PUC Goiás PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA

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1 PUC Goiás PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA Vigilância em Saúde e Ambiente: interfaces do meio ambiente com a saúde humana Angélica Carvalho de Oliveira 1 Larissa de Paula Gonzaga e Castro 2 1 Bióloga. Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental, UCB. Especialista em Licenciamento Ambiental, Universidade Gama Filho. Aluna da Pós-Graduação em Vigilância Sanitária, Pontifícia Universidade Católica de Goiás/IFAR. 2 Advogada e Professora de Graduação e Pós-Graduação, UDF/UniCEUB/FIOCRUZ e IFAR. Mestre em Direito Internacional pela Universidad de Sevilla. Especialista em Saúde Global pela ENSP/FIOCRUZ. Professora da Pós-Graduação em Vigilância Sanitária, Pontifícia Universidade Católica de Goiás/IFAR. Resumo Este trabalho é uma revisão sobre Vigilância em Saúde e Ambiente e a relação do meio ambiente com a saúde humana. Como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem como missão a promoção e proteção da saúde da população, não há como excluir o meio ambiente equilibrado na qualidade de vida dos seres humanos e de produtos e novas tecnologias à saúde humana. Além disso, o meio ambiente está inserido nos debates da Saúde Ambiental, disciplina componente de Saúde Pública. Historicamente, o meio ambiente é inserido nas matérias de Epidemiologia, devido sua relação com vetores de doenças. Ademais, com a globalização e as mudanças climáticas, as fronteiras naturais e geográficas das doenças emergentes e reermegentes são ultrapassadas e as populações mais vulneráveis são as mais atingidas por essas enfermidades. Verificou-se que o Ministério da Saúde tem um papel estratégico na formulação, construção e implementação da Política de Saúde Ambiental, no âmbito Nacional e que a área de Saúde Ambiental é multidisciplinar, com os seus indicadores ambientais, pode auxiliar políticas públicas estratégicas para a vigilância sanitária de portos e aeroportos e também na mitigação de problemas sanitários de interesse da Vigilância Sanitária, como resíduos de alimentos de agrotóxicos. Palavras-chave: Vigilância Sanitária Ambiental. Saúde Ambiental. Saúde Coletiva. Saúde Pública. Environmental Health Surveillance: relationship of the environment to human health. Abstract This paper is a review of Surveillance in Health and Environment and the relationship of the environment to human health. As the National Agency for Sanitary Surveillance (ANVISA) has the mission of promoting and protecting the health of the population, there is no way to delete the balanced environment in the quality of life of human beings and products and new technologies to human health. Moreover, the environment is embedded in discussions of Environmental Health, Public Health discipline component. Historically, the environment is inserted in the field of epidemiology, because of his relationship with disease vectors. Moreover, with globalization and climate change, natural boundaries and geographical emerging diseases and reermegentes are outdated and vulnerable populations are most affected by these diseases. It was found that the Ministry of Health has a strategic role in the design, construction and implementation of the Environmental Health Policy, National and within the area of Environmental Health is multidisciplinary, with its environmental indicators can assist strategic public policies for surveillance sanitary ports and airports and also in mitigating health issues of interest Surveillance as food residues of pesticides. Keywords: Environmental Health Surveillance. Environmental Health. Colletive Health. Public Health.

2 2 1 INTRODUÇÃO O Brasil é um país considerado megabiodiverso, devido as suas riquezas biológicas, minerais e culturais. Inclusive, tendo um sistema de saúde único que está sendo copiado por diversos países do mundo. Considerado inovador em diversas políticas nacionais, dentre elas a Política Nacional de Mudanças Climáticas e em sua Constituição Federal, considerada cidadã. Segundo Brasil (2007) e Brasil (2011) inova na Política Nacional de Saúde Ambiental. Essa política aplica conceitos do meio ambiente associado à saúde humana e muitos outros princípios ambientais construídos na Agenda 21, na Conferência da ONU,em 1992, Cúpula da Terra. São princípios abordados nesse documento: do desenvolvimento sustentável, do poluidor-pagador e o da precaução, visando sempre à promoção e proteção da saúde humana. A referida política também utiliza os princípios da descentralização, integralidade e participação popular, princípios esses abordados na lei de 1990, lei de criação do Sistema Único de Saúde. De acordo com OPAS (2009), em tempos de mudanças climáticas, doenças emergentes e reemergentes surgem e ressurgem, sendo os maiores prejudicados aqueles cidadãos mais vulneráveis. Estas temáticas de saúde pública e coletiva são estudadas na área de saúde ambiental (MENDONÇA, 2012). A saúde ambiental é uma matéria da saúde pública, na qual, se verifica, se monitora, um dos seus indicadores, os recursos naturais, influenciadores na promoção e proteção da saúde humana (BRASIL,2007;BLESMANN,2010;BRASIL,2011). Como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e de fronteiras (BRASIL, 1999). Assuntos relacionados com as mudanças climáticas e outras que visam promover e proteger a saúde humana que associem o meio ambiente e a sua relação aos homens, poderá vir a interessar a agência. Esse trabalho visou demonstrar as interfaces do meio ambiente com a saúde humana, preocupação da saúde ambiental, matéria derivada da saúde pública e coletiva. Também se

3 3 tentou verificar o uso de fatores ambientais, dentre eles indicadores sócio-ambientais: ferramenta estratégica de políticas públicas voltada para a promoção e proteção da saúde humana. 2 METODOLOGIA Para esse trabalho de revisão bibliográfica foram utilizados: livros, artigos científicos, dissertações, tese, documentos oficiais e leis tendo como descritores de busca: Vigilância Sanitária Ambiental. Saúde Ambiental. Saúde Coletiva. Saúde Pública. A revisão foi realizada através de artigos publicados a partir do ano 2007 ao ano de 2013, pesquisados na base de dados da Bireme, por meio dos serviços da Medline,Scielo e Lilacs. Os documentos oficiais, em formato PDF, foram três livros publicados pelo Ministério da Saúde e um livro, da Organização Pan-Americana (OPAS). Também foram acessadas as bibliotecas virtuais das Universidades Federais de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, além da Universidade de Campinas. Ainda foram pesquisados trabalhos na Universidade Católica de Brasília. Utilizando-se em sua totalidade: quinze artigos, cinco livros, duas dissertações e uma tese de doutoramento. 3 DISCUSSÃO 3.1 Breve Histórico das Conferências Ambientais A primeira contribuição indicando os efeitos nocivos do homem ao meio ambiente, especialmente dos agrotóxicos nas plantas, DDT (Dicloro-Difenil-Tricloro-Etano), foi o livro Primavera Silenciosa, da bióloga marinha dos Estados Unidos da América, Rachel Carson, em Nesse livro, demonstraram-se os efeitos nocivos dos agrotóxicos em aves, especialmente, as de rapina. Em 1968, em Roma, originou-se o Clube de Roma, grupo de cientistas, políticos, economistas, industriais que debateram sobre problemas relacionados ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Sendo um marco no conceito para o princípio do desenvolvimento sustentável. Dentre as temáticas discutidas, incluíam-se: saúde, saneamento, economia, crescimento populacional, energia e outros problemas para o crescimento dos seres vivos na Terra (SOUZA, 2009). O Clube de Roma originou em 1972, uma publicação Os limites do Crescimento que modelou através de programas computacionais os efeitos maléficos do rápido crescimento populacional em detrimento dos escassos recursos naturais. Nesse mesmo ano, ocorreu a

4 4 primeira conferência da ONU, em Estocolmo sobre o meio ambiente, justamente debatendose as pesquisas realizadas na referida publicação Os limites do Crescimento (SOUZA, 2009; GALLO, 2012). Na década seguinte, em 1983,em Nairóbi, discutiram-se os conceitos de sustentabilidade no meio ambiente, que em 1987, fruto dos debates de 1983, resultou na publicação de um relatório intitulado Nosso futuro comum, ou Relatório Brundtland. Esse relatório implementou no mundo, o conceito de desenvolvimento sustentável caracterizandose por um tripé de vetores que necessariamente deveriam ser observados pelos países, a fim de garantir os recursos naturais, sociais e econômicos para as futuras gerações. Os países podem crescer economicamente, mas devem observara os pilares sociais e ambientais. Buscando assim, a sustentabilidade econômica de suas economias, sustentabilidade de seus povos e a degradação controlada de seus recursos naturais (AZEVEDO & PELICIONI, 2011; GALLO, 2012). De acordo com Cavalheiro (2012) apud Capobianco (1992), o relatório Brundtland foi um marco para a nova conferência da ONU, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro,em 1992, a cúpula da Terra. A ECO-92, como também é conhecida, é um dos marcos mais importantes ambientais na história, justamente, porque o desenvolvimento sustentável foi inserido na agenda 21global, um dos frutos dos debates dos chefes mundiais. A agenda 21 incentiva o desenvolvimento sustentável em diversos setores da economia, meio ambiente, saúde humana, preservação da biodiversidade, infra-estrutura interna dos países e diversas outras atividades humanas. Nessa agenda, no seu sexto capítulo é abordado o tema da Proteção e Promoção da saúde humana. Sendo demonstradas algumas relações entre a saúde, meio ambiente e economia. Outro princípio de extrema importância para o meio ambiente e, a posteriori, para a saúde é o décimo - quinto, pois nesse se preceitua o princípio da precaução e em seu final o princípio do poluidor-pagador, que estão cada vez mais sendo incorporados na saúde pública. Também na Cúpula da Terra, temas como: mudança climática, perda de biodiversidade, desertificação foram debatidos, gerando inclusive, convenções importantes na área ambiental: Convenção Quadro sobre a Mudança Climática, Convenção de Combate à Desertificação e Convenção de Diversidade Biológica. Em 2002, em Johannesburgo, realizou-se a Rio+10, com o intuito de fortalecimento dos princípios da Rio 92 e o estabelecimento de metas para a implementação desses

5 5 princípios. Ressalta-se que nessa conferência foram também debatidos problemas relacionados com a pobreza e sua erradicação, bem como a perda da biodiversidade. Já em 2012, na cidade do Rio de Janeiro, ocorreu a Rio+20, com o intuito de erradicar a pobreza, inserir o conceito de economia verde e fortalecer a governança para o desenvolvimento sustentável. Segundo Gallo (2012) três áreas da saúde estavam em consonância com os debates da Rio+20 e tinham interface mais direta com o meio ambiente, saúde e desenvolvimento sustentável, são elas: promoção da saúde, saúde ambiental e erradicação da pobreza, as temáticas de saneamento e segurança alimentar Dimensões do Meio Ambiente Segundo Milaré (2007), o meio ambiente é a inter-relação e organização dos fatores bióticos (biológicos) e abióticos (químicos e físicos) encontrados em uma área, incorporando ao mesmo tempo todas as suas complexas relações. O autor mencionado acima comenta que em sentido jurídico, há duas visões predominantes, uma ampla e outra restrita do meio ambiente. A visão ampla do meio ambiente englobaria o meio natural, com sua fauna, flora, recursos hídricos, minerais e o meio ambiente artificial, que seriam as construções realizadas pelos homens e a cultura humana. Em sua visão restrita, o meio ambiente, também envolveria o patrimônio natural e suas inter-relações com os seres humanos. O conceito legal de meio ambiente e a sua relação com os seres humanos surgem com a Política Nacional do Meio Ambiente, em Em seu segundo artigo, elenca um dos seus objetivos: preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana e em seu artigo terceiro define exatamente o que seria meio ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas, interessante ressaltar também o conceito de poluição, no mesmo artigo: poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente (prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população, criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos) (BRASIL, 1981).

6 6 Percebe-se já nessa política que o meio ambiente e os seres humanos estão intimamente conectados e, o ser humano faz parte do meio ambiente em todos os seus sentidos. Uma alteração significativa no meio ambiente poderá afetar a saúde do ser humano e alterações humanas afetam o meio ambiente. As dimensões do meio ambiente seriam tanto os patrimônios naturais (fauna, flora, recursos minerais, recursos hídricos) e sua relação direta e indireta com os seres vivos e humanos, quanto os patrimônios artificiais construídos pelos seres humanos e toda a sua infraestrutura relacionada, como a construção de uma cidade e seu devido saneamento básico, rodovias, serviços médicos-hospitalares, sem esquecer a cultura humana que perpassa por esses ambientes diferentes. 3.2 Saúde Ambiental no Mundo Segundo Blessmann (2010) e Cavalheiro (2012), a relação meio ambiente e saúde pública é bem antiga, tendo como marco a obra Sobre os ares, as águas e os lugares, séc. V a.c, escrito por Hipócrates, escritor e médico grego. Esse livro segundo as autoras é um guia para a epidemiologia atual. Porém, as mesmas, relatam a importância anos antes do reinado egípcio de Imhontep, com suas medidas higienistas e sanitaristas em seu reinado. As ideias de Hipócrates foram incorporadas no império romano, as quais se preocupavam também com as questões relacionadas ao lixo, limpeza urbana e pobreza. Na idade Média, devido à falta de saneamento básico, deposição correta do lixo, é marcada por grandes epidemias e vítimas fatais em massa, por doenças originárias e decorrentes da falta de higiene. Nessa época, como medida sanitarista, quando surgiam endemias, pandemias e surtos de vetores relacionados com o meio ambiente, se tinham a instalações de muralhas, isolamento de doentes, a fim de não ocorrer alastramento dessas doenças para o restante da população (De SETA, 2007; BLESSMANN, 2010). Até o século XIX, os sanitaristas não se preocupavam muito com as relações de saúde ambiental e meio ambiente. Nessa época, a preocupação era a busca de uma causa única para todas as doenças, surgindo variadas teorias, sendo uma delas denominada Teoria Miasmática, que determinava as emanações nocivas as responsáveis pela totalidade das doenças. Somente no séc. XIX, na Inglaterra, no período da industrialização, é retomada a ideia de sanitização, higienização dos ambientes, deposição adequada de lixo, abastecimento adequado de água, resultando em uma melhoria e diminuição de doenças relacionadas com a falta de saneamento. Nessa época, também ocorreram às diversas descobertas nas áreas de microbiologia e uma primeira relação entre os conceitos

7 7 ecológicos, com os seres vivos e seu hábitat natural. Segundo Seta (2007), a vigilância sanitária como ciência inicia a sua consolidação no período industrial, justamente pelas condições ambientais dos trabalhadores industriais. Em 1939, o patologista Russo Evgeny Pavlovsky, em sua teoria dos focos naturais das doenças, fixou relações saúde-doença com os fatores intrínsecos e extrínsecos ambientais. Essa teoria abordava os fatores bióticos, como o hospedeiro-patôgeno-hospedeiros, e os fatores abióticos, clima, solo, recursos naturais, influenciando na história natural das doenças. No século XX, as novas tecnologias químicas, inseticidas, pesticidas, neomicidas, eram utilizadas no campo para o combate de agentes biológicos indesejáveis, insetos, fungos, vermes e até nas casas como se fossem as maravilhas para a desinfecção, desratização de todos os agentes biológicos patogênicos, tais como as parasitoses, e os não-patogênicos. Porém, no período pós-guerra, são percebidos a contaminação da água, solo, ar e doenças relacionados a essas contaminações, resultando em 1968, no Clube de Roma. Nesse contexto, em 1972, ocorre a 1ª Conferência da ONU, Conferência de Estocolmo. E um dos resultados desta conferência, foi à criação do Programa das Nações Unidas do Meio Ambiente (PNUMA) (SOUZA, 2009). Diretamente relacionado com a área da saúde, o Relatório Lalonde, em 1974, no Canadá, aponta estudos aos quais, são relacionados os fatores ecossistêmicos com a qualidade de vida saudável da população, sendo considerado um marco inicial para a saúde ambiental. Em 1978, na Rússia, a declaração Alma-Ata para os cuidados com a saúde, reforçou os aspectos saúdedoença e adicionou aos serviços e ações de saúde, os aspectos econômicos, ambientais, sociais, políticos e culturais à saúde. Porém, somente em 1986, em Ottawa, no Canadá, com a I Conferência Internacional sobre a Promoção e a Saúde, ocorre a extensão dos conceitos de saúde ambiental. Resultou-se dessa conferência a carta de Ottawa, demonstrando-se a necessidade de um ambiente ecologicamente equilibrado para a promoção e saúde da população (BRASIL, 2007; ADDUM, 2011; CAVALHEIRO, 2012). 3.3 Saúde Ambiental no Brasil De acordo com Cavalheiro (2012), as preocupações com o meio ambiente e o mau uso das terras colônias, remetem-se ao Brasil Colônia, com as críticas dos freis jesuítas enviados à colônia brasileira. Com o avanço da Universidade de Coimbra,em 1727,foram justificadas e intensificadas à degradação ambiental para o avanço e progresso da colônia brasileira. Nos

8 8 séculos XIX, XX, os habitantes brasileiros debatiam a necessidade da preservação dos recursos naturais para a manutenção da qualidade de vida humana. Porém, só em 1970, a saúde ambiental no Brasil ganha espaço para o debate dos efeitos nocivos da degradação ambiental relacionada à saúde. Criando-se na década de 1980, a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), ligado ao Ministério do Interior, para a implementação de padrões de qualidade de água, ar e solo, bem como o monitoramento desses padrões. Culminando em 1981, na Política Nacional do Meio Ambiente (lei 6.938), criando-se o SISNAMA e o CONAMA, sistema e conselhos nacionais do meio ambiente, respectivamente. O movimento da reforma sanitária foi um marco importantíssimo para a ampliação dos conceitos, bem como o seu fortalecimento das práticas de saúde pública. Na década de 1986, com a VIII Conferência Nacional de Saúde, discutiu-se a primordialidade de um Sistema Único de Saúde descentralizado, e também diversas problemáticas de saúde pública, o que serviu de inspiração para os constituintes de 1988, para a inserção da saúde e meio ambiente dos povos brasileiros, como indígenas e quilombolas. Importante ressaltar que em 1987, o Relatório Relatório Brundtland, nosso futuro comum, também influenciara para o princípio do desenvolvimento sustentável, na constituição de 1988, e que a Cúpula da Terra, em 1992, com a Agenda 21, e seus princípios nortearam aos documentos e leis a posteriori da importância de um meio ambiente equilibrado e sua associação com o bem estar física, mental, psicológica do ser humano (BRASIL, 2007; CAVALHEIRO, 2012). A Constituição de 1988 é considerada uma constituição cidadã, pois nela são definidos garantias e direitos fundamentais (art.5), direitos sociais, como a saúde (art.6) e o direito a um meio ambiente equilibrado para as futuras gerações (art.225), indo ao encontro dos princípios da ECO-92, a posteriori, como os princípios da solidariedade intergeracional, da precaução, da prevenção, princípio do poluidor-pagador e do desenvolvimento sustentável. Ademais, o artigo 23, define repartição de competências entre a União, distrito federal, municípios e estados, já artigo 196, dispõe sobre o dever do estado e direito da população à saúde e o art. 200 elenca as competências do Sistema Único de Saúde, considerados marcos fundamentais para a consolidação da saúde ambiental e sua relação com a saúde humana (BRASIL, 2007; BLESSEMANN, 2010; CAVALHEIRO, 2012). No ano de 1990, é instituída a lei 8.080, apelidada de lei do SUS, que em seus art. 2, art.3 e art.6 dispõem expressamente da necessidade de um meio ambiente saudável para a qualidade de vida humana e do controle de vetores a doenças, com ações de saneamento

9 9 ambiental, e qualidade de água para consumo humano. Importantes vieses para a saúde ambiental. Segundo Brasil (2007) e Souza (2007), no ano de 1995, em Washington, o Brasil aderiu à Carta Pan-Americana sobre Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável, representados pelo Ministério da Saúde e do Meio Ambiente. A ratificação dessa carta veio, no mesmo ano, com o Plano Nacional de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável, pelo Ministério da Saúde aos quais abarcam diretamente as relações saúde e ambiente, saneamento e recursos hídricos. Esse plano tem como princípios a universalização, equidade e integralidade, oriundos da reforma sanitária, e alguns princípios da política nacional do meio ambiente, como o princípio do desenvolvimento sustentável. Objetivando a garantia de todos os cidadãos, a saúde e ao meio ambiente equilibrado e saudável, a impressão de diversas ações integradoras entre a saúde e meio ambiente tendo como meta minimizar os efeitos adversos da poluição nos seres humanos, impedimento de doenças degenerativas e a disseminação de doenças transmissíveis. Bem como a promoção da articulação intersetorial saneamento (BRASIL, 1995). Segundo Brasil (2007) e Blessemann (2010), no ano de 1997, foi criado o VigiSUS, no Ministério da Saúde objetivando a estruturação do Sistema Nacional de Vigilância Ambiental da Saúde, em consonância às diretrizes do Sistema Único de Saúde. Já em 2002, em âmbito nacional, há a criação da Vigilância Ambiental em Saúde pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Sendo essa vigilância responsável pela realização e a produção de dados relacionados aos fatores químicos, físicos, biológicos e ambientais, aos quais atingissem a saúde humana. Além disso, o monitoramento da qualidade do ar, do solo e da água, dos desastres naturais, das contaminações e dos acidentes relacionados ao homem. Depois, em 2003, o nome da área foi modificado para Vigilância em Saúde Ambiental e a coordenação passaria para o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde. Nesse mesmo ano foi editada a lei , pontuando, as funções institucionais de cada ministério e do poder executivo. Nela o Ministério da Saúde, numa de suas funções: saúde ambiental e ações de promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva, inclusive a dos trabalhadores e dos índios (BRASIL, 2003). Em 2005, estabeleceu-se um Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA) tornando-se prioritário duas vertentes de monitoração e controle, vigilância da qualidade de água para consumo humano e vigilância das populações expostas por solos

10 10 contaminados. Temas referentes à saúde ambiental e ao processo de urbanização das populações humanas e sua relação aos recursos naturais. Outras temáticas foram acrescentadas na área de atuação desse subsistema: desastres naturais, acidentes tecnológicos, sustâncias químicas, ambientes de trabalho, fatores físicos e biológicos. A sociedade e a sua relação com o meio ambiente nos proporcionam um processo dinâmico e mutável. Na vigilância em saúde ambiental participam os Conselhos Nacionais de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), bem como as organizações civis não-governamentais, Universidades Públicas Privadas e entidades governamentais dos cenários socioambientais nos seus âmbitos locais, regionais. A coordenação geral desse subsistema é realizada pela Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (CGVAM/SVS/MS), através dos programas VIGIAGUA, VIGISOLO, VIGIAR, VIGIAPP/VIGIDESASTRES/VIGIQUIM e VIGIFISI (DIAS, 2009; FREITAS, 2009; BRASIL, 2011). 3.3 Saúde Ambiental: Conceitos e sua relação com o meio ambiente De acordo com Freitas (2009) a área de saúde ambiental envolve a saúde pública e coletiva e questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável, nele inserido o meio ambiente. Essa informação é ratificada em Brasil (2007) quando enuncia a abrangência e campo de atuação da saúde ambiental, como ferramenta de política pública na forma de ações e programas que visam à promoção e proteção da saúde humana associados com as influencias diretas e indiretas com o meio ambiente. De acordo com o documento subsídios para a construção da saúde ambiental Brasil, (2007) a vigilância em saúde ambiental seria uma série de ações de detecção, monitoramento e produção de dados dos compartimentos ambientais que atuam na qualidade de vida humana. Tendo como finalidade a identificação de riscos às doenças e agravos à saúde humana. Para a realização e fortalecimento da saúde ambiental, através da vigilância ambiental, foi proposto nesse documento, objetivos para a consolidação da Política Nacional de Saúde Ambiental, instrumento de gerenciamento e normatização da saúde ambiental proposto pelo Ministério de Saúde aos seus parceiros institucionais. Essa política objetiva a proteção e promoção da saúde humana através da colaboração da proteção do meio ambiente, através de ações integradas com o governo e da sociedade civil organizada. Possuindo ainda como diretrizes e princípios sobre a ótica do Sistema Único de Saúde, a descentralização, com direção única

11 11 de governo, a integralidade do atendimento, com o enfoque preventivo e a participação da comunidade. Esses princípios são de extrema importância, pois além de garantir uniformidade nos processos e procedimentos de gestão da saúde ambiental na saúde, permitiriam que procedimentos padrões fossem utilizados nas emergências locais e regionais, além de conhecer as informações de cada localidade nos âmbitos do meio ambiente relacionados à saúde. Segundo Dias (2009), na perspectiva da saúde o meio ambiente deveria ser visto como um elemento dinâmico, em que diversas variáveis deveriam ser levadas em conta, como variáveis econômicas, políticas, sociais, culturais e não só os fatores abióticos, como solo e recursos minerais. Para ela ainda, a vigilância em saúde ambiental tem por finalidade de promoção e proteção à saúde, bem como proteção e controle de fatores de riscos relacionados a doenças e outros fatores agravadores da saúde, seja contaminação por substâncias químicas, ambiente do trabalho, desastres naturais. Ao longo do documento subsídios para a construção da saúde ambiental Brasil, (2007) é enfatizado a interdisciplinaridade do meio ambiente e a importância dos diversos atores governamentais e não-governamentais para a efetivação dessa política. Os atores governamentais seriam os ministérios relacionados, com o ministério do meio ambiente, das cidades, da integração social, entre outros, bem como profissionais hospitalares, que entram desse. O meio ambiente é um assunto transversal, no que se refere às diversas abordagens que o mesmo pode adotar. Também é interdisciplinar, pois diversos são os campos de atuação envolvendo o meio ambiente, um deles é a saúde. Nos trabalhos de Patrício (2011), Vieiro (2012), Camponogara (2012) e Mendonça (2012) são debatidos a necessidade dos profissionais de saúde conhecer conceitos básicos ecológicos nos seus cursos e locais de trabalho, pois dependendo da área de atuação de saúde, a Medicina, por exemplo; o meio ambiente somente é visto como o meio natural dos vetores das doenças, visão derivada da epidemiologia. Não somente a área médica, mas normalmente, os profissionais da área de saúde, não estudam ou não tem em suas disciplinas temas voltados para o meio ambiente, o que gera normalmente visões fragmentadas dele, ao se adotar em seus conceitos apenas o meio ambiente natural. Esquece-se na maioria das vezes, de que o ser é uma parte componente desse meio ambiente e assim, quem poderá relacionar o meio ambiente com a saúde humana? Objeto da vigilância e saúde ambiental.

12 12 Conforme Bruzos (2011), os conceitos de meio ambiente deveriam ser inseridos nos cursos de graduação de saúde, especialmente o de Enfermagem, justamente porque os enfermeiros poderiam ser coletores das informações da saúde e do meio ambiente local e regional ao serem facilitadores na promoção e proteção da saúde humana. O meio ambiente vem sendo cada vez mais inserido nas políticas públicas e nas ações de saúde pública e coletiva devido a essa relação com a saúde ambiental e a vigilância em saúde e ambiente, como é visto no trabalho de Mendonça (2012), na Amazônia. Nesse trabalho é demonstrado de que forma diversas doenças são resultantes de um meio ambiente desequilibrado como as doenças têm uma relação direta com este mesmo meio. De acordo com Brasil (2007), o perfil dos brasileiros no âmbito da saúde-doença envolve três diferentes cenários, todos eles relacionados com o meio ambiente. São eles: doenças neoplásicas e cardiovasculares, por conta do envelhecimento populacional, doenças infectoparasitárias, resultantes da falta de saneamento básico e água para consumo humano indesejável e o último cenário seria acidentes e violência. Esses três cenários envolvem meio ambiente, já que no primeiro a qualidade do ar, solo, água e alimentar são afetados pelas tecnologias agrícolas e insumos oriundos normalmente de substâncias nocivas ao organismo e ao meio ambiente;esses produtos acumulam-se tanto nos compartimentos ambientais e nos organismos vivos, podendo gerar cânceres, mutações e outras doenças crônicas. No segundo cenário, com o aumento da não-potabilidade das águas, oriundas das práticas agrícolas insustentáveis, e o excesso de uso dos já existentes, muitos se utilizam dos compartimentos ambientais, aos quais, dispõem, sem o devido monitoramento padrões de qualidade de uso da água (AZEVEDO & PELICIONI, 2011). No último cenário, a globalização e os processos de mudanças tecnológicos ocorrem rapidamente. Muitos cidadãos desempregados buscam no crime organizado a sua única oportunidade de sobrevivência, e, então, é ocasionado um exacerbar da violência A saúde ambiental na constituição e nas leis de saúde A Constituição Federal de 1988, em seu art.6 o, prenuncia como direitos sociais, a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados (BRASIL, 1988). Nesse sentido, a Carta Magna Brasileira expressamente garante aos brasileiros, estrangeiros de passagem e residentes no Brasil, a saúde como direito social garantindo a

13 13 qualquer um. Em seu art.23, é competência comum, a todos os entes federativos, a proteção e promoção da saúde, bem como a erradicação da pobreza e ações de saneamento básico. Esses fatores além de proteger a dignidade das pessoas humanas, são fatores influenciadores para uma boa qualidade de vida. Fatores esses que estão em consonância com a Agenda 21, com o princípio do desenvolvimento sustentável. Ainda segundo Constituição de 88, no art.196, firma o compromisso entre o Estado e todos, quando expressamente enuncia: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, através de ações, programas, atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As competências do SUS, como mencionado no art.200, demonstram que se o meio ambiente vier interferir na saúde humana, deve esse também participar e atuar na prevenção dos seres humanos, como listado, a seguir: participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos e colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Quando são expressas estas competências significa dizer que caso a saúde venha ser prejudicada por conta dos fatores bióticos e abióticos encontrados no meio ambiente, poderá o SUS, de forma complementar atuar e participar juntamente com os outros órgãos competentes, no caso, os órgãos do meio ambiente e de infra-intrutura, para a prevenção, solução e até mitigação desses problemas de saúde ambiental. Para finalizar, a Constituição, em seu art.225 prenuncia: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. Nesse artigo pode-se associar com o princípio do desenvolvimento sustentável, princípio da solidariedade intergeracional, da Agenda 21, da Cúpula da Terra. O Estado Brasileiro para a efetivação do seu art.225 adota como ações: preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente. Podendo-se relacionar os princípios da

14 14 precaução, prevenção e poluidor-pagador (Anexo 1) nesses incisos sempre a bem da qualidade de vida humana. Na lei de 1990, uma das leis componentes da lei orgânica da saúde, em seu art.2 o, demonstra uma vez mais o direito à saúde como um direito fundamental de todos e nos art.3 o pode-se observar uma inter-relação com o meio ambiente para a boa manutenção da saúde humana sendo ainda considerados fatores determinantes e condicionantes, o meio ambiente, como observada a seguir: A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País e já em seu art.6 o poderá ser foco de atuação do SUS ações do meio ambiente que interfiram na saúde, estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básica e a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho (BRASIL, 1990). 3.4 O papel da ANVISA na saúde Ambiental A lei da criação da ANVISA, lei 9.782/1999, estabelece em seu art.7 o que são competências que se relacionam com o meio ambiente e com os recursos naturais as seguintes: estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde; controlar, fiscalizar e acompanhar, sob o prisma da legislação sanitária, a propaganda e publicidade de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária. No art.8 o ainda é assinalado como incumbência da agência: regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública, tais como: alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários (BRASIL, 1999). Importante destacar que os agrotóxicos e as drogas veterinárias são incumbências de regulamentação, controle e fiscalização da ANVISA, isso porque diversos estudos comprovaram a ação carcinogênica, mutagênica, teratogênica e alergênica desses resíduos tanto de agrotóxicos, como de drogas utilizadas na ração de animais, em seres humanos. No trabalho de Azevedo e Pelicioni (2011), as pesquisadoras comentam em seu trabalho sobre os

15 15 efeitos maléficos e das incertezas científicas que tais resíduos acarretam na alimentação humana. Além disso, na lei de 1996, que dispõem sobre a propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, em seu art.8 o, ordenam sobre os defensivos agrícolas, a saber: A propaganda de defensivos agrícolas que contenham produtos de efeito tóxico, mediato ou imediato, para o ser humano, deverá restringir-se a programas e publicações dirigidas aos agricultores e pecuaristas, contendo completa explicação sobre a sua aplicação, precauções no emprego, consumo ou utilização, segundo o que dispuser o órgão competente do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, sem prejuízo das normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde ou outro órgão do Sistema Único de Saúde. (BRASIL, 1996). Nessa lei observa-se a competência da ANVISA, na propaganda de agrotóxicos, os quais os mesmos devem ser restritos ao público-alvo comercializador ou utilitário desses produtos. No art.7 o 3º da lei de criação da ANVISA estão relacionados saúde e meio ambiente diretamente nas atividades de vigilância epidemiológica e de controle de vetores relativas a portos, aeroportos e fronteiras, com orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde. Em tempos de mudanças climáticas nas quais o planeta Terra está vivenciando as barreiras naturais de doenças emergentes e reermengentes são transpostas as barreiras naturais das enfermidades. Países em desenvolvimento com suas economias frágeis e exploradoras de seus recursos naturais enfatizam em seu trabalho Porto e Martinez-Alier (2007) são mais susceptíveis a essas doenças emergentes e reermegentes. Os países da America Latina e Caribe, além de possuírem elevada biodiversidade, enquadrar-se-iam como exploradoras de seus recursos naturais visando a sua ascensão econômica. No trabalho de Periago (2007) inclui-se ainda nesse cenário econômico comum entre América latina e Caribe, o fato da maior parcela populacional residir em grandes aglomerados urbanos, desmatadores de suas florestas nativas, responsáveis pela fragmentação de paisagens naturais, perda da biodiversidade biológica, perda dos hospedeiros naturais de doenças aos quais afetam os seres humanos. Outros problemas ambientais oriundos da má utilização da terra, e não- levando em consideração ao princípio do desenvolvimento sustentável são: erosão, desertificação e outros fatores ambientais, podem favorecer os chamados refugiados ambientais (GALLO, 2012)

16 16 Esses refugiados ambientais também podem ser originados das enchentes, secas, desertificação de solos outrora produtivos e de outras catástrofes oriundas das mudanças climáticas, como salientado no trabalho da OPAS(ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2009) os quais geram fatores de riscos epidemiológicos nos países recebedores desses refugiados. Por conta desses fatores acima mencionados verifica-se a importância da vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras. 4 CONCLUSÃO Desde tempos remotos, nas diversas eras históricas, da idade antiga a moderna, preocupações com a saúde humana e meio ambiente foram debatidas. Percebeu-se ao longo desse trabalho que em distintas eras históricas, imperadores, reis, governantes em suas circunscrições adotam medidas sanitaristas com o intuito de eliminar pragas e aumentar a qualidade de vida de seus moradores. No Brasil, a saúde pública, vigilância sanitária são frutos de entraves político-sociais entre os profissionais de saúde, população e seus governantes. Observou-se também que os processos ocorridos em outros países influenciaram na consolidação da vigilância sanitária em nosso país, especialmente pelo processo de globalização e pelas conferências internacionais. As conferências internacionais ambientais contribuíram para uma nova maneira de se observar e implementar políticas públicas nas áreas ambientais e na área da Saúde. Uma das mais importantes conferências ambientais já realizadas os quais merece destaque é a cúpula da Terra. A Eco 92 inseriu novos princípios aos ordenamentos jurídicos dos países signatários e seu principal documento, a Agenda 21 global, as temáticas ambiental e saúde foram discutidas e inter-relacionadas uma com a outra. Pelo exposto nesse trabalho de revisão bibliográfica ficou constatado que o meio ambiente interfere diretamente e indiretamente na saúde humana, não somente nas suas relações saúde-doença, mas também na sua qualidade de vida. Preservar e conservar o meio ambiente, além de seguir os princípios constitucionais é uma maneira indireta de preservar e conservar a saúde humana também. A vigilância em saúde ambiental tem incorporado princípios ambientais como os do desenvolvimento sustentável, da prevenção e precaução. Como o meio ambiente influencia muito na saúde humana, profissionais da área da saúde deveriam em seus cursos de graduação e nos seus campos profissionais estudar conceitos relacionados ao meio ambiente e sua relação com a saúde humana.

17 17 O Ministério da Saúde gerenciador e coordenador da área de vigilância em saúde e ambiente, em âmbito nacional, têm usado como indicador estratégico o meio ambiente associando-o a saúde humana como ferramenta estratégica de políticas públicas voltada para a promoção e proteção da saúde humana. Constatou-se também que a atuação da ANVISA na saúde ambiental pode ser de uma maneira mais direta, como nas propagandas de agrotóxicos e em resíduos desses nos alimentos e também no controle de vetores de doenças em portos, aeroportos e fronteiras, e de uma forma indireta nas inspeções de produtos controlados pela vigilância sanitária. Isso se deve a que o meio ambiente perpassa todos os ambientes de empresas, fábricas e dos locais onde estão inseridos os seres humanos e não há como retirar esse indicador ambiental de suas inspeções sanitárias e procedimentos referentes à defesa da saúde humana. 5 REFERÊNCIAS ADDUM, Felipe Morais et al. Planejamento local, saúde ambiental e estratégia da saúde da família: uma análise do uso de ferramentas da gestão para a redução do risco de contaminação por endoparasitoses no município de Venda Nova do Imigrante. PhysisRevista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 3, n. 21, p , AZEVEDO, Elaine de; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Promoção da Saúde, Sustentabilidade e Agroecologia: uma discussão intersetorial. Saúde Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 3, p , BLESSMANN, Doris Soares. Saúde Ambiental:a articulação entre saúde e ambiente na política nacional de saúde ambiental como estratégia de governo da população f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Educação, Departamento de Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, BRASIL.Política Nacional do Meio Ambiente, Disponível em: < Acessado em 02 de Abril de BRASIL. Constituição Federal, Disponível em: < Acessado em 01de Maio de BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de Disponível em: < Acessado em 02 Março de 2013.

18 18 BRASIL. Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de Disponível em: < Acessado em 02 de Março de BRASIL. Lei nº 9.294, de 15 de julho de Disponível em: < Acessado em 02 de Abril de BRASIL. Lei nº , de 28 de maio de Disponível em: < Acessado em 01 de Maio de BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde e Ambiente no desenvolvimento sustentável. Diretrizes para a implementação. Brasília: Ministério da Saúde, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Subsídios para a construção da Política Nacional de Saúde Ambiental.Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, p: Il.- (Série B. Textos Básicos de Saúde). BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Ambiental: guia básico para a construção de indicadores. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde, p: Il.- (Série B. Textos Básicos de Saúde). BRUZOS, Gabriela Azevedo de Souza et al. Meio Ambiente e enfermagem: suas interfaces e inserção no ensino de graduação. Saúde Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 2, p , CAPOBIANCO, JP. O que podemos esperar da Rio-92? São Paulo em Perspectiva. São Paulo, v.6, n.1-2, p CAMPONOGARA, Silviamar et al. Visão de profissionais e estudantes da área de saúde sobre a interface saúde e meio ambiente. Trabalho, Educação, Saúde, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, abril, Disponível em: < Acessado em 26 de Abril de CAVALHEIRO, Marianna. Biodiversidade e Saúde: um estudo sobre a concordância entre a visão de especialista em doenças transmitidas por artrópodes e as políticas nacionais de saúde f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciências Na Área de Saúde Pública, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Auroca (ENSP/FIOCRUZ), Rio De Janeiro, Março/2012. (Cap. 2).

19 19 DIAS, Elizabeth Costa et al. Saúde Ambiental e Saúde do trabalhador na atenção primária à saúde, no SUS: oportunidades e desafios. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 6, n. 14, p , FREITAS, Carlos Machado de et al. Quem é quem na saúde ambiental Brasileira?: Identificação e caracterização de grupo de pesquisas e organização da sociedade civil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 6, p , GALLO, Edmundo et al. Saúde e Economia Verde: desafios para o desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 6, p , MENDONÇA, Raimunda Das Chagas; GUIATTI, Leandro Luiz; TOLEDO, Renata Ferraz de. A Temática Ambiental em representações e práticas de profissionais de saúde da família no município de Manaus- AM/Brasil.Saúde Sociedade, São Paulo, v. 21, n. 3, p , MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: A Gestão Ambiental em foco. 5ª. São Paulo: Revista Dos Tribunais, p. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Mudança Climática e Saúde: um perfil do Brasil. Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde, Brasília, p. Il. (Saúde Ambiental, 3). PATRÍCIO, Karina Pavão et al. Meio Ambiente e Saúde no programa PET-Saúde: Interfaces na Atenção Básica. Revista Brasileira de Educação Médica, São Paulo, v. 35, n. 3, p , PERIAGO, Mirta Roses et al. Saúde Ambiental na América Latina e Caribe: numa encruzilhada.saúde Sociedade, São Paulo, v. 16, n. 3, p.14-19, PORTO, Marcelo Firpo; MARTINEZ-ALIER, Joan. Ecologia política, Economia ecológica e Saúde coletiva: interfaces para a sustentabilidade e do desenvolvimento e para a promoção da saúde.caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, n. 4, p , SOUZA, Cesarina Maria Nobre. Relação Saúde-Saneamento-Ambiente: os discursos preventista e da promoção da saúde.saúde Sociedade, São Paulo, v. 16, n. 3, p , 2007.

20 20 SETA, Marismary Horsth de. A construção do sistema nacional de vigilância sanitária: Uma análise das relações intergovernamentais na perspectiva do federalismo f. Tese (Doutor) - Departamento de Instituto de Medicina Social, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, SOUZA, José Henrique et al. Desenvolvimento de indicadores síntese para o Desempenho Ambiental. Saúde Sociedade, São Paulo, v. 18, n. 3, p , VIERO, Cibele Mello et al. Percepção de docentes enfermeiros sobre a problemática ambiental: subsídios para a formação profissional em enfermagem. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 4, n. 21, p , ANEXO 1 Princípios do Direito Ambiental inseridos no Direito Sanitário Segundo Milaré (2007), os princípios ambientais mais importantes são: A) Princípio da Prevenção: Esse princípio é adotado quando o risco ambiental é conhecido e seus danos à saúde humana justificam medidas intervencionistas, impeditivas das ações geradoras desses riscos. Englobam-se os empreendimentos, experiências, novas tecnologias e outras ações que causariam externalidades negativas aos seres humanos. B) Princípio da Precaução: Mesmo não sabendo os possíveis riscos ou perigos à saúde humana, os gestores, governadores e outros representantes populares, caso desconfiem que alguma ação prejudicará aos seres humanos, não devem agir até tiverem certeza científica comprovando a segurança da ação à saúde humana. Nesse princípio as incertezas científicas não podem justificar ações, somente quando se obtiverem dados consistentes, é que, ações serão realizadas. C) Princípio do Poluidor- Pagador: Todo aquele que causar um dano ambiental deverá, na mesma proporção do dano, responder pelos prejuízos ao meio ambiente. Os danos ambientais, e suas atitudes criminosas são descritos na lei de crimes ambientais. D) Princípio do Desenvolvimento Sustentável: Um país signatário da Agenda 21 deverá observar três pilares para um desenvolvimento mais equilibrado e consistente. São os pilares econômicos, sociais e ambientais. Os três pilares são complementares, em tese, nenhum deveria ser mais importante que outro.

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