Introdução: Por que a TI é importante para você?
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- Sílvia Clementino Caldas
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1 Introdução: Por que a TI é importante para você? A TI facilita o trabalho nas organizações A TI é usada por todos os departamentos A TI oferece oportunidades de carreira Sistemas de informação e tecnologias de informação fazem parte de sua vida. 1
2 Moai on Rapa Nui 2
3 Rapa Nui, fica no Oceano Pacífico, a quase 4000 Km do povoado mais próximo. Há 900 anos, os moradores de Rapa Nui cometeram ecocídio, devastando sua ilha e quase destruindo a si mesmos nesse processo Palmeiras e água fresca cobriam a paisagem. Os habitantes prosperaram e a população atingiu habitantes. Por volta do século XII, eles começaram a esculpir o Moai, estatuas de pedras enormes, e, em seguida arrastavam-nas pela ilha para erguê-las em torno de suas aldeias. Muito provavelmente, rolaram essas estátuas gigantes nos troncos das enormes palmeiras da ilha. Os nativos cortaram todas as árvores, deixando-os incapazes de pescar (sem barcos, varas ou lanças), e causando maciças erosões, o que acabou com a agricultura tradicional. Tendo comido todos os pássaros, os habitantes da ilha voltaram-se para a prática do canibalismo. (Texto completo está na apostila) Você faz parte da geração mais conectada da história Você pratica computação contínua Você está cercado por uma rede móvel e pessoal de informações A Escola no ano 2000 segundo perspectiva de Jean-Marc Cote em
4 Organizações em busca do conhecimento: Sociedade da Informação Diferenças entre dado, informação e conhecimento Segundo o Livro Verde, a Sociedade da informação é um estágio de desenvolvimento social onde seus membros cidadãos, empresas e administração pública podem obter e compartilhar, qualquer informação, instantaneamente, de qualquer lugar e da maneira mais adequada. Em cada país, a sociedade da informação está sendo construída em meio a diferentes condições e projetos de desenvolvimento social, segundo estratégias moldadas de acordo com cada contexto. As tecnologias envolvidas vêm transformando as estruturas e as práticas de produção, comercialização e consumo e de cooperação e competição entre os agentes, alterando, enfim, a própria cadeia de geração de valor. 4
5 Quem participa da sociedade da informação? Segundo Aurigi e Graham três grupos principais: Um grupo de elite que utiliza pesadamente as tecnologias da informação; Um segundo grupo menos influente que não pode ser caracterizado como de fortes usuários da informação, mas como agrupamento daqueles "usados pela informação ; Um terceiro grupo formado pelos off-line, os desconectados, que não participam de forma direta e autônoma. Para download do Livro Verde, clique aqui O processamento de dados é o processo de conversão dos dados (inputs) em informações (outputs). Entradas (inputs) Dados a serem tratados PROCESSAMENTO Saídas (outputs) Informações, relatórios Impressos e eletrônicos etc. 5
6 Dado: Descrição elementar de coisas, eventos, atividades e transações que são gravadas, classificadas e armazenadas, orém não organizadas para transmitir um significado específico. Informação: Refere-se aos dados que tenham sido organizados e que têm um significado e um valor para o destinatário. Conhecimento: Consiste no dado e/ou informação que tenha sido organizada e processada para transmitir entendimento, experiência, aprendizado acumulado e perícia, os quais são aplicados a um problema de negócio atual. Dado Informação Conhecimento Sabedoria E depois? 6
7 A velocidade das mudanças e o impacto nas organizações Globalização 1.0 (de 1492 a 1800) Globalização 2.0 (de 1800 a 2000) Globalização 3.0 (de 2000 até o presente) 7
8 Cristóvão Colombo descobre o Mundo Novo em 1492 Ferrovias Máquina a vapor 8
9 Satelites Fibras óticas Netbook Smart phones
10 O surgimento de uma nova era, baseada no conhecimento, gera mudanças na sociedade e, consequentemente, nas organizações. Essas mudanças geram períodos de crises e incertezas que, juntamente com a globalização e a informatização, fazem surgir a necessidade de compreensão dessa era, de forma a possibilitar a criação de diferenciais competitivos, que possam assegurar a sobrevivência das organizações no novo contexto econômico, político e social. Criar mecanismos para que a quantidade de dados circulantes no ambiente de trabalho não sejam descartados, a partir de meios muito ricos de geração de dados, transformá-los em informações que darão vantagem competitiva à organização e incorporá-las como conhecimento tornam-se desafios às empresas e aos seus funcionários. 10
11 O uso da Internet nas organizações Cloud computing; SAS As transformações mundiais cada vez mais velozes vêm modificando a vida do ser humano como um todo. No mundo dos negócios não é diferente. O surgimento da internet, causou grande impacto nas empresas. A velocidade e o volume das informações são cada vez maiores e saber como utilizar essa ferramenta tem dado a muitos uma vantagem competitiva no mercado. A tecnologia da internet voltada para os negócios pode melhorar a produtividade e aumentar a eficiência. As empresas podem se capacitar para se comunicar mais facilmente com parceiros, fornecedores e clientes, conectando sistemas de informação e realizando comércio de uma maneira rápida e fácil 11
12 Uma das grandes evidências da mudança provocada nas empresas pela tecnologia da informação é o negócio eletrônico (em inglês e-business), que não significa necessariamente comércio eletrônico (e-commerce). Pode-se definir e-business como negócios feitos através da internet, no sentido mais amplo da palavra negócio, desde contatos diretos com consumidores e fornecedores até análises de mercado, análises de investimentos, busca de informações sobre o macro ambiente, pesquisa de mercados etc. Já o e-commerce é a atividade exclusiva de compra e venda através da internet. Cloud computing se refere, essencialmente, à ideia de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores. Por que uma nuvem? Ao consultar livros de redes, telecomunicações e afins, pode-se perceber que o desenho de uma nuvem é utilizado para fins de abstração. A computação nas nuvens simplesmente absorveu esta ideia, mesmo porque o desenho de uma nuvem, seguindo a ideia da abstração, passou também a representar a internet 12
13 A principal vantagem da computação local, está no fato de ser possível utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar estes recursos de maneira off-line. Entretanto, todos os dados gerados estão restritos a este computador. Mesmo no ambiente corporativo, esta situação pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo. A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esta tendência cria a condição perfeita para a popularização da cloud computing, fazendo com que o conceito se torne conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil. Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como os arquivos, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Este conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabem as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum destes aspectos, apenas com acessar e utilizar. 13
14 - O usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware; - O usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço; - Compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se torna mais fácil uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a "nuvem". - Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que se um servidor parar de funcionar, por exemplo, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço; - O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é, portanto, necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software. Intimamente ligado à cloud computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em português, Software como Serviço. Trata-se de uma forma de trabalho onde o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nesta modalidade, no máximo, paga -se um valor periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso. Infraestrutura como Serviço. Parecido com o conceito de PaaS, mas aqui o foco é a estrutura de hardware ou de máquinas virtuais, com o usuário tendo inclusive acesso a recursos do sistema operacional 14
15 Estágios evolutivos da Informática nas organizações Para Máquina de diferença de Charles Babbage (1822) Computador pessoal ultraportátil 15
16 Para Primeira unidade de armazenamento em disco da IBM (1956) Capacidade: 5 Megabytes Tamanho de uma geladeira Micro drive Sony Capacidade: 16 Gigabytes No início do uso da informática nas organizações, as tecnologias tinham como finalidade apenas o processamento de dados. Seus benefícios principais eram a agilidade e redução de custos através da mecanização de tarefas simples. As primeiras aplicações mais comumente desenvolvidas foram folha de pagamento, contabilidade, controle de estoque, controle de contas a pagar e receber. Numa segunda etapa da informatização, as tecnologias passaram a fornecer informações, além de manipulá-las. Surgem os primeiros sistemas de informação gerenciais, oferecendo relatórios de suporte gerencial, indo um pouco mais além dos relatórios operacionais. Seu benefício principal era fornecer dados para a tomada de decisão gerencial. 16
17 Uma organização pode ser vista como uma rede informaçãodecisão-ação. Ou seja, para se tomar qualquer atitude é preciso antes tomar decisões, e as decisões só podem ser tomadas quando dispomos de informação. Portanto, na era atual da informatização, a tecnologia está preocupada em apoiar as decisões, e não só fornecer ou processar informações. Se por exemplo, um administrador dispuser de sistemas que apoiem decisões, ele poderá somente entrar com suas ideias (alternativas de solução) e o sistema calcula as consequências. 17
18 Iniciação: Neste estágio o usuário é resistente ao uso da informática e seu envolvimento com a tecnologia é superficial. Poucas atividades são automatizadas. Contágio: começam a proliferar sistemas informatizados (SI), que automatizam atividades antes desenvolvidas manualmente, porém sem integração das informações. Controle: Crescimento explosivo do uso de SI na organização, que passa a exigir melhor gestão dos recursos de informática. Integração: Neste estágio, SI passam a ser orientados para atender às necessidades dos níveis gerenciais, as informações são de melhor qualidade e é exigida maior integração entre elas. Administração de dados: Os SI começam a ser organizados em termos de sistemas que interessam à organização como um todo e sistemas de uso setorial ou especializado, havendo cuidado com a correta administração dos dados, de modo a evitar redundâncias. Maturidade: Neste estágio, a informação passa a ser considerada como patrimônio da organização. 18
19 Conceitos de SLA, SLR e SLM Um SLA é um contrato ou acordo que formaliza uma relação comercial entre um provedor de serviço e um cliente definindo o preço a ser pago em troca do fornecimento de um produto e/ou serviço sob certos termos, determinadas condições e garantias financeiras. No caso de TI, um SLA pode ser estabelecido entre uma área de negócio e a área de TI e entre a área de TI e um fornecedor externo Ao estabelecer um SLA, está-se realizando um alinhamento entre as expectativas do cliente e do fornecedor do serviço de TI. No SLA, devemos tratar dos aspectos operacionais da contratação, sendo fora do escopo, por exemplo, a documentação exigida da contratada referente a sua legalidade. 19
20 Elementos e exemplos de itens de um SLA: Horas de serviço: 24x7, 5x8; Suporte: tempo de resposta, tempo de solução, local; Escalamento: quem, como em que momento; Mudança: tempo médio, prazo, forma de requisição; Disponibilidade: 99%, dentro da hora de serviço; Confiabilidade: número de incidentes por um período de tempo; Cobrança: fórmula, preço, método; Rendimento: volume, número de usuários, tráfego de rede. O SLA deve responder no mínimo as seguintes perguntas: Qual será o serviço prestado? Como o serviço será prestado? Durante qual período o serviço será prestado? Quais serão os pontos de contato? Quais serviços/recursos estão excluídos? O que acontecerá caso não seja realizado o acordado? Na implementação de um serviço, é fundamental que sejam conhecidos os Requisitos de Nível de Serviço (ou do Inglês, Service Level Requirements SLR). O SLR deve ser definido pelo dono do produto/serviço contratado, pois ele é quem conhece as necessidades do negócio. O SLR é a base para a formulação do SLA. Quando o acordo de nível de serviço está implantado, a tarefa mais difícil passa a ser garantir que os níveis de serviço requeridos e especificados no acordo sejam atendidos. Para isto, é preciso definir indicadores e métricas que permitam acompanhar os níveis de serviço bem como mecanismos e relatórios para seu monitoramento. O Gerenciamento de Nível de Serviço (ou do Inglês, Service Level Management SLM) deve garantir uma boa comunicação com o cliente, o cumprimento do SLA estabelecido e identificar possíveis mudanças nos níveis de serviços em função de novos requisitos de negócio. 20
21 Processos Conceitos de processos; Identificação de processos organizacionais; mapeamento de um processo; inspeção de processos um conjunto de atividades cuja operação conjunta produz um resultado de valor para o cliente (HAMMER e CHAMPY, 1997); uma série de etapas criadas para produzir um produto ou serviço, incluindo várias funções preenchendo as lacunas existentes entre as diversas áreas organizacionais, objetivando com isto estruturar uma cadeia de agregação de valor ao cliente (RUMMLER e BRACHE, 1995); processos de negócio são fluxos de trabalhos que atendem a um ou mais objetivos da organização e que proporcionam agregação de valor sob a óptica do cliente final (SORDI, 2008). 21
22 Objetivos do processo Parâmetros de qualidade Indicadores de performance Dono do processo Controles Entrada Insumos que serão Modificados pelo processo PROCESSO Saída Resultados do processo Recursos Ferramentas Documentação Procedimento Instrução de trabalho Habilitadores Especificações Controles Entrada Local Semente Adubo Plantar uma árvore Saída Árvore plantada Jardineiro Regador Pá Habilitadores 22
23 Especificações Controles Cavar buraco Buraco Semear Semente plantada Fechar buraco Local Jardineiro Regador Árvore plantada Jardineiro Pá Habilitadores Jardineiro Pá Traveler Plan Trip Check Flights Receive Ticket Order Seats Available YES Reserve Seats Airline Web Site NO Notify Traveler NO NO Seats Available? YES Submit Ticket Order Receive e-ticket Use Credit Card? Charge Credit Card Charge OK? YES YES NO NO Frequent Flyer Mileage Sufficient? YES Subtract Mileage Notify Traveler Confirm Flight(s) Issue e-ticket 23
24 O Mapeamento de Processo é uma ferramenta gerencial e de comunicação que tem a finalidade de buscar um melhor entendimento dos processos de negócios ajudar a melhorar os processos existentes implantar uma nova estrutura voltada para processos. O mapeamento também auxilia a empresa a enxergar claramente os pontos fortes, pontos fracos (pontos que precisam ser melhorados tais como: complexidade na operação, reduzir custos, gargalos, falhas de integração, atividades redundantes, tarefas de baixo valor agregado, retrabalhos, excesso de documentação e aprovações), além de ser uma excelente forma de melhorar o entendimento sobre os processos e aumentar a desempenho do negócio. 1: Identificar os objetivos do processo 2: Identificar as saídas do processo 3: Identificar os clientes do processo 4: Identificar as entradas e componentes do processo 5: Identificar os fornecedores do processo 6: Determinar os limites do processo 7: Documentar o processo atual 8: Identificar melhorias necessárias ao processo 9: Consenso sobre melhorias a serem aplicadas ao processo 10: Documentar o processo revisado. 24
25 O Ciclo PDCA tem como estágio inicial o planejamento da ação, em seguida tudo o que foi planejado é executado, gerando, posteriormente, a necessidade de checagem constante destas ações implementadas. Com base nesta análise e comparação das ações com aquilo que foi planejado, o gestor começa então a implantar medidas para correção das falhas que surgiram no processo ou produto 25
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