Investimentos em TI e a Governança da cadeia de suprimentos: discutindo impactos e relações

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1 Investimentos em TI e a Governança da cadeia de suprimentos: discutindo impactos e relações Resumo Autoria: Pietro Cunha Dolci O objetivo deste estudo é analisar a influência dos investimentos em TI na governança da cadeia de suprimento (GCS) e suas concepções. Este estudo utilizou a combinação de técnicas qualitativas e quantitativas. Na etapa qualitativa cinco itens emergiram para identificar e medir a influência dos investimentos em TI na GCS: monitoramento, rastreamento rastreamento, compartilhamento de informações, integração e redução de custos. Todos os elementos da GCS foram confirmados e validados pelos entrevistados, com exceção dos elementos cooperação e oportunismo. Na etapa quantitativa, o modelo foi validado e foram confirmadas todas as hipóteses. 1

2 1. Introdução Simchi-Levi & Fine (2010) acreditam que a tecnologia da informação (TI) é o principal elemento para a cadeia de suprimentos, alterando a forma como ela tem sido conduzida. Além disso, a importância da TI na cadeia de suprimentos vai aumentar nos próximos anos, pois permitirá às empresas monitorar, planejar, executar e se ajustar melhor frente às crescentes mudanças ocorridas no mercado, apoiando as relações interorganizacionais e afetando o desempenho global da cadeia de suprimentos. De acordo com Senge et al. (1999), uma forma de enfrentar as mudanças e pressões domercado, é desenhar uma governança na cadeia de suprimentos que equilibre os interesses das organizações e as decisões autônomas dos tomadores de decisão permeando todos os membros da cadeia de suprimentos. Entretanto, tradicionalmente a cadeia de suprimentos é estudada com uma perspectiva das operações e suporte, com o foco interfuncional ou intraorganizacional (JAIN; DUBEY, 2005). A governança, que é um tema que vem sendo mais estudado nos últimos anos, segundo Jain & Dubey (2005), é considerada uma forma de analisar as relações interorganizacionais como um fenômeno multidimensional manifestado nas estruturas e processos das empresas. Para Singhal & Singhal (2012) diversos estudos na década de 90 estabeleceram a área de cadeia de suprimentos como uma área fértil para pesquisa, possibilitando a exploração, combinação e integração de vários assuntos, temas e frameworks relacionados à cadeia. Segundo Daugherty (2011), as relações entre as empresas da cadeia são dinâmicas e a TI é especialmente crítica para auxiliar essas relações interorganizacionais através do compartilhamento de informações e para auxiliar as decisões estratégicas na cadeia. Os investimentos mundiais em TI irão aumentar 4,1% em 2013 devendo atingir 3,8 trilhões de dólares com destaque em softwares de banco de dados, integração de dados e supply chain (COMPUTERWORLD, 2013). É crescente o número de empresas que investem em TI visando aumentar a agilidade e eficiência das atividades e processos na cadeia de suprimentos. Para Zohar da Revista CIO (2012), a TI está passando por grandes mudanças e o Chief Information Officer (CIO) precisa se preparar e aprender táticas de gerenciamento avançado da cadeia de suprimentos. Essa preocupação e investimentos em TI tem aumentando ao longo dos anos, com destaque para o crescimento e os relevantes gastos em TI pelas cadeias. Entretanto, de acordo com Li et ai. (2009) poucas pesquisas têm analisado o resultado de tais investimentos nas cadeias de suprimentos e na sua governança. Assim, o objetivo dessa pesquisa é remediar essa situação, analisando como os investimentos em TI influenciam a governança da cadeia de suprimentos no que diz respetiso aos aspectos contratuais, relacionais e transacionais. Foi realizada a análise da influência dos investimentos em TI na governança da cadeia de suprimentos e suas concepções, através de uma etapa qualitativa com a realização de estudos de cado e uma etapa quantitiativa sendo aplicado modelagem de equações estruturais para analisar as hipóteses propostas na pesquisa. 2. Investimentos em Tecnologia da Informação Nos últimos anos, os líderes de empresas com uma grande cadeia de suprimentos, como Chrysler, Dell, Ford e Wal-Mart têm feito esforços significativos para direcionar os benefícios da coordenação e colaboração com seus fornecedores utilizando e investindo em TI na cadeia de suprimentos (Subramani, 2004). Investimentos em EDI, por exemplo, geram padrões de codificação que devem ser negociados e tratados entre as empresas da cadeia. Dependendo do tipo de cadeia e do produto, uma transação mais complexa pode ser 2

3 observada, sendo necessários investimentos em tecnologias para alcançar sucesso nessas transações e evitar problemas e falhas ao longo da cadeia. Tecnologias da informação permitem o processamento de informações de uma forma mais precisa, com mais frequência de uma maior quantidade de fontes geograficamente dispersas. Ela permite uma resposta mais rápida e permite a atualização contínua de informações, suportando o planejamento e previsão. Daugherty (2011) salienta que essas tecnologias têm, como base comum, o compartilhamento de informação entre os parceiros. As tecnologias permitem publicar, armazenar e fazer uso da abundância de informação sendo possível através de um sistema analítico sofisticado. Além disso, Subramani (2004) apontou que o uso de TI foi particularmente importante para os processos controle de qualidade das empresas da cadeia de suprimento. Reduzir o oportunismo entre as empresas é outro elemento importante para usar a TI na cadeia de abastecimento. A implementação de tecnologias baseadas na internet pode minimizar esse oportunismo, pois permite uma maior transparência nas transações entre os parceiros da cadeia de suprimentos (Gunasekaran & Ngai, 2004). Desde os anos 90 a TI tem sido considerada uma ferramenta para integração vertical dentro das organizações. Além disso, ela é mais considerada como um integrador horizontal para gerenciar a dependência mútua dentro e entre as empresas (Grandori & Soda, 1995). A TI tem um papel de apoio no relacionamento com compradores/fornecedores, fabricantes/varejistas e revendedores, beneficiando todos os parceiros (Daugherty, 2011). Essas relações diferentes são necessárias por causa da globalização e também por causa do crescente foco na terceirização. Essas características tem sido relevante para as empresas sendo necessário manter o foco sobre as obrigações de sotres das organizações como compras e logística. Ela permite que as organizações melhor avaliem suas configurações na cadeia e, portanto, possibilitar uma maior integração entre as empresas (Ashenbaum et al., 2009). Esse processo foi e ainda é complicado devido à dispersão geográfica, considerada uma barreira para a comunicação, colaboração e cooperação, tornando a TI como um direcionador papel fundamental nas cadeias e, consequentemente, na sua governança. De acordo com Gereffi, Humphrey & Sturgeon (2005) a chave para a organização industrial em escala global é o fato de que a coordenação e controle podem ser alcançados sem a participação direta. As ferramentas de TI, como a colaboração eletrônica, pode trazer benefícios efetivos, como custos menores de governança nas transações com agentes externos em comparação com os custos de coordenação interna (Chong, Ooi & Sohal, 2009). Este tipo de tecnologia proporciona uma redução de custos de comunicação e pode ser usado para melhorar a coordenação dentro da cadeia de suprimentos (Grandori & Soda, 1995). Stank, Crum & Arango (1999) afirmam que a coordenação interorganizacional, representada por dimensões de comunicação de TI, parcerias e monitoramento, afetam positivamente o desempenho logístico. Ghosh & Fedorowicz (2008) argumentam que em cada ponto da cadeia de suprimentos um fluxo de informação é necessário, em tempo real, para facilitar a coordenação e alcançar performances superiores. O compartilhamento de informações específicas com um parceiro de negócio em tempo real permite um melhor e mais preciso planejamento (Simatupang & Sridharan, 2005). As empresas devem aproveitar a TI para coordenar as ações necessárias para garantir a pontualidade no fornecimento e fluxo de informações. Para garantir essa coordenação, as empresas devem ter um estilo de governança em que a transparência da informação na cadeia de suprimentos permite a antecipação e compartilhamento de riscos entre os parceiros. Para garantir a transparência no fluxo de informações, são necessários padrões e uniformidade para garantir com que todos na cadeia estejam em conformidade com todos os requisitos (Bitran, Gurumurthi & Sam, 2006). Fawcett et al. (2006 ) afirmam que o compartilhamento de informação e os interesses dos 3

4 parceiros, quando alinhados, são significantes para alcançar os objetivos da cadeia de suprimentos. Os mesmos autores apontam que a falta de coordenação ocorre quando os tomadores de decisão têm informação deficiente ou incentivos que são incompatíveis com os objetivos planejados. 3. A Governança da Cadeia de Suprimentos Apesar de uma parte significativa da literatura de governança dê especial atenção às práticas de controle e descrição das atividades e papéis nas organizações, outras abordagens teóricas ampliam a compreensão do seu conceito (Rodrigues & Malo, 2006). Cornforth (2003) sugere quatro perspectivas teóricas através do qual o conceito de governança podem ser vistos: teoria da agência, teoria de stewardship, teoria dos custos de tranação e a teoria da dependência de recursos. A teoria da agência (Jensen & Meckling, 1976) postula que as empresas na cadeia de suprimentos têm interesses diferentes. Assim, a governança surge como um conjunto de práticas para garantir o controle e a coordenação das ações na cadeia de suprimento. Os contratos são uma forma de fornecer garantias para as empresas da cadeia de suprimentos e permitir conformidades sobre as ações realizadas. Muitas vezes, uma forma de alcançar os objetivos de negócio da cadeia de suprimentos é através da concessão de incentivos. O poder é também um elemento crucial na cadeia, sendo importante para garantir o controle e o desempenho dos arranjos contratuais para apoiar aos interesses comerciais dos envolvidos. Pode-se chamar esse tipo de governança suportado pela teoria da agência como uma governança da cadeia de suprimentos contratual. Com a teoria dos custos de transação, a organização é vista como uma estrutura de governança, sendo utilizada como um instrumento para minimizar os custos de transação (Williamson, 1981). Diferentes formas de organização são oferecidos, visando minimizar os efeitos da racionalidade limitada e salvaguardar as transações contra o oportunismo dos agentes envolvidos. Além disso, os custos de transação são influenciados e estabelecido de acordo com a complexidade e codificação de cada operação. Pode-se referir ao tipo de governança da cadeia de suprimentos transacional alicerçado na teoria dos custos de transação. Na teoria da dependência de recursos, as organizações dependem fortemente do ambiente externo para sobreviver (Pfeffer & Salancik, 1978), em especial os outros parceiros de negócio da cadeia de suprimentos. Neste contexto, a governança é um conjunto de práticas para desenvolver um relacionamento com este ambiente com o objetivo de atingir todos os recursos e informações necessárias para garantir a sobrevivência da organização. Portanto, as características dos fornecedores com as suas capacidades, qualificações e flexibilidade assumem um papel importante, uma vez que analisamos a governança da cadeia de suprimentos. Por fim, a teoria de stewardship supõe que os diferentes parceiros da cadeia de suprimentos podem ser vistos como aliados com interesses que se harmonizam e são compartilhados (Davis, Schoorman & Donaldson, 1997). Para que isso aconteça parceiros de negócios na cadeia de suprimentos precisam confiar um no outro, cooperar, possuir processos integrados, colaborando para atingir a meta da cadeia e das empresas que fazem parte dessa parceria. Assim, com essas duas últimas teorias, dependência de recursos e stewardship, podemos identificar uma governança da cadeia de suprimentos relacional. A partir das revisões sobre os investimentos em TI relacionado a cadeia de suprimentos, e as teorias que fornecem bases para entender a governança da cadeia de suprimentos contratual, relacional e transacional e seus elementos, foram elaboradas hipóteses de pesquisa e o modelo utilizado nesse estudo apresentados a seguir. 4

5 4. Modelo de pesquisa e hipóteses do estudo Apenas dois estudos foram encontrados que relacionam diretamente a TI e a governança da cadeia de suprimentos. Bitran, Gurumurthi & Sam (2006) argumentam que a TI desempenha um papel de direção e também tem promovido transformações fundamentais no comportamento da cadeia e da governança. Já Ghosh & Fedorowicz (2008) apontam que a TI é usada para a coordenação e compartilhamento de informações na cadeia, com base em um conjunto coeso de processos de comunicação que expandem a governança. Além destes, outros dois estudos (Gereffi, Humphrey & Sturgeon, 2005; Ashenbaum et al, 2009) relacionam o uso da tecnologia em geral, para apoiar a interação dentro das empresas e referem-se a aspectos da governança da cadeia de suprimentos em relação ao uso da padronização e linguagens comuns entre os parceiros de negócios da cadeia. Assim, esses argumentos levam leva à primeira hipótese deste estudo: Hipótese 1 Os Investimentos em TI influenciam positivamente a governança da cadeia de suprimentos. Relacionamentos entre os investimentos em TI e os aspectos contratuais da governança da cadeia de suprimentos, como contratos, poder, incentivos, coordenação e controle também foram identificados. Por exemplo, Subramani (2004) apontou que a TI é importante para os processos de coordenação e controle de qualidade das empresas na cadeia de suprimento. Já Ghosh e Fedorowicz (2008) argumentam que um fluxo de informação é necessário, em tempo real, para facilitar a coordenação. Assim, com base nesses aspectos apontados, foi estabelecida a segunda hipótese do trabalho que é: Hipótese 2 Os investimentos em TI influenciam positivamente a governança da cadeia de suprimentos contratual Os investimentos em TI também têm influenciado os aspectos da cadeia de suprimentos como custos de transação, oportunismo, codificação e complexidade nas transações que são elementos da governança da cadeia de suprimentos transacional. Para Gunasekaran e Ngai (2004) a implementação de tecnologias pode minimizar o oportunismo, pois permite uma maior transparência nas transações entre os parceiros da cadeia de. Outras ferramentas (Chong, Ooi & Sohal, 2009) podem trazer benefícios efetivos, como custos menores de governança nas transações. Assim, uma terceira hipótese foi elaborada: Hipótese 3 Os investimentos em TI influenciam positivamente a governança da cadeia de suprimentos transacional Finalmente, os investimentos em TI possuem um importante papel nas relações entre as empresas na cadeia de suprimentos. Ele suporta a construção de confiança entre os parceiros da cadeia, promovendo a colaboração, comprometimento, cooperação e integração. Ele também é um fator relevante na identificação das características dos fornecedores, tais como qualificação, flexibilidade e capacidades. Por exemplo, Daugherty (2011) salienta que diferentes TI têm como base comum, o compartilhamento de informação entre os parceiros, permindo publicar, armazenar e fazer uso da informação disponível. Complementando, Simatupang e Sridharan (2005) apontam que o compartilhamento de informações específicas, através de tecnologias, com um parceiro de negócio em tempo real permite um melhor e mais preciso planejamento. Consequentemente, a quarta hipótese deste estudo é: Hipótese 4 Os investimentos em TI influenciam positivamente a governança da cadeia de suprimentos relacional 5

6 Figura 1. Relações entre os investimentos em TI e as concepções da GCS Fonte: Elaborado pelos autores 5. Método Este estudo utilizou técnicas qualitativas (primeira etapa) e quantitativas (segunda etapa) para auxiliar o pesquisador na obtenção de um melhor e um mais profundo entendimento do fenômeno a ser estudado (Cresswell, 2014) com o objetivo de identificar a relação entre os investimentos em TI e governança da cadeia de suprimentos. As metodologias utilizada foram a análise de vários estudos de caso (Yin, 2005) e survey (Scheuren, 2004). A pesquisa teórica no passo anterior foi usada como base para o protocolo de estudo de caso, que se destina a guiar o investigador na coleta de dados para um estudo de caso (Yin, 2005). Nesse tipo de estudo, o protocolo desempenha um importante papel em assegurar confiabilidade, proporcionando informações de modo que a pesquisa repetida nas mesmas condições forneça os mesmos resultados (Yin, 2005). Assim, o protocolo utilizado no estudo de caso foi desenvolvido tendo em conta os elementos da governança da cadeia de suprimentos estudada por diferentes autores mencionados na revisão da literatura. A coleta de dados no estudo de casos múltiplos foi feita através de entrevistas em profundidade com executivos da cadeia de suprimentos de níveis estratégicos. Foram realizadas entrevistas com os principais executivos da cadeia de suprimentos em cada empresa. Os indivíduos tinham muita experiência e trabalhavam na área de cadeia de suprimentos por muitos anos. Eles também têm um conhecimento dos investimentos em TI e seu uso na cadeia. Foi conduzida a pesquisa em duas grandes empresas de setores importantes da economia brasileira (automotivo e eletroeletrônico), cada um com dois grandes fornecedores que são relevantes e importantes para as empresas. 6

7 Figura 2. Descrição das empresas, cargos e características dos respondentes Fonte: Elaborado pelos autores Todas as entrevistas foram gravadas e transcritas. Nesta etapa, as entrevistas representaram a principal fonte para a pesquisa, sendo analizadas através da análise de conteúdo (Bardin, 1977). A análise temática foi utilizada neste estudo, que consiste em descobrir os valores fundamentais que definem a comunicação, cuja presença ou freqüência de aparição pode significar alguma coisa para o objetivo analítico escolhido. As entrevistas, que foram gravadas e transcritas, duraram em média uma hora e trinta minutos. Algumas características dos entrevistados foram levadas em conta, como o seu tempo de trabalho na cadeia de suprimentos, tempo na empresa e conhecimento sobre os assuntos do presente estudo. Outra característica importante desta pesquisa é que as empresas têm uma grande cadeia e estruturada cadeia com centenas de produtos e fornecedores. Categorias foram determinadas com base nas unidades fundamentais de significado, que foram separados em três categorias: finais (quatro concepções - contratuais, relacionais e transacionais - e investimento em TI e GCS), intermediários (elementos da GCS, concepções e como a TI está relacionada e suporta) e iniciais (definições, usos e exemplos), que são apresentados em cada caso separadamente. Assim, a partir da revisão da literatura e da etapa qualitativa da pesquisa, um instrumento inicial de coleta de dados foi elaborado com 23 itens relacionados com os constructos: investimentos em TI (5 itens), governança da cadeia de suprimentos contratual (6), governança da cadeia de suprimentos relacional (8) e governança da cadeia de suprimentos transacional (4). Após a criação do instrumento de pesquisa, um pré-teste foi realizado antes da aplicação do questionário sobre uma amostra maior chamado survey. O instrumento de pesquisa elaborado a partir do estudo de casos múltiplos com executivos estratégicos da área de cadeia de suprimentos foi aplicado em grandes empresas brasileiras. A metodologia utilizada foi a survey (Scheuren, 2004) para identificar a influência dos investimentos em TI no GCS e suas concepções. A amostra deste estudo é de grandes empresas e seus fornecedores que possuem uma cadeia de suprimentos ampla e complexa no Brasil, e que fazem uso de diferentes tecnologias de informação relacionadas às ações na cadeia de suprimentos. O foco desta pesquisa foram gestores em posições de nível estratégicos, tais como, o vice-presidente, diretor ou gestores das áreas funcionais, como, cadeia de suprimentos, logística, comercial e de operações, que têm uma visão geral e profunda compreensão do funcionamento da cadeia e do relacionamento com compradores e fornecedores. O questionário foi disponibilizado e distribuído para as empresas em um software baseado na internet. Alguns mecanismos foram 7

8 previstos para aumentar a taxa de resposta, como a remessa de informações complementares e um para o reforço e lembrete. Para o desenvolvimento do pré-teste na fase quantitativa foram utilizados as etapas do processo de validação do instrumento e dos constructos propostas por Koufteros (1999): desenvolvimento de instrumentos, coleta de dados, Análise de fidedignidade do instrumento preliminar e final, com base na medição da correlação item-total corrigido (CITC) e Análise de Confiabilidade (Alfa de Cronbach). Além disso, o teste de unidimensionalidade foi realizado através de Análise Exploratória de Fator no bloco. Na survey, o processo de refinamento e validação do instrumento final seguiu as etapas propostas por Koufteros (1999), e Koufteros, Babbar e Kaighobadi (2009). Os dados coletados por meio do instrumento de pesquisa foram organizados e analisados com o auxílio do software IBM SPSS, usando várias formas e procedimentos descritivos. Para o modelo estrutural foi utilizada a modelagem por equações estruturais, com o auxílio do software IBM SPSS AMOS.. Uma vez identificados os modelos, as técnicas estatísticas foram utilizadas para avaliar a confirmação (ou não) das hipóteses de pesquisa. Nesta fase, o questionário foi utilizado para coletar os dados dos executivos responsáveis pela cadeia de suprimentos e logística. Em seguida, a análise estatística para descrição da amostra, mensuração da confiabilidade do instrumento e a validação do modelo proposto foram realizados aplicando um formato de equações estruturais. 6. Análise dos resultados da pesquisa qualitativa A partir da análise das transcrições das entrevistas no Estudo de Caso 1 (Empresa 1, 2 e 3) e Estudo de Caso 2 (Empresas 4, 5 e 6), foi possível identificar que elementos dos investimentos em TI estão ligados a GCS. Foi possível destacar ainda como tais investimentos se relacionam com cada uma das concepções do GCS. Com base na revisão da literatura poucos estudos foram encontrados relacionando a TI ou os investimentos em TI e a GCS. O monitoramento de preços, qualidade e quantidade estão relacionados com a GCS. O acompanhamento dos produtos e pedidos também podem ser alcançados através de investimentos em tecnologias por parte das empresas na cadeia de suprimentos. O compartilhamento de informações, o elemento mais apontado pelos entrevistados, é um elemento crucial, uma vez que se aproxima esta relação entre investimentos em TI e a GCS. Integração nas ações da cadeia de suprimentos é um elemento importante, apontado pelas empresas como sendo um aspecto relevante quando se analisa a GCS. E, por último, os investimentos em TI podem acelerar negociações comerciais entre a empresa e seus parceiros de negócios, possibilitando redução de custos da empresa nas ações na cadeia. Então, cinco itens emergiram das análises e que podem ser utilizados para identificar e medir a influência dos investimentos em TI na GCS: monitoramento, rastreamento, compartilhamento de informações, integração e redução de custos. Além disso, foi possível identificar que diferentes investimentos em TI são realizados para realizar ações e processos na SCG. Investimentos em TI relacionados a GCS contratual estão relacionados com as questões de padronização, conformidade e monitoramento dos parceiros e fornecedores, levando em consideração os contratos de fornecedores planejados com os relatórios de acordo com as necessidades e demandas das empresas. Investimentos relacionados em TI relacionados com essa concepção auxiliam as empresas a rastrear pedidos e visualizar ordens e requisitos, auxiliando no controle e coordenação de ações e processos na cadeia. Investimentos em TI que suportam a GCS relacional são realizadas para aumentar o compartilhamento de informações essenciais e estratégicas, sobre preços, previsão de custos e as expectativas da empresa. Por exemplo, esses investimentos podem proporcionar um 8

9 ambiente onde as empresas desenvolvem um entendimento mútuo, conhecem as necessidades dos outros, e ajudam uns aos outros sempre que necessário. Além disso, eles ajudam na aproximação e maior integração entre as empresas quando se tratam de suas atividades, processos, capacidades e qualificações dos fornecedores, permitindo uma rápida recuperação em caso de mudanças no mercado, ajudando também no desenvolvimento de novos produtos e processos entre as empresas. Investimentos em TI relacionados com a GCS transacional ajudam a reduzir custos de transação por meio de processos mais eficiente, mais rápidos e ágeis, com mais informações para evitar o uso de recursos das empresas em outras atividades que não agregam valor ao negócio e à cadeia. Esta redução de custos é viável também criando transações padronizadas entre as empresas através de uma linguagem comum compreendida por todos e, auxiliando na redução da complexidade de informações complexas, tornando o acesso e compreensão das informações mais fácil. Todos os elementos da GCS foram confirmados e validados pelos entrevistados nas empresas 1-6, com exceção dos elementos cooperação e oportunismo, e novos elementos surgiram nas análises. Os contratos foram separados em formal e informal, de acordo com os entrevistados, existem condições e situações em que um contrato formal não é suficiente para realizar uma ação. Esta constatação está de acordo com Ferguson, Paulin & Bergeron (2005) que destacam o papel dos contratos informais nas relações interorganizacionais. Diferentes estudos foram identificados na cooperação, como um elemento de governança na cadeia de suprimento (Henderson & Cool, 2010). No entanto, não há consenso, nem uma definição em relação ao elemento. Portanto, a cooperação não foi identificada como um elemento separado da GCS relacional, mas sim a existência de colaboração entre as empresas. Dessa forma, este item foi eliminado do modelo por ser muito próximo ao elemento colaboração. O item oportunismo foi identificado como sendo algo negativo e depreciativo pelos respondentes, que acreditavam na possibilidade de este termo afetar as respostas do entrevistado e podendo alterar a compreensão deste aspecto. Assim, os entrevistados sugeriram alterar o elemento oportunismo para transparência na transação entre as empresas da cadeia. Lamming et al. (2001) diz que o oportunismo não pode ser visto como um fator fixo em transações, por representar um risco para os gerentes. Portanto, para evitar malentendidos sobre este elemento e sua influência sobre as respostas dos executivos, foi alterado para a transparência. Com base nas considerações da fase qualitativa, o modelo utilizado para realizar a etapa quantitativa compreende cinco construções e 23 itens. A próxima seção apresenta os resultados encontrados na fase quantitativa. 7. Análise dos resultados da pesquisa quantitativa O pré-teste, de acordo com Malhotra (2006), é o teste preliminar do instrumento de pesquisa em uma pequena amostra de entrevistados, com o objetivo de identificar e eliminar possíveis problemas e permitindo a sua melhoria. Assim, o instrumento derivado da etapa qualitativa foi testado com 30 executivos de grandes empresas brasileiras. Seguindo os estágios de Koufteros (1999) foi realizada a análise da confiabilidade (Alpha de Cronbach dos constructos e do instrumento e CITC) e Análise Fatorial Exploratória Convergente para verificar a unidimensionalidade em cada fator e a purificação do instrumento preliminar. Os coeficientes do Alfa de Cronbach dos constructos e do instrumento ficaram acima de 0,6, sendo considerados satisfatórios para a este tipo de pesquisa (Hair et al., 2006). Itens com CITC inferiores a 0,3 foram descartados como apontado por Simsion (2007). Desta forma, os itens "contratos informais" e "flexibilidade" foram eliminados. Na análise fatorial exploratória convergente, o método escolhido para determinar os fatores foi a análise de componentes principais por utilizar a variância total dos itens e o método de rotação utilizado 9

10 foi o ortogonal Varimax. O único item que apresentou valor abaixo do recomendado (0,5) de acordo com Hair et al. (2006) foi o item "Poder ", que foi retirado do instrumento de pesquisa. Por conseguinte, o instrumento utilizado no estudo tem cinco constructos e 19 itens. O questionário foi enviado a executivos da cadeia de suprimentos e logística das maiores empresas do Brasil e seus fornecedores. Além disso, os executivos foram convidados a enviar informações de contato ou encaminhar o questionário para outros executivos nas mesmas áreas de negócios e nos mesmos cargos. Os questionários foram enviados a executivos, seguido por três outros lembretes da pesquisa. O primeiro foi enviado 15 dias após a primeira remessa, a segunda um mês depois e os últimos 45 dias após o envio. No total, 197 questionários foram devolvidos e 185 foram considerados válidos. O maior grupo de participantes da pesquisa é composto por executivos ocupando cargos administrativos do alto e médio escalão (57%) em suas organizações. Todos os executivos selecionados possuem um diploma, principalmente em cursos de administração e engenharia seguidos de Economia. Os 185 executivos trabalham em 121 diferentes grandes empresas de diversos e importantes setores econômicos brasileiros. A maioria das empresas analisadas são do setor automotivo (19%), seguido por bens de consumo, eletrônica e varejistas. Mais da metade (55%) empregam mais de 500 trabalhadores. Os entrevistados são funcionários de empresas com um volume de negócios entre 100 e 500 milhões de reais (17%) ou mais de bilhões de reais (13%). É relevante mencionar, sobre investimentos em TI na cadeia de suprimentos, que houve uma predominância de frequência de investimentos em ERP (140), seguido de portais de negócios (115), WMS (94) e EDI (94). Os testes de adequação da amostra Keiser-Meyer-Olkin e o teste de esfericidade de Bartlett apresentaram coeficientes aceitáveis, respectivamente 0,889 e nível de significância de 0,00, indicando a existência de correlações importantes entre itens. Além disso, a confiabilidade do instrumento foi confirmada, como os coeficientes dos constructos variando entre 0,7-0,91 e instrumento com valor de 0,927, apresentando Alfa de Cronbach acima de 0,7. A amostra final foi de 185 casos, considerados adequados para o uso da análise fatorial confirmatória (AFC) com base em modelagem de equações estruturais (SEM) Modelo de mensuração O modelo de mensuração foi validado pela aplicação da AFC seguindo as etapas propostas por Koufteros (1999). As etapas 1 e 2, desenvolvimento do instrumento e coleta de dados, foi realizado anteriormente. Após a definição do modelo, purificação dos respondentes, teste de adequação da amostra final e análises de confiabilidade é proposto o modelo de mensuração inicial. Ao longo do terceiro estágio proposto o modelo de mensuração deve ser executado através de um software específico para a SEM (AMOS 21), assim, definir o modelo de mensuração com os constructos e os respectivos itens. A validade convergente é o próximo passo, que é a observação dos valores t e das cargas fatoriais padronizadas. Os valores t devem ficar superiores à 2 ou 2,576 que são considerados significantes nos níveis 0,001 e as cargas fatoriais padronizadas devem ficar acima de 0,5 consideradas significantes nos níveis 0,001. Em todos os constructos os valores t ficaram superiores aos valores indicados ao nível de significância de 0,001 e as cargas dos fatores padronizadas que ficaram superiores ao valor de 0,5. Na etapa 4, avaliação dos índices de ajustamento e unidimensionalidade, os valores de covariância residual padronizada (Standardized Residual Covariances) e os índices de modificação (modification indexes) foram analisados. Segundo Koufteros (1999), valores de covariância residual padronizados entre as variáveis ou itens são considerados grandes quando são maiores que 2,58 e os índices de modificação maiores que 15 merecem atenção do pesquisador. 10

11 Como base nos valores de covariância residual padronizada e nos índices de modificação, 4 variáveis apresentaram escores acima dos dos valores de referência e foram descartados do modelo. Todos os itens do construto investimentos em TI permaneceram no modelo de mensuração. Com relação à GCS contratual, o item incentivos foi retirado do modelo por apresentar covariância residual padronizada com os itens integração e capacidades, nos valores de 3,242 e 4,497, respectivamente. Na GCS transacional, o item transparência foi removido do modelo para mostrar um valor de covariância residual padronizada de com o item relacionamento. No constructo GCS relacional, o itemcomprometimento apresentou valores superiores ao sugerido com os itens confiança e, portanto, eliminados. Além disso, o item relacionamento apresenta altos índices de índices de modificação (14,285), com a o item transparência, assim, foi eliminado no modelo de mensuração. Após a realização da etapa 4, avaliação dos índices de ajustamento e unidimensionalidade, foram eliminados 7 itens, totalizando 16 itens e 5 constructos no modelo de mensuração revisado. Então no estágio 5 (validade discriminante) foram realizados os cálculos da relação entre a variância média extraída (AVE) e o quadrado da correlação entre os fatores. Todos os valores estão de acordo com as recomendações. A seguir na etapa 6 que é a confiabilidade do constructo, foram determinados a confiabilidade composta e a AVE de cada um dos constructos do modelo de mensuração. Todos os valores ficaram acima de 0,5 para o AVE e acima de 0,7 para a confiabilidade compost, evidenciando a confiabilidade do modelo de mensuração. Além disso, baseado no modelo de mensuração revisado, os índices de ajustamento foram calculados. Todos os valores foram considerados aceitáveis. Pode-se observar o modelo de mensuração revisado com todos os índices de ajustamento na Figura 3. Finalmente, o passo 7 de Koufteros (1999), teste do modelo estrutural é apresentado na próxima seção. Devido à identificação de uma alta correlação entre os constructos governança contratual e governança relacional (0,65), entre os constructos governança relacional e transacional (0,55) e entre a governança transacional e a contratual (0,55) percebe-se a possibilidade da existência de um constructo de segunda-ordem que pode ser chamado de governança da cadeia de suprimentos. 7.2 Modelo Estrutural O modelo estrutural procura especificar as relações entre as variáveis e descrever a quantidade de variância explicada. Esse tipo de modelagem permite a estimação simultânea de uma série de equações múltiplas distintas, mas que estão relacionadas entre si. A recomendação de Anderson e Gerbing (1988) é que se estabeleça a validade e a confiabilidade do modelo de mensuração utilizado, para depois testar o modelo estrutural Segundo Hair et al. (2006) as covariâncias tanto no modelo de primeira ordem quanto no de segunda podem ser substituídas por relacionamentos estruturais, de acordo com a teoria e o referencial teórico utilizado. Então, o modelo estrutural englobando as variáveis dos modelos de primeira e segunda ordem é apresentado na Figura 3, com os respectivos índices de ajustamento. 11

12 Modelo de Mensuração Revisado Modelo Estrutural Primeira Ordem Modelo Estrutural Segunda Ordem X2/df: 1.75 / RMSEA:.06/ GFI:.91 / CFI:.96/ NFI:.91/ TLI:.95 X2/df: 2.27 / RMSEA:.08/ GFI:.87 / CFI:.92/ NFI:.87/ TLI:.91 X2/df: 1.78 / RMSEA:.06/ GFI:.91 / CFI:.95/ NFI:.90/ TLI:.94 Figura 3. Modelo de Mensuração Revisado e Modelos Estruturais (Primeira e Segunda Ordem) Fonte: Elaborado pelos autores 7.3 Discussão e verificação das hipóteses de pesquisa Nesta seção é apresentada a discussão dos resultados e confirmação das hipóteses ou não. Hipótese 2 Os investimento em TI influenciam positivamente a GCS contratual - foi suportado pelos dados sendo estatisticamente significativa (0,602). A partir da confirmação de que diferentes tecnologias podem ser usadas para ajudar a governança contratual na cadeia de suprimentos, um suporte teórico para os resultados foram identificados na pesquisa survey. Ressalta-se que tais investimentos não devem ser realizados de forma isolada, pois as empresas utilizam uma combinação de tecnologias que auxiliam e possuem uma relação positiva com a governança contratual. Os investimentos em ERP apenas, por exemplo, para controlar ou coordenar a ações internas, não significa a existência de tal relação. Essa relação pode existir uma vez que a coordenação e controle das atividades entre as empresas se tornem interorganizacionais, com uma visão de longo prazo, definida entre os executivos da cadeia entre organizações. Hipótese 3 Os investimentos em TI influenciam positivamente a GCS transacional foi apoiada pelos dados e foi estatisticamente significativa (0,578). Para Gunasekaran e Ngai (2004) tecnologias como o EDI fornecem forma estruturada para a comunicação e transparência na informação, no que diz respeito as ordens de compra, ordens de venda, frete e faturamento, proporcionando uma série de benefícios, tais como, cortes de custos, redução de incerteza, mais rápido retorno do cliente e do fornecedor de serviços. Este recurso ajuda as empresas na cadeia de suprimentos, reduzindo a complexidade de tais operações, com todas as informações padronizadas, facilitando a compreensão e reduzindo assim o custo de tais operações (Narayanan, Marucheck & Handfield, 2009). Hipótese 4 Os investimentos em TI influenciam positivamente a GCS relacional - foi a que teve maior suporte nos dados, sendo estatisticamente significante ( ). Pode-se inferir a partir disso que os investimentos em TI realizados pelas empresas analisadas tiveram uma maior preocupação com os elementos relacionais da governança da cadeia de suprimentos. As empresas buscam melhorar o relacionamento entre si e compartilham interesses e objetivos. De acordo com Daugherty (2011) a TI tem suportado as relações entre compradores, fornecedores, fabricantes e distribuidores, beneficiando todos os participantes. Além disso, pode permitir a integração de informações, bem como o fluxo físico e financeiro entre as empresas e parceiros da cadeia de suprimentos (Rai, Patnayakuni & Seth, 2006). O 12

13 compartilhamento de informações é necessário para investimentos em VMI, por exemplo, de acordo com Angulo, Nachtmann & Waller (2004), fazendo com que confiança e colaboração sejam elementos essenciais. Assim, a relação entre as empresas que utilizam tal tecnologia, requerem uma conexão, para tornar a informação disponível de uma forma crível e precisa, necessária para a tomada de decisão e para a integração entre as empresas na cadeia. Finalmente, a Hipótese 1 Os investimentos em TI influenciam positivamente a GCS - recebeu apoio nos dados estaticamente relevante (0,724). Poucos estudos foram encontrados (Bitran, Gurumurthi & Sam, 2006; Ghosh & Fedorowicz, 2008) conectando a TI com a GCS. Este estudo propôs que os investimentos em TI relacionados a GCS são para o monitoramento, rastreamento de mercadorias e pedidos, o compartilhamento de informações com os compradores e fornecedores, melhora da integração com os compradores e fornecedores e redução de custos comerciais. Assim, todos os itens indicados são significantes e estão relacionados com a GCS, de um modo geral. Os itens do constructo investimentos em de TI com uma representação maior na GCS, foram os realizados para reduzir os custos na cadeia de suprimento e integrar as atividades e processos com os compradores e fornecedores. Tal evidência está de acordo com Chong, Ooi & Sohal (2009), e Rai, Patnayakuni & Seth (2006), que apontam essas atividades de extrema importância para as empresas da cadeia de suprimento. 8 Considerações Finais O objetivo da pesquisa foi analisar a influência dos investimentos em TI na GCS e suas concepções foram estabelecidas para melhor compreender o fenômeno multidimensional presente nas estruturas e processos realizados pelas empresas da cadeia de suprimentos. Este objetivo foi elaborado com base em uma identificação da importância da TI nos processos e atividades na cadeia de fornecimento e com base no reconhecimento da importância da relação entre TI e a GCS (Ghosh & Fedorowicz, 2008; Ashenbaum et al 2009). Este assunto tem sido considerada um avanço na área relacionada a gestão da cadeia de suprimentos, como, de acordo com Jain & Dubey (2005), é menos relacionado com as estratégias das empresas e mais com a gestão de suprimentos. Os resultados foram alcançados através de uma combinação de métodos quantitativos e qualitativos. Uma técnica qualitativa foi aplicada (entrevistas em profundidade e dois estudos de caso entre empresas brasileiras) com uma natureza exploratória para identificar e analisar os constructos e itens para refinar o modelo de pesquisa. O uso da etapa quantitativa, através de questionários em mais de 120 empresas de diferentes áreas, com relevância na economia dos país permitiu a confirmação de todas as hipóteses, a validação do modelo de pesquisa e análise dos principais resultados. Foi observado que os investimentos em TI influencia a GCS de uma forma positiva e relevante, de modo geral, e em cada uma de suas concepções. Esses investimentos relacionados à GCS auxiliam os negócios no monitoramento da cadeia de suprimentos, rastreamento de produtos e pedidos, no compartilhamento de informações, integração das atividades e processos da empresa, e na redução de custos. Investimentos em sistemas de WMS, ERP, e-procurement, EDI, código de barras, RFID e rastreamento podem ajudar as organizações na cadeia de suprimento para governanr suas cadeias e realizar atividades de uma forma melhor e mais efetiva. Uma das limitações do estudo é a impossibilidade de generalizar os resultados obtidos devido a utilização de uma amostra não probabilística. Este modelo foi derivado de extensa revisão bibliográfica. Poucos trabalhos foram encontrados na literatura conectando todos os construtos. Esta limitação foi minimizada pela realização de uma etapa qualitativa para investigar e identificar os itens que compõem cada uma das conceoções e como eles podem 13

14 ser conectados. Esta pesquisa faz uma contribuição, fornecendo confirmação adicional das relações entre os investimentos em TI e a GCS. Como pesquisas futuras é indicado a realização de estudos para analisar o fenômeno ao longo do tempo, possibilitando a identificação das implicações de diferentes tecnologias na GCS e suas concepções. É possível usar o questionário em segmentos específicos da economia do país para analisar quais concepções da GCS prevalece e como a TI pode influenciar tal ou tais governança(s). Referências Ashenbaum, B.; Maltz, A.; Ellram, L.; Barratt, M. A. (2009). Organizational alignment and supply chain governance structure: Introduction and construct validation. The International Journal of Logistics Management, 20 (2), Anderson, J. C.; Gerbing, D. W. (1988). Structural equation modeling in practice: a review and recommended two-step approach. Psychological Bulletin, 103 (3), Angulo, A., Nachtmann, H. and Waller, M. (2004). Supply chain information sharing in a vendor managed inventory partnership. Journal of Business Logistics 25 (1), Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70. Bitran, G.R.; Gurumurthi, S. and Sam, S.L. (2006). Emerging Trends in SCG. MIT Sloan, Working report, Chong, A.Y., Ooi, K. and Sohal, A. (2009). The relationship between supply chain factors and adoption of e-collaboration tools: An empirical examination. International Journal of Production Economics 122 (1), Computerworld. Compras mundiais de TI vão crescer 4,1% em 2013, diz Gartner Available on: Access: 19 mar Cornforth, C. J. (2003). The Governance of Public and Nonprofit Organizations: what do boards do? London: Routledge. Cresswell, J. W. (2014) Research Design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches, Thousand Oaks, California; Sage Publications, 4th Edition. Daugherty, P. J. (2011). Review of logistics and supply chain relationship literature and suggested research agenda. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, 41 (1), Davis, J. H., Schoorman, F. D., & Donaldson, L. (1997). Toward a stewardship theory of management. Academy of Management Review, 22(1), Fawcett, S.E., Ogden, J.A., Magnan, G.M. and Cooper, M.B.( 2006). Organizational commitment and governance for supply chain success. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management 36 (1), Ferguson, R. J., Paulin, M. and Bergeron, J. (2005). Contractual governance, relational governance, and the performance of interfirm service exchanges: the influence of boundaryspanner closeness. Journal of the Academy of Marketing Science, 33 (2), Gereffi, G., Humphrey, J., and Sturgeon, T.(2005). The governance of global value chains. Review of International Political Economy 12 (1), Ghosh, A. and Fedorowicz, J. (2008). The role of trust in supply chain governance. Business Process Management Journal, 14 (4), Grandori, A. and Soda, G. (1995). Inter-firm Networks: Antecedents, Mechanisms and Forms. Organization Studies 16 (2), Gunasekaran, A. and Ngai, E.W.T. (2004). Information systems in supply chain integration and management. European Journal of Operational Research 159 (2), Hair JR, J. F.; Anderson, R. E.; Tatham, R. L.; Black, W. C. (2006). Multivariate data analysis. 6 ed. Upper Saddle River: Prentice Hall. 14

15 Henderson, E. J.; Cool, K. O. (2010). Experience and Learning in Wine Supply Chain Negotiations. Supply Chain Forum An International Journal, 11 (1), Jain, K. and Dubey, A. (2005). Supply Chain Collaboration: A Governance Perspective. Supply Chain Forum: An International Journal in Supply Chain, 6 (2), Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the Firm: Managerial Behavior, Agency Costs and Ownership Structure. Journal of Financial Economics, 3(4), Koufteros, X. (1999). Testing a model of pull production: a paradigm for manufacturing research structural equation modeling. Journal of Operations Management, 17 (4), Koufteros, X.; Babbar, S.; Kaighobadi, M. (2009). A paradigm for examining secondorder factor models employing structural equation modeling. International Journal of Production Economics, 120, (2), Lamming, R. C.; Caldwell, N. D.; Harrison, D. A.; Phillips, (2001). W. Transparency in Supply Relationships: Concept and Practice. Journal of Supply Chain Management, 37 (4), Li, G.; Yang, H.; Sun, L.; Sohal, A. S. (2009). The impact of IT implementation on supply chain integration and performance. International Journal of Production Economics, 120 (1), Malhotra, N. (2006). Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman. Narayanan, S., Marucheck, A. S. and Handfield, R. B. (2009). Electronic Data Interchange: Research Review and Future Directions. Decision Sciences 40 (1), Pfeffer, J., & Salancik, G. (1978). The external control of organizations: A resource dependence perspective, New York: Harper & Row. Rai, A., Patnayakuni, R, and Seth, N. (2006). Firm Performance Impacts of Digitally Enabled Supply Chain Integration Capabilities. MIS Quarterly 30 (2), Rodrigues, A.; Malo, M. (2006). Estruturas de Governança e Empreendedorismo Coletivo: o Caso dos Doutores da Alegria. Revista de Administração Contemporânea, 10 (3), Senge, P.; Kleiner, A.; Roberts, C.; Ross, R.; Roth, G.; Smith, B. The Dance of Change: The Challenges of Sustaining Momentum in Learning Organizations, New York: Doubleday, Simchi-Levi, D.; Fine, C. Your next supply chain. (2010). MIT Sloan Management Review, 51 (2), Singhal, Kalyan.; Singhal, Jaya. (2012). Imperatives of the science of operations and supplychain management. Journal of Operations Management, 30 (3), Scheuren, F. What is a survey? Booklet, American Statistcal Association, Simatupang, T. M., Sridharan, R. (2005) The collaboration index: a measure for supply chain collaboration. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, 35 (1), Simsion, G. Data Modeling: Theory and Practice. Melbourne: Technics Publications, Subramani, M. (2004). How Do Suppliers Benefit From Information Technology Use In Supply Chain Relationships? MIS Quarterly 28 (2), Yin, R. K. Estudo de caso - planejamento e métodos. 3ª. ed. Porto Alegre: Bookman, Zohar, G. O CIO como gerente de Supply Chain, CIO Magazine, Available on: Access: 27 jan Williamson, O. E. (1979). Transaction-Cost Economics: The Governance of Contractual. Journal of Law and Economics, 22(2),

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