CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA COM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA BRUNO LOBATO CARNEIRO YURI FONSECA LELIS CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA COM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS Belém PA 2010

2 BRUNO LOBATO CARNEIRO YURI FONSECA LELIS CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA COM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Fisioterapia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia como requisito para obtenção do título de graduação, orientado pelo professor e Mestre Walther Augusto de Carvalho co-orientado pelo fisioterapeuta Daniel Augusto Nunes Cruz. Belém PA 2010

3 Bruno Lobato Carneiro Yuri Fonseca Lelis CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA COM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia UNAMA, como requisito para a obtenção do título de graduação. Banca Examinadora: Prof. Tainá Teixeira Prof. Biatriz Cardoso Apresentado em: / / Conceito: Belém PA 2010

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus e aos meus pais, Ademar Carneiro e Regina Carneiro, que me proporcionaram todo o apoio possível para a realização e conclusão do trabalho e do curso, e sei que por toda a minha vida iram me acompanhar, sem que haja uma falha em suas ajudas, contarei sempre com vocês, não importa onde estiver sempre serão minha vitória, obrigado. Gostaria de agradecer também as pessoas que foram fundamentais para a elaboração e concretização deste trabalho, como o professor e orientador Walther Augusto de Carvalho e o co- orientador e Ft. Daniel Nunes. Agradeço muito a minha namorada e Ft. Ana Carolina Carvalho Pinto, que auxiliou desde a elaboração do projeto até o seu término, às vezes até esquecendo seus afazeres para estar ao lado nos momentos mais difíceis e corriqueiros de minha vida, por tanto agradeço muito a sua atenção e carinho, espero um dia retribuir todo o afeto que me oferecestes, não existem palavras para expressar o tamanho de sua importância, muito obrigado por tudo. Com certeza essas pessoas foram de extrema importância para a conclusão deste trabalho. Não poderia esquecer de agradecer o meu amigo e autor deste projeto Yuri Fonseca Lelis que sempre esteve ajudando cada momento na elaboração do projeto, auxiliando nos momentos de quedas e falhas que existiram neste período, porém nunca desistiu do objetivo que tínhamos de realizar, sei que onde estive contarei com sua ajuda. Seria impossível lembrar de todos que ajudaram para a concretização deste trabalho, até aqueles que obtiveram mínima participação neste projeto, só queria realmente agradecer a compreensão de todos. Obrigado. BRUNO LOBATO CARNEIRO

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, pela força, sabedoria, perseverança que foi dado no decorrer do curso. Por colocar em meu caminho pessoas maravilhosas que me ajudaram a construir este trabalho e concluir estes quatro anos de curso. Agradeço sem dúvida a minha mãe, Izabel Cristina, que acreditou no meu sucesso, agradeço pela paciência, pelo incentivo, e por acreditar que um dia eu riria chegar aonde eu cheguei, é por ELA que eu tenho a maior admiração e respeito. Agradeço ao meu pai, Severino Lelis, que me ajudou no decorrer desses quatro anos, é por ele que também tenho muito respeito. Essas duas pessoas foram fundamentais no meu caráter, pois sempre me mostraram o certo e o errado e me permitiram escolher a melhor opção. Sempre respeitaram minhas decisões mantendo-se ao meu lado. Jamais deixaria de agradecer aos meus irmãos, Bruno; Breno e Marina, e as minhas cunhadas, Cássia e Eliza, onde todos de alguma forma acreditaram no meu sucesso e no meu potencial, sei que todos estiveram na torcida com pensamentos positivos. Agradeço aos meus sobrinhos, por quem eu tenho um amor incondicional, que são: Caio, Bruna e Igor. Agradeço a família em geral, como tias e primos, onde com pequenos gestos mostraram a importância da palavra família. Um grande agradecimento à dupla de TCC, Bruno Lobato Carneiro, onde no decorrer desses quatro anos foi um grande amigo, é uma pessoa que acredita no seu potencial, tem confiança, acreditando no sucesso como Fisioterapeuta. Últimos agradecimentos á todos meus amigos que sempre acreditaram que eu iria chegar aonde cheguei. Foram eles que escolhi como a segunda família, e é por eles que agradeço toda a amizade construída no decorrer desses anos. Os meus sinceros agradecimentos e um MUITO OBRIGADO a todas essas pessoas que fizeram e fazem parte da minha vida. YURI FONSECA LELIS

6 A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. Albert Einstein

7 RESUMO A influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda causada por um novo tipo de vírus, contendo genes dos vírus influenza A humano, suíno e aviário e caracteriza-se por uma combinação de genes que não haviam sido ainda identificados entre os vírus de origem humana ou de suínos. O vírus é transmitido aos indivíduos suscetíveis através das secreções respiratórias e se espalha facilmente de pessoa a pessoa. As principais características do processo de transmissão da influenza são: alta transmissibilidade, principalmente em relação à influenza A; maior gravidade entre os idosos, as crianças, as gestantes, os imunodeprimidos, os cardiopatas e os pneumopatas. A prevenção é o método mais importante para evitar contaminações da influenza A (H1N1), onde esses meios são a higienização frequente das mãos, cobrir nariz e boca com papéis descartáveis ao espirrar ou tossir e a vacinação contra o nova gripe. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento, atitude e prática de 20 estudantes de cada curso, sendo de fisioterapia, enfermagem e nutrição, com relação à prevenção da influenza A (H1N1). Este estudo foi realizado na Universidade da Amazônia (UNAMA), com estudantes matriculados regularmente do primeiro semestres. Para a análise estatística foram aplicados métodos estatísticos descritivos e inferenciais. Foi previamente estabelecido o nível de significância alfa = 0.05 para rejeição da hipótese de nulidade e uma confiabilidade de 95%. Observou-se insignificância em todos os resultados quando comparados com os alunos de cada curso. Palavras-chave: Influenza A (H1N1). Histórico da Influenza A. Sinais e sintomas da nova gripe. Métodos preventivos. Situação epidemiológica.

8 ABSTRACT Influenza A (H1N1) is an acute respiratory illness caused by a new type of virus containing genes from human influenza viruses, swine and poultry and is characterized by a combination of genes that had not yet been identified among the virus source human or pig. The virus is transmitted to susceptible individuals via respiratory secretions and spreads easily from person to person. The main features of the process of transmission of influenza are: high transmissibility, especially in relation to influenza A; more severe in elderly, children, pregnant, immunocompromised, those with heart disease and lung disease. Prevention is the most important method to prevent contamination of influenza A (H1N1), where the assets are frequent hand washing, covering nose and mouth with disposable paper when sneezing or coughing and vaccination against the new flu. This study aimed to assess knowledge, attitude and practice of 20 students in each course, with physiotherapy, nursing and nutrition with respect to the prevention of influenza A (H1N1). This study was conducted at the University of Amazonia (UNAMA), with students regularly enrolled the first semester. Statistical analysis was applied descriptive and inferential statistical methods. It was previously established the level of significance alpha = 0.05 for rejection of the null hypothesis and a reliability of 95%. It was observed in all results insignificance when compared with students in each course. Keywords: Influenza A (H1N1). History of Influenza A. Signs and symptoms of the new flu. Prevention methods. Epidemiological situation.

9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1- Pandemia da Influenza A (H1N1) FIGURA 2 - Municípios com casos notificados e confirmados no Sinan, por região geográfica. Brasil, Julho de FIGURA 3 - Municípios com casos notificados e confirmados no Sinan, por região geográfica. Brasil, Julho de FIGURA 4 - Calendário completo de vacinação contra a gripe H1N1, em

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Estado civil dos estudantes universitários TABELA 2 - Renda familiar dos estudantes universitários TABELA 3 - Casos onde se iniciou os primeiros casos de contaminação na gripe Influenza A (H1N1)

11 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - Percentual do estado civil dos 60 alunos GRÁFICO 2 - Rendimento familiar dos participantes da pesquisa GRÁFICO 3 - Meios de locomoção entre os estudantes universitários GRÁFICO 4 - Nível de conhecimento dos alunos sobre a Influenza A (H1N1) GRÁFICO 5 - Meios utilizados para os alunos se manterem informado GRÁFICO 6 - Nível de conhecimento em relação ao inicio de contaminação da Influenza A (H1N1) GRÁFICO 7 - Nível de conhecimento em relação aos sinais e sintomas da gripe Influenza A (H1N1) GRÁFICO 8 - Nível de conhecimento no que se refere aos grupos de risco pela nova gripe. 40 GRÁFICO 9 - Nível de atitude nos estudantes em relação à prevenção GRÁFICO 10 - Nível em relação à prática dos métodos preventivos GRÁFICO 11 - Nível prático referente à procura do atendimento médico em caso de suspeita da gripe Influenza A (H1N1)

12 LISTA DE ABREVIAÇÕES CDC Centers for Disease Control And Prevention. ESPII Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. HA Hemaglutininas. HM Higienização das Mãos. LACENs Laboratórios Centrais de Saúde Pública. MS Ministério da Saúde. NA Neuroamidases. OMS Organização Mundial de Saúde. SE Semana Epidemiológica. SG Síndrome Gripal. SIH Sistema de Informações Hospitalares. SIM Sistema de Informações de Mortalidade. SINAN Sistema de Informações de Agravos de Notificação. SRAG Síndrome Respiratória Aguda Grave. RSI Regulamento Sanitário Internacional de 2005.

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO HISTÓRICO DA INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1) NO MUNDO SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DA INFLUENZA A (H1N1) PATOGÊNESE DO VÍRUS H1N PROCESSOS DE TRANSMISSÃO DA INFLUENZA A (H1N1) SINAIS E SINTOMAS DA INFLUENZA A (H1N1) DIAGNÓSTICO PARA CONFIRMAÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) PROBLEMA PARA DETECTAR O VÍRUS H1N MÉTODOS PREVENTIVOS DA INFLUENZA A (H1N1) VACINA PARA PREVENÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) TRATAMENTO DOS CASOS DE INFLUENZA A (H1N1) OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS MATERIAIS E MÉTODOS APROVAÇÕES TIPO DE ESTUDO ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA MÉTODO CAP POPULAÇÃO E AMOSTRA LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTUDO CRITÉRIOS DE INCLUSÃO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO RISCOS E BENEFÍCIOS COLETA DE DADOS ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE... 50

14 14 1 INTRODUÇÃO O vírus da influenza A (família Orthomyxoviridae, Gênero Influenzavirus A) é atualmente a maior doença pandêmica que ameaça a humanidade, com o potencial de infectar 30% da população mundial em alguns meses (DAWOOD et al, 2009). Existem dois genes da influenza que normalmente circulam em porcos na Europa e Ásia, mais os genes aviários e humanos. Este novo vírus foi primeiramente detectado nos Estados Unidos, em abril deste ano. Com seu grande poder se disseminação, rapidamente se espalhou causando uma pandemia. Apesar de estar presente em suínos esta gripe não é causada pela ingestão de carne ou derivados do porco, não caracterizando uma doença alimentar. A influenza A (H1N1) é uma doença respiratória. A Influenza que provoca infecção respiratória aguda apresenta-se em três sorotipos: A, B e C. Apenas os dois primeiros causam doença com impacto relevante na saúde pública. O vírus da gripe do tipo A sofre variações antigênicas mais freqüentes que o B, e é o principal responsável pelas epidemias mais graves. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), durante as epidemias anuais de gripe a taxa de ataque global é de 5 a 10% na população adulta e de 20 a 30% nas crianças. O vírus é transmitido aos indivíduos suscetíveis através das secreções respiratórias e se espalha facilmente de pessoa a pessoa. O período de transmissão é de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas até sete dias depois. Após um período de incubação de que varia de dois sete dias a doença manifesta-se de modo grave. Os sintomas principais são febre, mialgias, cefaléias, mal-estar generalizado, tosse não produtiva, dor de garganta e rinite. Na maioria dos casos, a doença evolui entre três a sete dias, mas a tosse e o mal-estar podem persistir por mais de duas semanas (OMS, 2008). O vírus causador da gripe atualmente descrita contém genes dos vírus influenza A humano, suíno e aviário e caracteriza-se por uma combinação de genes que não haviam sido ainda identificados entre os vírus de origem humana ou de suínos. Há 16 subtipos conhecidos de hemaglutininas (HA) virais e 9 subtipos conhecidos de proteínas neuraminidases (NA) encontradas nas superfícies dos vírus influenza A, as quais podem recombinar-se para criar novas variações de vírus da gripe (GALWANKAR & CLEM, et al 2009). O novo vírus influenza A (H1N1), dotado de propriedades moleculares dos vírus influenza humano, suíno e aviário é resultante de alterações antigênicas freqüentes; alterações

15 15 estas que são a base virológica das epidemias sazonais. O vírus H1N1 está relacionado a uma pandemia atual, por não ser detectada no homem imunidade prévia a esta nova cepa, sendo capaz de causar doença em seres humanos com alta taxa de transmissibilidade. De abril a agosto de 2009, foram relatados casos confirmados laboratorialmente de influenza A (H1N1) e 1154 óbitos. Os casos confirmados laboratorialmente representam uma subestimação dos casos totais no mundo, uma vez que muitos países adotam a estratégia do diagnóstico clínico, priorizando os testes laboratoriais para pacientes com formas graves da doença ou para grupos de alto risco, excluindo paciente que apresentam sintomas moderados da doença (OMS, 2009; CDC ATLANTA, 2009).

16 HISTÓRICO DA INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1) NO MUNDO As primeiras suspeitas de infecção pelo vírus da influenza ocorreram por volta do século V a.c. por Hipócrates, que relatou casos de uma doença respiratória que em algumas semanas matou muitas pessoas e depois desapareceu. Antes de 1918, a influenza em humanos já era bem conhecida, mas nunca havia sido descrita nos suínos. Nesse ano, houve uma pandemia de influenza humana A (H1N1) (a gripe espanhola), responsável por 50 milhões de mortes. Simultaneamente, foi identificada nos porcos uma forma clínica semelhante à humana. A adaptação viral a uma nova espécie de hospedeiro é um processo complexo, envolvendo adaptação a novos receptores de superfície celular, alterações nos tropismos celulares na imunidade inata e nos mecanismos de transmissão. O vírus da influenza A (H1N1) ultrapassou essas barreiras e emergiu em 1918 de uma fonte aviária simultaneamente no homem e nos suínos (HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2009). Com a evolução das viagens comerciais, ocorreu a primeira pandemia de influenza na Ásia em 1580, disseminando-se então pela Europa e em seguida pelas Américas. Entre as 22 endemias registradas desde o séc. XVIII, a gripe espanhola ocorrida entre foi a que teve maior impacto matando mais de 20 milhões de pessoas. A etiologia viral da influenza foi comprovada em 1933, e os três sorotipos que infectavam seres humanos foram identificados apenas no ano de Neste mesmo ano, evidenciou-se que a cepa responsável pelo episódio de pertencia à variedade antigênica particular do subtipo A (H1N1). Em 1957, com o surgimento do subtipo A (H2N2), a influenza atingiu a China e, em 1968, em Hong Kong, apareceu o subtipo A (H3N2), provocando uma pandemia moderadamente grave. Também foi relatado um evento de influenza de menores proporções na Rússia, no ano de 1977, não considerado uma pandemia verdadeira (CARREIRO, 2001). O vírus da influenza A (H1N1) assim denominado pelos antígenos HÁ e NA, abruptamente desapareceu dos humanos em 1957 e foi substituído por um novo vírus influenza A (H2N2). Seu desaparecimento em 1957 deveu-se provavelmente a duas razões: níveis elevados de imunidade homóloga e imunidade heterólogica da nova cepa H2N2, o que foi suficiente para eliminar o vírus. Em abril de 2009, nos Estados Unidos, no final da estação comumente afetada pela Influenza usual, os primeiros casos de gripe suína foram identificados. O Centers for Disease

17 17 Control and Prevention (CDC) confirmou que esses casos foram causados por um vírus suíno geneticamente modificado capaz de infectar o homem. Embora não se saiba se tal fato confere imunidade cruzada, esse novo vírus tem três segmentos de genes em comum com o influenza humano A sazonal (H1N1) e três segmentos em comum com o influenza A (H3N2) (HOPITAL DAS CLÍNICAS, 2009). No período de março a abril de 2009 foi observado que os casos de síndrome gripal (SG) não r eduziram conforme o esperado para os meses de março a maio e simultaneamente foram identificados surtos de SG em algumas localidades da região central do México (Veracruz, Tlaxcala e San Luis Potosí). A ocorrência de um caso atípico de pneumonia, em 15 de abril, em uma mulher no Estado de Oaxaca, mais ao sul do país, aumentou o nível de alerta. Nos Estados Unidos da América (EUA), no final de março, foram identificados dois casos com quadro clínico similar e que não tinham qualquer vínculo, cujos resulta os laboratoriais indicavam influenza A, no entanto sem possibilidade de subtipagem pelos métodos disponíveis, sugerindo uma possível mutação (BOLETIM ELETRÔNICO EPIDEMIOLÓGICO, 2010). Em meados de abril, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC/ EUA) desenvolveu e identificou o agente etiológico, atualmente denominado por vírus de Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 (Influenza Pandêmica). Em 17 de abril, o CDC/EUA notificou o achado à Organização Mundial da Saúde (OMS) segundo a aplicação do novo Regulamento Sanitário Internacional de 2005 (RSI 2005). Em 25 de abril de 2009, a OMS declarou a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), de acordo com esse Regulamento. No Brasil, a pandemia foi dividida em duas fases epidemiológicas e operacionais distintas, são elas: Fase de contenção: Período em que o vírus estava se disseminando no mundo e os casos estavam relacionados às viagens internacionais ou contato com pessoas doentes que tinham realizado viagens internacionais. Nesta fase as ações de vigilância e resposta buscaram reduzir a disseminação do vírus no país, visando a proteger a população e a instrumentalizar o Sistema Único de Saúde (SUS), alem de permitir o acumulo de maior conhecimento para o enfrentamento do evento. Fase de mitigação: E a fase atual e compreende o período desde a SE 29, apos declaração de transmissão sustentada do vírus da influenza pandêmica em todo o território nacional. Nesta fase, o sistema apresenta maior especificidade nas ações de vigilância. As ações recomendadas para esta fase visam reduzir a gravidade e mortalidade pela doença, por

18 18 meio do diagnostico e tratamento dos casos que apresentam risco para doença grave ou óbito, ou que apresentam algum sinal de agravamento. Naquela ocasião, o mundo encontrava-se na fase pandêmica 3 para a influenza aviária pelo vírus influenza A (H5N1), indicando que esse vírus estava circulando principalmente entre animais e esporadicamente entre humanos. No entanto, em 27 de abril, a OMS alterou a fase pandêmica para 4, indicando a possível ocorrência de uma pandemia. Logo em seguida, em 29 de abril, foi alterada novamente a fase pandêmica de 4 para 5, indicando a disseminação do vírus em pelo menos dois países de uma mesma região administrativa da OMS (Figura 1), naquela ocasião, o Continente Americano. FIGURA 1- Pandemia da Influenza A (H1N1) FONTE: Secretaria de Vigilância em Saúde, Em 11 de junho de 2009, a OMS declarou a última mudança para a fase 6, significando que já havia a disseminação da infecção entre humanos, no nível comunitário, em diferentes regiões (continentes) do mundo.

19 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DA INFLUENZA A (H1N1) Desde a declaração de ESPII por influenza A (H1N1), pela Organização Mundial da Saúde em 24 de abril de 2009, até a publicação da última nota técnica, o Brasil divulgou dados epidemiológicos de caso suspeitos, confirmados e descartados individualmente. Até aquele momento era possível estabelecer o vínculo com viagem ao exterior ou algum tipo de contato próximo. Em 16 de julho de 2009, após a conclusão da investigação epidemiológica de um caso suspeito em São Paulo cujo vínculo ou contato próximo não foi estabelecido, o país declarou transmissão sustentada. A análise do perfil epidemiológico é realizada sobre as informações que constam no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), por semana epidemiológica (SE). No Brasil, até 18 de julho de 2009, SE-28, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde registraram casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no SINAN, distribuídos em todo território nacional (Figura 2). De acordo com essa ocorrência, observa-se maior concentração de casos notificados e investigados na região sul e sudeste respectivamente, colaborando com a ocorrência esperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano, o que tem requerido de gestores locais o aperfeiçoamento na estruturação dos serviços de saúde para prestação de assistência. FIGURA 2 - Municípios com casos notificados e confirmados no Sinan, por região geográfica. Brasil, Julho de Fonte: SINAM/ MS SE 28

20 20 Seguem abaixo as informações registradas no SINAN pelas Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, até a SE-30 (Figura 3) que encerrou em 01 de agosto de Foram notificados casos de síndrome gripal em (19%) municípios do Brasil. As áreas com maior número de notificações estão concentradas nas regiões sul e sudeste. Considerando os casos confirmados, observa-se o mesmo padrão de distribuição na região sul e sudeste, colaborando com a ocorrência esperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano. FIGURA 3 - Municípios com casos notificados e confirmados no Sinan, por região geográfica. Brasil, Julho de Fonte: SINAM/ MS SE 30 Neste novo cenário da epidemia com a circulação sustentada do vírus, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde passou a priorizar a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e aquelas pessoas que apresentam fatores de risco para a complicação pela doença, como: menores de 2 e maiores de 60 anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas, imunodeprimidos, entre outros. Para isso, conta com várias fontes de informações, como o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Vigilância Sentinela, Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Estes sistemas em conjunto permitem estabelecer o cenário de circulação do vírus e de doenças respiratórias relacionadas (SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, 2009). No dia 10 de maio, mais 20 casos suspeitos de Influenza A (H1N1) foram analisados no país, dos quais 18 foram descartados e 2 casos confirmados, totalizando assim 8 casos de influenza A no Brasil, sendo 6 com vínculo de viagens internacionais e 2 autóctones (dentro do território nacional). Os casos são de brasileiros adultos jovens. Dois casos são de São

21 21 Paulo, 3 do Rio de Janeiro (2 autóctones), 1 de Minas Gerais, 1 de Santa Catarina e outro do Rio Grande do Sul. Dos casos confirmados, 3 são de pessoas que estiveram recentemente no México, 1 é de uma pessoa que esteve nos Estados Unidos, enquanto o outro viajou por vários países da Europa. Estão em acompanhamento 70 pessoas, assintomáticas até o momento, que mantiveram contato com os 3 casos do Rio de Janeiro.(3) Os casos suspeitos estão nos estados de São Paulo (6), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (1), Paraná (1), Distrito Federal (3), Santa Catarina (1), Pernambuco (2), Ceará (1) e Rondônia (1). Além disso, 25 casos estão em monitoramento, em dez estados, e 156 casos haviam sido descartados (MACHADO et al, 2009). 1.3 PATOGÊNESE DO VÍRUS H1N1 Os vírus influenza são compostos de RNA de hélice única, da família dos Ortomixovírus e subdividem-se em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade antigênica. Os vírus podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura). Os tipos A e B causam maior morbidade e mortalidade que o tipo C. Geralmente as epidemias e pandemias estão associadas ao vírus influenza A. A patogênese da infecção humana pelo novo vírus influenza A (H1N1) compreende dois eventos: a) Dano celular primário ou citotóxico direto pela ação viral, por exemplo, causando injúria direta no epitélio respiratório; b) Liberação de citocinas e mediadores inflamatórios secundárias à infecção viral. A individualidade do hospedeiro quanto à magnitude da resposta inflamatória e dos mecanismos de defesa citotóxica resulta em quadro clínico e gravidades variáveis. Em alguns subgrupos de pacientes com formas mais graves da doença, detecta-se co-infecção com outros vírus e infecção bacteriana secundária, o que resulta em altas taxas de morbi-mortalidade (HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2009). O quadro clínico espectral depende da interação entre fatores do agente infectante (vírus) e a resposta do hospedeiro (homem). A detecção precoce do caso e o tratamento específico de subgrupos de maior risco podem resultar em redução da gravidade dos sintomas

22 22 e na parada da progressão da doença que pode culminar em reposta inflamatória sistêmica e disfunção orgânica (MACHADO et al, 2009). 1.4 PROCESSOS DE TRANSMISSÃO DA INFLUENZA A (H1N1) As principais características do processo de transmissão da influenza são: alta transmissibilidade, principalmente em relação à influenza A; maior gravidade entre os idosos, as crianças, as gestantes, os imunodeprimidos, os cardiopatas e os pneumopatas. A transmissão de pessoa para pessoa pode ocorrer facilmente, através de inalação de gotículas eliminadas pela tosse ou espirros das pessoas infectadas ou através do contato com superfícies que estejam contaminadas com os vírus da influenza A e, em seguida, tocar os olhos, o nariz ou a boca. O potencial para a transmissão via trato gastrointestinal e mucosa conjuntival não é conhecido. O período de incubação varia de 1 a 7 dias, em média de 1 a 4 dias. O período de transmissão inicia-se 24 horas antes do início dos sintomas e estende-se até 7 dias após. Em crianças, a transmissão pode durar até 14 dias após inicio dos sintomas e em indivíduos imunodeprimidos, pode ocorrer eliminação mais prolongada do vírus por até meses (HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2009). O modo de transmissão do vírus Influenza A em humanos, incluindo o H1N1 de origem suína, não é bem conhecido, parecendo ocorrer principalmente através da disseminação de gotículas e, possivelmente, de pequenas partículas de gotículas, expelidas quando as pessoas tossem. Há também o potencial para transmissão através de contato com fômites contaminados com materiais respiratórios ou gastrintestinais (MACHADO, 2009). O período de incubação do vírus triplorecombinante influenza A (H1N1) parece ser entre 2 e 7 dias, mas ainda são necessárias maiores informações. Em crianças, indivíduos imunocomprometidos ou com doenças graves, o período de transmissibilidade pode ser maior. O potencial para pessoas com infecção assintomática servirem como fontes de infecção para outros é ainda desconhecido, mas deve ser investigado (CARRAT et al, 2008).

23 SINAIS E SINTOMAS DA INFLUENZA A (H1N1) Os sinais e sintomas da infecção causada pelo vírus influenza suína clássico em humanos são frequentemente indistinguíveis daqueles da infecção com vírus influenza humano (MYERS et al, 2007). Os sintomas mais comumente encontrados foram febre (94%), tosse (92%) e dor de garganta (66%). Manifestações gastrintestinais foram relatadas: 25% dos pacientes apresentaram diarréia e 25% tiveram vômitos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Clinicamente, na maioria dos casos, em torno de 90% dos relatos, a doença caracteriza-se pela instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38 C, seguida de mialgia, dor de garganta, artralgias, prostração, dor de cabeça e tosse seca. Podem estar presentes diarréia, vômitos e fadiga. A febre é o sintoma mais frequente e dura em torno de três dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantém-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre (HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2009). 1.6 DIAGNÓSTICO PARA CONFIRMAÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) Para a confirmação diagnóstica, deve-se proceder à coleta de amostras clínicas de acordo com as orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde (MS). Secreções respiratórias devem ser coletadas preferencialmente utilizando a técnica de aspirado de nasofaringe com frasco coletor de secreção, pois a amostra obtida por essa técnica pode concentrar um maior número de células. Na impossibilidade de utilizar a técnica de aspirado de nasofaringe, como alternativa poderá ser utilizada a técnica de swab de nasofaringe e orofaringe, exclusivamente com swab de rayon. Também pode ser realizada coleta de sangue e outras amostras clínicas que serão utilizados para o monitoramento da evolução clínica do paciente e/ou para a realização de diagnóstico diferencial. As amostras de secreção respiratória coletadas devem ser mantidas

24 24 entre 4 C e 8 C e encaminhadas aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs), no mesmo dia da coleta (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). O teste laboratorial recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a detecção qualitativa do novo vírus da Influenza A (H1N1), é a reação em cadeia da polimerase em tempo real (rrt-pcr). As amostras clínicas que devem ser coletadas para a realização do teste são swabs combinados de nasofaringe e orofaringe. Pacientes intubados devem ser submetidos à coleta de aspirado nasotraqueal. Os resultados do teste são interpretados da seguinte forma: se somente o alvo do gene da proteína da matriz universal do vírus Influenza A (a) for detectado, indica a presença do vírus da Influenza A sazonal (gripe comum); se ambos os alvos (a) e (b) forem detectados, indica a presença de um vírus, de origem suína, da Influenza A, porém não pertencente ao tipo H1N1, e finalmente se os três alvos (a), (b) e (c) forem detectados indica a presença do vírus da Influenza A suína H1N1 pandêmico (HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2009) 1.7 PROBLEMA PARA DETECTAR O VÍRUS H1N1 Sabe-se que a gripe é causada por três tipos de vírus A, B e C. os tipos B e C são inofensivos. Todas as epidemias são causadas pelo tipo A, ao que pertence ao da gripe suína, o chamado A H1N1. Para detectá-lo, é preciso realizar o teste para confirmar a presença dos genes do vírus. Diferente de outros seres vivos o material genético do vírus da gripe é formado por uma molécula com dois filamentos, o DNA, e o novo vírus Influenza A só tem um filamento e é chamado RNA. Para detectar o RNA é trabalhoso e precisa duplicá-lo, transformando o RNA em DNA. Para que haja a confirmação do vírus da Influenza A é realizado uma coleta de secreção para detecção do material genético que é exclusivo do vírus da gripe A H1N1. Após a coleta de secreção do paciente com suspeita da nova gripe, coloca-se a mesma, em uma placa de vidro, para exame. No laboratório é usado uma enzima que interpreta o material genético do vírus e dificulta aquelas partes que são comuns em outros tipos de gripe, sem afetar as proporções que são exclusivas do A (H1N1). Isso pode ser feito porque os cientistas conhecem a sequência genética do vírus. Para transformação do RNA em DNA é usado outras

25 25 substâncias químicas, criando-se um segundo filamento complementar que é exclusivo da gripe suína. O problema é que o material genético é muito difícil de enxergar e analisar, por isso, o material é copiado múltiplas vezes. Com uma quantidade de DNA na amostra, os cientistas colocam gel que reage à presença do A (H1N1), a mistura fica fluorescente, desta forma o novo vírus é detectado no individuo (ÉPOCA, 2009). 1.8 MÉTODOS PREVENTIVOS DA INFLUENZA A (H1N1) A principal medida de prevenção da gripe é a higienização das mãos (HM). Este método é imprescindível para a prevenção da nova gripe, pois a maioria das infecções do vírus da influenza A (H1N1) deve-se pela transmissão em contato com as superfícies que estejam contaminadas com saliva de uma pessoa infectada pelo vírus, que por sua vez acaba contaminando o indivíduo que entra em contato com essas superfícies. A HM pode ser realizada com água e sabonete ou com álcool gel a 70%. Para evitar a disseminação da nova cepa a OMS, 2009, relata que ao tossi ou espirrar o sujeito deve cobrir sempre o nariz e a boca, desse modo evitando a transmissão para outras pessoas e sempre que possível deve-se evitar aglomerações ou locais pouco arejados. A alimentação e hábitos saudáveis são práticas que ajudam a fortalecer o organismo para que os índices de contaminações pela gripe A (H1N1) reduzam os casos de infecções. Essas orientações são as mesmas para todos os tipos de gripe e não apenas a Influenza A (H1N1) e servem também para orientar pacientes que estão com quadro gripal e que necessitam ficar em isolamento domiciliar (HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2009). Como o vírus da Influenza (sazonal ou H1N1) se espalha através de gotículas respiratórias e contato íntimo com pessoas doentes, a recomendação é não compartilhar copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Esses objetos devem ser higienizados com água e detergente ou podem ser substituídos por utensílios descartáveis. Os sistemas de climatização também deverão ser adaptados. A limpeza e a manutenção dos equipamentos e acessórios são as principais medidas para garantir o bom funcionamento do equipamento e a boa qualidade do ar no interior do ambiente. Essa manutenção deverá ser periódica, observados fatores como qualidade do ar externo,

26 26 capacidade de instalação, tipo de equipamento, tempo de utilização, entre outros (CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2009). O Ministério da Saúde recomenda que toda pessoa suspeita de influenza A (H1N1) deve permanecer no seu domicílio durante 10 dias após o inicio dos sintomas. Mas, se os sintomas permanecerem após estes 10 dias, a conduta devera ser mantido no ambiente domiciliar até 24 horas após o fim dos sintomas, limitando o contato com outras pessoas, desta forma evitando possíveis contaminações, pois o contato será apenas com uma pessoa do ambiente domiciliar. As pessoas que estão enquadradas no grupo de risco, como, gestantes, crianças menores de cinco anos, adultos maiores de 65 anos ou pessoas portadoras de doenças crônicas, são indivíduos que deveram obter cuidados mais precisos em relação ao contato com o paciente infectado, devido à deficiência do sistema imunológico de agir contra o vírus. Mesmo que a febre passe, o potencial de contaminação da Influenza permanece, podendo contaminar outras pessoas, logo o tempo de permanência após o termino da febre deverá ser de dois dias e o indivíduo ficará em repouso no seu ambiente domiciliar, para evitar contaminações. Outros meios que o ministério da saúde adverte e ressalta para reduzir os números de contaminações aos familiares, a prática da higienização das mãos e gargarejos com freqüência, a necessidade de utilizar toalhas individuais ou toalhas de papel descartáveis, restringindo ao máximo o contato dos familiares com o paciente, definindo uma pessoa para cuidá-lo. É de grande importância a utilização da máscara quando um membro da família for cuidar do paciente infectado pela influenza A (H1N1), evitando a contaminação, através de medidas preventivas, como, separar o familiar portador de doença subjacente num quarto e usar máscara quando for cuidar do paciente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). 1.9 VACINA PARA PREVENÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1) O Ministério da Saúde adquiriu as doses da vacina contra a Influenza H1N1 de três laboratórios: Glaxo Smith Kline, SANOFI Pasteur (em parceria com o Instituto Butantan) e Novartis, que são fornecedores de vacinas para todos os países. Estes laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina contra os vírus de Influenza sazonal (vacina

27 27 administrada anualmente nos idosos no Brasil), e investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus pandêmico (H1N1). A vacina é segura e já está em uso em outros países, não tendo sido observada uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves. A OMS estima que foram distribuídas cerca de 80 milhões de doses da vacina contra a Influenza pandêmica e até o final de novembro foram vacinadas aproximadamente 65 milhões de pessoas. A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha à vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves: dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas. A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação. No Brasil, está sendo utilizada a vacina injetável, administrada por via intramuscular, ou seja, com a introdução da solução dentro do tecido muscular. O MS orienta que a população busque a vacina em lugares seguros e faça denúncias em caso dúvidas de sua procedência, distribuição e uso (Ministério da Saúde, 2010). FIGURA 4 - Calendário completo de vacinação contra a gripe H1N1, em Fonte: Ministério da Saúde, 2010.

28 TRATAMENTO DOS CASOS DE INFLUENZA A (H1N1) O tratamento dos casos que se enquadrarem nas definições de caso suspeito, provável ou confirmado, com idade igual ou superior a 1 ano, deve ser realizado preferencialmente com oseltamivir. A utilização do medicamento deve ser realizada, no máximo, até 48 h a partir do início dos sintomas. A recomendação para adultos é a tomada de 75 mg duas vezes ao dia por 5 dias. Para crianças menores de 40 kg, as doses variam por peso: crianças com menos de 15 kg, 60 mg; com kg, 90 mg; com kg, 120 mg; e acima de 40 kg, 150 mg. As doses também devem divididas em duas tomadas diárias por 5 dias (SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, 2009). Entretanto, alguns estudos demonstram que entre pacientes hospitalizados, o oseltamivir reduz a mortalidade mesmo se iniciado após 48 horas da apresentação dos sintomas. O tratamento antiviral deve ser mantido por 5 dias. Em áreas que continuam apresentando atividade da influenza sazonal, especialmente aquelas nas quais há circulação de vírus resistentes a oseltamivir, recomenda-se a utilização do zanamivir ou da combinação entre oseltamivir e rimantadina ou amantadina para tratamento ou quimioprofilaxia de pacientes com provável influenza sazonal. A duração da quimioprofilaxia é de 10 dias após a última exposição conhecida ao vírus. A indicação da quimioprofilaxia pós-exposição baseia-se na ocorrência de um contato próximo com uma pessoa que são casos confirmado, provável ou suspeito. O período de transmissão pode ocorrer desde 24 horas antes até 7 dias após o início dos sintomas. Crianças e imunossuprimidos têm o potencial de transmissão por um período mais longo, embora haja poucos dados definitivos quanto a esta questão (HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2009).

29 29 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Avaliar o conhecimento, atitude e prática de estudantes universitários quanto aos aspectos da prevenção da Influenza A (H1N1). 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Identificar o que os estudantes universitários sabem, sentem e como se comportam com relação à prevenção da Influenza A (H1N1). - Determinar se há diferença entre os resultados obtidos no inquérito de estudantes da área da saúde da Universidade da Amazônia UNAMA, dos cursos de fisioterapia, enfermagem e nutrição.

30 30 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 APROVAÇÕES O presente estudo teve início após as aprovações do orientador Walther Augusto de Carvalho (APÊNDICE 1), do co-orientador Daniel Nunes (APÊNDICE 2), da Universidade da Amazônia UNAMA (APÊNDICE 3), as aprovações do coordenador do cursos de fisioterapia da Universidade da Amazônia UNAMA (APÊNDICE 4), a aprovação do coordenador do curso de enfermagem da Universidade da Amazônia UNAMA (APÊNDICE 5), a aprovação do coordenador do curso de nutrição da Universidade da Amazônia UNAMA (APÊNDICE 6), dos alunos das áreas da saúde que participaram da pesquisa por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (ANEXO 1), do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Amazônia (ANEXO 2) e dos questionários socioeconômico e perguntas sobre a Influenza A (H1N1) (ANEXO 3). 3.2 TIPO DE ESTUDO Foi realizado um estudo observacional descritivo, tipo inquérito CAP conhecimento, atitude e prática sobre os aspectos mais relevantes da prevenção da Influenza A (H1N1).

31 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA Sabemos que o respeito à dignidade humana exige que toda pesquisa seja submetida a uma consulta ao CEP. Exige um consentimento livre e esclarecido dos sujeitos da pesquisa. Exige uma metodologia clara e objetiva, respeitando-se os princípios da beneficiência da pesquisa com seres humanos e uma análise dos riscos e benefícios que vise acima de tudo a não-maleficiência. Este projeto de pesquisa foi apresentado ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) com seres humanos da Universidade da Amazônia (UNAMA), onde se avaliou a sua eticidade. Comprometemo-nos em garantir a confidencialidade e a privacidade, a proteção da imagem e a não estigmatização dos sujeitos, garantindo a não utilização das informações coletadas em prejuízo das pessoas e/ou comunidades envolvidas neste inquérito. 3.4 MÉTODO CAP Os estudos sobre o Conhecimento, Atitude e Prática (CAP), foram introduzidas nas estratégias preventivas com a intenção de identificar quais são as principais características de uma determinada população no que se referem aos seus Conhecimentos, Atitudes e Práticas. Estes dados contribuiriam na preparação de estratégias e atividades adequadas ao grupo que respondeu ao estudo. O estudo CAP consiste de um conjunto de questões que visam medir o que a população sabe, pensa e faz frente a um determinado problema. Como qualquer questionário, há a necessidade de se verificar se efetivamente o que se pretende conhecer de uma população pode ser detectado pelo instrumento utilizado. Os conceitos de conhecimento, atitude e prática foram estabelecidos a partir de estudos similares, conforme segue: Conhecimento Significa recordar fatos específicos (dentro do sistema educacional do qual o indivíduo faz parte) ou a habilidade para aplicar fatos específicos para a resolução

32 32 de problemas ou, ainda, emitir conceitos com a compreensão adquirida sobre determinado evento. Atitude É, essencialmente, ter opiniões. É, também, ter sentimentos, predisposições e crenças, relativamente constantes, dirigidos a um objetivo, pessoa ou situação. Relaciona-se ao domínio afetivo dimensão emocional. Prática É a tomada de decisão para executar a ação. Relaciona-se aos domínios psicomotor, afetivo e cognitivo dimensão social. 3.5 POPULAÇÃO E AMOSTRA A população deste estudo foi composta por adultos universitários, de ambos os sexos, ingressantes nos cursos de fisioterapia, enfermagem e nutrição da Universidade da Amazônia (UNAMA). Semestralmente os cursos de fisioterapia, enfermagem e nutrição oferecem cem vagas, distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno. Considerando que todas as vagas sejam preenchidas teremos uma população de duzentos e cinquenta estudantes. Nossa amostra foi formada por vinte (n=20) estudantes de cada curso, somando um número amostral de sessenta (n=60) sujeitos. Todas as vagas foram preenchidas, com uma amostra de 20% da população de estudantes do primeiro semestre dos referidos cursos. 3.6 LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTUDO O inquérito foi realizado na Universidade da Amazônia Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas e da Saúde no bloco F, Campus universitário da Alcindo Cacela. O período da pesquisa ocorreu de fevereiro a junho deste ano (2010).

33 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Os sujeitos desta pesquisa são adultos (acima de 18 anos), estudantes, não idosos (menores de 60 anos), de ambos os sexos, que estão regularmente matriculados no primeiro semestre dos cursos de fisioterapia, enfermagem, nutrição e terapia ocupacional em CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Estudantes dos cursos de fisioterapia, enfermagem e nutrição, com idade inferior a 18 anos ou idosos de idade superior a 60 anos, cuja matrícula não esteja regular no período de fevereiro à março de 2010 não foram incluídos nesta amostra. Todos aqueles que depois de apresentados ao TCLE, mesmo preenchendo os critérios de inclusão, não quiserem por livre e espontânea vontade participar desta pesquisa. 3.9 RISCOS E BENEFÍCIOS A resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de 10 de outubro de 1996, considera que toda pesquisa envolvendo seres humanos envolve risco. No entanto, considerando que a coleta de dado foi feita através de questionário do tipo CAP, no qual se realizou a pesquisa em um ambiente privativo e que as informações foram tratadas com sigilo e respeito ao sujeito da pesquisa, é justo crermos que a mesma não trará riscos imediatos ou tardios ao sujeito da pesquisa. Quanto aos benefícios, acreditamos que este trabalho nos permitiu identificar o nível de conhecimento de estudantes da área da saúde a cerca da prevenção contra a Influenza A

34 34 (H1N1). Sendo assim, permitiu compreendermos se há diferença entre o nível de conhecimento e prática da Influenza A (H1N1), entre os alunos de fisioterapia, enfermagem e nutrição COLETA DE DADOS A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário formulado pelos próprios autores, tendo como base de referencia o método CAP, que concretizou a partir de pesquisas científicas, na qual compreende perguntas sobre a influenza A (H1N1). O questionário obtém perguntas referentes aos conhecimentos sobre a nova gripe (H1N1), sua epidemiologia e métodos de prevenção. Os dados foram coletados no período matutino, vespertino e noturno durante os meses de Fevereiro a junho de A partir foram computados os dados e os resultados apresentados tanto a comunidade acadêmica que participou da pesquisa como repassados aos coordenadores dos cursos, os resultados da pesquisa ANÁLISE ESTATÍSTICA Para a análise estatística foram aplicados métodos estatísticos descritivos e inferenciais. A estatística descritiva foi aplicada através do cálculo das principais medidas numéricas (Média, Desvio-Padrão, Mínimo, Máximo e Mediana). A inferência estatística foi implementada através de testes de hipóteses: Teste do Qui-Quadrado que comparou as proporções dentro da amostra e entre duas amostras independentes conforme o caso analisado. Foi previamente estabelecido o nível de significância alfa = 0.05 para rejeição da hipótese de nulidade e uma confiabilidade de 95%. Todo o processamento estatístico foi realizado sob o suporte computacional do software Epi info e Microsoft Office Excel 2003.

35 35 4 RESULTADOS A análise dos dados do questionário envolveu características sócio-econômicas, dentre elas o estado civil, a renda familiar, o meio de locomoção, o meio de informação para se manter atualizado sobre a Influenza A (H1N1) e o questionário relacionado sobre o conhecimento, atitude e prática com relação à nova gripe. Foram analisados 60 estudantes ingressantes do curso de fisioterapia, enfermagem e nutrição da Universidade da Amazônia, dos quais 20 pertenciam a cada curso, com média de idade de 23,9 anos para o curso de Enfermagem; 21,1 anos para o curso de Nutrição e 21,5 anos para o curso de Fisioterapia. Destes 60 estudantes, 16 pertenciam ao sexo masculino e 44 do sexo feminino. Com relação ao estado civil dos alunos dos cursos, foram analisados que na maioria dos casos os indivíduos são solteiros com 81,7%, em seguida 11,7% são casados, 1,7% separado e 5% dos estudantes marcaram a opção outros. TABELA 1 - Estado civil dos estudantes universitários. Estado Civil Nº de casos % Solteiro(a) 49 81,70% Casado(a) 7 11,70% Separado(a) 1 1,70% Viúvo(a) 0 0,00% Outro 3 5,00% Total ,00% Fonte: UNAMA. GRÁFICO 1 - Percentual do estado civil dos 60 alunos. Fonte: UNAMA,2010.

36 36 Os resultados obtidos no que diz respeito à renda familiar, 26 alunos apresentaram renda de até 3 salários-mínimos, 21 estudantes de 3 a 10 salários-mínimos, 7 indivíduos de 10 a 20 salários-mínimos, 3 apresentaram de 20 a 30 salários-mínimos e o restante dos estudantes mais de 30 salários mínimos. TABELA 2 - Renda familiar dos estudantes universitários Renda Nº de casos % Até 3 salários-mínimos ,30% De 3 a 10 salários-mínimos ,00% De 10 a 20 salários-mínimos. 7 11,70% De 20 a 30 salários-mínimos. 3 5,00% Mais de 30 salários-mínimos. 3 5,00% Total ,00% Fonte: Unama. GRÁFICO 2 - Rendimento familiar dos participantes da pesquisa. Fonte: UNAMA, O meio de locomoção mais utilizado pelos alunos dos três cursos, para realizarem a transferência de suas residências ate à universidade, é o ônibus com 61,7% desses estudantes, logo em seguida com 28,3% apresentaram que o meio de locomoção é o carro, e os meios menos utilizados para realizar a transferência foram a pé e outros meios com 8,7% e 1,7%, respectivamente.

37 37 GRÁFICO 3 - Meios de locomoção entre os estudantes universitários. Fonte: UNAMA, Quando comparamos os resultados dos alunos sobre o questionário com perguntas sobre a influenza A (H1N1), notificamos que não houve significância nos resultados dos cursos de fisioterapia, enfermagem e nutrição. Ao analisar os resultados das questões relacionadas sobre o conhecimento a cerca da influenza A (H1N1), notamos que as 20 pessoas de cada curso de fisioterapia e nutrição conhecem o que é a nova gripe, e apenas 2 estudantes de enfermagem não sabem o que é a nova cepa. Ao comparar o resultado referente à questão, não houve significância (p= 0,1263). GRÁFICO 4 - Nível de conhecimento dos alunos sobre a Influenza A (H1N1). Fonte: UNAMA, 2010

38 38 Dentre os meios mais utilizados pelos universitários para se manterem informados sobre o assunto em questão, o curso de fisioterapia e nutrição novamente apresentaram resultados iguais, no qual 16 pessoas dos dois cursos, descreveram que a televisão é o meio mais utilizado, já três pessoas relataram que a informação obtida foi através do jornal e apenas 1 aluno dos dois cursos utilizam a internet como o meio de informação para se manterem atualizados. As informações mais utilizadas pelos alunos de enfermagem é a televisão, totalizando 11 estudantes, já 5 alunos se mantém informados através da internet e 4 universitários utilizam o jornal. Também não obtivemos resultados significantes na questão dos meios mais utilizados (p= 0,2041). GRÁFICO 5 - Meios utilizados para os alunos se manterem informado. Fonte: UNAMA, Os resultados apresentados pelos estudantes universitários relacionados ao início dos casos de contaminações da influenza A (H1N1), o total de acertos foi de 46 alunos, indicando que o México foi o primeiro país a apresentar os primeiros casos confirmados da nova gripe, onde o maior número de acertos foi do curso de enfermagem com 16 respostas, já os cursos de fisioterapia e nutrição igualaram a alternativa correta, com 15 acertos cada, e 14 pessoas totalizando os três cursos assinalaram a resposta errada, não havendo significância entre os resultados (p= 0,262)

39 39 TABELA 3 - Casos onde se iniciou os primeiros casos de contaminação na gripe Influenza A (H1N1). Onde início os casos de contaminações Enfermagem % Fisioterapia % Nutrição % Canadá 2 10% 0 0% 1 5% México 16 80% 15 75% 15 75% Argentina 0 0% 4 20% 2 10% Estados Unidos 2 10% 0 0% 2 10% Espanha 0 0% 1 5% 0 0% Total % % % Fonte: UNAMA, GRÁFICO 6 - Nível de conhecimento em relação ao inicio de contaminação da Influenza A (H1N1). Fonte: UNAMA, Onde houve maior número de acertos no caso do conhecimento acerca dos sinais e sintomas da nova gripe, foi no curso de fisioterapia com 75%, já no curso de enfermagem a porcentagem de acertos foi de 65% e a porcentagem do curso de nutrição foi de 50%, novamente apresentando insignificância no resultado (p= 0,4832).

40 40 GRÁFICO 7 - Nível de conhecimento em relação aos sinais e sintomas da gripe Influenza A (H1N1). Fonte: UNAMA, 2010 Ao analisar o nível de conhecimento dos alunos em relação às pessoas que se encontram enquadrados nos grupos de riscos, obtivemos resultados insignificantes (p=0,4499), onde os alunos de enfermagem e fisioterapia tiveram o mesmo número de acertos com 60% dos estudantes de cada curso, onde marcaram que o grupo de risco são os idosos, gestantes, imunodeprimidos, cardiopatas e pneumopatas, e os estudantes universitários do curso de nutrição tiveram 35% de acertos. GRÁFICO 8 - Nível de conhecimento no que se refere aos grupos de risco pela nova gripe. Fonte: UNAMA, 2010

41 41 Não houve significância nos resultados (p=0,1703), com relação à pergunta sobre à atitude dos alunos ao método preventivo dos sujeitos contra a influenza A (H1N1), 90% dos estudantes de fisioterapia relataram que tem o hábito de se prevenir contra a nova gripe, em seguida o curso de nutrição representou 75% e enfermagem com 65%. GRÁFICO 9 - Nível de atitude nos estudantes em relação à prevenção. Fonte: UNAMA, Os resultados não foram significantes (p=0,3462), mostrando que os alunos de fisioterapia apresentaram um maior percentual relacionado à prática de prevenção contra a Influenza A (H1N1) com 85%. No curso de enfermagem 75% praticam a prevenção e os estudantes de nutrição 65% costumam se prevenir contra a nova gripe, onde esses universitários assinalaram a questão que diz respeito a lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar, não utilizar copos, toalhas e objetos de uso pessoal com o doente. GRÁFICO 10 - Nível em relação à prática dos métodos preventivos. Fonte: UNAMA, 2010

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