A RASTREABILIDADE NA BOVINOCULTURA DE CORTE - ASPECTOS FACILITADORES E LIMITADORES SOB A ÓTICA DO PRODUTOR RURAL

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1 A RASTREABILIDADE NA BOVINOCULTURA DE CORTE - ASPECTOS FACILITADORES E LIMITADORES SOB A ÓTICA DO PRODUTOR RURAL ELERI HAMER; JAQUELINI GOULART SCHMITZ; JUAREZ ORSOLIN. CESUR/FACSUL, RONDONÓPOLIS, MT, BRASIL. contato@elerihamer.com.br APRESENTAÇÃO ORAL SISTEMAS AGROALIMENTARES E CADEIAS AGROINDUSTRIAIS A RASTREABILIDADE NA BOVINOCULTURA DE CORTE - ASPECTOS FACILITADORES E LIMITADORES SOB A ÓTICA DO PRODUTOR RURAL Resumo Grupo de Pesquisa: Sistemas Agroalimentares e Cadeias Agroindustriais Nesse estudo são analisados os aspectos facilitadores e dificultadores para a implantação da rastreabilidade na bovinocultura de corte sob a ótica dos produtores. A pesquisa é exploratório-descritiva, de cunho quantitativa, e para a coleta de dados foi utilizado um questionário fechado, tanto para os produtores que já rastreiam o seu rebanho como para os que estão iniciando a implantação do processo de rastreabilidade, no município de Rondonópolis/MT. Dentre as conclusões, destaca-se a falta de difusão da informação por parte do Sindicato Rural em relação à importância e a necessidade de se ter um rebanho rastreado. Também se detectou que percentual significativo de pecuaristas não conhecem as vantagens de produzir utilizando-se o sistema de rastreabilidade, ressaltando o retorno financeiro como único item vantajoso, o que caracteriza a visão de curto prazo em detrimento da de longo prazo que consiste em ampliar e assegurar mercados. A pesquisa demonstrou que o principal estimulador encontrado no sistema de rastreabilidade é o diferencial no preço da arroba e ao mesmo tempo em que o aspecto dificultador mais importante é a falta de incentivo por parte da indústria com relação ao preço da arroba do gado rastreado. Pode-se afirmar que os principais aspectos que dificultam a rastreabilidade

2 estão na relação benefício (diferença de preço não atrativa)/custo (custo para rastrear) e a falta de credibilidade e seriedade do sistema. Foi constatada também a assimetria de informação, principalmente na relação varejo, indústria frigorífica e produtor. Palavras-chave: adoção tecnológica; rastreabilidade; bovinocultura; mercado; coordenação em cadeia. Abstract In this study were analysed the facilitator and restrainable aspects to promote the beef cattle traceability implantation from the perspective of the producers. The research was exploratorydescriptive with quantitative characteristics. A closed questionnaire were used to collect the data, even to the producers that have already traced their drove as to those who are beggining the implantation of traceability process in Rondonópolis/MT. Among the conclusions, it was noticed the lack of information's diffusion on the part of Agricultural Syndicate in relation to the importance and necessity of having a traced drove, as well as the significant precentage of cattleman who do not know the advantages of the traceability system's use. The financial return was emphasized as the only one favourable item, what characterizes the short-term concept in detriment to the long-term one, which objective consists in increasing and assuring markets. This research showed that the main stimulator aspect found in traceability system is the arroba's price differential and the most important restrainable one is the lack of incitement on the part of industries in relation to traced stock arroba's price. The main aspects that make the traceability difficult are the relation benefit/cost and the lack of credibility and integrity of the system. The asymetry of information was also noticed, mainly in the relation retail, frigorific industry and producer. Keywords: technology adoption; traceability; beef cattle; market; chain coordination. 1 INTRODUÇÃO O processo de integração dos mercados e a intensificação da inter-ralação entre as organizações que compõem as cadeias têm gerado novas demandas técnicas e de atributos de qualidade nos diferentes sistemas produtivos. Desta maneira e motivado por precedentes sanitários ocorridos em várias partes do mundo, tornou-se necessário informar ao consumidor a história completa dos animais, da fazenda ao varejo, além de fornecer-lhes certificados, visando assegurarlhes a qualidade e credibilidade dos produtos. Percebe-se também que muitas vezes o consumidor deseja produtos com diferenciação, devendo-se para isso, combinar um sistema de marketing, preço adequado e ferramentas próprias, que auxiliem no processo de entendimento do perfil do consumidor a ser atendido. As propriedades rurais, que inevitavelmente participam das cadeias produtivas, estão sujeitas a influências, pressões e exigências de organismos internacionais, não só no que se refere à sua organização, mas também à obediência a preceitos internacionais acordados entre os países, o que pode direcionar o futuro de seus negócios. Desse modo, os produtores rurais estão sendo obrigados a se adaptar a tais mudanças para permanecerem no mercado e, principalmente, no que diz respeito à

3 pecuária, atender às exigências do Mercado Comum Europeu, uma vez que este mercado representa 40% das exportações da carne bovina do país (SARTO, 2002). Particularmente, a pecuária de corte tem demonstrado no Brasil, dinamismo e eficiência. O país é o segundo maior produtor mundial de carne e possui o maior rebanho comercial do mundo, estimado em 195,2 milhões de cabeças. Contudo a maior parte da produção é voltada ao mercado interno, cerca de 85%, porém é notável o crescimento do volume exportado, conferindo ao país o 1º. Lugar no ranking dos exportadores. O estado de Mato Grosso por sua vez, possui o maior rebanho bovino comercial do país, com mais de 26 milhões de cabeças (AGRICULTURA, 2006). O Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina - SISBOV, parece ser uma real necessidade do agronegócio brasileiro de carnes, uma vez que poderá facilitar a inserção definitiva do país no cenário do comércio mundial. A pesquisa, ao propor a identificação das dificuldades e facilidades que o produtor enfrenta na implantação do sistema, possui um papel importante que permite às organizações responsáveis pelo processo de implantação do sistema, a obtenção de subsídios capazes de orientá-los em suas estratégias, evitando assim atritos desnecessários. Esta questão é particularmente relevante, pois em alguns casos estas organizações desconhecem a realidade do campo e passam a recomendar formas de implantação ao produtor, que podem não alcançar os objetivos desejados. Dito de outra forma, o trabalho apresenta também discussão sobre o processo de adoção de novas tecnologias pelos produtores rurais, e dessa forma pode auxiliar o produtor rural em sua decisão da implantação dessas novas tecnologias, haja vista que por vezes não fazem novas mudanças por simplesmente desconhecerem os processos onde estão inseridos. Assim, somando-se às justificativas anteriores, integrar técnica, comportamento e apelo mercadológico parece também interessante para a sociedade como um todo, pois permite aos produtores identificar as suas percepções a cerca de um tema que lhes afeta, logo estarão contribuindo com a ciência e a sociedade na cadeia em que participam e a si próprios. 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 ADMINISTRAÇÃO RURAL E AS MUDANÇAS TECNOLÓGICAS Tendo em vista a relevância sócio-econômica da agricultura e da pecuária no cenário nacional bem como o crescimento da participação do país no mercado internacional o que confere uma função estratégica ao agronegócio, é de extrema importância a concretização da transição de propriedades tradicionais para empresas rurais consolidadas, inseridas nas suas respectivas cadeias e participando ativamente do processo de expansão técnico e econômico. Os empreendimentos tradicionais caracterizam-se por utilizarem equipamentos e técnicas rudimentares, a estrutura organizacional é familiar e as decisões são estritamente empíricas, sujeitas a alto grau de incerteza.

4 Para Nantes e Scarpelli (2001), não existe flexibilidade na escolha do tipo de produção que é, em geral, definida com base no histórico familiar e regional. Por outro lado, observa-se que, nas propriedades em que algumas técnicas de produção e de administração já foram introduzidas, há uma preocupação quanto a permanência no mercado, tendo a necessidade de aproximarem-se do seu mercado consumidor. A transição da propriedade rural tradicional para um empreendimento que atenda a esses requisitos não é fácil de ser realizada, pois é necessário entender que o empreendimento rural não deve mais ser encarado como unidade independente, mas como elo de uma cadeia de produção e os objetivos do empreendimento rural devem estar alinhados com os dos demais segmentos da cadeia produtiva (NANTES e SCARPELLI, 2001). Apesar de todas as dificuldades enfrentadas nos processos de mudança, elas sempre trazem oportunidades para renovação e busca constante de adaptações da organização ao ambiente em que está inserida. Hoje, mudar é um fator de sobrevivência e garantia de sucesso futuro, Não existe decisão sem mudança nem mudança sem decisão (PEREIRA E FONSECA, 1997, p. 245). O diferencial da eficiência de um gestor que está inserido na cadeia da bovinocultura de corte são as informações que ele possui para decidir questões importantes na busca de resultados, pois é necessário saber a raça do animal a ser criado, o sistema de alimentação, quais as tecnologias que estão disponíveis, a época certa da comercialização, o transporte para que o animal chegue ao destino em perfeito estado. Segundo Vidal (2004), para a exportação dos produtos brasileiros, os produtores tiveram que adotar certas medidas como: sanidade, freqüência, assiduidade, possibilidade de aquisição, respeito aos hábitos alimentares regionais, valorização do produto regional, qualidade, origem e métodos empregados no sistema produtivo, transporte, conservação, embalagens e estocagem, pois os mercados importadores fizeram tais exigências. Para isso, os agropecuaristas passaram a se interessar em melhor gerir suas propriedades e adotar sistemas de gestão empresarial. Daí o surgimento de grandes complexos agroindustriais, o surgimento dos consórcios e integrações de produtores evoluíram de tal forma que se permitiu a obtenção de alimentos quase que de forma excedente. Segundo Nantes e Scarpelli (2001), é a partir dessas transformações que está surgindo um novo posicionamento para as propriedades rurais, em que se busca praticar uma agropecuária moderna e intimamente ligada às agroindústrias ou canais de distribuição. Diante dessa busca pela competitividade, as propriedades rurais estão procurando novos modelos para o padrão gerencial e operacional, considerando o consumidor como principal agente definidor dos padrões de qualidade. Para o MAPA (2004), o complexo carne, que inclui outros tipos de produto, investe em pesquisa por intermédio do melhoramento genético e na certificação de origem do produto, ou seja, na rastreabilidade do produto, objetivando oferecer aos consumidores, alimentos seguros e de alta qualidade.

5 O cenário em que está inserido este produto dá sinais de que é indispensável aos gestores, a capacidade de produzir nos padrões de qualidade exigidos no mercado em que atua, garantindo sua sobrevivência, e deve ter consciência de que suas decisões estão diretamente relacionadas com as exigências do elo da industrialização ou da alimentação animal. De acordo com Nantes e Scarpelli (2001), o processo de transição dos empreendimentos rurais, além dos aspectos dentro da porteira, completa-se com a compreensão de que fazer parte de uma cadeia produtiva implica no estabelecimento de parcerias e distribuição justa de ganhos e prejuízos, o que faz com que o produtor rural dependa cada vez mais da sua capacidade gerencial. Além de outros aspectos, a mudança pode ser analisada, sob a perspectiva tecnológica, levando em consideração o custo, a qualidade e o valor agregado ao produto. Desse modo, para que haja mudanças em uma cadeia produtiva é necessário que todo o sistema esteja interligado e propenso a fazer os seus respectivos ajustes. Farina (2001) afirma que tais ajustamentos implicam custos monetários, quando demandam novos insumos ou equipamentos, e custos de aprendizado, quando exigem comportamento diferente do produtor ou intermediários no manejo dos produtos. Para o autor, nem sempre os benefícios privados da adoção ou da mudança de padrões são claramente percebidos e podem dificultar sua difusão. E dessa forma afirma que: Se o produtor tem que incorrer em custos de ajustamento a curto prazo e os benefícios só podem ser colhidos a longo prazo e sob a incerteza, a difusão da padronização poderá ser um fracasso, porque depende fundamentalmente da adesão generalizada para gerar externalidades positivas de rede... (FARINA, 2001, p. 296). Motta (1998), quando se reporta à mudança, considera que mudar é adaptar ou redirecionar a organização em função de futuros alternativos, ou seja, mudar significa adaptar a organização aos caminhos viáveis permitidos pela evolução natural do ambiente. Não basta apenas adaptar-se às novas exigências, pois esta ação seria apenas uma questão de sobrevivência, porque para ser competitivo é necessário ter um diferencial. A tomada de decisão, segundo a abordagem de Pereira e Fonseca (1997), adaptada à realidade da pesquisa, depende da motivação, do querer, do desejar do indivíduo. Algumas vezes, a mudança tecnológica pode ser facilmente absorvida. Em outras situações, é necessário o dispêndio de um esforço muito grande para que haja a compreensão por parte dos envolvidos. Neves e Castro (2003) ao analisarem o comportamento do consumidor de alimentos perceberam que os fatores mais importantes na escolha dos produtos pelo consumidor, em ordem de importância, tem sido frescor, nutrição, sabor, segurança, preço e conveniência. Ou seja, os atributos dos produtos aparecem primeiro em detrimento aos fatores como preço e conveniência, embora todos estes sejam fundamentais na escolha. Contudo, do ponto de vista macro, o bom desempenho das exportações do setor e a oferta crescente de empregos na cadeia produtiva não podem ser atribuídos apenas à vocação agropecuária brasileira. O desenvolvimento científico-tecnológico

6 e a modernização da atividade rural, obtidos por intermédio de pesquisas e da expansão da indústria de máquinas e implementos, contribuíram igualmente para transformar o país numa das mais respeitáveis plataformas mundiais do agronegócio. 2.2 CERTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE Os rápidos avanços no processamento e conservação de alimentos permitiram diferentes benefícios tais como à redução dos custos de produção e os sensíveis aumentos na durabilidade e conveniência dos produtos. Porém, pelo fato desses avanços serem complexos, técnicos e de difícil interpretação, também é gerada muita confusão, superestimação ou subestimação de seus efeitos à saúde humana. Motivos dessa natureza e aliada a outros fatores relacionados a sanidade, imprimiram uma busca por parte dos consumidores à relativa garantia de qualidade e ao conhecimento do processo de produção como um todo onde a certificação e a rastreabilidade assumem papéis relevantes na interligação entre produção e consumo. Quanto à qualidade, existem dois tipos, a visual e a gustativa, e os fatores que a determinam são, o ante mortem (atributos intrínsecos) e o post mortem (extrínsecos). Como exemplo desses atributos intrínsecos podem ser citados o sabor, textura, a segurança, se não são modificados geneticamente, não irradiados, funcionais ou nutracêuticos. Esses atributos, contudo, podem ser detectados pelo consumidor somente através de selos ou de certificados que os comprovem (SPERS, 2003). A demanda pela certificação em alimentos surge como uma alternativa para comprovar os atributos intrínsecos e é motivada pelos consumidores e, indiretamente, pelos supermercados e importadores, exigências estas que são repassadas ao longo da cadeia para os elos subseqüentes à montante do sistema agroindustrial, até chegar ao produtor rural. Para Spers (2003), alguns países utilizam os certificados de qualidade como instrumento de apoio à suas políticas de garantia da segurança e da qualidade do alimento, tendo em vista que por meio desse recurso podem reduzir os gastos públicos provocados pelas infecções alimentares, permitir um melhor monitoramento da segurança e maior facilidade na identificação do responsável, caso houvesse contaminação, adulteração, fraudes ou outras ações. Ao contrário da certificação, que já é um instrumento presente no cotidiano de alguns grupos, a rastreabilidade ainda é um conceito em evolução. Dada ao pouco tempo do tema, a literatura ainda não conseguiu aprimorar um conceito de rastreabilidade, e os poucos exemplos reais existentes dificultam o estabelecimento de regras ou modelos representativos de sistemas rastreáveis. Segundo Sans e Fontguyon apud Jank (2003, p. 47) rastreabilidade é a capacidade de reencontrar o histórico, a utilização ou a localização de um produto qualquer através de meios de identificação registrados. Jank (2003, p. 50) propõe dois níveis distintos de rastreabilidade: os Sistemas Perfeitamente Rastreáveis (SPER) e os Sistemas Parcialmente Rastreáveis (SPAR). Para o autor, SPER, é quando é possível identificar todos os pontos críticos e os elos do subsistema produtivo, inclusive apontado os procedimentos envolvidos nas transações entre empresas diferentes.

7 Para o autor, quando é adotada a rastreabilidade plena é possível identificar seu ponto de origem e, conseqüentemente, os agentes envolvidos. Na carne bovina, por exemplo, um sistema perfeitamente rastreável permite identificar o animal de origem, todas as suas características, bem como identificar as transformações ocorridas até o ponto de venda. Já o SPAR, também conhecido como rastreabilidade parcial, é quando ocorre um rastreamento de um ou mais elos da cadeia produtiva sem identificar perfeitamente todos os pontos críticos e os elos do subsistema produtivo, não permitindo a identificação de todas as etapas intermediárias (JANK, 2003, p 51). No caso da carne bovina, ela consiste em um processo pelo qual a produção de carne é verificada (ou rastreada) desde o nascimento do bezerro até a ingestão do alimento, possibilitando assim o reconhecimento da origem da carne. Com ela é possível, por meio de uma etiqueta e um número vinculado a um corte da carne bovina, conhecer todo o manejo do animal, desde o seu nascimento até seu abate e comercialização. Um sistema de rastreabilidade é, portanto, um conjunto de medidas que possibilitam controlar e monitorar, sistematicamente, todas as entradas e saídas nas unidades, sejam elas produtivas, processadoras ou distribuidoras, visando garantir a origem do produto final (DULLEY; TOLEDO, 2002). Ao tratar da rastreabilidade de carnes, a EAN International organização gestora de um sistema global de identificação e comunicação para produtos, serviços e locais, criada em 1977 diferencia os termos tracking (acompanhamento) e tracing (rastreamento), conforme as definições: Acompanhamento do Produto (tracking): é seguir o trajeto deste ao longo da cadeia de produção enquanto ele é transferido entre organizações. Do inglês, traceability, significa a capacidade de rastrear, proceder o rastreamento, seguir um rastro, ou acompanhar o trajeto de indivíduos, veículos ou mercadorias. Rastreamento do Produto (tracing): é identificar a origem de uma unidade ou lote de produto específico. A rastreabilidade também pode ser entendida, como a precursora de uma aliança vertical na produção, industrialização e comercialização da carne. Isso porque, com ela, será possível, além de identificar a origem da carne e garantir a qualidade, gerar vínculos dos produtores com os frigoríficos, com o comércio e com os consumidores (através da criação de marcas) (SARTO, 2002). Neste sentido, a rastreabilidade representa uma alteração cultural nos contratos comerciais entre os elos da cadeia, pressupondo transparência, honestidade e permanente diálogo entre as partes na procura da satisfação do consumidor (PIÑEDA, 2002). O aspecto relevante e novo em relação ao assunto está em discutir as semelhanças e diferenças entre os conceitos de certificação e rastreabilidade. Os dois exigem a coordenação dos agentes econômicos de um ou mais elos do sistema agroindustrial (SAG) e lidam com processos. De fato, os sistemas rastreáveis exigem alguma forma de certificação, mas nem todo sistema de certificação precisa ser rastreável.

8 Como a rastreabilidade está associada ao rastreamento de um ou mais atributos presentes em um alimento final, ela pode confundir-se com certificação 1 de origem. Poder-se-ia dizer que um sistema só será perfeitamente rastreável se a origem do atributo rastreado for plenamente conhecida, ou devido às transformações pelas quais ele passa ao longo do processo de produção e distribuição (JANK, 2003). De acordo com Jank (2003), na pecuária de corte a rastreabilidade perfeita estaria associada à completa identificação do animal, que forneceu determinado tipo de carne e, à capacidade de identificar passo a passo o produto até o consumidor final. Considerando a ausência de coordenação entre os agentes existentes na cadeia de produção da carne bovina, a rastreabilidade poderá ser uma ferramenta para ajudar a garantir a segurança do alimento para os consumidores e um relacionamento saudável e transparente entre os elos da cadeia. Diante desse fato, é importante destacar que o fator preponderante, que intensificou o processo no mercado está na questão sanitária e de saúde pública. Desse modo, passou a ser tanto instrumento de concorrência nos mercados internacionais como instrumento de proteção do mercado doméstico. De acordo com o MAPA (2004), o Brasil é considerado pelo Comitê Veterinário da União Européia como "área de risco desprezível" para a ocorrência do chamado mal da "vaca louca 2, a doença que dizimou rebanhos inteiros na Europa e chegou recentemente ao continente americano. Duas crises, num passado recente na Europa envolvendo o consumo de alimentos de origem animal, trouxeram a necessidade de abordar a cadeia de suprimento como um todo, ou seja, também a alimentação fornecida aos animais. Como conseqüência direta dessa série de incidentes, a carne tem sido citada como item alimentar que vem experimentando queda da confiança do consumidor, mais especificamente, na última década. Em 2000 os europeus lançaram o Livro Branco sobre Segurança dos Alimentos, levando em consideração toda a cadeia alimentar, incluindo a produção de alimentos para animais e estabelecendo um nível elevado de proteção à saúde dos consumidores, onde o enfoque da política de segurança deve ser abordada de forma global e integrada (AMBROSINI e RIES, 2003 p ). Para reconquistar a confiança dos consumidores foi necessária a adoção de medidas como a revisão e ampliação da legislação européia que trata da sanidade e segurança dos alimentos sendo imposta a todos os países membros da comunidade e a todos os produtos importados (AMBROSINI e RIES, 2003). 1 A certificação de origem, como concebida nos dias atuais, é bem menos rigorosa que a rastreabilidade, cuidando basicamente de identificar a região que originou um produto padronizado. Salienta-se que a existência do certificado de origem certamente é um instrumento facilitador da rastreabilidade (JANK, 2003, p. 48). 2 Diagnosticada pela primeira vez na Inglaterra em 1986, a Síndrome da Vaca Louca ou Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE) é uma doença degenerativa progressiva que afeta o sistema nervoso central dos bovinos. Provou-se que a incidência da doença está associada ao consumo de farinhas de carne, sangue e ossos de animais contaminados nas rações utilizadas em sistemas intensivos (JANK, 2003, p.48)

9 A rastreabilidade é uma exigência do mercado globalizado, mas é preciso implantar e controlar aquilo que é exigido dentro da realidade, para isso, os responsáveis pela tomada de decisão devem ouvir a voz dos produtores rurais, para que a conta seja paga por quem exige segurança, o consumidor global, e não o pecuarista brasileiro (TAVARES, 2003). Contudo, em um país como o Brasil, que enfrenta graves dificuldades econômicas e onde a maioria da população possui baixa renda, não podendo, em muitos casos, arcar com os custos da segurança do alimento, as adaptações dos sistemas alimentares nacionais às novas exigências tornam-se lentas e difíceis, prejudicando ainda mais a competitividade (SPERS, 2003). 2.3 RASTREABILIDADE NA PECUÁRIA DE CORTE Para que o pecuarista possa sobreviver no mercado, é necessário que este esteja atento às mudanças exigidas pelos mercados compradores e a rastreabilidade é uma exigência feita pela União Européia, e neste sentido o governo brasileiro adotou o SISBOV como forma do país continuar a exportar a sua carne. Segundo Batalha e Silva (2001), devido ao fato de os produtos agroindustriais serem em grande medida alimentares, a intervenção do governo, regulamentando-os para o comércio, é intensa. Particularmente é difundida a intervenção sobre os aspectos sanitários da produção, a fim de garantir a saúde dos consumidores. É importante diferenciar os conceitos das expressões segurança alimentar e segurança do alimento. Para Spers (2003), quando se refere a segurança do alimento entende-se que o alimento tem qualidade, que não prejudique a saúde do consumidor, já segurança alimentar seria a segurança que um país tem com a produção de alimentos que sejam suficientes para suprir às suas necessidades. Entende-se por alimento seguro aquele que não oferece risco à saúde de quem o consome ou por definição do HACCP 3 (Hazard Analysis and Critical Control Points) aquele alimento isento de perigos físicos, químicos e microbiológicos (AMBROSINI e RIES, 2003, p.11). A segurança do alimento e a sanidade são condições essenciais, antes dos demais atributos a serem oferecidos, tanto para o consumo humano, quanto para o consumo animal. Essa necessidade é também decorrente de pressões impostas pelo consumidor, regulamentados por órgãos oficiais que têm a responsabilidade e o compromisso de garantir a inocuidade do alimento. Um aspecto muito importante a ser considerado é que a rastreabilidade da carne bovina é apenas uma ferramenta a serviço da segurança do alimento e das práticas administrativas e técnicas do processo produtivo, que por si só, não garantem a qualidade e a segurança alimentar de um produto. Portanto, podem existir alimentos rastreados de má qualidade e produtos não rastreados com excelente qualidade e segurança do alimento (AMBROSINI e RIES, 2003). 3 Hazard Analysis Control Critical Point HACCP (em português, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle APPCC) é um sistema baseado no controle e no monitoramento dos pontos críticos nos quais há risco de contaminação do alimento (FARINA et. al, 2001, p.105).

10 Segundo Vidal (2004), o sistema de Rastreabilidade na pecuária, quando feito com seriedade, possui uma vantagem importantíssima, pois age como ferramenta de controle e administração da qualidade nas fazendas, sendo possível controlar a produção, reprodução, nutrição, pastagens, sanidade e potencial genético do rebanho, ganho de peso, fertilidade, qualidade de carcaça e desfrute são avaliados com mais eficiência. Conforme Pires (2003), estas medidas se tornaram ferramentas essenciais para o incremento das exportações brasileiras de carne bovina in natura para os mercados externos, como no caso da EU. Segundo o autor, o Brasil não conseguiu apenas manter as exportações do produto para a UE, mas obteve reconhecimento internacional em relação à sanidade do rebanho nacional e para recuperar a confiabilidade dos consumidores, os participantes da cadeia de suprimento de gado e de carne estão trabalhando para elevar os padrões de segurança. Por outro lado, há a necessidade de aperfeiçoar as relações entre os agentes da cadeia a fim de atender às necessidades do mercado. As iniciativas que contemplam essa abordagem sistêmica do setor cárneo estão sendo consolidadas no país, diferentemente de países como França e Austrália, em que essa idéia está sedimentada por todos os elos dessa cadeia. Pode-se notar isso nas iniciativas de carne com marca, que tencionam diferenciar seu produto nesse mercado de commodities (AMBROSINI e RIES, 2003). Alguns pecuaristas brasileiros criam o boi verde 4, que de acordo com Ferrola (2004) para produzi-lo não são necessários pesados investimentos em instalações, mão-de-obra ou outros setores, que naturalmente oneram o projeto pecuário e no exterior é valorizado por apresentar vantagens como: a qualidade da carne, o potencial de exportação, a preferência do consumidor e o custo-benefício, por isso atende a maioria dos quesitos para a exportação. Embora a questão agora seja a Rastreabilidade individual para abranger um maior público, o rastreamento em lote é aceito pelos países da União Européia (UE), não é nem exigido por países do Oriente Médio e África, mas não é aceito por uma importante fatia do mercado como Japão e Estados Unidos e outros importadores (CALDAS, 2002, p. 48). Primeiramente o produtor necessita escolher uma certificadora, realizar a inscrição do produtor e da propriedade, informar a quantidade de animais que vão ser rastreados e quais os sistemas de identificação que serão utilizados e fazer a identificação dos animais a campo, preenchendo a planilha de coleta de dados (SISBOV, 2005). Posteriormente, deve-se solicitar a vistoria de um técnico, e este deve inserir o cadastro dos animais no banco de dados do SISBOV para que o produtor possa receber o D.I.A, devendo lembrar-se que sempre que houver deslocamentos e 4 Trata-se da produção natural ou ecológica, aproveitando as condições da propriedade. Deve-se ter atenção especial à qualidade da comida oferecida aos animais, suplementá-los na hora certa exercendo um manejo relativamente simples, moderno e objetivo. É possível ter um novilho precoce com pelo menos 16 arrobas e carcaça pronta em menos de dois anos, com um custo extremamente favorável (FERROLA, 2004).

11 ocorrências, essas deverão ser informadas ao sistema, finalizando o ciclo de informações quando ocorre a morte natural ou o abate do animal (SISBOV, 2005). A rastreabilidade no Brasil surgiu a partir da Instrução Normativa nº 01, promulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA no dia 9 de janeiro de 2002, que instituiu o SISBOV e iniciou o processo de identificação obrigatória de animais no país. O SISBOV é definido como sendo: O conjunto de ações, medidas e procedimentos adotados para caracterizar a origem, o estado sanitário, a produção e a produtividade da pecuária nacional e a segurança dos alimentos provenientes dessa exploração econômica. Entre seus objetivos estão a identificação, registro e monitoramento, individual, de todos os bovinos e bubalinos nascidos no Brasil ou importados (SISBOV, 2005). A aplicação desta norma estende-se a todo o território nacional, incluindo as propriedades de criação de bovinos e bubalinos, às indústrias frigoríficas e as certificadoras. O sistema conta com uma base de dados única, a BND (Base Nacional de Dados), centralizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e gerenciada pela Secretaria de Defesa Animal (SDA/MAPA). A criação desta central de dados visa manter as informações dos animais, propriedades rurais e indústrias frigoríficas registradas no SISBOV. No abate, compete aos frigoríficos devolver os documentos de identificação animal ao Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.) do MAPA e dar baixa do respectivo documento junto ao Ministério (BND). Se ocorrer morte acidental ou sacrifício dos animais, os documentos deverão ser devolvidos à certificadora emitente, para que esta efetue a baixa dos números pertencentes aos animais. No entanto, constantemente várias alterações estão sendo feitas, principalmente através de Instruções Normativas, com o objetivo de adequar o sistema de rastreabilidade brasileiro à realidade do produtor, e para que este consiga atender a tais exigências do mercado consumidor. 3 METODOLOGIA A pesquisa desenvolvida propôs identificar os fatores comportamentais facilitadores e dificultadores na adoção do sistema de rastreabilidade na cadeia da bovinocultura de corte e, apresenta-se como um estudo de caráter exploratóriodescritivo, de cunho quantitativo. A pesquisa exploratória tem como meta transformar um problema complexo em algo mais explícito. Para Malhotra (2001), o objetivo principal de pesquisas desse gênero é explorar um problema ou uma situação para prover critérios e compreensão. Segundo Gil (1991), as pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, com vistas à formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Estas são as que apresentam menos rigidez no planejamento, habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de casos.

12 Segundo Roesch (1999, p. 262), os estudos descritivos são concebidos primariamente para descrever decisões ou processos e estudos exploratórios têm por objetivo explorar uma nova área e construir ou fazer teoria emergir a partir da situação. As pesquisas descritivas compreendem grande número de métodos de coleta de dados, os quais compreendem: entrevistas pessoais, entrevistas por telefone, questionários pelo correio, questionários pessoais e observação. Assim, aplicado ao caso da pesquisa, foram coletados dados primários, diretamente com os produtores, e os dados secundários, necessários para a fase exploratória, foram coletados junto aos órgãos competentes e empresas certificadoras. Os produtores, objeto deste estudo, são compostos por dois grupos. De um lado, os produtores que já estão inseridos no SISBOV e, de outro, os produtores que estão com o processo de rastreabilidade na sua fase inicial de implantação. Foram pesquisados produtores em que a atividade principal era a bovinocultura de corte, sendo que este fato não restringiu produtores que também atuam em outras atividades, como agricultura, gado de elite e suínos, desde que estas obedecessem a condição de atividade secundária. A seleção dos pesquisados foi realizada seguindo um critério de afinidade com os pesquisadores, embora tenha tido como auxílio a relação de produtores cadastrados no banco de dados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Até o final de 2005, data final estabelecida para novos dados, estavam cadastradas na BND 56 certificadoras a nível nacional, sendo aproximadamente 350 propriedades no município de Rondonópolis, podendo haver um proprietário com uma ou mais propriedades. Para tal pesquisa foram selecionados 23 pecuaristas. Para a coleta de dados desta pesquisa foi utilizado um questionário com perguntas fechadas e a sua aplicação foi agendada antecipadamente através de contatos telefônicos. O questionário foi respondido diretamente pelos proprietários, no entanto alguns foram respondidos pelos gerentes ou pessoas previamente autorizadas, sendo que algumas foram realizadas nos escritórios e outras nas propriedades. Depois da coleta, os dados foram agrupados e analisados através de analise estatística simples, e estruturados em forma de gráficos que demonstram em percentuais as respostas dos participantes da pesquisa. É importante salientar que o tratamento dos resultados obedece à forma interpretativa, haja vista que os dados foram apresentados e descritos de acordo com a sua realidade, não sendo manipulados. A partir dos dados coletados, classificados e interpretados foi possível detectar os aspectos facilitadores e dificultadores da implantação do sistema de rastreabilidade na cadeia da bovinocultura de corte, propósito do estudo. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS É difícil estimar a influência destas questões abordadas na implantação do sistema de rastreabilidade, porém é inevitável lembrar que aqui constam informações

13 relevantes e que podem ser consideradas pelos órgãos competentes, para que o sistema possa ser adequado à realidade que os produtores vivem. A principal exploração utilizada na propriedade, no que tange à forma de produção apresentou 92% a bovinocultura de corte e 8% o gado de elite, e em relação ao principal sistema de exploração da pecuária, o maior percentual, representando 51% dos produtores, trabalham com engorda, 26% fazem ciclo completo e 19% o sistema de cria. Fazendo-se ainda uma correlação entre os diferentes dados obtidos constata-se que 82% do rebanho é comercializado para a indústria frigorífica, sendo que 55% dos entrevistados disseram ter mais de 2501 bovinos. A partir do gráfico 1, pode-se observar a origem das informações sobre a necessidade da rastreabilidade, sendo que 39% dos entrevistados obtiveram a informação através do Médico Veterinário Responsável pela propriedade, 22% por meio de jornais, revistas e televisão e 17% através da empresas certificadoras, o que pode demonstrar que estas não têm um programa de marketing eficiente ou até mesmo de informação. Entretanto nenhum dos entrevistados respondeu ter obtido essa informação por intermédio do Sindicato Rural, sendo esse um órgão de apoio e informação ao Produtor Rural. Este fato pode ser demonstrativo de falha do Sindicato Rural, pois é esperado que as informações possam chegar o mais rápido possível para os produtores rurais e, neste sentido, a referida entidade deveria ser um elo importante entre as exigências do mercado e as atividades executadas na propriedade rural. Gráfico 1 Origem do conhecimento da necessidade de rastrear Sindicato Rural 13% 0% 9% Palestras 17% 39% Médico Veterinário responsável pela propriedade Televisão, Rádios, Jornais, Revistas 22% Empresas Certificadoras Outros Fonte: Dados da Pesquisa Na busca de identificar o percentual de animais rastreados, o gráfico 2 demonstra que, 45% dos entrevistados afirmam ter de 81 a 100% dos animais já rastreados, constituindo este um bom percentual, todavia, há muito ainda para ser feito, uma vez que, do grupo pesquisado, 41% rastreiam menos de 50% do rebanho.

14 Gráfico 2 Percentual de bovinos rastreados nas propriedades 14% Até 30% 45% De 31 à 50 % 27% 14% De 51 à 80 % De 81 à 100% Fonte: Dados da Pesquisa Quando questionado em relação a não adesão ao sistema, 31% dos pesquisados afirmaram que não rastrearam ainda o rebanho por falta de recursos para investimento e 26% não rastrearam por não serem fornecedores diretos para a indústria frigorífica. Dos 30% que responderam como sendo outros fatores, citaram o incentivo para a adoção do sistema, e a falta de qualidade dos brincos. É interessante constatar que alguns dos pesquisados não fazem o uso da rastreabilidade por não venderem diretamente para a indústria frigorífica. Percebe-se que é uma forma equivocada de pensamento, levando em conta que o sistema de gado rastreado não é somente para a venda em frigorífico, e pode ser muito útil para o controle do rebanho e outros processos de gestão, facilitando a gestão da propriedade como um todo. Vale lembrar que 13% dos pesquisados não fazem o uso dessa ferramenta por falta de mão-de-obra qualificada. Gráfico 3 Motivos de não adesão ao sistema de rastreabilidade Falta de Recursos para Investimento 30% 31% Falta de Mão-de-obra qualificada 26% 13% Por não vender para a indústria frigorífica Outros Fonte: Dados da Pesquisa Por outro lado, analisando a pretensão de aumentar o número de animais rastreados, 69% responderam que sim, embora 22% não manifestem tal intenção, o que pode indicar um interesse velado porém não convicto por parte da amostra em aumentar o número de animais rastreados na sua propriedade.

15 Quando perguntado aos produtores qual a principal mudança adotada nos últimos anos na propriedade, 57% afirmaram que implantaram a rastreabilidade, 25% optaram por algum melhoramento genético e 18% responderam outras ou não fizeram inovação em seu rebanho. Gráfico 03 Razão para a adoção das mudanças na propriedade Permanência no Mercado 8% 23% Lucratividade 30% Apenas para cumprir exigências 12% 27% Garantia de qualidade do produto Outra Fonte: Dados da Pesquisa Segundo Vidal (2004), para a exportação dos produtos brasileiros, os produtores tiveram que adotar certas medidas como: sanidade, respeito aos hábitos alimentares regionais e a garantia de qualidade do produto. Esta realidade, constatada na pesquisa é representada no gráfico 3, onde observa-se que 30% dos entrevistados adotaram as mudanças tecnológicas para alcançar a garantia de qualidade do produto, 27% no intuito de aumentar a lucratividade, 23% para a permanência no mercado e 12 % apenas para cumprir exigências do mercado. Estes aspectos podem demonstrar que parte dos produtores não estão preocupados somente em cumprir exigências mercadológicas, mas sim em garantir a sua permanência no mercado e, com a adaptação de tecnologias, agregar valor ao seu produto, podendo aumentar a sua lucratividade. Conforme o gráfico 04, pode-se perceber que para 50% dos entrevistados, a principal exigência que a indústria frigorífica faz quanto ao abate de bovinos é o certificado de vacinação, porém, vale lembrar que este é obrigatório pelo Serviço de Inspeção Federal para qualquer tipo de abate. Dessa forma, pode-se entender que esses animais pós-abate não são revendidos para mercados importadores que exigem a rastreabilidade do gado, sendo vendido apenas para consumo interno. Da mesma forma, outros 23% afirmam que a principal exigência da indústria frigorífica é a rastreabilidade, sendo este um percentual baixo, se considerado que 82% dos bovinos são destinados ao abate. Isso pode demonstrar que a indústria frigorífica ainda não exige que os bovinos nela abatidos sejam rastreados.

16 Gráfico 04 Exigência da indústria para compra de bovinos Rastreabilidade 7% 23% Que o animal seja castrado 50% 20% Certificado de Vacinação Outra Fonte: Dados da Pesquisa Por outro lado, confirmando estas constatações, 57% dos entrevistados afirmam que a indústria frigorífica não exige que os bovinos sejam rastreados. É importante observar que somente 23% dos entrevistados confirmam que a rastreabilidade é a principal exigência para a venda de bovinos, o que deverá ser revisado pela indústria frigorífica, tendo em vista que esta exigência deve ser realizada para o bem de toda a cadeia da bovinocultura, apesar de que nem todos os frigoríficos da região são habilitados para a exportação da carne bovina. Mesmo que para a indústria a rastreabilidade não seja a principal exigência para o abate de bovinos, para 53% dos entrevistados o principal incentivo da rastreabilidade é o adicional no preço da arroba, que, segundo Pacheco (2004), varia de R$ 1,00 a R$ 3,00 dependendo da política de preços adotada pelo frigorífico. Novamente percebe-se a falta de esclarecimento por parte dos produtores entrevistados, pois estes parecem possuir uma visão de retorno a curto prazo, tendo em vista que, acima do lucro, é preciso ter a consciência de que o ponto culminante na implantação da rastreabilidade é o atendimento ao mercado externo e a capacidade de se manter no mercado. Por outro lado, quando os produtores são questionados sobre qual a maior dificuldade encontrada para rastrear o rebanho, 27% afirmaram ser o preço pago pela indústria frigorífica, outros 15% responderam ser o preço cobrado pelas certificadoras. Ou seja, se for avaliado em relação ao benefício/custo (recebimento/pagamento) somados teremos 42%. Ou seja, o juízo de valor que o produtor faz dessa relação, para 42% é negativa, conforme pode ser observado no gráfico 05. Embora seja perceptível que o adicional no preço possui um peso maior como incentivo ao invés de desmotivador, neste aspecto existe uma leve contradição entre os produtores, pois o mesmo diferencial pago que para uns serve de incentivo, para outros é fator desmotivador na implantação do sistema. Acrescente-se a este fato que 23% dos produtores vêem o sistema com desconfiança pois afirmam que a falta de seriedade e credibilidade do processo é o principal aspecto dificultador.

17 Gráfico 05 Dificuldade para implantar o sistema de rastreabilidade Demora no processo 15% 8% 12% A não exigência do Mercado Nacional Seriedade e Credibilidade no processo 27% 23% O rastreamento ser feito individualmente 15% O preço pago pela indústria frigorífica Fonte: Dados da Pesquisa O preço cobrado pelas certificadoras Confirmando os dados discutidos, quando questionado sobre qual a facilidade que o produtor encontra em rastrear o rebanho, 46% dos produtores responderam ser o adicional pago por arroba, 25% acreditam que com o rebanho rastreado aumentaria a possibilidade de exportação e para 21% dos entrevistados a rastreabilidade se relaciona a facilidade no gerenciamento da propriedade, conforme gráfico 06. Gráfico 06 Fator facilitador para a implantação da rastreabilidade A possibilidade de exportação 21% 8% 25% O adicional pago por arroba 46% A facilidade no gerenciamento da propriedade Outra Fonte: Dados da Pesquisa No gráfico 07 pode-se observar que 57% dos entrevistados consideram que a maior dificuldade no uso da rastreabilidade dentro da propriedade é a separação dos documentos de identificação animal e, em segundo lugar, com 19%, a colocação do brinco, sendo que este gera mais serviço dentro da propriedade, pois o gado necessita ser levado até um local para que seja possível a colocação do brinco e de uma segunda identificação. Por intermédio das respostas é possível avaliar que a dificuldade com relação aos documentos exigidos na rastreabilidade parece ser um dos grandes problemas para implantação da rastreabilidade, sendo que esta é uma situação que deve ser amenizada por um estudo que viabilize a simplificação do processo, necessitando assim que produtores, governos, sindicato e frigoríficos façam um amplo debate sobre esta questão.

18 Isso pode demonstrar também que há falta de profissionalismo dos produtores, principalmente em relação aos colaboradores capacitados para lidar com gestão, com papéis, controles ou documentos, o que é um aspecto preocupante na pecuária de corte. Gráfico 07 Fator dificultador para a implantação do sistema de rastreabilidade O manejo dentro da propriedade 12% 8% 4% 19% A colocação do brinco 57% A separação dos Documentos de Identificação Animal (D.I.A) Nenhuma Outra Fonte: Dados da Pesquisa Analisando a percepção sobre a necessidade ou não de rastrear para vender ao mercado externo, constata-se que 83% dos entrevistados acreditam que o pecuarista brasileiro deve rastrear o rebanho, para que a carne possa ser exportada, cumprindo assim com as exigências de alguns mercados consumidores, embora que 17% acreditem que não devam rastrear o seu rebanho. Este último índice parece ser elevado, tendo em vista que a rastreabilidade deve ser compreendida como uma forma de qualificar a produção da pecuária no Brasil, ampliar a inserção do país em mercados exigentes, associado ao fato de que o grupo pesquisado é composto de produtores que já fazem a rastreabilidade ou estão iniciando o processo. Foram através dos dados coletados nesta pesquisa que se pode compreender melhor alguns posicionamentos e a realidade que o produtor enfrenta no seu dia-adia, fatos estes que merecem destaque nas conclusões. 5 CONCLUSÕES Sabe-se que a rastreabilidade não é somente o uso do brinco no animal. É um processo mais complexo e que pode trazer muitos benefícios quando usado de forma adequada e confiável. Notou-se nesta pesquisa que os Médicos Veterinários têm contribuído com parcela importante (39%) dos produtores na difusão da necessidade de adesão ao sistema de rastreabilidade. Em contrapartida, é fato relevante que a organização dos produtores representada pelo sindicato rural não teve uma indicação sequer neste sentido, o pode demonstrar uma falta de sintonia da organização com o associado e o mercado. A pesquisa demonstrou que o principal estimulador encontrado no sistema de rastreabilidade é o diferencial no preço da arroba e ao mesmo tempo o aspecto

19 dificultador mais importante é a falta de incentivo por parte da indústria com relação ao pagamento pela arroba do gado rastreado. Pode-se afirmar que os principais aspectos que dificultam a rastreabilidade estão na relação benefício (diferença de preço não atrativa)/custo (custo para rastrear) e a falta de credibilidade e seriedade do sistema. Neste sentido, percebe-se também que a questão financeira, principalmente a de curto prazo, é fator preponderante. O fato de boa parte dos pecuaristas somente avaliarem a questão financeira demonstra certo grau de desconhecimento sobre o sistema de rastreabilidade, pois, mais do que aumento de ganhos financeiros, o produto rastreado pode garantir, ao longo da cadeia, as informações desejadas pelos consumidores, além de contribuem para melhorar e, de certa forma, assegurar a inserção destes produtos no mercado internacional. Os problemas na implantação da rastreabilidade podem estar não só na preocupação ainda inconsciente por parte dos pecuaristas quanto aos benefícios do processo, uma vez que há indícios da maior atenção aos custos adicionais em detrimento ao fato de que o seu produto futuramente poderá ter um maior valor agregado ou mesmo que dessa maneira possa sedimentar a inserção no mercado. Vale ressaltar que merece uma análise mais profunda este fato, uma vez que o produto originado da rastreabilidade dever representar uma agregação de valor ao longo da cadeia, no entanto este valor parece não chegar até o último ele, de jusante a montante, que é o produtor. Neste sentido, é perceptível que a indústria ainda não comprou a idéia da rastreabilidade ou não está sabendo gerenciá-la em favor da cadeia, uma vez que o nível de exigência apresentado ainda é baixo. Ao mesmo tempo, e mesmo que seja por força de lei, apenas metade exige o certificado de vacinação. Constatou-se também que alguns pecuaristas têm a consciência de que devem adequar-se às exigências, quando apontam a possibilidade de exportação como fator de incentivo embora existam alguns entraves, como a gestão da propriedade, a capacitação e o treinamento dos colaboradores para que as mudanças adotadas possam ter grande utilidade porteira a dentro. Percebe-se que os produtores pesquisados apresentam certa resistência às mudanças tecnológicas, embora acabem utilizando-as, uma vez que 57% dos pesquisados implantaram a rastreabilidade como nova tecnologia em sua propriedade. Foi possível constatar que há a necessidade em difundir uma maior quantidade e qualidade de informações sobre o tema, tanto para os produtores quanto para os frigoríficos e consumidores, tendo em vista que grande parte das indústrias que trabalham com o abate, não compreendendo a importância do processo de produção com o gado rastreado, não faz esta exigência, causando um vácuo na relação entre a produção e o varejo. Possivelmente, aliado a relação benefício/custo e a falta de seriedade e credibilidade do sistema, um dos principais fatores que limitam a produção do gado de corte rastreado seja a falta de informação em toda a cadeia logística deste produto, que se inicia antes da porteira das propriedades e tem reflexos negativos durante e depois da porteira, pois falta simetria da informação.

20 A assimetria de informação permite a ocorrência de ações oportunísticas por parte de alguns agentes no mercado, por exemplo, a indústria frigorífica, que recebe informações de seus consumidores, mas não as repassa ao produtor, haja vista que o maior poder na coordenação da cadeia está nas mãos dos consumidores, pois são as características da demanda do mercado que o processo produtivo deve seguir. REFERÊNCIAS AGRICULTURA. - acesso em 05/02/2006. AMBROSINI, Larissa Bueno; RIES, L. R. Rastreabilidade e certificação. Porto Alegre: Planejar Brasil, BATALHA, Mario Otavio; SILVA, Andréa Lago da. Gerenciamento de Sistemas Agroindustriais: Definições e Correntes Metodológicas. In: BATALHA, Mario Otavio. Gestão agroindustrial. São Paulo: Atlas, CALDAS, Fernanda. No rastro da qualidade. Panorama Rural. São Paulo, v. III, n. 36, p , fev DULLEY, R.D.;TOLEDO, A.A.G. de. Rastreabilidade dos produtos agrícolas. São Paulo, Instituto de Economia Agrícola, Disponível em: < Acessado em 11 de outubro de FARINA, Elizabeth M.M.Q; ZYLBERSZTAJN, D. Competitividade e organização das cadeias agroindustriais. In: MATTOS, W.R.S. et al. A produção animal na visão dos brasileiros. Piracicaba: FEALQ, p FERROLA, Paulo. Boi verde. Disponível em: < Acesso em: 16 nov GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, JANK, Marcos Sawaya. Rastreabilidade nos agronegócios. In: ZYLBERSZTAJN, Décio; SCARE, R. F. (org) Gestão da qualidade no agribusiness: estudos e casos. São Paulo: Atlas, MAPA. Ministério Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agronegócio brasileiro: uma oportunidade de investimentos. Disponível em: < Acesso em: 16 nov MAPA. Ministério Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instruções Normativas do SISBOV. Disponível em: < Acesso em: 06 set MALHOTRA, N.K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, NANTES, José Flávio Diniz; SCARPELLI, Moacir. Gestão da Produção Rural no Agronegócio. In: BATALHA, Mario Otavio. Gestão agroindustrial. São Paulo: Atlas, NEVES, Marcos F.; CASTRO, Luciano T. Comportamento do Consumidor e Novo Consumidor de Alimentos. In: NEVES, Marcos F.; CASTRO, Luciano T.(orgs.) Marketing e Estratégia em Agronegócios e Alimentos. São Paulo: Atlas, 2003.

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