A Nova Dimensão da Entidade Electrónica em Portugal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Nova Dimensão da Entidade Electrónica em Portugal"

Transcrição

1 A Nova Dimensão da Entidade Electrónica em Portugal Vasco Nicolau, Paul Andrew Crocker, Simão Melo de Sousa Tel Resumo: Nesta comunicação apresenta-se um estudo do novo documento de Identidade Nacional o Cartão de Cidadão (CC). Focaremos a nossa atenção nas potencialidades e teceremos considerações sobre a nova forma de identificação electrónica. Em particular discutiremos questões relacionadas com o nível de segurança nacional versus o crescente uso das novas tecnologias. Também se apresenta uma metodologia com suporte tecnológico para criar uma plataforma de auditoria ao CC Português e, como caso de estudo, investigaremos até que ponto é segura a obtenção dos dados, sem colocar em risco a protecção de dados pessoais. Como resultado desta investigação e tendo em conta as novas potencialidades e funcionalidades do CC abrem-se novas formas de cooperação, nomeadamente, com os países de língua portuguesa. Assim, apresentaremos um protótipo para autenticação biométrica usando o CC Português, que poderá ser utilizado como objecto de estudo e efectivamente utilizado em diversas áreas relacionadas com a identificação e a autenticação. Palavras-chave: Cartão de Cidadão, Identidade, Segurança, Autenticação, Biometria.

2 1. Introdução Neste artigo apresentamos um estudo do novo documento de Identidade Nacional o Cartão de Cidadão. Começaremos com um breve enquadramento histórico da Cartão Cidadão. No restante artigo, focaremos a nossa atenção nas características que definem o cartão de cidadão, bem como nas potencialidades e nas preocupações desta nova forma de identificação electrónica. Em particular discutiremos as questões relacionadas com o nível de segurança nacional tendo em conta o crescente uso das novas tecnologias. Seguidamente, apresentaremos o estudo realizado sobre o Cartão de Cidadão, no qual se insere a nossa proposta de desenvolvimento duma plataforma de auditoria ao mesmo, capaz de analisar os níveis de segurança e a facilidade de acesso aos dados pessoais. Por fim, como resultado da plataforma de auditoria apresentaremos a plataforma de validação biométrica desenvolvida capaz de responder as necessidades encontradas, bem como fortalecer todos os sistemas de identificação e autenticação pessoal. 2. Enquadramento Histórico A caracterização da Identidade Nacional, com particular incidência no bilhete de identidade surgiu com a implementação da República. Em 18 de Fevereiro de 1911 oficializou-se o Registo Civil pelo Código do Registo Civil, um ano mais tarde em Setembro de 1912 surge a primeira tentativa de criação de um arquivo nacional capaz de armazenar os dados de identificação dos cidadãos, recorrendo a técnicas de identificação criminal. O ministro do Fomento, Aurélio da Costa Ferreira, institui a carteira de identidade para todos os funcionários públicos e dos ministérios, este documento continha as impressões digitais dos cinco dedos da mão direita, sinais particulares e uma fotografia. Contudo esta primeira tentativa foi um fracasso, foram poucos os funcionários que requisitaram a referida carteira, pois esta veio criar uma certa agitação na medida em que os cidadãos julgavam-se observados, cientificamente, como criminosos, como descreveu Alfredo Ladeira, numa sessão da Câmara dos Deputados. Em 1918, foi criado o Arquivo Nacional de Identificação de Lisboa, em substituição do Arquivo Central de Identificação e Estatística Criminal, onde se começou a fazer a identificação civil. Seguidamente, em 1919 é instituído o Bilhete de Identidade Português, todas as pessoas que fossem nomeadas para algum cargo público em Lisboa, teriam que possuir.

3 Em Agosto de 1926, a emissão do bilhete de identidade foi alargada, tendo em conta um leque de situações em que era exigido o documento. De facto de acordo com a lei, a posse do bilhete de identidade passou a ser obrigatória para o exercício de qualquer emprego público, com excepção de alguns cargos (juiz, entre outros). Em 1927 a identificação nacional passou a ser obrigatória para todos os que exerciam alguma profissão ou que estudassem no ensino secundário. Consequentemente surgiram três Arquivos de Identificação Nacional para lidar com a burocracia crescente. Inicialmente a criação dos mesmos suscitou grande instabilidade e desconfiança, na medida em que os cidadãos julgavam que estes visavam apenas o controlo por parte do estado aos cidadãos. Durante o Século XX, o documento teve algumas alterações significativas ao nível do seu conteúdo e dimensões e sobretudo o seu alcance. No inicio do século XXI, em Janeiro 2001, o estado definiu como sendo obrigatório que todos os cidadãos nacionais com idade superior a dez anos possuam um bilhete de identidade válido. Este facto depreende-se com a identificação do indivíduo em Portugal e na União Europeia. Fig1. Bilhete de Identidade Português [8] Em Fevereiro de 2007, a Identidade Nacional conhece uma nova dimensão, o surgimento do Cartão de Cidadão da República Portuguesa. Englobado no Plano Tecnológico, introduzido pelo governo do Eng.º José Sócrates, o cartão de cidadão surge com o alto apoio do estado à inovação tecnológica, nomeadamente a modernização da administração pública, em termos de simplificação, agregação, segurança e desmaterialização. O novo documento de identidade (CC) alcança assim uma nova dimensão pois para além de continuar a possibilitar a identificação presencial de forma segura, permite a identificação perante serviços informatizados. Consequentemente o novo documento integra e potencia a cidadania no contexto da sociedade do conhecimento. Outro objectivo foi melhorar o nível de segurança dos documentos de identificação, dificultando eventuais reproduções ou falsificações dos mesmos, por entidades ilícitas/criminosas. O conceito do novo documento de cidadania passa ainda pelo facto de agrupar diversos documentos, o cartão de contribuinte, segurança social e saúde, num documento único, com o

4 objectivo de maximizar a automatização entre diversas entidades de serviços públicos. Deste modo, pretende-se evitar a dispersão de suportes físicos sem, no entanto, reduzir o universo de identificadores (números) afectos a cada cidadão, uma vez que a constituição Portuguesa proíbe o uso de um único número de identificação unívoco para identificar um cidadão, como acontecera durante o regime ditatorial do estado novo. Assim, a identidade portuguesa é reconhecida a nível Europeu pela capacidade de fazer parte do grupo de países europeus com identificação electrónica dos seus cidadãos, sendo que o Cartão de Cidadão veio introduzir um paradigma de simplicidade e racionalidade na relação, entre o cidadão e o estado, uma vez que este pretende beneficiar sobretudo a vida do cidadão em todos os aspectos do seu relacionamento com os serviços do estado. Fig2. Cartão do Cidadão [9] 3. O Cartão de Cidadão da República Portuguesa O documento de cidadania em Portugal quebrou a barreira da informação física e acompanha a inovação tecnológica, visto que com o surgimento do Cartão de Cidadão a identidade electrónica é uma realidade. Este novo documento segue as normas internacionais recomendadas por diversos organismos, nomeadamente a International Organization for Standarization (ISO), International Civil Aviation Organization (ICAO) e até no emergente European Citizen Card (ECC) o que o torna um documento de identificação reconhecido oficialmente na União Europeia. Produzido pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM), apresenta-se fisicamente como um SmartCard à semelhança do comum cartão de crédito. A característica física mais inovadora do Cartão de Cidadão é a integração de um chip que possui um microcomputador embebido, capaz de armazenar toda a informação privada, reservada e pública do cidadão, realizando ainda operações criptográficas, e sustentando também as funcionalidades electrónicas de autenticação, assinatura digital, para além de outras funcionalidades interessantes.

5 3.1 Potencialidades Enquanto documento físico, permite ao cidadão identificar-se presencialmente de forma muito mais segura, em comparação com o Bilhete de Identidade. Na sua concepção todos os mecanismos de segurança física tendem a impedir a sua falsificação, tais como, a transformação contínua e suave de formas geométricas e o micro texto com dimensão e disposição variáveis, elementos característicos de um documento de segurança. A sua característica digital permite ainda ao seu portador efectuar operações electronicamente, dando-lhe a segurança da autenticação forte e da assinatura electrónica. Permite ainda identificar qualquer cidadão perante serviços informatizados, seja via Internet ou mesmo por telefone, com a possibilidade de autenticar e assinar digitalmente documentos electrónicos. Conta ainda com a impressão digital arquivada no chip que permite aos serviços competentes aferir a titularidade do documento apresentado. O processo de validação da impressão digital é realizado dentro do cartão (Match-On-Card), ou seja, os dados da impressão digital (template) são submetidos ao cartão e a sua validação nunca sai do mesmo. Importa referir que este processo potencia fortemente os princípios da privacidade. As potencialidades associadas ao documento são inúmeras, não esquecendo os objectivos estratégicos de modernização que visam garantir sobretudo a melhoria de prestação dos serviços públicos com incidência na simplificação da vida dos cidadãos, desburocratizando os processos. O cartão de cidadão promove ainda a competitividade nacional no desenvolvimento de soluções e serviços que utilizem o cartão, com valor acrescido em termos de modernização e inovação dos serviços e da identidade nacional. Alguns dos serviços já existentes permitem, através da Internet, utilizar o cartão de cidadão na formalização duma empresa, efectuar o registo automóvel ou até apresentar uma queixa judicial. Entre muitos outros serviços já existentes e em desenvolvimento para melhor servirem os interesses do cidadão. 3.2 Impacto O impacto gerado com a implementação do novo documento de identidade nacional, possibilita-nos tecer diversos tipos de considerações, sociais, políticas, económicas, de privacidade e segurança, sendo estas duas últimas o alvo nuclear do nosso artigo, como será referido mais adiante.

6 A nível social surgem diversas melhorias para o cidadão que eram impensáveis antigamente. O Cartão de Cidadão proporciona um sistema relacionamento multicanal, internet, telefone e loja do cidadão, capaz de interagir com os serviços da administração pública entre outros de forma desmaterializada, independentemente do local onde se encontre ou presencial. Outro grande benefício é a agregação de quatro cartões num único cartão. Também se podem tirar lições a nível político e económico, visto que Portugal ao apostar na identidade electrónica inscreveu-se no seio da Comissão Europeia como um dos países modelo no projecto e na adopção do Cartão de Cidadão. O sucesso que resultou desta iniciativa, despertou ainda mais o interesse da Comissão Europeia, para que o cartão de cidadão europeu (ECC) venha a seguir as directrizes do cartão de cidadão Português. Economicamente, os benefícios para o estado são vastos mesmo tirando em conta os custos do cartão. Também existem vantagens para os cidadãos que, por exemplo, não necessitam de despender do seu tempo em processos burocráticos dispersos e o custo do cartão é aceitável tendo em vista toda a sua utilidade. A nível nacional as empresas começam a apostar na utilização do cartão de cidadão para automatizarem e assegurarem melhor os seus processos. Finalmente, podemos salientar o resultado de um estudo Europeu de 2009 [1] que revela que Portugal está em primeiro lugar no Ranking de sofisticação dos serviços públicos, e na completa disponibilização on-line dos serviços públicos. 3.3 Preocupações Os aspectos mais importantes e tidos em conta no estudo de implementação do cartão, foram a privacidade e a segurança. O Cartão de Cidadão adopta garantias de segurança física que dificultam as possibilidades de usurpação da identidade do cidadão. No entanto as garantias a nível de segurança electrónica em termos de mecanismos que impossibilitem a violação da privacidade do cidadão, impedido o acesso a quaisquer dos seus dados pessoais sem o seu consentimento expresso, Lei nº 7/2006 de 5 de Fevereiro de 2007, artigo 42º, podem não estar a serem cumpridas com as mesmas garantias. Um analise técnico dos riscos a privacidade pessoal é feito em [7] mas de facto existem também diversos factores que colidem com a privacidade a partir do momento em que a utilização electrónica do documento é difundida em canais de comunicação como a Internet Existem diversas preocupações associadas ao cartão que surgem com a tecnologia associada ao mesmo:

7 Uma delas é a privacidade pois a tecnologia pode ser o principal inimigo da privacidade quando não é bem entendida e bem utilizada. Por exemplo, os dados inseridos no chip do Cartão servem apenas para identificar o cidadão perante uma entidade gestora, que depois utilizará exclusivamente apenas os dados necessários à execução do serviço pretendido pelo cidadão. Isto implica que entidades como a Segurança Social, Finanças, Serviço Nacional de Saúde tenham acesso apenas aos dados relativos a cada entidade, supostamente salvaguardando a inacessibilidade a registos específicos das bases de dados das outras entidades. O possível cruzamento de informações fora dos requisitos legais pode ser utilizado para delinear um perfil completo do cidadão, e aqui é o grande cerne da questão, porque não é simples especificar quem certifica e garante que não existem quebras na recolha dos dados e a sua utilização incorrecta. O facto de um cidadão realizar uma autenticação biométrica numa entidade pública para possibilitar o acesso aos dados requisitados contidos no chip e por isso sentir-se mais seguro. Este processo não garante que a entidade apenas obteve os dados pretendidos, pois poderá aceder por exemplo ao número de contribuinte sem supostamente ter de o fazer. A nível social também existem questões como a idade, qualificações e a formação das pessoas que antevêem uma desigualdade social no uso electrónico do cartão de cidadão. Questões de ética podem ser levantadas, nomeadamente com a futura utilização em massa do cartão de cidadão em entidades como os bancos. Não está definido quem pode garantir que os dados são recolhidos apenas para um determinado serviço e não existe uma apropriação indevida dos mesmos. Pois como é sabido os níveis de segurança de identificação civil dependem muito mais da engenharia social e das características do sistema de informação, das regras, utilização e práticas operacionais adoptadas, do que da concentração da informação. Deste modo, a segurança da informação e a sua concentração em chips obriga a preocupações quanto à inviolabilidade, posse indevida dos dados, fiabilidade ou a sua clonagem, o que pode significar a perda global da identidade dos cidadãos.

8 O caso de roubo de identidade e a utilização fraudulenta da informação individual sensível, também é alarmante, importa saber quais os mecanismos e meios possíveis de solucionar este problema de segurança nacional. Muito importante também é o nível de formação dos funcionários e a sua maneira de agir perante um possível roubo de identidade, erros no próprio cartão e usurpação dos procedimentos actuais (por exemplo a notificação do roubo dum cartão por alguém que não seja o proprietário do mesmo) todos os cenários devem ser considerados independentemente da sua probabilidade de acontecerem. Existe também a questão da confiança nas tecnologias usadas para construir o cartão. Será que é demasiado complicado e caro para, por exemplo, redes terroristas possam criar cartões falsificados, prática que tem sido corrente nas redes terroristas europeias como a ETA e IRA aquando dos cartões de identidade não electrónicos [2]. Todas estas preocupações se apresentam como um risco imediato ao qual é preciso procurar soluções, uma vez que o avanço tecnológico é um caminho acessível a situações fraudulentas. Tal como aconteceu com o Passaporte Digital (epassport) cujos níveis de segurança foram quebrados e tornou possível a sua utilização de forma fraudulenta [3, 4]. 4. Novas tecnologias Considera-se que o aparecimento das novas tecnologias e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e sectores sociais possibilitou o surgimento da "sociedade da informação". O documento de cidadania veio associar-se a esta sociedade de informação, e a era das novas tecnologias permitiu criar um novo conceito tendo por base o antigo documento físico que vem do século passado, utilizado sobretudo para a identificação pessoal. A sua inserção e implementação na era digital representa um grande passo no desenvolvimento do país que o adopta, traduzindo-se em consequências bastante abrangentes, a nível político, social e económico. A Internet é sem dúvida, actualmente um dos meios mais populares e usado mundialmente na troca de informações. Para qualquer sociedade ter ao seu alcance os serviços públicos e a disponibilização da informação de forma desmaterializada é uma mais-valia. Contudo, os níveis de segurança de Internet estão dependentes da utilização, da administração e da configuração das tecnologias usadas (SSL, VPN s etc.) e que dificilmente são perceptíveis

9 pelo público em geral. Assim torna-se importante relacionar as vantagens e potencialidades que se antevêem do uso da identidade electrónica com os níveis de segurança e fiabilidade que se devem assegurar a caracterização da identidade nacional. 4.1 Nível de segurança nacional vs Novas Tecnologias Como se referiu anteriormente as vantagens e potencialidades são inúmeras, e actualmente é possível concentrar a identidade nacional global de um cidadão num único Chip electrónico. Até mesmo a impressão biométrica digital armazenada e validada directamente no Chip é uma realidade. Na era das novas tecnologias de informação e comunicação, elementos como a Internet, redes sociais, vigilância e privacidade digital, compõem a sociedade de informação em que vivemos e nos expomos, será que com tanta tecnologia mantemos a nossa privacidade? Existe alguma controvérsia em torno da privacidade, até que ponto estamos dispostos a perdêla, por exemplo facultando a nossa fotografia, para depois ganhar segurança e novos serviços mais acessíveis? Na prática há uma aceitação por parte da sociedade, uma vez que a segurança é tida como um bem importante, mas ainda assim como se pode constatar [5] a introdução do Cartão de Cidadão continua a não ser pacífica. A que nível de privacidade podemos ter direito enquanto cidadãos portadores de uma identidade electrónica? Existem momentos, locais e serviços em que devemos ter a nossa própria esfera de privacidade, independentemente de vivermos numa sociedade que nos oferece tecnologia para vigiar os outros, devendo ser possível salvaguardar a privacidade pessoal. Torna-se um desafio bastante importante e com proporções não só nacionais, mas também internacionais. A resolução deste problema passa por garantir a integridade da esfera de privacidade de qualquer cidadão na sociedade de informação, com incidência na Internet. Se esta relação for garantida então a segurança e a privacidade estão de mãos dadas. Mas como se pode constatar, o problema não é local nem de resolução fácil. Pois para inúmeras questões relacionadas com a Internet, é difícil encontrar respostas assertivas capazes de garantir que não se quebra a esfera da privacidade. O que pode dar origem ao roubo da identidade digital, através da Internet. Possivelmente uma solução, embora sendo bastante polémica, seria criar uma identidade na Internet, tal como defende Eugene Kaspersky, [6]. Ele justifica esta ideia com o facto que o

10 anonimato na rede é um problema devido ao facto que a Internet não foi desenvolvida para uso público, mas sim para cientistas e portanto foi errado introduzi-la à população da mesma forma como era usada por um grupo limitado de pessoas. A utilização do cartão de cidadão como uma identidade na internet é na nossa opinião, de facto uma forma possível de solucionar o problema. No entanto deve-se ter muita cautela pois existem rapidamente outras questões pertinentes, como os direitos de expressar opiniões livremente onde o anonimato é uma vantagem. É importante assim perceber se o progresso tecnológico não se torna uma ameaça à esfera de privacidade individual, e não fará com que exista uma desconfiança e consequente retorno ao passado onde não havia privacidade. Assim, surge a necessidade de criar garantias de segurança na utilizando o cartão de cidadão em qualquer meio de comunicação, nomeadamente na Internet. A nossa contribuição seria dar um passo neste sentido desenvolvendo uma metodologia tecnológica que possa ser utilizada na auditoria do cartão de cidadão que descreveremos no próximo capítulo. 5. Metodologia Tecnologia que visa auditar o CC O nosso contributo com a presente comunicação, visa despertar o interesse numa metodologia tecnológica capaz de auditar o cartão de cidadão, com o objectivo de garantir que a nossa esfera de privacidade e segurança não seja violada. A metodologia que investigamos e desenvolvemos consiste em tentar obter o máximo de informação do cartão de cidadão, sem usar qualquer tipo de informação governamental e baseado exclusivamente na simples observação da informação. Na prática, existem questões técnicas como efectuar o processo de comunicação entre o computador e o cartão de cidadão (SmartCard) que tornaram possível a obtenção dos dados. Resumidamente e sem entrar em demasiados pormenores técnicos, qualquer comunicação entre um leitor de SmartCards e um computador pode ser capturado para uma análise forense offline. Os formatos dos pacotes usados e o funcionamento de muitos leitores são estandardizados (ISO /IEC 7816 etc.). O resultado prático da nossa metodologia culminou na obtenção dos dados do cidadão, na sua íntegra, excepto aqueles que requerem o PIN. Assim, como resultado desta investigação, criamos um middleware completo e independente de acesso ao cartão para a obtenção dos dados.

11 Fig3. Uma Aplicação Construída pelos Autores usando o Middleware Desenvolvido 5.1 Análise crítica Actualmente, o mundo em que vivemos está repleto de tecnologia que permite recolher facilmente dados sobre as pessoas. Imensas são as situações no dia-a-dia que efectuam a recolha de dados de milhões de pessoas, aeroportos, websites, multibanco, telemóveis, bancos, câmaras de vigilância, entre outras. Desta forma, os cidadãos sentem-se inseguros assim que se fala de identidade digital, uma vez que associam a identidade digital com o roubo da identidade, isto é, os cidadãos sentem que perdem o controlo sobre a informação armazenada dado o desconhecimento sobre a tecnologia utilizada. É um dos problemas que tem vindo a ser usual por todo o mundo. A fácil obtenção dos dados, a sua usurpação e a consequente mediatização dos casos nos meios de comunicação social constitui um sério problema, provocando um impacto socioeconómico negativo na sociedade. Assim julgamos que seja necessário que haja mecanismos que aumentem o grau de confiança na sociedade em geral. 5.2 Contribuição importante desta metodologia A importância desta plataforma na sociedade visa sobretudo sensibilizar as pessoas sobre as preocupações inerentes sobre privacidade e a segurança do cartão de cidadão. É necessário

12 averiguar se o modo como se podem obter/manipular os dados, está de acordo com as disposições planeadas e são adequados à consecução dos objectivos. 6. Protótipo Resultaram deste estudo uma plataforma de auditoria, inúmeras ideias de utilização do cartão de cidadão, capazes de garantir melhores serviços ao cidadão, nomeadamente nas áreas de identificação e autenticação, que são indissociáveis da esfera envolvente da privacidade. Foi desenvolvido um protótipo, que tende a garantir que, numa situação em que é requerida a identificação pessoal e a sua autenticação perante serviços, esta possa ser feita utilizando os recursos do cartão, tendo em conta as possíveis adversidades do meio de comunicação. Deste modo, meios difíceis de controlar como a Internet, podem ver minimizados os riscos de segurança associados. Uma vez que o importante é garantir que a validação dos dados nunca saia do cartão, como acontece na validação da impressão biométrica no cartão do cidadão. Assim, sempre que um utilizador perante entidades físicas ou digitais necessite de validar a sua identidade, esta deve ser possível de se realizar no próprio cartão. Apesar do cartão do cidadão permitir realizar esta validação, o estado português não utiliza este tipo de mecanismo em nenhum dos seus serviços, nem proporciona ao cidadão a utilização do mesmo, e é neste ponto que esta investigação vem alertar para as vantagens da sua utilização e implementação. 6.1 Apresentação do Protótipo Nesta linha de orientação, o protótipo desenvolvido, baseia-se na recolha dos dados do cartão e na exploração das potencialidades do Chip para permitir a validação do cidadão através da sua impressão digital. Importa referir que não dispusemos de qualquer tipo de documentação governamental, o que por si só deve despertar o interesse sobre as preocupações de segurança que falamos anteriormente. Deste modo, criou-se um sistema capaz de ser utilizado, não colocando em risco a protecção dos dados pessoais do cidadão, e preservando a esfera de privacidade. Pois a impressão digital e a validação biométrica nunca sai do cartão, sendo este o responsável por efectuar as tarefas de verificação.

13 Fig3. Inserção do CC no terminal Fig4. Validação biométrica 6.2 Cooperação com os Países de Língua Portuguesa Entendemos assim que este protótipo pode ser considerado um meio privilegiado para colaborar e contribuir para a identificação electrónica. Assim, este facto é particularmente relevante no contexto dos PALOPS na medida em que vem reforçar os ideais da identidade e cidadania. Tendo em conta, que os PALOPS poderão vir a implementar um cartão de cidadão (SmartCard), e conhecidas as dificuldades de gestão nos processos eleitorais, o protótipo desenvolvido poderá garantir novos mecanismos de segurança e privacidade. 6.3 Contribuição para a Sociedade Do ponto de vista social, existem imensos benefícios com a implementação deste tipo de sistema. Tomemos como exemplos, a utilização do cartão numa entidade bancária e a sua utilização via Internet. No primeiro caso, como referimos anteriormente é necessário garantir que a esfera da privacidade de uma pessoa não seja violada quando utilizar o cartão nessas entidades, sendo necessário regulamentar o acesso aos dados do chip, pois podem ser obtidos dados sem o consentimento expresso do cidadão. Em outras situações, se for alvo de roubo e a identidade for utilizada para abrir uma conta bancária, possivelmente essa tentativa poderá ter sucesso. Deste modo, o nosso protótipo pode vir acrescentar novos valores aos princípios da privacidade e segurança, na medida em que qualquer informação só pode ser obtida do cartão com o nosso consentimento expresso através do reconhecimento da impressão digital. No segundo caso, devido à complexidade de existirem imensas variáveis o problema é mais difícil de solucionar, mas a nossa ideia vai de encontro à opinião de Eugene Kaspersky, a criação de uma identidade na Internet poderá ser um contributo importante para a sociedade

14 que todos os dias é alvo de ataques à sua segurança e privacidade por meios digitais. O que defendemos é a utilização do cartão de cidadão enquanto documento electrónico capaz de ser utilizado de forma moderada como mecanismo integrante da identidade pessoal na Internet. Consequentemente terá a capacidade de proporcionar um significativo aumento de confiança na utilização de novos serviços, por parte das pessoas. 6.4 Segurança do Protótipo Atendendo que o protótipo desenvolvido baseia-se essencialmente na utilização/validação biométrica da impressão digital, torna-se então importante mencionar a segurança oferecida pelos métodos biométricos de um modo geral. Actualmente, o método mais difundido no meio social é o reconhecido da impressão digital em sistemas de controlo de assiduidade. Sendo um método já validado e aceite pelos cidadãos a nível mundial, julga-se que em termos de aceitação e implementação não geraria dificuldades operacionais. Sobretudo porque oferece confiança às pessoas, uma vez que a validação se realiza com o cartão de cidadão, que por si só aumenta a confiança das pessoas na sua utilização. Mais ainda quando a própria validação da imagem da impressão digital recolhida, é feita dentro do cartão, não sendo necessário recorrer a base de dados de impressões digitais. A necessidade de autenticação/identificação de utilizadores num determinado serviço, é o principal aspecto para a segurança da informação, ou seja, senão for possível identificar a pessoa que pretende aceder a um determinado serviço, não faz nenhum sentido falar sobre segurança. Deste modo, os sistemas biométricos tendem a proporcionar a segurança necessária, uma vez que relacionam as características físicas de uma pessoa com a sua identificação digital num sistema informático. Prova dada é o aumento de segurança em diversas áreas, tais como: Acesso físico: a biometria pode eliminar os custos e a vulnerabilidade da segurança de credenciais, cartões, códigos de acesso. Acesso virtual: a biometria pode substituir vários PINs e senhas usadas para acesso em redes, sites e serviços de Tecnologias de Informação. Isso não apenas simplifica os processos para os utilizadores, como também elimina o custo de chamadas ao centro de apoio quando as senhas são esquecidas.

15 E-commerce: a camada adicional de autenticação pela biometria pode ajudar a combater o roubo de identidade e a garantir o não repúdio de vendas. Fiscalização: os recursos de fiscalização e negócios como casinos usam técnicas de biometria para ajudar a identificar criminosos e falsários. Importa ainda referir que a Microsoft, também está a desenvolver uma plataforma, a qual designou o nome de Biometric Framework (WBF), que visa integrar nas aplicações uma identificação biométrica para fortalecer a segurança das mesmas. O que vem reforçar ainda mais a nossa afirmação sobre a importância que o cartão de cidadão terá num futuro próximo, pois caso entidades como, policia, aeroportos, serviços governamentais entre outros, utilizem a biometria, de certeza que será uma integração inovadora estratégica. 7. Conclusão Com a evolução tecnológica, o futuro tornará os processos mais simples e acessíveis, e apesar do cartão de cidadão ter imensas potencialidades que nos permite olhar para o futuro com bons olhos, existem diversas preocupações que devem ser solucionadas, visto que o desenvolvimento da tecnologia trás consigo um arrasto de fugas ao seu correcto funcionamento. Julga-se que a investigação realizada, reforçada com o desenvolvimento do respectivo protótipo tende a dar um contributo importante para a sociedade e alertar para algumas das preocupações intrínsecas. Importa referir que o cartão de cidadão veio acrescentar um elevado valor ao simbolismo da identidade nacional e, espera-se que com este passo se torne possível mais ainda o desenvolvimento tecnológico do país, pois os custos de desenvolvimento e implementação são superados facilmente com a segurança e confiança social. Em suma, o protótipo que se desenvolveu perspectiva-se que venha a proporcionar uma maior confiança social, provocando uma maior interacção das pessoas com o seu documento de identidade. Este pode ainda vir a ser usado em outros países, onde Portugal tem um papel fundamental de apoio e cooperação. Futuramente, espera-se que o cartão de cidadão venha a ser utilizado num âmbito mais geral, nomeadamente em empresas, e em outros serviços onde é necessário garantir e preservar a segurança e a privacidade.

16 Agradecimentos. Aproveitarmos esta oportunidade de agradecer a colaboração da empresa Multicert e do Instituo de Telecomunicações. Bibliografia [1] Smarter, Faster, Better egovernment 8th Benchmark Measurement, November 2009 Capgemini, Rand Europe, Idc, Sogeti And Dti European Commission, Directorate General For Information Society And Media. [2] Spanish police nab fugitive ETA suspect, Al Goodman, [consultado ] [3] An epassport emulator, [consultado ] [4] WiKi Cartão do Cidadão, [consultado ] [5] O fim da privicidade, Susana Lage, Ciência Hoje, Fevereiro [consultado ] [6] Microsoft OneCare was 'good enough', Vivian Yeo, ZDNet Asia October [consultado ] [7] Privacy Features of European eid Card Specifications, Ingo Naumann, Giles Hogben European Network and Information Security Agency (ENISA) Position paper ( Jan 27, 2009 [8] National eid in Portugal, André Vasconcelos, National eid and epassport Conference - Lisbon [9] Portal do Cartão de Cidadão,

17 Currículos Paul Crocker, Licenciado em Matemática pela Universidade de Leeds, Inglaterra. Doutorouse em Matemática Aplicada na mesma instituição com uma Tese relacionada com a modelação de sistemas de Combustão e simulação usando Sistemas Paralelos. Depois de trabalhar na indústria de desenvolvimento de Software e apoio aos sistemas Bancários, em 1996, foi convidado a entrar no Departamento de Matemática e Informática da Universaidade de Beira Interior onde actualmente é docente no Departameto de Informática. Os seus interesses de investigação são Sistemas Operativos, Programação Paralela e Distribuída e Segurança Informática. É membro e investigador do Instituo de Telecomunicações. crocker@di.ubi.pt Vasco Nicolau, Licenciado em Engenharia Informática pela Universidade da Beira Interior (UBI). Actualmente a concluir a tese de Mestrado - Computação e Sistemas Inteligentes na UBI. A tese, desenvolvida em pareceria com a Multicert, consiste numa plataforma que possibilita a compra de bilhetes Online para eventos. Destaca-se como elemento catalisador a utilização do Cartão de Cidadão, este faz parte integrante da camada de segurança embebida no sistema. Englobando diversas tecnologias, como o NFC, GSM, Código de Barras, Biometria e a Computação Móvel, perspectiva-se que desperte o interesse e a interactividade do cidadão, dada a utilidade inovadora proporcionada pelo Cartão de Cidadão. m2207@ubi.pt Simão Melo de Sousa é especialista em fiabilidade e segurança dos sistemas informáticos, em particular desenvolve trabalho de investigação nos fundamentos e no desenho de técnicas e de ferramentas para a verificação e validação formal de software. É Professor do departamento de informática da Universidade da Beira Interior e doutorou-se pelo INRIA Sophia Antipolis (França) na temática "ferramentas e técnicas para a verificação formal da plataforma JavaCard". É coordenador do grupo de investigação RELEASE (RELiablE And SEcure Computation group) da Universidade da Beira Interior. É investigador responsável do projecto de investigação RESCUE (REliable and Safe Code execution for Embedded systems). Colabora com várias empresas nacionais líderes na área dos sistemas críticos, da segurança, dos transportes ferroviários, da industria aeroespacial e aeronáutica, em projectos de transferências de tecnologia. desousa@ubi.pt

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 255/IX RECOMENDA AO GOVERNO A TOMADA DE MEDIDAS COM VISTA AO DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE LIVRE EM PORTUGAL

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 255/IX RECOMENDA AO GOVERNO A TOMADA DE MEDIDAS COM VISTA AO DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE LIVRE EM PORTUGAL PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 255/IX RECOMENDA AO GOVERNO A TOMADA DE MEDIDAS COM VISTA AO DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE LIVRE EM PORTUGAL 1 O software desempenha, cada vez mais, um papel fulcral nas actividades

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

CRM. Serviços. Bilhetica. Aplicações. Cartão do Cidadão

CRM. Serviços. Bilhetica. Aplicações. Cartão do Cidadão Serviços CRM Cartão do Cidadão Bilhetica plicações 1 O cartão do cidadão - Para uma Cidade Digital que pretende ter o cidadão no seu umbigo, é importante que exista um número único de identificação do

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

O e-gov em Portugal. Fórum Vale do Minho Digital Melgaço 30 de Setembro de 2008

O e-gov em Portugal. Fórum Vale do Minho Digital Melgaço 30 de Setembro de 2008 O e-gov em Portugal Fórum Vale do Minho Digital Melgaço 30 de Setembro de 2008 O Plano Tecnológico é uma estratégia de mudança da base competitiva através do conhecimento, tecnologia e inovação 2 Conhecimento

Leia mais

Base de Dados para Administrações de Condomínios

Base de Dados para Administrações de Condomínios Base de Dados para Administrações de Condomínios José Pedro Gaiolas de Sousa Pinto: ei03069@fe.up.pt Marco António Sousa Nunes Fernandes Silva: ei03121@fe.up.pt Pedro Miguel Rosário Alves: alves.pedro@fe.up.pt

Leia mais

Escola Secundária Eça de Queiroz

Escola Secundária Eça de Queiroz Escola Secundária Eça de Queiroz Curso de Instalação e Manutenção de Sistemas Informáticos Certificação digital de serviço universal Home Banking e ética na sua utilização. Autor: Daniel Filipe Inácio

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa.

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa. DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (2011-2014) 1 Direitos da Criança Em conformidade com o artigo 3.º do Tratado da União Europeia, a União promoverá os

Leia mais

Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados. Serviço Utilizador RCTS Fevereiro de 2010

Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados. Serviço Utilizador RCTS Fevereiro de 2010 Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados Serviço Utilizador RCTS Fevereiro de 2010 5 de Fevereiro de 2010 Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados Serviço Utilizador

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação 3.1) Definição do problema Tendo como ponto de partida os considerandos enumerados na Introdução, concretamente: Os motivos de ordem pessoal: Experiência

Leia mais

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços PHC Serviços CS A gestão de processos de prestação de serviços A solução que permite controlar diferentes áreas de uma empresa: reclamações e respectivo tratamento; controlo de processos e respectivos

Leia mais

OS MAIORES RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO

OS MAIORES RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO OS RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO CRESCIMENTO GLOBAL DO NEGÓCIO Com a crescente globalização e o crescimento acelerado das economias emergentes, as empresas, independentemente da sua dimensão, estão em

Leia mais

Aprend.e Sistema integrado de formação e aprendizagem

Aprend.e Sistema integrado de formação e aprendizagem Aprend.e Sistema integrado de formação e aprendizagem Pedro Beça 1, Miguel Oliveira 1 e A. Manuel de Oliveira Duarte 2 1 Escola Aveiro Norte, Universidade de Aveiro 2 Escola Aveiro Norte, Departamento

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro Permitam-me uma primeira palavra para agradecer à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas pelo amável convite que

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Inovação em sistemas de informação aplicada ao apoio do cliente de retalho

Inovação em sistemas de informação aplicada ao apoio do cliente de retalho Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Inovação em sistemas de informação aplicada ao apoio do cliente de retalho Relatório de Acompanhamento

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL COMENTÁRIOS DA FENACOOP PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos

Leia mais

FUNCIONAMENTO, VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS DIVERSAS TECNOLOGIAS

FUNCIONAMENTO, VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS DIVERSAS TECNOLOGIAS FUNCIONAMENTO, VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS DIVERSAS TECNOLOGIAS FUNCIONAMENTO DOS RFID s O Um sistema de RFID é composto, basicamente, por uma antena, que funciona como receptor, faz a leitura do sinal

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

Apresentação de Solução

Apresentação de Solução Apresentação de Solução Solução: Gestão de Altas Hospitalares Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros,

Leia mais

INTRODUÇÃO objectivo

INTRODUÇÃO objectivo INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção

Leia mais

Software Livre Expectativas e realidades

Software Livre Expectativas e realidades Software Livre Expectativas e realidades Bruno Dias ( GP PCP ) Patrocinadores Principais Patrocinadores Globais Software Livre Expectativas e realidades Bruno Dias Grupo Parlamentar do PCP gp_pcp@pcp.parlamento.pt

Leia mais

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS)

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) Cartagena das Índias, 15 de Outubro de 2013 Carlos Campos Lobo Índice Enquadramento Direito ao esquecimento Quadro normativo

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR - CONSULTA PÚBLICA -

PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR - CONSULTA PÚBLICA - PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR - CONSULTA PÚBLICA - 1. ENQUADRAMENTO Na sequência da consulta pública acima mencionada, promovida conjuntamente pelos reguladores português e espanhol, vem

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

5. Métodos ágeis de desenvolvimento de software

5. Métodos ágeis de desenvolvimento de software Engenharia de Software 5. Métodos ágeis de desenvolvimento de software Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Desenvolver e entregar software o mais rapidamente possível é hoje em dia um dos

Leia mais

Gabinete do Governador e dos Conselhos

Gabinete do Governador e dos Conselhos Discurso do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, no acto de inauguração da nova agência do Banco Africano de Investimento no Plateau, Cidade da Praia, 5 de Fevereiro de 2010. 1 Exmo. Sr. Presidente

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

MATRÍCULA ELECTRÓNICA. Manual do Utilizador

MATRÍCULA ELECTRÓNICA. Manual do Utilizador MATRÍCULA ELECTRÓNICA Manual do Utilizador ÍNDICE 1 PREÂMBULO... 2 2 UTILIZAÇÃO PELOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO... 3 2.1 Matrícula Electrónica - Acesso através do Portal das Escolas... 3 2.2 Registo de

Leia mais

A Secretária de Estado dos Transportes. Ana Paula Vitorino

A Secretária de Estado dos Transportes. Ana Paula Vitorino Intervenção de Sua Excelência, A Ana Paula Vitorino por ocasião da Sessão de encerramento da apresentação dos novos serviços online do IMTT Lisboa, 18 de Dezembro de 2008 (vale a versão lida) 1/14 Senhor

Leia mais

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DIRECÇÃO NACIONAL Plataforma eletrónica Versão 1.0 Departamento de Segurança Privada Abril de 2012 Manual do Utilizador dos Serviços Online do SIGESP Versão 1.0 (30 de abril

Leia mais

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA NOTA EXPLICATIVA DA AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO ÂMBITO DO 1º CICLO DE ESTUDOS DO CURSO DE LICENCIATURA/MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA, CONDUCENTE AO GRAU DE LICENCIADO EM CIÊNCIAS DA ARQUITECTURA.

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª Recomenda ao Governo a definição de uma estratégia para o aprofundamento da cidadania e da participação democrática e política dos jovens A cidadania é, além de um

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração:

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração: EngIQ Programa de Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Uma colaboração: Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) Universidade de Aveiro Universidade

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE Directriz de Revisão/Auditoria 300 PLANEAMENTO Junho de 1999 ÍNDICE Parágrafos Introdução 1-4 Planeamento do Trabalho 5-8 Plano Global de Revisão / Auditoria 9-10 Programa de Revisão / Auditoria 11-12

Leia mais

Certificado Digital. Manual do Usuário

Certificado Digital. Manual do Usuário Certificado Digital Manual do Usuário Índice Importante... 03 O que é um Certificado Digital?... 04 Instalação do Certificado... 05 Revogação do Certificado... 07 Senhas do Certificado... 08 Renovação

Leia mais

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques QUALIDADE E INOVAÇÃO Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Lino Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 Funchal, 28 de Março

Leia mais

FAQ s Tecnologia Contactless

FAQ s Tecnologia Contactless FAQ s Tecnologia Contactless 1. A implementação da tecnologia Contactless obrigará à substituição dos terminais de pagamento (TPA), por parte dos comerciantes, para aceitação de pagamentos com cartão que

Leia mais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Muitas firmas comerciais de Macau solicitam o fornecimento de

Leia mais

QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO. Manuel Antunes

QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO. Manuel Antunes Microfil QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO ÃO Manuel Antunes Faculdade de Letras da Universidade do Porto 4 de Novembro de 2005 Tema A transferência de suporte e o desenvolvimento de software

Leia mais

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área de Ciência e Tecnologia Construir o futuro da Ciência e da

Leia mais

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL BERTA DE MELO CABRAL 7º EIN Simpósio Internacional Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede Lisboa, Academia Militar,

Leia mais

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Metodologia da Investigaça

Leia mais

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial. CoP de Gestão do Conhecimento Notas da sessão presencial de 24 de Março de 2014 Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INTERVENÇÃO DE SUA EXCIA, MINISTRA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, PROFª. DOUTORA, MARIA CÂNDIDA PEREIRA, DURANTE A SESSÃO DE ABERTURA DO WORKSHOP SOBRE

Leia mais

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação

Leia mais

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO BERTO MESSIAS EMPREENDEDORISMO. Empreendedorismo pode ser definido como uma dinâmica de identificação e

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO BERTO MESSIAS EMPREENDEDORISMO. Empreendedorismo pode ser definido como uma dinâmica de identificação e INTERVENÇÃO DO DEPUTADO BERTO MESSIAS EMPREENDEDORISMO Empreendedorismo pode ser definido como uma dinâmica de identificação e aproveitamento de oportunidades, que favorece o desenvolvimento económico

Leia mais

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação Ministério das Finanças Instituto de Informática Departamento de Sistemas de Informação Assiduidade para Calendários Específicos Junho 2010 Versão 6.0-2010 SUMÁRIO 1 OBJECTIVO 4 2 ECRÃ ELIMINADO 4 3 NOVOS

Leia mais

O Consentimento Informado é um elemento necessário ao atual exercício da medicina, como um direito do paciente e um dever moral e legal do médico.

O Consentimento Informado é um elemento necessário ao atual exercício da medicina, como um direito do paciente e um dever moral e legal do médico. O Consentimento Informado é um elemento necessário ao atual exercício da medicina, como um direito do paciente e um dever moral e legal do médico. Índice Temático A empresa C3im Soluções para a área da

Leia mais

Corrupção e oportunismo na base de insegurança em Portugal

Corrupção e oportunismo na base de insegurança em Portugal Corrupção e oportunismo na base de insegurança em Portugal 4 de Janeiro de 2011 às 19:16:49 por João Nóbrega A Internet portuguesa tem um problema de raíz na visão do investigador da Faculdade de Ciências

Leia mais

Objetivos do Seminário:

Objetivos do Seminário: O Ano Internacional da Estatística -"Statistics2013"- é uma iniciativa à escala mundial que visa o reconhecimento da importância da Estatística nas sociedades. Com este objetivo o Conselho Superior de

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 8/2010 Projecto de Orientação Técnica relativa ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das entidades gestoras de fundos de pensões 31

Leia mais

Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança)

Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança) Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança) 1 - Apresentação Grau Académico: Mestre Duração do curso: : 2 anos lectivos/ 4 semestres Número de créditos, segundo o Sistema

Leia mais

- MANCATE, Manchester College of Arts and Technology (Reino Unido); - ISCD, Ilmajoki School of Crafts and Design (Finlândia);

- MANCATE, Manchester College of Arts and Technology (Reino Unido); - ISCD, Ilmajoki School of Crafts and Design (Finlândia); PRODESIGN - DESENHADORES COM QUALIFICAÇÃO EM DESIGN DE MOBILIÁRIO UM PROJECTO LEONARDO DA VINCI ANTÓNIO SANTOS * * Professor-Adjunto da ESTV / Coordenador do PRODESIGN na ESTV O que é o PRODESIGN? O ISPV,

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

TRATAMENTO DA IMPRESSÃO DIGITAL DOS TRABALHADORES

TRATAMENTO DA IMPRESSÃO DIGITAL DOS TRABALHADORES TRATAMENTO DA IMPRESSÃO DIGITAL DOS TRABALHADORES Extraído da Net do site da Comissão Nacional de Protecção de Dados Os sistemas biométricos são constituídos por um sistema informático que integra hardware

Leia mais

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES Sessão de Abertura A regulação e supervisão da actividade seguradora e de fundos de pensões Balanço, objectivos e estratégias futuras É com

Leia mais

M Pesa. Mobile Banking Quénia

M Pesa. Mobile Banking Quénia M Pesa Mobile Banking Quénia Total de população do Quénia 43 Milhões 10 Milhões 22 Milhões O Quénia, apresenta actualmente uma população de 43 milhões de habitantes, dos quais cerca de 10 milhões tem acesso

Leia mais

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS Manual de GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/7 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Apadrinhamento Civil Crianças

Leia mais

Ilustratown - Informação Tecnológica, Lda.

Ilustratown - Informação Tecnológica, Lda. Ilustratown - Informação Tecnológica, Lda. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa A é uma software house criada em 2006. A Ilustratown tem por objetivo o desenvolvimento e implementação

Leia mais

AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO

AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO 1. A auto-regulação da publicidade é a resposta da indústria publicitária ao desafio de lidar com as questões

Leia mais

NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Outra(s)

Leia mais

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas Conceito As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas PÁG 02 Actualmente, face à crescente necessidade de integração dos processos de negócio, as empresas enfrentam o desafio de inovar e expandir

Leia mais