CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL
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- Thiago Castilho Chaplin
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1 TÍTULO: RELAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COM PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO - RO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL AUTOR(ES): WAGNO ALEX DE OLIVEIRA ORIENTADOR(ES): WELITON NUNES SOARES
2 RELAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COM PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO - RO Resumo Problemas na esfera alimentar com repercussão na apresentação, percepção e imagem corporal torna-se cada vez mais comuns. De um pólo a outro, da obesidade à anorexia, adolescentes desenvolvem distúrbios de conduta alimentar comprometendo sua saúde e qualidade de vida. Objetivo: Analisar a percepção da auto imagem corporal em relação ao IMC de escolares de uma escola pública da cidade de Pimenta Bueno RO. Materiais e métodos: Amostra constituída por 132 alunos sendo 70 do sexo masculino e 62 do sexo feminino. Esta é uma pesquisa descritiva, de campo com delineamento transversal. Para a avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC) foram utilizadas as medidas antropométricas de massa (kg) e estatura (m). Para a avaliação da percepção da imagem corporal foi utilizada a escala de silhuetas proposta por Collins, 1991, que consiste em uma prancha com 7 desenhos masculino e feminino, onde a classificação varia de 1 (muito magro) a 7 (muito gordo). Resultados: Observaram-se maiores níveis de IMC no sexo feminino e a percepção de imagem corporal quando relacionada com o IMC mostra relação significativa indicando que de alguma maneira é influenciada pelo IMC. Conclusão: Constatou-se que na amostra investigada, houve insatisfação com a imagem real, pois a media entre os gêneros mostra haver preferência em ser menor na escala de silhueta. Palavras chave: Imagem corporal, IMC, escolares.
3 2 Introdução Devido à distorção da imagem corporal, os indivíduos eutróficos ou com baixo peso, que apresentam transtornos alimentares não se distinguem magros, pelo contrário, se vê em sempre com sobrepeso, levando a diminuir ou às vezes cessar sua ingestão de alimentos com a finalidade de perder peso, podendo levar um déficit geral de nutrientes e diminuir sua imunidade, resultando em outros problemas de saúde (MELO, 2010). No que se referem ao estado nutricional, alguns estudos têm mostrado existir associação com a insatisfação corporal em adolescentes (BRANCOET al., 2006). Tal fato desperta grande interesse entre os pesquisadores (MARTINS et al., 2010), pois à insatisfação, pode afetar aspectos da vida do indivíduo, no que diz respeito ao seu comportamento alimentar, auto estima e desempenho psicossocial, físico e cognitivo (SANTINI e KIRSTEN, 2012). Problemas na esfera alimentar com repercussão na apresentação, percepção e imagem corporal torna-se cada vez mais comuns. De um polo a outro, da obesidade à anorexia, adolescentes desenvolvem distúrbios de conduta alimentar, comprometendo sua saúde e qualidade de vida (CONTI, 2002). Imagem corporal pode ser definida como a percepção que o sujeito tem do próprio corpo com base nas sensações e experiências vividas ao longo da vida, podendo ser influenciada por inúmeros fatores de origem física, psicológica, ambiental e cultural no âmbito da subjetividade de cada ser humano, tais como sexo, idade, meios de comunicação, crenças, raça e valores (SCHILDER, 1981, apud CASTRO et. al., 2010). Segundo Farias e Salvador (2005), estudos que englobam avaliação antropométrica, principalmente de massa corporal tem sido a maneira mais empregada para a avaliação do estado nutricional e a regulação do crescimento em adolescentes, podendo desta forma detectar casos de subnutrição ou obesidade precoce. Evidências científicas apontam que a insatisfação com a imagem corporal é cada vez mais comum, principalmente para o sexo feminino. Em especial na adolescência, as mudanças físicas, psicológicas e sociais podem afetar significantemente os hábitos alimentares, a saúde nutricional e a percepção do
4 3 próprio corpo (PEREIRA et al., 2009). Diante dos fatos, este estudo teve por objetivo analisar a percepção da auto imagem corporal em relação ao IMC de escolares de uma escola pública de Pimenta Bueno, Rondônia. Matérias e Métodos A população do presente estudo é constituída por 141 alunos de ambos os sexos, com idades de 10 a 14 anos de uma escola pública no município de Pimenta Bueno, Rondônia, sendo a amostra feita por método de conveniência, formada por elementos que o pesquisador reuniu simplesmente porque estava à disposição no momento, totalizando 132 alunos sendo 70 do sexo masculino e 62 do sexo feminino. A amostra por conveniência é comum em pesquisas na área da saúde, pois esse tipo de amostragem muitas vezes é a única maneira de estudar determinado problema (VIEIRA, 1980). Esta é uma pesquisa descritiva, de campo com delineamento transversal (LAKATO; MARCONI, 1985), e segundo Campbell e Stanley (1995) de abordagem quali-quantitativa. Para produção dos dados antropométricos foi utilizados uma balança Filizola modelo 31 com precisão de 100g e capacidade de medida de 150 kg para mensuração do peso; estadiômetro Sanny modelo Caprice com precisão de 0,1 cm para medida de estatura, e um questionário de imagem corporal (Collins, 1991). A estatura é verificada por intermédio de um estadiômetro de parede, observando-se a posição ortostática (PO), ou seja, o individuo em pé em posição ereta, braços estendidos ao longo do corpo, pés unidos, procurando por em contato com o instrumento de medida as superfícies posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular e região occipital. A avaliação realiza-se com o indivíduo em apnia inspiratória, com a cabeça orientada segundo o plano de Frankfurt, paralela ao solo. A medida é feita com o cursor em ângulo de 90 o em relação à escala em que os avaliados devem estar descalços (PITANGA 2004). O sobrepeso e obesidade são calculados recorrendo-se aos pontos de corte, ajustados a idade e sexo, propostos por Cole et al., (2000). O protocolo de imagem corporal proposto por Collins (1991), consiste em uma prancha com 7 desenhos masculino e feminino, onde a classificação varia de 1 (muito magro) a 7 (muito gordo). Os desenhos de adultos foram adaptados para
5 4 orientação de crianças. Foram usados com a permissão para a orientação na elaboração de um novo instrumento pictórica incluindo figuras de criança. Os valores foram criados para ilustrar o peso corporal variando de muito magraspara obesos. Para aplicação deste protocolo, as crianças receberam uma folha, onde elas foram orientadas a olharem os desenhos de acordo com seu sexo, sob as figuras havia dois espaços, um para elas marcarem um (x) no qual elas iriam marcar a imagem real, ou seja, como elas se viam e um espaço para marcar um (0), para a imagem ideal, ou seja, como elas queriam que o corpo delas fosse. Os avaliados foram informados sobre o objetivo do estudo, o anonimato, o sigilo das respostas, possibilidade de recusa em participar do trabalho e a participação voluntária condicionada à aceitação e assinatura dos termos de participação na pesquisa, bem como a intenção de divulgar resultados apenas em caráter científico. Esse projeto foi desenvolvido com a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) O nº do parecer do CEP: da Faculdade de ciências Biomédicas de Cacoal FACIMED. De acordo com a Resolução nº. 466/2012. Todos os procedimentos que envolvem esta pesquisa foram previamente esclarecidos e deixamos claro que não há riscos. Informamos, ainda, que o voluntário poderia se recusar a participar deste estudo ou que pode abandoná-lo a qualquer momento, sem precisar se justificar e sem qualquer constrangimento. A pesquisa aqui descrita traz como benefícios para o meio cientifico, mais subsídios teóricos sobre o tema em questão, oferecendo uma parcela de contribuição para favorecer a saúde e bem estar da comunidade. Resultados A amostra da seguinte pesquisa foi constituída de 132 alunos, sendo 70 do gênero masculino que representa 53% e 62 do gênero feminino que representa 47%, todos matriculados em uma escola publica de Pimenta Bueno, no Estado de Rondônia. Os dados obtidos neste estudo são apresentados a seguir, na forma de tabela. Inicialmente, a tabela 1 apresenta os valores descritivos da população investigada, no que se refere às características antropométricas e os dados sobre a
6 5 percepção da imagem corporal. Tabela 1: Análise descritiva da amostra em ambos os sexos Masculino (n=70) Feminino (n=62) Variáveis Média Dp Média Dp Idade (anos) 12,3 1,3 12,4 1,1 Peso (Kg) 44,3 11,6 43,5 10,0 Estatura (cm) 1,56 10,1 1,57 11,1 IMC 19,0 13,2 19,2 3,3 Imagem Real 4,0 1,0 3,8 1,0 Imagem Ideal 3,8 0,9 3,5 0,8 A média da idade nos alunos mostra-se maior no gênero feminino 12,4 com dp 1,1 e no gênero masculino 12,3 com dp 1,3. O peso de massa corporal mostra-se em media maior no sexo masculino com 44,3 dp=11,6 e feminino 43,5 dp=10,0. A estatura nas meninas mostra-se superior com 1,57 dp=11,1 e nos meninos 1,56 dp=10,1. O índice da massa corporal (IMC) mostra-se com valor superior no sexo feminino com 19,2 dp=3,3 e no sexo masculino 19,0 dp=3,2. Os valores que referenciam a percepção de imagem corporal real e ideal apresenta que os meninos e as meninas se vê em maiores do que queriam ser, isso se afirma nos resultados da tabela 1 onde para o sexo feminino a imagem real mostra valor médio de 3,8e imagem ideal 3,5 e para meninos o valor médio da imagem real de 4,0 e ideal 3,8. Na tabela 2 estão expressos os valores do nível de satisfação e insatisfação com a imagem corporal dos escolares. As duas tabelas estão distinguindo os respectivos sexos. Pode se observar que o número de alunos satisfeitos é superior a os insatisfeitos sendo 72% satisfeitos contra 28% insatisfeitos.
7 6 Tabela 2: Classificação da imagem corporal em ambos os sexos Masculino Feminino Geral Imagem corporal N % N % N % Satisfeito 48 68, , ,0 Insatisfeito 22 31, , ,0 A tabela 3 trata-se da relação entre o IMC e a percepção da imagem corporal Real e Ideal, podemos observar que houve relação significativa em todas as variáveis em ambos os sexos, sugerindo que de alguma forma o IMC possa estar interferindo na sua percepção de imagem real e ideal. Tabela 3: Relação do IMC com imagem real e ideal Masculino r P IMC X Imagem real 0,61 0,0001* IMC X Imagem ideal 0,35 0,002* Feminino r P IMC X Imagem real 0,69 0,0001* IMC X Imagem ideal 0,51 0,0001* r= Relação/ p=significância* Discussão dos resultados Objetivou-se neste estudo investigar a relação do IMC com a percepção da imagem corporal em escolares. Pois segundo Graupet et. al., (2008), a avaliação da percepção da imagem corporal pelo método de silhuetas é um modelo clássico de pesquisa e permite diferentes possibilidades de análises e aplicações estatísticas e vem sendo utilizado em inúmeros estudos em diversos países. Considerando a faixa etária em estudo, optou-se pela escolha da relação peso/estatura por ser a mais fidedigna aos propósitos da pesquisa, uma vez que a principal restrição ao uso do índice de massa corpórea (IMC) é a sua especificidade em relação a sexo, idade, maturação sexual e etnia (SIGULEM et al., 2001).
8 7 Com relação ao Índice de Massa Corporal observa-se, quando considerada a média da população investigada, tanto os meninos quanto as meninas, não estão classificados com sobrepeso e obesidade, Cole2000. Observamos que a média do IMC do gênero feminino foi superior ao gênero masculino, apesar de serem bem parecidas, sendo feminino 19,2 e masculino 19,0. Ascharet et. al., (2014), em seu estudo com uma amostra de 234 alunos de ambos os sexos, no município de Cuiabá, Mato Grosso, os autores identificaram que às médias do IMC do gênero feminino foram superiores ao gênero masculino (18,0 e 17,7), resultados esses que corroboram com a presente investigação. Neto et al., (2012), também encontrou em seu estudo em que as médias de IMC feminino foram superiores aos seus pares oposto. Delwinget et. al., (2010) encontrou em seu estudo no município de Estrela, Rio Grande do Sul, com uma amostra de 407 escolares, de ambos os sexos,zona urbana e rural, os autores identificaram que a média de IMC nos alunos do sexo masculino das escolas da zona rural é maior do que a do sexo feminino, isso considerando ambas as zonas, não havendo diferença estatística entre os gêneros. Fernandes et. al., (2007), também encontrou uma média do IMC masculino superior ao seus pares oposto, divergindo assim dos resultados apontados no presente estudo. Estas diferenças segundo Baia et al., (2014) encontradas na literatura podem eventualmente ser explicadas pelos aspectos socioeconômicos dos indivíduos, que poderia ser uma variável determinante do IMC, decorrente dos hábitos alimentares e de nível de atividade física que cada indivíduo adote em seu cotidiano. Já com relação à média da imagem corporal, ideal e real, em ambos o sexos houve uma distorção da percepção corpórea, isso pode ser explicado como cita Romanholo et al., (2014), os alunos tendem a imaginar uma imagem percebida maior, para uma imagem desejada menor. A diferença entre esses valores de imagem percebida e imagem desejada aumentam na medida em que a classificação da imagem percebida é maior. Com relação ao teste de silhueta que busca aferir a insatisfação com a imagem corporal de cada aluno, através da diferença entre a silhueta apontada como sendo compatível com seu atual tipo físico e a considerada como ideal. A prevalência de insatisfação corporal encontrada foi de 28,0%. Fazendo a
9 8 comparação entre os sexos, a diferença percentual em relação à insatisfação é mínima, atingindo 24,2% entre meninas e 31,4% meninos. Em um estudo feito por Corseuil et. al., (2009) envolvendo 180 adolescentes do sexo feminino, de 10 a 17 anos, matriculadas em uma escola da rede privada de ensino no município de Três de Maio, Rio Grande do Sul, constatou insatisfação na maior parte delas (85,0%). Outros autores se propuseram a investigar a prevalência de insatisfação corporal entre adolescentes. Triches e Giugliani (2007) e Peligrini (2009), estudaram o predomínio da insatisfação corporal em escolares da região Sul do Brasil. No primeiro estudo (TRICHES; GIUGLIANI, 2007) 67,8% dos adolescentes do sexo feminino encontravam-se insatisfeitos com a própria imagem. Já no estudo de Pelegrini (2009), 61,8% das meninas apresentaram insatisfação corporal. A tabela 3 trata da relação entre o IMC e a percepção da imagem corporal real e ideal, podemos observar que houve relação significativa em todas as variáveis em ambos os sexos, sugerindo que de alguma forma o IMC possa estar interferindo na sua percepção de imagem real e ideal. Podemos observar na tabela 3 que houve relação significativa em todas as variáveis em ambos os sexos, sugerindo que de alguma forma o IMC possa estar interferindo na sua percepção de imagem real e ideal. Oliveira et. al., (2011) realizou uma amostra com 153 alunas na cidade Manhuaçu, Minas Gerais, na qual o autor observou influência estatisticamente significativa do IMC no nível de satisfação corporal de adolescentes do sexo feminino. Em outro estudo, Branco e colaboradores (2006), analisaram a influência do IMC com a imagem corporal utilizando o protocolo de Collins, onde puderam verificar que 78% dos avaliados estavam com o IMC acima de 26,5 e apresentavam uma insatisfação com sua imagem, quando comparado à imagem real e ideal, verificou que a primeira estava com valor de 4 e a ideal com o valor de 2. Tavares (2003) aponta que a imagem corporal é influenciada por componentes físicos, psicológicos, sociais e ambientais. Ainda no seu estudo o mesmo mostrou que 67% das crianças que estavam com IMC acima de 23,2 apresentavam uma visão distorcida de suas silhuetas, principalmente na imagem ideal. O autor Conti et. al., (2005) em seu estudo observou associação significativa entre excesso de peso, avaliado a partir do IMC e insatisfação corporal. Este estudo, no entanto, utilizou pontos de corte de sobrepeso e obesidade padronizados para a
10 9 população norte-americana, corroborando com o presente estudo, o qual utilizou o mesmo ponto de corte. Com base nos resultados pode-se verificar segundo Romanholo et. al., (2014), que ainda necessita-se de estudos longitudinais, para verificar as causas e efeitos das variáveis analisadas; verificar a necessidade de avaliar se o tempo dedicado às aulas de educação física escolar está sendo suficientes para desenvolver uma aptidão física mais aceitável; analisar o estilo de vida dos familiares e responsáveis pelas crianças, como forma de encontrar respostas para o desequilíbrio de auto-imagem; desenvolver protocolos de avaliação, onde os professores de educação física escolar possam analisar os alunos ao longo do período de desenvolvimento; acompanhar a evolução maturacional dos alunos.
11 10 Conclusão Através dos dados analisados, conclui-se que meninas e meninos parecem preferir silhuetas menores e/ou mais magras, apresentando insatisfação corporal, ou seja, enxerga uma imagem de silhueta acima do que desejado, podemos então concluir que existe uma relação entre IMC e imagem corporal em crianças e adolescentes de 10 a 14, constatando-se uma maior insatisfação corporal e sugerindo que de alguma forma o IMC possa estar interferindo na sua percepção de imagem real e ideal. Relationship of body mass index with perception of body image in students from 10 to 14 years of a school from Pimenta Bueno - RO ABSTRACT Problems foods, impacting on performance, perception and body image becomes increasingly common. From pole to other pole, from obesity to anorexia, teen develop a eating behavior disorders affecting their health and quality of life. Objective: Analyze the perception of body image in relation to school, Body Mass Index (BMI) of a public school of Pimenta Bueno/RO. Materials and methods: Sample of 132 students, 70 male and 62 female. This is a descriptive research, field, transversal delimitation. To evaluate the BMI, they were used anthropometric measures the mass (kg) and stature (m). For the evaluation of body image perception was used Silhouette Scale proposed by Collins (1991), consists of a leaf with 7 male and female designs, where the score varies from 1 (very thin) to 7 (very fat). Results: It was observed higher levels of BMI, in females and the perception of body image when related to the BMI, shows significant relationship indicating that somehow is influenced by BMI. Conclusion: It is found that the sample investigated; there was dissatisfaction with the real image, because the average between genders shows to have preference to be smaller scale in silhouette. Keywords: body image, IMC, school
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