Palestra: A função negocial das entidades sindicais sob a ótica do TST.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palestra: A função negocial das entidades sindicais sob a ótica do TST."

Transcrição

1 Palestra: A função negocial das entidades sindicais sob a ótica do TST. César Augusto de Mello: Consultor Jurídico da CNTQ Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico Presidente da Comissão de Direito Sindical da OABSP Rio Grande RS junho de 2013

2 A super tutela em matéria trabalhista da Constituição Federal de 1988 e a globalização. Com a globalização, podemos competir com produtos fabricados no exterior sem flexibilizar direitos trabalhistas, reduzindo em parte, o custo dessa produção e do valor do produto final para torná-lo competitivo?

3 Constituição Federal de 1998 Direitos Sociais Art. 7º - Direitos dos Trabalhadores Art. 8º - Direito de livre associação profissional ou sindical

4 A Constituição Federal de 1988 valorizou o direito sindical e consequentemente a negociação coletiva: Art. 7º, XXVI Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. Art. 8º, VI É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho

5 Com o advento da Constituição Federal de 1998 houve a coletivização das relações de trabalho A organização sindical brasileira transforma o Sindicato e as entidades sindicais em pequenos Estados com os respectivos poderes a eles inerentes. Estrutura : Confederação, Federação e Sindicato Sindicatos: -Têm autonomia na administração (Poder Executivo ) - Podem instituir Comissões de Conciliação Prévia (Poder Judiciário ) - Podem celebrar convenções e acordos coletivos de trabalho por meio de negociação coletiva de trabalho (Poder Legislativo )

6 ESTRUTURA SINDICAL Poder negocial do Sindicato, sua principal função: Legislação: Constituição Federal art. 7º, XXVI e art. 8º, III e VI. Consolidação das Leis do Trabalho arts. 513, a e b, 611, 612 e 616. CLT, art Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva. Convenção nº 98 da OIT (vigora por força do Decreto Legislativo 49/1952, promulgada pelo Decreto /53.) Trata do direito de sindicalização e de negociação coletiva de trabalho).

7 Negociação coletiva nada mais é que um processo cuja finalidade é a celebração de acordos ou convenções. O processo negocial coletivo de trabalho foi valorizado pela CF de 1998, e permitiu mediante negociação coletiva o seguinte: a) Redução de salários (art. 7º VI, CF) b) Estabelecimento de compensação de jornada (art. 7º,XIII, CF) c) Alteração do limite de jornada para aqueles que trabalham em turnos ininterruptos de revezamento (art. 7º, XIV,CF)

8 O PODER NEGOCIAL DAS ENTIDADES SINDICAIS, QUE É SUA PRINCIPAL FUNÇÃO. -A VALIDADE DA NORMA COLETIVA DEPENDE DA PARTICIPAÇÃO DO SINDICATO NO PROCESSO NEGOCIAL( ART. 8º, VI, CF) -O DISSÍDIO COLETIVO SOMENTE PODERÁ SER SUSCITADO DEPOIS DE ESGOTADAS AS NEGOCIAÇÕES ENTRE EMPREGADOS (SINDICATOS PROFISSIONAIS) E EMPREGADORES(SINDICATOS ECONÔMICOS OU EMPRESAS)

9 Início: PROCESSO NEGOCIAL VÁLIDO REGRAS a) Aprovação de uma pauta de reivindicações em assembleia geral de trabalhadores sob a coordenação do Sindicato profissional (Ex: PLR) b) Aprovação de uma pauta de reivindicações em assembleia geral de empresas associadas ao Sindicato Econômico (em se tratando de Convenção Coletiva) ou elaboração de pauta por uma única empresa ( em se tratando de acordo coletivo de trabalho) (Ex: redução de salários) Na falta de Sindicatos, poderão as Federações negociar pelos trabalhadores, e na falta destas, as Confederações, sempre observada a representatividade determinada por lei (Quadro anexo ao art. 577 da CLT)

10 04/08/2010 Acordo coletivo firmado sem a participação do sindicato é inválido A celebração direta de norma coletiva entre empregados e empregadores depende necessariamente da participação dos sindicatos representantes. Uma empregada propôs ação trabalhista requerendo diferenças salariais em relação a abono concedido pela empresa aos empregados por meio de acordo coletivo, como substituição a um reajuste salarial. A CLT estabelece que os empregados que decidirem celebrar acordo coletivo com as respectivas empresas darão ciência de sua resolução ao sindicato da categoria, no prazo de oito dias, para assumir a direção dos entendimentos entre os interessados. Se sindicato não realizar esse encargo, os interessados poderão dar conhecimento do fato à Federarão a que estiver vinculado o Sindicato e, em falta dessa, à correspondente Confederação, para que, no mesmo prazo, assuma a direção dos entendimentos. Esgotado esse prazo, poderão os interessados prosseguir diretamente na negociação coletiva até final. (art. 617, CLT) O relator do agravo na Primeira Turma, ministro Walmir Oliveira da Costa, manteve o entendimento do TRT. Segundo o ministro, o artigo 8, VI, da Constituição Federal é explícito quanto à obrigatoriedade da participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. Se o sindicato não participar das negociações, caberá a provocação da federação e da confederação correspondente, o que não ocorreu. (AIRR )

11 Autonomia sindical se sobrepõe a exigência burocrática em acordo coletivo 28/05/2010 Dada a maior autonomia sindical, estabelecida pela atual Constituição, a ausência de depósito de cópia de acordo coletivo no Ministério do Trabalho não invalida o conteúdo do documento, mesmo o depósito sendo exigido pela CLT (art. 614). Por isso, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho (SDI-1) acatou, por maioria, recurso da Companhia Brasileira de Bebidas com o objetivo de reverter decisão que a obrigou ao pagamento de horas extras negociadas com os trabalhadores. O art. 614 da CLT dispõe que os acordos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data de entrega dos mesmos no Ministério do Trabalho. Para o ministro Vieira de Mello Filho, a interpretação desse artigo deve guardar harmonia com a nova Constituição Federal, que alterou profundamente a organização sindical e a autonomia das partes para a negociação coletiva, estabelecendo princípios rígidos que vedam a intervenção do Poder Público nessa relação (arts. 8º e seus incisos e 7º, inciso XXVI). Para o relator, as normas e condições de trabalho negociadas de comum acordo entre as partes convenentes valem por si só, criando direitos e obrigações entre elas a partir do momento em que firmado o instrumento coletivo, na forma da lei. Não ficam condicionadas ao depósito no órgão ministerial, cuja função é tão somente dar publicidade do ato negocial a terceiros interessados. O descumprimento da formalidade prevista no art. 614 da CLT acarretará apenas infração administrativa, mas não maculará o conteúdo da negociação coletiva, gerador de novos direitos e condições de trabalho, concluiu o ministro, ao absolver a empresa do pagamento de horas extras. (RO )

12 Banco de horas só é válido com negociação coletiva trabalhista 28/04/2010 A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a validade de banco de horas pactuado em acordo coletivo a partir da Lei nº 9.601/98, que trata da matéria. O colegiado, por unanimidade, acompanhou voto de autoria do ministro Maurício Godinho Delgado, no sentido de que sejam respeitadas as datas de vigência dos instrumentos normativos, suas regras e os limites máximos de horas suplementares autorizados por lei. Nos termos do artigo 59, 2º, da CLT, a duração normal do trabalho poderá exceder duas horas, desde que haja acordo escrito entre empregado e empregador ou contrato coletivo de trabalho. O acréscimo de salário também pode ser dispensado se houver sistema de compensação. Para o ministro Godinho, a jornada de trabalho sob regime de compensação de horas não se confunde com a jornada de trabalho que se utiliza do instituto de banco de horas. O regime de compensação é mais flexível, basta o mero ajuste entre empregado e empregador (Súmula nº 85 do TST). No caso de banco de horas, é preciso a formalização de acordo ou convenção coletiva. Na medida em que a Turma constatara que se tratava de regime de banco de horas com previsão em instrumento coletivo, deu provimento parcial ao recurso de revista da América Latina Logística para reconhecer a validade do banco de horas, e, consequentemente, isentar a empresa do pagamento das horas extraordinárias, mantendo o restante da condenação original. (RR )

13 Procedimento a ser adotado no caso de recusa em negociar por uma das partes: I) O interessado deverá dar ciência ao órgão do Ministério do Trabalho para convocação da parte recalcitrante, por meio da denominada mesa redonda ( art. 616, 1º da CLT) II) Se a parte não atender a convocação do Ministério do Trabalho poderá ser instaurado o dissídio coletivo.

14 O PODER NEGOCIAL DAS ENTIDADES SINDICAIS, QUE É SUA PRINCIPAL FUNÇÃO. - A VALIDADE DA NORMA COLETIVA DEPENDE DA PARTICIPAÇÃO DO SINDICATO NO PROCESSO NEGOCIAL( ART. 8º, VI, CF) - O DISSÍDIO COLETIVO SOMENTE PODERÁ SER SUSCITADO DEPOIS DE ESGOTADAS AS NEGOCIAÇÕES ENTRE EMPREGADOS (SINDICATOS PROFISSIONAIS) E EMPREGADORES(SINDICATOS ECONÔMICOS OU EMPRESAS) ATENÇÃO AO PERIGOSO E PODEROSO TEXTO DO ART. 617 DA CLT, QUE PODE RETIRAR O PODER NEGOCIAL DOS SINDICATOS DESATENTOS.

15 Art. 617 CLT. Os empregados de uma ou mais empresas que decidirem celebrar Acordo Coletivo de trabalho com as respectivas empresas darão ciência de sua resolução, por escrito, ao Sindicato representativo da categoria profissional, que terá o prazo de 8 (oito) dias para assumir a direção dos entendimentos entre os interessados, devendo igual procedimento ser observado pelas empresas interessadas com relação ao sindicato da categoria econômica. 1º Expirado o prazo de 8 (oito) dias sem que o sindicato tenha se desincumbido do encargo recebido, poderão os interessados dar conhecimento do fato à Federação a que estiver vinculado o Sindicato e, em falta dessa, à correspondente Confederação, para que, no mesmo prazo, assuma a direção dos entendimentos. Esgotado esse prazo, poderão os interessados prosseguir diretamente na negociação coletiva, até final. 2º Para o fim de deliberar sobre o Acordo, a entidade sindical convocará assembléia geral dos diretamente interessados, sindicalizados ou não, nos termos do art ART OS SINDICATOS SÓ PODERÃO CELEBRAR CONVENÇÕES OU ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO, POR DELIBERAÇÃO DE ASSEMBLÉIA... ART. 8º, VI, da CF participação obrigatória do Sindicato na negociação coletiva

16 Qualquer negociação coletiva de trabalho para ser legítima requer: I) inicialmente, reivindicações por meio de pauta retiradas de assembleia dos interessados (trabalhadores de empresas, em se tratando de acordo coletivo de trabalho) ou assembleia de sócios em se tratando de convenção coletiva, tudo documentado por meio de ata de assembleia. II) Reuniões, discussões, debates entre diretores dos Sindicatos dos empregados e Sindicato de Empregadores no caso de Convenção Coletiva (tudo documentado por atas de reuniões assinadas pelas partes envolvidas III) Mesa redonda na SRT (art. 616, 1º da CLT) com a convocação compulsória da parte recalcitrante, que já entendeu ter encerrado as negociações sem que tenha havido acordo ou convenção. Isso pode trazer uma nova aproximação das partes perante o órgão estatal IV) Ocorrendo auto composição, redige-se o documento com as cláusulas negociadas art. 613, CLT. V) Nova assembleia para a aprovação dos ajustes VI) Depósito na SRT no prazo de 08 dias da assinatura (Art. 614, 1º, CLT), publicidade em 05 dias após o depósito, na sede do sindicato e nos quadros de avisos da empresa (sistema mediador do MTE ) VIII) Vigência 3 dias após o depósito na SRT IX) Duração máxima de 02 anos podendo ser prorrogada, revista ou denunciada.

17 CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

18 Súmula nº 277 do TST CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificados ou supri suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho. Histórico: Súmula alterada - redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em ) - Res. 161/2009, DEJT 23, 24 e Nº 277 Sentença normativa. Convenção ou acordo coletivos. Vigência. Repercussão nos contratos de trabalho I - As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordos coletivos vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho. II - Ressalva-se da regra enunciado no item I o período compreendido entre e , em que vigorou a Lei nº 8.542, revogada pela Medida Provisória nº 1.709, convertida na Lei nº , de Súmula mantida Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Redação original - Res. 10/1988, DJ 01, 02 e Nº 277 Sentença normativa. Vigência. Repercussão nos contratos de trabalho. As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos.

19 Greve autodefesa Autotutela é modo de exercício direto de coerção pelos particulares. É restringida. O direito civil preserva esporádicas situações: Legítima defesa (art.188, I, CCB/2002) Desforço imediato, no esbulho (art. 1210, 1º CCB)

20 Greve conceitos legal e doutrinário Art. 9º da Constituição Federal Lei nº 7.783/89 É a suspensão coletiva, temporária, pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador (art. 2º) Conceito em vista da amplitude do art. 9º da CF e da prática histórica: GREVE É A PARALISAÇÃO COLETIVA, PARCIAL OU TOTAL, DAS ATIVIDADES DOS TRABALHADORES EM FACE DOS SEUS EMPREGADORES OU TOMADORES DE SERVIÇOS, COM O OBJETIVO DE EXERCER-LHES PRESSÃO, VISANDO A DEFESA OU CONQUISTA DE INTERESSES COLETIVOS, OU COM OBJETIVOS SOCIAIS MAIS AMPLOS

21 REQUISITOS PARA A VALIDADE DO MOVIMENTO GREVISTA: 1º - real tentativa de negociação antes de deflagrar o movimento. Ex: reuniões com elaboração de atas, mesa redonda DRT, troca de correspondências (art. 3º, Lei 7783/89) 2º - aprovação em respectiva assembléia critérios fixados no estatuto social (art. 4º, Lei 7783/89) 3º - aviso prévio 48h ou 72h, para atividades essenciais (art 3º, único e art. 13, Lei 7783/89) 4º - atendimento às necessidades inadiáveis e aviso aos usuários em atividades essenciais (arts.10,11,12 e único do art. 13 da Lei 7783/89)

22 DIREITOS DOS GREVISTAS - UTILIZAÇÃO DE MEIOS PACÍFICOS DE PERSUAÇÃO (ART. 6º, Lei 7783/89) - ARRECADAÇÃO DE FUNDOS POR MEIOS LÍCITOS(ART. 6º, LEI 7783/89) - LIVRE DIVULGAÇÃO DO MOVIMENTO (IDEM) - PROTEÇÃO CONTRA DISPENSA POR PARTE DO EMPREGADOR (o contrato encontra-se suspenso art. 7º, Lei 7783/89) - PROTEÇÃO CONTRA A CONTRATAÇÃO DE SUBSTITUTOS PELO EMPREGADOR (art. 7º, único da Lei 7783/89), salvo se houver prejuízo irreparável e o sindicato não disponibilizar um número mínimo de trabalhadores para manutenção dos serviços

23 GREVE ABUSIVA O conceito de abuso identifica-se, por força de lei (art. 14, Lei 7783/89), com o de ilegalidade. Abuso é o descumprimento de exigência de Lei. O Sindicato pode ser responsabilizado pelos atos abusivos e responder por perdas e danos (art. 15, Lei 7783/89)?

24 Dirigentes sindicais não serão responsabilizados por greve abusiva 27/04/2010 A Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho negou a solicitação da Companhia Metalúrgica Prada para responsabilizar os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias... e condenar a entidade ao pagamento de indenização devido à deflagração de greve abusiva. Ao julgar o dissídio coletivo proposto pelo sindicato com pedido de equiparação salarial e aumento do vale-cesta, o Tribunal do Trabalho da 2ª Região (SP) declarou a abusividade do movimento grevista e determinou o desconto dos dias parados (permitida a compensação), mas recusou o pedido da empresa de indenização e responsabilização pessoal dos dirigentes do sindicato, por considerar que não houve comprovação de perdas e danos. De acordo com a relatora, ministra Dora Maria da Costa, a Constituição Federal assegura o direito de greve aos empregados (artigo 9º) e a Lei nº 7.783/1989 (Lei de Greve) regulamenta o exercício desse direito, com previsão de limites e sanções em caso de descumprimento das regras o que ocorreu na hipótese em análise. Na interpretação da relatora, como inexistia comprovação quanto à ocorrência de excessos, por exemplo, utilização de meios violentos para aliciar trabalhadores, organização de piquetes para impedir a entrada de vigilantes ou danos específicos ao patrimônio da empresa, não era possível a responsabilização dos dirigentes nem a indenização pedidas. (RODC )

25 ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS DA SDC DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO OJ nº 10 - Greve abusiva não gera efeitos ou quaisquer vantagens ou garantias a seus partícipes OJ nº 11 - Greve imprescindibilidade de tentativa direta e pacífica da solução dos conflitos. Sem etapa negocial prévia a greve á abusiva. OJ nº 38 Deverá ser assegurado atendimento nos serviços essenciais. OJ nº 12 Não se legitima o sindicato profissional a requerer judicialmente a qualificação legal de movimento paredista que ele mesmo fomentou

26 FIGURAS PRÓXIMAS OU ASSOCIADAS À GREVE - PIQUETE DE CONVENCIMENTO - OPERAÇÃO TARTARUGA - PARALISAÇÃO NA PORTA DA EMPRESA POR UMA HORA ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA

27 Se não nos ajudarmos mutuamente, com toda a certeza seremos prejudicados individualmente. Benjamin Franklin

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Convenções coletivas. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Convenções coletivas. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho Convenções coletivas. Parte I Prof. Cláudio Freitas CRFB/88. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria

Leia mais

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO GRAVE/AÇÃO DE LEANDRO ANTUNES

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO GRAVE/AÇÃO DE LEANDRO ANTUNES INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE/AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO LEANDRO ANTUNES PROCEDIMENTOS ESPECIAIS APLICADOS AO PROCESSO DO TRABALHO 1 INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE Art. 853

Leia mais

A nova redação da Súmula 277 do TST e a integração das cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas nos contratos de trabalho.

A nova redação da Súmula 277 do TST e a integração das cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas nos contratos de trabalho. A nova redação da Súmula 277 do TST e a integração das cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas nos contratos de trabalho. Convenção Coletiva de Trabalho É um ato jurídico pactuado

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte II. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte II. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho A greve no Direito Brasileiro. Parte II Prof. Cláudio Freitas MI 708 / DF - Aplicabilidade aos servidores públicos civis da Lei no 7.783/1989, sem prejuízo

Leia mais

Danielle de Mello Basso

Danielle de Mello Basso Mestranda em Direito da Sociedade da Informação. Advogada Especialista em Direito do Trabalho. Conferencista pela OAB/SP e AASP. Professora substituta da FMU e Universidade São Judas. Professora convidada

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho A greve no Direito Brasileiro. Parte I Prof. Cláudio Freitas - Conceito - Legislação CRFB/88. Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores

Leia mais

O balizamento das negociações coletivas frente a Súmula 277 do TST. São Paulo, 28 de agosto de 2014

O balizamento das negociações coletivas frente a Súmula 277 do TST. São Paulo, 28 de agosto de 2014 O balizamento das negociações coletivas frente a Súmula 277 do TST São Paulo, 28 de agosto de 2014 Vigência das normas coletivas na CLT Prevê a CLT sobre a eficácia das normas coletivas: Art. 613, II:

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Parte 2. Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Parte 2. Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Parte 2 Profª. Eliane Conde - Legitimidade e interesse: A titularidade do direito de greve é dos trabalhadores, pois a eles cabe decidir sobre a oportunidade

Leia mais

PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Davi Furtado Meirelles

PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Davi Furtado Meirelles PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO Davi Furtado Meirelles Resultado Negativo da Negociação - Mediação - é mais uma tentativa de conciliação, após o insucesso da negociação direta, porém, desta feita,

Leia mais

CONTAGEM REGRESSIVA DA REFORMA TRABALHISTA

CONTAGEM REGRESSIVA DA REFORMA TRABALHISTA PROJETO ZAC DE CAPACITAÇÃO CONTAGEM REGRESSIVA DA REFORMA TRABALHISTA (ENTRADA EM VIGOR DA LEI N. 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017) 1 TEMA: ULTRATIVIDADE DAS NORMAS COLETIVAS FALTAM DIAS 2 A Zilmara Alencar

Leia mais

DIREITO COLETIVO. *Princípio do direito coletivo Princípio da liberdade sindical art. 8º, CF

DIREITO COLETIVO. *Princípio do direito coletivo Princípio da liberdade sindical art. 8º, CF *Organização sindical: DIREITO COLETIVO Sindicato art. 511, CLT, art. 8º, III e VI, CF pactuar acordos e convenções coletivos, atuar como substituto processual e representante. Federação art. 534, CLT

Leia mais

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11)

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11) NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11) CUSTÓDIO NOGUEIRA Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil; Sócio da Tardem e Nogueira Assessoria

Leia mais

TST não pode contrariar normas ao definir ultratividade de acordos

TST não pode contrariar normas ao definir ultratividade de acordos TST não pode contrariar normas ao definir ultratividade de acordos Por Gustavo Filipe Barbosa Garcia Há intenso debate a respeito da integração dos direitos previstos em instrumentos normativos coletivos

Leia mais

RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito

RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito A GREVE NO DIREITO BRASILEIRO Editora LTr São Paulo, 2006 CATALOGAÇÃO NA FONTE Melo, Raimundo Simão de A greve no direito brasileiro/

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio individual e Dissídio coletivo Dissídio coletivo e modalidades Parte I Prof. Cláudio Freitas - Dissídio coletivo: ação judicial especial em que figuram como partes

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho Prof. Hermes Cramacon Conceito: complexo de institutos, princípios e regras jurídicas que regulam as relações laborais de empregados e empregadores e outros

Leia mais

GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS

GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS Direito e processo do Trabalho Professor Alexandre Amui Periscope: @profalexandreamui GREVE LEI 7783/89 Considera-se legítimo exercício do direito de greve a

Leia mais

1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: art. 8º, inciso IV, parte final, CF c/c arts. 578 e seguintes da CLT; 2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: art.

1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: art. 8º, inciso IV, parte final, CF c/c arts. 578 e seguintes da CLT; 2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: art. 1 1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: art. 8º, inciso IV, parte final, CF c/c arts. 578 e seguintes da CLT; 2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: art.8º, inciso IV, CF; 3. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL: art. 513, l, e, da

Leia mais

b) I, II e III. c) III e IV. d) I, III e IV. e) II e IV.

b) I, II e III. c) III e IV. d) I, III e IV. e) II e IV. 1 Exercícios sobre Greve para Curso Regular de Direito e Processo do Trabalho VERBO JURÍDICO - Aula do dia 19 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia 01) (JUIZ DO TRABALHO TRT 23ª REGIÃO-2008) Sobre

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO DIREITO COLETIVO *Histórico *Denominação *Conceito: segmento do Direito do Trabalho que regula a organização sindical, a negociação coletiva e os instrumentos normativos decorrentes e a greve (Gustavo

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

1. O C. TST aprovou a Resolução 159/2009 que alterou a OJ 342 nos seguintes termos: RESOLUÇÃO TST Nº 159 DE DJe

1. O C. TST aprovou a Resolução 159/2009 que alterou a OJ 342 nos seguintes termos: RESOLUÇÃO TST Nº 159 DE DJe BOLETIM SINDICAL 10 DE 2009 TEMA: Decisões TST. ENVIADO EM 25 de novembro de 2009 1. O C. TST aprovou a Resolução 159/2009 que alterou a OJ 342 nos seguintes termos: RESOLUÇÃO TST Nº 159 DE 16.11.2009

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão : conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout Semana 16: Revisão MARIA INÊS GERARDO www.mariainesgerardo.com.br Conteúdo Programático desta aula Greve Conceito

Leia mais

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Palestrante: Estabilidade gestante Estabilidade Acidentária Jornada 12 x 36 Períodos de Intervalo Insalubridade Prof. Cristiano Magalhães 1

Leia mais

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS PARECER 10-2015 CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS Consulta-nos o Senhor João R. Sehnem, em nome da Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Dissídio Coletivo Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Dissídio Coletivo Parte 2. Prof ª. Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Parte 2 Prof ª. Eliane Conde Sentença Normativa Poder normativo (função atípica) Competência: extensão territorial do conflito TRT=

Leia mais

PARECER DAS NORMAS COLETIVAS E DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

PARECER DAS NORMAS COLETIVAS E DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PARECER DAS NORMAS COLETIVAS E DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Com o advento da Lei nº. 13.467/2017, que introduziu no ordenamento jurídico nacional a malfadada Reforma Trabalhista, foram substancialmente alteradas

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

3. Vale dizer que só e somente sindicatos poderão firmar convenções - de um lado um sindicato patronal e de outro um sindicato operário.

3. Vale dizer que só e somente sindicatos poderão firmar convenções - de um lado um sindicato patronal e de outro um sindicato operário. BOLETIM SINDICAL 03 DE 2009 TEMA: Convenção coletiva de trabalho ENVIADO EM 24 de abril de 2009 1. Dando continuidade ao boletim sindical nº 002/2009 no qual abordamos as premissas básicas do processo

Leia mais

FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS

FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS AUTO DEFESA: Nesta espécie a solução do conflito se faz diretamente pelos envolvidos, com a imposição do interesso de um sobre o do outro. O significado da

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO Parte 2 Prof ª. Eliane Conde O aviso prévio indenizado ou não, projeta a extinção do contrato de trabalho para o término deste (artigo 487, 1º da CLT), devendo ser anotado

Leia mais

REGIMES DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO

REGIMES DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO REGIMES DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO 1 1. EMENTA - Parecer sintético sobre COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO abrangendo aspectos gerais dos regimes de "BANCO DE HORAS", "SEMANA INGLESA" e "SEMANA

Leia mais

1. Dissídio Coletivo: - Acordo coletivo: negociação coletiva pelo sindicato dos empregados de uma determinada categoria, diretamente com uma empresa.

1. Dissídio Coletivo: - Acordo coletivo: negociação coletiva pelo sindicato dos empregados de uma determinada categoria, diretamente com uma empresa. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Dissídio Coletivo PONTO 2: Dissídio Coletivo do Trabalho PONTO 3: Competência para Julgamento do Dissídio Coletivo 1. Dissídio Coletivo: - Acordo coletivo: negociação

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Disciplina: Direito do Trabalho II Professora: Cláudia Glênia JUR: NÃO DEVE SER USADO COMO CONTEÚDO DE ESTUDO, NÃO DEVE SER

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA. Reunião UGT

REFORMA TRABALHISTA. Reunião UGT REFORMA TRABALHISTA Reunião UGT Aumento da multa pelo não registro de trabalhadores: CLT PL 6787/2016 O valor da multa administrativa para as empresas que não registram seus empregados é de um salário

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria. Prof.ª Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria. Prof.ª Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Prof.ª Eliane Conde Competência Material A competência em razão da matéria é definida em função da natureza da lide descrita na peça inaugural,

Leia mais

COMPETÊNCIA JUSTIÇA DO TRABALHO

COMPETÊNCIA JUSTIÇA DO TRABALHO COMPETÊNCIA JUSTIÇA DO TRABALHO CONCEITO: É O ESPAÇO DO EXERCÍCIO DO PODER JURISDICIONAL. NOSSO ESTUDO SERÁ DIRECIONADO EM DUAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS, E SÃO ELAS: Competência em Razão da Matéria art.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Dissídio Coletivo. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Dissídio Coletivo. Prof ª. Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Prof ª. Eliane Conde Forma de solução pela heterocomposição denominado dissídio coletivo, que nada mais é do que uma ação que vai

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

Dicas de estudo para. Direito do Trabalho. 2ª fase do Exame de Ordem. master.

Dicas de estudo para. Direito do Trabalho. 2ª fase do Exame de Ordem. master. Dicas de estudo para Direito do Trabalho 2ª fase do Exame de Ordem master www.masteroab.com.br As dicas listadas abaixo são essenciais para sua aprovação na 2ª Fase da OAB. Trata-se de assuntos polêmicos,

Leia mais

Brasília (DF), 24 de junho de 2008.

Brasília (DF), 24 de junho de 2008. Brasília (DF), 24 de junho de 2008. Ilustríssimo Senhor MANOEL DOS SANTOS OLIVEIRA CANTOARA, Digníssimo Secretário-Geral da FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE CORREIOS E TELÉGRAFOS E SIMILARES-FENTECT.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Sociais Direitos Sociais Parte 8 Profª. Liz Rodrigues Art. 8º, VIII, CF/88: é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de

Leia mais

AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO DA COMPETÊNCIA MATERIAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO Objetivos da disciplina conteúdo programático

Leia mais

BLOCO 09 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 290/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL

BLOCO 09 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 290/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL BLOCO 09 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 PARTE I CUSTEIO SINDICAL ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 290/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL Emenda: 290 Autor: Tipo de emenda: Paulo Pereira da Silva Aditiva

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II material 13

DIREITO DO TRABALHO II material 13 1 DIREITO DO TRABALHO II material 13 (Lázaro Luiz Mendonça Borges) 13. GREVE 13.1. Fundamentação legal: A greve é uma garantia coletiva constitucional; a oportunidade do seu exercício e os interesses por

Leia mais

A CLT cuidou de definir expressamente o conceito de uma Convenção Coletiva de Trabalho, em seu artigo 611:

A CLT cuidou de definir expressamente o conceito de uma Convenção Coletiva de Trabalho, em seu artigo 611: Conceito Entende-se por Convenção Coletiva de Trabalho como sendo um acordo de caráter normativo, pactuado entre dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais, com o

Leia mais

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017/2018

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017/2018 TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017/2018 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: DF000531/2017 DATA DE REGISTRO NO MTE: 30/08/2017 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR050673/2017 NÚMERO DO PROCESSO: 46206.008303/2017-11

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA LEI Nº , DE 13 DE JULHO DE 2017

REFORMA TRABALHISTA LEI Nº , DE 13 DE JULHO DE 2017 REFORMA TRABALHISTA LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017 André Luís Saraiva Vice-Presidente de Relações do Trabalho e Sindical 1 As Relações do trabalho são reconhecidamente diferenciais para o crescimento,

Leia mais

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip PRÁTICA TRABALHISTA Curso de Estágio Profissional Unip - A trabalhou na empresa B (metalúrgica) em São Paulo Capital no período de 12/01/2016 a 25/04/2017, quando foi demitido sem justa causa. Desenvolvia

Leia mais

PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N /2017

PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N /2017 PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N. 13.467/2017 A Consultoria jurídica Zilmara Alencar, em atenção à solicitação do FST - FÓRUM SINDICAL DOS TRABALHADORES

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA NA JUSTIÇA DO TRABALHO. Guilherme Brandão Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA NA JUSTIÇA DO TRABALHO. Guilherme Brandão Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA NA JUSTIÇA DO TRABALHO Guilherme Brandão Advogado A autonomia privada coletiva complementa o princípio da liberdade sindical. É a manifestação

Leia mais

Reforma Trabalhista. O impacto das mudanças na reforma trabalhista no dia a dia das relações de trabalho dos clubes VALTER PICCINO - CONSULTOR

Reforma Trabalhista. O impacto das mudanças na reforma trabalhista no dia a dia das relações de trabalho dos clubes VALTER PICCINO - CONSULTOR Reforma Trabalhista O impacto das mudanças na reforma trabalhista no dia a dia das relações de trabalho dos clubes VALTER PICCINO - CONSULTOR LEI Nº 13.467 DE 13 DE JULHO DE 2017 Altera a Consolidação

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO LEGALE sábado. Prof. Eraldo.

PÓS GRADUAÇÃO LEGALE sábado. Prof. Eraldo. PÓS GRADUAÇÃO LEGALE 1 18-08-18 sábado Prof. Eraldo prof-eraldo@uol.com.br ESTABILIDADE OU GARANTIA NO EMPREGO 2 Estabilidade: é a situação que torna o emprego definitivo, salvo se o trabalhador cometer

Leia mais

Principais Alterações da Reforma Trabalhista

Principais Alterações da Reforma Trabalhista Principais Alterações da Reforma Trabalhista Tema Trabalhista Banco de Horas Contribuição Sindical Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho Danos Morais CLT Vigente NOVAS REGRAS - Mudanças com a Lei

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO DR. THIAGO TRINDADE ABREU DA SILVA MENEGALDO Advogado Trabalhista, Sócio no escritório Geromes e Menegaldo Sociedade de Advogados, Professor em diversos cursos de

Leia mais

INFORMATIVO 025/2013 IMPORTANTE DISSÍDIO COLETIVO ENTRE SINEPE-DF E SINPROEP

INFORMATIVO 025/2013 IMPORTANTE DISSÍDIO COLETIVO ENTRE SINEPE-DF E SINPROEP 025inf13 HMF (08/07/2013) INFORMATIVO 025/2013 IMPORTANTE DISSÍDIO COLETIVO ENTRE SINEPE-DF E SINPROEP Sugerimos leitura atenta até final, especialmente últimos parágrafos sobre antecipações e abono: De

Leia mais

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA Jornada de Trabalho TEMPO A DISPOSIÇÃO: - É o período em que o empregado esteja a disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. - Não será considerado tempo

Leia mais

Um olhar sobre os contratos de trabalho após a Reforma Trabalhista. Prof. Maria Cláudia Felten

Um olhar sobre os contratos de trabalho após a Reforma Trabalhista. Prof. Maria Cláudia Felten Um olhar sobre os contratos de trabalho após a Reforma Trabalhista Prof. Maria Cláudia Felten E-mail: mariaclaudia@feltenadvogados.com.br - ASPECTOS QUE DEVEM SER RESSALTADOS, ANTES DE ADENTRAR AO TEXTO

Leia mais

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO NOTA TÉCNICA n. 02, de 26 de outubro de 2018 CONTRIBUIÇÃO ESTABELECIDA EM ACORDO OU COVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO I - CUSTEIO SINDICAL E REFORMA TRABALHISTA 1. A Lei n. 13.467/17 afastou a compulsoriedade

Leia mais

JORNADA DE TRABALHO. Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST

JORNADA DE TRABALHO. Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST JORNADA DE TRABALHO Tempo efetivamente Trabalhado; Tempo à disposição do empregador Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST Conceito Jornada é o lapso de tempo durante o qual o empregado

Leia mais

BLOCO 07 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL

BLOCO 07 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL BLOCO 07 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 PARTE I CUSTEIO SINDICAL ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL Emenda: 347 Autor: Senador José Pimentel Tipo de emenda: Aditiva

Leia mais

Capacitação de Lideranças Empresariais Sindicais. Módulo VI. Legislação Sindical

Capacitação de Lideranças Empresariais Sindicais. Módulo VI. Legislação Sindical 2009 Capacitação de Lideranças Empresariais Sindicais Módulo VI Legislação Sindical Iconografia: Conceitos e pontos de vista Organograma e Fluxograma Exemplos e exposições Comparação Atores e responsáveis

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba DIREITO DO TRABALHO II Profa. Graciane Saliba - Apresentação do site - Apresentação do plano de ensino e temas que serão tratados - Horários de aula - Trabalhos em sala e em equipe - Ausência e chamadas

Leia mais

BLOCO 15 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL

BLOCO 15 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL BLOCO 15 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 PARTE I CUSTEIO SINDICAL ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL Emendas: 587 Autor: Senador Paulo Paim Tipo de emenda: Modificativa

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA. Aprovada às pressas? Ou momento político (pêndulo) oportuno...

REFORMA TRABALHISTA. Aprovada às pressas? Ou momento político (pêndulo) oportuno... Aprovada às pressas? Ou momento político (pêndulo) oportuno... O QUE É A REFORMA TRABALHISTA? COMO A REFORMA AFETA DIRETAMENTE O DIREITO COLETIVO: como é hoje redação aprovada Contribuição sindical obrigatória

Leia mais

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização:

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização: As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral Temas : 1 Horas Extras; 2 Intervalos Interjornadas; 3 Intervalos de Refeição e ou Repouso; 4 Substituição e Acúmulo de

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RO A C Ó R D Ã O (SDC) IGM/jms/as

PROCESSO Nº TST-RO A C Ó R D Ã O (SDC) IGM/jms/as A C Ó R D Ã O (SDC) IGM/jms/as RECURSO ORDINÁRIO EM DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONÔMICA AUSÊNCIA DE COMUM ACORDO (CF, ART. 114, 2º) EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - DESPROVIMENTO DO APELO.

Leia mais

BLOCO 02 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL

BLOCO 02 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL BLOCO 02 DA SÉRIE ZAC POR DENTRO DA MP 808 PARTE I CUSTEIO SINDICAL ANÁLISE DAS EMENDAS À MEDIDA PROVISÓRIA 808/2017 SOBRE O CUSTEIO SINDICAL Emendas: 263, 425 e 721 Autor: Tipo de emenda: Artigo: Tema:

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA (PÓS APROVAÇÃO) PRINCIPAIS PONTOS TRATADOS NO PL

REFORMA TRABALHISTA (PÓS APROVAÇÃO) PRINCIPAIS PONTOS TRATADOS NO PL REFORMA TRABALHISTA (PÓS APROVAÇÃO) Em 23 de dezembro de 2016 foi apresentado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei n. 6787, de autoria do Poder Executivo, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho

Leia mais

Reforma Trabalhista (Lei n /2017): NEGOCIAÇÃO COLETIVA. Gisela R. M. de Araujo e Moraes Desembargadora do Trabalho

Reforma Trabalhista (Lei n /2017): NEGOCIAÇÃO COLETIVA. Gisela R. M. de Araujo e Moraes Desembargadora do Trabalho Reforma Trabalhista (Lei n 13.467/2017): NEGOCIAÇÃO COLETIVA Gisela R. M. de Araujo e Moraes Desembargadora do Trabalho PANORAMA EXISTENTE Sociedade altamente litigiosa (1 ação para cada 2 habitantes)

Leia mais

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA LIBERDADE SINDICAL CONALIS

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA LIBERDADE SINDICAL CONALIS ENUNCIADO nº 24/CCR (264ª Sessão Ordinária, realizada em 27/11/18 - DOU Seção 1-30/11/18 - pág. 262-263) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. ESTIPULAÇÃO EM ASSEMBLEIA GERAL. DESCONTO EM FOLHA. POSSIBILIDADE. DIREITO

Leia mais

CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA

CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA 1. INTRODUÇÃO O exercício da greve constitui direito inalienável dos trabalhadores públicos ou privados. Envolve, contudo, uma série de particularidades

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Execução Trabalhista Execução Provisória e Definitiva Prof ª. Eliane Conde Execução Provisória cabível quando a decisão está pendente de recurso, pode ser utilizada quando

Leia mais

O IMPACTO DAS MUDANÇAS NA REFORMA TRABALHISTA NO DIA A DIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS CLUBES

O IMPACTO DAS MUDANÇAS NA REFORMA TRABALHISTA NO DIA A DIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS CLUBES O IMPACTO DAS MUDANÇAS NA REFORMA TRABALHISTA NO DIA A DIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS CLUBES LEI Nº 13.467 DE 13 DE JULHO DE 2017 Altera a Consolidação das Leis do Trabalho aprovada pelo Decreto- Lei

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/arcs/AB/lds

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/arcs/AB/lds A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/arcs/AB/lds RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS Nº 13.015/2014 E 13.105/2015. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DEVOLUÇÃO DE DESCONTOS EM CRÉDITO TRABALHISTA

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO. Direitos Trabalhistas que Surgem com o. Acidente do Trabalho. Professor: Dr.

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO. Direitos Trabalhistas que Surgem com o. Acidente do Trabalho. Professor: Dr. LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO Direitos Trabalhistas que Surgem com o Professor: Dr. Rogério Martir Acidente do Trabalho Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo

Leia mais

São Paulo, 03 de abril de Ao Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui. Prezados Senhores,

São Paulo, 03 de abril de Ao Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui. Prezados Senhores, São Paulo, 03 de abril de 2013. Ao Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui Prezados Senhores, Em resposta à consulta de V.Sas., no tocante à constitucionalidade do art. 2º, da Lei nº

Leia mais

ACORDO COLETIVO. Palavras-chave: Acordo Coletivo- Convenção Coletiva- Celebração de Contrato de Trabalho.

ACORDO COLETIVO. Palavras-chave: Acordo Coletivo- Convenção Coletiva- Celebração de Contrato de Trabalho. ACORDO COLETIVO Roberta da Silva Ramos RADTKE 1 RESUMO As negociações em nível de empresa resultam acordos coletivos cujo âmbito de aplicação é menor; é a empresa ou as empresas que participaram da negociação,

Leia mais

Confira a autenticidade no endereço

Confira a autenticidade no endereço ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2011/2012 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PI000091/2011 DATA DE REGISTRO NO MTE: 05/08/2011 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR028025/2011 NÚMERO DO PROCESSO: 46214.004324/2011-73 DATA DO

Leia mais

PROCESSO: RTOrd

PROCESSO: RTOrd ACÓRDÃO 9ª Turma PROCESSO: 0022300-36.2009.5.01.0341 - RTOrd ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. O STF há muito, repudia a adoção do salário mínimo como base de cálculo para qualquer outra relação

Leia mais

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 4 JORNADA DE TRABALHO

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 4 JORNADA DE TRABALHO DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 4 JORNADA DE TRABALHO Índice 1. Jornada de trabalho...3 2. Formas de Prorrogação da Jornada de Trabalho...4 3. Horas Extras no Caso de Força Maior...5 4. Trabalho Noturno...6

Leia mais

EQUIPE DE PROFESSORES DE TRABALHO DO DAMÁSIO CURSO DE 2ª FASE DA OAB EXAME PLANO DE ESTUDO - DIREITO DO TRABALHO

EQUIPE DE PROFESSORES DE TRABALHO DO DAMÁSIO CURSO DE 2ª FASE DA OAB EXAME PLANO DE ESTUDO - DIREITO DO TRABALHO EQUIPE DE PROFESSORES DE TRABALHO DO DAMÁSIO CURSO DE 2ª FASE DA OAB EXAME 2011.2 PLANO DE ESTUDO - DIREITO DO TRABALHO 1ª SEMANA Princípios 1. Princípios norteadores do Direito do Trabalho: 1.1 Princípio

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (3ª Turma) GMALB/rhs/scm/AB/ri

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (3ª Turma) GMALB/rhs/scm/AB/ri A C Ó R D Ã O (3ª Turma) GMALB/rhs/scm/AB/ri RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS N os 13.015/2014, 13.105/2015 E 13.467/2017. ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA PREVISTA EM NORMA COLETIVA. O

Leia mais

IN SRT 16/13 - IN - Instrução Normativa SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO - SRT nº 16 de

IN SRT 16/13 - IN - Instrução Normativa SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO - SRT nº 16 de IN SRT 16/13 - IN - Instrução Normativa SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO - SRT nº 16 de 15.10.2013 D.O.U.: 16.10.2013 Dispõe sobre o depósito, registro e arquivo de convenções e acordos coletivos de

Leia mais

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 3º Semestre Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 3º Semestre Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula 1. Fontes materiais e formais. 2. Normas Jurídicas de Direito do Trabalho. Constituição, Leis, Atos do Poder Executivo, Sentença normativa, Convenções e Acordos Coletivos, Regulamentos de empresa, Disposições

Leia mais

Processo do Trabalho I

Processo do Trabalho I Processo do Trabalho I»Aula 5 Jurisdição e Competência Parte 1 Introdução Jurisdição Competência Em razão da Matéria Competência Funcional Jurisdição e competência da Justiça a do Trabalho I Introdução

Leia mais

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013 TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: DF000660/2012 DATA DE REGISTRO NO MTE: 08/11/2012 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR065811/2012 NÚMERO DO PROCESSO: 46206.021348/2012-77

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 Prof ª. Eliane Conde Dissídio Individual Audiência. Conciliação. Resposta

Leia mais

Mediador - Extrato Acordo Coletivo

Mediador - Extrato Acordo Coletivo Página 1 de 6 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2016/2018 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MG001451/2016 DATA DE REGISTRO NO MTE: 13/04/2016 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR017210/2016 NÚMERO DO PROCESSO: 46249.000718/2016-60

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA SUMÁRIO

REFORMA TRABALHISTA SUMÁRIO REFORMA TRABALHISTA REFORMA TRABALHISTA SUMÁRIO 1. CONTEXTO POLÍTICO LEGISLATIVO 2. ARGUMENTOS 3. EIXOS DE BASE DA REFORMA 3. DETALHES DA LEI 13467/2017 (REFORMA TRABALHISTA) 4. REFLEXÃO IMPEACHMENT CONTEXTO

Leia mais

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO NOTA TÉCNICA N. 3, de 14 de maio de 2019 MEDIDA PROVISÓRIA N. 873, DE 1º DE MARÇO DE 2019. 1. Em 1º de março de 2019, o Presidente da República editou a MP n. 873 (Medida Provisória) que alterou dispositivos

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Terceirização no Direito do Trabalho. Parte V. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Terceirização no Direito do Trabalho. Parte V. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais. Parte V Prof. Cláudio Freitas - DONO DA OBRA. OJ 191 DA SDI-1 DO TST. NOV ORIENTAÇÃO (2017) OJ-SDI1-191 CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL.

Leia mais

DIREITO COLETIVO (conceito)

DIREITO COLETIVO (conceito) Aula 13 O Direito Coletivo do Trabalho. Organização sindical; enquadramento sindical e contribuições sindicais. Aula 14 - Os conflitos coletivos de trabalho: formas de solução dos conflitos coletivos de

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL Via de regra,

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Salário Complessivo

Orientações Consultoria De Segmentos Salário Complessivo 30/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 5 6. Referências... 5 7.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout Semana 16: Revisão MARIA INÊS GERARDO www.mariainesgerardo.com.br Conteúdo Programático desta aula Greve

Leia mais

BOLETIM SINDICAL 04 DE TEMA: Acordo coletivo de trabalho. ENVIADO EM 26 de maio de 2009

BOLETIM SINDICAL 04 DE TEMA: Acordo coletivo de trabalho. ENVIADO EM 26 de maio de 2009 BOLETIM SINDICAL 04 DE 2009 TEMA: Acordo coletivo de trabalho ENVIADO EM 26 de maio de 2009 1. Dando continuidade ao boletim sindical nº 003/2009 no qual abordamos a convenção coletiva de trabalho, vamos

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES LEI 13.467/2017 MODERNIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Visão Geral Departamento Sindical - DESIN - Considerações Iniciais - Relações Coletivas de Trabalho LEI 13.467/17 Modernização

Leia mais

TRABALHO EM DOMINGO E FERIADOS

TRABALHO EM DOMINGO E FERIADOS CONSIDERANDO QUE AS EMPRESAS DE TI NÃO SE ENCONTRAM ELENCADAS DENTRE AS ATIVIDADES AUTORIZADAS PARA FUNCIONAMENTO EM DOMINGOS, ESTAS NECESSITAM DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO POR PARTE MINISTÉRIO DO TRABALHO, CONFORME

Leia mais