcio para o sexo feminino foi de 579,86 mg e para o sexo masculino de 819,68 mg. Este estudo também constatou um consumo inferior no sexo feminino quando comparado com o masculino. Um estudo realizado com escolares de um município do Paraná verificou que as meninas apresentam menor consumo de leite, iogurte e queijo, tendo diferença estatisticamente significativa entre os meninos (DALLA COSTA et al., 2007). Godoy et al. (2006) encontraram baixo consumo de leite e derivados, em ambos sexos, em seu estudo no município de São Paulo e sugerem que este baixo consumo encontrado seja decorrente da troca de leite por bebidas gaseificadas (refrigerantes), o que pode comprometer a densidade óssea principalmente do sexo feminino. Figura 4 Relação da realização do desjejum com o consumo de cálcio diário. * p=0,22 (não apresenta diferença estatística). ** p= 0,00005 (apresenta diferença estatística)

9 13 Relacionando o hábito de realizar o desjejum e o consumo diário de cálcio observa-se, na Figura 4, que os adolescentes que realizam o desjejum sempre, possuem uma média de ingestão de cálcio de 948,82 ± 388,99 mg, os que realizam às vezes de 819,16 ± 487,48 mg, não tendo diferença significativa entre estes (p=0,22), já os que nunca realizam o desjejum apresentam média de 326,46 ± 302,59 mg, tendo diferença significativa (p=0,00005) entre os que realizam o desjejum sempre ou às vezes. Os adolescentes quando consomem o desjejum, interfere positivamente no consumo diário de cálcio. De acordo Gambardella (1999), o hábito de não realizar o desjejum pode ocasionar uma possível deficiência de cálcio, já que é nesta refeição que concentra as melhores fontes desse nutriente, este fato foi observado neste estudo. A Tabela 5 ilustra a porcentagem de adequação da ingestão de cálcio (mg/dia) conforme a média da ingestão de cálcio proposta pelas DRIs (Dietary Reference Intake), que é igual a 1300 mg/dia, comparado com a realização do desjejum. Considerando, no máximo 10% abaixo da recomendação (1170 mg/dia), nenhum grupo (meninos e meninas) apresentou média de consumo adequado de cálcio. A porcentagem de adequação foi maior entre os que realizavam sempre e menor entre os que nunca realizam o café da manhã. No estudo de Albano e Souza (2001) a média de consumo de cálcio de atingiu 68,31% e 48,32% das recomendações para o sexo masculino e feminino, respectivamente, estando também abaixo dos valores preconizados. Tabela 5 Porcentagem de adequação da ingestão de cálcio (mg/dia) conforme a realização do desjejum Cálcio (mg/dia) % Adequação* Realização do desjejum Sempre 948,82 72,99 Ás vezes 819,16 63,01 Nunca 326,46 25,11 ( ) = número de adolescentes por grupo. * Comparado com a recomendação de cálcio da DRIs A Tabela 6 ilustra a presença dos grupos de cereais, leite e frutas segundo o relato de consumo dos adolescentes no dia da coleta de dados. Observa-se uma maior ingestão do grupo dos cereais (82,14%) e leite (73,21%) e uma baixa ingestão no grupo das frutas (3,57%). Tabela 6 Consumo alimentar no desjejum dos grupos de cereais, leite e frutas. Meninos (34) Meninas (22) Total (56) n % n % n % Cereais 27 79, , ,14 Leite 26 76, , ,21 Frutas 1 2,94 1 4,54 2 3,57 ( ) = número de adolescentes por grupo. O mesmo foi encontrado por Silva (2006), com adolescentes de uma escola particular, na qual apenas 14,2% consumiam alimentos do grupo das frutas no desjejum.

10 14 Segundo Philippi (2008), o grupo das frutas contribui para proteção da saúde e reduz o risco de doenças crônicas, possuem baixa densidade energética, são fonte de água, vitaminas, minerais e fibras. Possuem pequenas quantidades de proteínas e lipídeos e quantidades de carboidratos variáveis. Enes et al. (2008) constataram um consumo insuficiente de alimentos do grupo das frutas na alimentação de adolescentes, associado com à uma ingestão excessiva de alimentos do grupo dos açúcares (refrigerante, doces, balas). Conclusão Nos adolescentes estudados observou-se que menos da metade realizam o desjejum sempre. Em relação a qualidade do desjejum, notou-se que este é adequado na maioria dos indivíduos em relação a ingestão do grupo de leite e cereais e inadequado no consumo do grupo das frutas. Houve uma preferência alimentar por alimentos com elevada quantidade de açúcar, como bolos ou bolachas recheadas, este consumo é preocupante, já que estes alimentos possuem baixo valor nutritivo e apresentam um elevado valor energético, podendo contribuir para o aumento de peso. A maioria dos adolescentes relatou sentir sintomas desagradáveis quanto ao atraso ou omissão do desjejum, podendo a omissão desta refeição interferir na função cognitiva e aprendizagem destes adolescentes. A maior parte dos adolescentes relataram não ter aprendido a importância do em nenhuma disciplina na escola, este fato é preocupante, e demonstra a necessidade de educação nutricional para estes indivíduos. A baixa ingestão de cálcio foi observada em ambos os sexos, com valores inferiores ao preconizado pelas DRIs (Dietary Reference Intake). O sexo feminino apresentou ingestão de cálcio significativamente menor que o sexo masculino, porém em relação a ingestão do grupo de leite, em ambos os sexos, apresentaram consumo parecido. Verificou-se que a omissão do desjejum tem influência estatisticamente significativa na ingestão de cálcio diário, visto que, os adolescentes que realizam o café da manhã possuem ingestão de cálcio maior quando comparados aos que nunca consomem esta refeição. Neste estudo nota-se a importância da promoção de educação nutricional para estes adolescentes, com intuito de melhorar os hábitos alimentares, reforçar a importância de realizar todos as refeições, inclusive o desjejum e incentivar o consumo de alimentos fonte de cálcio. Referências Bibliográficas ALBANO, R. D.; SOUZA, S. B. Ingestão de energia e nutrientes por adolescentes de uma escola pública. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, v.77, n.6, p , nov./dec., ARANCETA, J. et al. Breakfast consumption in spanish children and Young people. Public Health Nutrition. Barcelona, v.4, n. 6, p , BISPO, J. S. Perfil alimentar referente ao desjejum de professores da Universidade de Brasília-UnB p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) Universidade de Brasília, Brasília, BRANCO, L. M. et al. A percepção corporal influencia no consumo do café da manhã de adolescentes? Saúde em Revista. Piracicaba, v.9, n.22, p , CAMPOS, S. H. et al. Consumo alimentar de adolescentes com sobrepeso e obesidade, estudantes de escolas pública e privada do Município de Cotia SP. Pediatria Moderna. São Paulo, v. 42, n. 2, p , marc./abr., CARVALHO, C. M. R. G. et al. Consumo alimentar de adolescentes matriculados em um colégio particular de Teresina, Piauí, Brasil. Revista de Nutrição. Campinas, v.14, n.2, p , maio/ago., CAVALCANTI, A. C.; MELO, A. M. C. A. Mídia, comportamento alimentar e obesidade na infância e na adolescência: uma revisão. Revista Brasileira de Nutrição Clínica. São Paulo, v. 23, n. 3, p , 2008.

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