X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis

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1 Transexualidade e mudança do sexo no registro civil: análise dos conceitos de sexo e identidade de gênero aplicados pelo Judiciário e o grau de eficácia na proteção de Direitos Fundamentais. Alice Hertzog Resadori Especialista em Direito Público com Ênfase em Direito Constitucional, mestranda em Direito, com Ênfase em Direitos Humanos ali.resadori@gmail.com Roger Raupp Rios Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Professor do Mestrado em Direito, com Ênfase em Direitos Humanos, no Centro Universitário Ritter dos Reis roger.raupp.rios@gmail.com Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo geral proceder à analise dos conceitos de sexo e de identidade de gênero presentes nas normas constitucionais que os protegem, buscando a interpretação ou as interpretações que garantam a maior eficácia dos direitos fundamentais à não discriminação por motivo de sexo e à proteção do livre desenvolvimento da personalidade. Será utilizada a teoria jurídica geral dos direitos fundamentais proposta por Robert Alexy como modelo de interpretação dos direitos fundamentais, e serão levadas em conta as três principais teorias que se ocupam do estudo destes conceitos empíricos, quais sejam, o essencialismo, o construcionismo social e a Teoria Queer. Ainda, serão analisadas decisões judiciais que se referem a casos de travestis e transexuais que buscam a alteração do prenome e do sexo no registro civil, sem que tenham ou pretendam realizar a cirurgia de transgenitalização. A análise de tais decisões tem o objetivo de identificar, na prática, quais são as consequências jurídicas da utilização de cada uma das teorias acima referidas para conceituar gênero e sexo, a fim de esclarecer qual interpretação garante a maior eficácia dos direitos fundamentais. 1 Introdução Este trabalho tem como objetivo geral analisar os conceitos de sexo e de identidade de gênero presentes nas normas constitucionais que os protegem, buscando a interpretação que garanta a maior eficácia dos direitos fundamentais à não discriminação por motivo de sexo e à proteção do livre desenvolvimento da personalidade. X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação SEPesq 20 a 24 de outubro de 2014

2 Para tanto, será utilizada a teoria jurídica geral dos direitos fundamentais proposta por Robert Alexy, que apresenta um método de interpretação dos direitos fundamentais que leva em conta as dimensões analítica, empírica e normativa da dogmática jurídica, com o objetivo de alcançar a maior proteção e eficácia destes direitos. Ademais, serão analisadas as principais teorias que trabalham com os conceitos de sexo e gênero essencialismo, construcionismo social e Teoria Queer aplicando-as ao caso concreto de travestis e transexuais que buscam junto ao Poder Judiciário a alteração do prenome e do sexo no registro civil, sem a submissão à cirurgia de transgenitalização. A partir do cotejo entre tais teorias, objetiva-se encontrar a(s) interpretação(ões) empíricas dos conceitos de sexo e gênero que possibilite(m) a maior eficácia dos direitos protegidos pelas normas constitucionais, nos termos delineados por Alexy. Esta pesquisa se justifica na medida em que o Poder Judiciário tem se deparado com diversas ações movidas por travestis e transexuais que pleiteiam a alteração do nome e do sexo no registro civil, independente da realização da cirurgia de transgenitalização. Considerando que as decisões judiciais deferem ou indeferem o pedido de acordo com o conceito de sexo empregado pelo julgador, é de extrema importância analisar quais são estes conceitos, bem como quais são as consequências de suas aplicações nos casos concretos. 2 Problema de Estudo A discriminação por motivo de sexo é vedada na Constituição da República Federativa do Brasil, no art. 3º, IV 1. A identidade de gênero, por sua vez, é protegida constitucionalmente por meio do direito à liberdade (caput do art. 5º 2 ), que garante o livre desenvolvimento da personalidade, da privacidade e da proteção às escolhas fundamentais dos indivíduos. Considerando que tais normas constitucionais não conceituam sexo e gênero, a presente pesquisa busca analisar quais são as interpretações empíricas destes conceitos, a fim de identificar qual(is) desta(s) possibilita(m) a maior eficácia jurídica dos direitos fundamentais, levando-se em conta, especificamente os casos de travestis e 1 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: [ ] IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. [...] 2 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...]

3 transexuais que buscam judicialmente a alteração do prenome e do sexo no registro civil, sem a realização de cirurgia de transgenitalização. Tal análise tem como embasamento a teoria jurídica geral dos direitos fundamentais proposta por Robert Alexy na obra intitulada Teoria dos Direitos Fundamentais. Para delinear tal teoria geral, o autor parte da distinção entre três dimensões da dogmática jurídica, que devem ser combinadas quando do exame dos direitos fundamentais: a dimensão analítica, que diz respeito à análise dos conceitos elementares do direito vigente, às construções jurídicas existentes, à estrutura do sistema jurídico e à fundamentação no âmbito dos direitos fundamentais; a empírica, que se refere ao direito positivo válido, à jurisprudência e à aplicação de premissas empíricas na argumentação jurídica; e a normativa, que, a partir do direito positivo válido, determina qual é a decisão correta no caso concreto. Alexy salienta a importância da dimensão empírica em razão de que as normas constitucionais são abertas. Assim, a simples cognição do direito legislado não oferece respostas suficientes para compreender os conceitos presentes nestas normas. O autor propõe, portanto, uma análise conjunta da legislação, da práxis jurisprudencial e a cognição de fatos observados empiricamente. Ainda, refere que a determinação da decisão correta no caso concreto, a partir do direito positivo válido (dimensão normativa), implica em juízos de valor de quem responde a tal questão, que devem ser fundamentados de maneira racional. Neste sentido a dogmática jurídica é, em grande medida, uma tentativa de se dar uma resposta racionalmente fundamentada a questões axiológicas que foram deixadas em aberto pelo material normativo previamente determinado. (ALEXY, 2006, p. 36) Considerando que as normas que protegem os indivíduos da discriminação por motivo de sexo e garantem o livre exercício da sua identidade de gênero deixam em aberto quais são os conceitos de sexo e gênero que devem ser aplicados, chegaremos a interpretações diversas dos seus significados, e, consequentemente, do âmbito de proteção das normas constitucionais antes referidas, conforme a corrente de pensamento que adotarmos para fazer a leitura destes termos. Originalmente, sexo referia-se às diferenças entre homens e mulheres, mas também à forma como homens e mulheres se relacionavam. (WEEKS, 2010, p. 41) Nos últimos dois séculos, o termo passou a ter um sentido mais preciso, dizendo respeito às características biológicas que diferenciam homens e mulheres. Esta concepção, chamada de essencialista, é vinculada a uma abordagem médica, científica, que determina o que é aceitável ou não, patologizando e/ou criminalizando o que se enquadra no segundo caso (CAMARGO, ROHDEN e CÁCERES, 2011, p. 127).

4 Para esta abordagem essencialista do sexo, a transexualidade é compreendida como uma síndrome complexa caracterizada pela convicção intensa de ser de um sexo diferente do seu sexo corporal, juntamente com a demanda de mudança de sexo dirigida ao sistema médico e judiciário. (ZAMBRANO, 2003, p. 12) A pessoa transexual tem a convicção de pertencer a outro sexo, a aversão ao sexo que possui e o interesse em adequar seus órgãos genitais. Neste sentido, a transexualidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como doença e é descrita na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) como Transtorno de Identidade Sexual, sob o código Esta visão medicalizada da transexualidade parte de uma concepção binária de sexo e gênero (homem e mulher, masculino e feminino), e entende que deve haver correspondência entre o gênero e o sexo biológico do indivíduo, na medida em que as construções culturais do feminino e do masculino seriam expressões naturais dos homens e das mulheres. A cirurgia de transgenitalização é vista, a partir desta perspectiva, como a cura necessária para um equívoco biológico, ou seja, seria a forma de resolver uma indevida incongruência entre o gênero e o sexo. Tal posição abre espaço para que as(os) profissionais da saúde definam qual é o sexo da pessoa, levando em conta apenas as características biológicas do indivíduo e padrões historicamente consolidados do que corresponde ser homem ou ser mulher. Isto limita a esfera da autodeterminação dos indivíduos, violando seu direito à liberdade. A visão essencialista é criticada pelo construcionismo social, que compreende a sexualidade como um dispositivo histórico, como um corpo de conhecimento, e não como um dado da natureza. Esta corrente direciona suas críticas aos médicos, cientistas e sexólogos, na medida em que construíram a sexualidade como um campo privilegiado do conhecimento. Ao estabelecer uma esfera especializada de conhecimento, ao buscar descobrir as leis da natureza que supostamente governam o mundo sexual, ao argumentar que a sexualidade tem uma influência particular em todos os aspectos da vida e que o corpo fala uma verdade final, os sexólogos ajudaram, num certo sentido, a inventar a importância que nós atribuímos ao comportamento sexual. (WEEKS, 2010, p. 44) Michel Foucault é um dos autores mais influentes do construcionismo social, abordagem que tem como principal característica a compreensão de que a sexualidade é fruto de fatores históricos e culturais, variando, portanto, o sentido social dos atos sexuais conforme as compreensões das diversas culturas e dos diversos momentos históricos. Assim, considerando-se que um determinado ato sexual não tem um sentido estanque e universal, rompe-se com a ideia essencialista de que o sexo e a identidade de gênero têm relação

5 direta. Pelo contrário, passa-se a compreender esta relação a partir das complexidades e da variabilidade das sociedades no tempo e no espaço, bem como das relações de poder que se reproduzem e produzem as classificações dos sujeitos a partir do que se compreende como normal e anormal. Tal concepção compreende a transexualidade não como uma moléstia, e sim como um aspecto identitário dos sujeitos. Contrapondo-se aos argumentos que justificam as desigualdades pelas diferenças biológicas entre os sexos, entende-se que não são as características sexuais que constroem o que é feminino e masculino, mas sim, a forma com que estas características são representadas e valorizadas socialmente. Desta forma, para que se possam compreender as relações entre homens e mulheres, mais do que observar seu sexo biológico, deve-se averiguar tudo o que foi construído socialmente sobre eles (LOURO, 2010). Na perspectiva das múltiplas identidades, pode-se dizer que o gênero faz parte do sujeito, constituindo-o e se relacionando com as demais dimensões das suas identidades, inclusive com a sexualidade, que muitas vezes é confundida com a identidade de gênero. Neste sentido, importa salientar que, enquanto as identidades de gênero dizem respeito às identificações sociais e históricas com o masculino e o feminino, as identidades sexuais se constituem através das formas como vivem sua sexualidade, com parceiros/as do mesmo sexo, do sexo oposto, de ambos os sexos ou sem parceiros/as (LOURO, 2010, p. 26). Estes dois conceitos se inter-relacionam: assim, um sujeito feminino pode ser heterossexual, homossexual, bissexual ou pansexual por exemplo. E tais arranjos podem ser modificados a qualquer momento, pois as identidades, tanto de gênero como sexual, são mutáveis e instáveis, constituindo-se e transformando-se a todo o tempo. Ao adotarmos esta concepção de gênero, abandonamos os binarismos fechados e limitados e deixamos de considerar como normais apenas aquelas pessoas que se adéquam aos padrões rigidamente estabelecidos socialmente como pertencentes a um determinado sexo ou gênero. Desta forma, contrapomo-nos a percepção intransigente que gera violações de direitos fundamentais e é fruto do fechar dos olhos à realidade: a sexualidade e a vida humana não se deixam enquadrar em padrões historicamente definidos por profissionais da saúde ou por representantes da opinião da maioria. A vida humana e suas manifestações são um "continuum", que não se deixam aprisionar em polaridades opostas e compartimentos estanques. (TRF4, Apelação Cível nº /RS. Relator Juiz Federal Roger Raupp Rios, 14 de agosto de 2007). Salienta-se que esta posição não vê a cirurgia de transgenitalização como necessária para adequar o sexo ao gênero da pessoa, pois compreende

6 o sexo a partir de elementos sociais e identitários, e não apenas de características biológicas. Assim, é mulher quem tem uma identidade de gênero feminina, não apenas quem tem uma vagina. Tal posição, ao romper com a ideia estanque de que sexo se relaciona apenas com as características biológicas da pessoa, é mais abrangente do que a visão essencialista, e se relaciona com a garantia dos direitos fundamentais da igualdade e liberdade. Há ainda uma terceira corrente teórica que merece análise, a Teoria Queer. Tal teoria corresponde a uma abordagem pós-moderna dos estudos da sexualidade, que realiza críticas às categorias universais e fixas das identidades e das sexualidades. Diferente do construcionismo, que procura analisar a formação das identidades, a Teoria Queer busca identificar de que forma se apresentam as normas, o discurso e os mecanismos que as justificam. A principal representante desta escola é Judith Butler, que, influenciada por Hegel, Foucault, Derrida, Freud, Lacan, entre outros, propõe uma genealogia 3 do sujeito, retirando-o de uma condição ontológica, pré-existente e metafísica e tratando-o como um processo construído no discurso e pelos atos que realiza. Como consequência desta genealogia do sujeito, a autora aponta que o sexo e o gênero não são causas das instituições, discursos e práticas, ou seja, o sexo e o gênero não as criam. Pelo contrário, eles são efeitos destas instituições, na medida em que elas criam e causam o sujeito, pois determinam qual é o seu sexo, o seu gênero e a sua sexualidade. A autora chama a atenção para o fato de que não há que se recusar esta política representacional, até porque, não há posição fora deste campo. Ela refere que deve ser proposta uma genealogia, uma crítica às identidades que são criadas e naturalizadas por estas estruturas. Neste sentido, entende que o gênero, em lugar de ser uma correspondência socialmente construída do sexo-natural, como propõe o construcionismo social, é um ato performativo, ou seja, é uma repetição de ações que se constituem com força de autoridade e que produzem os enunciados que pronunciam. Na medida em que encobrem as convenções que os constituem, acabam por naturalizar tais enunciados, fazendo com que o sexo e o gênero pareçam ter estado aqui o tempo todo. A construção política do sujeito procede vinculada a certos objetivos de legitimação e de exclusão, e essas operações políticas são efetivamente ocultas e naturalizadas por uma análise política que toma as estruturas jurídicas como o seu fundamento. O poder jurídico produz inevitavelmente o que alega meramente representar; consequentemente, a política tem de se preocupar com essa função 3 A genealogia pode ser concebida como um modo de investigação histórica que não tem como meta a verdade ou o conhecimento (SALIH, 2012, p. 21). Ela não se dedica a analisar a história, e sim, as condições de emergência do que se considera como história.

7 atual do poder: jurídica e produtiva. Com efeito, a lei produz e depois oculta a noção de sujeito perante a lei, de modo a invocar essa formação discursiva como premissa básica natural que legitima, subsequentemente, a própria hegemonia reguladora da lei (BUTLER, 2003, p. 9). Apesar de compreender a identidade de gênero como uma sequência de atos performativos, Butler refere que não há um sujeito, um performer por trás destes atos, na medida em que o sujeito é o efeito e não a causa dos mesmos. A consequência de não existir um sujeito por trás da ação é de que não há nenhum modelo original de sujeito a ser copiado. Ele é instituído conforme o contexto específico, e assim, pode ser estabelecido de formas diferentes, que não reforcem as estruturas de poder, mas as subvertam. As estruturas de poder que constroem o gênero são calcadas na heteronormatividade compulsória, nos binarismos homem-mulher, machofêmea e na coerência entre gênero e sexo, o que Butler denomina de gêneros inteligíveis. Todos aqueles sujeitos que não mantém esta relação de coerência são vistos como abjetos, como incoerentes. A autora chama a atenção para o fato de que estes gêneros incoerentes só podem ser concebidos em relação a normas existentes. Ou seja, as mesmas normas que proíbem, produzem o que estão proibindo, já que ligam sexo, gênero e sexualidade e dizem que esta relação de coerência é a verdade e o ideal. São estas normas, permeadas por relações de poderes, que constroem as travestis e transexuais como sujeitos abjetos que devem ser readequados pela cirurgia de transgenitalização para chegarem mais perto do ideal inteligível. Contudo, o que a autora pretende demonstrar, é que não há nenhum elemento dado, fixo e imutável que estabeleça tal ideal. Pelo contrário, são as instituições, o poder e o discurso que enunciam e constituem tais modelos de sujeitos desejáveis. Butler afirma que mesmo o sexo não deve ser compreendido como um elemento fixo do corpo do sujeito, pois ele não é um simples fato ou a condição estática de um corpo, mas um processo pelo qual as normas regulatórias materializam o sexo e produzem essa materialização através de uma reiteração forçada destas normas. (BUTLER, 2010, p. 155). Assim, as travesti e transexuais, para a Teoria Queer, não precisam e nem devem ser readequadas por meio de cirurgia, na medida em que se questionam justamente as categorias naturalizadas de sexo e gênero. Desta forma, entendemos que, se aplicarmos a Teoria Queer ao caso concreto analisado, qual seja de mudança de prenome e sexo no registro civil sem a realização da cirurgia de transgenitalização, perceberemos que sexo e gênero são performativos, e assim, podem ser alterados, vividos e renomeados de diversas formas, inclusive subvertendo o modelo inteligível de sujeito, como podem fazer as travestis e transexuais não operadas.

8 3 Metodologia A presente pesquisa tem natureza teórica, fundamentada pela bibliografia pertinente ao tema, bem como na pesquisa jurisprudencial realizada na Justiça Comum, nos Tribunais de Justiça e nos Tribunais Superiores acerca das ações movidas por travestis e transexuais para alteração de prenome e de sexo no registro civil, sem que tenham realizado ou queiram realizar a cirurgia de transgenitalização. Será utilizado como método de abordagem o dialético, haja vista que a análise dos conceitos de sexo e identidade de gênero que podem ser aplicados às normas constitucionais abertas que lhes garantem proteção, envolve a verificação de argumentos e contra-argumentos de cada teoria, de teses e antíteses, e a busca por uma síntese, ou seja, pelos conceitos que melhor protegem os direitos fundamentais. Como método de procedimento será utilizado o tipológico, pois o modelo ideal de interpretação dos direitos fundamentais é construído a partir da análise e comparação de aspectos essenciais entre este modelo e a realidade social e legal empírica. Por fim, os métodos de interpretação utilizados nesta pesquisa são o sistemático e o sociológico. Utilizar-se-á o método sistemático, pois os conceitos de sexo e gênero devem ser compreendidos a partir da sua proteção constitucional, e a partir dos diversos direitos fundamentais envolvidos, estando todas as leis e decisões judiciais que tratam desta matéria a ela submetidas. Ademais, será utilizado o método sociológico, tendo em vista que a presente pesquisa parte da premissa de que o direito é um fenômeno histórico e cultural, espacial e temporalmente localizado. 4 Síntese dos Resultados Esta pesquisa encontra-se em fase inicial, tendo sido realizada, contudo, a revisão bibliográfica básica dos temas fundamentais ao seu desenvolvimento. Neste sentido, procedeu-se ao estudo da teoria jurídica geral dos direitos fundamentais proposta por Robert Alexy, foram levantados os argumentos centrais das principais teorias que versam sobre sexualidade - essencialismo, o construcionismo social e a Teoria Queer, bem como foram identificados os conceitos de sexo e gênero propostos por estas escolas, com suas implicações práticas no caso de travestis e transexuais, conforme exposto no ponto anterior. Ainda, foi realizada pesquisa inicial de jurisprudência em tribunais estaduais, no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, tendo sido identificados 6 (seis) decisões referentes ao pleito de mudança de prenome e sexo no registro civil sem a realização de cirurgia de

9 transgenitalização. Destas, podemos identificar 3 (três) 4 decisões que vinculam o sexo exclusivamente a elementos biológicos dos sujeitos, compreendendo, portanto, que a alteração do sexo no registro civil depende da cirurgia de transgenitalização, pois, do contrário, estar-se-ia diante de um caso flagrante de impossibilidade jurídica, já que o registro civil estaria espelhando a verdade biológica do autor, não devendo, portanto, ser alterado. Nestes casos, há uma clara identificação do conceito de sexo utilizado com aquele proposto pelas correntes essencialistas. Ademais, deparamo-nos com 2 (duas) decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul 5 e 1 (uma) do Tribunal de Justiça de São Paulo 6 em que o relator opina pela alteração do sexo sem que a autora tenha realizado a cirurgia, por entender que o prenome e o sexo constantes no registro civil devem corresponder ao gênero, e não o inverso, tendo, assim, uma forte correspondência com as teorias construcionistas, que levam em conta questões identitárias de gênero para a concepção do sexo. Ainda, podemos observar um traço Queer nesta decisão, na medida em que compreende que o gênero precede o sexo, não sendo uma decorrência e nem tendo uma correspondência com este. Salienta-se, contudo, que num dos casos do TJ/RS, o relator foi voto vencido, tendo preponderado a posição que compreende o sexo como expressão exclusivamente biológica, e assim, foi indeferida a alteração deste elemento no registro civil. 5 Conclusões Parciais A partir do estudo das teorias essencialista, construcionista e Queer, podemos perceber que sexo e gênero podem ser interpretados de formas diversas, conforme a compreensão teórica utilizada. Enquanto para os essencialistas o sexo se refere exclusivamente aos aspectos biológicos dos indivíduos, sendo o gênero a expressão cultural decorrente de tais aspectos, o construcionismo social entende que sexualidade é fruto de fatores históricos e culturais, devendo, assim, o sexo ser compreendido também a partir de aspectos identitários dos sujeitos. Já a Teoria Queer se dedica a identificar as relações de poder que permeiam as instituições e os discursos e que são responsáveis por produzir identidades universais, estáticas e heteronormativas, bem como que relacionam o gênero a uma expressão cultural do sexo-natural, 4 TJSP, Apelação Cível nº , Relator Elcio Trujillo, 16 de março de 2011; TJSP, Apelação Cível nº /5-00, Relator Sabastião Carlos Garcia, 26 de novembro de 2009 e TJRS, Agravo de Instrumento nº , Relator Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, 18 de fevereiro de TJRS, Apelação Cível nº , Relator Rui Portanova, 30 de junho de 2011 e TJRS, Apelação Cível, nº , Relator Rui Portanova, 05 de junho de TJSP, Apelação Cível nº , Relator Vito Guglielmi, 18 de outubro de 2012.

10 colocando em cheque, inclusive, a rigidez do sexo, na medida em que o compreende como um ato performático, e não como um modelo original préexistente. A aplicação destes conceitos às normas constitucionais que vedam a discriminação por motivo de sexo e protegem o livre desenvolvimento da personalidade dos sujeitos tem consequências práticas distintas, conforme a escola utilizada para compreender tais elementos. Desta forma, buscou-se, neste trabalho, analisar tais consequências, a partir dos casos de travestis e transexuais que pleiteiam judicialmente a alteração do prenome e do sexo no registro civil, sem a realização de cirurgia de transgenitalização. Neste sentido, conforme os resultados iniciais apontados por esta pesquisa, percebemos que, nos casos em que os julgadores aplicaram os conceitos formulados pela escola essencialista, os pedidos de alteração de sexo foram indeferidos, na medida em que compreendem que o registro civil está de acordo com o sexo biológico dos sujeitos, não devendo, portanto, ser alterado. Já nas situações em que são levados em conta os aspectos identitários de gênero para a concepção do sexo (construcionismo social), as decisões judiciais foram no sentido de acolher os pedidos de alteração do registro civil. Observamos, ainda, que apenas uma das decisões analisadas traz referência à Teoria Queer, ao referir a precedência do gênero em relação ao sexo, tendo, contudo, o centro da argumentação calcada no construcionismo. Assim, entre as posições encontradas na jurisprudência analisada, podemos desde já concluir que, no intuito de garantir a maior efetividade dos direitos fundamentais em análise, como propõe Alexy, as normas constitucionais que protegem o livre desenvolvimento da personalidade e proíbem a discriminação por motivo de sexo, devem ser interpretadas levando em conta o conceito empírico de sexo e de gênero propostos pelo construcionismo social, e não pelo essencialismo. Contudo, observamos que a aplicação da Teoria Queer no objeto de análise desta pesquisa traria uma interpretação ainda mais abrangente das categorias sexo e gênero, garantindo, portanto, maior proteção aos direitos fundamentais a eles relacionados. Isto porque, esta teoria, ao compreender sexo e gênero como performatividade, aceita que os mesmos sejam vividos de diversas formas, inclusive subvertendo o modelo heteronormativo e inteligível do sujeito. Assim, a troca do sexo das travestis e travestis e transexuais que não se submeteram à cirurgia poderia ser realizada, independente da demonstração da existência de traços femininos ou masculinos que formam suas identidades de gênero, como se exige nas decisões fundamentadas no construcionismo social.

11 Referências X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação - SEPesq ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. Tradução de Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros Editores, BEASLEY, Chris. Gender & Sexuality: Critical Theories, Critical Thinkers. In: Gender & Sexuality, London: SAGE Publications, BUTLER, Judith. Cuerpos que importan: sobre los límites materiales y discursivos del sexo. 1ª Edição. Buenos Aires: Paidós, Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo. In: O corpo Educado: pedagogias da Sexualidade. 3ª Edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, BORRILLO, Daniel. Por una Teoría Queer del Derecho de las personas y las famílias. Revista Direito, Estado e Sociedade, 2011, p BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, CAMARGO, Kenneth; ROHDEN, Fabíola; CÁCERES, Carlos F. Ciência, gênero e sexualidade. In: Sexualidade e Política na América Latina: histórias, interseções e paradoxos. Rio de Janeiro: ABIA, DORLIN, Elsa. Sexo, género y sexualidades: introducción a la teoria feminista. Buenos Aires: Nueva Vision, FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, SALIH, Sara. Judith Butler e a Teoria Queer. Tradução de Guacira Lopes Louro. Belo Horizonte: Autêntica Editora, WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: O corpo Educado: pedagogias da Sexualidade. 3ª Edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

12 ZAMBRANO, Elizabeth. Trocando os Documentos: um estudo antropológico sobre a cirurgia da troca de sexo. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós Graduação em Antropologia Social, 2003.

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