UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular BIOLOGIA DO TREINO Ano Lectivo 2012/2013

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1 Programa da Unidade Curricular BIOLOGIA DO TREINO Ano Lectivo 2012/ Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular BIOLOGIA DO TREINO (C5016) 5. Área Científica 6. Ano curricular 2º 7. Tipo de Unidade Curricular / Semestre 1º Semestre quinta-feira, 20 de Setembro de /7

2 8. Tipo de aula e carga horária (tempo de trabalho) Aulas Teóricas: 30,00 Aulas Práticas: Aulas Teórico-práticas: 20,00 Orientação Tutorial: 9. Créditos 6, Coordenador da Área Científica 11. Regente Prof. Doutor JOAQUIM AUGUSTO DA SILVEIRA SÉRGIO 12. Assistentes Dr. LUÍS MIGUEL DOMINGUES FERREIRA SILVA 13. Língua de ensino Português 14. Objectivos Gerais Como um ramo do estudo da vida, a Biologia do Treino procura explicar as características orgânicas e funcionais do ser humano quando sujeito à actividade física sistematizada para um objectivo específico. Nesta unidade curricular procura-se dotar o aluno de conhecimentos sobre a dinâmica dos sistemas biológicos envolvidos no processo estímulo - adaptação, pelo que deverá desenvolver capacidade de analisar e interpretar alterações orgânicas decorrentes da prática de actividade física. 15. Objectivos Específicos Facultar ao aluno conhecimento e meios que lhe permitam analisar, monitorizar e interpretar a aplicação do exercício físico com a devida sustentação biológica, tendo de atingir dois grandes objectivos: - Conhecer a dinâmica entre o estímulo e a adaptação nos sistemas orgânicos em que a carga e o tipo de exercício correspondem a objectivos. - Saber quantificar as alterações biológicas nos sistemas orgânicos interpretando resultados que lhe permitam atingir a performance e perceber a fadiga. 16. Competências a adquirir quinta-feira, 20 de Setembro de /7

3 Conhecer e explicar as adaptações agudas e crónicas decorrentes da aplicação do exercício de treino nos diversos sistemas; 2. Perceber a treinabilidade dos diferentes sistemas biológicos quando sujeitos ao estímulo do treino; 3. Analisar e interpretar os diferentes parâmetros fisiológicos monitorizados durante a realização do exercício de treino e as alterações face à população em causa; 4. Conseguir diagnosticar sinais de fadiga e como esta interfere no processo de treino. 17. Metodologia de ensino A tipologia de carácter teórico-prático consistirá na realização de aulas tanto expositivas,interactivas como na prática pedagógica de exercícios de cálculo, abrangendo tanto a análise extensiva como intensiva. Dentro dos tipos de organização de currículos podemos descrever o presente como centrado nos conteúdos, utilizando a prática pedagógica para uma melhor assimilação das matérias leccionadas. As aulas de orientação tutorial serão constituídas por prática pedagógica e análise de literatura. 18. Conteúdos Programáticos quinta-feira, 20 de Setembro de /7

4 Introdução ao conceito Biologia do Treino Conceito do estudo da vida e do treino Conceito estímulo adaptação Fundamentação biológica do exercício de treino O ser biológico como uma máquina. 2. Bioenergética e metabolismo Terminologia Leis da termodinâmica Reacções exergónicas e endergónicas, entalpia, entropia e energia livre ATP: o intermediário químico energético Anabolismo e catabolismo Utilização relativa de glucose e glicogénio durante o exercício Metabolismo aeróbio e anaeróbio Metabolismo e a produção de calor Medir respostas metabólicas ao exercício. 3. Adaptações pulmonares Mecanismos da ventilação: volumes e capacidades Controlo da respiração Transporte de O2, CO2 e H+ e o equilíbrio ácido - base Rácio ventilação/ perfusão Equivalente ventilatório de oxigénio Consumo máximo de oxigénio Quociente ventilatório Conceito de Excess Postexercise Oxygen Consumption (EPOC). 4. Adaptações cardiovasculares e controlo Regulação e controlo cardiovascular Actividade eléctrica do coração Factores de determinam a capacidade cardíaca: contractilidade, pré e pós carga e frequência cardíaca Vascularização e exercício Respostas cardiovasculares ao exercício: frequência cardíaca, consumo de oxigénio, pressão arterial, volume sistólico, diferença artério - venosa, débito cardíaco, resistência vascular periférica, duplo produto e fracção de ejecção Métodos de avaliação da condição cardiorespiratória. 5. Adaptações neuromusculares Hierarquia funcional neuromuscular e a programação e controlo do movimento: retroacção e pré-programação Características contrácteis e funcionais do músculo-esquelético Propriedades do músculo: tipos de contracção, relação força - comprimento, relação força - quinta-feira, 20 de Setembro de /7

5 velocidade Princípio da mioplasticidade Hipertrofia, hiperplasia e remodulações musculares Tipos de fibras e adaptações Adaptações musculares ao treino de força Adaptações musculares ao treino de resistência Adaptações neurais: coordenação intramuscular, coordenação intermuscular e de origem reflexa Flexibilidade: tipos de flexibilidade e métodos de treino. 6. Adaptações endócrinas e regulação térmica Homeostasia da glucose: produção de glucose hepática Controlo da glucose pela insulina e glucagon O Sistema Nervoso Autónomo e a medula supra-renal Hormonas do hipotálamo e hipófise Hormonas da tiróide Controlo hídrico e volume sanguíneo Processos renais e exercício físico. 7. Fadiga Noção de fadiga Fadiga central e neuromuscular Fadiga periférica: depleção e acumulação de metabólicos Diagnóstico da fadiga e consequências. 8. Populações e fases especiais da vida Alterações fisiológicas e o processo de envelhecimento Gravidez e exercício O treino do jovem atleta Composição corporal e obesidade. 19. Métodos de Avaliação Os alunos para aprovação na avaliação contínua realizaram dois testes escritos e um trabalho com apresentação oral. Este trabalho será resultado da análise de literatura científica sobre um tema escolhido pelo aluno. A ponderação está prevista no Regulamento Geral de Avaliação. 20. Recursos Didácticos Utilização de meios audiovisuais na sala de aula sendo os diapositivos facultados aos alunos para uma melhor compreensão na descrição dos conteúdos a estudar. A prática pedagógica através de literatura científica e respectiva pesquisa electrónica. Recurso a protocolos de terreno devendo o aluno preencher fichas de apoio que servem de meio de estudo. quinta-feira, 20 de Setembro de /7

6 21. Palavras Chave Biologia Treino Estímulo Adaptação Bioenergética 23. Bibliografia Principal Autor(es): Edição: 4ª Editora: UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Brooks, G. Fahey, T. & Baldwin, K. Exercise Physiology: Human Bioenergetics and its Applications New York McGraw Hill Autor(es): Poortmans, J. R. Principles of Exercise Biochemistry Edição: 3ª Basel Editora: Karger 2004 Autor(es): Edição: Editora: Wilmore J. H.; Costill, D. L. Physiology of Sport and Exercise Illinois Human Kinetics Bibliografia Complementar Autor(es): McArdle, W. D., Katch, F. I., Katch, V.I. Exercise Physiology: Energy, Nutrition, and Human performance Edição: 5ª 2001 Philadelphia Editora: Lippincott, Williams & Wilkins Autor(es): American College of Sports Medicine Guidelines for ExerciseTesting and Prescription Edição: 8ª 2010 Baltimore Editora: Lippincott, Williams & Williams quinta-feira, 20 de Setembro de /7

7 Ficha técnica MIP Título Programa da unidade curricular 'BIOLOGIA DO TREINO': Ano Lectivo 2012/2013 Autor Classificação Descritores Colaborador(es) Data/Hora Formato de dados Estatuto de utilização Relação Prof. Doutor JOAQUIM AUGUSTO DA SILVEIRA SÉRGIO :54:00 Texto, PDF Acesso público Versão 1,0 (c) Universidade Lusíada de Lisboa, 2012 quinta-feira, 20 de Setembro de /7