Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

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1 Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal Lucas, J.C.F.; Oliveira, M.C.; Fonseca, M.H.G.; França, D.S.; Rabelo, J.A. Avaliação do perfil de receituários médicos coletados em uma drogaria em Montes Claros - MG Motricidade, vol. 8, núm. Supl. 2, 2012, pp Desafio Singular - Unipessoal, Lda Vila Real, Portugal Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Motricidade FTCD/FIP-MOC 2012, vol. 8, n. S2, pp Suplemento do 1º EIPEPS Avaliação do perfil de receituários médicos coletados em uma drogaria em Montes Claros - MG Evaluation of the profile of medical prescriptions collected in a drugstore in Montes Claros-MG J.C.F. Lucas, M.C. Oliveira, M.H.G. Fonseca, D.S. França, J.A. Rabelo ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE RESUMO Os erros de medicação são atualmente um problema mundial de saúde pública, destacando-se os erros de prescrição. O presente estudo objetivou avaliar o perfil de receituários médicos coletados em uma drogaria em Montes Claros - MG, observando principalmente a legibilidade dos mesmos. Coletaram-se 120 receituários durante um período de 30 dias e avaliaram-se sete variáveis: legibilidade, identificação do prescritor, identificação do paciente, posologia, dose por unidade posológica, abreviaturas e adequação a P344/98. Os resultados demonstraram 24.1% e 26.7% de receituários pouco legíveis e ilegíveis, respetivamente. Em 76.7% dos receituários, a identificação do prescritor estava completa e em 98.3% a identificação do paciente estava incompleta. A posologia esteve ausente em 20% dos receituários e a dose por unidade posológica em 13.3%. Abreviaturas proibidas estavam presentes em 91.7% deles. Em relação a adequação a portaria 344/98, a taxa de inadequação atingiu 97%. Concluiuse que os receituários médicos possuíam um perfil de baixa qualidade, gerando riscos a saúde dos pacientes e que a implantação de educação continuada aos médicos, normatização do receituário médico digitalizado e a inserção do farmacêutico nas discussões clínicas poderiam melhorar esse quadro. Palavras-chave: receituário médico, legibilidade, drogaria ABSTRACT Medication errors are now a worldwide public health problem, especially prescription errors. This study aimed at evaluating the profile of medical prescriptions collected in a drugstore in Montes Claros - MG, particularly observing the legibility of the same profiles. During a period of 30 days, it was collected 120 copies of medical prescriptions and were evaluated seven variables: legibility, identification of the prescriber, patient identification, dosage, dose per dosage unit, abbreviations and adequacy for P344/98. The results showed 24.1% and 26.7% of barely legible and illegible prescriptions respectively. In 76.7% of them the prescriber's identification was complete. And in 98.3% the patient's identification was incomplete. The dosage was absent in 20% of prescriptions. The percentage of prescriptions with no dose per dosage unit was 13.3%. Prohibited abbreviations were present in 91.7% of the prescriptions. Concerned to the adequacy of the law 344/98, the rate of mismatch hit 97%. It was concluded that the prescriptions had low quality profile, compromising the patients health. It is recommended for improving this framework to implement a continuing education for doctors on the subject, standardization of digitized medical prescription and insertion of the pharmacist in clinical discussions. Keywords: medical prescription, legibility, drugstore Submetido: Aceite: José Cássio Ferreira Lucas, Mariana Camargo Oliveira, Maria Helena Gonçalves Fonseca, Dorothéa Schmidt França, Jadson Assis Rabelo. Faculdades Integradas Pitágoras FIP-MOC Minas Gerais Brasil. Endereço para correspondência: José Cássio Ferreira Lucas, Faculdades Integradas Pitágoras - MG, Av. Ainda Mainartina, n. 80, CEP: Montes Claros MG, Brasil. cassio_lucas30@hotmail.com

3 188 J.C.F. Lucas, M.C. Oliveira, M.H.G. Fonseca, D.S. França, J.A. Rabelo O acesso a assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas na dispensação e a automedicação inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e inseguros (Arrais, Barretos, & Coelho, 2007). Para que ocorra uma terapia medicamentosa segura e efetiva é necessário que médicos e farmacêuticos atuem de forma integrada, utilizando seus conhecimentos para garantir a utilização dos medicamentos adequados. Além disso, de acordo com Aldrigue, Correr, Melchiors, Pontarolo (2006), a receita médica deve ser elaborada de acordo com critérios aceitos e padronizados, uma vez que esta representa o principal elo de comunicação entre médicos, farmacêuticos e pacientes. Apesar da enorme importância da prescrição de medicamentos como instrumento de comunicação entre médico, farmacêutico e pacientes e dos perigos potenciais envolvidos nos erros em sua interpretação, inexiste até a presente data, legislação brasileira específica que aborde suas particularidades. De forma geral, os parâmetros legais que norteiam a prática da elaboração da prescrição de medicamentos no Brasil estão inseridos dentro de leis, decretos e códigos mais abrangentes, destinando somente alguns parágrafos ou alíneas a abordagem dessa temática, a qual é frequentemente superficial (Neri, 2004). Dessa maneira, a prescrição médica no Brasil é normatizada pela Lei Federal n de 1973 (Brasil, 1973); pela Lei Federal n de 1999 (Brasil, 1999), e; pela Resolução n 357 de 2001 do Conselho Federal de Farmácia (CFF, 2001). Há também aspectos éticos a serem seguidos descritos e no Código de Ética Médica e Código de Ética da Profissão Farmacêutica. De acordo com a resolução 357 de 2001, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), o farmacêutico dispensará somente receitas que estiverem escritas a tinta, claras e legíveis, devendo conter o nome e o endereço residencial do paciente, a forma farmacêutica, posologia, apresentação, método de utilização, duração do tratamento, data, assinatura do profissional, endereço do consultório e o número do respectivo conselho profissional, não devendo conter ainda, rasuras e emendas. Cabe ainda a esse profissional no exercício de atividades relacionadas com o atendimento e processamento do receituário, observar a legibilidade da receita, se esta está completa, bem como avaliar se a dose, a via de administração, a frequência da administração, a duração do tratamento e dose cumulativa são apropriados. Estima-se que em cada dez pacientes admitidos no hospital, um está em risco para erro potencial ou efetivo na medicação (Moreira, 2008). De acordo com Cassiani (2005), 39% dos erros de medicação ocorrem durante a prescrição, 12% na transcrição, 11% na dispensação e 38% durante a administração. Considerando que a maior parte dos erros de medicação ocorrem no estágio de prescrição do medicamento, a adoção de mecanismos que alertem os médicos durante a prescrição pode ter impacto positivo na redução do número total de eventos adversos associados aos medicamentos e nos gastos com o serviço de saúde. Quando a prescrição não é elaborada de forma adequada não observando todos os critérios, tanto pode dificultar a avaliação farmacêutica como comprometer o cumprimento do tratamento por parte do paciente. Os erros de medicação devido a prescrições inadequadas representam uma triste realidade no trabalho dos profissionais de saúde, com sérias consequências tanto para os pacientes, para os profissionais prescritores, assim como para os farmacêuticos, responsáveis pela dispensação do medicamento. Diante dos possíveis danos causados à saúde dos pacientes, assim como pela elevada taxa de erros de medicação causados pela baixa qualidade das prescrições médicas, objetivou-se nesse estudo avaliar o perfil de receituários médicos coletados em uma Drogaria em Montes Claros - MG, observando principalmente a legibilidade e a adequação dos mesmos as normas prescritivas.

4 Perfil de receituários médicos 189 MÉTODO A análise documental proposta, de caráter descritivo, aplicando-se métodos quantitativos e qualitativos, desenvolveu-se a partir da análise da cópia de 120 Receituários Médicos disponibilizados pelos clientes de uma Drogaria situada na região central da cidade de Montes Claros, no estado de Minas Gerais, entre 23 de março de 2011 e 23 de abril do mesmo ano. A drogaria foi selecionada para realização da pesquisa observando-se a sua localização (região central) de fácil acesso para população e proximidade a vários laboratórios médicos, no intuito de se obter uma amostra significativa e homogênea. Quanto ao tempo de duração da pesquisa, o mesmo foi determinado respeitando-se as recomendações da empresa privada selecionada para o estudo. Para avaliação e construção do banco dos dados contidos nos Receituários elaborou-se um formulário contendo descritas as sete variáveis da pesquisa com suas devidas classificações. Com a finalidade de reduzir os possíveis vieses na análise, as prescrições foram retrospectivamente avaliadas por um Acadêmico de Farmácia sem experiência na área de dispensação de medicamentos e sem familiaridade com as prescrições, mas com conhecimento em farmacologia. Posteriormente, por outro Acadêmico do curso de Farmácia, com experiência na área de atuação em drogarias, que revisou todas as prescrições médicas. A análise dos dados baseou-se na metodologia utilizada por Rosa, Perini, Anacleto, Neiva, Bogutchi (2009), onde os receituários foram enumerados e avaliaram-se sete variáveis (Quadro 1). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Montes Claros MG - UNIMONTES, assegurando os aspectos éticos, conforme a Resolução nº196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Foram analisados 120 receituários médicos coletados durante um período de trinta dias em uma drogaria da cidade de Montes Claros MG, totalizando 101 receituários manuscritos e 19 receituários digitados. A amostra analisada demonstrou-se bastante homogênea, possuindo receituários de 103 prescritores diferentes. Dentre os 120 receituários analisados, 51% possuíam apenas um medicamento prescrito, 29% possuíam dois medicamentos, 13% três medicamentos e 7% possuíam mais de quatro medicamentos prescritos. A legibilidade talvez seja o item mais importante a ser analisado em uma prescrição médica, pois quando as prescrições não apresentam boa legibilidade ocorre comprometimento de todas as informações contidas nesse documento e as chances de ocorrer erros de medicação aumentam significativamente. Quanto à legibilidade dos Receituários Médicos, de acordo Neri (2004), apesar do Código de Ética Médica estabelecer, como responsabilidade do profissional médico, a elaboração de receituário legível, verifica-se no dia-a-dia dos hospitais brasileiros a ocorrência de prescrições cuja ilegibilidade compromete a interpretação correta do medicamento prescrito, dosagem e via de administração, podendo acarretar erros graves, tais como troca de medicamentos com nomes com escritas parecidas e até mesmo a administração de overdoses. O mesmo autor citando Valverde (2001) relata um erro decorrente da ilegibilidade da prescrição, na qual fluconazol um antifúngico foi interpretado erroneamente como fluimucil um mucolítico, prejudicando o tratamento da infecção fúngica do paciente. Como a análise da legibilidade possui alto grau de subjetividade e depende da experiência do analisador, estabeleceu-se nessa pesquisa, um sistema de avaliação bastante homogêneo. Dos 120 receituários avaliados, foram classificadas três situações: 59 apresentaram-se legíveis (49.2%), isto é, não houve problemas de tempo gasto, além do normal, para entender o que estava escrito; 29 pouco legíveis (24.1%), havendo entendimento parcial da prescrição, e 32 ilegíveis (26.7%), sendo portanto impossível o entendimento da escrita (Tabela 1).

5 190 J.C.F. Lucas, M.C. Oliveira, M.H.G. Fonseca, D.S. França, J.A. Rabelo Quadro 1. Possibilidades de avaliação das variáveis analisadas nos receituários médicos Variável Legibilidade das Prescrições* Identificação do prescritor Identificação do paciente Dose do Medicamento** Posologia do medicamento** Abreviaturas Adequação a Portaria 344/98 Possibilidades de Avaliação Grafia com boa legibilidade: lida normalmente sem problemas para entendimento da escrita; Grafia ilegível: impossível entendimento da escrita de pelos um dos nomes dos medicamentos prescritos ou 50% das demais palavras, números, símbolos e abreviaturas; Grafia pouco legível: levava mais tempo para ser lida, e não havia certeza da compreensão total de todas as palavras, números, símbolos e abreviaturas. Completa: receituários assinados ou rubricados, com carimbo, nome do prescritor, número do Conselho Regional de Medicina (CRM), endereço do consultório ou residência e número de telefone legíveis. Incompleta: todas as outras identificações do prescritor que não atenderam essas especificações. Omissa: quando não existia qualquer identificação do prescritor. Completa: continha o nome completo e legível do paciente, juntamente com seu endereço; Incompleta: omissão ou incompreensão dos sobrenomes e na ausência do endereço; Omissa: quando a identificação estava ausente ou ilegível. Omissa: doses ilegíveis na totalidade dos medicamentos prescritos ou ausência das mesmas. Incompleta: ilegibilidade ou ausência da dose de pelo menos um medicamento, em receituários com mais de um medicamento prescrito; Completa: presença das doses completas e com legibilidade. Omissa: posologias ausentes ou ilegíveis em todos os medicamentos prescritos. Incompleta: ilegibilidade ou ausência da posologia de pelo menos um medicamento em receituários com mais de um medicamento prescrito. Completa: presença da posologia completa e legível em todos os medicamentos prescritos. Presente: quando continham abreviações da forma farmacêutica, via de administração, quantidade e intervalo entre doses; Ausente: quando não continham as abreviações acima citadas. Adequadas: concordância com a portaria; Inadequadas: desacordo com a portaria. Nota: * cada palavra foi examinada e avaliada separadamente, procurando evitar a interpretação ou dedução, sendo estabelecido, portanto, que a prescrição deve ser entendida e não interpretada; ** observou-se a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais Tabela 1. Legibilidade dos Receituários Médicos manuscritos e digitados analisados. Minas Gerais. (N=120) Característica Classificação n % Legível Legibilidade Ilegível Pouco legível

6 Perfil de receituários médicos 191 Os resultados demonstrados na Tabela 1, assemelham-se aos encontrados por Aguiar, Silva, Ferreira (2006), em pesquisa realizada no Hospital Nossa Senhora da Conceição em Fortaleza-CE, aplicando-se a mesma metodologia de análise, onde 53.3% dos receituários foram considerados legíveis, 24.5% apresentaram-se a pouco legíveis e 22.2% foram caracterizadas ilegíveis. Entretanto, em estudo realizado por Rosa et al. (2009), em uma farmácia de um Hospital de referência de Minas Gerais, constatou 80.8% de receituários legíveis, 18.5% pouco legíveis e apenas 0.8% ilegíveis. Esse baixo grau de ilegibilidade pode ter decorrido da política aplicada pela Instituição para a garantia da qualidade da prescrição e diminuição dos erros de medicamentos, uma vez que, para Bates et al. (2001) a adoção de mecanismos que alertem o médico durante a prescrição podem ter impacto positivo na redução do número total de eventos adversos associados aos medicamentos e nos gastos com o serviço de saúde. Ainda, segundo Tomé, Broeiro e Faria-Vaz (2008), os erros na prescrição são dos mais frequentes na prática médica, mas também os mais fáceis de evitar, uma vez que existe um enorme potencial da prescrição digitada em reduzir estes erros, principalmente devido a ilegibilidade. No presente estudo observou-se que 15.8% dos receituários coletados eram digitados e que nenhum deles apresentou problemas de ilegibilidade, levantando-se assim, a hipótese de que se todos os receituários tivessem esse perfil provavelmente não haveria problema relativo a legibilidade. Dessa maneira, ocorreu redução da ilegibilidade de 31.7% quando analisadas as receitas manuscritas isoladamente para 26.7% quando analisadas receitas médicas manuscritas e digitadas em conjunto. Apesar de ainda serem pouco utilizados, os receituários médicos digitados reduziram significativamente a ilegibilidade, confirmando o grande potencial destes na redução de erros de medicação, evidenciando a necessidade de normatizar essa ação com o objetivo de minimizar tais erros de prescrição. Sobre o prescrito EV, Guimarães e Castro (2008) descrevem que a prescrição médica constitui o documento que firma o acordo estabelecido entre esta parte e o paciente ou seu cuidador. Assim, a identificação completa deste profissional, além de ser exigência legal, constitui uma possibilidade concreta de responsabilizar o prescritor e identificá-lo em caso de dúvidas ou problemas. Aguiar et al. (2006), em estudo realizado no Hospital Nossa Senhora da Conceição em Fortaleza-CE, observaram que não havia identificação do prescritor em 70.9% dos receituários da clínica médica, 64.3% da clínica obstétrica e 86.7% da clínica pediátrica. Foi apontado por Valadão et al. (2008) em estudo realizado nas Unidades de Saúde de Coronel Fabriciano MG em duas fases, omissão do prescritor em 22% e 27% dos receituários, respectivamente. Os resultados referentes identificação do prescritor encontrados nos estudos citados anteriormente diferem dos encontrados na presente pesquisa (Tabela 2). Levanta-se a hipótese que este fato pode ter decorrido dos diferentes locais de realização pesquisa, uma vez, que a presente pesquisa foi realizada em uma drogaria e as já existentes foram realizadas em hospitais e unidades de saúde, onde já existe certa familiaridade entre a equipe multidisciplinar, podendo aumentar as chances de ocorrer erros. Contudo, é necessário o desenvolvimento de pesquisas acerca do assunto, já que não foram encontradas confirmações científicas desta correlação. De acordo com Decreto nº de 11 de janeiro de 1932, que regula e fiscaliza o exercício da Medicina, da Odontologia e das profissões de Farmacêutico, Parteira e Enfermeira, o profissional médico tem como dever prescrever as receitas contendo o nome completo e o endereço do paciente. Constatou-se nesse estudo que esse dever não está sendo cumprido, uma vez que em 98.3% das receitas não havia a identificação adequada do paciente, podendo ocorrer administração dos medicamentos em pacientes errados. Dentre esse total

7 192 J.C.F. Lucas, M.C. Oliveira, M.H.G. Fonseca, D.S. França, J.A. Rabelo Tabela 2. Características das prescrições analisadas: Identificação do Prescritor, Identificação do Paciente, Posologia, Dose por Unidade posológica e Utilização de Abreviaturas. Minas Gerais, (N=120) Característica Classificação n % Completa Identificação do Prescritor Incompleta Omissa Completa Identificação do Paciente Incompleta Omissa Completa Posologia Incompleta Ausente Completa Dose por Unidade Posológica Incompleta Ausente Abreviaturas Presente Ausente e 98.3% receituários inadequados, 84.1% deles estavam com identificação incompleta, faltando o endereço do paciente e 14.2% estavam com a identificação omitida, todas devido a ilegibilidade que tornou impossível a leitura do nome dos mesmos (Tabela 2). Os valores encontrados demonstraram-se mais elevados em comparação a outros estudos: Oliveira, Camargo e Cassiani (2005) e Rosa et al. (2009), observaram que a identificação completa do paciente não foi realizada em 33.7% e 47% dos receituários, respetivamente. Sendo necessária uma atenção maior sobre o preenchimento desse dado, uma vez que segundo Miasso e Cassiani (2000) citado por Rosa et al. (2009), 33.9% dos erros de administração de medicamentos ocorridos em um hospital de ensino foram decorrentes de problemas de identificação do paciente. Para Gimenes et al., (2010), a falta da posologia nas prescrições pode levar a administração de doses inferiores ou superiores ao desejado, acarretando ineficácia do tratamento e, até mesmo, a morte do paciente por intoxicação. O mesmo autor ainda cita a ausência de posologia em 18.1% das receitas em estudo realizado em cinco hospitais universitários brasileiros pertencentes a rede de hospitais Sentinelas da AVISA, que no presente estudo, encontrou-se resultados semelhantes (Tabela 2), cabendo ressaltar que todas as omissões ocorreram devido a ilegibilidade, tornando as posologias de difícil entendimento. Entretanto, os resultados não se assemelham aos encontrados por Lyra-Junior, Prado, Abriata, Pelá (2004) e Aguiar et al. (2006), que encontraram ausência de posologia em 40.1% e 30.1% dos receituários, respetivamente. Observou-se também 15% de receituários com posologias incompletas, faltando principalmente a duração do tratamento, que pode comprometer, por exemplo, o tratamento de uma infecção, causando uma resistência bacteriana, uma vez que Wannmacher (2004), afirma que o uso desmedido e irracional de agentes antimicrobianos contribui para o aumento da resistência bacteriana. A determinação da dose por unidade posológica é de extrema importância para garantia da utilização dos medicamentos de maneira

8 Perfil de receituários médicos 193 adequada, uma vez que doses menores ou maiores podem comprometer a eficiência do tratamento, ou até mesmo causar uma overdose. Ficou evidente nesse estudo a omissão deste dado em 13.3% dos receituários (Tabela 2), comprometendo a dispensação do medicamento nos estabelecimentos farmacêuticos, sendo necessária a confirmação da dose por parte do profissional prescritor. A ausência da dose por unidade posológica constatada esteve próxima da encontrada por Aguiar et al. (2006), de 16.7%. Rosa et al. (2009) acrescentam que 75% dos erros encontrados nas prescrições podem ser classificados como erros de redação, sendo a omissão da dose, um dos problemas mais prevalentes. Observou-se ainda, índices elevados de receitas com dose por unidade posológica incompletas, faltando em todas elas a unidade de medida da dosagem do medicamento, como por exemplo: miligramas, microgramas. Contudo, apesar de não eximir a responsabilidade do profissional prescritor, observou-se que em drogarias essa ausência da unidade de medida teve pouco comprometimento no tratamento, visto que as apresentações de dosagens de um mesmo medicamento industrializado não possuem grandes variações, de 1 miligrama para 1 grama por exemplo, que acarretassem na troca de dosagem. Porém, no âmbito hospitalar e de farmácias de manipulação, essa ausência pode gerar doses insuficientes ou elevadas, causando danos à saúde dos pacientes, uma vez que existe a possibilidade de manipular as mais diversas dosagens. As abreviaturas, acrônimos e símbolos são utilizados no intuito de simplificar e agilizar o processo de prescrição, porém isso pode acarretar interpretações equivocadas por profissionais não familiarizados com a expressão, ou por existirem vários significados para uma mesma abreviatura (Carvalho et al., 1999). De acordo com Lyra-Junior et al. (2004) não se deve utilizar abreviaturas para abreviar formas farmacêuticas ( comp. ou cap. ao invés de comprimido ou cápsula ), vias de administração ( VO ou IV, ao invés de via oral ou via intravenosa ), quantidades ( 1 cx. Ao invés de 01 (uma) caixa ) ou intervalos entre doses ( 2/2 h ou 8/8 h ao invés de "a cada 2 horas" ou a cada 8 horas ). Estudos realizados demonstraram elevados índices de utilização de abreviaturas em receituários. Observou-se 97.3%, 96.2%, 96.3% e 98% de presença destas, em estudos realizado por Ev et al. (2008), Gimenes et al. (2009), Gimenes et al. (2010), Neri (2004), respectivamente, corroborando com os resultados encontrados nessa pesquisa, onde notificou-se presença de abreviaturas em 91.7% dos receituários (Tabela 2). Dados preocupantes, já que a utilização de abreviaturas pode gerar falsas interpretações sobre o tratamento estabelecido e causar danos a saúde. Como em um caso ocorrido no Brasil, em que uma criança morreu após receber 15 gotas de um broncodilatador, ao invés de 1 (uma). O erro ocorreu porque a médica escreveu a abreviatura de gota (g) muito próxima do número 1 (dosagem unitária), dando a impressão de a letra g ser o número 5, formando o número 15 (Bulhões, 2001) Quanto a adequação dos receituários a ANVISA que regulamenta a prescrição e dispensação de medicamentos de controle especial, observou-se uma taxa de inadequação de 97% (Tabela 3). De acordo Andrade, Andrade e Santos (2004), que encontrou taxa de inadequação dos receituários a Portaria 344/98 de 98.05% em estudo realizado em farmácias com manipulação do município de Ouro Preto, os resultados evidenciam o não-cumprimento da legislação vigente, referente aos medicamentos de regime de controle especial por parte dos prescritores. Para que haja possibilidade de alteração neste quadro, é necessário que os Órgãos de Fiscalização sejam mais efetivos, com a realização de investimentos financeiros na contratação, formação e capacitação dos recursos humanos envolvidos no processo. Sendo que esta capacitação deve ser estendida aos prescritores, permitindo-lhes a atualização de informações por fonte neutra e fidedigna.

9 194 J.C.F. Lucas, M.C. Oliveira, M.H.G. Fonseca, D.S. França, J.A. Rabelo Tabela 3. Adequação dos Receituários Médicos a Portaria 344/98, que dispõe sobre a dispensação de medicamentos de controle especial (N=33) Característica Classificação n % Adequada 1 3 Adequação a P344/98 Inadequada A identificação do paciente apresentou-se incompleta em 97% das receitas (Portaria nº344/98), todas faltando o endereço do paciente. Camargo, Lopes, Montebelo e Lopes (2005) em pesquisa realizada em 13 drogarias da cidade de Salto também detectou elevada taxa de prescrições da P344/98 sem o endereço do paciente, 90% em Receituários de Controle especial branco em duas vias e 80% em Notificações de Receita B. No mesmo trabalho a dose esteve ausente em 38% dos receituários, demonstrando-se elevada quando comparada ao presente estudo, que teve ausência em 24.2%. Observou-se, ainda, que dentre os receituários inadequados aos requesitos da Portaria nº344/98, havia 30.3% de ilegibilidade, comprometendo em todos os casos a identificação do paciente e da posologia, que foram caracterizadas como omissas, devido a impossibilidade de leitura das mesmas. Os resultados evidenciam o não cumprimento, por grande parte da classe médica, dos seus deveres e responsabilidades frente o ato da prescrição, acarretando sérios danos a saúde dos pacientes, que ao buscarem soluções para os seus problemas de saúde acabam por desenvolver complicações. O presente estudo também revela a necessidade de outros estudos com intuito de criar estratégias para minimizar os erros de medicação relacionados a baixa qualidade dos receituários médicos, bem como, a conscientização da população do direito de ter uma atenção a saúde de qualidade, através da exigência de receituários médicos adequados. parte da classe médica não está respeitando a legislação vigente referente a prescrição de medicamentos, observando-se erros desde ausência ou insuficiência de posologia, dose, identificação do paciente, identificação do prescritor, utilização de abreviaturas até inadequações quanto à portaria 344/98. Esses erros podem ocasionar trocas de medicamentos e/ou substituição das formas farmacêuticas, administração de medicamentos na via, dose e paciente errados, uso de medicamentos além do tempo necessário ou não adesão ao tratamento, comprometendo significativamente a saúde dos pacientes. A constatação da baixa qualidade dos receituários médicos demonstra a necessidade de educação continuada dos prescritores e a adoção de prescrições médicas digitalizadas, que são mais estruturadas, legíveis e permitem o fornecimento de muitas informações ao paciente, ampliando assim, a segurança da utilização dos medicamentos. Além disso, a inserção do farmacêutico nas discussões clínicas pode contribuir para melhorar a qualidade da prescrição, diminuindo a distância entre este profissional e o profissional médico. Assim, o medicamento poderá cumprir fidedignamente sua função no tratamento farmacológico instituído para cada paciente, com eficácia, segurança e conveniência. Agradecimentos: Nada a declarar. Conflito de Interesses: Nada a declarar. CONCLUSÕES No presente estudo observou-se que grande Financiamento: Nada a declarar.

10 Perfil de receituários médicos 195 REFERÊNCIAS Aguiar, G., Silva, L. A., & Ferreira, M. A. M. (2006). Ilegibilidade e ausência de informações nas prescrições médicas: Fatores de risco relacionados a erros de medicação. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 19(2), Aldrigue, R. F. T., Correr, C. J., Melchiors, A. C., & Pontarolo, R. (2006). Análise da Completude de Prescrições Médicas Dispensadas em uma Farmácia Comunitária de Fazenda Rio Grande Paraná (Brasil). Acta Farmacia Bonaerense, 25(3), Andrade, M. F., Andrade, R. C. G., & Santos, V. (2004). Prescrição de Pscotrópicos: Avaliação das informações contidas em receitas e notificações. Revista Brasileira de Ciência Farmaceutica, 40(4), Arrais, P. S. D., Barretos, M. L., & Coelho, H. L. L. (2007). Aspectos dos processos de prescrição e dispensação de medicamentos na percepção do paciente: estudo de base populacional em Fortaleza, Ceará, Brasil. Caderno de Saúde Pública, 23(4), Bates, D. W., Cohen, M., Leape, L. L., Overhage, J. M., Shabot, M. M., & Sheridan, T. (2001). Redução da frequência de erros na medicina usando tecnologia informatizada. Journal of the American Medical Informatics Association 8(4), Bulhões, I. (2001). Os anjos também erram: Mecanismos e prevenção da falha humana no trabalho hospitalar. Rio de Janeiro. Camargo, M. D. F., Lopes, A. M., Montebelo, M. I., & Lopes, L. C. (2005). Avaliação da adesão às normas da portaria 344/98 svs/ms utilizando notificações e receitas oriundas da cidade de Salto/SP. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 26(2), Carvalho, V. T., Cassiani, S. B. H., Chiericato, C., & Miasso, A. I. (1999). Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Revista Latino Americana de Enfermagem 1(7), 67. Cassiani, S. H. B. (2005). A segurança do paciente e o paradoxo no uso de medicamentos. Revista Brasileira de Enfermagem, 58(1), Decreto n /1932 (1932). Regula e fiscaliza o exercício da Medicina, da Odontologia e das profissões de farmacêutico, parteira e enfermeira. Disponível em /decreto Ev, L. S., Guimarães, A. G., & Castro, V. S. (2008). Avaliação das Prescrições Dispensadas em uma Unidade Básica de Saúde do Munícipio de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. Latina American Journal of Pharmacy, 27(4), Gimenes, F. R. E., Teixeira, T. C. A., Silva, A. E. B. C., Optiz, S. P., Mota, M. L. S., & Cassiani, S. H. B. (2009). Influência da redação da prescrição médica na administração de medicamentos em horários diferentes do prescrito. Revista Paulista de Enfermagem 22(4), Gimenes, F. R. E., Teixeira, T. C. A., Silva, A. E. B. C., Optiz, S. P., Mota, M. L. S., & Cassiani, S. H. B. P (2010). Segurança do paciente na terapêutica medicamentosa e a influência da prescrição médica nos erros de dose. Revista latino-americana de Enfermagem, 18(6), 1-7. Lei n 5.991/73. (1973). Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medica-mentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Disponível em gov.br/legis/consolidada/lei_5991_73.htm Lei n 9.787/99. (1999). Altera a Lei n 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária e estabelece o medicamento genérico. Dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Disponível em pdf Lyra Jr., Prado, M. C. T. A., Abriata, J. P., & Pelá, I. R. (2004). As prescrições médicas como causadoras de risco para problemas relacionados com os medicamentos. Seguim Farmacoter 2(2), Miasso, A. I., & Cassiani, S. H. B. (2000). Erros na administração de medicamentos: Divulgação de conhecimentos e identificação do paciente como aspectos relevantes. Revista Escola da Enferrmagem 34(1), Moreira, D. F. F. (2008). Sistema de Distribuição de Medicamentos: Erros de Medicação. Rio de Janeiro: Escola de Saúde do Exército. Neri, E. D. R. (2004). Determinação do perfil dos erros de prescrição de medicamentos em um hospital universitário. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. Oliveira, R. C., Camargo, A. E. B., & Cassiani, S. H. B. (2005). Estratégias para prevenção de erros na medicação no Setor de Emergência. Revista Brasileira de Enfermagem, 58(4),

11 196 J.C.F. Lucas, M.C. Oliveira, M.H.G. Fonseca, D.S. França, J.A. Rabelo Resolução nº 357/2001 (2001). Dispõe sobre Regulamento Técnico das Boas Práticas de Farmácia. Conselho Federal de Farmácia (CFF). Rosa, M. B., Perini, E., Anacleto, T. A., Neiva, H. M. & Bogutchi, T. (2009). Erros na prescrição hospitalar de medicamentos potencialmente perigosos. Revista de Saúde Pública, 43(3), Tomé, A., Broeiro, P., & Faria-Vaz, A. (2008). Os sistemas de prescrição. Revista Portuguesa de Clinica Geral, 24, Valadão, A. F., Firmino, K. F., Moreira, A. L. P., Castro, G. D., Loures, G. F., Públio,... Brum, C. A. (2008). Estudo das prescrições de medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde de Coronel Fabriciano MG, quanto aos preceitos legais. Revista Brasileira de Farmácia, 89(4), Valverde, M., & Martín, R. (2001). Seguridad de medicamentos: prevención de errores de medicación. Farmacia Hospitalar, 25(6), 376. Wannmacher, L. (2004). Uso indiscriminado de antibióticos e resistência microbiana: Uma guerra perdida. Uso racional de medicamentos: temas selecionados, 1(4), 6. Todo o conteúdo da revista Motricidade está licenciado sob a Creative Commons, exceto quando especificado em contrário e nos conteúdos retirados de outras fontes bibliográficas.

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