DEZ 10 JAN 10 RELATÓRIO. da QUALIDADE. da ÁGUA

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1 DEZ 10 JAN 10 RELATÓRIO da QUALIDADE da ÁGUA

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO PÁG. 3 INTRODUÇÃO PÁG O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PÁG. 6 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PÁG. 7 ADUÇÃO E PRODUÇÃO PÁG QUALIDADE DA ÁGUA PÁG. 11 EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PÁG. 12 RESULTADOS ANALÍTICOS PÁG GLOSSÁRIO PÁG. 18 PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS PÁG. 19 PARÂMETROS FISICO-QUÍMICOS PÁG ÍNDICE - 2 -

3 RELATÓRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA 2010 INTRODUÇÃO 01

4 A qualidade da água fornecida aos nossos clientes é uma preocupação constante da Águas de Cascais. Neste sentido, temos vindo a apostar e intervir no desenvolvimento de novos processos de tratamento e desinfecção da água, realizando ao longo de todo o processo, milhares de análises de forma a monitorizar a evolução da qualidade da água que bebe. QUALIDADE DA ÁGUA NA TORNEIRA DO CONSUMIDOR Para assegurar o controlo da qualidade da água distribuída aos nossos Clientes, o Laboratório da Águas de Cascais, elabora anualmente um Programa de Controlo de Qualidade da Água que é aprovado pela ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. Este programa consiste na avaliação da conformidade dos requisitos de qualidade definidos na legislação em vigor (Decreto-Lei 306/2007 de 27 de Agosto) através de análises efectuadas directamente na torneira do consumidor em pontos seleccionados de modo a obter-se uma imagem representativa da água que é distribuída por todo o Concelho de Cascais. 01. INTRODUÇÃO - 4 -

5 QUALIDADE DA ÁGUA NAS CAPTAÇÕES E RESERVATÓRIOS Reforçando o controlo dos sistemas de tratamento implementados e detecção atempada de eventuais situações de risco na origem, de modo a garantir a qualidade da água na torneira do consumidor, a Águas de Cascais define anualmente um Plano de Controlo Operacional (PCO) que incide na análise das colheitas efectuadas nas captações em exploração bem como nos reservatórios existentes. 01. INTRODUÇÃO - 5 -

6 RELATÓRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA 2010 O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 02

7 O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A ÁGUA ADUZIDA AO SISTEMA TEM TRÊS TIPOS DE ORIGENS: ÁGUA CAPTADA NO CONCELHO (ACTUALMENTE, 12,4%), ÁGUA ADQUIRIDA À EPAL (ACTUALMENTE, 87,4%) E ÁGUA ADQUIRIDA A OUTROS CONCELHOS - SINTRA (ACTUALMENTE, 0,2%). As origens no Concelho de Cascais repartem-se pelas galerias de minas na Malveira da Serra e Vale de Cavalos e Pisão, pelos furos da Biscaia, Pisão, Atrozela, Pau Gordo, Murches, Cobre, Cardosas, Quinta da Marinha e pela Albufeira do Rio da Mula. A REDE DE DISTRIBUIÇÃO SERVE TODO O CONCELHO E TEM DE COMPRIMENTO 1.343km com diâmetros que variam entre DN 80 e DN 630. Os principais materiais são fibrocimento (46%) e polietileno (48%). Este sistema de distribuição tem disponível para manobra, válvulas de seccionamento, válvulas de descarga e 407 ventosas. Para fazer chegar a água às cotas mais elevadas, existem 17 estações elevatórias ou sobrepressoras, equipadas com 42 grupos electrobomba. A água adquirida à EPAL é aduzida pela Conduta Alta, com traçado semelhante ao da auto-estrada, e no período de Verão, para reforço da adução, pela Estação Elevatória de Vila Fria Toda a adução é dirigida para 25 reservatórios com capacidade global de m 3. A esta capacidade de reserva, podemos ainda acrescentar o volume de m 3 de água na Albufeira do Rio da Mula. 02. O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - 7 -

8 ORIGEM DA ÁGUA 2010 EPAL 87,4% Origens Próprias 12,4% Outros Concelhos (Sintra) 0,2% RESERVATÓRIOS 25 Reservatórios em Serviço (capacidade utilizada) Albufeira do Rio da Mula m³ m³ DISTRIBUIÇÃO O sistema abastece Clientes, através de ramais. O Laboratório da Águas de Cascais é acreditado pelo IPAC - Instituto Português de Acreditação desde 1998 segundo a norma NP EN ISO/IEC Esta organização reconhece a competência técnica do laboratório na amostragem e em todos os parâmetros analisados no âmbito do Controlo da Qualidade da Água distribuída no Concelho de Cascais. Comprimento (não inclui condutas adutoras) 1.343km Principais materiais: Fibrocimento 46% Polietileno 48% Outros 6% Material para manobras: Válvulas de Seccionamento Válvulas de Descarga Ventosas 407 Estações Elevatórias 17 Grupos (em serviço incluindo grupos de reserva) O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - 8 -

9 ADUÇÃO E PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DA ÁGUA ADUZIDA AO SISTEMA DURANTE O ANO DE 2010, A ÁGUAS DE CASCAIS ADUZIU AO SISTEMA m³ de água COMPARATIVAMENTE A 2009, O VOLUME DA ÁGUA ADUZIDA AO SISTEMA, AUMENTOU CERCA DE 3 %, DE m³ PARA m³. SALIENTA-SE TAMBÉM QUE O VOLUME DE ÁGUA ANUAL ADQUIRIDA À EPAL, DIMINUIU 0,8%, DE m³ PARA m³. A PRODUÇÃO PRÓPRIA REGISTOU UM ACRÉSCIMO DE 41,7%, DE m³ PARA m³ A percentagem de água produzida pela Águas de Cascais no ano 2010, em relação ao volume de água aduzida foi de 12,4%. 02. O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - 9 -

10 EVOLUÇÃO PERCENTAGEM DE ÁGUA ADUZIDA AO SISTEMA (CAPTAÇÕES PRÓPRIAS) 12,40% 9,10% 9,00% CAPTAÇÕES PRÓPRIAS (m³) Rio da Mula Malveira da Serra Vale de Cavalos Pisão Atrozela Biscaia Quinta da Marinha Pau Gordo Cardosas Murches Cobre O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

11 RELATÓRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA 2010 QUALIDADE 03 DA ÁGUA 01

12 QUALIDADE DA ÁGUA EM 2010, A QUALIDADE DA ÁGUA ATINGIU OS 99,98% DE CONFORMIDADE NOS RESULTADOS DAS ANÁLISES DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Evolução da Qualidade da Água Percentagem de Análises de Acordo com os Requisitos de Qualidade 100% 99,98% 99,95% 99,96% 99,91% QUALIDADE DA ÁGUA

13 A ÁGUA É A NOSSA FONTE DE JUVENTUDE, ENERGIA, DIVERSÃO E VIDA Com o objectivo de assegurar a divulgação periódica do controlo da qualidade da água distribuída a todos os Clientes e verificação do cumprimento dos requisitos de qualidade, o Sector de Imagem e Comunicação em conjunto com o Laboratório da Águas de Cascais, realizou um plano de divulgação dos resultados mensal e trimestral dos resultados obtidos na monitorização da qualidade da água distribuída pela Empresa. Divulgação dos Relatórios Trimestrais da Qualidade da Água 2010 Peça: Imprensa Divulgação: Jornal da Região de Cascais, Juntas de Freguesia do Concelho de Cascais, Lojas Águas de Cascais e website Águas de Cascais. Controlo da Qualidade das Águas Balneares do Concelho de Cascais No mês de Junho, a Câmara Municipal de Cascais aprovou ao Laboratório Águas de Cascais um plano de controlo da qualidade das águas balneares 2010 de todas as praias do Concelho. O plano de análises contemplou a colheita semanal em 21 pontos de amostragem e respectivas análises bacteriológicas. O Plano estendeu-se até ao final da época balnear. 01. QUALIDADE DA ÁGUA

14 Em 2010 FORAM EFECTUADAS ANÁLISES Foi reforçado o número de análises e colheitas no plano de amostragem para controlo de qualidade da água (PCQA) aprovado pela ERSAR, autoridade competente nesta matéria. QUE COMPROVAM A QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA A TODOS OS CLIENTES. DESTAS, FORAM EFECTUADAS ANÁLISES NA TORNEIRA DO CONSUMIDOR, TENDO-SE VERIFICADO UM ÍNDICE Em 2010, o Laboratório realizou e colheu, para além do que está previsto na legislação: - Mais 612 análises, ou seja, mais 10,4%. - Mais 153 amostras, ou seja, mais 22,6% DE CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO DE 99,98%. Numa rede de abastecimento de cerca de km, as análises foram repartidas do seguinte modo: Nº análises efectuadas Sistema de distribuição Reservatórios Captações da Quinta da Marinha Outras Captações próprias Outras Análises QUALIDADE DA ÁGUA

15 RESULTADOS ANALÍTICOS 2010 Durante o ano 2010 foram efectuadas as seguintes colheitas e análises: Nº mínimo de amostras obrigatórias segundo o Programa de Controlo de Qualidade da Água para 2010: 676 Nº de amostras colhidas pela Águas de Cascais para reforço do controlo de qualidade da água: 829 Nas amostras colhidas, foram realizadas análises, das quais 99,98% apresentam resultados em conformidade com os valores paramétricos da legislação em vigor. 01. QUALIDADE DA ÁGUA

16 Bactérias Coliformes ufc/100 ml , Cloro residual mg/l Cl ,6 > 1,4 < 0, E. coli ufc/100 ml , Condutividade µs/cm ,6 188 x 10 < Alumínio (a) Amónio Cheiro Clostridium perfringens (b) Colónias a 22ºC Colónias a 36ºC Cor Ferro Manganês Nitratos (c) Oxidabilidade Ph Sabor Turvação µg /L Al mg/l NH4 factor diluição ufc/100 ml ufc/1 ml ufc/1 ml mg/l Pt-Co µg/l Fe µg/l Mn mg/l NO3 mg/l O2 Escala Sorensen factor diluição NTU x 10 < ,04 < 0, , < 3 < x x Sem alteração anormal Sem alteração anormal < 5, x 10 < < < 0, ,0 < 0, ,9 6, ,50 9, < 3 < ,8 < 0, CONTROLO DE ROTINA 01. QUALIDADE DA ÁGUA

17 Alumínio (a) µg /L Al x 10 < Antimónio (c) µg/l Sb < 2,5 < 2, Arsénio (c) µg/l As < 2,5 < 2, Benzeno (c) µg/l < 0,5 < 0, Benzo(a)pireno µg/l < 0,005 < 0, ,01 Boro (c) mg/l ,11 < 0, Bromatos (c) µg/l BrO < 10 < Cádmio (c) µg/l Cd < 1,5 < 1, Cálcio mg/l Ca x Carbono Orgânico Total (d) mg/l C ,8 1, Sem alteração anormal Chumbo µg/l Pb ,00 < 2, Cianetos (c) µg/l CN < 10 < Cloretos (c) mg/l Cl , Clostridium perfringens (b) ufc/100 ml Cobre µg/l Cu < 2, Crómio (c) µg/l Cr < 3,0 < 3, Dureza mg/l CaCO x Enterococos ufc/100 ml Fluoretos (c) mg/l F ,30 < 0, ,5 Magnésio mg/l Mg , Mercúrio (c) µg/l Hg < 0,5 < 0, Níquel µg/l Ni < 2, Nitritos mg/l NO < 0,01 < 0, ,5 PAH s (1) µg/l < 0,005 < 0, ,1 Selénio (c) µg/l Se < 2,5 < 2, Sódio (c) mg/l Na x Sulfatos (c) mg/l SO x Tetracloroeteno, Tricloroeteno (2) (c) µg/l < 1 < Trihalometanos (3) µg/l ,2-dicloroetano (c) µg/l < 1 < Pesticidas (4) (e) µg/l < 0,1 < 0, ,5 (1) Inclui a determinação de 4 substâncias individualizadas; (2) Inclui a determinação de 2 substâncias individualizadas; (3) Inclui a determinação de 4 substâncias individualizadas; (4) Inclui a determinação de 6 substâncias individualizadas. (a) Nas zonas em que não é utilizado como agente floculante, este parâmetro faz parte do Controlo de Inspecção. (b) Nas Zonas em que a origem da água não seja superficial nem seja influenciada por águas superficiais, este parâmetro faz parte do Controlo de Inspecção. (c) Quando a água é adquirida a outra entidade gestora, é dispensado o controlo deste parâmetro. (d) Parâmetro analisado quando o volume médio diário é superior a m3. (e) Parâmetro analisado apenas nas zonas identificadas pela Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural. * Os trihalometanos são formados durante o processo de desinfecção por reacção entre o cloro e substâncias orgânicas. A situação detectada no II Trimestre foi corrigida e a qualidade da água distribuída já se encontra restabelecida. CONTROLO DE INSPECÇÃO 01. QUALIDADE DA ÁGUA

18 RELATÓRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA 2010 GLOSSÁRIO 04 01

19 GLOSSÁRIO PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS Coliformes Fecais (E.Coli), Enterococos, Clostrídios Perfringens Os organismos pertencentes a este grupo estão presentes nas matérias fecais de todos os animais de sangue quente. A sua presença na água de abastecimento implica uma acção imediata no sentido de remover a fonte de poluição fecal. Cada um destes organismos é analisado segundo método próprio. O controlo é efectuado através da desinfecção da água. Bactérias Coliformes Os organismos pertencentes a este grupo estão vastamente distribuídos pelo meio ambiente, por exemplo pela actividade humana e animal e pela matéria vegetal. A sua presença na água de abastecimento implica uma acção imediata no sentido de remover a fonte de poluição. O controlo é efectuado através da desinfecção da água. PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS Alumínio Encontra-se presente em algumas fontes naturais de água, sendo removido durante o processo de tratamento (coagulação e filtração). Compostos com alumínio são utilizados para promover a coagulação/floculação das substâncias presentes na água bruta sob a forma de materiais presentes em suspensão coloidal que são indesejáveis para uma água de consumo. Antimónio Composto tóxico que não se encontra presente nas fontes naturais de água. Pequenos vestígios na água de consumo, os quais não representam riscos para a saúde pública, podem ser devidos a instalações de bronze ou soldadas. 04. GLOSSÁRIO

20 Arsénio Apenas algumas fontes subterrâneas de água apresentam quantidades vestigiais de arsénio. Trata-se de um composto tóxico e quando está presente na água é removido através de processos de tratamento especiais. Amónio (Azoto amoniacal) Os sais de amónio estão presentes em quantidades vestigiais na maior parte das fontes naturais de água. Os referidos sais são decompostos durante a desinfecção. Benzeno Utilizado principalmente na produção de outros compostos orgânicos. A contaminação da água pode ter origem em efluentes industriais, derramamentos de petróleo ou poluição atmosférica. Benzopireno A concentração normal de Benzopireno no ambiente é aproximadamente zero, excepto na proximidade de fogos florestais e de erupções vulcânicas. Assim as concentrações presentes na água são mínimas. 04. GLOSSÁRIO

21 Boro Surge nas fontes de água devido a resíduos de detergentes utilizados no tratamento de efluentes de esgoto. As concentrações presentes na água não representam riscos para a saúde. Bromato A formação de Bromatos na água de consumo decorre da aplicação de Bromo como agente de desinfecção de água, podendo resultar também de outros produtos químicos utilizados no tratamento de águas brutas. Os bromatos apresentam características cancerígenas, embora as quantidades presentes na água não ofereçam riscos para a saúde pública. Cádmio Composto tóxico que surge em quantidades vestigiais em algumas fontes subterrâneas de água. Quando está presente na água a sua remoção é garantida por um processo de tratamento especial. Carbono Orgânico Total (TOC) TOC representa a quantidade total de matéria orgânica presente na água. As concentrações presentes na água não apresentam riscos para a saúde pública. Chumbo Não está presente nas fontes naturais de água, mas pode surgir nas torneiras do consumidor se as canalizações forem de chumbo. Cianeto Composto tóxico que não se encontra presente nas fontes naturais de água. Não está presente nas águas destinadas para consumo humano. Cloreto Surge naturalmente nas fontes de água associado ao sódio sob a forma de sal dissolvido e não é removido durante o tratamento. As concentrações presentes não representam riscos para a saúde pública. Cloro residual Utilizado como desinfectante no tratamento da água para abastecimento para eliminar quaisquer bactérias que a água possa conter. Cobre Surgem vestígios de cobre nas fontes naturais de água os quais não constituem perigo para a saúde pública, mas pode aparecer em concentrações mais elevadas na torneira do consumidor como consequência das canalizações de cobre. As concentrações presentes não representam riscos para a saúde pública. 04. GLOSSÁRIO

22 Condutividade A condutividade eléctrica é uma medida da quantidade de substâncias inorgânicas dissolvidas na água, o que permite uma avaliação do seu grau de mineralização e contribui para controlo do tratamento. Cor Propriedade devida a substâncias que a água contém em solução ou suspensão. A cor é removida durante o processo de tratamento (coagulação e filtração). Crómio Não existe nas fontes naturais de água e não está igualmente presente nas águas destinadas para consumo humano. 1,2 Dicloroetano Não existe naturalmente no ambiente, representando um produto resultante da actividade industrial. Poderá aparecer em águas superficiais proveniente de efluentes industriais. O seu aparecimento nas águas subterrâneas é devido a uma longa exposição de efluentes contaminados. As quantidades existentes na água são vestigiais. Ferro Está naturalmente presente em muitas fontes de água. O ferro é removido durante o tratamento. O ferro poderá aparecer na água de abastecimento como consequência de eventual corrosão da canalização. As concentrações existentes não representam riscos para a saúde pública. Alguns compostos de ferro são utilizados no tratamento da água com o intuito da remoção da turvação. Fluoreto Concentrações vestigiais encontram-se presentes em vários tipos de água, particularmente nas águas subterrâneas. Manganês Está presente naturalmente em muitas fontes de água e é removido durante o tratamento. Mercúrio É um composto tóxico e não se encontra presente nas fontes de água nem na água de abastecimento. Níquel Não se encontra nas fontes naturais de água. Alguns vestígios podem ser encontrados na água de abastecimento como consequência do arrastamento das camadas protectoras das canalizações. 04. GLOSSÁRIO

23 Nitrato Está presente nas fontes naturais de água e em alguns casos em concentrações elevadas devido ao uso de fertilizantes. Quando necessário, os níveis de nitrato são reduzidos durante o tratamento. Nitrito Vestígios de nitrito ocorrem quando o cloro e o amónio são utilizados no processo de desinfecção. Os níveis de nitrito são minimizados durante o processo de desinfecção. Oxidabilidade É uma medida do conteúdo orgânico da água. É uma medida alternativa do parâmetro TOC. PAH Os hidrocarbonetos polinucleares aromáticos (PAH) estão associados ao revestimento interno das canalizações. Os PAH aparecem em quantidades vestigiais sem perigo para a saúde pública, se o revestimento interno das canalizações for formado por carvão mineral. Pesticidas Muitas fontes naturais de água contêm vestígios de pesticidas tóxicos como resultado da utilização dos mesmos para fins agrícolas. Quando necessário deve instalar-se um processo de tratamento especial, de modo a proteger a saúde pública, removendo os pesticidas (processos de carbono activado e ozono). ph O valor de ph ou concentração do ião hidrogénio dá uma indicação do grau de acidez da água. ph 7 é neutro; valores inferiores a 7 indica características ácidas e valores superiores a 7 indica características básicas. Um ph baixo pode dar origem à corrosão da tubagem. Nestes casos é adicionada uma substância alcalina, não prejudicial à saúde, antes da distribuição da água para minimizar a corrosão. Sabor e Cheiro O sabor e o cheiro surgem naturalmente, em particular em fontes de água superficiais durante o Verão. Os compostos orgânicos que causam cheiro e sabor são removidos pelo tratamento de água (carbono activado ou ozono). 04. GLOSSÁRIO

24 Selénio É um composto tóxico. Não está presente nas fontes de água nem na água de consumo. Sódio Associado ao cloreto, surge naturalmente como um sal muito diluído em todos os recursos de água e não é removido pelo tratamento. As concentrações presentes na água não representam riscos para a saúde. Sulfato Surge naturalmente em fontes de água e não é removido durante o tratamento da água. As concentrações presentes em águas duras não representam riscos para a saúde. Trihalometanos (THMs) THMs são formados durante o processo de desinfecção por reacção entre o cloro e substâncias orgânicas. Os processos de tratamento são controlados de modo a minimizar esta produção. Turvação Todas as fontes de água são naturalmente turvas. A turvação é um parâmetro quantitativo e os seus níveis são controlados pelo processo de tratamento. Tetracloroeteno, Tricloroeteno Estes solventes podem estar presentes em águas subterrâneas sob áreas industriais, em concentrações baixas. Quando necessário, são utilizados tratamentos especiais, para remoção dos solventes, a fim de proteger a saúde pública. 04. GLOSSÁRIO

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